quinta-feira, 20 de março de 2008

Oito meses depois, Congonhas vai retomando ritmo de antes da tragédia e quase sem mudanças

Oito meses depois da tragédia do vôo 3054 da TAM - que matou 199 pessoas - Congonhas volta ao ritmo de operações de antes do acidente, e as promessas de limitar os vôos e tornar o aeroporto mais seguro estão sendo deixadas de lado. Exceto pelo grooving (ranhuras) nas pistas, pouco mudou no aeroporto e nas proximidades. Os intervalos entre pousos e decolagens estão ficando mais curtos, não há sinais de qualquer obra para criação de área adicional de escape e a pista principal continua com a cabeceira à beira da Avenida Washington Luiz, no movimentado corredor que une as zonas norte e sul da cidade.

No entorno, nada mudou, exceto pelo vazio deixado no lugar do prédio da TAM Express, que foi implodido. O prédio de 11 andares de um hotel que fica a apenas 500 metros da cabeceira da pista, que pilotos denunciaram à época por atrapalhar os pousos, permanece interditado, mas nenhum andar foi demolido, aguardando aguardando decisão judicial.

No dia 30 de julho de 2007, o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) havia determinado o fim de escalas e conexões em Congonhas e restrição de vôos diretos para, no máximo, 10 destinos. No aeroporto seriam mantidos apenas vôos para Brasília, Belo Horizonte (Confins), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Foz do Iguaçu, interior de São Paulo e Campo Grande. A medida foi deixada de lado. No último fim de semana, voltaram a ser feitas em Congonhas escalas e conexões, que estavam suspensas desde o acidente. Vôos charter e de fretamento também foram autorizados nos fins de semana.

O relator da Comissão Parlamentar de Estudos (CPE) da Câmara Municipal, criada para levantar os principais problemas do aeroporto de Congonhas, acredita diz que as conexões e escalas deveriam continuar proibidas.

- Congonhas voltou a ser um centro de distribuição de vôos. Isso é um retrocesso não só para a cidade, mas para a aviação. As companhias aéreas pressionaram e o governo cedeu. Todo mundo sabe que Congonhas não pode ser usado como ponto de distribuição de vôos - diz o vereador Chico Macena (PT).

O relatório da Comissão Parlamentar de Estudos ficou pronto no início deste mês. Nele, há ainda outros alertas sobre as operações em Congonhas. Um deles é que existe falha na visibilidade na torre de comando. Ou seja: obras do próprio aeroporto dificultam a vida dos operadores e pilotos. De acordo com o documento, a recente ampliação do terminal de passageiros tirou dos controladores parte da visão do pátio de aeronaves, prejudicando a orientação do taxiamento dos aviões também após o pouso.

O plano diretor da cidade de São Paulo, que poderia limitar as construções ao redor do aeroporto, não entra no tema. O vereador Aurélio Nomura (PV), relator da proposta de plano diretor enviada à Câmara pela Prefeitura, diz que o texto é omisso em relação ao aeroporto e tampouco discute o Campo de Marte, outra pista de pouso no meio da cidade.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas defende que o Aeroporto de Congonhas seja submetido a uma avaliação da 'International Federation of Air Line Pilots' (Ifalpa, a Federação Internacional das Associações de Pilotos de Linhas Aéreas), para que seja verificado se ele tem condições de abrigar novamente conexões e escalas.

- Acredito que não foram exauridas todas as recomendações para o tipo de pista que tem Congonhas. Houve precipitação de voltar às condições anteriores ao acidente com o Airbus da TAM, apesar de serem mantidos 30 slots por hora. Tenho a convicção de que não foram atendidas todas as recomendações para o aeroporto - diz Graziella Baggio, presidente da entidade.

Com limite de 30 vôos por hora, o intervalo entre um avião e outro gira em torno de dois minutos, no limite da margem de segurança estabelecida à época do acidente. Esta, no entanto, é apenas uma média. Há casos em que a diferença entre um pouso e uma decolagem cai para apenas um minuto, aumentando o risco das operações. No fim da tarde de terça-feira, por exemplo, o intervalo de um minuto foi aferido pelo O Globo Online em pouso ou decolagem de oito aeronaves - a Anac diz que não há problema de Congonhas ter um vôo a cada minuto.

Nos horários de pico, a espera dentro dos aviões por um lugar na pista continua. Dois comissários que tinham acabado de chegar em Congonhas na manhã desta quarta-feira, provenientes do Rio de Janeiro, disseram que voltou a acontecer de os aviões terem de sobrevoar a cidade à espera de autorização para descer. Nos horários de pico, a espera é de 20 minutos, em média, praticamente metade do tempo que se gasta numa viagem normal entre São Paulo e Rio.

A tripulação, que desembarcou por volta de 11h, informou que, apesar de estar fora do horário de rush, teve de esperar 10 minutos no ar antes de receber autorização da torre para pousar. Antes disso, às 9h36m, um avião da Gol tentou pousar e teve de arremeter. A Infraero não informou o motivo. Visivelmente, a aeronave voava um pouco mais alto que as outras que desciam em Congonhas naquele momento. Fazia sol na capital paulista e o aeroporto operava normalmente.

Autorizada a operar apenas quatro vôos diários em Congonhas, a aviação geral - que são os jatos executivos e fretados - está tentando aumentar de novo seu limite de operações no aeroporto.

- Em Guarulhos podemos permanecer no máximo duas horas no pátio. Tem que deixar o passageiro e voar para outro aeroporto, como Jundiaí e até Ribeirão Preto. Está muito complicado, pois não existe outro aeroporto em São Paulo com as características de Congonhas e os demais não têm as mesmas condições técnicas - afirma.

Em Congonhas, os jatos executivos têm à disposição hangares particulares, que alugam o espaço da Infraero e realocam para este tipo de aeronave. Assim, eles não pagam a tarifa de permanência em pátio, como ocorre com a aviação comercial.

Adalberto Febeliano, presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral, afirma que a proibição de escalas e conexões nunca deu resultado.

- O único efeito prático foi entupir o balcão do check-in. Como era proibido trocar de avião na área interna, tinha de ser feito um novo check-in. Os passageiros desciam do avião, pegavam a bagagem e voltavam ao balcão para fazer novo embarque. Não adianta o estado querer tutelar o indivíduo - diz ele.

Para Febeliano, apesar da tragédia, Congonhas se mantém um aeroporto seguro.

- Quem dizia que tinha de diminuir vôos eram políticos e autoridades. Mesmo saturado, o aeroporto operava com segurança - diz ele.

George Sucupira, especialista em aviação civil, diz que Congonhas continua operando no limite de sua capacidade, e a tragédia da TAM demonstrou que operar no limite é um risco num aeroporto central, rodeado de prédios residenciais e comerciais.

Procurada, a Infraero não se pronunciou sobre o tema. Para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não há problema no intervalo de um vôo a cada minuto.

- O espaçamento de um vôo para o outro nos aeroportos não é medido em tempo, mas pela distância em milhas. Agora, um minuto é totalmente seguro. Basta a pista estar livre, a distância ser segura e o aeroporto possuir o finger (ponte que liga o terminal de passageiro à porta do avião) - disse a Anac, por meio de sua assessoria de imprensa.

Fonte: O Globo Online

Tragédia do vôo 3054 da TAM seria evitada se pouso tivesse sido em Guarulhos

A tragédia do vôo 3054 da TAM, que matou 199 pessoas em 17 de julho do ano passado, poderia ter sido evitada se o Airbus 320 vindo de Porto Alegre tivesse pousado no aeroporto de Guarulhos e não em Congonhas. Testes feitos em janeiro no simulador da companhia aérea mostraram que a pista do aeroporto não deu ao piloto Kleyber Aguiar Lima e o co-piloto Henrique Stephanini Di Sacco condições de reagir ao colapso dos equipamentos de bordo.

- Já temos indicativo claro de que Congonhas não tinha condições de operar com a pista molhada, como ocorreu naquele dia. O sistema de concretagem usado também não foi o mais adequado. Sem nenhuma dúvida, se houve erro do piloto ele foi induzido pela condição da pista do aeroporto - diz o promotor Mário Luiz Sarrubbo, do Ministério Público Estadual, que acompanhou a simulação e acompanha o inquérito sobre o acidente.

Segundo Sarrubo, a pista de Congonhas, que havia sido reaberta em 29 de junho, apenas 19 dias antes do acidente, havia gerado pânico entre os pilotos nos dois dias que antecederam o acidente, por conta da chuva. A pista foi reaberta sem o grooving, ranhuras de escoamento de água que ajudam na frenagem das aeronaves.

O receio nas aterrissagens levou os pilotos a improvisar e não seguir ao pé da letra os manuais dos aviões. Foi o que aconteceu com o comandante do vôo 3054. O mesmo Airbus havia pousado em Congonhas naquele mesmo dia, com sucesso, sem seguir a recomendação da fabricante francesa para aterrissagens com um reverso pinado (travado).

Em seu depoimento, conta o promotor, o piloto que conduziu o avião de Belo Horizonte a Congonhas, o último vôo antes da tragédia, havia informado à tripulação que foi a Porto Alegre que não seguira no pouso a recomendação da Airbus, de colocar os manetes na posição reverso. Por causa da pista escorregadia, ele optou por adotar o procedimento usado antes da recomendação da Airbus, de manter um manete na posição 'ponto morto' e outro na posição reverso. Com isso, ganhou 80 metros no coeficiente de aterrisagem.

- Depois de ter adotado o procedimento normal no Aeroporto Salgado Filho, que estava com pista normal, foi com essa informação na cabeça que o comandante pousou em Congonhas. Ele foi induzido ao erro por causa das condições da pista - diz Sarrubo.

De acordo com o promotor, a Airbus havia mudado o procedimento de pouso com reverso pinado porque a orientação anterior, de manter um manete em ponto morto e outro na posição reverso, gerava um risco adicional: na hora de posicionar a alavanca, qualquer desvio mínimo para frente, para a posição de aceleração, geraria pane no comando da aeronave, cujo computador de bordo passaria a ter informação de acelerar, não de frear o avião. A nova orientação era colocar os dois manetes na posição reverso.

Faltando cerca de um mês do término do inquérito, as informações, segundo o promotor, indicam que o piloto não seguiu à risca a orientação da Airbus para ganhar os 80 metros necessários à aterrissagem em Congonhas. Na hora, porém, houve a falha e não houve tempo para corrigir.

- O piloto quis repetir o mesmo procedimento da aterrissagem anterior do avião em Congonhas. Mas provavelmente ocorreu aquilo que a Airbus havia tentado corrigir na nova recomendação. O manete ficou um pouco à frente, gerando o colapso do sistema de freio da aeronave. Em qualquer outra pista, ele teria tido tempo de tomar alguma providência, como acionar o freio aerodinâmico. Ele tentou usar o freio manual, o pedal, e conseguiu desacelerar um pouco. Ainda que varasse a pista, se tivesse área de escape e não um prédio à frente, poderia ter tido sucesso - afirma Sarrubo.

O promotor não deu detalhes sobre os problemas que teriam sido detectados na concretagem da pista. Afirmou apenas que eles estarão relatados no inquérito, que já tem 10.000 páginas em 34 volumes.

A Infraero não deve, porém, a única a ser responsabilizada pelo acidente. Sarrubo afirma que há falhas também da TAM. Segundo ele, apesar de a Airbus ter recomendado o treino dos pilotos em pouso com reverso pinado, a TAM não treinou seus pilotos para o procedimento.

- Todos dizem que não era praxe treinar pouso com reverso pinado porque isso não é uma pane. Mas o fato é que, como pudemos ver, se não é pane, é capaz de gerar uma tragédia - diz ele.

Outro problema apontado no inquérito, mas ainda sem conclusão, diz respeito ao peso na aeronave. Em solo no Aeroporto Salgado Filho, o cálculo de peso do Airbus 320 estava no limite máximo permitido. Na última hora, porém, tripulantes e passageiros de última hora surgiram.

- O novo cálculo, já dentro da aeronave, morreu com o piloto. Os dados da caixa preta sobre isso ainda não estão devidamente aferidos. Mas o avião estava muito pesado - diz o promotor.

Sarrubo afirma que, pelo menos num item, a TAM não seguiu recomendação da Agência Nacional de Aviação Civil. Segundo ele, o avião saiu de Porto Alegre com destino a Congonhas com mais combustível do que deveria. O objetivo de abastecer em Porto Alegre, diz o promotor, é economizar na conta combustível, pois o preço no Aeroporto Salgado Filho é menor do que em Congonhas. Sarrubo afirmou que não tinha a diferença em mãos para fornecer ao Globo Online.

- Sempre que pousa lá o avião vem com o tanque mais cheio, para evitar abastecer em Congonhas. As companhias negam, mas fazem isso. A recomendação da Anac era justamente evitar fazer isso no caso de aviões com pouso em Congonhas, por causa da condição da pista, que é mais curta e mais complicada - diz ele.

Fonte: O Globo Online

quarta-feira, 19 de março de 2008

Avião faz pouso de emergência na Alemanha

Um avião Dornier Do-328 realizou um pouso de emergência no Aeroporto Mannheim, na Alemanha, hoje (19), sem que nenhum dos seus 27 ocupantes tenham se ferido.

O Dornier 328, prefixo D-CTOB, operado pela Cirrus Airlines, bateu fortemente numa barreira protetora, que rasgou fora parte de uma asa e seu motor.

Vinte e quatro passageiros e três tripulantes estavam a bordo do vôo que teve origem no no Aeroporto Tempelhof, em Berlim.

Segundo informações preliminares, o avião parece ter demorado para tocar a pista e, em seguida, teve que frear bruscamente. Uma investigação está em curso.

Fontes: Associated Press / ASN

Hidroavião capota e afunda em rio do Amazonas

Segundo bombeiros, lancha provocou uma onda e fez o piloto perder o controle do veículo.

Piloto foi levado a hospital de Manaus e quatro passageiros tiveram ferimentos leves.

Um hidroavião com cinco pessoas a bordo afundou na manhã desta quarta-feira (19), no Rio Tarumã, perto de Manaus. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o hidroavião tentava decolar quando foi ultrapassado por uma lancha.

A embarcação provocou uma onda e fez o piloto perder o controle do veículo, que capotou. Quatro passageiros conseguiram pegar os coletes salva-vidas e foram atendidos em um posto de saúde.

O piloto Marcos Tadeu Machado, 34 anos, sofreu fratura exposta no rosto. Ele ficou preso nas ferragens. Os outros tripulantes conseguiram colocar o salva-vidas e saíram do hidroavião antes que este afundasse. Os quatro foram levados para o Posto de Saúde da Ponta Negra e depois encaminhados ao Hospital 28 Agosto.

De acordo com os bombeiros, o hidravião seguiria de Manaus para o município de Codajás (AM).

A Capitania Fluvial da Amazônia deve providenciar a retirada do hidroavião do rio.

Hidroavião capota e afunda em rio do Amazonas (Foto: Marcelo Cadilhe/Amazonas em Tempo/AE)

Fontes: G1 / TV Amazonas / Portal Amazônia

Trip Linhas Aéreas planeja centro de treinamento de pilotos

Companhia deve decidir no próximo mês se o centro será em SP ou MG.

O plano é treinar profissionais para pilotar aviões ATR e até Embraer.

A Trip Linhas Aéreas tem planos de montar um centro de formação e treinamento de pilotos para suprir sua necessidade de profissionais capazes de operar aviões regionais.

A companhia aérea deve decidir no próximo mês onde o centro será construído. Segundo José Mario Capriolli, presidente da Trip, São Paulo e Minas Gerais concorrem, mas o estado mineiro vem oferecendo condições bem mais vantajosas.

O plano inicial é treinar profissionais para pilotar aviões ATR, que hoje compõem a frota da companhia. Sabe-se, no entanto, que a Trip vem negociando a compra de jatos com a Embraer e, caso o negócio se concretize, também precisará de mão-de-obra especializada.

A empresa calcula que serão necessários investimentos de US$ 10 milhões para colocar o centro em funcionamento. Parte do valor poderá ser financiada com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, o BDMG, caso este seja o estado escolhido. A sede operacional da Trip funciona em Belo Horizonte desde que a empresa incorporou as operações de passageiros da mineira Total, no fim do ano passado. A sede administrativa fica em Campinas (SP), onde a companhia foi criada.

A formação de pilotos ainda é muito cara e elitista. Queremos viabilizar programas que permitam acesso de pessoas com renda mais baixa, disse Capriolli, durante o fórum de turismo Panrotas, que acontece em Sao Paulo. O executivo afirma que há interesse do governo mineiro em fornecer financiamentos bancários também para os candidatos.

Segundo Capriolli, a aviação regional sofre de uma falta de pilotos. De um lado, elas contratam pilotos em aeroclubes com muito pouca experiência e os treinam até que eles possam controlar os aviões regionais. No entanto, uma parte desses profissionais acaba migrando para as companhias maiores, pois a demanda da parte delas também é muito grande. Por ano, perdemos 10% de nossos pilotos. Temos que formar o dobro disso, para repor os que saíram e ainda sustentar o crescimento das operações. A Trip emprega cerca de 250 pilotos.

Fonte: Valor OnLine

Avião faz pouso de emergência no aeroporto Logan, em Boston

O vôo 9180 da Alitalia

Um avião de carga McDonnell Douglas MD-11 da Alitalia proveniente do Aeroporto Internacional Malpensa (MXP/LIMC), em Varese, próximo a Millão, na Itália foi desviado para o Aeroporto Internacional Logan, em Boston, EUA, após uma rachadura na área de carga. A tripulação passou a sentir um forte odor de produtos químicos. Os quatro tripulantes do vôo 9180 estão bem.

O avião foi em direção a Miami, antes de ser desviado para Boston.

Fonte: WBZ (Boston)

Zuanazzi está na mira do MP por passagens grátis

Acusados de utilizar passagens fornecidas gratuitamente pelas companhias aéreas que deveriam fiscalizar, os ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Milton Sérgio Silveira Zuanazzi e os ex-diretores Leur Antônio Britto Lomanto e Josef Barat estão na mira do Ministério Público, que decidirá no próximo mês se encaminha a denúncia à Justiça.

A benesse para Zuanazzi e seus colegas de direção da agência, conhecida como passe livre, começou a ser utilizada em 2002, e foi objeto de censura pública por parte dos integrantes da Comissão de Ética da Presidência da República em janeiro.

Censura pública

Segundo os conselheiros da Comissão, o uso das passagens de cortesia oferecidas pelas companhias foi um caso típico de violação do Código de Conduta da Alta Administração Federal e aos princípios éticos, uma vez que foram encontrados diversos indícios de irregularidades durante análise nos documentos e históricos de viagens.

O fato de os punidos já terem se afastado do cargo público que exerciam minimiza o efeito da punição de censura. No entanto, os conselheiros acreditam que a decisão de considerar inadequada a conduta dos ex-diretores deve sinalizar para outros órgãos sobre a necessidade de aprofundar as investigações.

Fonte: JB Online

Indonésia fecha cia. aérea por problemas de segurança

A Indonésia ordenou hoje o fechamento da companhia aérea de baixo custo Adam Air por causa de problemas de segurança. Budhi Mulyawan Suyitno, diretor-geral de transporte aéreo do governo indonésio, anunciou que a companhia deixará de operar sem aviso prévio por ter ignorado procedimentos de segurança. O treinamento dos funcionários também era inadequado, afirmou.

Aviões operados pela companhia protagonizaram uma série de trágicos acidentes nos últimos meses. No ano passado, um avião da Adam Air mergulhou de uma altitude de 3.000 metros e caiu no mar, provocando a morte das 102 pessoas a bordo. Outra aeronave partiu-se ao meio durante um pouso forçado.

Na semana passada, um Boeing 737-400 da Adam Air derrapou na pista durante uma aterrissagem. Cinco pessoas ficaram feridas e o avião foi seriamente danificado.

Fonte: Agência Estado

Cias. aéreas regionais passam por período turbulento

Ao mesmo tempo em que o setor aéreo brasileiro vive a expectativa do surgimento de uma nova companhia, sob o comando do fundador da americana JetBlue, David Neeleman, a aviação regional passa por um período turbulento.

Das 13 empresas regionais que voam no País, uma - a Pantanal - deixa de voar no próximo dia 25, enquanto pelo menos outras duas, a Rico e a Cruiser, buscam desesperadamente uma solução para seus problemas financeiros para continuarem voando.

As empresas regionais representam hoje menos de 2% do fluxo de passageiros transportados no País. Mas cumprem um papel importante ao ligar cidades médias e pequenas aos principais centros. No ano passado, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou a apontar as empresas regionais como um dos principais instrumentos para se combater o duopólio no setor aéreo formado por TAM e Gol.

O problema é que algumas dessas empresas não vêm conseguindo se manter em operação. Executivos da Cruiser e da Rico apontam como alguns dos principais problemas que enfrentam a alta do querosene de aviação, motivada pela disparada nos preços do petróleo, e também exatamente a concorrência com a Gol e a TAM.

A Rico Linhas Aéreas, com atuação na Região Norte, registrou queda de 54,4% na oferta de assentos em seus aviões e redução de 55,8% na quantidade de passageiros transportados no primeiro bimestre. Em todo o ano passado, a empresa viu seu fluxo de passageiros cair 23,4%.

A Cruiser Linhas Aéreas, com sede em Curitiba, mas com atuação em Mato Grosso e no Pará, não operou em dezembro. Em janeiro, a empresa voltou à atividade, mas, em fevereiro, ficou novamente no chão.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Aviação civil americana vai inspecionar segurança de companhias aéreas

Avião da Southwest no aeroporto internacional de Las Vegas

A autoridade americana de aviação civil (FAA) anunciou nesta terça-feira (18) que irá fiscalizar as medidas de segurança adotadas pelas companhias aéreas do país, depois de dois incidentes envolvendo a Southwest Airlines.

"É uma medida de prevenção que servirá para confirmar a eficácia do sistema seguido pelas companhias aéreas", explicou a FAA em um comunicado.

A decisão, de caráter excepcional, foi tomada depois que dois inspetores da FAA foram supostamente pouco exigentes na inspeção de manutenção de vários aparelhos pertencentes à Southwest.

"Após o incidente da Southwest Airlines, queremos ter certeza que todos os demais transportadores aéreos respeitem normas de navegabilidade", disse Les Dorr, porta-voz da FAA.

No dia 6 de março, a FAA estabeleceu uma multa de 10,2 milhões de dólares para a Southwest Airlines por não adotar medidas de navegabilidade, e suspendeu os dois agentes envolvidos.

Além disso, o órgão ordenou a seus inspetores que, durante os próximos três meses, verifiquem a aplicação de um conjunto de medidas de navegabilidade, exigindo para isso a inspeção dos livros de manutenção dos aviões para assegurar que os trabalhos de manutenção previstos foram de fato executados.

Ao que parece, a Southwest não respeitou as datas limite para fazer a inspeção de 46 Boeing B737 em 2006 e 2007, mantendo os aviões em operação. Pequenas fissuras foram descobertas e reparadas em seis das aeronaves.

Por causa das fissuras, as inspeções ordenadas nesta terça-feira pela FAA se concentraram em um primeiro momento nas frotas de B737 de companhias americanas, principalmente aquelas cujos aviões tenham idade semelhante aos da Southwest. Alguns B757 e Airbus A320 também serão inspecionados.

Fonte: AFP

Donos de hangares ameaçam ir à Justiça pleitear indenização; Anac cobra atividades do Daesp

Os proprietários dos hangares do Aeroporto 'Comendador Pedro Morganti' não descartam a possibilidade de irem à Justiça contra o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), para pleitear indenização por danos materiais que estão sofrendo por conta da interdição, determinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), semana passada, que fechou a pista de pousos e decolagens. A punição segue até 7 de setembro e pode ser prorrogada por mais seis meses.

A decisão teve como base pelo menos 47 problemas detectados no aeroporto, de buracos na pista à ausência de um posto do Corpo de Bombeiros para a execução de atendimentos de urgência, entre outras ausências e falhas. Uma equipe da Anac esteve na cidade há três semanas. Até a decisão, pousavam e decolavam, diariamente, 10 aviões de pequeno e médio portes. Em geral, as aeronaves eram ocupadas por empresários, grande parte ligados ao setor sucroalcooleiro, interessados em conhecer a excelência em pesquisa e tecnologia desenvolvida na cidade em se tratando de açúcar e álcool.

Na segunda-feira (17), o que se viu foram homens da Prefeitura capinando trechos de mato alto no aeroporto, em meio à chuva intermitente. Nenhuma outra operação foi executada.

Piloto, mecânico, construtor de aeronaves e presidente do Aeroclube Municipal de Limeira, Nilton David confirmou ontem à Gazeta que realmente os caminhos estão abertos para que donos de hangares acionem a Justiça contra o Daesp. "Sem receita, os donos dos abrigos fechados para aviões poderiam alegar a suposta falta de competência do Departamento para gerenciar o aeroporto, sem contar os prejuízos financeiros decorrentes da inatividade no local", argumenta.

"Sem aviões na pista, o aeroclube, que poderia cobrar na Justiça o gerenciamento do espaço, corre o risco de ser extinto. Mesmo porque, não há como ser realizadas aulas de pilotagem", observa. Empresários consultados informalmente dizem que aguardam a segunda visita de engenheiros da Anac, à cidade, para formalizar os recursos. Uma nova vistoria estava prevista para ocorrer hoje (19), mas não deve acontecer. A confirmação foi reiterada ontem à noite, pela Assessoria de Comunicação da Anac. Outro ponto bastante questionado é a taxa de uso do aeroporto e o aluguel dos hangares cobrados pelo Daesp, apesar da interdição.

Cada dono de um espaço coberto para aviões estaria desembolsando cerca de R$ 2,5 mil. O Daesp não confirmou se o valor continuará a ser cobrado, apesar da interdição. Se depender dos empresários, a verba não será paga até a reabertura do aeroporto.

Imediatas

Numa reunião realizada nessa segunda-feira, em São Paulo, a Anac cobrou do Daesp relatório de atividades imediatas visando à recuperação e abertura do Aeroporto de Piracicaba. Enquanto as melhorias exigidas não saem do papel, estudo realizado pela Associação Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Anades), entidade ligada à Força Aérea Brasileira (FAB), que promove festas aviatórias, já chegou às mãos de técnicos do Daesp.

De acordo com o vice-presidente da Associação e piloto de helicóptero, Marcelo Kraide, o documento conta com a assinatura de membros de 20 empresas de Piracicaba, favoráveis à reabertura do aeroporto.

Na região, os aeroportos agonizam

Mesmo fechado, o Aeroporto de Piracicaba não é avaliado como um dos piores da região. O de Americana é bem elogiado, mas a infra-estrutura de pontos localizados em outras cidades próximas é precária.

Com cerca de 350 mil habitantes, Limeira, por exemplo, dispõe de um aeródromo municipal, inaugurado em 1937, que concentra, ainda, o aeroclube local.

Desde 1972 no setor aéreo, Nilton David, 55, conta que, para surpresa, inclusive de limeirenses, o aeródromo está sendo preterido pela Prefeitura, que deseja instalar, no local, um conjunto de imóveis. "Há três anos lutamos pela manutenção do aeródromo. Não há nem projeto previsto no Plano Diretor, o que mostra a possível irregularidade das tratativas", lamenta.

Nos últimos nove anos, o local foi interditado cinco vezes. "É um recorde nacional, dos mais vergonhosos", enfatiza.Aberto em 1939, com 15 hangares e preparado para receber 120 pousos de pequenos aviões (modelo 'bandeirante'), por mês, o Aeroporto Municipal Adhemar de Barros, de Rio Claro (SP), funciona com pistas sem pavimento.

No espaço, situado no município de 180 mil habitantes, distante 32 quilômetros de Piracicaba, o asfalto dá lugar ao piso de terra. A situação é tão difícil que, quando chove, a exemplo do que ocorreu nos últimos dias, os pousos e decolagens, procedimentos realizados exclusivamente no período diurno, são comprometidos.

Com o tempo, até a pista encolheu. Há cinco anos, media 1,3 mil metros de extensão. Atualmente, não passa de 1,1 mil metros.

Fonte: Gazeta de Piracicaba

Rússia terá demanda por 1.430 aviões médios e grandes até 2028, dizem Airbus e Embraer

A Rússia precisará de 920 aviões de passageiros de mais de 100 lugares nos próximos 20 anos para atender ao forte crescimento de demanda no país. Segundo a fabricante européia Airbus, isso abrirá um mercado de US$ 79 bilhões. Levando em consideração uma previsão para jatos regionais, apresentada em novembro pela brasileira Embraer, a demanda por aviões comerciais na Rússia e países da antiga União Soviética pode chegar a 1.430 aeronaves, o que significa um potencial de faturamento total de US$ 95,45 bilhões.

Segundo os estudos das duas fabricantes, haveria demanda na região por 510 aviões regionais, de menos de 100 lugares, 800 jatos de fuselagem estreita e cerca de 120 aeronaves de fuselagem larga de médio e grande alcance - para as rotas internacionais.

Atualmente com uma frota de 528 aparelhos de mais de 100 assentos em atividade, segundo a Airbus, a Rússia enfrenta o desafio de substituir e ampliar toda sua frota aérea, muito envelhecida e ultrapassada. O crescimento na demanda é conseqüência também do aumento do tráfego de passageiros no país, cuja previsão é de que tenha média de expansão de 6,2% ao ano nos próximos 20 anos, contra uma média mundial de 4,9%.

A forte procura por transporte aéreo na Rússia é fruto do grande desenvolvimento econômico da região, com forte crescimento na demanda interna, que pode crescer mais de 10% ao ano nos próximos cinco anos, segundo a Airbus. Além disso, segundo a fabricante, o ganho real per capita no país aumentou seis vezes nos últimos oito anos e, assim, tornou acessível o transporte aéreo para mais 20 milhões de russos em relação a 1999.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Top 100 Companhias Aéreas por Número de Vôo

RankingEmpresa AéreaTotal
1DELTA AIR LINES28,566
2AMERICAN AIRLINES27,545
3US AIRWAYS24,473
4UNITED AIRLINES24,429
5SOUTHWEST AIRLINES23,315
6CONTINENTAL AIRLINES20,826
7NORTHWEST AIRLINES17,178
8LUFTHANSA GERMAN AIRLINES13,361
9AIR FRANCE11,261
10AIR CANADA10,882
11CHINA SOUTHERN AIRLINES8,414
12CHINA EASTERN AIRLINES7,170
13ALL NIPPON AIRWAYS6,901
14BRITISH AIRWAYS6,897
15ALASKA AIRLINES6,773
16RYANAIR6,744
17IBERIA6,554
18SAS SCANDINAVIAN AIRLINES6,273
19TAM LINHAS AEREAS5,542
20AIRTRAN AIRWAYS5,284
21AIR CHINA5,257
22EASYJET5,208
23JAPAN AIRLINES INTERNATIONAL5,190
24QANTAS AIRWAYS5,119
25ALITALIA4,665
26AIR NEW ZEALAND4,361
27JETBLUE AIRWAYS CORPORATION4,250
28KLM-ROYAL DUTCH AIRLINES4,151
29GOL TRANSPORTES AEREOS4,147
30AIR BERLIN3,755
31AEROMEXICO3,498
32TURKISH AIRLINES3,067
33AUSTRIAN AIRLINES AG2,959
34MALAYSIA AIRLINES2,820
35MEXICANA DE AVIACION2,763
36FRONTIER AIRLINES INC.2,761
37FLYBE2,738
38VIRGIN BLUE2,698
39JET AIRWAYS INDIA2,662
40SOUTH AFRICAN AIRWAYS2,658
41KOREAN AIR2,610
42SWISS2,584
43WESTJET2,448
44SAUDI ARABIAN AIRLINES2,434
45INDIAN AIRLINES2,393
46MIDWEST AIRLINES2,382
47HAINAN AIRLINES2,243
48AVIANCA2,214
49SHENZHEN AIRLINES2,054
50SPANAIR2,045
51FRONTIER FLYING SERVICE2,044
52WIDEROE'S FLYVESELSKAP2,039
53ASIANA AIRLINES1,944
54TAP AIR PORTUGAL1,910
55THAI AIRWAYS INTERNATIONAL1,887
56EMIRATES1,880
57XIAMEN AIRLINES COMPANY1,868
58AIR DECCAN1,850
59GARUDA INDONESIA1,845
60FINNAIR1,824
61LOT - POLISH AIRLINES1,786
62AIR ONE1,756
63BMI BRITISH MIDLAND1,737
64AEROFLOT RUSSIAN AIRLINES1,730
65KINGFISHER AIRLINES1,711
66AIRASIA1,620
67OLYMPIC AIRLINES1,609
68SINGAPORE AIRLINES1,575
69CAPE AIR1,560
70LAN AIRLINES1,538
71BRUSSELS AIRLINES1,519
72GREAT LAKES AIRLINES1,481
73COPA AIRLINES1,467
74SHANGHAI AIRLINES1,464
75EGYPTAIR1,454
76CATHAY PACIFIC AIRWAYS1,436
77AER LINGUS1,428
78EXPRESSJET AIRLINES, INC.1,382
79CZECH AIRLINES1,367
80REGIONAL EXPRESS1,351
81AEROLINEAS ARGENTINAS1,317
82SHANDONG AIRLINES1,314
83VIETNAM AIRLINES1,298
84TUIFLY1,271
85JETSTAR AIRWAYS1,251
86SPIRIT AIRLINES1,250
87QATAR AIRWAYS1,250
88SICHUAN AIRLINES1,198
89NORWEGIAN AIR SHUTTLE1,190
90BINTER CANARIAS1,174
91AIR EUROPA1,156
92UTAIR AVIATION1,139
93GERMANWINGS1,108
94HAWAIIAN AIRLINES1,078
95ALMA1,066
96LION AIR1,064
97ADAM AIR1,050
98ROYAL AIR MAROC1,045
99LIAT (1974)1,006
100PAKISTAN INTERNATIONAL AIRLINES998

Fonte: U.S. Department of Transportation’s Bureau of Transportation Statistics (BTS)

Top 100 Aeroportos por Oferta de Assentos em vôos Internacionais

Ranking

Código IATA

Nome do AeroportoTotal
1LHRLONDON HEATHROW APT794,576
2CDGPARIS CHARLES DE GAULLE APT690,791
3HKGHONG KONG INTERNATIONAL APT616,175
4FRAFRANKFURT INTERNATIONAL APT596,707
5AMSAMSTERDAM514,873
6SINSINGAPORE CHANGI APT500,974
7BKKBANGKOK SUVARNABHUMI INTERNATIONAL APT459,381
8DXBDUBAI454,210
9NRTTOKYO NARITA APT424,984
10ICNSEOUL INCHEON INTERNATIONAL AIRPORT406,161
11MADMADRID BARAJAS APT367,611
12MUCMUNICH INTERNATIONAL AIRPORT312,931
13JFKNEW YORK J F KENNEDY INTERNATIONAL APT295,916
14TPETAIPEI TAIWAN TAOYUAN INTERNATIONAL APT293,310
15LGWLONDON GATWICK APT292,368
16DUBDUBLIN272,402
17ZRHZURICH AIRPORT272,294
18VIEVIENNA258,984
19CPHCOPENHAGEN APT257,567
20KULKUALA LUMPUR INTERNATIONAL AIRPORT249,638
21BRUBRUSSELS AIRPORT241,810
22PVGSHANGHAI PUDONG INTERNATIONAL APT240,934
23MXPMILAN MALPENSA APT237,125
24MIAMIAMI INTERNATIONAL APT231,813
25FCOROME FIUMICINO APT231,239
26STNLONDON STANSTED APT228,806
27LAXLOS ANGELES INTERNATIONAL APT211,904
28YYZTORONTO LESTER B PEARSON INTL APT210,458
29BCNBARCELONA APT208,769
30PEKBEIJING CAPITAL APT178,152
31ISTISTANBUL ATATURK AIRPORT177,748
32ORYPARIS ORLY APT173,330
33GVAGENEVA169,150
34DOHDOHA160,035
35ORDCHICAGO O'HARE INTERNATIONAL APT156,399
36PRGPRAGUE153,436
37ARNSTOCKHOLM ARLANDA APT152,766
38MANMANCHESTER INTERNATIONAL APT149,139
39DUSDUSSELDORF INTERNATIONAL AIRPORT147,681
40EWRNEWARK LIBERTY INTERNATIONAL APT145,587
41LISLISBON145,542
42BAHBAHRAIN141,500
43SYDSYDNEY KINGSFORD SMITH APT141,053
44KIXOSAKA KANSAI INTERNATIONAL AIRPORT139,910
45MNLMANILA NINOY AQUINO INTERNATIONAL APT137,843
46SJUSAN JUAN LUIS MUNOZ MARIN INTL APT137,811
47HELHELSINKI133,369
48OSLOSLO AIRPORT130,483
49AUHABU DHABI INTERNATIONAL APT129,843
50ATLATLANTA HARTSFIELD-JACKSON INTL APT127,584
51SVOMOSCOW SHEREMETYEVO INTERNATIONAL APT126,588
52CAICAIRO124,306
53GRUSAO PAULO GUARULHOS INTL APT120,411
54ATHATHENS INTL ELEFTHERIOS VENIZELOS APT117,173
55JNBJOHANNESBURG O.R. TAMBO INTERNATIONAL116,470
56MEXMEXICO CITY JUAREZ INTERNATIONAL APT116,227
57SFOSAN FRANCISCO INTERNATIONAL APT110,072
58IAHHOUSTON GEORGE BUSH INTERCONTINENTAL AP108,820
59EZEBUENOS AIRES MINISTRO PISTARINI108,460
60BOMMUMBAI108,355
61WAWWARSAW106,081
62DELDELHI103,897
63BUDBUDAPEST102,209
64CUNCANCUN101,651
65KWIKUWAIT100,139
66YVRVANCOUVER INTERNATIONAL APT99,663
67LTNLONDON LUTON APT96,910
68CGKJAKARTA SOEKARNO-HATTA APT95,196
69TXLBERLIN TEGEL APT94,469
70HAMHAMBURG AIRPORT91,721
71TLVTEL AVIV BEN GURION INTERNATIONAL APT91,447
72DMEMOSCOW DOMODEDOVO APT90,897
73AKLAUCKLAND INTERNATIONAL APT90,696
74PMIPALMA MALLORCA90,508
75IADWASHINGTON DULLES INTERNATIONAL APT85,082
76AGPMALAGA84,150
77SGNHO CHI MINH CITY82,571
78BHXBIRMINGHAM INTERNATIONAL AIRPORT79,259
79YULMONTREAL PIERRE ELLIOTT TRUDEAU INT APT78,703
80NCENICE77,270
81ALCALICANTE75,079
82JEDJEDDAH74,921
83CMBCOLOMBO BANDARANAIKE APT73,845
84NGONAGOYA CHUBU CENTRAIR INTERNATIONAL APT73,368
85CANGUANGZHOU72,076
86STRSTUTTGART AIRPORT72,029
87SCLSANTIAGO ARTURO MERINO BENITEZ70,788
88CMNCASABLANCA MOHAMED V APT70,402
89PTYPANAMA CITY TOCUMEN INTERNATIONL69,578
90MFMMACAU69,542
91RUHRIYADH67,928
92BGYMILAN ORIO AL SERIO APT67,406
93DFWDALLAS/FORT WORTH INTL APT66,643
94VCEVENICE MARCO POLO APT65,126
95LIMLIMA64,422
96MCTMUSCAT59,790
97FLLFORT LAUDERDALE/HOLLYWOOD INTL APT59,618
98GROGERONA59,376
99CGNCOLOGNE/BONN K.A.APT59,202
100BOGBOGOTA58,691

Fonte: U.S. Department of Transportation’s Bureau of Transportation Statistics (BTS)