sábado, 7 de junho de 2008

Bilionário Paul Allen exibe coleção de aviões da 2a Guerra

Uma coleção rara de aviões da 2a Guerra Mundial de cinco países, de propriedade do bilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft, foi aberta à visitação pública em um novo museu.

A Coleção Legado Voador exibirá 15 aviões, sendo a maioria aeronaves de combate importantes de cinco países que participaram da 2a Guerra Mundial - Alemanha, Rússia, Japão, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

O museu foi aberto nesta sexta-feira (06), no 64o aniversário do Dia D, que marcou o início da invasão da Normandia pelas forças aliadas, no campo Paine em Everett, Washington, a 40 quilômetros ao norte de Seattle.

Paul Allen, cujo pai integrou a segunda onda de soldados americanos a desembarcar na praia Omaha durante a invasão, comprou os aviões ao longo dos últimos dez anos e restaurou a maioria deles, usando materiais e peças originais.

"Para quem curte aviões, estas são as jóias da coroa", disse Adrian Hunt, diretor executivo da Coleção Legado Voador. "Seu valor é inestimável."

A coleção inclui um exemplar único do avião de hélice Focke-Wulf Fw 190D-13 Dora, introduzido pelos alemães perto do final da guerra, e do primeiro avião movido a foguete no mundo, o Messerschmitt 163B Komet, também da Alemanha.

Há também um P-51D Mustang, o avião de combate americano visto como responsável pela vitória na guerra aérea na Europa, e a aeronave japonesa Mitsubishi A6M3-22 Zero-Sen, considerada o primeiro caça estratégico do mundo.

Paul Allen, que fundou a Microsoft em 1975 com seu amigo de infância Bill Gates, disse que começou a se interessar por aviões da 2a Guerra Mundial quando montava modelos de aviões, ainda menino, e então passou a apreciar os grandes avanços feitos na aviação na época da guerra.

A exposição inclui desde aviões mais antigos feitos de madeira e tecido, como o Polikarpov U-2/PO-2, um avião de cabina aberta pilotado por aviadoras soviéticas que faziam incursões noturnas contra os alemães, até o inovador Komet, que usava tecnologia de foguete e se tornou o ponto de partida do programa espacial norte-americano.

Avaliado pela Forbes em 2008 como o 41o homem mais rico do mundo, com fortuna líquida estimada em 16 bilhões de dólares, Paul Allen também fundou em Seattle um museu da música que inclui a guitarra com a qual Jimi Hendrix tocou em Woodstock.

O bilionário recluso também financiou o SpaceShipOne, avião que completou o primeiro vôo espacial humano realizado com financiamento privado.

Fontes: G1 / Reuters - Fotos: The Seattle Times

Embraer EMB-314 Super Tucano

Primeiro protótipo do Programa ALX

O Embraer EMB-314 Super Tucano é uma aeronave turboélice leve de ataque e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto SIPAM / SIVAM, e de treinador inicial para pilotos de caça.

Histórico de desenvolvimento

Partindo de seu modelo de treinamento EMB-312G1, inicialmente projetado para a Real Força Aérea britânica (RAF), que conta com uma série de modificações para com o Tucano básico, a Embraer começou a estudar uma nova aeronave turboélice, que atendesse ao interesse crescente de um mercado de treinadores de alto desempenho, no qual veio a culminar no modelo EMB-312H ou Tucano H (H de Helicopter Killer ou caça-helicópteros, denominado assim por poder operar a baixa altura, caçando helicópteros).

A partir do começo dos anos 90, esse trabalho ganhou um novo impulso quando os norte-americanos lançam o programa JPATS (Joint Primary Aircraft Training System), um requerimento conjunto da Força Aérea (USAF) e Marinha (USNavy), visando substituir seus treinadores em uso. Para isso, a Embraer se associou à empresa Northrop Grumman, sendo desenvolvido um protótipo demonstrador de conceito, o Tucano POC (Proof Of Concept), mas este veio a ser superado pelo Raytheon T-6 Texan II, versão fabricada sob licença do Pilatus PC-9.

Na mesma época, outro programa do qual participou foi o canadense NFTC (NATO Flight Training in Canada), um programa que buscava selecionar uma aeronave turboélice, e uma a jato, para a formação dos novos pilotos da OTAN. Novamente confrontado com o T-6 Texan II, foi desclassificado no final, sendo declarados vencedores o Raytheon T-6 Texan II e o jato BAe Hawk.

Apesar dos reveses sofridos nos programas do qual participou, a Embraer continuou desenvolvendo sua aeronave - até então, essencialmente, um treinador - para a aeronave de ataque da qual se tornaria mais tarde.

Programa ALX

Com a implantação do projeto SIPAM / SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves R-99A e R-99B, irá compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.

Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requerimentos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.

Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infra-estrutura, entre outras.

Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave:

Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.

Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.

O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1995, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 99 aeronaves (33 monopostos e 66 bipostos), que serão produzidas na nova unidade industrial da Embraer, localizada na cidade de Gavião Peixoto - SP.

O primeiro vôo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do vôo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999.

A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituirão gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).

Os A-29A/B irão substituir também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande.

Aviônicos e armamentos

O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital, painel composto por duas telas CMFD (Colored Multi-Function Display), um HUD (Head-Up Display) e um UFCP (Up-Front Control Panel), além da tecnologia HOTAS (Hands On Throttle And Stick), que permite ao piloto conduzir todas as fases de vôo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.

Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles); sensor FLIR (Forward Looking InfraRed); sistema de navegação integrado INS / GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de dados datalink, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro.

A cabina do piloto recebeu blindagem capaz de resistir a projéteis de até 12,7 mm; duas metralhadoras de 12,7 mm instaladas internamente nas asas; cinco pontos para até 1.500 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display).

Combate real

Batismo de fogo

Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucanos da Força Aérea Colombiana, fazendo uso de bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Esta ação, que marca o batismo de fogo do Super Tucano, foi conduzida no modo CCIP (Continuously Computed Impact Point) ou Ponto de Impacto Continuamente Calculado, sendo relatado êxito na ação.

Operação Fênix

Na madrugada de 1º de março de 2008, aeronaves Super Tucano da Força Aérea Colombiana, atacaram acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. Nesta operação, Forças Especiais colombianas infiltradas próximas do acampamento, iluminaram os alvos que os Super Tucanos deveriam atacar, sendo que os mesmos dispararam suas bombas cerca de 5 km da fronteira, em território colombiano. Para isso, os Super Tucanos foram armados com bombas guiadas por laser de procedência israelense, as quais destinavam conquistar a surpresa tática frente ao inimigo, sendo que o ataque final foi empreendido pelas Forças Especiais, em combate aproximado. A Operação Fênix teve consolidados todos os seus objetivos.

Principais aeronaves concorrentes

Korea Aerospace Industries KT-1/KO-1
Pilatus PC-21
Raytheon T-6A/B Texan II

Ficha Técnica

EMB-314 Super Tucano

Dimensões

Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 11,33 m
Altura: 3,97 m

Pesos

Vazio: 3.020 kg
Máximo de decolagem: 5.200 kg
Carga de combate máxima: 1.500 kg

Tripulação

1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 navegador/aluno) no biposto

Desempenho

Velocidade máxima: 593 km/h
Alcance máximo: 4.820 km
Teto de serviço: 10.670 m
Autonomia: 6 h
Fatores de carga: +7 G / -3,5 G
Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
Distância de decolagem / pouso: 350 m / 550 m

Armamentos

Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (internas nas asas)
Canhões: (1x) pod de canhão de 20 mm (sob a fuselagem)
Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes de 70 mm
Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser)
Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); Python 3 ou Python 4
Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65
Estações de armas: possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)

Propulsão

Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, controlado por computador FADEC (Full Authority Digital Engine Control)
Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro

Sistemas e equipamentos

Cabina blindada
CMFD / HUD / UFCP / HOTAS
OBOGS (sistema de geração de oxigênio)
Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho)
NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
CCIP / CCRP / DTOS (sistemas de controle de tiro)
HMD (visor montado no capacete) (opcional)
Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
Chaff & flare (sistema de autodefesa) (opcional)
Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
Câmara e gravador de vídeo digital
Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
INS / GPS (sistema integrado de navegação)
Piloto automático
Assento ejetável Martin Baker Mk-10LCX zero/zero
Freio de mergulho
Ar condicionado
Farol de busca

Operadores

Brasil - 99 aeronaves
Colômbia - 25 aeronaves
Estados Unidos/Blackwater - 1 aeronave

Países que manifestaram interesse na compra, ainda não formalizada: República Dominicana (9 aeronaves); Indonésia (16 aeronaves); Guatemala (6 aeronaves); Equador (24 aeronaves); Chile (12 aeronaves);

Em 11 de janeiro de 2006, o governo norte-americano vetou a venda de 36 unidades do Super Tucano à Venezuela. O governo dos EUA tem o poder de veto nas vendas de qualquer equipamento militar que conte com tecnologia norte-americana. Neste caso, o Super Tucano usa um motor da Pratt & Whitney Canada e outros componentes de origem norte-americana.

Fontes: Embraer / Wikipédia - Foto: Divulgação (Embraer)

Embraer vende Super Tucano para empresa dos EUA

Aparelho não será usado em operações no Iraque, diz Embraer.

Venda foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.


O Super Tucano, modelo de avião vendido à Blackwater

A Embraer confirmou nesta sexta-feira (6) que vendeu um caça turboélice para uma unidade da Blackwater Worldwide, maior empresa de serviços de defesa do mundo, e afirmou que o aparelho não será usado em operações no Iraque.

A venda do Super Tucano, primeiramente informada no domingo, foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo Fernando Ikedo, vice-presidente de inteligência de mercado para mercados de defesa e governo, durante coletiva de imprensa em Paris.

"Vendemos um Super Tucano para a (subsidiária da Blackwater) EP Aviation, mas somente para uso de treinamentos nos Estados Unidos", disse o executivo. "Não há ligação com o Iraque", acrescentou.

A Blackwater, formada em 1997 pelos ex-fuzileiros Erik Prince e Al Clark, cuida da segurança de pessoal do governo norte-americano no Iraque, Afeganistão e em outros países. A empresa está sob investigação do FBI por causa de suspeita de matar diversos civis iraquianos em Bagdá em setembro de 2007.

Fonte: Reuters - Foto: Divulgação (Embraer)


Acusado de planejar 11 de Setembro quer ser condenado à morte e virar mártir

Khaled Sheikh Mohammed e mais 4 suspeitos enfrentam tribunal em Guantánamo.

Eles são acusados de conspiração, assassinato, ataque a civis e terrorismo.




O acusado de ser o 'cérebro' por trás dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos compareceu nesta quinta (5)diante de uma corte militar norte-americana, recitou uma oração em homenagem a Alá e disse que receberia com satisfação a pena de morte.

"É isso o que eu desejo, tornar-me um mártir", disse Khaled Sheikh Mohammed a um tribunal de crimes de guerra montado na base norte-americana da baía de Guantánamo, em Cuba. O paquistanês é o mais importante membro da al-Qaeda mantido sob custódia pelos EUA.

Mohammed e outros quatro réus, todos acusados de planejar os ataques, compareceram pela primeira vez diante de uma corte para responder a acusações que podem condená-los à morte.

Quando o juiz lhe perguntou se ele estava satisfeito com o advogado militar dos EUA apontado para defendê-lo, Mohammed ficou em pé e começou a cantar em árabe, parando de tempos em tempos a fim traduzir as frases para o inglês.

"Meu escudo é Alá altíssimo", disse, acrescentando que sua religião o proibia de aceitar o advogado norte-americano e que desejava defender-se sozinho.

Mohammed criticou os EUA por manterem missões militares no Afeganistão e no Iraque, realizando o que descreveu como uma "guerra de cruzados" e aprovando leis ilegais, incluindo as que autorizariam o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Desenho feito durante o julgamento mostra Khalid Sheikh Mohammed (à direita), acusado de ser o cérebro por trás dos atentados do 11 de setembro de 2001 nos EUA

O juiz, coronel do Corpo de Fuzileiros Ralph Kohlmann, tentou, sem sucesso, convencer o réu a aceitar um advogado.

Mohammed parecia envelhecido e imponente, apresentando uma longa barba grisalha e óculos grandes.

O acusado usava uma túnica branca e um turbante, contrastando com a amarrotada camiseta branca que vestia quando da fotos tiradas depois da captura dele, durante uma operação realizada em 2003, no Paquistão.

Mohammed e os co-réus Ali Abdul Aziz Ali, Ramzi Binalshibh, Mustafa Ahmed al-Hawsawi e Walid bin Attash são acusados de atos terroristas e de conspirarem com a rede al-Qaeda a fim de assassinar civis nos ataques que fizeram o governo do atual presidente norte-americano, George W. Bush, declarar a chamada "guerra contra o terror".

Os quatro também enfrentam 2.293 acusações de assassinato, uma para cada pessoa morta nos ataques de 2001, quando aviões de passageiro foram jogados contra o World Trade Center, em Nova York, contra o Pentágono, em Washington, e sobre um campo de cultivo na Pensilvânia.

Acusação de tortura

Segundo transcrições dos interrogatórios realizados por militares norte-americanos, Mohammed afirmou no ano passado que havia contatado Osama bin Laden com a proposta de sequestrar aviões de passageiro e jogá-los contra prédios importantes dos EUA.

Na audiência de quinta-feira, no entanto, o réu questionou a veracidade das transcrições.

"Eles traduziram mal as minhas palavras e colocaram palavras na minha boca", disse em inglês. "E tudo isso foi feito sob tortura", acrescentou. "O senhor sabe disso muito bem."

A CIA (agência de inteligência dos EUA) reconheceu ter interrogado Mohammed usando uma técnica que simula afogamento e que é considerada um tipo de tortura por grupos de defesa dos direitos humanos.

A promotoria espera iniciar o julgamento propriamente dito no dia 15 de setembro, uma data escolhida, segundo a defesa, para influenciar o resultado das eleições presidenciais nos EUA, que ocorrem em novembro.

Todos os cinco réus, que podem ser executados, foram transferidos para Guantánamo em setembro de 2006 após ficarem cerca de três anos em prisões secretas da CIA.

Fontes: G1 / Reuters

Avião militar cai na Grécia

UM RF4 semelhante ao acidentado na Grécia

Um avião McDonnell Douglas RF4 Phantom da Força Aérea Grega (Helliniki Polemiki Aeroporia) caiu na pista do Aeroporto Nacional Santorini (Thira), na Grécia devido a uma avaria no sistema hidráulico.

Os dois tripulantes estão bem de saúde.

O acidente ocorreu nesta sexta-feira (06) às 7 da manhã (hora local).

O RF-4 é uma aeronave capaz de realizar operações de reconhecimento em apoio as forças militares aéreas e terrestres.

Fontes: naftemporiki.gr / ASN - Foto: Aviões de Combate

Criança morre em decorrência de ferimentos causados por queda de avião em Iowa, EUA

Uma criança da Geórgia que veio a Iowa para tratamento médico morreu em decorrência dos ferimentos sofridos num acidente avião na cidade de Iowa, EUA, na terça-feira (03).

A menina de dois anos de idade, Sidnei Blanton e sua mãe, Christina Blanton, de Thomasville, eram as passageiras do avião Socata TBM-850, prefixo N849MA, que caiu logo após a decolagem na terça-feira.

O avô da criança, Alan Harden, de Thomasville, confirmou que ela morreu na quarta-feira em decorrência do acidente.

Christina Blanton Harden é sua filha. Ela permanece hospitalizada num hospital universitário, na cidade de Iowa.

Também ficou ferido no acidente o piloto, Lewis Martin.

O acidente está sob investigação da FAA (Federal Aviation Administration).

O vôo, com destino ao Alabama e, em seguida, a Geórgia, foi organizado pela Central Angel Flight Inc., de Kansas City, uma organização de base que fornece gratuitamente vôos para indivíduos com necessidade de cuidados de saúde.

Harden disse que sua neta estava sendo tratada de uma doença nos pés conhecida como "clubfoot", uma condição em que o pé se transforma drasticamente e a pessoa parece estar caminhando sobre o seu tornozelo.

Harden disse que sua filha, Christina, está "fisicamente OK." Ele não sabia quanto tempo ela permanecerá hospitalizada.

Ele disse que não tinha qualquer informação atualizada sobre o piloto.

Fontes: Ledger-Enquirer.com / ASN - Fotos: Brian Ray (The Gazette)

Piloto é retirado de avião em chamas na Flórida

Um avião Piper PA-28R-201T, prefixo N230ME, caiu na terça-feira (03) de manhã há cerca de duas milhas do Aeroporto Municipal Palatka, na Flórida, EUA.

O piloto foi retirado da aeronave em chamas.

O Piper, registrado para Mistral Engines, caiu por volta das de 9:30 hs. próximo à intersecção da Avenida St. Johns e da Moody. A fuselagem caiu no chão e pegou fogo, mas uma asa foi arrancada fora ficando presa numa árvore.

Piloto Stephen Roth, 61, de Deland, era a única pessoa a bordo.

Várias testemunhas, incluindo um ex-Mariner, retirara o piloto de dentro do cockpit minutos antes de ele pegar fogo.

Roth, um médico aposentado, foi transportado para o Hospital Comunitário Putnam com ferimentos leves. Ele foi tratado e liberado e retornou a cena do acidente para recolher objetos pessoais em meio aos destroços.

Autoridades locais disseram que o avião tinha acabado de decolar do Campo Kay Larkin quando apresentou problemas no motor e Roth decidiu voltar em direção ao aeroporto. Ele caiu perto da pista.

De acordo com os registros da FAA (Federal Aviation Administration), o avião foi fabricado em 1978 e pertence a Mistral Motores dos E.U.A. Inc., em Deland.

Fontes: News4Jax.com / ASN

Venezuela lança mísseis durante exercício militar no Caribe

Esse é o primeiro lançamento de mísseis de unidade naval nos últimos 13 anos.

Exercício foi feito no mesmo local que avião dos EUA violou espaço aéreo venezuelano.


Navio venezuelano testa míssil durante exercício militar realizado no mesmo cenário no qual, em 17 de maio, um avião dos Estados Unidos invadiu o espaço aéreo venezuelano

Unidades da Marinha e da Força Aérea da Venezuela realizaram nesta sexta-feira (6) uma manobra militar na qual lançaram mísseis de um avião de fabricação russa e de uma fragata, em águas territoriais próximas à base naval da ilha de La Orchila, 185 km ao norte de Caracas, no mar do Caribe.

O exercício militar, inédito nos quase 10 anos em que o presidente Hugo Chávez está no poder, foi realizado no mesmo cenário no qual, em 17 de maio, um avião dos Estados Unidos violou "acidentalmente" o espaço aéreo venezuelano.

"Autorizo o lançamento de mísseis sobre unidades inimigas", ordenou o ministro da Defesa, Gustavo Rangel Briceño, durante a transmissão ao vivo pela televisão estatal da manobra conjunta denominada "Pátria Socialista 2008".

Esse é o primeiro lançamento de mísseis através de uma unidade naval nos últimos 13 anos. Outro míssil foi lançado de um avião caça Sokhoi 30, comprado em 2007. Segundo o ministro, os objetivos do teste foram alcançados.

A operação de treinamento foi feita em um contexto de uma "guerra de resistência" do tipo "assimétrico", que envolve unidades da reserva em um exercício que irá se prolongar até o fim de semana, anunciou o ministro,

A antiga Escola das Américas dos Estados Unidos, "nos educava antes para a dominação do povo, hoje nos sentimos verdadeiramente venezuelanos porque temos sido capazes de desenvolver nossas doutrinas", disse o ministro.

Além do lançamento dos mísseis terra-terra e ar-terra, o exercício inclui a detonação de uma bomba KAB de 500 quilogramas.

Os projéteis KH 59 e KH 29 de ar-terra utilizados possuem um alcance máximo de 120 e 80 quilômetros, respectivamente.

Durante a manobra militar, quatro aviões de fabricação russa voaram em formação.

Fonte: France Presse - Foto: Reuters

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Queda de avião mata seus dois ocupantes em Houston, nos EUA

Dois homens - um deles um piloto aposentado da Força Aérea - morreram quando seu avião Kitfox Series 5 caiu e pegou fogo perto do Aeroporto Municiapl La Porte, no Texas, EUA, na segunda-feira (02) à tarde.

Earl Eastabrooks Willis, 74, de Houston, e Sam Brunson, de Natchitoches, estavam praticando treinamento "touch-and-go" por volta das 14:10 (hora local) no aeroporto quando o avião experimentou um problema desconhecido.

O avião caiu em seguida - apenas seis minutos depois de ter decolando - em um campo a menos de uma milha a partir da pista.

O acidente está sob investigação por parte da NTSB (National Transportation Safety Board) e da FAA (Federal Aviation Administration).

Fontes: Houston Chronicle / ASN

Aluno e instrutor escapam com vida em queda de helicóptero nos EUA

Um helicóptero Schweizer 269C, prefixo N1510A, caiu segunda-feira (02) pela manhã, no sopé leste da Pleasant View, em Weber County, Utah, EUA.

O acidente ocorreu por volta das 8:00 (hora local). O helicóptero está registado para a High Desert Helicópteros LLC localizada em Ogden, Utah.

Um estudante e o instrutor eram os únicos a bordo do helicóptero. O aluno-piloto foi transportado para o hospital com ferimentos no ombro. O instrutor escapou do acidente sem ferimentos.

O acidente está sob investigação.

Fontes: KUTV / ASN

Casal escapa ileso de acidente aéreo na Itália



Um avião ultraleve Cirrus SR 20, prefixo T7-LEM, caiu por voltas das 13 hs. do domingo (01) na zona industrial da aldeia de Sant'Eraclio de Foligno, perto do aeroporto de Foligno (PG), na Itália.

Os dois ocupantes que escaparam ilesos eram marido e mulher. Os dois, de meia-idade, são da Citta di Castello.

Os dois passageiros conseguiram sair a tempo, antes que a aeronave pegasse fogo, ficando completamente destruída.

Fontes: Agência ANSV (Itália) / ASN

Comissão aprova audiência sobre venda da Varig

Ex-diretora da Anac será convidada a explicar denúncia de interferência do governo.

Senadores do governo e da oposição haviam protocolado pedido.

A Comissão de Serviços de Infra-estrutura do Senado aprovou nesta quinta-feira (5) a realização de uma audiência pública sobre a negociação da companhia aérea Varig e da Varig Log. A audiência está prevista para a próxima quarta-feira (11).

Foram protocolados requerimentos para a audiência por parte do governo e da oposição. Os senadores querem que a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, explique as acusações contra a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de tentar influenciar na negociação. Dilma disse que as acusações são falsas.

Serão convidados a participar da audiência Denise Abreu, o ex-presidente da Anac Milton Zuanazzi; os ex-diretores da Anac Leur Lomanto e Jorge Veloso; o ex-procurador-geral da Anac João Ilídio de Lima Filho; e o juiz da 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro Luiz Roberto Ayoub, que monitorou a negociação.

Em uma audiência a ser realizada no dia 18 de junho, serão convidados a prestar esclarecimentos os sócios brasileiros que compraram a companhia de aviação: Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel. Também será convidado o ex-procurador da Fazenda Nacional Manuel Felipe Brandão.

O advogado Roberto Teixeira, que representava os compradores da VarigLog e da Varig e foi acusado por Denise Abreu de ter pressionado o governo, também será convidado. O dia de sua participação, no entanto, não foi confirmado pela Comissão de Infra-estrutura.

Em entrevista ao "Jornal da Globo", o empresário Marco Antônio Audi reiterou o uso de tráfico de influência no Planalto para a negociação.

Fonte: G1

Anac dá 30 dias para VarigLog se adaptar à legislação

Empresa aérea de transporte de cargas é 100% controlada por fundo norte-americano.

Código Brasileiro de Aeronáutica prevê limite de 20% de participação estrangeira.


A empresa aérea de transporte de cargas VarigLog poderá ter sua concessão cassada e ser impedida de operar caso não apresente, no prazo máximo de 30 dias, uma nova composição acionária que atenda à legislação. A exigência foi feita nesta quinta-feira (5) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O artigo 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica prevê limite de 20% de participação estrangeira no capital com direito a voto em empresas aéreas nacionais, mas a empresa é 100% controlada pelo fundo norte-americano Matlin Patterson.

Na avaliação da Anac, o prazo legal de 60 dias dado pelo juiz da 17ª Vara Cível de São Paulo, José Paulo Magano, onde tramita o processo sobre o imbróglio da questão societária, para que a VarigLog adequasse sua composição societária já expirou (no dia 1º de junho).

Por isso, a direção da agência exige que a empresa apresente uma nova composição acionária que atenda à legislação para que possa continuar explorando o serviço de transporte de cargas. Por meio de nota, instituição informou que um ofício com a exigência será encaminhado ainda nesta quinta à empresa.

Em entrevista concedida ao jornal "O Estado de S.Paulo", a ex-diretora da Anac Denise Abreu disse que foi pressionada pela ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, e pela secretária-executiva da pasta, Erenice Guerra, a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig ao fundo norte-americano Matlin Patterson.

A VarigLog foi comprada há cerca de dois anos pelo grupo estrangeiro e três sócios brasileiros, Marco Antônio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Michel Haftel. Mas por causa de uma briga, o imbróglio foi parar a Justiça e a sociedade desfeita.

No dia 1ºde abril, o juiz José Paulo Magano determinou o afastamento dos sócios brasileiros e a empresa passou a ser 100% controlada pelo fundo norte-americano. No despacho, o juiz reconheceu que a participação acionária de estrangeiros em companhias aéreas brasileiras está limitada a 20% do capital e determinou a recomposição societária que atendesse o Código Brasileiro de Aeronáutica, no prazo de 60 dias.

Comissão

Nesta quinta, a Comissão de Serviços de Infra-estrutura do Senado aprovou a realização de uma audiência pública sobre a negociação da companhia aérea Varig e da Varig Log. A audiência está prevista para a próxima quarta-feira (11).

Serão convidados a participar da audiência Denise Abreu, o ex-presidente da Anac Milton Zuanazzi; os ex-diretores da Anac Leur Lomanto e Jorge Veloso; o ex-procurador-geral da Anac João Ilídio de Lima Filho; e o juiz da 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro Luiz Roberto Ayoub, que monitorou a negociação.

Em uma audiência a ser realizada no dia 18 de junho, serão convidados a prestar esclarecimentos os sócios brasileiros que compraram a companhia de aviação: Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel. Também será convidado o ex-procurador da Fazenda Nacional Manuel Felipe Brandão.

O advogado Roberto Teixeira, que representava os compradores da VarigLog e da Varig e foi acusado por Denise Abreu de ter pressionado o governo, também será convidado. O dia de sua participação, no entanto, não foi confirmado pela Comissão de Infra-estrutura.

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Avião com seis bombas atômicas sobrevoou os EUA

Falhas nucleares derrubam comando da Força Aérea dos EUA

Dois erros envolvendo o arsenal nuclear norte-americano causaram mudanças.

Os dois incidentes que levaram às demissões ocorreram em 2006 e 2007.


Falhas envolvendo a segurança do arsenal nuclear norte-americano levaram o secretário de Defesa Robert Gates a demitir na quinta-feira (5) os dois principais comandantes da Força Aérea dos Estados Unidos.

Gates disse que dois incidentes - o embarque de detonadores nucleares para Taiwan, e a colocação inadvertida de seis bombas atômicas em um bombardeiro que sobrevoou todo o país - expuseram um problema sistêmico na Força Aérea e uma erosão das normas nucleares.

Ele disse que ambos os casos, "embora diferentes nas especificidades, têm uma origem em comum - a erosão gradual dos padrões nucleares e uma falta de eficácia na supervisão por parte da liderança da Força Aérea".

Fontes oficiais disseram que Gates solicitou a demissão do secretário da Força Aérea, Michael Wynne (civil), e do chefe-de-gabinete, brigadeiro Michael Moseley. Ambos apresentaram os pedidos na quinta-feira.

Mudanças

Gates pediu ao ex-secretário de Defesa James Schlesinger que lidere uma equipe que avaliará as mudanças políticas e organizacionais necessárias para melhorar o controle sobre o arsenal nuclear.

"Em geral a Força Aérea não tem sido suficientemente crítica do seu desempenho prévio, e isso levou a problemas recorrentes de natureza similar", disse Gates.

Os dois incidentes que levaram às demissões ocorreram em 2006 e 2007. Mas há outras questões delicadas para a Força Aérea resolver, como um contrato de marketing de US$ 50 milhões (cerca de R$ 80 milhões) para um show aéreo e a tentativa de comprar mais aviões Boeing C-17, apesar das negativas do Pentágono.

Gates também discorda da ênfase da Força Aérea na compra de armas de pouca utilidade nas guerras do Iraque e Afeganistão. O sofisticado caça F-22, por exemplo, não fez uma só missão nesses conflitos, mas continua sendo prioridade para os brigadeiros.

O secretário de Defesa, no cargo de 2006, costuma demitir subordinados quando eles parecem rejeitar ou minimizar a responsabilidade por problemas. Foi assim em março de 2007 com o secretário do Exército, Francis Harvey, afastado em reação aos problemas no hospital militar Walter Reed.

Fonte: Reuters

EUA querem inspecionar aviões provenientes da Venezuela

As autoridades americanas pediram que a Venezuela permita a aplicação da sua legislação antiterrorista com o objetivo de inspecionar os aviões do país com destino aos Estados Unidos, de acordo com um responsável americano, citado nesta quinta-feira pela imprensa venezuelana.

"Os inspetores americanos não puderam verificar de maneira adequada se o sistema aeronáutico venezuelano está vulnerável em relação ao terrorismo e a segurança aeroportuária", afirmou Christopher White, porta-voz da agência federal responsável pela segurança nos transportes (TSA).

Essa agência, criada após os atentados de 11 de setembro, tem como objetivo coordenar, junto com as autoridades nacionais, as inspeções das áreas aeroportuárias e os aviões que se dirigem aos Estados Unidos.

Os funcionários americanos desejam desta forma ter acesso aos 88 aviões que decolam semanalmente da Venezuela rumo aos Estados Unidos, como ocorre na maior parte dos países.

O porta-voz da agência americana, contudo, considerou que era "provável" chegar a um acordo com as autoridades aeronáuticas venezuelanas, em um artigo publicado pelo jornal El Universal.

A Venezuela, dirigida pelo presidente socialista Hugo Chávez, mantém relações conflituosas com os Estados Unidos, que é considerado regularmente como um país "imperialista".

Caracas rompeu há vários anos a cooperação com a Agência Antidrogas americana (DEA), acusando-a de espionagem.

Fonte: AFP

Por neblina em SP, passageiros ficam 4 horas dentro de avião em Viracopos

Vôo que seguia de Lima para Cumbica teve que ser desviado na manhã desta quinta (5).

Companhia aérea optou por manter os passageiros dentro da aeronave até voltar a SP.

Passageiros do vôo 028 da companhia TACA, que seguia de Lima, no Peru, até o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, ficaram mais de quatro horas parados dentro da aeronave no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 95 km de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (5).

O vôo saiu de Lima às 23h50, no horário de Brasília, e tinha pouso previsto às 4h10 em Cumbica. Ele foi desviado para Campinas, onde pousou às 5h30, devido aos problemas de visibilidade na capital paulista, que prejudicaram as operações em Cumbica durante a madrugada. Por volta das 10h, a aeronave obteve autorização para retornar para Cumbica, onde pousou às 10h50.

Segundo a Infraero, a companhia não chegou a pedir autorização para o desembarque em Viracopos. Com isso, optou por manter os passageiros dentro da aeronave. Ainda de acordo com a Infraero, o Aeroporto de Viracopos tem estrutura para o desembarque internacional, que neste caso poderia ter sido efetuado com o pedido de autorização por parte da companhia.

A companhia aérea TACA informou que não foi efetuado o desembarque dos passageiros porque, devido a uma série de regulamentações, não poderia realizar o procedimento sem autorização. Por isso, os passageiros e a tripulação permaneceram dentro da aeronave, aguardando a sinalização da torre de controle de Cumbica para o retorno a São Paulo.

Fonte: G1

Nome do país no avião faz presidente macedônio cancelar viagem à Grécia

Pouso foi proibido porque aeronave trazia a inscrição "Macedônia".

Países disputam a denominação, que a Grécia considera exclusiva do helenismo.

O presidente da Macedônia, Branko Crvenkovski, cancelou nesta quinta (5) sua participação em uma cúpula regional em Atenas, após ser avisado pelas autoridades gregas de que não permitiriam a aterrissagem de seu avião, porque nele estão a inscrição "Macedônia".

Segundo o comunicado do gabinete presidencial, a Grécia recomendou a Crvenkovski ir a Atenas, para a reunião prevista no próximo dia 13, "por outra via".

"Isso é inaceitável. Este ato da Grécia, infelizmente, é contrário a todas as normas e os princípios internacionais, não contribui para as relações de boa vizinhança, nem compartilha os valores comuns europeus e democráticos", afirma a nota.

Os dois países mantêm uma disputa sobre a denominação do país ex-iugoslavo, já que a Grécia considera que o nome "Macedônia" é de tradição exclusiva do helenismo, e teme reivindicações territoriais em relação à província grega de mesmo nome.

Fonte: EFE

Polêmica envolve aeroporto de Irati, no Paraná

Um aeroporto na cidade de Irati, região Centro-Sul do Paraná, pode começar a ser construído ainda neste ano.

Junto com as expectativas em torno do projeto, crescem as críticas sobre a localização do aeroporto. Projetado para funcionar próximo da Floresta Nacional de Irati (FNI), o local poderia causar impactos ambientais na região.

Considerado de pequeno porte, o projeto pode ser comparado ao aeroporto de Francisco Beltrão, no sudoeste do Estado, teria 1,3 quilômetro de comprimento por 23 metros de largura.

O aeroporto deve receber aviões do tipo Embraer - 120 Brasília, um turbo-hélice comercial com capacidade aproximada para 30 passageiros, para distâncias menores e pistas mais curtas.

O projeto foi concluído pela Secretaria de Estado dos Transportes e aguarda aprovação da Aeronáutica. Com custo inicial previsto de R$ 5 milhões, a intenção é que a licitação seja feita no segundo semestre. Até lá, esquenta a discussão sobre sua implantação.

Embora uma licença prévia ambiental já tenha sido concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), há críticas sobre a localização indicada. A área planejada, que hoje é utilizada como estação experimental do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), fica a apenas 1,5 mil metros da FNI e a 700 metros da estação ecológica Fernandes Pinheiros, segundo o engenheiro florestal Trajano Gracia.

A proximidade poderia causar, além de acidentes, impacto na diversidade de espécies de aves da região, como tiriva, quero-quero e gaviões. E o desmatamento não está descartado.

“Para dar segurança às decolagens e aos pousos das aeronaves, teria que ser removida uma parte da floresta, o que configuraria desmatamento na área declarada como estação ecológica”, afirmou o engenheiro.

Ainda segundo Gracia, a área prevista para o aeroporto não é a única da região onde se poderia fazer a obra. “Há alternativas melhores e aqui as terras não têm custo elevado, caso fosse necessário adquirir um terreno”, especulou.

A licença concedida pelo IAP é a primeira de três fases. O primeiro é um estudo locacional (que é o que já foi liberado para o aeroporto). Para que a obra comece, o órgão precisa conceder uma nova autorização de instalação e, depois, uma licença de operação, que permite o início das atividades.

Hoje, a pista mais próxima do município é de propriedade particular e fica na divisa dos municípios de Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares, a cerca de oito quilômetros de Irati.

Fonte: Paraná Online

Mercado de jatos cresce e conquista empresas e famosos

Dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) mostram que o mercado brasileiro de jatos executivos cresce cerca de 150 aeronaves por ano. Esta estimativa compreende os aviões comprados por empresas de táxi aéreo e por particulares. O destaque fica por conta do mercado movimentado por particulares, que, segundo a Abag, cresce em ritmo maior que o de fretamento de aviões.

» Veja fotos das aeronaves

» Feira na Suíça mostra jatos milionários

"O táxi aéreo nem sempre consegue atender à necessidade das empresas, pois há poucos aviões no País para muitos clientes", diz o vice-presidente da entidade, Adalberto Febeliano. Por isso, empresários e famosos partem para a compra de seu próprio jato.

Mas quem compra jatos executivos que valem entre US$ 2 milhões a US$ 60 milhões e possuem altos custos de manutenção? De acordo com Febeliano, são empresas, principalmente de construção pesada, mineração e financeiras; e profissionais que precisam de agilidade.

O vice-presidente da Abag afirma que, para um particular comprar uma aeronave deste tipo, precisa ser uma "pessoa jurídica ambulante". Na lista dos brasileiros que são donos de jatinhos estão os pilotos de F-1 Nelson Piquet, pai e filho, e Rubens Barrichello, além do executivo Eike Batista, dono do grupo EBX.

"O executivo o utiliza porque, aonde vai, faz negócios. Um jato desses não é somente sinônimo de sucesso, mas também de economia", analisa. Por isso, explica Febeliano, esses aviões são verdadeiros escritórios.

"Possuem telefone e Internet, e com a vantagem que ninguém atrapalha. Quem compra um deles pode levar um diretor comercial, financeiro e de marketing para discutir estratégias, quando na aviação comercial não se sabe se o concorrente está ouvindo ao lado".

Febeliano cita o crescimento contínuo da economia e a valorização do real, que barateou preços cotados em dólares, como fatores que estimulam o crescimento das vendas. Adicione-se a este cenário as limitações do mercado nacional. "Dos mais de cinco mil municípios do País, somente 130 cidades possuem aviação regular", lembra.

Mercado

Os jatos executivos já respondem por 16% faturamento anual da fabricante brasileira Embraer, que pretende fazer com que o segmento suba para 25% nos próximos dez anos.

Para isso, a empresa lançou no mês passado duas novas aeronaves no segmento: o Legacy 450 e o Legacy 500. O primeiro custa US$ 15,25 milhões e o segundo, US$ 18,4 milhões. Em busca de mais conforto, a companhia informou que, ambos os modelos, terão altura de 1,82 m no interior em toda a extensão da cabine. Além disso, os aviões virão equipados com um lavatório traseiro, que ocupa toda a largura da cabine.

Alguns desses jatos possuem cama king-size, como é o caso do Lineage 1000, avião da categoria ultralight que custa R$ 42,95 milhões. Outro lançamento recente, o Phenom 100, que é vendido por US$ 2,98 milhões, possui desenho da BMW Design Group. A idéia é que o usuário se sinta em um carro de luxo.

A OceanAir Taxi Aéreo, representante da canadense Bombardier diz que as vendas das suas três famílias de jatos estão aquecidas. "Todas as nossas vendas são para empresas brasileiras que operam fora do País", afirma o diretor comercial da divisão, José Eduardo Brandão.

A Vale é dona de um dos aviões vendidos pela empresa OceanAir no Brasil, o Global XRS. A mineradora utiliza a aeronave, principalmente, para viagens à Ásia e Austrália.

Como geralmente esses jatos são aviões que realizam viagens de longo alcance, Brandão cita que os compradores muitas vezes pedem entretenimento a bordo, que pode ser composto por um sistema de TV e comunicação completo; além de conforto, como camas e poltronas reclináveis, pois normalmente utilizam a noite para viajar.

A TAM Jatos Executivos representa a fabricante americana Cessna e tem jatos que custam entre US$ 2 milhões e US$ 19 milhões. Rui Aquino, gerente comercial da divisão, afirma que os três conceitos mais requeridos para a compra de um jato são autonomia, conforto e operação. Entre os jatos vendidos pela empresa, coloca o Mustang como diferencial.

"Seu custo operacional é baixo e, o preço, atrativo. Permitimos que o comprador dê apenas 20% de entrada, aproximadamente R$ 600 mil, e financiamos o restante em dez anos, o que dá aproximadamente R$ 38 mil por mês. Mas ainda assim, que particular ou empresa no Brasil pode pagar isso mensalmente?" A família Piquet, dona de um Citation 10 e um Mustang, vendidos por US$ 20,4 milhões e US$ 2,3 milhões, respectivamente, é um exemplo.

O piloto brasileiro Nelsinho Piquet é proprietário de um Citation Mustang

Fonte: Invertia

Acusados de planejar 11 de setembro são julgados após cinco anos

Khalid Sheikh Mohammed, pouco depois de ser preso

Pela primeira vez em cinco anos, os acusados de planejar os atentados de 11 de setembro em 2001, nos Estados Unidos, vão a um tribunal militar na base de Guantánamo. Ele enfrentam várias acusações, entre elas conspiração, assassinato e terrorismo.

Khaled Sheikh Mohammed, considerado o cérebro dos ataques, Ramzi Binalshibh, Ali Abd al-Aziz Ali, Wallid bin Attash e Mustapha al-Hawsawi podem ser condenados à pena de morte, caso sejam considerados culpados pelo tribunal militar na base americana.

Um dos poucos homens de origem paquistanesa entre os árabes no comando da organização, Mohammed foi chamado pelos Estados Unidos e "um dos terroristas mais infames da história".

Em 11 de setembro de 2001, 19 homens seqüestraram quatro aviões, três dos quais se chocaram contra as torres do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington. O quarto avião caiu na Pensilvânia. Cerca de 3 mil pessoas morreram.

Os depoimentos dos réus levanta uma série de questões relativas à legitimidade das comissões militares dos Estados Unidos.

Depois de sua captura, no Paquistão em 2003, Mohammed foi mantido em uma prisão secreta da CIA e a própria organização admitiu ter usado uma polêmica técnica de interrogatório que simula a sensação de afogamento (waterboarding).

De acordo com Rob Watson a CIA admite o uso desta técnica com apenas três prisioneiros e Mohammed é um deles. Promotores militares americanos afirmam que ele e os outros réus teriam confessado seus crimes em interrogatórios mais "benignos".

Há dois anos, Mohammed foi transferido para Guantánamo.

Militares americanos afirmam que, além de admitir o envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Washington e Nova York, ele também confessou o envolvimento em outras 30 ações terroristas em todo o mundo, incluindo planos de ataques contra o Big Ben e a área de Canary Wharf, em Londres.

Mohammed também teria admitido ser o responsável pela decapitação do jornalista Daniel Pearl, no Paquistão, em 2002.

Os outros suspeitos são Ramzi Binalshibh, saudita, descrito pelos Estados Unidos como o coordenador dos ataques de 11 de setembro de 2001.

Mustafa Ahmad al-Hawsawi, outro saudita que, segundo serviços secretos americanos, teria sido usado por Mohammed para financiar o seqüestro dos aviões em setembro de 2001.

Ali Ban al-Aziz Ali, também conhecido como Amar al-Balochi, acusado de servir como um importante assessor de Mohammed, que é seu tio, na organização dos planos de ataque.

Walled bin Attach, iemenita que, segundo o Pentágono, admitiu ter planejado o ataque contra o destróier americano USS Cole, no Golfo de Aden, em 2000, que matou 17 marinheiros. Ele também é acusado de envolvimento nos ataques de 11 setembro de 2001.

Ao todo, as acusações incluem "169 atos cometidos pelos réus para promover os eventos de 11 de setembro" de 2001.

Os réus deverão ser julgados em um polêmico tribunal militar sob os termos do Ato das Comissões Militares, criado para julgar suspeitos de terrorismo que não sejam cidadãos americanos e aprovado pelo Congresso americano em 2006.

Fonte: O Globo Online - Foto: EFE

Anac discorda de permanência de fundo no controle da VarigLog

Aérea é controlada pelo grupo estrangeiro, o que não é permitido pela lei brasileira.

Caso ainda depende de decisão da Justiça.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) enviou comunicado à empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog, na sexta-feira (30), informando que o controle acionário não poderá permanecer com o fundo de investimentos americano Matlin Patterson. Por decisão judicial, a VarigLog é controlada pelo grupo estrangeiro, o que não é permitido pela lei brasileira.

Segundo a Anac, o comunicado foi feito porque, no final de semana, expirou-se o prazo de 60 dias dado pela Justiça para que a empresa se adequasse à legislação que permite participação de apenas 20% de capital estrangeiro numa empresa área brasileira. De acordo com a agência, a Justiça solicitou, na segunda-feira, mais documentação da Anac sobre o caso e uma nova decisão é aguardada para breve.

Em depoimento à Comissão de Turismo da Câmara, a presidente da Anac, Solange Paiva Vieira, disse na quarta-feira (4) que cabe ao Ministério da Defesa investigar eventuais atos irregulares da antiga diretoria da agência. Em entrevista publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a ex-diretora da Anac Denise Abreu revelou que teria sido pressionada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para tomar decisões favoráveis à venda da Varig e da VarigLog.

"Não tomei conhecimento de tráfico de influência", disse Solange. Ela alegou não ter dados sobre a negociação para a venda da Varig e da VarigLog pela antiga administração da Anac. "Sobre VarigLog, o que eu acho é que denúncias têm de ser apuradas. No entanto, atos de diretoria com suposta irregularidade devem ser apurados pelo Ministério da Defesa", repetiu.

Fonte: G1 / Agência Estado

Acidente aéreo na Itália deixa quatro mortos

Um pequeno avião de turismo Procaer F-15A Picchio, prefixo I-ARWI, caiu nas montanhas de Trentino, entre as províncias de Trento e Vicenza, na Itália, no domingo (01).

Dois italianos e dois ingleses morreram.

Fontes: ASN / ANSA

Helicóptero a serviço da ONU cai na Libéria

O UN-174 em janeiro deste ano em Serra Leoa

No sábado, 31 de maio, por volta das 14:20 GMT, um helicóptero Mil Mi-8MTV-1, prefixo UN-174, da unidade de aviação da Ucrânia, a serviço da Missão da ONU na Libéria (UNMIL - United Nations Mission in Liberia), caiu durante a aterrissagem em Greenville, Sinoe County, na Libéria.

Não havia nenhum passageiro a bordo e nenhum dos quatro membros da tripulação ficou ferido.

A causa do acidente ainda não é conhecida, porém uma equipe de investigação foi enviada a Greenville.

Fontes: ASN / African Press Organization - Foto: Thomas Brügge (Airliners)

Avião usado para fazer propaganda cai na Carolina do Sul (EUA)

Um avião Piper PA-18-135, prefixo N802DA, utilizado para fazer propaganda com faixas, caiu em Brighton Lakes, Carolina forest, Horry County, na Carolina do Sul, EUA, por volta das 11:15 de sábado (31).

O avião da Sky Signs estava retornando para a praia em Grand Strand quando caiu. O piloto não se feriu.

A FAA (Federal Aviation Administration) irá investigar as causas do acidente.

Fontes: ASN / MyrtleBeachOnline.com - Foto: Tonya Root

Helicóptero cai na África do Sul e deixa quatro feridos

Um helicóptero Robinson R44, prefixo ZS-RKW, operado pela Grand Lake Trading 254 Ltd., caiu em Kroonstad, na África do Sul, no sábado (31).

O helicóptero transportava funcionários de uma empresa de promoções para um show no Loubser Park Stadium.

Não se sabe ainda porque o helicóptero caiu. Os quatro ocupantes ficaram feridos.

Assista ao vídeo da queda do helicóptero: CLIQUE AQUI.

Fontes: ASN / 24.com - Fotos: Bennie Neetling / Leon Loock

Avião se acidenta em aeroporto nos EUA

Ninguém se feriu gravemente quando um avião Rockwell Aero Commander 690A, prefixo N115AB se acidentou durante a aterrissagem na manhã de sexta-feira (30) no Aeroporto Tacoma Narrows, em Tacoma, Washingon, EUA.

O Aero Commander 1975, regstrado para Daedalus Enterprises, caiu sobre a pista por volta das 11 horas.

A FAA (Federal Aviation Administration) informou que um piloto-estudante e seu instrutor estavam praticando aterrissagens rápidas.

Na terceira vez a asa esquerda quebrou, causando o acidente.

Fontes: ASN / Krem.com

Avião cai em Washington matando piloto de 77 anos











O piloto de um avião experimental Quad City Challenger, prefixo N95478, morreu por volta das 11:30 (hora local) de sabado (31) quando a aeronave caiu em um campo milho a cerca de meia milha a leste do Aeroporto Municipal de Moses Lake, em Washington, EUA.

Robert Wayne Holloway, de 77 anos de idade, era um piloto experiente.

A FAA (Federal Aviation Administration) e a NTSB (National Transportation Safety Board) estão investigando o acidente.

Fontes: ASN / HHQ News

Piloto morre em queda de avião na Carolina do Norte, nos EUA

O xerife-adjunto do Condado de Durham, na Carolina do Norte, EUA, ficou em condições críticas na sexta-feira (30) depois da queda do avião Piper J3C-65, prefixo N3544N.

O avião registrado para Richard R. Fuller caiu pouco antes das 19:00 (hora local).

Às 19:45 as equipes de salvamento tinham retirado o piloto e o levado de helicóptero para o Hospital.

Fuller não estava voando sob o controle do tráfego aéreo, disse Kathleen Bergen, porta-voz para da FAA (Federal Aviation Administration), em Atlanta.

Ninguém mais estava a bordo do avião, disseram Bergen.

A FAA vai investigar o acidente.

Fontes: ASN / The News & Observer - Foto: Leslie Barbour

Dois morrem em queda de pequeno avião na Califórnia

Dois homens morreram na sexta-feira (30) na queda de um avião Lancair Legacy, prefixo N109DC, em Murrieta, ao do Aeroporto French Valley, em Riverside, na Califórnia, EUA.

O avião de dois lugares caiu pouco antes do meio-dia quando se aproximava do aeroporto. Ele atingiu algumas árvores numa área movimentada próxima a Winchester Road e a Benton Road.

Apenas a cauda do avião ficou intacta.

Fontes: ASN / Press-Enterprise - Foto: Ed Crisostomo (The Press-Enterprise)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Um gol contra na madrugada

REVISTA ÉPOCA
RUTH DE AQUINO
é redatora-chefe de ÉPOCA


Até quando companhias aéreas brasileiras tratarão seus passageiros como gado? A história de descaso e humilhação vivida pelos passageiros da Gol – Linhas Aéreas Inteligentes –, no vôo Manaus–Curitiba com conexão em Guarulhos, São Paulo, na madrugada do dia 26 para 27 de maio, é de revolver o estômago. São vítimas anônimas do caos aéreo que não acaba nunca no Brasil. E da falta crônica de um padrão de atendimento digno.

Carla Coloniese e seu namorado, Leonardo Sant’Anna, partiram de Manaus no vôo Gol 1641 para pegar uma conexão em Guarulhos às 22h20 com destino a Curitiba, chegada final prevista às 23h25. Depois de uma madrugada em claro, sem acomodação nem café-da-manhã, o casal foi encaixado às 10h15 do dia seguinte num vôo que ia para Buenos Aires, Gol 7470, com escala em Curitiba.

Se tivesse sido só isso, já seria péssimo. Mas, acontece. Nos países civilizados, o costume é a companhia aérea acomodar os mais de 200 passageiros em hotel. Mas, aquela noite se tornaria inesquecível. Em Guarulhos, perto das 23 horas, a Gol informou que, devido às condições climáticas, o avião aterrissaria no aeroporto de Viracopos (Campinas).

Os passageiros foram levados de ônibus para Campinas, para seguir viagem de lá. Em Campinas, juntaram-se passageiros de outras capitais. A companhia tentou despachar todos numa aeronave, mas uma parte do grupo não coube. Descontrole total.

Passageiros desembarcaram e retiraram as bagagens. Eram 3 horas da madrugada.

Quem tinha vindo de Natal embarcou em outro avião. O vôo Gol 1735 preparava-se para decolar, todos com cintos afivelados, quando, segundo o passageiro Macksen Cenerini, ouviram-se gritos: “Pelo amor de Deus... Socorro... Me tirem daqui!”. Será que havia uma criança no banheiro? Não, era um adulto, e estava tranqüilo. Apavorados com os gritos intensos e abafados, os passageiros olharam pelas janelas do avião e viram funcionários da Infraero abrindo o bagageiro, na parte inferior da aeronave. Uma funcionária saiu desesperada do compartimento de bagagens, e se sentou chorando em uma escada. Escapara de morrer congelada. O relato é confirmado pelo passageiro Rafael Sant’Anna. O vôo não decolou.

Enquanto isso, Carla e Leonardo embarcavam pela segunda vez numa aeronave em Campinas. Mas novamente foram intimados a desembarcar. A confusão na sala de retirada de bagagens era grande. A Gol, então, informou que passageiros com destino a Curitiba, Londrina e Maringá sairiam num vôo às 6 horas da manhã. Já eram 4 horas. Todos para a fila do check-in. Novo informe: como o aeroporto de Curitiba estava fechado, o vôo iria para Florianópolis e todos seriam levados de ônibus para Curitiba. No barato, mais quatro horas de viagem por terra.

Finalmente, a Gol ofereceu uma opção que parecia inteligente. Perguntou quem queria retornar a Guarulhos e pegar um vôo às 10 horas para a Argentina, com escala em Curitiba. Foi a escolha de Carla e Leonardo para despertar do pesadelo. A Gol não pagou nem café-da-manhã para os náufragos do vôo Manaus–Guarulhos–Curitiba. “Nós nos sentimos muito otários. Se, às 23 horas, em Guarulhos, nos tivessem dito que o vôo não prosseguiria, iríamos para um hotel descansar, ainda que fosse à nossa custa, e embarcaríamos pela manhã”, disse Carla. “Além do estresse e da humilhação, perdemos o dia de trabalho... Quem rende depois de uma noite dessas?”

Outra vítima, Rosane Teixeira, disse ter sido obrigada a desmarcar reuniões que agendara com três clientes da empresa para a qual trabalha. “Ainda teve a ressaca moral, porque me senti enganada e tratada com um desrespeito sem tamanho. Não encontramos ninguém da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para reclamar. Ou seja, o presidente Lula exige data e horário para a solução do caos aéreo, num país onde os funcionários da Anac não trabalham no horário em que somos destratados por uma companhia aérea.” Nem desculpas os passageiros ouviram.

Contatada por ÉPOCA para explicar o ocorrido, a Gol não respondeu.

Não dá para relaxar. Muito menos gozar. O senhor entende, não, ministro Nelson Jobim? Talvez em jatinho particular.

Fonte: Revista Época

Aeroportos à míngua

Nos últimos 10 anos, o governo federal deixou de repassar R$ 600 milhões aos aeroportos estaduais e municipais, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A retenção desses recursos, que resultam da cobrança de tributo específico, se faz em detrimento da segurança dos usuários e do desenvolvimento da indústria do transporte aéreo.

Segundo reportagem do jornal Valor de 26/5, a União preferiu aplicar os recursos no enxugamento do déficit das contas públicas. No governo Fernando Henrique Cardoso, o contingenciamento alcançou 51,2% das verbas do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa). A situação piorou muito no governo Luiz Inácio Lula da Silva, que nos últimos cinco anos reteve 78,5% dos recursos.

Os montantes que deveriam ser repassados aos aeroportos foram coletados dos usuários, sob a forma do Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero). Este adicional foi criado por lei, em 1989, para aplicação em melhoramentos, reaparelhamento, reforma e expansão de instalações aeroportuárias e da rede de telecomunicações e auxílio à navegação aérea. Trata-se, portanto, de dinheiro que não poderia ser usado para outra finalidade. O adicional corresponde a 50% das tarifas aeroportuárias (embarque, pouso, permanência, armazenagem e capatazia). Desde 1992, destinou-se à constituição de fundos para o Profaa.

A infra-estrutura do transporte aéreo é constituída basicamente pelos 744 aeroportos públicos. Destes, 67 - entre os quais os principais aeroportos brasileiros, como Congonhas, Guarulhos, Galeão, Viracopos e Brasília - estão sob controle direto da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero).

Mas há muitos outros - o número estimado pela Anac é de 175, com muitos problemas e falta de soluções.

A maioria dos aeroportos de pequeno e médio portes pertence a Estados e municípios, que, entre 1998 e 2007, teriam direito a R$ 827 milhões para neles investir, mas receberam apenas R$ 226 milhões. Em 2007, um único aeroporto (Cacoal, em Roraima) recebeu R$ 10 milhões, de um total de R$ 110 milhões previstos no orçamento do Profaa.

Para este ano, o valor disponível de aplicações do Profaa está estimado em R$ 119 milhões. Está prevista a liberação de R$ 53,9 milhões para reformas e ampliação e R$ 37,9 milhões para a construção de novos aeródromos. O Congresso identificou dois aeroportos prioritários para receber investimentos: Ji-Paraná (RO) e Porto Seguro (BA). Uma lista feita pela Anac destacou 21 aeroportos. Mas, por ora, o que há são promessas.

Os investimentos nos aeroportos de pequeno e médio portes destinam-se a atender melhor a uma demanda de transporte aéreo de 5 milhões de passageiros, conforme estimativa da agência reguladora.

Com a interiorização do desenvolvimento, crescem as necessidades de recursos para o transporte aéreo em regiões distantes ou onde se localizam pólos agrícolas, industriais e comerciais.

Por isto, investimentos estão previstos nos Aeroportos de Governador Valadares, Ribeirão Preto, Mossoró, Vitória da Conquista, Penedo, Camocim, Canindé de São Francisco, Cururupu, Serra Talhada, Carauari, Rorainópolis, São Felix do Xingu, São Joaquim, Sinop e Vacaria. Outros investimentos destinam-se a estimular o turismo - além de Porto Seguro, há os casos de Angra dos Reis e de Cabo Frio, no Rio, e de Caldas Novas, em Goiás.

Nos últimos anos, os investimentos na infra-estrutura aeroportuária foram insuficientes e mal orientados. Em vez de ampliar e modernizar pistas e equipamentos, conferindo agilidade e segurança aos vôos, as administrações da Infraero preferiram aplicar os recursos no embelezamento e na transformação dos aeroportos sob seu controle em verdadeiros shopping centers.

Os recursos do Profaa devem ter como prioridade a abertura de novos aeroportos e a modernização da infra-estrutura dos já existentes. E, acima de tudo, não podem ser retidos pela União.

Fonte: O Estado de S.Paulo (Opinião)

Grupo Beta incrementa frota com novo DC8-73

A partir de junho o Grupo Beta, empresa especializada em soluções logísticas, vai contar com mais uma aeronave em sua frota, um DC8-73. A mais recente aquisição do grupo tem quatro turbinas de estágio três (com ruído reduzido) e capacidade para 48 toneladas. Além de transportar mais carga, o avião tem maior autonomia de vôo, como viagens internacionais.

'Nossa frota é o coração da empresa e modernizá-la está em nossa prioridade', afirma Michel Atie, sócio-diretor do Grupo Beta. 'Além de aumentar nossa capacidade de transporte, agregamos com esse novo avião novas alternativas e rotas, tais como América Latina e Estados Unidos', finaliza.

Fonte: InvestNews

Segundo informações colhidas no Fórum Contato Radar, a aeronave é essa da foto acima.
Clique sobre a foto para vê-la em tamanho maior.
S/N 46086, fabricado em 1969, ex Emery Worldwide, estocado no Arizona.


Foto: Airliners

United vai retirar 100 aviões de operação

A norte-americana United Airlines anunciou hoje cortes severos em sua frota e pessoal para enfrentar as dificuldades apresentadas pelo alto preço do petróleo e a desaceleração da economia. A empresa afirmou que irá reduzir sua frota em 100 aeronaves - 70 a mais do que previamente anunciado - e diminuir em entre 9% e 10% sua capacidade total até o fim de 2009. Ela também deverá demitir entre 1.400 e 1.600 funcionários - incluindo os 500 cortes já anunciados.

Segundo a empresa, os preços atuais do petróleo (perto de US$ 130 por barril) criam um desafio de mais de US$ 3 bilhões que tem de ser superado. Para ela, essas ações serão suficientes para enfrentar esse desafio à partir do ano que vem, considerando que a indústria como um todo adote ações semelhantes.

O pior impacto será sobre o mercado doméstico norte-americano, com uma redução de 7% a 8% na capacidade neste ano, chegando uma faixa de 17% a 18% em 2009. No segmento internacional, a United tem a intenção de encerrar 2008 com aumento entre 1,5% e 2,5% em sua capacidade. Ainda assim, prevê retração de 4% a 5% no fim do ano que vem.

Para atingir essa redução, a United pretende aposentar toda sua frota de aeronaves Boeing 737, composta por 94 aviões. Além deles, a empresa ainda quer retirar de operação seis aparelhos modelo 747, também da Boeing. Pelos planos da companhia, 80 aviões deixarão de operar neste ano e os 20 restantes no ano que vem.

O encerramento das operações com os 737 ainda vai acarretar num processo de reconfiguração dos 56 Airbus A320 que a empresa tem em sua frota, para atender as rotas hoje operadas com o avião da Boeing.

A decisão de reduzir dramaticamente nosso perfil de capacidade, particularmente no mercado doméstico, enquanto ao longo do tempo eliminamos um tipo de aeronave de nossa frota, é um passo significativo que nos levará a uma frota operacional mais efetiva e eficiente nos anos à frente, ao mesmo tempo que melhoramos a experiência e a confiabilidade de nossos clientes, disse o vice-presidente e executivo-chefe de Operações da United, John Tague.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Cosmonauta repara banheiro da Estação Espacial Internacional


Procedimento só foi possível com substituição de peça trazida pelo ônibus espacial.

Controle da missão já autorizou tripulação a retomar o uso da instalação.


Ufa. O cosmonauta Oleg Kononenko parece ter conseguido resolver o problema com o banheiro da Estação Espacial Internacional. Depois do trabalho de encanador, auxiliado por peças levadas a bordo pelo ônibus espacial Discovery, o controle da missão liberou a instalação para uso.

Três testes do banheiro, localizado no módulo russo Zvezda, parecem ter funcionado. O problema era concentrado nas atividades da categoria "número um" (popularmente conhecidas como xixi); para "número dois", o sistema é outro, e, felizmente, nunca parou de funcionar.

Para o reparo, Kononenko teve de substituir uma bomba de coleta de urina defeituosa. O sistema hidráulico complexo é necessário porque no espaço não há ação da gravidade para direcionar o líquido para o ralo.

Enquanto Kononenko fazia seu serviço, a equipe do Discovery seguia trabalhando nas preparações para abrir o novo módulo do complexo orbital, o laboratório japonês Kibo.

Fonte: G1 - Foto: Nasa/Reuters

Laboratório japonês é acoplado à estação espacial

Laboratório pesa 16 toneladas e será o maior cômodo da plataforma.

Um time de astronautas acoplou um laboratório espacial japonês no valor de US$ 1 bilhão à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta terça-feira (3).

O laboratório Kibo, que pesa 16 toneladas, foi transportado pelo ônibus espacial Discovery e será o maior cômodo da estação. Ele será usado para estudos de biomedicina e ciências materiais.

Os astronautas Akihiko Hoshide e Karen Nyberg manobraram o laboratório para que ele fosse acoplado ao local correto usando o braço robótico da ISS. Dois integrantes da tripulação preparam a acoplagem durante um passeio espacial que durou mais de seis horas.

Acoplagem

A Discovery se acoplou à ISS na segunda-feira (2), depois de uma viagem de dois dias. Além do laboratório japonês, a nave transportou uma bomba para desentupir o banheiro da estação, quebrado há quase duas semanas. Por conta disso, a tripulação vinha dando descargas manuais várias vezes ao dia.

O laboratório japonês é do tamanho de um ônibus escolar e vai se juntar ao laboratório americano Destiny e ao laboratório europeu Columbus, já acoplados à plataforma.

A missão também transportou o astronauta canadense Greg Chamitoff, que vai substituir o primeiro engenheiro Garrett Reisman como residente da estação pelos próximos seis meses.

Além disso, a Discovery transportou um hóspede especial - o guarda espacial Buzz Lightyear, um personagem da animação Toy Story, da Disney. O boneco de 30 cm de altura entrou em órbita como parte de um programa educativo.

Fonte: BBC

Casa Civil favoreceu compradores da Varig, afirma ex-diretora da Anac

A ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu afirmou em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", publicada nesta quarta-feira, que a Casa Civil favoreceu a venda da VarigLog e da Varig ao fundo norte-americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros.

Abreu, que deixou o cargo em agosto de 2007, sob acusações feitas durante a CPI do Apagão Aéreo, relatou que a ministra Dilma Rousseff e a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a pressionaram a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig.

Segundo ela, Dilma a desestimulou a pedir documentos que comprovassem a capacidade financeira dos três sócios (Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel) para comprar a empresa, já que a lei proíbe estrangeiros de possuir mais de 20% do capital das companhias aéreas.

"A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil", afirmou Abreu ao "Estado".

Abreu, que se diz vítima de uma armação, afirmou ainda que a filha e o genro do advogado Roberto Teixeira - amigo do presidente Lula e cujo escritório era representante dos compradores à época - usaram sua influência para pressioná-la.

Entenda o caso

A VarigLog é a ex-subsidiária da Varig de transporte de cargas. A companhia é alvo de um imbróglio empresarial envolvendo o fundo Matlin Patterson e os três sócios brasileiros, que travam disputas judiciais no Brasil e no exterior desde a metade do ano passado.

O fundo se associou, por meio da Volo do Brasil, com três brasileiros para controlar a empresa, mas houve um desentendimento na gestão dos recursos recebidos pela venda da Varig para a Gol - a VarigLog comprou as operações da Varig em leilão por US$ 24 milhões e depois revendeu a companhia aérea à Gol por US$ 320 milhões.

Por conta das disputas judiciais, há meses a VarigLog enfrenta sérios problemas, como suspensão de serviços e arresto de aeronaves por falta de pagamento a fornecedores e prestadores de serviços. Os funcionários também estão com salários atrasados.

Em abril, o juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, determinou a volta do fundo americano para a gestão da VarigLog e excluiu os brasileiros da sociedade. À época, o advogado Nelson Nery Junior, que representa o Matlin, informou que havia sido fixado pagamento de US$ 428 mil para cada um dos três sócios.

Logo em seguida, o juiz mandou bloquear uma transferência de recursos da conta na Suíça da VarigLog para o Brasil e afastar Lap Chan, então gestor do fundo, do comando da empresa. Sobre isso, Nery Junior afirmou que o dinheiro seria usado na criação de uma linha de crédito para socorrer a empresa e não era uma tentativa de desvio.

Fonte: Folha Online

Lucro da Bombardier quase triplica no primeiro trimestre

Resultados da empresa saltaram de US$ 79 milhões para US$ 226 milhões.

Receita no período foi de US$ 4,79 bilhões.

A Bombardier, maior fabricante de trens do mundo e terceira maior fabricante de aviões civis, informou nesta quarta-feira (4) que o lucro trimestral quase triplicou, puxado por aumento na entrega de aeronaves. Com isso, a companhia voltou com sua política de pagamento de dividendos.

A Bombardier, principal rival da Embraer no mercado de aviação, teve lucro de US$ 226 milhões no primeiro trimestre encerrado em 30 de abril. No mesmo período do ano passado, a companhia teve resultado positivo de US$ 79 milhões.

O lucro, equivalente a US$ 0,12 por ação, ficou acima da expectativa média de analistas, de resultado positivo em US$ 0,09 por ação, segundo dados da Reuters.

Receita

A receita no trimestre somou US$ 4,79 bilhões, alta de 21% sobre os US$ 3,97 bilhões obtidos um ano antes e ajudada por aumento nas encomendas em suas duas principais divisões: transportes e indústria aeroespacial.

As entregas de aviões foram de 87 durante o trimestre contra 78 unidades entregues no primeiro trimestre fiscal do ano passado.

A companhia não divulgou novas informações sobre busca de clientes para o lançamento do novo jato CSeries. A empresa tem buscado pedidos firmes antes de decidir formalmente prosseguir com o plano de desenvolvimento de um novo avião de 110 a 130 assentos. O projeto é orçado em US$ 3,2 bilhões e o CSeries deve entrar em serviço em 2013.

A Bombardier informou na semana passada que planeja investir US$ 250 milhões em uma nova fábrica no Estado mexicano de Queretaro.

Fonte: Reuters

Governo testa radar para monitorar espaço aéreo

Equipamento localiza aviões em baixa altitude com raio de vigilância de 60 km.

‘Saber M60’ é o primeiro radar de vigilância aérea desenvolvido com tecnologia nacional.


Um novo radar que deve monitorar o espaço aéreo no país foi apresentado, nesta terça-feira (3), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O equipamento, chamado de “Saber M60”, consegue localizar aviões em baixa altitude com um raio de vigilância que chega a 60 km. É o primeiro radar de vigilância aérea desenvolvido e produzido com tecnologia nacional.

“Ele tem como objetivo proteger o espaço aéreo e como característica principal a mobilidade. Passa da condição de completamente desmontado e embalado, para transporte, para a condição operacional em menos de 15 minutos. Então, pode ser montado no topo de edifícios, de morros, em ambientes urbanos ou no campo. Assim, é ideal para fazer a defesa de grandes eventos, como reuniões de cúpula e conferências”, explica o tenente-coronel Roberto Castelo Branco Jorge.

Fontes: G1 / TV Globo

Muçulmano admite que pretendia detonar bomba em aeroporto londrino

Ahmed Ali disse que queria provocar 'alvoroço', mas não mortes.

Os alvos eram vôos que partiam de Heathrow com destino aos EUA.

Um muçulmano britânico acusado de liderar uma trama para cometer atentados contra aviões transatlânticos em vôo admitiu nesta terça (3) perante um tribunal que planejava detonar uma bomba em um terminal do aeroporto Heathrow, de Londres.

Em seu depoimento perante o júri da Corte de Woolwich, Ahmed Ali, de 27 anos, afirmou, no entanto, que o plano era simplesmente uma iniciativa publicitária para provocar "alvoroço", e não pretendia causar mortes.

A Promotoria acusa Ali e outros sete homens de planejar atentados contra pelo menos sete aviões transoceânicos em vôo com explosivos líquidos elaborados com peróxido de hidrogênio os quais pretendia introduzir a bordo da aeronave através da bagagem de mão.

Os vôos, com destino aos Estados Unidos, partiriam do aeroporto londrino de Heathrow, segundo a Promotoria.

Em seu segundo comparecimento perante o tribunal, Ali explicou que o plano era detonar os explosivos não em aviões, mas nos escritórios das companhias aéreas americanas localizadas no terminal 3 do principal aeroporto de Londres.

Essas explosões, com artefatos de fabricação caseira que seriam colocados em vasos ou lixeiras, reforçariam o conteúdo de um vídeo de elaboração própria no qual criticavam a política externa britânica, prosseguiu Ali.

"Nem sequer pensamos em entrar em um avião. Nosso objetivo era detonar uma bomba em um terminal, causar alvoroço e depois divulgar nosso vídeo", afirmou o acusado.

Ali entrou em contato com vários conhecidos, também acusados no caso, para gravar a fita, inspirada nas realizadas supostamente pela Al Qaeda.

A acusação mostrou ao júri vídeos que poderiam ter sido gravados em um apartamento do leste de Londres em 2006, nos quais seis dos homens, entre eles Ali, fazem ameaças contra os países ocidentais.

Segundo a Promotoria, o apartamento do bairro de Walthamstow era a base de operações dos supostos terroristas, que, de acordo com sua versão dos fatos, planejavam esconder seus explosivos em garrafas de refrigerantes.

Ali disse que queria fazer o vídeo da forma "mais realista e sensacionalista possível" para "atrair a máxima publicidade" e dar "credibilidade" às ameaças.

O acusado contou ao júri que, em julho de 2006, um mês antes de os suspeitos serem detidos, notou que estava sendo vigiado pelas autoridades e, por isso, decidiu adiar o plano.

Além de Ali, são acusados de conspirar para assassinar e pôr em perigo aviões Waheed Zaman, de 24 anos; Tanvir Hussain, de 27; Assad Sarwar, de 28 anos; Mohammed Gulzar, de 26; Ibrahim Savant, de 27 anos; Arafat Waheed Khan, também de 27 anos, e Umar Islam (também conhecido como Brian Young), de 30 anos.

Todos os acusados, que moravam em Londres ou nos arredores, negam as acusações.

Fonte: EFE

TJDF determina que Gol pague R$ 5 mil por mês a viúva de vítima do acidente

Vítima sustentava mulher e filha com salário de R$ 6.325,41.

Justiça concedeu liminar por entender que a viúva dependia do salário do marido.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou, em caráter liminar, que a Gol pague pensão à viúva de uma das 154 vítimas do acidente do vôo 1907, que aconteceu em setembro de 2006. A empresa aérea ainda pode recorrer da decisão. A decisão foi divulgada na página do tribunal na internet na terça-feira (3).

No pedido feito à justiça, a viúva explicou que eles eram casados desde 2004 e que no mesmo ano nasceu a filha do casal, hoje com quatro anos. Ela afirmou ainda que as duas viviam apenas com o salário do marido. Ele trabalhava na Infraero e exercia função comissionada de coordenador, com salário mensal de R$6.325,41.

A viúva pediu pensão mensal no valor do salário da vítima. No entanto, a pensão estipulada pela juíza foi de cerca de R$ 5,3 mil, que corresponde à remuneração total deduzida de 15%, valor provável de gastos pessoais do próprio funcionário enquanto vivo e que não entravam na receita da família.

A autora da ação já tinha tentado acordo com a empresa, mas a conciliação não foi firmada porque os pais do falecido também entraram com pedido de indenização e a empresa colocou como condição a desistência dessa ação, que corre na Justiça de Recife.

De acordo com a juíza, “a liminar foi concedida diante da evidência do perigo da demora, já que a sobrevivência das requerentes, como demonstrado nos autos, dependia exclusivamente da renda da vítima”.

A Gol disse ao G1 que "não comenta a decisão, pois, até o momento, não foi intimada sobre o teor desta liminar."

Fonte: G1