sábado, 10 de novembro de 2007

Piloto morre após saltar de parapente

Acidente aconteceu durante campeonato em Governador Valadares (MG).

Provas que seriam realizadas no domingo (11) foram canceladas.

Veja o vídeo do acidente: CLIQUE AQUI.

Um piloto de parapente morreu neste sábado (10), em Governador Valadares (MG), após saltar durante uma prova. Carlos Faria, de 52 anos, participava do Campeonato Valadarense de Vôo Livre, realizado no Pico da Ibituruna.

“Na decolagem, ele foi fazer uma brincadeira, tirou os comandos e não teve tempo de retomar”, explicou o presidente da Associação Valadarense de Vôo Livre, Charles Ismael da Silva, entidade que organiza o campeonato. Ele contou que Carlos Faria era um dos pilotos mais antigos da cidade e que fazia parte da associação.

O vôo de parapente é uma modalidade de esporte em que o atleta corre e salta do topo de uma montanha ou de um pico. A estrutura do parapente se assemelha a uma asa delta e a um paraquedas e possibilita que o piloto conduza a direção do equipamento, que plana no ar.

Resgate

Segundo o presidente da associação, o piloto caiu de uma altura de cerca de 20 metros, chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. O presidente da associação informou que não havia ambulância no local, mas disse que os serviços de resgate estavam avisados.

“Quando a gente decola, em 30 segundos já está em uma posição que quem está embaixo tem mais facilidade em chegar a você”, explicou. De acordo com ele, Carlos Faria estava com todos os equipamentos de segurança, como paraquedas reserva e capacete. O Pico da Ibituruna fica a 850 metros de altura em relação à cidade e 1.200 em relação ao nível do mar. As provas que seriam realizadas no domingo (11) foram canceladas.

Fonte: G1

Presidente da OceanAir diz que não comprará a BRA

O presidente da OceanAir, German Efromovich, afirmou ao Jornal da Globo, que, pelo menos por enquanto, não existem planos de compra da BRA. A empresa anunciou, na tarde desta sexta-feira, que irá operar parte da frota e assumir todas as rotas da companhia que interrompeu as atividades esta semana.

Efromovich disse à reportagem que "neste momento, não está sendo ventilado mesmo porque nós já temos uma empresa aérea no país, mas não é uma possibilidade descartada visto que no mundo dos negócios tudo acontece duma maneira bastante dinâmica. Mas neste momento a resposta é não."

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira em nota que a OceanAir já se responsabilizará pelo transporte de passageiros de pacotes turísticos da BRA neste fim de semana.

Na próxima semana, serão acertados os detalhes de um acordo temporário de cooperação entre as duas companhias, provavelmente com duração de três meses.

Questionado se o entendimento poderia se encaminhar para um acordo definitivo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que essa é uma questão que cabe às empresas decidir.

"Por ora, o que importa é que vai-se resolver o problema dos 50 mil clientes. Espero que, depois, se torne definitivo", afirmou Jobim a jornalistas.

"Ou a BRA consegue superar a situação, ou há uma negociação da BRA com a OceanAir para uma incorporação. São especulações para o futuro", acrescentou.

O brigadeiro Allemander Pereira, diretor da Anac, informou que o acordo temporário valerá "provavelmente por 90 dias".

A companhia BRA Transportes Aéreos, que enfrenta crise financeira, anunciou na terça-feira a suspensão temporária de todos os seus vôos e a demissão dos 1,1 mil funcionários.

A BRA fazia, em média, 315 vôos por mês para 26 destinos nacionais e três internacionais. Segundo dados da Anac de setembro, a BRA tinha 4,6% do mercado doméstico, à frente da OceanAir, com 2,6%.

Fonte: Terra

Embraer tem lucro de R$ 306 mi no 3º trimestre

A Embraer anunciou nesta sexta-feira lucro de R$ 306 milhões no terceiro trimestre, contra os R$ 163,4 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.

A companhia teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 432,8 milhões, ante R$ 204,1 milhões em igual período de 2006. A margem passou de 10,9% para 15,9% no trimestre passado.

A receita líquida da fabricante de aeronaves somou R$ 2,72 bilhões no terceiro trimestre deste ano, contra R$ 1,87 bilhão no mesmo período de 2006.

A Embraer informou ainda que entregou 47 jatos entre julho e setembro, contra as 30 unidades entregues no mesmo período do ano anterior.

Fonte: Reuters News

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Avião da Iberia sai da pista no aeroporto de Quito

Um avião da companhia espanhola Iberia, com 347 pessoas a bordo, saiu da pista ao pousar no aeroporto de Quito, em um incidente que não deixou vítimas, informou o subsecretário equatoriano do Transporte Aéreo, Guillermo Bernal.

O funcionário disse que o Airbus A340-600, que fazia a rota Madri-Quito-Guayaquil-Madri, saiu da pista ao chegar à cabeceira norte do Aeroporto Mariscal Sucre.

O incidente ocorreu em meio a uma chuva leve, e "os passageiros estão bem", completou Bernal.
Segundo alguns passageiros, um dos pneus estourou quando o avião tocou a pista e também havia fumaça em uma das turbinas.

As autoridades decidiram fechar o Aeroporto Mariscal Sucre por dois dias, e os vôos internacionais serão desviados para Guayaquil (275 km a sudoeste), de onde os passageiros seguirão de avião para a base de Latacunga (80 km ao sul da capital).

Fonte: UOL Últimas Notícias

TAM fecha indenização com 19 famílias de vítimas

Segundo a companhia aérea, já foram pagas indenização para 13 delas.
Acordo terá custo de R$ 7 milhões para a empresa.

O diretor financeiro e de relações com investidores da TAM, Líbano Miranda Barroso, informou nesta sexta-feira (9) que a companhia fechou acordo com 19 famílias, parentes de vítimas do acidente do vôo 3054, ocorrido no dia 17 de julho e que deixou 199 mortoss. Dessas 19, a empresa já efetivou o pagamento da indenização para 13 delas. "Considero uma boa velocidade, considerando que o acidente ocorreu há pouco mais de três meses", disse.

O executivo afirmou ainda que o seguro que a empresa mantém com o Unibanco AIG cobrirá todos os custos da companhia com a tragédia, com exceção de um acordo fechado com os familiares das vítimas e que prevê o pagamento de seguro saúde por um prazo de 24 meses. O acordo terá um custo de R$ 7 milhões para a companhia.

Em relação à crise da BRA, que suspendeu suas operações no início da semana, Barroso disse que a descontinuidade das operações da empresa é negativa para o mercado, principalmente por conta das demissões anunciadas. "Ter uma concorrência saudável é importante", disse. O executivo reiterou que a companhia está endossando bilhetes da BRA, mas não soube informar qual o volume de passagens endossadas até o momento.

Fonte: G1

OceanAir assumirá operações da BRA nos próximos dias


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou nesta sexta-feira (9), no Rio, que a OceanAir vai assumir toda a área comercial da BRA - a decisão, fruto de um acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, fará com que a OceanAir assuma os passageiros e as rotas e da BRA, que anunciou a suspensão de suas atividades na última terça-feira (6).

O G1 procurou nesta sexta-feira (9) as assessoria de imprensa da OceanAir e da BRA para confirmar a informação, mas ainda não obteve resposta.
Com a decisão da OceanAir de assumir as rotas da BRA, o ministro Jobim estima que acabarão os problemas de aproximadamente 70 mil passageiros, que já tinham comprado passagens com a BRA, a terceira colocada no ranking do setor do país.

Sobre as dívidas da empresa, o ministro disse que ainda não timha detalhes de como a questão seria resolvida, mas que o problema teria uma solução gradual. Até o mês passado, a BRA tinha cerca de 4,6% de participação no mercado. A OceanAir ocupava a quarta posição, com 2,61% de fatia do mercado.

Fonte: G1

'Está saindo alguma coisa de mim', disse jovem ao dar à luz em avião

Ela afirma que não sabia que estava grávida.
Mãe e filha receberam alta da maternidade na tarde de quinta-feira.
Giovanna e Maria Valentina têm bom estado de saúde (Foto: Danielle Oliveira/TV Tapajós)

A jovem Giovanna Pereira, de 20 anos, entrou em trabalho de parto durante um vôo, quando ia de Santarém (PA) para Belém, na quarta-feira (7). Ela deu à luz uma menina, Maria Valentina, cerca de 20 minutos depois de o avião decolar.

Depois do susto, Giovanna afirma que o momento é de alegria. “Foi uma surpresa. Está tudo bem comigo e com o bebê. Não me lembro de todos os momentos porque estava dopada de remédios”, diz. Ela também conta que não sabia que estava grávida.

Na manhã de quarta-feira (7) ela sentiu fortes dores na região do abdômen, mas imaginava que fossem decorrentes de alguma infecção intestinal. Para agüentar o mal-estar durante o vôo, ela foi medicada. “Ela ficou tonta de tantos remédios e dizia: ‘Mãe me ajuda que está saindo alguma coisa de mim’”, conta Maria Fernanda Pereira, mãe da moça.

Segundo ela, o médico gastroenterologista, que acompanhou a jovem durante o vôo, percebeu que Giovanna estava em trabalho de parto. Para realizá-lo, ele contou com auxílio de uma enfermeira e comissários de bordo.

Ainda de acordo com Maria Fernanda, a filha estava em fase de recuperação de uma cirurgia de redução do estômago, realizada no início do mês de maio em Belém, por isso decidiu voltar à capital paraense para procurar a equipe médica.

“No primeiro mês após a operação, ela perdeu 19 kg, superando as expectativas dos médicos. Há cerca de um mês a barriga aumentou, mas nunca imaginamos que era gravidez”, afirma Maria Fernanda. “A barriga crescia de forma flácida, não caracterizava uma gestação”, diz.

Ainda segundo a mãe, a família procurou médicos em Santarém, que não detectaram o feto. “Há uma semana, ela começou a ficar com intestino preso, então eles acharam que fosse alguma infecção. Em nenhum momento eles desconfiaram de uma gravidez”, diz.

O bebê nasceu com 3,1 kg e 46 cm. Segundo Maria Fernanda, o pai do bebê, Alberto Lopes, 20 anos, que namora Giovanna há pouco mais de um ano, também comemorou a chegada da filha.

Giovanna e Maria Valentina receberam alta da maternidade na tarde de quinta-feira (8).

Fonte: G1

Caxias do Sul: aeroporto é rebaixado; vôos desviam rota

O nível de segurança do Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, na serra do Rio Grande do Sul, foi rebaixado ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A medida deve-se à ausência de um caminhão para combate a incêndio no local. As informações são da Folha de S.Paulo.

A punição sofrida pelo aeroporto fez com que a Gol e a TAM, duas companhias que operam no local, suspendessem provisoriamente vôos para a cidade.

O caminhão de combate ao fogo está em uma oficina desde dezembro de 2002.

Fonte: Terra

Lucro da TAM desaba 77% no 3º trimestre

A companhia aérea TAM divulgou nesta sexta-feira que encerrou o terceiro trimestre com lucro de R$ 48,5 milhões, recuo de 77,2% na comparação com o resultado obtido um ano antes.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) foi de R$ 313,33 milhões, 45% abaixo dos R$ 568,55 milhões registrados no terceiro trimestre de 2006.

A companhia previu que a demanda do mercado doméstico em 2008 crescerá entre 8% e 12%, depois de avançar 10% a 15% este ano.

Fonte: Invertia

Infraero faz exercício de emergência no Galeão

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) faz nesta sexta-feira, às 11h, no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, um Exercício de Emergência Aeronáutica Completo (Exeac).

A finalidade é aferir o Plano de Emergência do aeroporto, com a finalidade de melhorar a segurança de vôo e preservar vidas, minimizando as conseqüências de um possível acidente.

O exercício simulado é feito todos os anos, obedecendo às normas de Comando da Aeronáutica e da Infraero.

Fonte: JB Online

Zuanazzi: BRA é problema pequeno perto da crise da Varig

O ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, diz que a suspensão das atividades da BRA, que anunciou ter vendido 70 mil passagens até março de 2008 é um "problema pequeno", se comparado com a paralisação das operações da Varig. Segundo Zuanazzi, a Varig havia deixado 6 milhões de tíquetes vendidos, além de passageiros com direito a viagens pelo programa de milhagem.

" É uma situação bem mais confortável do que quando a Varig parou de operar. Esse é um problema pequeno, perto dos 6 milhões de bilhetes vendidos que tinha a Varig, fora o programa Smiles", salienta Zuanazzi.

O ex-presidente diz que a situação da BRA era delicada há algum tempo. "Nós sabíamos que a situação era delicada, tanto que das dez aeronaves deixamos apenas cinco em operação. Mas, sempre primando pela segurança, eu nunca quis ver empresas saindo do mercado. Isso é ruim para a oferta de passagens. Até porque a retomada de atividades é mais difícil quando uma aérea sai do mercado", revela. Zuanazzi chegou a suspender a venda de passagens para trechos internacionais da BRA em meados de outubro, quando ele era o único diretor ativo da Anac.

Para ele, uma solução possível para que BRA continue suas operações seria recorrer à recuperação judicial, instrumento criado pela nova Lei de Falências. Esse foi o caminho seguido pela Varig no ano passado e que fez surgir uma nova companhia, livre de dívidas, que foi adquirida pela Gol.

"Eles podem entrar no processo de recuperação judicial como fez a Varig", sugere o ex-presidente da Anac. Essa pode ser uma saída para a companhia, já que as dívidas não são tão altas como eram as da Varig. Nesse caso, a companhia teria que pedir intervenção judicial e renegociar suas dívidas com os credores por meio de um plano de reestruturação. Esse plano tem que ser aprovado pela maioria dos credores.

Zuanazzi deixou a Anac no último dia 31 e entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma carta de demissão bastante dura com críticas ao governo e em especial ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. O ex-presidente da Anac disse na carta que "após 30 anos de serviço público" continuava vendo as coisas acontecerem da mesma forma, "onde a verdade, a seriedade, no trato das coisas públicas, e, especialmente, as instituições e as leis do Estado democrático serem vilmente desrespeitadas" e que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) criada pelo ministro nada havia produzido a não ser "ações midiáticas, manifestações desesperadas, discursos sem qualquer conteúdo técnico, revelando um jogo pobre, que tanto mal tem feito ao Brasil".

Ontem, somente dois dias depois da BRA anunciar a suspensão de suas atividades Jobim se pronunciou sobre o tema e disse que o mercado teria que resolver o problema dos consumidores que compraram passagens da companhia para as férias ou para voar em 2008. " Aqueles que compraram passagens para o ano que vem ou para as férias terão problemas. Eles não serão resolvidos pelo contribuinte brasileiro, é um problema de mercado", disse Jobim, que desde o início da crise não se privava de dar declarações como nesse episódio.

Fonte: Invertia

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Jobim autoriza ampliação de raio de vôos de Congonhas

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, cedeu à pressão das companhias aéreas e autorizou a ampliação do raio de vôos a partir de Congonhas, na zona sul de São Paulo, subindo de 1.000 quilômetros para 1.500 quilômetros.

Com isso, os vôos saindo de Congonhas poderão chegar até Corumbá, em Mato Grosso, ou Salvador, na Bahia. O Ministério da Defesa esclareceu que a medida valerá apenas no período de maior fluxo de passageiros, entre dezembro e janeiro.

Esta era uma das principais reivindicações que as empresas aéreas estavam fazendo porque se sentiam prejudicadas para atender cidades turísticas como as do sul da Bahia. No entanto, o Ministério da Defesa, informou que permanece a regra de que os vôos têm de ser ponto a ponto e que o aeroporto de Congonhas não pode ser usado como hub - centro de distribuição de vôos.

Ministro prevê problemas com BRA no fim do ano

Jobim admitiu hoje que os passageiros com bilhetes da BRA comprados para as festas de final do ano poderão enfrentar problemas para o embarque. O ministro disse que a prioridade do governo será solucionar casos emergenciais, como passageiros que já voaram um dos trechos e precisam retornar aos locais de origem - o que não necessariamente inclui os feriados de Natal e Ano Novo.

Fonte: UOL Últimas Notícias / AE

Denúncia: aviões da BRA estavam em más condições

O Sindicato dos Aeronautas afirma que vinha denunciando as más condições da BRA há mais de dois anos. A companhia, que cresceu rapidamente, se viu obrigada a reduzir a frota pela metade por causa de problemas com os aviões.

O passo foi maior que a perna. A empresa começou a operar em 1999, com vôos fretados para agências de turismo. Um setor que em que ela tinha experiência. Em janeiro de 2006, a BRA passou a voar em linhas regulares e descobriu que as regras do novo jogo eram bem diferentes.

“É um erro que ocorre muito em empresas que decidem entrar em um outro segmento de mercado que não conhecem, que é muito distante. Parece que vai dar certo, mas não dá”, explicou Sérgio Lazzarini, especialista do setor aéreo.

Em dezembro, a BRA passou a ser administrada por um grupo de investidores estrangeiros e a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Os investidores tinham 20% da empresa e colocaram no negócio R$ 180 milhões.

De janeiro a setembro de 2007, a BRA transportou quase 2 milhões de passageiros e chegou a operar 315 vôos mensais para 26 destinos nacionais e 3 internacionais. Tinha dez aviões. Em um ano, a participação no mercado cresceu de 3,41% para 4,6%.

Com o aumento do número de vôos, a fragilidade das operações da BRA começou a dar sinais. Em julho, um avião fez um pouso de emergência em Lisboa devido a problemas na turbina. No início de outubro, a despressurização da cabine provocou atrasos em uma decolagem em Porto Alegre. As reclamações dos passageiros aumentaram e a frota foi reduzida para a metade.

Uma aeromoça, ouvida pelo Bom Dia Brasil, denuncia o mal estado de conservação dos aviões: “Tinham aviões que já tinham históricos, de você entrar neles sabendo que poderia acontecer alguma coisa. Então, a gente já entrava preparada, sabendo que poderia despressurizar.”

A aeromoça diz que os funcionários trabalhavam com medo: “A gente entrava na aeronave pedindo a Deus que voltasse, porque uma situação que a gente vê... Não tem nada para servir dentro da aeronave. Como será que anda a manutenção?”

A aeromoça conta que a companhia operava de forma precária: “Muitas vezes pousava em algumas bases que não tinha nem funcionário para atender a aeronave. Nós ficávamos uma hora e meia em solo, aguardando.”

O Sindicato Nacional dos Aeronautas confirma os problemas. A presidente do sindicato, Graziella Baggio, disse que, há dois anos, denuncia as irregularidades à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a outras autoridades da aviação. “O sindicato tem recebido inúmeras denúncias. Entre elas, denúncias a respeito de manutenção, voltadas à questão da despressurização ou de falta de manutenção nas aeronaves. E também a respeito de alimentação embarcadas a bordo, não só dos tripulantes - que foi objeto de denúncia do sindicato à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) - como também denúncias de usuários reclamando sobre alimentação oferecida a bordo aos passageiros”, afirmou Graziella.

Quatro dias antes de encerrar a suspensão dos vôos, o presidente da BRA, Humberto Folegatti, renunciou. Pelo segundo dia consecutivo, nenhum responsável pela empresa quis se pronunciar.
“Graças a Deus a empresa parou sem que tivesse acontecido nada de grave. Porque, se tivesse continuado, com certeza, poderia ocorrer, mais uma vez, no Brasil, outra tragédia”, concluiu a aeromoça da BRA.

Fonte: Jornal Nacional (07/11/07)

Sobem para cinco os mortos por queda de helicóptero americano na Itália

Cinco soldados americanos morreram hoje e seis ficaram feridos, dois deles gravemente, na queda de um helicóptero militar na localidade de Santa Lucia del Piave (norte da Itália).

Quatro dos militares, entre eles uma mulher, morreram na hora. O quinto faleceu no hospital.
O aparelho, um Blackhawk usado no transporte de tropas americanas, tinha decolado às 8h30 (de Brasília) da base que o Exército dos EUA tem em Aviano.

O aparelho caiu a cerca de 200 metros de um das pontes da rodovia A27, que, por precaução, teve que ser temporariamente fechada.

Segundo a primeira reconstituição do acidente, os militares realizavam manobras de embarque e desembarque quando o helicóptero se inclinou demais e as hélices encostaram no chão.

O Corpo de Bombeiros demorou várias horas para regatar os corpos.

Os militares integravam as tropas postadas na Alemanha, de onde, segundo o Exército americano, saiu um grupo de peritos para investigar as causas do acidente.

Tanto o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, como o ministro da Defesa, Arturo Parisi, enviaram mensagens de pêsames às autoridades americanas.

Fonte: EFE

Passageiros de vôo da VASP seqüestrado serão indenizados

A 3ª turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região condenou a Viação Aérea São Paulo (Vasp) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) a pagar indenização por danos morais a quatro passageiros do avião seqüestrado e assaltado em pleno vôo, em agosto de 2000, no Paraná. Cada passageiro receberá R$ 20 mil, atualizados e com incidência de juros de 1% ao mês, contados a partir do crime. A decisão unânime foi tomada durante julgamento realizado na última semana.

O vôo 280 da Vasp partiu de Foz do Iguaçu (PR) com destino à Curitiba. Durante a viagem, os passageiros e tripulantes do Boeing 737-200 foram rendidos por cinco homens armados, que obrigaram a alteração da rota, pousando o avião em Porecatu (PR), na divisa com SP. Após roubar R$ 5 milhões que eram transportados no vôo, o grupo, que teria como líder Marcelo Borelli, fugiu.

Como o pedido de indenização foi negado pela 5ª Vara Federal de Curitiba, os quatro passageiros recorreram ao TRF. Para eles, a Infraero e a Vasp foram negligentes, permitindo que o bando embarcasse no avião portando várias armas de fogo. Além disso, não teriam sido tomadas as medidas de segurança necessárias, pois no vôo foram transportados altos valores, o que não seria adequado para viagens em avião de carreira, com passageiros.

A juíza federal Vânia Hack de Almeida, relatora da apelação, entendeu que os passageiros devem ser indenizados. A juíza lembrou que a aeronave cruzou vários níveis de vôo, sem nenhum controle, e pousou em um aeródromo sem condições para suportar um Boeing 737-200. Além disso, foram efetuados disparos e graves ameaças dentro do avião, de acordo com a juíza.

Segundo a relatora, a Infraero e a Vasp concorreram para a ocorrência dos danos causados aos autores da ação, devendo assim arcar solidariamente com o pagamento da indenização. Para Vânia, a Vasp foi imprudente ao transportar R$ 5 milhões em um vôo comum, o que aumentou consideravelmente o risco de assaltos. Quanto à Infraero, a magistrada disse que houve omissão e negligência da empresa ¿ responsável pela fiscalização e acesso às aeronaves ¿, que não impediu o ingresso dos homens com armas de fogo.

A Infraero e a Vasp ainda podem recorrer da decisão. Em agosto deste ano, a 4ª Turma do TRF condenou a Infraero a pagar indenização no mesmo valor ao piloto, ao co-piloto e a três comissários de bordo do Vôo 280.

Fonte: Terra

Avião em rota Chicago-NY sofre ameaça de bomba

Agentes especializados inspecionam um avião da companhia American Airlines que havia decolado de Chicago e aterrisou hoje no aeroporto nova-iorquino de La Guardia. Segundo a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, a polícia local recebeu um telefonema alertando para a presença de um explosivo dentro da aeronave.

O aviso de bomba "foi dado através de um telefonema à polícia de Nova York", disse à agência Efe um porta-voz do órgão. Os 117 passageiros e cinco tripulantes que estavam no vôo evacuaram a aeronave antes de cães farejadores darem início às buscas por explosivos.

"Quando a polícia de Nova York nos avisou, iniciamos o procedimento habitual para este tipo de situação", declarou o funcionário da Autoridade Portuária. De acordo com a mesma fonte, como medida de precaução, o avião foi levado para uma "área afastada" do aeroporto nova-iorquino.

Imagens transmitidas por redes de TV locais mostram cachorros e agentes inspecionando malas. As bagagens, colocadas longe da pista em que se encontra o aparelho, já foram devidamente identificadas. Segundo a Autoridade Portuária, o avião sob inspeção decolou às 13h31 (de Brasília) de Chicago. Seu pouso em La Guardia estava previsto para as 15h45 (de Brasília).

Fonte: EFE / Imagem: Reprodução da TV WABC

Avião de carga pega fogo em aeroporto de Cartum

Um avião de carga sudanês pegou fogo hoje junto ao Aeroporto Internacional de Cartum após realizar um pouso de emergência, em um acidente que não causou vítimas, segundo fontes da aviação civil sudanesa.

O avião tinha acabado de decolar quando o piloto, de nacionalidade russa, chamou a torre de controle para informar que voltaria por causa de um problema técnico.

Ao aterrissar, o avião saiu da pista e invadiu um aeroporto militar próximo, incendiando.

Toda a tripulação - três russos e um sudanês - conseguiu abandonar o avião sem sofrer danos, segundo as fontes.

O aparelho, cujo modelo e fabricante não foram especificados, estava carregado de alimentos e material de escritório.

O avião se dirigia a Yuba, capital da região sul do país, que se encontra em reconstrução após mais de duas décadas de guerra.

Os acidentes de aviação no Sudão são freqüentes por causa dos sucessivos embargos sofridos pelo país, que dificultam a reparação e a recepção de peças de substituição.

Fonte: EFE

Queda de avião: FAB apura se combustível foi a causa


A hipótese de que a queda do Learjet, ocorrida na tarde de domingo em que oito pessoas morreram, possa ter sido provocada por problemas no combustível, está sendo investigada pela Aeronáutica e pela Polícia Civil de São Paulo. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, para que o avião pudesse atingir velocidade e ganhar altura, ele precisaria de um combustível com alta octanagem - grande capacidade de combustão. Ocorrendo adulteração, o motor não conseguiria a potência suficiente e poderia parar.

O serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), que integra a Força Aérea Brasileira (FAB), informou que já recolheu amostras do combustível do aparelho e do posto de abastecimento do hangar da Paulicopter no Campo de Marte, zona norte de São Paulo, onde a aeronave fez sua última parada para abastecer.

De acordo com o chefe da equipe de investigação, o tenente-coronel Wagner Cyrillo, as amostras já foram colhidas, mas "ainda não temos o resultado dos testes".

Fonte: Terra / Folha de S.Paulo

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Pouso suave na Flórida encerra missão do ônibus espacial Discovery

Primeira missão sob o comando de duas mulheres foi marcada por complicações.
Tripulação instalou o módulo 'Harmony' na Estação Espacial Internacional.

Comandante Pam Melroy pousa o ônibus espacial no Cabo Canaveral (Foto: Nasa)

O ônibus espacial Discovery pousou com sucesso na quarta-feira (07) na Flórida, após uma missão de 15 dias marcada por complicações, mas bem sucedida nos preparativos para que a Estação Espacial Internacional receba novos laboratórios.

Planando no céu claro, a nave tocou a pista de concreto do Centro Espacial Kennedy às 13h01 (16h01 em Brasília). Houve um duplo estrondo sônico na Flórida quando o ônibus se aproximava do final dessa missão de 10 milhões de quilômetros, iniciada com seu lançamento, em 23 de outubro.

A comandante Pamela Melroy, segunda mulher na história da Nasa a pousar uma nave, assumiu o controle manual a 15.240 metros do chão, fazendo curvas suaves no aparelho de cem toneladas para reduzir a velocidade.

"Parabéns pela tremenda missão e pelo grande pouso, Pam", saudou por rádio o astronauta Terry Virts, no Centro de Controle em Houston, assim que o Discovery parou.

Durante 11 dias, os tripulantes entregaram e instalaram um novo módulo, o Harmony, que servirá de conexão para dois novos laboratórios a serem entregues a partir de dezembro.

Fonte: Reuters

BRA busca US$ 30 milhões e quer voltar a operar em 30 dias

A direção da BRA espera retomar as operações da companhia nos próximos 30 dias. Os vôos da empresa estão suspensos desde terça-feira, após anúncio que também confirmou a demissão dos 1,1 mil funcionários da aérea.

De acordo com a rádio CBN, o diretor de Relações Institucionais da BRA, Danilo Amaral, confirmou nesta quarta-feira que a empresa busca US$ 30 milhões junto a investidores para retomar as operações.

"Estamos concentrando nossa energia nos investidores e se isso não trouxer os resultados esperados, vamos buscar outras alternativas", disse à rádio.

De acordo com Amaral, a decisão de suspender as operações foi tomada para "evitar que o endividamento aumentasse".

Fonte: Invertia

Avião faz pouso de emergência após perder turbina em decolagem

Um avião da companhia sul-africana Nationwide teve que fazer um pouso de emergência no aeroporto da Cidade do Cabo depois de que uma de suas turbinas caiu enquanto decolava, informaram fontes da companhia.

Segundo a agência local "Sapa", ninguém ficou ferido, já que a aeronave, um Boeing 737 da companhia Nationwide, continuou voando com o outro motor, até que aterrissou a salvo no mesmo aeroporto do qual havia decolado.

O avião, que transportava 106 passageiros, seguiria para Johanesburgo. Mas, na decolagem, o piloto foi informado "que a turbina direita tinha se soltado da asa", disse a companhia num comunicado sobre o vôo, que decolou às 15h30 (11h30 de Brasília).

"A aeronave retornou e aterrissou no Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo, sem maiores incidentes", acrescenta a nota.

Apesar de não terem sofrido ferimentos, os passageiros tiveram que receber atendimento psicológico.

A empresária Ronel Derman, que estava no vôo e ocupava um assento na altura da asa, disse que, durante a decolagem, a pessoa que estava ao seu lado lhe disse, após ouvir um grande barulho: "Nossa turbina acabou de cair".

"Não pude acreditar", acrescentou a passageira.

"O aparelho começou a sacudir um pouco. Mas, surpreendentemente, os tripulantes e os passageiros mantiveram a calma", acrescentou.

Seu companheiro de vôo também tranqüilizou-a dizendo que, como o avião era capaz de voar com apenas uma turbina, ela não deveria se preocupar.

Depois que aeronave descarregou seu combustível, a tripulação preparou os passageiros para o pouso de emergência, manobra que foi executada sem problemas.

Fonte: EFE / MSN News

Tire suas dúvidas sobre a interrupção nas operações da BRA

Companhia aérea anunciou suspensão de todos seus vôos.
Passageiros podem tentar vôos em outras companhias ou buscar reembolso.


O que aconteceu com a BRA?

A empresa solicitou nesta terça-feira (6) à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspensão temporária de todos os seus vôos domésticos e internacionais a partir desta quarta-feira (7).

A BRA faliu?

Não. Por enquanto, suas operações estão suspensas e seus funcionários receberam aviso de demissão.

O que acontece com os passageiros que têm uma passagem da BRA?

O primeiro passo é tentar contatar a BRA. A empresa disponibilizou o telefone (11) 3583-0122 para orientação a seus passageiros, mas desde a manhã desta quarta-feira (7), as ligações para o número não são completadas. A empresa também informou que reclamações ou dúvidas de passageiros podem ser encaminhadas para o e-mail atendimento@braereo.com.br. A empresa se comprometeu, em nota, a reembolsar passageiros em no máximo 30 dias. Quem tiver adquirido o bilhete numa agência de turismo, deve procurá-la para tentar reaver o valor pago.

Passageiros da BRA podem trocar suas passagens pelas de outras companhias?

A companhia aérea TAM informou nesta quarta-feira (7) que passará a aceitar os bilhetes já emitidos pela BRA para destinos domésticos e internacionais. Segundo a companhia, os passageiros devem se apresentar diretamente nos balcões de check in da TAM nos aeroportos, com o bilhete da BRA. Eles serão acomodados de acordo com a disponibilidade de assentos nos vôos operados pela TAM. É possível checar os horários dos vôos da TAM pelo telefone 4002-5700. A disponibilidade de vagas, no entanto, só pode ser verificada no próprio aeroporto, segundo a TAM.

A Gol e a VRG Linhas Aéreas S.A., que opera a marca Varig, informaram que acomodarão, de acordo com a disponibilidade de assentos, os passageiros encaminhados pela BRA com bilhetes emitidos até terça-feira (6). As duas empresas informaram, no entanto, que os passageiros devem antes procurar a BRA para que a companhia providencie a reacomodação.

Se não conseguir o reembolso ou vôo em outra companhia, o que o consumidor deve fazer?

O Procon-SP recomenda aos consumidores que guardem toda a documentação que demonstre o contrato firmado com a empresa, bem como os relativos a despesas e prejuízos causados pela suspensão dos vôos da BRA, para eventuais ações judiciais.

No caso de não conseguir embarcar ou enfrentar atrasos de vôos, o consumidor pode procurar a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para registrar ocorrência pessoalmente, nos aeroportos, ou enviando mensagem pelo site http://www.anac.gov.br/. A Anac informou que vai apurar as reclamações recebidas oficialmente.

Também podem ser procurados os postos de juizados instalados nos aeroportos. Dúvidas ou reclamações podem ser encaminhadas aos postos de atendimento pessoal da Fundação Procon (a lista de cidades com respresentação do Procon pode ser consultada no site http://www.procon.sp.gov.br/). O telefone 151 do órgão, disponível em diversas localidades brasileiras, serve exclusivamente para tirar dúvidas.

O que acontecerá com os funcionários da BRA?

A empresa informou nesta terça-feira (6) que enviou aviso-prévio de 30 dias a todos os seus 1.100 funcionários, que serão demitidos. Ainda não há informações sobre como será paga a rescisão de contrato dos colaboradores da empresa, segundo sua assessoria de imprensa.

Fonte: G1

TAM, Gol, Varig e OceanAir aceitarão bilhetes da BRA

As companhias aéreas TAM, Gol, Varig e OceanAir divulgaram nesta quarta-feira comunicados em que anunciam que, seguindo solicitação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), irão aceitar em seus vôos os bilhetes já emitidos pela BRA para destinos dentro e fora do país. A disponibilidade nos vôos, no entanto, só poderá ser conferida no momento do check-in.

Gol e Varig solicitam, no entanto, que para evitar transtorno aos passageiros, as pessoas interessadas em acomodação na companhia procurem a BRA para que esta providencie a reacomodação de acordo com os processos adotados entre companhias aéreas.

A assessoria de imprensa da TAM informa que os passageiros não precisam fazer nenhuma troca prévia e podem apresentar seus bilhetes originais da BRA no balcão de embarque. Mas, no caso de não haver assento disponível no vôo, o passageiro será orientado a aguardar a próxima decolagem para seu destino e checar novamente a disponibilidade de lugares.

Para checar os horários dos vôos da TAM, os passageiros com bilhetes da BRA devem entrar em contato com a central de atendimento da empresa pelo telefone 4002-5700, que funciona 24 horas.

As três empresas já disponibilizaram balcões de embarque em seus check in do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, especialmente para atender passageiros com bilhetes da BRA. Alguns já embarcaram na manhã desta quarta-feira.

A assessoria de imprensa da OceanAir informou que a empresa também aceitará em seus vôos os bilhetes já emitidos pela BRA, de acordo com a disponibilidade de assentos.Para informações, os passageiros com bilhetes da BRA devem entrar em contato com a central de atendimento da OceanAir pelos telefones 4004- 4040 (nas principais capitais) e 0300-789-8160 (nas demais cidades) ou pelo site.

O diretor do Procon de Guarulhos, Leonardo Freire Pereira, disse que vê com surpresa a receptividade das duas companhias aéreas e alerta para o fato de nenhuma delas ter informado até quando irão atender os passageiros da BRA. Segundo Pereira, a BRA tem cerca de 70 mil passagens vendidas até meados do mês de abril de 2008.

Informações desencontradas

Apesar da aparente normalidade, passageiros que chegaram ao Aeroporto de Cumbica na manhã desta quarta-feira receberam informações desencontradas e nem sempre foram bem sucedidos na tentativa de conseguir resolver seus problemas.

O casal Arnaldo e Diva Santos comprou oito passagens para voar pela BRA no dia 20 de novembro, de Guarulhos para Recipe. O pagamento foi parcelado em cinco vezes no cartão de crédito. A família iria passar férias na capital de Pernambuco e ficou sabendo pela imprensa da crise na empresa aérea. Compareceu à loja da companhia, em Cumbica, e saiu de lá com um documento assinado e carimbado pela BRA, garantindo o reembolso integral dos bilhetes em um prazo de 30 a 60 dias. "Aceitamos. Vamos confiar que teremos o dinheiro de volta e tentar comprar novos bilhetes por outra companhia", disse Arnaldo.

Lua de mel adiada

Os amigos Rodrigo Vieira, 26 anos, e Manassés Lucas, 21, não tiveram a mesma sorte. Os dois compraram, por R$ 1.500 cada, um pacote para passar sete dias em Porto Seguro, no sul da Bahia. A compra foi feita em uma agência de viagem da zona leste de São Paulo e eles embarcariam no próximo dia 10. A viagem estava programa havia 8 meses.

Informados também pela imprensa da crise na BRA, telefonaram para a Anac na tarde de ontem e foram informados de que deveriam resolver o problema diretamente na agência de viagem. A agência disse que o problema era da BRA e encaminhou os dois para a empresa. Na loja da BRA em Cumbica, funcionários disseram que o problema, neste caso, era da agência de viagem. "No Brasil é assim. Nada funciona", desabafa Rodrigo, que viajaria em lua de mel. "Agora vamos ao Juizado Especial para ver se resolvem nosso problema."

Vôo mudou de horário

O motorista Celso (que preferiu não divulgar o sobrenome) recebeu na noite de ontem um telefonema da BRA informando que o vôo em que ele embarcaria com o sogro para Belém do Pará havia mudado de horário: das 8h40 desta quarta-feira para as 22h. "Em nenhum momento disseram que a empresa iria fechar", disse.

Ele conta que, ainda ontem, tentou contatar a empresa pelo e-mail e telefone divulgados pela imprensa mas não conseguiu. No chek in da TAM, Celso foi orientado a ir à loja da BRA, porque, segundo funcionários da TAM, a empresa precisaria "endossar" o pedido de realocação. "Eu não me importo de não viajar hoje, mas não posso perder o dinheiro e tenho que embarcar o meu sogro de 70 anos, que é doente, ainda esta semana."

Gol embarca passageiro

O empresário Wagner Silveira seguiu as orientações da empresa e conseguiu ter sucesso. Ele chegou ontem da Argentina e embarcaria hoje para Brasília em um vôo das 8h30 da BRA. "Ontem à noite me telefonaram e comunicaram que meu vôo estava cancelado, mas que comparecesse ao aeroporto, no chek in da empresa, que seria realocado."

Às 9h o empresário chegou a Cumbica, mas nos balcões vazios da BRA só havia um aviso para procurar a Gol ou a TAM. Ele acabou conseguindo embarcar pela Gol em um vôo das 13h20.

Para Roma, em vez de Milão

O cozinheiro Jean Fábio Belmiro, 32 anos, já está sofrendo com a crise da BRA há mais tempo. Ele saiu de Guatá, em Santa Catarina, sua cidade natal, para embarcar em São Paulo rumo a Milão, onde mora atualmente, na quinta-feira passada (1/11). A empresa já havia cancelado, no entanto, os vôos internacionais alegando falta de manutenção adequada nos jatos. Desde então, Belmiro foi mantido em um hotel e ontem, quando a empresa anunciou que "fecharia as portas" procurou a BRA em Cumbica. "Fiquei aqui no aeroporto das 18h até mais de meia-noite e me mandaram voltar hoje, às 13h."

Depois de procurar funcionários da BRA, a Anac e ainda o Juizado Especial do aeroporto, Belmiro conseguiu a promessa de embarcar ainda hoje, em um vôo da Varig, para Roma. "Como moro em Verona, terei que arcar com as despesas para chegar até lá a partir de Roma. Mas aceitei, é melhor do que nada e já estou prestes a perder o emprego, pois já faltei sete dias", disse ele.

Reclamações

A diretora do Juizado dos Aeroportos do Estado, Márcia Luiza Negretti, informou que já recebeu reclamações de vários passageiros da BRA, mas que na maioria dos casos são passageiros com passagens compradas para datas ainda distantes. Segundo ela, alguns passageiros estão se precipitando em procurar o Juizado antes de tentar resolver o problema com a empresa.

Márcia Luiza disse ainda que as empresas TAM, Gol, Varig e OceanAir estão dando prioridade para realocar passageiros com viagens já iniciadas, que estão em trânsito.

No fim do dia, o órgão deverá divulgar um balanço das reclamações dos passageiros e também daqueles que conseguiram já embarcar por outras companhias áereas.

A crise

A empresa aérea BRA anunciou na tarde de terça a suspensão de todos os seus vôos a partir de hoje, e demitiu todos os 1.100 funcionários, alegando falta de dinheiro. A BRA divulgou canais de comunicação para os clientes que já compraram passagem: o contato pode ser feito pelos telefones 11. 3583-0122 ou e-mail atendimento@braereo.com.br, antes de irem para o aeroporto.

Fonte: Notícias UOL

BRA vendeu 70 mil passagens até março de 2008

A BRA anunciou nesta quarta-feira que vendeu 70 mil passagens até março de 2008. A companhia aérea propõe que estes clientes troquem seus bilhetes em outras empresas ou negociem o reembolso do valor pago.

Nesta quarta-feira, primeiro dia sem vôos da BRA, os passageiros encontram dificuldades para entrar em contato com a empresa pelo telefone de informações. No Rio de Janeiro, clientes contrariaram a recomendação da companhia, que era de que eles não se dirigissem a lojas ou aeroportos em busca de informações, e fizeram fila no balcão da BRA no aeroporto internacional Tom Jobim.

Em São Paulo, os clientes que procuram a empresa no aeroporto de Congonhas são encaminhados para Guarulhos, onde, pela manhã, o movimento foi tranqüilo e as trocas ocorreram sem problemas, segundo o Procon-SP.

Fonte: Invertia

SP: TAM, Varig e Gol aceitam passagens da BRA, diz Procon

A troca de bilhetes de passageiros da BRA por tíquetes da TAM, Gol e Varig acontece sem problemas na manhã desta quarta-feira em Guarulhos, informou Leonardo Freire, diretor do Procon-SP, à Globonews. Um representante do órgão de defesa do consumidor está no aeroporto internacional de São Paulo acompanhando este processo.

Dois balcões foram abertos no aeroporto de Guarulhos exclusivamente para atendimento de passageiros que tenham bilhetes da BRA, segundo informou o Procon-SP ao canal de notícias. De acordo com a emissora, os postos da BRA no aeroporto internacional de São Paulo estão fechados.

Segundo o Procon-SP, os passageiros que compraram passagens da BRA via agência de viagens devem procurar o local em que efetuaram a compra e não a companhia aérea.

Congonhas

No aeroporto de Congonhas, os passageiros com bilhetes da BRA precisam procurar a própria empresa antes de tentar trocar suas passagens em outras companhias aéreas. A BRA, contudo, diz que as trocas estão ocorrendo somente no aeroporto de Guarulhos.

O Procon-SP orienta aos consumidores que guardem toda a documentação que demonstre o contrato firmado com a BRA, bem como os relativos às despesas. No caso de não conseguir embarcar ou enfrentar atrasos de vôos, o consumidor deve procurar a Agência de Aviação Civil (Anac) ou os postos do juizado instalados nos aeroportos ou os postos do Procon-SP. A fundação informa que está acompanhando atentamente os desdobramentos do episódio.

Fonte: Invertia

Lucro da Gol cai para R$49,41 mi no 3o trimestre

A Gol, segunda maior companhia aérea brasileira em número de passageiros transportados, teve um lucro líquido de 49,41 milhões de reais no terceiro trimestre de 2007, segundo legislação contábil do Brasil, queda de 78,7 por cento em relação ao mesmo período de 2006.

A receita operacional líquida da companhia, porém, aumentou 18,7 por cento, para 1,28 bilhão de reais, na mesma comparação.

A Gol adquiriu a Varig, que tem cerca de 5 por cento do mercado doméstico, no segundo trimestre deste ano.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters)

TAM aceitará bilhetes da BRA

A TAM divulgou na manhã desta quarta-feira um comunicado oficial em que anuncia que, seguindo solicitação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), vai aceitar em seus vôos os bilhetes já emitidos pela BRA para destinos dentro e fora do país. Os passageiros com esses bilhetes, no entanto, serão acomodados de acordo com disponibilidade de assentos nos vôos da TAM. Essa disponibilidade só poderá ser conferida no momento do check-in, o que pode complicar o embarque.

De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, os passageiros não precisam fazer nenhuma troca prévia e podem apresentar seus bilhetes originais da BRA no balcão de embarque. Mas, no caso de não haver assento disponível no vôo, o passageiro será orientado a aguardar a próxima decolagem para seu destino e checar novamente a disponibilidade de lugares.

Para checar os horários dos vôos da TAM, os passageiros com bilhetes da BRA devem entrar em contato com a central de atendimento da empresa pelo telefone 4002-5700, que funciona 24 horas.

A BRA também divulgou canais de comunicação para os clientes que já compraram passagem: o contato pode ser feito pelos telefones 11. 3583-0122 ou e-mail atendimento@braereo.com.br, antes de irem para o aeroporto.

Com passagens já vendidas até para vôos em janeiro, a empresa aérea BRA anunciou na tarde de terça a suspensão de todos os seus vôos a partir de hoje, e demitiu todos os 1.100 funcionários, alegando falta de dinheiro.

Veja a íntegra do comunicado da TAM:

A TAM Linhas Aéreas, atendendo solicitação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), aceitará a partir desta quarta-feira, dia 7, os bilhetes já emitidos pela BRA para destinos domésticos e internacionais, de acordo com a disponibilidade de assentos nos vôos operados pela TAM.

Fonte: Folha Online

Saiba o que fazer se você tem uma passagem da BRA

A BRA, que nesta quarta-feira irá suspender todos os seus vôos, aconselha aos clientes que já compraram passagem a entrar em contato com a empresa pelo telefone 11-3583-0122 ou e-mail atendimento@braereo.com.br antes de irem para o aeroporto.

Segundo a empresa, os passageiros podem esclarecer dúvidas sobre os procedimentos necessários para a remarcação de vôos em outras companhias aéreas e receber o reembolso com o valor da passagem. A TAM disse que trocará as passagens de clientes da BRA, seguindo determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A agência disse ainda que quem tiver bilhete da BRA deve procurar funcionários da Anac nos aeroportos.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) diz que, no caso dos vôos já marcados, a BRA tem por obrigação acomodar os passageiros em vôos de outras companhias nas mesmas condições contatadas, mesmo que o pagamento ainda não tenha sido feito por completo.

De acordo com o Idec, na impossibilidade de se remarcar a passagem, o consumidor tem direito ao reembolso dos valores pagos. No caso de bilhete adquirido pelo sistema de crediário ou cartão de crédito, o passageiro tem direito à imediata devolução dos valores já quitados, além do estorno das prestações futuras.

O órgão de defesa do consumidor diz que no caso de pacotes turísticos, a responsabilidade é das agências nas quais os clientes contrataram os serviços.

Veja o comunicado da BRA na íntegra:

A BRA Transportes Aéreos S/A informa que solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspensão temporária de todos os seus vôos (domésticos e internacionais) a partir de quarta-feira (dia 7).

A BRA orienta os passageiros a não se dirigirem aos aeroportos ou às lojas antes de entrar em contato com o telefone 11-3583-0122 para obter detalhes sobre a reacomodação em outras companhias aéreas ou sobre o reembolso da passagem.

Fonte: Invertia

BRA: passageiros não conseguem trocar vôos em Congonhas

Os passageiros da BRA que já possuem passagens compradas não conseguiram trocar seus bilhetes por de outras companhias nesta quarta-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Na loja da empresa, eles foram informados que podem ser reembolsados, mas a troca de vôos está ocorrendo somente no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de onde saem todos vôos da companhia desde outubro. A empresa anunciou ontem a suspensão dos vôos e demissão de 1,1 mil empregados.

Desde as 8h, quando a loja abriu, foram atendidas cerca de 30 pessoas. Entre eles, está o comerciante Moises Gomes, 32 anos, que tinha um vôo hoje para o Rio de Janeiro às 9h50.
Gomes afirmou que foi ao aeroporto para ver outros vôos, pois a viagem era inadiável. Ele decidiu por comprar uma passagem pela TAM e fez o pedido para o reembolso dos R$ 434 pagos pelo bilhete da BRA.

"A passagem da TAM custa o dobro, mas eu só tinha informações sobre reembolso. Vim logo para o aeroporto procurar outra passagem, porque minha viagem é inadiável", disse Gomes.

Já o decorador Rodrigo dos Santos, 24 anos,foi surpreendido hoje quando chegou ao aeroporto e foi informado que não poderia comprar uma passagem da BRA para um vôo que teria que fazer para Salvador. "Agora ficou ruim, vou ter que procurar em outra companhia", disse.

Para a aposentada Maria José Cavalcante, 51 anos, o maior problema hoje é a falta de informação da BRA aos passageiros. Ela havia comprado há um mês uma passagem para Fortaleza.

"Todos os telefones que eu ligo ninguém atende. Desde ontem estou tentando informações e não consegui. Liguei na Anac e me disseram que não poderiam informar nada", afirmou Maria.

Funcionários

A loja da BRA em Congonhas possui 12 funcionários e alguns já foram liberados para procurar emprego. Apesar do desânimo, eles seguem a orientação de auxiliar os passageiros.

Um dos empregados, que preferiu não se identificar, disse que, pela forma como a empresa estava, já esperava a demissão e a paralisação dos vôos. Já para outro funcionário, foi uma surpresa. "Fui chamado para uma reunião ontem às 15h e avisaram que estavam todos de aviso prévio, que a prioridade era reembolsar os passageiros ou remarcar as passagens", disse.

Fonte: Invertia

Aeromoça denuncia precariedade em vôos da BRA

Saída da empresa do mercado pode dificultar a vida de quem pretende viajar no fim do ano. Passageiros e ex-funcionários reclamam da falta de informações.


A interrupção das operações da empresa BRA deixou passageiros longe de seus de suas casas. Em uma reportagem exclusiva do "Bom Dia Brasil", uma aeromoça acusa a companhia de ter funcionado precariamente. Ela ficou sabendo pela televisão que estava desempregada.
A aeromoça trabalhava na companhia havia mais de dois anos. “Cheguei a ligar para a companhia aérea, mas não informaram nada. Ficaram dando desculpas e ninguém informa nada”, disse ela. Segundo a funcionária, nos últimos dois meses a situação estava cada vez mais precária.

“Muitas vezes não tinha nem o que servir para o passageiro em três horas de vôo. Várias vezes deixamos de comer a nossa refeição que a gente comprava fora da aeronave, porque para a gente também não tinha mais nada, para dar para criança. No finalzinho, só serviam água e olhe lá ainda”, conta.

A aeromoça questiona a segurança dos aviões. “É uma situação que a gente vê que não tinha nada para servir dentro da aeronave, como será que anda a manutenção? São aviões que já tinham históricos de que poderia acontecer alguma coisa. Era histórico de despressurizações, principalmente despressurizações. Graças a Deus, a empresa parou numa hora ainda que não tivesse acontecido nada de grave, porque, se tivesse continuado, com certeza poderia ocorrer mais uma vez no Brasil outra tragédia”, comentou a aeromoça.

Ela diz que faltavam funcionários. “Quantas vezes a gente descia junto com os passageiros para levar até outra aeronave, porque não tinha funcionário em solo. A gente precisa receber o que a gente trabalhou. Eu só quero isso”, continuou a aeromoça.

Surpresa

As demissões também pegaram de surpresa os sindicalistas, que temem que uma cena conhecida no setor se repita. “O que tememos é que, a exemplo dos trabalhadores da Vasp, da TransBrasil e da Varig, os trabalhadores da BRA tenham o mesmo fim: vão sair com uma mão na frente e outra atrás e não receberão seus direitos trabalhistas. Empresa não pode fazer greve. Pode ser que eles estejam tentando com artifício, fazendo um locaute, para pressionar o governo para colocar dinheiro no negócio”, afirmou o presidente da Federação de Trabalhadores de Transportes Aéreos, Uébio José da Silva.

Cada dia, uma turbulência – a crise aérea já voou um longo percurso pelos céus e aeroportos do Brasil, pelos gabinetes de governo e de empresas também. Na terça-feira (6), mais um sinal da precariedade extrema desse serviço essencial ao país: uma companhia deixou de funcionar, demitiu os funcionários e, literalmente, saiu do ar.

Sem explicações

A BRA, a terceira maior empresa em operação, deixou passageiros longe de casa, descumprindo os contratos, deu poucas explicações e surpreendeu os órgãos do governo. Quem ficou com o bilhete? Mais um mico na mão. Ninguém sabia de nada. Ao todo, 1,1 mil funcionários ficaram sem emprego de uma hora para outra. Tinha gente trabalhando sem saber que já estava na rua e tem gente viajando e não sabe bem como vai voltar para casa. “Cheguei a ligar para a companhia aérea, mas não informaram nada. Ficaram dando desculpas e ninguém informa nada”, disse ela.

Férias de fim de ano

A consultora no mercado de aviação, Amarilis Romano, diz que a saída da BRA do mercado às vésperas das festas de Natal e de Ano Novo pode dificultar a vida de quem pretende viajar. “A situação dos vôos do cliente e do consumidor que quer voar vai ficar bem mais complicada, porque ele deixou de ter uma opção importante”, observa Amarilis Romano. A empresa era conhecida por oferecer passagens mais baratas. “A BRA tem preço melhor. Por isso, viemos direto para a BRA comprar”, comentou um senhor. A BRA tem uma frota de dez aeronaves. Até terça-feira (6), seis estavam em operação. Com a suspensão dos vôos, a partir desta quarta (7) os consumidores que compraram passagens serão reembolsados ou reacomodados em outras companhias.

Volta pra casa

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou que vai pedir prioridade às empresas aéreas para aqueles passageiros que já usaram o bilhete de ida e agora precisam retornar ao ponto de origem. Nos aeroportos, as lojas da BRA estão fechadas. Horas depois do anúncio, ainda tinha gente querendo comprar passagem. “Acho isso um absurdo. Fui surpreendida”, comentou uma passageira. “Na verdade, acho que existe aí uma omissão de informações”, disse uma jovem. O consumidor que procurou informações pela internet encontrou o site da companhia fora do ar. Ficou só uma mensagem da empresa aérea informando um endereço eletrônico para contato e um número de telefone, que passou boa parte da noite desta terça com sinal de ocupado. Esta é uma dificuldade a mais para os 70 mil passageiros que compraram bilhetes da companhia até março do ano que vem.

Fonte: G1

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Fundada por irmãos, BRA iniciou operações em 1999

Desde dezembro, empresa é administrada por grupo denominado Brazil Air Partners.
Com vôos internacionais, companhia ganhou espaço no mercado brasileiro neste ano.

Fundada em 1999, a BRA Transportes Aéreos entrou no mercado de aviação civil brasileiro como operadora de vôos charter, e tinha o objetivo de ocupar parte significativa do segmento low fare (baixo custo), na qual a Gol Linhas Aéreas foi bem-sucedida.

De acordo com a assessoria de imprensa, a empresa chegou a operar 315 vôos mensais, para destinos nacionais e internacionais. De janeiro de setembro de 2007, já com três vôos internacionais, a empresa transportou quase 2 milhões de passageiros.

Novos sócios

Em dezembro do ano passado, a BRA passou a ser administrada por um grupo de investidores chamado Brazil Air Partners. O controle societário e de gestão da companhia, porém, ainda permaneceu com os fundadores da companhia - os irmãos Humberto e Walter Folegatti.

A Brazil Air Partners tem como sócios o Bank of America, a Goldman Sachs & Co. e a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, entre outros. O grupo tem 20% do capital da BRA.

A empresa era, em outubro, a quarta maior do mercado de aviação nacional, atrás da TAM, da Gol e da Varig. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a BRA vinha ganhando espaço no mercado brasileiro. Em setembro de 2006, a participação no mercado nacional era de 3,41%, mas subiu para 4,6% no mesmo mês deste ano.

Em maio, a empresa teve aprovado pela Anac o sistema de compartilhamento da OceanAir, quinta colocada no mercado nacional de aviação civil. Por divergências de estratégia e do modelo de negócios adotados, porém, a parceria foi encerrada em outubro.

Problemas técnicos

A empresa, desde o início de seus vôos internacionais, vinha enfrentando problemas técnicos com suas aeronaves. Em julho, um vôo da empresa com destino a São Paulo com 225 pessoas a bordo fez um pouso de emergência em Lisboa devido a um problema na turbina.

No início de outubro, um vôo da empresa que fazia a rota Porto Alegre-São Paulo teve despressurização na cabine e teve de passar por uma manutenção antes de levantar vôo novamente.

Ofício

O presidente da BRA, Humberto Folegatti, enviou um ofício à Anac no último dia 18 em que reconhecia que a empresa enfrentava problemas operacionais motivados principalmente por serviços de manutenção não-programados. Segundo a BRA, houve também atraso no recebimento de duas novas aeronaves adquiridas recentemente.

Em nota oficial, a BRA informou que solicitou à Anac uma autorização para adequar a malha apresentada em 1º de outubro de forma a passar a operar com seis aeronaves, sendo uma para reserva técnica.

Segundo a assessoria de imprensa da BRA, não há exigência da Anac em relação ao número de aeronaves que uma companhia precisa ter para operar. A frota da empresa é de 10 aeronaves, porém apenas seis estão em operação.

Fonte: G1

Leia mais sobre a crise na BRA

Em crise financeira, BRA pede suspensão de vôos e afasta funcionários

A BRA Transportes Aéreos divulgou nota informando que pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspensão temporária de todos os seus vôos (domésticos e internacionais) a partir desta quarta-feira (7). A companhia enfrenta crise financeira. A assessoria de imprensa da BRA informou ao UOL News que será tentado um novo aporte financeiro com seus acionistas. A aérea anunciou que todos seus 1.100 funcionários foram colocados em aviso prévio. A BRA evitou usar o termo demissão.

Na nota, a BRA aconselha os passageiros a não se dirigirem aos aeroportos ou às lojas antes de entrar em contato com o telefone (0xx11)3583-0122 (em São Paulo).

A assessoria de imprensa do Ministério da Defesa informou que uma equipe da Anac foi deslocada para a sede da BRA, em São Paulo.

Ainda segundo a assessoria do ministro Nelson Jobim, a principal preocupação no momento é com os passageiros que estão viajando pela BRA (compraram passagens de ida e volta). A Anac vai tentar acomodar esses passageiros em vôos de outras companhias aéreas.

A BRA fazia 26 rotas nacionais e 3 internacionais, com 35 vôos domésticos e 5 internacionais em média por semana. A BRA já havia suspendido todos os seus vôos internacionais porque os dois aviões que atendiam a esses vôos estariam em manutenção.

Leia abaixo a nota divulgada à imprensa:

A BRA Transportes Aéreos S/A informa que solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) a suspensão temporária de todos os seus vôos (domésticos e internacionais) a partir de quarta-feira (dia 7). A BRA orienta os passageiros a não se dirigirem aos aeroportos ou às lojas antes de entrar em contato com 11-3583-0122 para obter detalhes sobre a reacomodação em outras companhias aéreas ou sobre o reembolso da passagem.

O site da BRA estava fora do ar no final da tarde e no início da noite. O internauta que tentasse acessar o endereço www.voebra.com.br se deparava com a seguinte mensagem: "Desculpe o transtorno. O Site BRA está em manutenção. Tente mais tarde.

"A assessoria de imprensa da empresa informou que nenhum diretor da BRA poderia dar entrevista por enquanto.

Com problemas para pagar fornecedores, a empresa precisa de cerca de US$ 30 milhões para voltar a operar no azul, segundo a Folha de S.Paulo em reportagem publicada no último sábado. A Folha apurou que a companhia aérea vem mantendo teleconferências diárias com o grupo de fundos que investiu na empresa, em 2006, na tentativa de conseguir um novo aporte.

Em setembro passado, a BRA operava 4,6% dos vôos domésticos.

Fonte: Folha de S.Paulo

Sem documentos, garoto de 11 anos embarca sozinho em avião

Menino fugiu de casa e pegou dois ônibus para chegar ao aeroporto de Cuiabá.
Em SP, ele ficou perdido e chamou atenção dos seguranças do aeroporto de Guarulhos.

Um menino de 11 anos conseguiu embarcar, sozinho, em um avião da empresa Gol. Ele viajou de Cuiabá a São Paulo, sem passagem e sem documentos. O caso aconteceu no dia 18 de outubro, mas só foi divulgado agora.

O garoto fugiu de sua casa, embarcou em dois ônibus e foi ao aeroporto Marechal Rondon, na capital do Mato Grosso. Sem passagem aérea, o menino driblou a equipe de segurança, se misturou entre os passageiros e entrou num avião da Gol.

Ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos, ele ficou perdido e chamou a atenção dos seguranças, que o observavam pelo sistema de vídeo.

A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos das Crianças abriu inquérito para apurar as responsabilidades sobre o caso. A família do garoto já foi acionada pelo conselho tutelar.

A companhia aérea ainda não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: G1 / Imagem: Reprodução da TV

FAB restringe pousos de jatos de autoridades no Campo de Marte

Tamanho de pista é prejudicado por acidente geográfico, justifica Aeronáutica.
Outros motivos são custo elevado das aeronaves e segurança dos passageiros.

Uma norma operacional da Força Aérea Brasileira (FAB) restringe os pousos das aeronaves do Grupo de Transporte Especial (GTE), responsável pelos vôos com ministros e autoridades, no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. De acordo com Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), além de questões de segurança, o elevado custo das aeronaves faz com que os vôos não ocorram no local.

O GTE conta com oito aeronaves do modelo Learjet 35, o mesmo que caiu neste domingo (4) sobre casas do bairro da Casa Verde. Outra justificativa para a restrição de pousos no Campo de Marte é que, ao contrário da aeronave acidentada, os jatos do GTE não têm reverso nas turbinas, equipamento que auxilia na frenagem dos aviões em pistas menores, segundo a Aeronáutica.

A pista do Campo de Marte tem 1.600 metros de comprimento, mas um morro que fica na direção da cabeceira impede que as aeronaves façam uma manobra necessária para o pouso logo no início do espaço disponível. Por conta disso, os jatos tocam o solo já com 300 metros de pista, o que faz com que, na prática, haja apenas 1.300 metros para a operação. A norma da FAB determina que os aeroportos usados para o pouso destes jatos tenham, no mínimo, 1.500 metros disponíveis.

O tenente-coronel Henry Munhoz Wender diz que, além da segurança das autoridades, também está em jogo o alto custo das aeronaves. “Existe todo um cuidado com o transporte de autoridades, que são representantes da nação. Mas quando você está operando um Legacy, está operando um equipamento que custa mais de US$ 20 milhões. São equipamentos caríssimos. Todo cuidado é o mínimo que a nação exige de nós”, disse.

Além dos oito aviões do modelo Lerjet 35, fazem parte da frota do GTE o avião presidencial, um Airbus apelidado de “Aerolula”, jatos Legacy, Boeings e helicópteros.

Fonte: G1

Para especialista, pane no motor pode ter provocado queda de avião

Perito ouvido pelo Jornal da Globo acredita que houve problemas no motor direito.

Jato LearJet caiu sobre casas no domingo em SP, matando 8 pessoas.

Peritos que investigam o acidente do jatinho que caiu sobre casas logo após a decolagem no Campo de Marte, em São Paulo, no domingo (4), matando 8 pessoas na zona Norte de São Paulo, acreditam na possibilidade de que uma pane no motor da aeronave nos primeiros segundos tenha provocado o acidente.

Nesta terça-feira (6), começa a perícia dos motores e da caixa de voz do LearJet.

Para especialistas ouvidos pelo Jornal da Globo, a posição das alavancas do avião da maneira que foram encontradas nos destroços sugere que o motor direito não funcionou corretamente, o que explicaria a trajetória do avião e a maneira como ele se chocou com a casa.

As imagens que mostram a posição das manetes de controle da aeronave chamou a atenção do especialista em segurança de vôo, Jorge Barros, que já participou da investigação de 18 acidentes aéreos. Ele acredita que o motor direito tenha parado logo após a decolagem.

"Esta alavanca estando recuada do jeito que se apresenta pode indicar que houve um problema no motor direito e que a tripulação tentou resolver este problema em princípio recuando a manete da direita para proceder a correção do problema do motor e que acabou não dando tempo e o avião se acidentou", analisa o especialista.

Para ele, uma aeronave LearJet 35-A, como a que se acidentou no domingo, pode voar apenas com um motor, mas a decolagem é um momento crítico.

"Se um dos motores deixa de funcionar neste momento crítico, ele (o avião) perde velocidade ou deixa de ganhar velocidade e não consegue subir, mas também não se consegue controlar o avião", afirma Barros.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com a manutenção em dia e a Reali Táxi Aéreo, dona do jato, garante que respeita as normas técnicas.

Em Salvador, o ministro da Defesa Nelson Jobim disse que vai recomendar à Anac que seja determinado uma melhor avaliação das aeronaves de pequeno porte.

“O Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) fará a análise desse acidente que ocorreu e eu pretendo que a Anac, então, determine uma maior fiscalização no que diz respeito a essas aeronaves pequenas. Enfim, da aviação geral, que compreende táxi aéreo assim como os aviões particulares", disse Jobim.

Perícia começa nesta terça

Peritos iniciam nesta terça-feira a análise dos motores e da caixa de voz do LearJet que se acidentou no domingo. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ainda avalia se haverá necessidade de enviar para análise no exterior a caixa de voz.

De acordo com informação da assessoria da Aeronáutica repassada para o G1, aparentemente o item foi preservado integralmente. Nesta segunda-feira (5), a Polícia Civil ouviu depoimentos de testemunhas.

Os depoimentos vão formar o pano de fundo na investigação que apura responsabilidades sobre o acidente nos arredores do Campo de Marte.

“O que a gente pode adiantar é que tudo vai depender dos laudos técnicos periciais, como no caso da caixa que é uma gravação interna da cabine. Nós conversamos com o pessoal da Aeronáutica, então eles vão proceder esses laudos”, disse a delegada da 4ª Seccional Norte de São Paulo, Elisabete Sato, responsável pelo inquérito.

Decolagem

A única certeza até agora é que, na decolagem, o Learjet deveria ter feito a curva para a esquerda, mas, por algum motivo ainda desconhecido, tomou exatamente o sentido contrário. Segundo a Reali Táxi Aéreo, que se apresentou como a dona do avião, a manutenção estava em dia. Ainda segundo a empresa, o piloto Paulo Roberto Montezuma Firmino, contratado em janeiro, era experiente. E o co-piloto Alberto Soares Júnior, que trabalhava há quatro meses na Reali, tinha formação adequada.

De acordo com funcionários do aeroporto de Angra dos Reis, na quinta-feira (1º) à tarde, piloto e co-piloto saíram de São Paulo e pousaram na cidade com seis passageiros. Dois homens, duas mulheres e duas crianças, que ficaram na cidade. O avião pousou em uma pista de 980 metros - menor do que o exigido para esse tipo de aeronave, que é 1.200 metros.

No dia seguinte, sexta-feira (2), a tripulação voltou para São Paulo e trazia de carona um outro piloto, o comandante Wilson. No domingo, às 10h, a tripulação e o carona voltaram para Angra. O Learjet foi buscar os passageiros que havia deixado lá. E voltou ao meio-dia, com os seis passageiros que desembarcaram no Campo de Marte. Às 14h10, o avião decolou pela última vez.

Fonte: G1

Mercado de táxi aéreo cresce 20% em 1 ano

No último ano, o mercado de táxi aéreo no Brasil teve um crescimento de 20%, após dez anos de estagnação. O crescimento, de uma maneira irônica, caminha junto ao caos nos aeroportos. Caos este que, desde a semana passada, praticamente excluíu as empresas de Congonhas, de acordo com o Sindicato Nacional de Táxi Aéreo (Sneta). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o Sneta, as 200 empresas de táxi aéreo existentes no mercado hoje, fazem os trabalhos mais diversificados. Os aviões e helicópteros são alugados para transporte de passageiros, peças de automóveis, órgãos e até reparo de linhas de transmissão energizadas, entre tantos outros, diz o jornal.

O superintendente do sindicato, Fernando Alberto dos Santos, afirma que "com o crescimento da economia e a incerteza nos aeroportos, aumentou muito a quantidade de lideranças empresariais importantes fretando aviões".

De acordo com a Folha de S.Paulo, a Anac informou que o processo para essas empresas serem certificadas tecnicamente para operar e autorizadas a funcionar comercialmente pode levar até nove meses, e é praticamente tão rígido quanto o das companhias de aviação regular.

Fonte: Terra

Saito: defesa aérea do País não está "confortável"

Segundo a Folha de S.Paulo, o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Juniti Saito, informou que o Brasil não está em posição "confortável" em relação aos equipamentos de defesa aérea. Ele, entretanto, negou que o projeto de reaparelhamento do setor esteja ligado à preocupação com a Venezuela. Na última semana, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou a reativação do plano de reaparelhamento das Forças Armadas.

De acordo com a Folha, Saito informou que a FAB deve retomar uma idéia de compra de caças que poderia chegar a US$ 4,3 bilhões.

Segundo o brigadeiro, o País não está em uma "posição confortável" quando comparada a situação de sua defesa aérea com a de países da América do Sul. "Não é uma posição confortável, mas estamos trabalhando para melhorar", disse.

Na quarta-feira, Jobim, confirmou, em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, a execução do projeto FX-2, que prevê a compra de 36 caças para a Aeronáutica. Entre os argumentos para a execução do FX-2 estavam o sucateamento da frota da Força Aérea Brasileira (FAB) e a informação de que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teria dado a largada para uma corrida armamentista.

Fonte: Terra

Tráfego de passageiros da Gol recua em outubro

A taxa de ocupação das aeronaves do grupo Gol caiu em outubro em relação ao mesmo mês de 2006, informou a companhia nesta terça-feira.

A relação entre número de passageiros transportados e assentos disponíveis caiu de 70% há um ano para 68,8% em outubro, divulgou a empresa em comunicado ao mercado. Os dados incluem os números da Varig, comprada pela Gol em abril.

O grupo transportou um total de 2,17 milhões de passageiros em outubro, aumento de 62,7% sobre o total apurado no mesmo mês de 2006. Enquanto isso, a oferta de assentos foi de 3,15 milhões, evolução de 65,4% na mesma comparação.

No mercado doméstico isoladamente, a taxa de ocupação do grupo foi de 70,5% contra 70,6% um ano antes. Já no mercado internacional, a taxa caiu de 64,3% para 62,2% no mês passado.

Fonte: Invertia

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Avião da TAM teria desviado de colisão em Brasília

Vôo 3813 fazia a rota entre Palmas e Brasília na manhã desta segunda-feira.
A Aeronáutica negou risco de colisão.

Os passageiros do vôo 3813 da TAM, que fazia o rota entre Palmas (TO) e Brasília, na manhã desta segunda-feira (5), tomaram um susto quando a aeronave fez uma manobra brusca e, em seguida, foram informados pelo piloto que o motivo seria ter que desviar de uma outra aeronave (não identificada) em rota de colisão. Os passageiros ficaram tensos e alguns se sentiram mal.

O fato aconteceu cerca de 30 minutos depois de ter decolado do Aeroporto de Palmas. A aeronave, um airbus com aproximadamente 100 passageiros, tinha tripulação chefiada pelo comandante Edécio.

Entre os passageiros do avião estavam o prefeito de Porto Nacional (TO), Paulo Mourão (PT), e sua mulher Ana (que teve que tomar calmante depois). "Com mais ou menos uns 30 minutos de vôo houve uma manobra brusca do comandante e isso causou muito desconforto. Alem do temor de muitos passageiros. Em menos de dez segundos nós tivemos uma mudança de altitude de mais de seis mil pés de altura", disse o prefeito, após o desembarque em Brasília.

"Teve um momento de tensão onde o piloto teve que fazer uma manobra muito radical e as pessoas se assustaram, ficou um olhando pro outro e o piloto comunicou pelo sistema de comunicação que teve que fazer uma manobra que ele denominou de manobra evasiva. Deu a entender que ele teve que deslocar daquele trajeto que ele ia pra evitar uma colisão com uma outra aeronave", disse o assessor da Caixa Econômica Federal, Kurmaré Zacarioti, que também estava a bordo.

O Comandante Edécio teria registrado a ocorrência no Cindacta 1, em Brasília, e disse que iria encaminhá-la para o Sindicato dos Pilotos da TAM.

Segundo a assessoria da TAM, o avião arremeteu na primeira tentativa de pouso (sem motivo confirmado). A aeronave pousou normalmente na segunda tentativa, às 7h14 da manhã, no aeroporto de Brasília.

A assessoria da TAM informou também que a manobra feita pelo piloto seguiu estritamente as informações do Traffic Allert and Collision Avoidance System (TCAS), equipamento de segurança do avião. A TAM informou ainda que a manobra não colocou em risco a segurança dos passageiros. A companhia aérea, no entanto, não soube informar o que motivou o alerta do aparelho.

A assessoria de comunicação da Aeronáutica informou que o radar do Centro de Controle de Brasília (Cindacta 1) não detectou nenhuma aeronave se aproximando do avião da TAM. Os dados do equipamento indicaram que o avião mais próximo passou a 20 milhas de distância, o que equivale a mais de 37 Km. Segundo a assessoria, não houve risco para o tráfego aéreo.

Fonte: G1 / Vídeo: Terra