quarta-feira, 28 de maio de 2008

Os bons tempos da Varig não voltam mais

Março de 2007. A Gol Linhas Aéreas compra a Varig. Reacende-se a esperança do renascimento da companhia que já foi de longe a aérea mais representativa do País.

Maio de 2008. A Gol cancela todos os vôos intercontinentais operados pela Varig. "No momento não pretendemos retomar essas rotas. Não está nos nossos planos", sentenciou o presidente do grupo, Constantino de Oliveira Junior. A escalada do preço do petróleo e a concorrência com as grandes empresas internacionais fizeram a Gol tomar uma atitude que frustrou grande parte dos brasileiros.

"Ninguém imaginava que em um ano o preço do petróleo chegaria a mais US$ 120 o barril. É muito difícil concorrer com as companhias internacionais que cada vez mais ganham mercado nas rotas de longo curso nas ligações com o Brasil, um país que vem crescendo e atraindo as grandes operadoras", disse Oliveira Junior.

As estrangeiras estão ganhando mercado aceleradamente. Um estudo elaborado pelo Núcleo de Economia Industrial e de Tecnologia (Neit) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mostra que de 2001 a julho de 2006 a participação das companhias brasileiras nas rotas internacionais despencou de 51,9% para 28,5%. O coordenador do estudo, o professor e pesquisador Marcos Barbieri interpreta como uma das causas centrais para essa queda a operação falha da Varig, que perdeu vários mercados quando passava por crise financeira.

"Até a ''falência'' da Varig o mercado estava equilibrado. De repente, a participação das brasileiras despenca e as estrangeiras tomam conta. Isso foi ruim para o País porque perdemos a chance de ter uma companhia forte mundialmente", diz Barbieri.

Segundo ele, nem mesmo a TAM Linhas Aéreas, que hoje detém o monopólio nas rotas internacionais das empresas brasileiras poderá recuperar o prestígio e a expertise da Varig em seus tempos áureos. "Leva tempo construir uma imagem no mercado mundial, principalmente em um setor que hoje se fortalece com fusões. Para se ter operação lucrativa em tempos de crescimento da demanda e também de custos é preciso ser forte economicamente", afirma Barbieri.

"A Varig construiu sua imagem de grande empresa mundial durante décadas. Foram mais de 80 anos de operação. E o Brasil perdeu isso. Perdeu a grande chance de se firmar no mercado internacional com a Varig", ressaltou o pesquisador da Unicamp. Ainda no entendimento de Barbieri, a retomada da operação internacional da Varig sob controle da Gol foi dificultada pela débil estrutura operacional.

"A Varig mantinha, apesar de inchada, uma estrutura em cada país que atuava, além de participar de alianças operacionais que facilitavam toda a operação internacional. Quando acabou, não tinha mais como retomar. É difícil recuperar a imagem de uma empresa falida", diz Barbieri.

Quando iniciou operações internacionais, na década de 50, a Varig servia apenas os Estados Unidos e países da América do Sul. Com a controvertida falência da Panair em 1965, o governo militar concedeu à Varig todas as rotas internacionais. Lembre-se que a Panair tinha como principais destinos a Europa e algumas capitais sul-americanas, que interessavam a Varig e a Cruzeiro do Sul. Numa manobra polêmica, as duas empresas influenciaram o governo a decretar a falência da Panair para assumir as suas rotas. A situação foi tão inusitada que poucas horas após o anúncio do fechamento da Panair, a Varig já estava operando as linhas da ex-concorrente.

O monopólio de fato da Varig em rotas internacionais veio com a aquisição da Cruzeiro do Sul, em 1975. O curioso é que essa negociação não tinha a Varig como protagonista, mas sim, a Vasp, que já dava como certa a compra da Cruzeiro do Sul e, por isso, oferecia valor muito abaixo do mercado. Os diretores da Cruzeiro resolveram, então, oferecer a empresa à Varig que fez proposta melhor e saiu vitoriosa. Apesar de continuarem empresas distintas, foi feita uma racionalização de serviços entre ambas, para evitar, por exemplo, a superposição de rotas e horários. Em 1993, a Cruzeiro foi inteiramente absorvida.

Ex-diretor do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC), o ex-ministro da Aeronáutica, Mauro Gandra diz que uma das causas para a quebra da Varig e de todo o prestígio que representava no exterior foi a falta de atitude do governo brasileiro. "Dentro do espírito neoliberal do governo Fernando Henrique Cardoso, não era permitido ajuda às empresas aéreas. Isso acabou com a Varig", diz Gandra. "O negócio de aviação não é um bom negócio. Só se sobrevive com algum tipo de subsídio", ressalta.

Gandra cita a atitude do governo norte-americano que aprovou recursos para as companhias aéreas logo após o ataque às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001. "Foram aprovados cerca de US$ 20 bilhões a fundo perdido, para dar fôlego às empresas em tempos de demanda baixa. Mas, os norte-americanos entendem que aviação é um negó-cio primordial para o crescimento da economia, o que ainda não é percebido aqui no Brasil", acrescenta o ex-ministro.

"Hoje, as empresas norte-americanas estão entre as maiores do mundo e aumentaram a presença no Brasil, também em detrimento do setor nacional", ressalta Gandra para quem as empresas estrangeiras que atuam no Brasil remeteram US$ 2 bilhões a seus países somente no ano passado. "Quando tínhamos uma situação de igualdade no mercado, a Varig faturava cerca de US$ 1 bilhão, somente nas rotas internacionais. Isso foi perdido pela imprudência do governo federal", opina Gandra.

Para o ex-diretor do DAC, será difícil o Brasil ter uma companhia com representantividade mundial nos próximos anos. "Há estudos que mostram que em 15 anos apenas 10 grandes empresas aéreas comandarão o mercado, entre elas quatro norte-americanas e quatro européias. Acho difícil ter uma brasileira na lista das maiores", afirma.

Segundo Gandra, para ser forte no mercado internacional a empresa aérea dever ter uma base estruturada nos vôos domésticos. "Com isso, as companhias, principalmente norte-americanas, podem competir de maneira até mesmo predatória nos vôos internacionais. Elas têm a garantia de um doméstico forte - cerca de 75% da receita dessas empresas é gerada nas rotas internas de seus países de origem", afirma.

Gandra ressalta que mesmo a TAM, líder no mercado doméstico, não consegue competir igualmente com as companhias estrangeiras. "Ela é forte no Brasil, mas ainda engatinha no mundo. É difícil ter representatividade que a Varig teve. Por isso, fica difícil acreditar que o País terá uma companhia entre as grandes mundiais", acrescenta. "Sinto saudades da ''estrela'' da Varig".

Fonte: Gazeta Mercantil (26/05/08)

terça-feira, 27 de maio de 2008

Rotas do Brasil “resistem” à crise

O Aeroporto de Lisboa regista no primeiro quadrimestre deste ano um aumento em 17,2% do número de passageiros em voos de e para a América do Sul, de que o Brasil é a origem/destino quase exclusiva, contrariando a tendência na Europa de um “fim abrupto” das condições de mercado que levaram a um boom destas rotas, como referido pela AEA ao fazer o balanço do trimestre.

Os dados do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso não permitem distinguir entre o tráfego gerado no Brasil e na Europa, incluindo Portugal, mas as indicações, quer da parte da TAP, que é actualmente a única companhia com voos regulares directos entre Portugal e o Brasil, quer da evolução do mercado brasileiro, vão no sentido de o crescimento estar a ser gerado, em primeiro lugar, no Brasil, para os voos do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte), e em outros países europeus, designadamente Itália, para os voos do Nordeste (Salvador, Recife, Natal e Fortaleza).

Além desse aspecto, pelos dados do Aeroporto também não é possível comparar a evolução do tráfego com a da oferta, sendo apenas referência que a TAP anunciou em Abril que previa para este ano um aumento do número de lugares nos voos do Nordeste em 21,7%, o que equivalia a mais 123 lugares, para 690 mil, e que em relação a 2007 colocou mais um voo para Brasília (rota começada apenas em Julho) e mais cinco para Belo Horizonte (que começou em Fevereiro passado).

Os dados do Aeroporto de Lisboa indicam que chegaram ou partiram em voos da América do Sul um total de 393.034 passageiros nos primeiros quatro meses, primeiro período do ano em que as comparações não vêm distorcidas pelo efeito Páscoa mais cedo ou mais tarde.

Este total coloca o Brasil muito próximo de se tornar a segunda maior origem/destino na capital portuguesa, ultrapassando França, que soma 398.431, e apenas atrás de Espanha, que é líder destacada, com 597.301.

Os números do Aeroporto mostram que enquanto as rotas do Brasil têm mais quase 58 mil passageiros que no ano passado, as linhas de Françan o crescimento é em cerca de 16 mil (+4,1%) e nas de Espanha o aumento é inferior a quatro mil (+0,6%).

Aliás, segundo os dados do Aeroporto de Lisboa, apenas as rotas de e para o Reino Unido e de e para a Alemanha tiveram aumentos absolutos do número de passageiros acima da América do Sul (Brasil), no primeiro em caso com mais quase 76 mil passageiros (+26,1%, para 365.989) e no segundo com mais cerca de 67 mil (+23,1%, para 356.676).

Estes dois mercados são, aliás, a ameaça à segunda posição do Brasil no Aeroporto de Lisboa, nomeadamente porque, pelos dados do Aeroporto de Lisboa, estão a resistir melhor ao ciclo de baixa que vai da Páscoa ao Verão.

Em Abril, as rotas do Reino Unido tiveram um crescimento em 14,4%, o que equivale a mais cerca de 13 mil passageiros, para 104.774, e as da Alemanha cresceram 13,4%, ou cerca de 6,5 mil, para 100.641, enquanto o crescimento das rotas do Brasil foi apenas em 0,2%, o que significa um aumento em menos de 200 passageiros, para 86.043.

Ainda assim, apesar de “magro”, o crescimento das rotas do Brasil em Abril evidencia, por um lado, a manutenção do nível de tráfego que teve no mês homólogo de 2007, no qual teve o acréscimo gerado pela Páscoa, que este ano foi em Março e que, por esse efeito, teve um crescimento em 25,5%.

Por outro, a evolução das rotas do Brasil é melhor que a média do Aeroporto de Lisboa em Abril, que pelo efeito Páscoa registou uma queda do tráfego comercial em 7,2%, com quebras de 25,7% nos voos domésticos, 2,9% nas ligações com outros destinos europeus — destacando-se a queda em 8,6% nas rotas de e para Espanha — e em e 5,1% nas rotas de longo curso, atingindo 18,4% nas rotas de e para a América do Norte, 15,8% nas da América Central (essencialmente charters) e 5% nas de África, segundo maior segmento de tráfego intercontinental, com 62.596 passageiros em Abril e 252.677 passageiros no quadrimestre (+7,1%).

Fonte: Presstur

Infra-estrutura aérea do Brasil será avaliada em 2009

Allemander Pereira Filho

O Brasil vai passar por uma auditoria em maio de 2009 cujo o objetivo vai ser avaliar toda a infra-estrutura aérea do país. O resultado vai mostrar a real situação em que vive a aviação civil brasileira classificando-a em três fatores.

A auditoria vai ser feita pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) que vai apontar em qual nível o Brasil se encontra. Segundo a OACI existem três níveis: no nível um o Brasil está permitido a voar para os Estados Unidos e Europa com possibilidade de aumentar suas freqüências - posição na qual se encontra; no nível dois com freqüências para o exterior congeladas, não podendo aumentá-las; e no nível três com o cancelamento de vôos para o exterior.

De acordo com Allemander Pereira, ex-diretor da Anac, que participa do Seminário Nacional de Aviação Civil, a OACI vai usar a Tam como instrumento de pesquisa. Ao ser questionado sobre qual nível o Brasil deve se classificar, Allemader, que está de quarentena na Anac, preferiu não comentar. "A Tam é uma companhia excelente e oferece um ótimo trabalho. Contudo, a infra-estrutura da aviação civil também deverá ser levada em consideração", disse.

Fonte: Mercado e Eventos - Foto: Diego Reis

Tam Airlines, do Paraguai, unifica frota e inicia nova malha

A Tam Airlines, antiga Tam Marcosur, empresa do Grupo Tam, com sede em Assunção, no Paraguai, vai unificar sua frota de aeronaves e inicia hoje nova malha aérea. Todos os vôos serão operados em Airbus A320 com classes executiva e econômica. Serão por três modernos A320, configurados com 12 assentos na executiva e 144 na econômica. Os passageiros da executiva têm acesso à sala vip da Tam nos principais aeroportos onde a companhia opera. Os ambientes contam com ampla infra-estrutura.

Com a padronização, a companhia deixa de operar as aeronaves Fokker 100, de 108 assentos. A malha aérea da Tam Airlines foi modificada para melhor atender a demanda de passageiros que viajam na América do Sul. As operações na Bolívia serão concentradas na cidade de Santa Cruz de La Sierra. Além disso, os horários de partida e chegada de alguns vôos foram alterados com o objetivo de oferecer mais comodidade para os passageiros, permitindo conectividade com os vôos da Tam no Brasil e no exterior.

A companhia oferece vôos a partir de Assunção para destinos na Argentina (Buenos Aires e Córdoba), Bolívia (Santa Cruz de La Sierra), Brasil, Chile (Santiago), Paraguai (Ciudad del Este) e Uruguai (Montevidéu). Também faz a ligação de Córdoba (Argentina) ao Brasil por meio de Assunção. Opera vôos diretos para São Paulo, a partir de Assunção, permitindo que os passageiros façam conexões para diversas localidades na América do Sul, Europa e Estados Unidos.

Fonte: Mercado e Eventos

MPF dá parecer desfavorável a indenização bilionária para a Varig

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia Antunes Rocha analisa parecer do Ministério Público Federal contra o pagamento, pela União, de indenização bilionária à Varig pelo congelamento do preço das passagens aéreas durante o governo Sarney.

O subprocurador-geral da República Paulo da Rocha Campos, que assina o parecer, classifica como “aberrantes” as decisões que concederam a indenização para a Varig. Segundo ele, essas decisões fazem “completa abstração da realidade social que embasou o congelamento de preços [na época]”. Ou seja, se as perdas ocorreram em virtude de uma política estatal, suportada por toda a sociedade, não há que se falar em dever de indenização por parte da União.

Segundo informações do Supremo, o caso chegou ao tribunal por meio de recurso extraordinário (RE 571969) em que a União e o MPF contestam a decisão judicial do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, sediado em Brasília (DF), que determinou o pagamento da indenização para a Varig.

Fixada em R$ 3 bilhões pelo TRF-1, em 1992, a indenização é relativa a perdas que a empresa alega ter sofrido em virtude do controle de preços ocorrido durante o governo Sarney. Segundo a Varig, seu equilíbrio econômico-financeiro foi comprometido em virtude da política econômica vigente à época, que teria obrigado a empresa a praticar preços abaixo dos estabelecidos pelo mercado.

A União aponta erro na perícia realizada para calcular a indenização, que não teria considerado os custos operacionais da Varig, mas os custos globais de todo o setor de transporte. Nesse ponto, o subprocurador-geral afirma que a União quer discutir fatos e provas, o que não é possível por meio de recurso extraordinário.

Na outra petição, a União diz que do MPF não foi devidamente intimado para se manifestar no início do processo, pela primeira instância do Judiciário, o que teria violado o devido processo legal. Sobre isso, o subprocurador-geral diz que a União não tem razão, uma vez que o MPF passou a integrar o processo em momento posterior. Por isso, a primeira instância não era obrigada a intimar o MPF.

Fonte: Última Instância (26/05/08)

Espanha quer vigiar Portugal com satélite-espião

O Spainsat poderá ser utilizado para vigiar as fronteiras marítimas da Península Ibérica. Madrid já confirmou, mas Lisboa ainda não.

O Diário de Notícias avança hoje que o ministério espanhol do Interior está a montar um sistema de vigilância recorrendo ao Spainsat, um satélite que já está operacional, a 36 mil quilómetros de altitude.
Fonte do ministério da Administração Interna considerou «prematuro e especulativo falar sobre novas formas de cooperação».

Espanha quer implementar um projecto designado de Sea Horse Network (Rede Cavalo Marinho) para combater a imigração ilegal e o tráfico humano ou de drogas. O projecto prevê a cooperação de autoridades de Portugal, Espanha, Mauritânia e Senegal.

Fonte: Exame Informática (Portugal)

Supersônico cruza o céu de São Luís


Uma imagem curiosa tem chamado a atenção dos moradores de São Luís. Nas últimas semanas, sempre no início da manhã, um rastro de fumaça corta o céu da ilha.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, localizado no Centro de Lançamento Alcântara, não se trata de nenhum fenômeno natural e nem mesmo lançamentos realizados pela base aérea. Na verdade, a 'cena curiosa' é nada menos do que um avião supersônico que corta o Oceano Atlântico passando pelo Brasil.

Por causa da velocidade que a aeronave atinge é possível perceber o rastro de fumaça. Embora o avião esteja cruzando o céu de São Luís, o INPE não soube informar qual a rota da aeronave.

Velocidade do som

A velocidade supersônica se refere a qualquer velocidade acima da velocidade do som, que é aproximadamente 343 m/s (ou 761 mph, ou 1255 km/h ao nível das águas do mar). Muitos caças são supersônicos.

O Concorde foi um avião civil supersônico, de transporte de passageiros. Porém, desde o seu vôo de retirada realizando no dia 26 de Novembro de 2003, deixaram de existir aviões civis supersônicos em serviço.

A velocidade do som no ar foi medida pelo físico austríaco Ernst Mach, e seu valor é de 1.226 km/h (em condições de atmosfera padrão, Mach 1). Ficou convencionado que, quando um avião se desloca com uma velocidade igual à do som, ele está voando a Mach 1. Esta unidade é uma homenagem ao físico que, pela primeira vez, mediu a velocidade de propagação do som no ar.

Fonte: Imirante.com

Queda de avião agrícola na Ucrânia mata o piloto

Um avião agrícola Zlin Z-37 Čmelák, caiu nesta segunda-feira (26) próximo a Slavgorod, na Ucrânia.

O piloto da aeronave, Vladimir Borzalovsky, de 41 anos, residente em Kharkov, morreu na queda.

O acidente ocorreu por volta das 8:00 (hora local) durante uma manobra quando o avião chocou-se contra o topo de algumas árvores, caiu e pegou fogo.

Testemunhas disseram que uma pessoa tentou puxar o piloto para fora do avião, mas foi incapaz de conseguir em razão do fogo.

A Brigada UMCHS de investigação foi até a região para verificar as versões sobre as causas do acidente, entre elas uma falha técnica do avião e um possível erro do piloto.

Um Zlín Z-37A Čmelák semelhante ao acidentado - Foto: airplane-pictures.net

Fontes: wing.com.ua / ASN

Passageiros da TAM tumultuam Tom Jobim após vôo para São Paulo ser desviado para o Rio

A confusão aconteceu no Terminal 2 do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na madrugada desta terça-feira (27). Passageiros da TAM ficaram inconformados, porque o vôo de Milão, na Itália, com destino a São Paulo foi desviado para o Rio.

Quem presenciou a confusão, contou que os passageiros reclamaram que o avião teria saído da Itália com três horas de atraso por causa de manutenção. De acordo com a empresa, a viagem precisou ter a rota desviada por causa do fechamento do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, devido ao mau tempo.

O Aeroporto Vira Copos, em Campinas, no interior paulista, seria a alternativa mais próxima, mas também ficou superlotado em função dos problemas em Guarulhos. Funcionários da Infraero do Rio disseram que não foram informados sobre nenhuma suspensão das operações em Guarulhos.

Na manhã desta terça-feira, os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim operam por instrumentos, por causa do nevoeiro.

Fonte: G1

“Nunca chegamos tão perto da morte”, diz passageira de helicóptero

Aeronave, com cinco passageiros, foi atingida por tiro de fuzil na sexta (23).

Piloto teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Tom Jobim.


Para um dos passageiros do helicóptero atingido por um tiro de fuzil na sexta-feira (23), os cinco minutos do vôo foram os mais longos de sua vida. “Nunca chegamos tão perto da morte e foram longos estes cinco minutos!”, disse, por e-mail, a vítima do atentado que não quis se identificar.

O helicóptero decolou da Lagoa, na Zona Sul, na sexta-feira rumo a Ibitipoca, no estado de Minas Gerais. A aeronave foi atingida ao sobrevoar a região da Vila Cruzeiro, na Penha, subúrbio do Rio, uma das principais áreas de confronto entre traficantes e policiais.

O piloto teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, também no subúrbio.

Segundo a passageira, o tiro de fuzil atingiu a parte de trás do helicóptero, atravessou o tanque de querosene e se alojou a três centímetros das costas de um outro passageiro.

“Nossa sorte foi imensa e escapamos por pouco. O mais assustador foi que as autoridades tratam o fato como rotineiro e não foi feita nem uma ocorrência. Além do pânico de circular pela nossa cidade aonde podemos morrer em qualquer esquina, agora somos abatidos no ar em pleno vôo. O Rio não merece isso!”, disse ela em e-mail.

Segundo o jornal O Globo, estavam no helicóptero a arquiteta Márcia Muller, a artista plástica Mucki Skowronsky e o marido, o empresário Arthur Bahia, e o casal de empresários mineiros Renato e Cristina Machado.

A Infraero confirmou o incidente e disse que vai informar a Secretaria estadual de Segurança. A secretaria, por meio da sua assessoria, disse que ainda não foi notificada.

Fonte: G1 / TV Globo

Avião faz pouso de emergência na República Democrática do Congo

A aeronave teve um problema no motor pouco após decolar e precisou voltar ao aeroporto.

Não havia passageiros a bordo e a tripulação teve apenas ferimentos leves.

Soldados da República Democrática do Congo observam destroços da aeronave Antonov 32 que teve que fazer um pouso de emergência próximo à cidade de Goma.

O avião teve um problema nos motores logo após decolar e voltou ao aeroporto, mas passou da pista. A aeronave não tinha passageiros e a tripulação teve ferimentos leves.

Fontes: G1 / France Presse - Fotos: Lionel Healing (AFP)

UM DESASTRE AÉREO EVITADO

Um novo desastre aéreo foi evitado na República Democrática do Congo nesta segunda-feira (26) quando um velho avião Antonov AN-32 cargueiro apresentou problemas logo após a decolagem do Aeroporto de Goma e a tripulação decidiu retornar e realizar um pouso de emergência.

A aeronave da Great Lakes Business Company (GLBC) sofreu sérias avarias ao ultrapassar o limite da pista na aterrissagem.

"Não havia nenhum passageiros a bordo, apenas a tripulação que sofreu ferimentos leves", informou um funcionário da empresa aérea na condição de anonimato.

"Uma catástrofe foi evitada", afirmou Sylvie van den Wildenberg representante local da ONU. "O avião parou a poucos metros de de um helicóptero, não muito longe de outro avião."

O Antonov pegou fogo momentos após a tripulação ter sido evacuada. Os bombeiros foram capazes de controlar o fogo antes que se espalhasse por todo o avião.

O proprietário da GLBC, o empresário congolês Douglas Mpano, foi formalmente notificado em 2005 pelo Conselho de Segurança da ONU por violar um embargo de armas no país. Sua empresa também tem sido sujeita a sanções da ONU desde março de 2007, sob suspeita de transportar armas e munições.

Não havia nenhuma informação sobre a carga do Antonov, com a ressalva de que ele transportava mercadorias para uma outra empresa, a Afreco.

O avião acabou ficando perto de uma crosta de lava que uma erupção do vizinho vulcão Nyiragongo tinha derramado ao longo da pista em 2002.

Fonte: AFP

segunda-feira, 26 de maio de 2008

FAB nega conclusão de relatório sobre acidente da TAM

O Comando da Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nota oficial negando que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) tenha concluído o relatório final sobre o acidente com o A-320 da TAM no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Na semana passada, o Jornal da Band havia afirmado ter tido acesso ao documento, que responsabilizaria a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), a Airbus, a TAM e os pilotos pelo acidente. A reportagem do telejornal apontava as supostas falhas cometidas por cada um.

"Cabe destacar que esse documento não apontará culpados pelo acidente e sim os fatores que contribuíram para que o mesmo ocorresse, visando unicamente a segurança da atividade aérea", traz o comunicado, assinado pelo chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, brigadeiro-do-ar Antonio Carlos Moretti Bermúdez. A Aeronáutica explicou ainda que, após o término da apuração, o resultado será primeiramente apresentado aos familiares das vítimas e, posteriormente, divulgado à mídia, sem qualquer forma de privilégio a jornalistas ou veículos específicos de comunicação.

Em 17 de julho de 2007, o A-320 bateu contra um prédio da TAM Express após tentar aterrissar em Congonhas, na zona sul da capital paulista. Morreram 199 pessoas no acidente.

Fonte: A Tarde

Helicóptero faz pouso forçado após ser atingido por tiro

Aeronave transportava cinco pessoas e seguia para Ibitipoca, em Minas Gerais.

Infraero confirmou o incidente e disse que vai informar Secretaria de Segurança.


Um helicóptero particular foi atingido por um tiro na sexta-feira (23) quando passava pela Vila Cruzeiro, na Penha, no subúrbio do Rio de Janeiro. A aeronave, que transportava cinco pessoas e seguia para Ibitipoca (MG), fez um pouso forçado no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio. Ninguém ficou ferido.

O helicóptero foi atingido por um tiro de fuzil que, segundo testemunhas, por pouco não acertou o tanque de combustível. A aeronave A Infraero confirmou o incidente e disse que vai informar a Secretaria estadual de Segurança.

Fonte: G1 / RJTV

Nasa apresenta primeiros resultados científicos de nova sonda marciana

Em entrevista coletiva, cientistas descrevem primeiros resultados.
Missão ainda terá muito trabalho pela frente nos próximos 90 dias.

Imagem com cores aproximadas da região em que pousou a sonda Phoenix

Depois que - literalmente - a poeira assentou, os cientistas e engenheiros envolvidos com a missão Phoenix começaram a apresentar os primeiros resultados, junto com as primeiras imagens coloridas coletadas pela sonda na superfície de Marte.

"Podemos ver nas imagens rachaduras no solo, feitas por gelo, o que significa que o solo está ativo", disse Peter Smith, cientista-chefe da missão da Nasa. "Agora, estamos particularmente interessados no que está na nossa área de escavação."



O braço robótico da Phoenix só pode alcançar as regiões mais próximas do local de pouso do veículo (como ele não é um jipe, ele fica parado o tempo todo no mesmo lugar), mas mesmo aí ainda há incertezas - até agora, apenas fotos numa direção foram tiradas.

Os dados coletados vêm em conta-gotas para a Terra, em razão do esquema de comunicação da sonda com a Terra. A Phoenix é incapaz de transferir dados diretamente para cá; em vez disso, ela precisa enviar os dados a alguma das sondas americanas em órbita (Mars Odyssey ou Mars Reconnaissance Orbiter), que por sua vez disparam as informações para a Terra.

Imagem com cores realçadas mostra pedras de gelo no solo ártico marciano

Fontes: G1 - Fotos: NASA

Queda de avião de carga mata 9 pessoas na Rússia

Nove tripulantes de um avião cargueiro russo morreram quando a aeronave caiu perto da cidade de Chelyabinsk na região dos Urais nesta segunda-feira, disse uma porta-voz do Ministério dos Transportes.

Svetlana Kryshtanovskaya disse que o An-12 com quatro motores turbo aparentemente apresentou problemas técnicos a 10 quilômetros do aeroporto. O avião ia de Chelyabinsk para a cidade de Perm.

"A tripulação entrou em contato com os controladores às 18 horas (9h em Brasília) para dizer que havia fumaça na cabine. Logo depois, moradores viram o avião caindo", disse. "Aparentemente os nove tripulantes estão mortos."

Agências de notícias russas citaram autoridades de emergência que disseram que os corpos dos nove tripulantes foram encontrados no local. O avião, que pertencia a companhia aérea Moskovia, não transportava nenhuma carga no momento.

O An-12 é um veterano da frota russa de aviação civil e ainda é muito usado em rotas curtas e médias de transportes de carga.

A Rússia, cuja economia está em alta alimentada pelos preços do petróleo, gastou centenas de milhões de dólares para modernizar sua envelhecida frota aérea civil nos últimos anos.

Entretanto, acidentes causados por equipamentos velhos e por falhas humanas não são raros, especialmente nas províncias onde os padrões de segurança são menos rigorosos.

Fonte: Tatyana Ustinova (Reuters/Brasil Online)

Aviação nacional está em risco

Brigadeiro Ozires Silva critica política de céu aberto que está sendo executada pela Anac

O diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ronaldo Seroa da Motta, disse que a agência é favorável à expansão da concorrência entre empresas aéreas e que isso reduz o preço dos bilhetes aéreos. Motta é o responsável pela área de relações internacionais da Anac. Ele disse que a agência está implicada em dois projetos que irão aprofundar a redução da tarifa aérea.

– O marco legal da Anac escolheu proteger a economia brasileira e não as operadoras – disse o diretor da Anac.

Mas neste as posições da agência enfrentam acérrima oposição do fundador da Embraer, ex-ministro da Infra-estrutura e ex-presidente da Varig, brigadeiro Ozires Silva:

– Se o governo insistir na formulação de uma política de céus abertos com empresas norte-americanas e européias destruirá a aviação nacional. Dará de bandeja o mercado brasileiro às estrangeiras – rebate Ozires Silva, que comandou também a Varig entre os anos de 2000 a 2003.

Segundo Ozires Silva, antes da Anac estabelecer essa política deveria ocorrer uma consulta pública.

– Não é possível que o governo brasileiro tome uma decisão dessas sem a opinião dos maiores interessados, os empresários brasileiros. Deve haver essa consulta – ressaltou o brigadeiro.

No Ministério da Defesa a questão que está sendo tratada com maior emergência é a falta de cobertura de vôos regionais. Esses vôos de interligação entre cidades de menor porte são considerados fundamentais para melhor integração regional do país. Os projetos que estão em curso na agência são a expansão da concorrência sub-regional no Mercosul e a eliminação de qualquer restrição de capacidade sem necessidade de um acordo bilateral.

– Queremos os céus abertos na América do Sul, Europa, Estados Unidos e ir expandindo esse movimento – disse o diretor da Anac.

Segundo Motta, o fim das companhias de bandeira é um movimento global que mudou o panorama do setor não só no país.

– Algumas empresas perderam, mas o Brasil ganhou – comparou Motta. Ele disse ainda que a mudança trouxe benefícios para a economia brasileira e para as empresas que precisam ter seus executivos voando mais a preços mais baixos.

O ministro Nelson Jobim quer abrir discussão nacional para ver qual a solução para a falta de investimentos nesse tipo de vôos.

Fonte: Jornal do Brasil

Padre constrói avião e está pronto para voar

Depois de duas tentativas frustradas, religioso sonha em voar no ultraleve construído após 12 anos de trabalho


Como um garoto que fala do brinquedo novo para um colega, o padre Albino Dziadzio, 63 anos de idade e 33 de sacerdócio, se empolga em apresentar o projeto Borboleta Branca 2 (BB-2). O ultraleve é resultado de um minucioso trabalho de 12 anos divididos entre um modesto salão paroquial em Guarapuava e um hangar emprestado no Aeroclube de Ponta Grossa. A aeronave, que custou o equivalente a um carro popular, está pronta para os primeiros testes. Para o padre, que sonhava com aviação desde a infância carente na zona rural de Palmeira, nos Campos Gerais, ver o ultraleve pronto é mais significante que voar. "Posso dizer que já realizei meu sonho", diz.

Antes dos testes de pista, onde se verifica a capacidade moto-propulsora do avião, é preciso fazer alguns ajustes mecânicos. O padre voador conta com a acessoria do instrutor de vôo Jorge de Almeida. "O avião tem uma boa estrutura e condições para voar, mas precisamos fazer os testes de pista para ver como funcionam a aerodinâmica e a moto-propulsora", explica Almeida.

O ultraleve foi construído após duas tentativas de aeronaves que não tiveram condições técnicas de alçar vôo. Ele foi batizado de Borboleta Branca pelo tamanho de suas asas e pela lentidão que se espera no ar. Tem 530 quilos, 11 metros entre as duas extremidades das asas, 6,70 metros de comprimento, motor de um veículo Santana 1.8 com capacidade para 40 litros de gasolina e potência de 90 cavalos. O padre usou um motor Volkswagen baseado num avião fabricado pelo mecânico Ludwig Michel, em 1970, no Rio Grande do Sul.

Embora sua aerodinâmica não lembre os ultraleves comerciais, o padre revela que sua construção foi projetada pensando em períodos de turbulência. "Ele é muito resistente", resume. Com capacidade para duas pessoas, o banco do piloto sobe 20 centímetros para se ter uma visão panorâmica da pista. "Tenho uma ampla visão lateral devido às janelas e posso melhorar a visão da pista se eu erguer o banco do piloto", explica.

Construído basicamente em madeira e alumínio, o avião também tem partes feitas com utensílios do dia-a-dia, dando aspecto artesanal ao projeto. Até o spinner, aparelho que fica no meio da hélice, é um funil comprado numa loja de R$ 1,99, adaptado pelo padre.

O BB-2 consumiu 4,5 mil horas de trabalho do religioso, desde que saiu do papel, em 1996. Padre Albino, que ganha em média três salários mínimos, se dedicava à construção enquanto não estava rezando missa ou envolvido nos afazeres das paróquias por onde passou. Nascido em Palmeira, ele se oredenou em Ponta Grossa, passou por Cândido de Abreu, Guarapuava e retornou a Ponta Grossa, onde atualmente é pároco da igreja Nossa Senhora do Monte Claro.

Nas laterais, o avião revela que o interventor é um religioso. Com as inscrições "Reianimai-vos! Cristo virá" e outros versículos bíblicos, padre Albino lembra que aproveitou a construção para levar a palavra de Deus para todos. É na sua fé que o interventor justifica a demora na construção do projeto. "Deus não está com pressa", brinca. Ele avisa que a cautela o diferencia do padre Adelir de Carli, que desapareceu no litoral catarinense no dia 20 de abril após voar numa cadeira amarrada a mil balões de festa. "Foi imprudência em grau de loucura", diz.


Primeiro projeto nasceu há quase 30 anos

Padre Albino Dziadzio se considera um inventor. "Se não tivessem inventado o avião, eu o teria inventado", assegura. Em 1979, ele desenhou o primeiro esboço de uma aeronave. Apenas sua carcaça foi construída, com direito à cabine e às rodas. O projeto foi melhorando e, em 1981, surgiu o Borboleta Branca 1, que chegou a ganhar ares de ultraleve, mas tinha o motor muito fraco e não consegui decolar. "Fui adaptando o projeto até chegar à construção do Borboleta Branca 2, em 1996", recorda.

Além de construir, o padre sonha em pilotar sua invenção. Para isso, iniciou ano passado um curso de piloto desportivo e se filiou à Associação de Pilotos de Ultraleve. Ele precisa passar por cinco matérias teóricas e 15 horas de vôo. "Já fiz quatro horas", comenta. Mas, para pilotar o BB-2 ainda precisa autorização do Departamento de Aviação Civil. O instrutor de vôo Jorge de Almeida será o primeiro a pilotar o ultraleve artesanal, por já ser piloto habilitado. "A expectativa é muito grande", diz.

Padre Albino se descobriu um apaixonado por aviação no seminário, quando um padre apresentou aos seminaristas um avião rudimentar movido à elástico que correu apenas dois metros na sala de aula. Já sacerdote, no final de década de 70, fez uma viagem de avião entre Ponta Grossa e União da Vitória. Ele se convenceu de que voar era um plano divino. "Deus quer que eu faça o avião. Essa minha paixão pode estar no plano de Deus", afirma.

Fonte : Jornal Gazeta do Povo (25/05/2008)

Acidente com pequeno avião na África do Sul

Um avião Cessna 182R ao realizar a aterrissagem no Aeroporto Rustenburg, na África do Sul, perdeu controle direcional e chocou-se contra a pista danificando o nariz e perdendo as rodas, por volta das 10:30 (hora local) desta segunda-feira (26).

O avião prefixo ZS-LBP, que está registrado para Riverpak Steel (Pty) Ltd, levava apenas o piloto.

Fonte: ASN

Queda de avião próximo a Moscou causa a morte de seus dois ocupantes

Um avião Yakovlev Yak-52, da Agroavia, caiu próximo ao distrito de Мyachkovo Kolomenskogo, na região de Moscou, Rússia, no domingo (25).

O avião que realizava a aproxima para aterrissagem, caiu e pegou fogo.

A tragédia ocorreu às 12:26 (hora local). No avião estavam dois homens que morreram na hora. De acordo com dados preliminares, um dos ocupantes era o diretor-geral da companhia aérea Agroavia, dona do avião. Os peritos não excluem que o avião caiu devido a avaria técnica.

De acordo com especialistas, a maioria dos desastres de aviação do gênero na Rússia ocorrem devido ao fator humano: violação das normas de segurança e falta de qualificação. Recentemente, o número de ocorrências na aviação interna tem crescido devido ao envelhecimento da frota e da utilização de componentes e peças de reposição falsificadas para reparar equipamentos.

Fontes: News Ribbon(Новостная лента) / ASN

Pequeno avião cai na Nova Zelândia matando seus dois ocupantes

Foto: Gisborne Herald

O secretário do Wairoa Aero Club, Richard Tollison, afirmou ontem (25) que não podia entender porque dois destacados membros do clube foram tentar voar à noite a bordo do avião Zenith CH601-XL, prefixo ZK-ZXL.

Darren McNay, 39 e Anthony Bell, 30, morreram quando seu avião caiu a cerca de 120m a partir da parte norte do fim da pista do Aeroporto de Wairoa, no Distrito de mesmo nome, na Nova Zelândia.

Os dois homens, que eram amigos, deixaram Wairoa por volta das 3:15 da madrugada.

Um amigo em solo acionou o socorro assim que eles não conseguiram retornar após uma hora.

Os dois homens a bordo eram pilotos experientes e a polícia suspeita que eles beberam.

As equipes de resgate encontraram os destroços do avião com as duas vítimas por volta das 7:30 da manhã.

Richard Tollison disse ainda não poderia explicar por que eles sairam em más condições atmosféricas e no meio da noite.

A segurança aérea está investigando o acidente.

Um Zenith CH601-XLsemelhante ao acidentado - Foto: zacdealer.com

Fontes: ASN / NZPA

Rússia derrubou avião-robô da Geórgia, diz ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta segunda-feira que um avião militar da Rússia derrubou um avião-robô espião da Geórgia sobre a Abkházia, no mês passado, o que fortalece as acusações do governo georgiano sobre os russos estarem auxiliando os separatistas desse território.

Um relatório da ONU feito a partir de imagens de vídeo, testemunhos e registros de radar surge como a comprovação independente mais vigorosa até agora a confirmar a alegação da Geórgia - negada pela Rússia - de que uma aeronave russa derrubou, no dia 20 de abril, um avião espião.

Segundo o documento, registros de radar mostraram que o jato ingressou em espaço aéreo russo após derrubar o avião-robô sobre a Abkházia, uma região separatista.

"Na ausência de provas contundentes em contrário, isso leva à conclusão de que a aeronave pertencia à Força Aérea da Rússia", disse o relatório divulgado por meio do site da missão da ONU na Geórgia, www.unomig.org.

O Ministério da Defesa da Rússia negou a acusação, afirmando que "os aviões da Força Aérea russa não realizaram vôos perto da fronteira georgiana no dia 20 de abril."

"Não há como falar em violação da fronteira oficial da Geórgia e nem há como falar nada sobre a derrubada de um avião não-tripulado", afirmou Alexander Drobyshevsky, porta-voz do ministério russo.

Anteriormente, a Rússia tinha dito que o avião-robô havia sido derrubado por baterias antiaéreas usadas pelos separatistas da Abkházia.

O presidente georgiano, Mikheil Saakashvili, disse a repórteres que o relatório da ONU "representava o primeiro documento em que uma organização internacional responsabiliza a Rússia por uma operação do tipo."

O relatório contém "uma acusação direta contra a Rússia por ter realizado um ato de agressão", afirmou.

O incidente do mês passado fez aumentar as tensões entre os dois países, que já travam uma batalha acirrada devido ao apoio russo aos separatistas e devido aos planos da Geórgia de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Autoridades georgianas tinham divulgado um vídeo, gravado pela câmera do avião-espião antes de este ser derrubado, que mostra um caça aproximando-se dele e depois lançando um míssil em sua direção.

Internacionalmente, a Abkházia é considerada parte da Geórgia. Mas a região goza de grande autonomia desde que expulsou as forças georgianas em uma guerra separatista ocorrida nos anos 90.

Fonte: Christian Lowe (Reuters)

Polícia testa girocóptero nos céus da Alemanha

Autoridades estudam o uso da aeronave MT-03 em operações oficiais.

Teste foi realizado nesta segunda-feira (26).

Pilotos observam o trânsito no teste realizado com o girocóptero, na Alemanha

Polícia local de Brandenburg testa o MT-03, que voa acompanhado por um helicóptero oficial

Fontes: G1 / France Presse - Fotos: AFP

AVIÕES NO CEARÁ - Precariedade compromete 30% das pistas de pouso

Situação das pistas de pouso foi denunciada há mais de 10 meses pelo Diário do Nordeste. O quadro ainda é crítico


Fortaleza. A preocupação com a condição de segurança dos aeroportos brasileiros tomou conta do País após 17 de julho de 2007, quando 199 pessoas morreram no maior acidente aéreo da história da aviação nacional, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Três dias depois, o caderno Regional publicou matéria relatando a situação precária em que se encontravam os aeródromos do Ceará. Hoje, com mais de dez meses decorridos, a situação praticamente não mudou.

De acordo com avaliação do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), dos 69 aeroportos e aeródromos cadastrados, 21 têm a situação física descrita como “impraticável”, o que eqüivale a 30,43% do total. Os equipamentos citados são pistas de pouso administradas pelos municípios e, segundo o superintendente do DER, Quintino Vieira, estão desativadas. O Aeródromo Municipal de Morada Nova está interditado. Três aeroportos ou aeródromos são avaliados como em “péssimo” estado. Outros oito recebem a graduação de “ruim”. Entre eles, está o Aeródromo Municipal de Icó, que já não funciona há quatro anos, apesar da desativação não aparecer nos registros do DER.

A soma dos registros do DER indica que 47,82% dos terminais aeroviários estão desativados, interditados ou em más condições de uso. Os demais são enquadrados como ótimos, bons ou regulares. Mesmo assim, a classificação pode ser contestada. O exemplo é o do Aeródromo Municipal de Jaguaribe, cuja situação é definida como “regular”, mas apresenta aspecto bem pior.

Mas também há boas notícias para a infra-estrutura aeroportuária cearense. O governo do Estado assinou ordem de serviço para a ampliação dos aeroportos de Aracati e Tauá. O terminal de Camocim também será ampliado, mas a licitação para a obra ainda não foi feita. Nos dois municípios litorâneos, a expansão vai possibilitar o recebimento de vôos comerciais, o que, atualmente, só ocorre no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, e no Aeroporto Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte. Os demais só operam com vôos fretados, alugados ou particulares. As três obras devem ficar prontas entre oito e 12 meses após serem iniciadas.

Segundo o secretário-adjunto de Infra-Estrutura do Estado, Otacílio Borges Filho, a empresa que executará a obra em Aracati já está se instalando. No local, haverá ampliação das pistas de pouso e decolagem — que passará a medir 1.800m de comprimento — e de taxiamento das aeronaves. Além disso, o aeroporto será dotado de balizamento noturno, terá o pátio de estacionamento das aeronaves ampliado e ganhará uma estação de passageiros. Uma das ações previstas para incentivar o movimento naquela cidade será a instalação de um hangar da companhia aérea TAF. Os recursos para a ampliação somam R$ 11,69 milhões, provenientes do Estado e do Ministério do Turismo.

Pólo nos Inhamuns

Em Tauá, a empresa executora da obra já se instalou, conforme Borges Filho. O terminal também ganhará balizamento noturno, além de novo asfaltamento na pista de pouso e decolagem, pátio de estacionamento para os aviões e terminal de passageiros. Segundo o secretário-adjunto, a idéia é que o aeroporto seja um pólo na Região dos Inhamuns e, no futuro, também receba vôos comerciais. O investimento, do tesouro estadual, é da ordem de R$ 3,53 milhões.

Já em Camocim, o foco será dotar o aeroporto de maior segurança. Segundo o representante da Seinfra, o balizamento noturno e parte do muro do local foram quebrados em atos de vandalismo da população, que atravessa a pista do terminal para ter acesso a um bairro da cidade a fim de diminuir o percurso. Além disso, haverá melhorias na pista de pouso e decolagem e no pátio de estacionamento. O aeroporto terá papel fundamental no desenvolvimento do turismo no Litoral Oeste do Ceará e beneficiará também os Estados vizinhos: Piauí e Maranhão. Para isso, conta com R$ 3,97, provenientes do Estado e da União.

Ajuda do governo

Questionado sobre a dificuldade que as prefeituras têm para administrar os aeródromos, Borges Filho afirmou que o governo do Estado pode ajudar na recuperação dos equipamentos, mas, que, para isso, precisa ser provocado oficialmente pelas gestões municipais. Atualmente, o DER administra sete aeroportos no Ceará: Aracati, Crateús, Camocim, Campos Sales, Iguatu, Quixadá e Sobral, todos avaliados como em “bom” ou “ótimo” estado.

SAIBA MAIS

Estado

O Plano Aeroviário Estadual tem aeroportos e aeródromos em 57 municípios, além de um heliponto em São Gonçalo do Amarante. O Aeroporto Internacional Pinto Martins integra a Rede Infraero. Em breve, o de Juazeiro também receberá essa classificação.

Região

Os aeroportos regionais são destinados a atender regiões de interesse estadual, demanda por transporte aéreo regular em ligação com grandes centros ou capitais, bem como aqueles com potencial socioeconômico estratégico.

Local

O aeroporto turístico atende principalmente a vôos charters. O aeroporto local caracteriza-se exclusivamente pela aviação não-regular de pequeno porte, induzida pela atividade econômica local. Já os aeródromos municipais são as pistas de pouso. Funcionam para atender a interesses municipais prioritariamente.

Fonte: Ícaro Joathan (Especial para o Diário do Nordeste)

Mais informações:

Departamento de Edificações e Rodovias, (85) 3101.5788
Seinfra, (85) 3101.3715

CARIRI

Falta de homologação limita Aeroporto Orlando Bezerra

Juazeiro do Norte. O Aeroporto Regional Orlando Bezerra de Menezes, neste município, está tendo perdas consideráveis, principalmente no que diz respeito a restrições da pista de pouso, por conta da ausência de homologação da atual, que está com 1.950 metros de comprimento e consta apenas 1.800 metros, suportando aeronaves de porte inferior às que circulam atualmente. Empresas como a TAM deixaram de instalar linhas aéreas pela falta de condições de pouco para suas aeronaves, de grande porte para a região.

A pista de pouso do Aeroporto do Cariri tem 1.950m, mas o comprimento ainda não foi homologado pelo Estado. Ficam valendo os antigos 1.800m (Foto: Elizângela Santos)

O aeroporto é o único no Interior do Estado e absorve uma demanda crescente, incluindo cidades do interior do Pernambuco e Paraíba, na divisa da região sul cearense. A perda, de uma só vez, de quatro vôos da OceanAir, dos seis diários, reabre polêmica envolvendo o Ministério Público, pela perda de 9 mil passageiros por mês. A justificativa da empresa foi reestruturação dos aviões. As exigências imediatas do aeroporto dizem respeito à melhoria na pista e homologação. A situação ainda não passou, sequer, dos trâmites burocráticos.

“A minha grande preocupação não é a perda recente dos vôos, mas a possibilidade de outras empresas não aceitarem e podermos até perder a que já existe, pelas restrições existentes”, diz o superintendente regional da Infraero na região, Edson Fernandes. As mudanças ocorridas a partir de 2004 na pista legalmente não existem.

O vôo inaugurado da Gol, no último dia 12 maio, com linha Juazeiro-Recife –Brasília, teve atrasos por conta das adequações da empresa à realidade da pista. “Não temos pista adequada para aeronaves de grande porte. As empresas acabam justificando prejuízos em não ter que sobrevoar”, diz.

Adequação ao parâmetro

A aeronave da Gol deve ter até 145 passageiros, mas por conta das restrições existentes na pista, transporta cerca de 125, para se adequar aos parâmetros reconhecidos do local. “A gente tem que trabalhar em cima do que está reconhecido. Esse projeto de adequação foi concebido de maneira modesta e acanhada, com uma aeronave vazia”, diz Fernandes.

O problema de resolver essa primeira parte, a burocrática, deve passar pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Em seguida por órgãos ligados a Aeronáutica. Enquanto se luta para legalizar uma pista, que ainda permanecerá com restrições, há uma verba de R$ 10 milhões destinada pelo orçamento federal. Com esse dinheiro, o problema ficaria resolvido no que diz respeito à adequação para pouso de cargueiros. Pelo menos esse é o cálculo previsto pelo superintendente Edson Fernandes. Sobre essa situação, o secretário-adjunto de Infra-estrutura do Estado, Otacílio Borges, afirma que o terminal aeroviário do Cariri atingiu um nível operacional muito grande e, por isso, será administrado por uma empresa especializada, no caso, a Infraero. Segundo Borges, o governo do Estado implantará todas as melhorias necessárias no local assim que a parte burocrática de transferências das atribuições for resolvida. Sobre a saída da OceanAir, afirma que a empresa passou por reestruturação e o Estado não pode evitar o ocorrido.

Fonte: Elizângela Santos (Repórter - Diário do Nordeste)

Pistas de pouso não têm condições de uso

Iguatu. Na região Centro-Sul, apenas esta cidade dispõe de aeroporto com pista em asfalto, balizamento noturno, em boas condições para pousos e decolagens de aeronaves de pequeno e médio porte de até 30 passageiros. Em Cedro, o aeródromo está operando, mas nas demais cidades as condições são impraticáveis. As fortes chuvas caídas na quadra invernosa deste ano contribuíram para agravar ainda mais o estado de precariedade dos campos de pouso que têm pavimentação de piçarra.

Em Icó, o aeródromo local está sem condições de funcionamento há quase quatro anos. A pista em asfalto, localizada no conjunto Delta, está esburacada em vários pontos e apresenta rachaduras. Ao lado, há plantações de milho e feijão. Os moradores da comunidade usam a antiga via como acesso para a agrovila. É comum o tráfego de tratores, animais, carros, motos e pedestres.

Campo de pouso de Icó está sem condições de uso. A pista serve para tráfego de trator (Foto: Getúlio Oliveira)

Após o período invernoso, os pequenos produtores rurais usam a pista para secar os grãos de milho e feijão. Há quase três anos, surgiu a idéia de construção da nova cadeia pública de Icó, na área do antigo campo de pouso. A construção de alicerces foi iniciada, mas a obra foi suspensa porque a Câmara de Vereadores não concordou com a idéia. O presídio passou a ser construído do outro da pista.

Além do asfalto rachado e esburacado, o aeródromo de Icó não apresenta nenhuma infra-estrutura. A área não é cercada e não há ponto de apoio. “Aqui só ficou uma pista abandonada, cheia de rachaduras, com mato e plantação por todos os lados”, observou o agricultor, Francisco Custódio. Atualmente, não apresenta as mínimas condições de vôos e decolagens. Há ainda uma polêmica sobre o loteamento da área para construção de 100 casas populares, feito em 2004. Essas obras estão suspensas.

Na cidade de Acopiara, o campo de pouso também está abandonado e sem operação, há quase cinco anos. É impraticável o uso porque o pavimento em piçarra está esburacado, além da unidade não dispor de nenhuma infra-estrutura básica ou ponto de apoio. No entorno e em parte da pista de terra, o governo do Estado está construindo um presídio local. Representantes de entidades de classe, clubes de serviço e da Maçonaria reclamam o abandono do aeródromo e solicitam do governo do Estado uma melhoria mínima para a unidade.

Melhorias

Em Cedro, o aeródromo passou, há dois anos, por serviços de melhoria. A via de piçarra recebeu uma camada superficial de asfalto para evitar infiltrações. A área está cercada para evitar o trânsito de animais e de veículos, não autorizados, mas alguns moradores da área costumam cortar o arame da cerca para encurtar o acesso às casas e roças. Em Várzea Alegre, o campo de pouso também está em operação. A pista de piçarra recebeu melhorias, nivelamento e asfalto.

O Aeroporto de Iguatu atende, portanto, às necessidades da região com vôos fretados. O balizamento da pista, com 1.410m, permite pousos e decolagens noturnos. Foi homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil em 1997.

Fonte: Honório Barbosa (Repórter - Diário do Nordeste)

VALE DO JAGUARIBE

Vôos transformam-se em operação de risco

Jaguaribe. O Aeroporto Municipal dessa cidade era uma propriedade pública que depois foi arrendada a privados e, em seguida, destinada à responsabilidade municipal de manter a operacionalidade do local. Inaugurado quando da construção da BR-116, ainda hoje é lembrado pela população por ter sido pouso de aterrissagem de ninguém menos do que o então presidente da República, Castelo Branco. O aeroporto também é coisa da memória, que hoje o saguão abriga apenas os morcegos que aterrissam, além de muita sujeira e mato.

Em Jaguaribe, a pista de pouso é cheia de pedras e matagal. Não há mais hangar e saguão (Foto: Melquíades Júnior)

Conforme populares de Jaguaribe, há aviões que se arriscam em aterrissar, “mas é coisa muito difícil”, afirma o comerciante José Evaristo. Quem mais aterrissa são os políticos, o que pode ficar mais evidente neste ano eleitoral. O local já foi retratado pela reportagem no ano passado. O quadro de desgaste é o mesmo que há dez meses e ninguém toma providência. A própria Prefeitura Municipal reconhece o problema. O prefeito José Sérgio diz lamentar o estado de degradação do aeroporto que poderia servir a toda a região, mas que é muito caro e pouquíssimo rentável mantê-lo.

O Aeroporto Municipal de Jaguaribe foi construído há 40 anos, na época da construção da BR-116 – inclusive com aproveitamento de manta asfáltica produzida para a rodovia. Na época, o governo do Estado, por meio da Funceme, construiu a estrutura para, dentre outras atribuições, fazer a observação meteorológica regional. Havia restaurante, saguão e pista para aterrissagem de aviões de médio porte.

Isso pode, e deve, mudar, com a instalação do Distrito Industrial do Vale do Jaguaribe, no município homônimo, que recebeu o primeiro aporte de R$ 140 mil do governo do Estado. A região pretende ser pólo de grandes indústrias, notadamente de metal-mecânica.

A pista de pouso do município de Morada Nova, no bairro das Populares, é praticamente a única das mais precárias do Interior do Estado que está oficialmente desativada. Ainda assim tem avião bimotor que se arrisca a pousar na pista de terra batida pedregosa e esburacada. Não há qualquer previsão de uma solução.

Fonte: Melquíades Júnior (Colaborador - Diário do Nordeste)

Vôos noturnos são proibidos em Quixadá (CE)

O avião da FAB acima foi a maior aeronave a utilizar o aeroporto turístico de Quixadá em fevereiro passado. O lugar aguarda homologação. (Foto: Alex Pimentel)

Quixadá. O único aeródromo turístico existente na região Centro do Estado funciona regularmente. A estrutura aeroviária está em boa condição de conservação. Os pousos e decolagens ocorrem com tranqüilidade durante o dia. Entretanto, as manobras noturnas não são permitidas. Quase um ano após a última constatação da proibição, publicada no Diário do Nordeste, a pista ainda não recebeu homologação da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). A situação é confirmada pelo encarregado do aeroporto, Geomaicon Xavier.

Além da impossibilidade de taxiamento noturno, o sistema utilizado na comunicação com as aeronaves ainda é o mesmo. O contato com os pilotos é feito através de telefonia celular. Todavia, o operador garante que não há problemas. No início do mês seis aviões utilizaram o complexo aeroportuário no mesmo dia. Eram secretários e equipes do governo do Estado, durante o Governo Itinerante em Quixeramobim. Nenhum problema foi registrado.

Também não ocorreram transtornos quando o avião da comitiva do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva pousou em Quixadá, na sua última visita ao Sertão Central no fim de fevereiro passado. A aeronave, com capacidade para 60 passageiros, foi a maior até então a estacionar no pátio do aeroporto turístico que foi inaugurado faz sete anos. O bimotor das Forças Armadas, com mais de 30 metros de comprimento, realizou facilmente a operação na pista de 1.200m.

Além de Quixadá, existem outras sete áreas aeroportuárias no Sertão Central. Cinco delas são municipais: Quixeramobim, Banabuiú, Solonópole, Pedra Branca e Mombaça. Boa Viagem e Senador Pompeu contam com pistas complementares. Na realidade são pequenos campos de pouso, carroçáveis, de piçarra, destinadas ao tráfego de pequenas aeronaves. A maioria é utilizada por empresários e políticos.

Fonte: Alex Pimentel (Colaborador - Diário do Nordeste)

ESPAÇO AÉREO

Comunicação poderá receber melhorias

Fortaleza. Em 20 de julho do ano passado, o Diário do Nordeste já registrava que a comunicação entre pilotos e encarregados dos aeroportos de Quixadá e Sobral era feita com o uso de telefones celulares. O secretário-adjunto de Infra-estrutura do Estado, Otacílio Borges Filho, no entanto, soube do problema ao ser informado pela reportagem do jornal na última sexta-feira, 23. “Não tinha conhecimento disso. É possível pensar em adquirir aparelhagem de comunicação para esses aeroportos. Vou entrar em contato com o pessoal da área técnica do DER”, se comprometeu.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com base no Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) 121, proíbe o uso de telefones celulares a bordo de aeronaves civis registradas no Brasil. Segundo o comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Fortaleza, Mamede Sales Júnior, o piloto que usa o celular a bordo não ameaça a segurança das demais aeronaves, mas traz riscos para si próprio. “Ele está correndo risco de aquele sinal (telefônico) prejudicar a navegação dele”, explica. Sobre o problema, o comandante esclarece que não é possível ter controle sobre o uso de telefones celulares nos céus.

Para evitar acidentes, a solução é dotar os aeroportos de instrumentos de comunicação. Os radiocomunicadores são exigidos, por exemplo, nas aeronaves que voam na região coberta pelo controle do tráfego aéreo de Fortaleza, abrangendo até 40 milhas náuticas ou cerca de 72km da Capital.

Fonte: Ícaro Joathan (Especial para o Diário do Nordeste)

domingo, 25 de maio de 2008

Nasa divulga primeiras imagens da Phoenix na superfície de Marte

Fotografias confirmam sucesso na abertura dos painéis solares.

Começa agora a missão científica da sonda, que deve durar 90 dias.


Cerca de duas horas após o pouso, a Nasa começou a receber - e divulgar - as primeiras imagens produzidas pela sonda Phoenix na superfície de Marte. O cenário é um pouco diferente do que os cientistas se acostumaram a ver de outras sondas. Não à toa; é a primeira vez que se pousa tão perto de uma região polar do planeta vermelho.

Primeira imagem do horizonte feita pela sonda Phoenix, em Marte

Painéis solares abriram com perfeição, e as imagens confirmaram isso

"Estávamos ansiosos esperando as primeiras imagens", conta Ramon de Paula, engenheiro responsável pela missão no Quartel-General da Nasa. "Todo mundo aqui está contente, mas precisávamos dessas primeiras imagens para ter certeza de que tudo está certo."

E os resultados não desapontaram. Agora é que deve começar a verdadeira diversão para os cientistas envolvidos com o projeto. A Phoenix será capaz de analisar amostras de solo e fará medidas meteorológicas - tudo com o objetivo de prosseguir montando o quebra-cabeça que é a história marciana.

Fonte: G1 - Fotos: NASA

Phoenix pousa com sucesso em Marte

Descida ocorreu exatamente como o planejado pela equipe.

Espaçonave já se comunica com a Terra a partir do solo.


Equipe na sala de controle comemora pouso da sonda Phoenix neste domingo

O sinal foi recebido com muitos aplausos na sala de controle do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, em Pasadena, Califórnia: a sonda Phoenix conseguiu fazer um difícil pouso próximo à região do pólo norte de Marte.

"Tudo indica que chegamos", disse, aliviado, ao G1 o engenheiro Ramon de Paula, logo que as primeiras transmissões começaram a fluir. O brasileiro é responsável pela missão no quartel-general da agência espacial americana, em Washington, mas foi acompanhar a descida "ao vivo" no JPL.

O sinal de pouso foi detectado como o previsto, às 20h53 (horário de Brasília). A descida teria ocorrido cerca de 15 minutos antes, mas esse é o tempo que as ondas de rádio levam para viajar de Marte até a Terra. Pelos dados recebidos até agora, a espaçonave desceu numa região praticamente plana - um golpe de sorte para facilitar o pouso.

A Phoenix sobreviveu a uma longa jornada de dez meses no espaço interplanetário, até o pouso com sucesso. Espera-se que ela possa conduzir pelo menos 90 dias de observações.

Se o bom desempenho da sonda for confirmado, a Nasa terá três artefatos funcionando na superfície marciana. Além da Phoenix, os jipes Spirit e Opportunity, lançados em 2003, continuam em operação.

Grande desafio

A vitória obtida pelos engenheiros da Nasa não pode ser subestimada. A equipe da agência espacial americana tinha por objetivo realizar uma forma de pouso que foi conduzida com sucesso em Marte pela última vez em 1976 - 32 anos atrás.

Em vez de usar airbags para o contato final com a superfície - como o fizeram as missões robóticas Mars Pathfinder e Mars Exploration Rovers -, a Phoenix usou retrofoguetes, que desaceleraram a sonda e permitiram que ela pousasse suavemente sobre seus três pés.

A última sonda a tentar fazer isso foi a americana Mars Polar Lander - que se espatifou no chão marciano, em 1999, e nunca mais foi vista. Curiosamente, a Phoenix está lá para fazer o que a Polar Lander não conseguiu - descer numa das regiões mais geladas de Marte. Só que, enquanto a Polar Lander mirou uma área próxima ao pólo sul, a Phoenix tentará a sorte no pólo norte.

Todas essas emoções, a um custo de quase meio bilhão de dólares (US$ 420 milhões dos EUA, mais US$ 37 milhões vindos do Canadá, que bancou a estação meteorológica instalada a bordo da sonda).

Claro que, para arriscar tanto, a Nasa espera recompensas.

Sinais de vida

Caso a missão dê certo, terá uma oportunidade única de estudar o gelo marciano - que tem, além de dióxido de carbono, também água, como seus componentes. Mais que isso, sensores poderão procurar, em meio a essas pedras congeladas, substâncias orgânicas. Seria o próximo passo na busca por vida no planeta vermelho, depois que os jipes Spirit e Opportunity constataram que Marte já teve grandes quantidades de água corrente em sua superfície - um dos sinais para identificar a habitabilidade de um mundo, segundo os astrobiólogos.

Por ora, entretanto, tudo que a Nasa quer é que a Phoenix envie dados científicos. É um passo crucial para manter o programa de exploração marciana nos trilhos, já que o futuro não parece particularmente animador no planejamento da agência a partir da próxima década.

Fonte: G1 / Foto: AFP

Sem novas correções de curso, sonda deve descer em Marte à noite

Caso a Phoenix tenha sucesso, confirmação de pouso deve vir às 20h53.

Espaçonave da Nasa custou quase meio bilhão de dólares.

Concepção artística da tentativa de pouso da Phoenix em Marte

Ficou decidido que uma última correção de curso não era necessária, e a espaçonave Phoenix já está pronta para tentar fazer um complicado pouso em Marte. O procedimento ocorre automaticamente, e um sinal de sucesso deve vir às 20h53 deste domingo, pelo horário de Brasília.

O desafio não pode ser subestimado. A equipe da agência espacial americana tem por objetivo realizar uma forma de pouso que foi conduzida com sucesso em Marte pela última vez em 1976 - 32 anos atrás.

Em vez de usar airbags para o contato final com a superfície - como o fizeram as missões robóticas Mars Pathfinder e Mars Exploration Rovers -, a Phoenix usará retrofoguetes, que devem desacelerar a sonda e permitir que ela pouse suavemente sobre seus três pés.

A última sonda a tentar fazer isso foi a americana Mars Polar Lander - que se espatifou no chão marciano, em 1999, e nunca mais foi vista. Curiosamente, a Phoenix está lá para fazer o que a Polar Lander não conseguiu - descer numa das regiões mais geladas de Marte. Só que, enquanto a Polar Lander mirou uma área próxima ao pólo sul, a Phoenix tentará a sorte no pólo norte.

A Nasa sabe que é uma missão de alto risco. Quanto risco? "Tem muitos cálculos, mas o melhor medidor é dizer que menos de 50% das missões para Marte tiveram sucesso. A missão tem muito risco", disse ao G1 Ramon de Paula, engenheiro brasileiro responsável pela missão no Quartel-General da Nasa, em Washington.

Pode acontecer de tudo. A descida é feita automaticamente, e todos os sistemas - ativação dos pára-quedas, desprendimento do escudo térmico, acionamento dos retrofoguetes - precisam funcionar na hora certa, com todas as incertezas que a entrada atmosférica em um mundo alienígena traz.

Além disso, a Phoenix também precisará de sorte. Com 2,6 metros de comprimento, a sonda pode se quebrar ao meio, se der o azar de cair sobre uma rocha suficientemente grande. Não há como controlar com precisão o local de pouso (no máximo, os engenheiros desenham uma elipse imaginária no solo, e a sonda deve cair em algum ponto daquela área), de modo que o pedregulho fatal é uma real possibilidade.

Pedras adjacentes ao local de pouso também podem prejudicar a abertura dos painéis solares, colocando em risco o sucesso da missão.

Todas essas emoções, a um custo de quase meio bilhão de dólares (US$ 420 milhões dos EUA, mais US$ 37 milhões vindos do Canadá, que bancou a estação meteorológica instalada a bordo da sonda).

Claro que, para arriscar tanto, a Nasa espera recompensas.

Caso a missão dê certo, terá uma oportunidade única de estudar o gelo marciano - que tem, além de dióxido de carbono, também água, como seus componentes. Mais que isso, sensores poderão procurar, em meio a essas pedras congeladas, substâncias orgânicas. Seria o próximo passo na busca por vida no planeta vermelho, depois que os jipes Spirit e Opportunity constataram que Marte já teve grandes quantidades de água corrente em sua superfície - um dos sinais para identificar a habitabilidade de um mundo, segundo os astrobiólogos.

Por ora, entretanto, tudo que a Nasa quer é que a Phoenix pouse com sucesso e envie dados científicos. É um passo crucial para manter o programa de exploração marciana nos trilhos, já que o futuro não parece particularmente animador no planejamento da agência a partir da próxima década.

Fonte: G1 - Foto: Nasa

Avião se divide em dois durante decolagem em aeroporto belga

Aeronave de carga tinha como destino o Bahrein.

Quatro dos cinco tripulantes ficaram feridos.


Um avião de carga, o Boeing 747-209F, prefixo N704CK, partiu em dois durante decolagem no aeroporto de Zaventem, perto de Bruxelas, na Bélgica. Quatro dos cinco tripulantes do avião pertencente a Kalitta Air se feriram. A aeronave ia para o Bahrein e não se sabe o que causou o acidente.

O avião transportava veículos e equipamentos.

Havia um perigo de uma explosão logo após o acidente porque o avião estava com os tanques cheios de querosene, cerca de 100 toneladas e, quando se partiu em dois, iniciou-se um vazamento desse combustível.

Bombeiros vêem de perto o avião após acidente. Aeronave não chegou a pegar fogo, segundo autoridades belgas

O site da Air Kalitta informa que a empresa é uma sociedade anônima com participação majoritária da empresa Conrad Kalitta, de Michigan. Ela iniciou suas operações em novembro de 2000 com três aviões Boeing 747 e, hoje, tem um total de 18 Boeings 747 de carga.

Fontes: G1 / Associated Press / ASN / Herald Tribune - Fotos: Yves Logghe (AP)

American Airlines vai cobrar por bagagem despachada

A American Airlines, a maior empresa aérea dos Estados Unidos, se tornará a primeira do país a cobrar um adicional dos passageiros pela primeira peça de bagagem despachada no check-in, em uma tentativa de lidar com a crise causada pelos altos preços do petróleo.

A partir de meados de junho, os passageiros de vôos domésticos passarão a ser cobrados US$ 15 dólares pela primeira mala. Os únicos que conseguirão escapar da taxa serão os passageiros de vôos internacionais e os que viajam freqüentemente e pagam o preço integral das passagens.

As ações da AMR, dona da American Airlines, caíram em mais de 24% com o anúncio.

No mês passado, a American Airlines já havia seguido o exemplo de outras empresas americanas e passado a cobrar US$ 25 dólares de passageiros que viajam com uma segunda mala.

Mas a empresa diz que os altos preços do petróleo fizeram com que suas despesas aumentassem em quase US$ 3 bilhões desde o início do ano.

Nesta quinta-feira, o preço do barril do petróleo atingiu um novo recorde de mais de US$ 135.

A empresa também anunciou que irá reduzir em até 12% seus vôos domésticos.

Com isso, há a expectativa de que milhares de empregos sejam cortados, mas não houve um anúncio nesse sentido.

Segundo o correspondente da BBC em Washington Jonathan Beale, várias empresas americanas já entraram com pedido de falência neste ano e outras devem seguir o exemplo da American Airlines - e passar a cobrar extra também pela primeira mala.

Fontes: O Globo / BBC Brasil

EADS pretende transferir parte da produção da Airbus para Índia ou México

O grupo aeroespacial europeu EADS anunciou hoje que pretende transferir parte da produção da fabricante de aviões Airbus para países com custos mais baixos, como a Índia e o México, para reduzir gastos e garantir o acesso a novos mercados e recursos tecnológicos.

A afirmação foi feita hoje pelo presidente da EADS, Louis Gallois, em uma entrevista ao "Berliner Zeitung", na qual o executivo destacou que um aumento da atividade do consórcio fora da zona do euro melhoraria a competitividade do produto.

"Queremos aumentar, sobretudo na parte da Airbus, a produção em dólares, produzindo mais nos Estados Unidos e em países baratos como a Índia e o México. Isso nos tornaria mais independentes frente ao dólar e nos permitiria ter acesso a novos mercados", comentou.

O executivo lembrou que a estratégia possui um precedente bem-sucedido, que é o da indústria automobilística.

"A EADS é uma empresa muito européia. Meu objetivo é transformá-la em um consórcio mundial, o que não significa virar as costas para a Europa e renegar as raízes que nos tornaram fortes", ponderou.

A Índia será o país convidado da feira aeronáutica ILA, realizada na próxima semana em Berlim e na qual a EADS apresentará sua tecnologia mais inovadora para a redução de gases poluentes.

"Parece-nos muito interessante que o ponto forte da ILA seja a Índia. É um país muito interessante, tanto do ponto de vista de uma eventual cooperação industrial e tecnológica como pelo número de potenciais clientes", disse.

Apesar da busca por reduzir custos e melhorar a competitividade da Airbus, Gallois garantiu que a empresa não vai mal.

"A EADS não vai mal. Os resultados econômicos do último trimestre foram bons, a carteira de pedidos está completa e somos uma empresa dinâmica e inovadora", destacou.

Pensando no futuro, "um de nossos objetivos deve ser reduzir de 65% para 50% a parte da Airbus na atividade geral da EADS. Essa é a proporção que representa a aviação civil na (concorrente) Boeing", observou o executivo.

Quanto aos problemas no cronograma do A380, Gallois afirmou que é normal encontrar dificuldades quando se trata de um avião tão complexo e garantiu que o futuro do aparelho é "brilhante".

Gallois admitiu que um novo atraso na entrega do A380, que agora deve ser de entre três e quatro meses, abre a possibilidade de reivindicações legais por parte dos clientes, mas destacou que isso "não será uma catástrofe".

Fontes: IG / EFE

O último voo do A310 da TAP

Airbus A310 deixam de voar na TAP, após 20 anos em operação

O último avião Airbus A310 a sair da frota da TAP despede-se hoje dos amantes da aviação na base aérea de Sintra, durante a AeroNostalgia 2008, um evento aeronáutico dedicado à aviação clássica, organizado pela Aero Fénix e onde vão estar expostos modelos que marcaram várias épocas, como os Dakota.

O A310 Bartolomeu Dias vai levantar voo do aeroporto da Portela numa viagem que demorará cerca de cinco minutos até Sintra. César Brito, o último comandante a chefiar a frota dos A310 da TAP, vai estar aos comandos do aparelho e promete uma despedida digna do aparelho que diz ser "muito querido para a companhia, por estar relacionado com a sua recuperação", quando começou a voar para o Nordeste brasileiro, com a actual administração presidida por Fernando Pinto.

O Bartolomeu Dias foi o primeiro A310 a chegar à TAP em 1998, de um total de seis que vieram substituir os Boeing 737, alguns com muito pouco tempo de voo na companhia aérea nacional. A substituição da frota composta por modelos da norte -americana Boeing pela europeia Airbus teve a ver com a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1986. Um ano depois, a companhia criou o gabinete de integração da Airbus, com o objectivo de renovar a frota e ter acesso aos fundos comunitários.

Os A310, vocacionados para o longo curso, com uma autonomia de voo de nove horas, começaram a fazer os voos para Luanda, Maputo, Caracas e Nova Iorque. O aparelho serviu também nas rotas na Europa e para as ilhas. César Brito, que levará no final de Julho o aparelho à sede da Airbus, em Toulouse, refere que o A310 é um "avião muito viável", e que permite uma relação homem/máquina que não existe nos A330, que a TAP tem recebido no âmbito da renovação da frota de longo curso, face ao grau de desenvolvimento a nível digital. A Airbus calcula que em 2050 ainda estejam a voar 600 aparelhos A310. O modelo foi um marco na aviação civil nos anos 90, quando surgiu como o primeiro bimotor a fazer longo curso. O Boeing B737 dispunha apenas de quatro reactores. O Bartolomeu Dias diz adeus ao fim de 70 mil horas de voo.

Fonte: DN Online (Portugal)

Fábrica de asas

Muitas pessoas não sabem que existiram várias indústrias de aviões no Brasil e que a FAB utilizou alguns dos modelos construídos por aqui. O MUSAL tem oito dessas aeronaves em exposição

Leia e veja fotos clicando AQUI.

Brasileiro e argentino caem de parapente em MG

Segundo os bombeiros, eles se chocaram em pleno ar e sofreram fraturas na queda.

Em Vila Velha (ES), rapaz erra pouso e cai de parapente sobre caminhão
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Um brasileiro e um argentino se chocaram em pleno vôo de parapente e caíram na cidade de Moeda (MG), por volta das 17h deste sábado (24). Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte, não foi possível estabelecer a altura da queda dos dois praticantes do esporte. O local é de difícil acesso e um helicóptero foi usado para ajudar no resgate.

Ainda de acordo com os bombeiros, o brasileiro chegou a ficar insconsciente e sofreu parada cardiorrespiratória e várias fraturas. O argentino também sofreu fraturas. Ambos foram levados para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.

O acidente ocorreu perto da Serra da Moeda, em Brumadinho (MG), local onde funciona uma rampa de decolagem de parapente.

Outro caso

Rapaz caiu sobre caminhão em Vila Velha

Um rapaz caiu de parapente sobre uma betoneira, por volta das 12h30 deste sábado (24), em Vila Velha (ES). Segundo informações do Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciodes), a vítima saiu do Morro do Moreno e deveria aterrissar na areia da Praia da Costa.

Ainda de acordo com o Ciodes, o atleta teria perdido o controle do parapente durante a manobra de aproximação para o pouso. Uma rajada de vento levou o rapaz para cima dos veículos da avenida.

Ele caiu na parte traseira da betoneira e o parapente ficou enroscado no poste e na fiação elétrica instalada na avenida.

O Corpo de Bombeiros informou que o rapaz sofreu várias fraturas, foi socorrido e levado para o hospital São Lucas, em Vitória, onde permanece internado.

Fontes: G1 / TV Gazeta de Vitória - Foto: Reprodução (TV Gazeta de Vitória)

Queda de helicóptero deixa três mortos na Califórnia

Região do acidente apresenta bastante neblina e chuva.

Passageiros decolaram de Long Beach e deveriam aterrissar no mesmo local após passeio.

Foto: Rigaberto Balteras (L.A. Times)

Foto: Jeff Gritchen (Associated Press)

Foto: Michael A. Sandoval (Associated Press)

Três pessoas morreram e outras três ficaram feridas na queda de um helicóptero de turismo em uma ilha no sul da Califórnia, onde há bastante neblina e chove forte, informou neste sábado (24) uma fonte do condado.

O acidente aconteceu na manhã deste sábado "perto de Two Harbors, deixando três mortos e três feridos", disse a porta-voz do Corpo de Bombeiros do condado, Melanie Flores.

O helicóptero Eurocopter AS350 Astar caiu em Banning House lodge, área muito freqüentada por turistas nas ilhas a 46 km a oeste do porto de Los Angeles.

Segundo a imprensa local, as autoridades da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) anunciaram que o helicóptero pertencente a uma empresa de turismo, a Island Express Helicopter, decolou da cidade de Long Beach, 25 km a sul de Los Angeles, e deveria aterrissar de volta no mesmo local após o passeio aéreo.

Ainda não se sabe a causa exata do acidente, mas oficiais do condado e do Corpo de Bombeiros informaram que as condições climáticas no momento do acidente eram "críticas".

Fontes: G1 / France Presse / ASN (Atualizado em 25/05/2008 às 23:59 hs)

Polícia prende 53 pessoas por soltar balões na Grande SP

Apenas em Itapecerica, 12 pessoas foram detidas.

Cada um deve receber multa de R$5.590,99.


Apenas neste sábado (24), na Grande São Paulo, 53 pessoas foram presas soltando balões ou se preparando para soltar. As imagens registradas por cinegrafistas amadores impressionam: logo depois de cair no telhado de uma casa, o balão foi capturado por um grupo de fanáticos pela atividade.



Doze pessoas foram detidas em Itapecerica da Serra. Em Francisco Morato, na região metropolitana, foram detidas 21 pessoas, sendo uma criança de três anos, um menor de 14 e quatro mulheres, nesta madrugada, segundo a polícia.

Outras 8 foram detidas em Mogi das Cruzes quando recuperavam outro balão colorido. Ele tem cinco metros de altura, além de uma grande bandeira, também feita em papel de seda. Os rapazes, com 20 anos em média, vieram de Mauá. Nas quatro motos em que estavam, adesivos de equipes de baloeiros e com frases que ignoram a lei. Um deles diz: “o que a terra proíbe o céu agradece”.

Fabricar, soltar, vender, armazenar ou transportar balões é crime. A pena varia de um a três anos de prisão e multa. Desde o começo da semana, em todo o estado de São Paulo, a polícia ambiental intensificou os trabalhos para tentar evitar essa prática. Até agora, 60 pessoas já foram detidas no estado.

As quatro motos, duas câmeras de vídeo e duas fotográficas foram apreendidas. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso. “Essas pessoas serão processadas, possivelmente responderão em liberdade. Serão autuadas e receberão uma multa de R$5.590,99 para cada integrante”, explicou o sargento Alexandre Queiroz.

Fontes: G1 / SPTV (TV Globo)

Sem gasolina, pilotos pedem milagre e pousam em frente a mensagem bíblica

Neozelandeses estavam certos da morte e pediram um milagre.

Eles desceram em clareira que tinha um cartaz com os dizeres ‘Jesus é o Senhor’.

Pilotos pediram um milagre e tiveram suas preces atendidas

Dois pilotos da Nova Zelândia ficaram sem combustível em pleno vôo. O motor parou de funcionar e o aparelho começou a cair. "Quando você está em um ultraleve e bate, normalmente você morre", disse Grant Stubs, um dos pilotos, ao jornal "Marlborough Express". "Eu me virei para Owen Wilson [o outro piloto] e perguntei o que deveríamos fazer. Ele disse: 'Reze, Grant'."

Sem outra idéia, Grant obedeceu. E começou a rezar, pedindo a Deus que os guiasse até algum descampado. Deu certo. De repente, apareceu diante deles uma pequena clareira gramada - o suficiente para que conseguissem pousar sãos e salvos.

Em terra firme, perceberam que estavam ao lado de um cartaz de 6 metros de altura onde se lia: "Jesus é o Senhor - A Bíblia". Grant e Owen são de Blenheim, que fica a cerca de 50 quilômetros ao sul da capital, Wellington.

Fontes: G1 / Reuters - Foto: Arte (G1) - Publicado em 23/05/2008