sábado, 26 de julho de 2025

Vídeo: Tudo de uma operação de 727 Cargueiro da Total!


Olá, pessoal! Aqui é o Comandante Samir do canal Aviação sem Mistério. O foco do nosso vídeo de hoje é o icônico Boeing 727 Cargueiro operado pela Total. Vou compartilhar tudo o que vocês precisam saber sobre a operação deste gigante dos ares. 

O Boeing 727 é um clássico da aviação! Originalmente concebido como um avião de passageiros, ele se destacou pela sua versatilidade e eficiência, o que o levou a ser adaptado para o transporte de carga. 

A Total, uma das empresas de logística mais respeitadas, opera o 727 Cargueiro em diversas rotas, aproveitando ao máximo sua capacidade de carga e alcance.

O 727 Cargueiro da Total é uma peça fundamental na logística aérea moderna. Entender a operação deste gigante dos céus nos permite apreciar ainda mais o trabalho árduo e a coordenação necessária para manter o mundo conectado. Espero que tenham gostado de acompanhar essa jornada comigo.

Vai voar? Como saber se o avião e a empresa são confiáveis

(Imagem: Chase Chappell/Unsplash)
Os aviões comerciais passam por uma rotina intensa de manutenção, testes e inspeções antes de cada voo. As empresas também são alvo de fiscalizações frequentes, incluindo seus hangares. Ainda assim, muitos passageiros têm dúvidas sobre a segurança da aeronave ou da empresa aérea na hora de embarcar.

Com o crescimento de companhias de baixo custo e a chegada de novos nomes no setor, aumenta o interesse em saber como funciona a fiscalização e o que diferencia uma empresa segura de outra que não cumpre regras. Felizmente, há formas simples de verificar essas informações antes mesmo de comprar a passagem.

Para táxi aéreo, Voe Seguro


A principal ferramenta disponível ao passageiro de táxi aéreo é o Voe Seguro, um sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) criado para coletar dados sobre segurança operacional. Pelo site ou pelo aplicativo da agência, é possível verificar se a empresa está autorizada a operar, se o avião foi usado no voo com matrícula regular e se está com manutenção em dia.

Essas informações são atualizadas constantemente e estão disponíveis para qualquer pessoa. Com poucos cliques, é possível consultar até mesmo a situação de aeronaves particulares, táxis aéreos ou helicópteros, o que é útil para quem pretende contratar serviços fretados.

A ferramenta não aponta se o voo específico está em risco, mas mostra se o operador atende ou não os requisitos da agência.

Essa ferramenta, porém, só serve para voos de táxi-aéreo, ou fretados. Voos realizados por companhias aéreas que fazem voos regulares não irão aparecer nela, já que estão sob outra regra.

Empresa aérea nova?


Casal tira selfie durante o voo: É importante saber se a empresa prestadora do serviço
é regular e se o avião pode fazer o voo (Imagem: Freepik)
Se uma companhia aérea é pouco conhecida, isso não significa, necessariamente, que ela seja menos segura. Toda empresa que pretende operar voos regulares no Brasil precisa passar por um processo rigoroso de certificação junto à Anac.

Esse processo envolve a aprovação de manuais operacionais, estrutura de manutenção, plano de treinamento de tripulantes e provas práticas com as aeronaves que serão utilizadas. Só depois de cumprir todas essas etapas é que a empresa recebe a autorização para transportar passageiros.

O mesmo vale para aviões recém-adquiridos. Mesmo que um avião seja novo, ele precisa passar pela inspeção da autoridade aeronáutica antes de começar a voar no país. A Anac também exige que o modelo de aeronave esteja certificado, com base em padrões internacionais de segurança.

Quanto a empresas estrangeiras que estão começando a operar no Brasil, um caminho é procurar nesta página da Anac, selecionando a opção "Estrangeira de Transporte Aéreo Regular" e verificar se ela consta na lista e se as informações batem com as oferecidas pela companhia.

Aeronave é regular?


O passageiro também pode verificar se a aeronave está legalizada e com situação regular. Isso é especialmente importante em voos fretados, onde o passageiro pode ter contato direto com a operadora. Basta anotar a matrícula, a "placa" do avião, que no Brasil começa com "PT", "PR" ou "PP") e inserir no sistema Voe Seguro ou procurar na página do RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro) para saber se a aeronave está em situação regular e se pode realizar a operação de táxi aéreo.

A consulta informa se a aeronave está autorizada a voar, se há pendências com o Certificado de Aeronavegabilidade e se está cadastrada na categoria certa. Um jato executivo, por exemplo, não pode operar como táxi aéreo sem estar registrado para isso.

Em caso de dúvida, o passageiro pode pedir à empresa uma cópia do Certificado de Matrícula e do Certificado de Aeronavegabilidade. Empresas sérias não deveriam se incomodar em apresentar esses documentos para seus clientes.

Voos fretados exigem mais atenção


Jato executivo de luxo em Madri (Espanha) (Imagem: Freepik)
Voos fretados são comuns em épocas de alta demanda ou para destinos turísticos, o que pode ser uma boa opção, mas exige cuidados extras. Antes de fechar contrato, é essencial verificar se a empresa tem autorização para operar como táxi aéreo.

O site da Anac oferece uma lista atualizada com todas as empresas de táxi aéreo certificadas. Voar com uma empresa fora dessa lista é ilegal e extremamente perigoso. Em acidentes com aeronaves irregulares, o passageiro não tem direito a indenizações ou a seguros obrigatórios.

O avião é seguro?


Mesmo os aviões mais antigos podem ser confiáveis, desde que estejam com a manutenção em dia. A aviação civil segue padrões rígidos, definidos por autoridades como a FAA (Federal Aviation Administration), dos Estados Unidos, e a Easa (Agência Europeia para a Segurança da Aviação). No Brasil, essas regras são cumpridas pela Anac.

A manutenção é feita em ciclos, com verificações frequentes antes de cada voo e revisões profundas a cada determinado número de horas de voo. Como as empresas precisam manter registros detalhados de cada componente da aeronave, a autoridade pode fazer auditorias a qualquer momento.

Por isso, não é preciso se assustar ao ver que o avião é antigo. Há aeronaves com 20, 30 anos em operação que seguem com total segurança. O que importa é que os procedimentos estejam sendo seguidos corretamente.

Onde reclamar?


Caso o passageiro desconfie de alguma irregularidade, ele poderá fazer uma denúncia diretamente à Anac. O canal oficial é o site da própria Anac, que também oferece atendimento por telefone e WhatsApp.

As denúncias podem ser feitas de forma anônima e são importantes para manter a fiscalização ativa. Além da Anac, o passageiro pode acionar o Procon de seu estado ou o Ministério Público se tiver sido vítima de propaganda enganosa ou se a segurança tiver sido colocada em risco.

Guia rápido

Veja onde fazer cada verificação antes de voar:
Via Alexandre Saconi (Todos a Bordo/UOL)

sexta-feira, 25 de julho de 2025

14 tipos diferentes de helicópteros civis


Talvez você queira alugar um helicóptero particular para seu próprio uso ou talvez precise do tipo de ajuda de emergência que só um helicóptero pode oferecer. De qualquer forma, os muitos tipos de helicópteros civis nesta lista estão à altura da tarefa.

Alguns modelos desta lista foram originalmente projetados para militares e outros eram helicópteros civis. No entanto, embora sejam frequentemente considerados naves militares, o fato é que os helicópteros são aeronaves incrivelmente versáteis e podem ser usados ​​em muitas funções civis.

Um dos usos mais comuns dos helicópteros é como veículo de busca e resgate. As razões para isso são óbvias - eles são leves, manobráveis ​​e podem pousar em áreas necessitadas com muito mais facilidade (ou seja, sem pista) do que outras embarcações .

Além disso, muitos dos helicópteros desta lista são empregados para o transporte de mercadorias. Isso é especialmente verdadeiro para os helicópteros que foram originalmente projetados para os militares, uma vez que essas embarcações já foram projetadas para abrigar muitas pessoas e transportar vários milhares de libras de carga.

Depois, há helicópteros particulares projetados para transportar os ricos e famosos (ou pelo menos aqueles que agem como tais enquanto os alugam) acima de paisagens e espaços da cidade com estilo. Esses helicópteros geralmente apresentam espaço extra, interiores luxuosos e uma série de recursos especiais.

1. Helicópteros da polícia


Bell 412 EPI da New South Wales Police
Membros da Thin Blue Line entram no Wild Blue Yonder na cabine de helicópteros que são capazes de rastrear suspeitos do ar. Esses helicópteros são frequentemente adaptados ou projetados da mesma maneira que os helicópteros militares de reconhecimento, como a série Bell.

Por exemplo, o Departamento de Polícia de Los Angeles usou um Bell 412, que também é usado pela Royal Air Force. Departamentos de polícia como o LAPD podem usar esses helicópteros para rastrear suspeitos enquanto eles fogem no enorme sistema de rodovias de Los Angeles, fornecendo aos carros de patrulha informações aéreas vitais.

O Bell 412 mede 56 pés 1 pol., Tem um peso máximo de decolagem de 11.900 libras, um diâmetro de rotor de 46 pés e é movido por 1 × Pratt & Whitney Canada PT6T-3D Twin-Pac ou então 1 x PT6T-3DF Twin -Motor turboeixo acoplado a Pac, que permite atingir velocidades de até 160 mph.

2. Helicópteros de combate a incêndios


Bell 212 SE-JJL
Esses helicópteros estão na linha de frente dos esforços de combate a incêndios em todo o mundo. Dito isso, termos como “ airtanker ” (usado por agências de combate a incêndios dos EUA) ou “waterbomber” (usado no Canadá) são normalmente reservados para embarcações de asa fixa. Em contraste, os helicópteros envolvidos em missões de combate a incêndios são frequentemente classificados como modelos helitack.

Estes são subdivididos em quatro categorias pelas agências dos EUA, de acordo com o quanto podem transportar. Os baldes e tanques da embarcação são enchidos submergindo-os em lagos, rios ou outras fontes de água próximos. Alguns modelos são equipados com canhões de espuma montados na frente.

O Bell 212 é um exemplo de nave com capacidade de helitack. Ele mede 57 pés 1,68 pol., Pode transportar 14 passageiros, tem um peso máximo de decolagem de 11.200 libras, é movido por motores turboeixo 1 × Pratt & Whitney Canada PT6T-3 ou -3B e possui uma velocidade máxima de 140 mph acima de um intervalo de 273 mi.

3. Helicópteros de primeiros socorros


Helicóptero EC145 STAT MedEvac
Helicópteros maiores às vezes têm seus próprios helicópteros e às vezes são operados por outras equipes médicas, como Boston MedFlight. De qualquer forma, esses helicópteros obviamente têm uma tarefa difícil, precisando ser rápidos e, ao mesmo tempo, abrigar muitos equipamentos médicos.

Alguns helicópteros médicos civis anteriores foram adaptações dos militares - mais uma vez, pense na série Bell no estilo M * A * S * H ​​*. Exemplos modernos incluem o Airbus H145 e o EC145, ambos usados ​​pelo Boston MedFlight.

O EC145 mede 42 pés 9 pol., Tem um diâmetro de rotor principal de 36 pés 1 pol., Um alcance de 420 mi e possui motores turboeixo 2 × Turbomeca Arriel 1E2 que permitem atingir velocidades de até 167 mph.

4. Helicópteros de busca e resgate


Sikorsky S 76C EC
Esses helicópteros têm um equilíbrio especialmente difícil de atingir. Por outro lado, eles precisam ser rápidos e ágeis o suficiente para chegar ao local do acidente o mais rápido possível. Por outro lado, eles precisam ser capazes de transportar uma carga útil completa de equipamentos de emergência.

Como resultado, os helicópteros de busca e resgate são frequentemente versões modificadas de outros modelos que foram equipados com coisas como portas deslizantes ou motores mais potentes. A variante S-76C do Sikorsky S-76 é um exemplo perfeito disso e é usada nesta função hoje.

Este modelo mede 52 pés 6 pol., É movido por motores turboeixo 2 × Turbomeca Arriel 2S2, tem um diâmetro do rotor principal de 44 pés e pode obter uma velocidade máxima de 178 mph e alcance de 473 mi.

5. Helicópteros da Guarda Costeira


Voo em formação dos MH 65 da USCG
Os helicópteros empregados pela Guarda Costeira dos Estados Unidos e serviços semelhantes em todo o mundo precisam ser capazes de realizar missões terra-para-ver e ar-mar. A variante MH-90 Enforcer foi empregada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos de 1998 a 2000. Bélgica, Luxemburgo e Hungria também a usaram.

Hoje, a Guarda Costeira usa o Airbus MH-65, que eles empregaram em missões de resgate que vão do Furacão Katrina e Rita em 2005 a Maria e Harvey em 2017. Esses helicópteros são especialmente projetados para funcionar bem em todas as elevações, de grandes altitudes em áreas montanhosas ao nível do mar.

O Airbus MH-65 mede 38 pés 1 pol., Tem um peso máximo de decolagem de 9.480 libras, tem um alcance máximo de serviço de 409 mi e é movido por 2 × motores turboeixo Turbomeca Arriel 2C2-CG que permitem atingir velocidades de 210 mph.

6. Helicópteros acrobáticos


Bell Jet Ranger 206 G-TEGS
A indústria do cinema emprega uma tonelada de helicópteros e pilotos para ajudar a dar vida a todos os tipos de cenas de filmes de ação. Os helicópteros usados ​​para esta finalidade são normalmente rápidos e leves.

O Bell 206 foi durante décadas um dos exemplos mais proeminentes. Diferentes versões de Bell Jet Rangers podem ser encontradas nos filmes de James Bond On Her Majesty's Secret Service, Diamonds Are Forever, Live and Let Die, The Spy Who Loved Me, Moonraker e For Your Eyes Only.

Você também pode encontrar um no Terminator 2. O Bell 206 tem interiores de couro e é movido por 1 motor Rolls Royce 250-C20J, que pode permitir que atinja uma velocidade média de cerca de 134 mph.

7. Helicópteros de transporte


CH 47 Chinook
Esses helicópteros são os levantadores de peso nesta lista. Eles exigem uma tonelada de capacidade de armazenamento e, por esse motivo, estão entre os helicópteros mais pesados ​​empregados para uso civil. Dito isso, dada sua natureza de serviço pesado, eles geralmente têm experiência militar.

O Chinook CH-47 é um exemplo perfeito disso. Apesar de suas origens na era do Vietnã , ele viveu após a morte como um helicóptero de transporte pesado, carregando grandes quantidades de suprimentos em missões de socorro a Cingapura em 2004 após um tsunami, bem como após o terremoto de Caxemira de 2005 no norte do Paquistão.

O Chinook tem uma tripulação de 3 pessoas, pode abrigar 24 macas e 24.000 libras de carga útil em funções de alívio, mede 98 pés, é movido por motores turboeixo 2 × Lycoming T55-GA-714A e tem velocidade máxima de 320 km / h e alcance operacional de 460 mi.

8. Helicópteros agrícolas



Embora normalmente pensemos em pulverizadores agrícolas quando pensamos em aeronaves agrícolas, os helicópteros também podem servir a esse propósito. Na verdade, nos últimos anos, os helicópteros foram mais usados ​​para semeadura hidrelétrica e outros propósitos de plantio rápido.

Por exemplo, o Mi-8ATS, uma variante da série Mi-8 de fabricação soviética, é usado para fins agrícolas. No entanto, há alguma controvérsia em torno de helicópteros agrícolas e outros pulverizadores agrícolas devido à preocupação com pesticidas que se espalham por uma área mais ampla.

O Mi-8ATS tem uma tripulação de três pessoas, normalmente pode transportar entre sete e nove passageiros, enquanto o próprio helicóptero mede 60 pés 4 pol. De comprimento e possui motores turboeixo 2 × Klimov TV3-117MT e uma velocidade máxima de 160 mph.

9. Helicópteros de plataforma de petróleo


Helicóptero Airbus H135
Voar de plataformas a sondas para pousar e voltar não é uma tarefa fácil, mas os helicópteros de plataformas de petróleo estão à altura do desafio. Eles são projetados para ajudar em tudo, desde a detecção de locais a tarefas de patrulha de dutos e elevadores de carga.

O tempo de resposta entre as missões pode ser curto, então os operadores desses helicópteros precisam trabalhar rapidamente para prepará-los. Mais uma vez, a Airbus oferece alguns dos modelos mais populares para esta indústria, com o H135 sendo um dos mais usados ​​atualmente.

O H135 mede 33 pés 6 pol., Pode transportar até sete passageiros (ou quatro para uma variante de ambulância), tem um peso máximo de decolagem de 6.415 libras, um alcance de 395 mi e é movido por 2 × Turbomeca Arrius 2B2 ou 2 x Motores turboeixo Pratt & Whitney Canada PW206B com capacidade de 178 mph.

10. Helicópteros de notícias de TV


Bell 47 'G-MASH' - um dos primeiros helicópteros de notícias de TV
Os helicópteros de notícias têm a difícil tarefa de ter que ser rápidos e manobráveis ​​para chegar ao local das notícias de última hora e, ao mesmo tempo, estar firmes o suficiente para permitir que as equipes de filmagem tenham uma boa foto. É justo, portanto, que o primeiro helicóptero do noticiário da TV tenha sido um helicóptero que ficou famoso.

Um dos primeiros helicópteros do noticiário de TV foi um Bell 47 alugado para a KTLA em 1958. Poucos helicópteros na história americana são mais icônicos do que o Bell 47, com ele aparecendo na icônica abertura do M * A * S * H. Desde a Guerra da Coréia, ele tem sido usado como um helicóptero de notícias na TV.

A variante H-13 do Bell 47 mede 31 pés 7 pol. X 9 pés 8 pol., Tem um peso bruto de 2.952 libras, é alimentado por 1 × Lycoming TVO-435-A1A seis cilindros que permite obter um velocidade máxima de 105 e velocidade de cruzeiro de 135 km / h.

11. Helicópteros de festa


Robinson R22 Beta G-DHGS
O estilo de vida dos ricos e famosos sobe aos céus com esses modelos. Eles são normalmente equipados para serem especialmente espaçosos, oferecendo espaço de cabine expandido para caber mais pessoas em festas maiores no ar.

Os interiores normalmente recebem atenção extra, com assentos de couro e designs opulentos. Eles também podem apresentar recursos extras para maior conforto, como aquecedores e desembaçadores da cabine. Modelos como o Robinson R-22 também são fáceis de transportar.

O R22 mede 28 pés 8 pol., É movido por motor de pistão oposto horizontalmente oposto Lycoming O-320-A2B ou -A2C de 4 cilindros refrigerado a ar, tem uma velocidade máxima de 117 mph e uma faixa de serviço de 241 mi .

12. Helicópteros multiuso


Eurocopter AS350 B3
Alguns projetos de helicópteros são versáteis o suficiente para serem usados ​​para uma variedade de propósitos. Eles oferecem uma mistura de velocidade e potência e geralmente estão entre os helicópteros civis mais “equilibrados” em termos de suas capacidades gerais.

Por exemplo, o AStar Eurocopter foi usado em vários dos trabalhos listados acima, de transporte a combate a incêndios e trabalho de equipe de TV. Na verdade, era um AStar, pilotado por Zoey Tur, que foi usado para capturar a perseguição policial de OJ Simpson com o LAPD em LA em 1994.

A variante AS350 do AStar Eurocopter pode acomodar seis passageiros, mede 35 pés 10 pol., Tem um diâmetro de rotor de 35 pés 1 pol. E é movido por um motor turboeixo Turbomeca Arriel 2B 1 × que pode atingir uma velocidade máxima de 178 mph.

13. Helicóptero Utilitário


HAL LUH durante testes
Esses são os canivetes suíços da indústria de helicópteros. Eles são normalmente de construção leve e podem cumprir uma ampla gama de funções, desde busca e resgate até assistência médica.

Além disso, estes freqUentemente tendem a se classificar entre os helicópteros mais experimentais. Pegue, por exemplo, o HAL Light Utility Helicopter, que está em desenvolvimento há anos, e finalmente viu demonstrações de protótipos em 9 de setembro de 2020 em torno da Geleira Siachen. Um Teste de Liberação Operacional Final está programado para 2021.

O HAL Light Utility Helicopter será capaz de acomodar seis passageiros, mede 37 pés 8,25 pol., É movido por motor turboeixo 1 × HAL / Turbomeca Shakti-1U, tem um diâmetro do rotor principal de 11,6 m e prevê-se que tenha um máximo velocidade de 155 mph.

14. Helicópteros de transporte ponto a ponto


McDonnell Douglas MD 900 Explorer N92001
Trata-se de uma combinação de helicópteros particulares/coletivos e opções de utilitários. Embora muitas vezes sejam bastante confortáveis, eles não são projetados para a opulência como copters de festa. Em vez disso, são mais para chegar a áreas que de outra forma seriam inacessíveis (por exemplo, viajar entre arquipélagos insulares).

Mesmo assim, esses helicópteros costumam ser bastante confortáveis. Esses helicópteros são frequentemente empregados para tudo, desde sistemas de transporte até passeios regionais. O McDonnell Douglas MD 900 é um exemplo de helicóptero que tem sido empregado dessa maneira.

O MD 90 mede 32 pés 4 pol., Tem um peso máximo de decolagem de 6.250 libras e é movido por motores turboeixo 2 × Pratt & Whitney Canada PW206E, que podem atingir uma velocidade máxima de 160 mph e dar a este modelo uma faixa de 337 mi.

Vídeo: Asa dobra 90 graus? #react Renato Albani


No vídeo de hoje Lito reage ao show de comédia de Renato Albani, em que ele 
faz piadas com um piloto de 787 que encontrou na plateia!

Incêndio destrói avião em aeroporto no interior de SP; suspeita é de ação criminosa

Polícia Militar e Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência, em hangar particular do aeroporto de Vera Cruz (SP), na madrugada desta sexta (25). Aeronave ficou destruída. Polícia vai investigar as causas.

Avião bimotor Seneca III ficou destruído, após incêndio em hangar particular, no aeroporto de
Vera Cruz (SP), na madrugada desta sexta (25) (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Um incêndio destruiu o avião Embraer EMB-810D Seneca III, prefixo PT-VOB, dentro de um hangar particular, localizado no Aeroporto Municipal de Vera Cruz, cidade próxima a Marília, na madrugada desta sexta-feira (25). A Polícia Civil vai apurar as circunstâncias do caso. A suspeita é de incêndio criminoso.

Por volta das 4h, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados para atender a ocorrência no aeroporto. O operador técnico da aeronave e os bombeiros combateram as chamas.

De acordo com a PM, a vítima foi alertada sobre o fogo por funcionários da prefeitura. Eles teriam ouvido sons semelhantes ao de explosão. Vizinhos do aeroporto confirmaram a informação para a polícia.

Ainda de acordo com a vítima, imagens de câmeras internas de segurança mostram um homem pulando o portão do hangar. Conforme o relato, nas imagens é possível observar que ele se dirige até o avião, joga um líquido e ateia fogo. A Polícia Civil vai requisitar as imagens para a investigação. O hangar passou por perícia.


O avião, que ficou destruído, é um bimotor Seneca III, fabricado em 1991, com capacidade para transportar piloto e cinco passageiros. De acordo com informações da Polícia, a documentação está regular na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ele não tinha permissão para serviço de táxi aéreo.

Em nota, a Prefeitura de Vera Cruz informou que possui a responsabilidade pela gestão do aeroporto municipal, porém o incidente registrado ocorreu em uma área de hangar pertencente a um operador privado, portanto, fora da responsabilidade direta da administração pública.

Ainda segundo a nota, a Prefeitura se coloca à disposição das autoridades. As investigações estão sendo conduzidas pela Anac.

Avião é destruído após incêndio em hangar privado no Aeroporto Municipal de Vera Cruz (SP)
(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Via g1 Bauru e Marília

Um dia após acidente aéreo fatal, avião comercial perde pressão e tem que retornar à origem na Rússia

Segundo a agência russa TASS, a aeronave seguia de Novosibirsk para Sochi. Nesta quinta (24), um avião comercial caiu e matou mais de 40 pessoas na região de Amur, também na Rússia.

Avião de passageiros russo retorna a aeroporto na Sibéria após relato de despressurização
(Imagem: Reprodução/Google Maps)
O avião comercial Boeing 737-83N (WL), prefixo RA-73409, da S7 Airlines, teve que voltar ao aeroporto de origem após uma despressurização nesta sexta-feira (25). A aeronave operada pela S7 Airlines seguia de Novosibirsk para Sochi.

A companhia aérea informou que o retorno ocorreu para verificar o sistema de pressurização da cabine. Além disso, também foi afirmado que a aeronave estava queimando combustível antes do pouso e que um outro avião substituto havia sido preparado para levar os passageiros ao destino final.

O site de rastreamento flightradar24.com indicou que a aeronave, um Boeing 737 com capacidade para 176 passageiros e fabricado em 2001, enviou um sinal de emergência. O site registrou o avião retornando e, em seguida, realizando diversos círculos e voos em grandes voltas.


Ainda não há informações sobre quantos passageiros estavam na aeronave.

A Procuradoria de Transporte da Sibéria Ocidental afirmou que está monitorando o incidente.


Socorristas do Ministério de Situações de Emergência não encontraram sobreviventes no local, informaram as agências Tass e RIA Novosti citando o ministério russo. “Todas as pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram”, afirmou o Comitê de Investigação russo em comunicado.

A aeronave, um Antonov-24 bimotor da era soviética operado pela companhia Angara Airlines, seguia da cidade de Blagoveshchensk para a cidade de Tynda quando desapareceu dos radares, segundo o governador da região, Vassily Orlov.

Horas depois, destroços do avião foram encontrados em chamas em uma colina a cerca de 15 km de Tynda, segundo autoridades citadas pela agência de notícias Interfax. Um vídeo divulgado pela autoridade de aviação civil russa mostra a aeronave em chamas no local da queda, uma região de mata fechada. (Veja aqui)

O número total de pessoas a bordo da aeronave difere segundo contagens de diferentes autoridades russas, que variam entre 40 e 50. Oslov disse que havia 49 pessoas no avião, incluindo cinco crianças e seis tripulantes, mas anunciou que 48 morreram. Serviços de emergência citados pelas agências Tass, RIA Novosti e Interfax relataram 46 pessoas a bordo. Já o Ministério de Emergências russo divulgou cerca de 40. Por outro lado, a imprensa local informa que havia 50 pessoas na aeronave.

Avião comercial caiu na cidade de Tynda, na região de Amur, no leste da Rússia,
no dia 24 de julho de 2025 (Foto: Far Eastern Transport Prosecutor's Office/AFP)
Ainda não se sabe o que causou a queda do avião. Segundo a Tass, um erro da tripulação por má visibilidade é uma das possibilidades consideradas pelas autoridades.

“Durante a operação de busca, um helicóptero Mi-8 da Rossaviatsiya localizou a fuselagem da aeronave, que estava em chamas. (...) As equipes de resgate continuam avançando até o local do acidente”, escreveu Yuliya Petina, uma funcionária dos serviços de emergência, no Telegram.

As autoridades anunciaram a abertura de uma investigação sobre a queda. O presidente russo, Vladimir Putin, foi informado sobre a queda do avião e está sendo atualizado sobre o caso, segundo o Kremlin.

Via g1 e ASN

Avião faz pouso de emergência após sofrer dano em trem de pouso no interior de SP

Ocorrência foi no Aeroporto dos Amarais, em Campinas (SP), na manhã desta sexta-feira (25). Piloto fazia manobra de toque e arremetia quando notou dano.

Avião faz pouso de emergência após sofrer dano em trem de pouso no interior de SP
(Imagem: Reprodução/FlightRadar)
A aeronave leve esportiva especial COLT 100, prefixo PS-SFL, da SAFE Escola de Aviação Civil, de uma escola de aviação precisou fazer um pouso de emergência após apresentar danos no trem de pouso na manhã desta sexta-feira (25), no Aeroporto dos Amarais, em Campinas (SP).

Segundo a plataforma FlightRadar, a aeronave decolou às 10h57 e seguiu até a região de Araras (SP). Depois, retornou à Campinas (SP), onde voou em círculos até pousar (assista acima).

De acordo com a Rede Voa, concessionária responsável pelo aeroporto, o Centro de Controle Operacional (CCO) foi informado sobre a ocorrência envolvendo o avião Colt 100, fabricado pela Texas Aircraft.

A aeronave envolvida no incidente (Foto: Rafael Ferreira)
Após realizar uma manobra de toque e arremetida o piloto suspeitou de possível dano no trem de pouso e imediatamente notificou a estação de tráfego aéreo. O plano de emergência preciso ser acionado.

Ainda segundo a Rede Voa, a aeronave realizou o pouso com sucesso e, após inspeção, foi confirmado o dano. Equipes da concessionária e do Corpo de Bombeiros foram acionados, mas ninguém ficou ferido.

Via EPTV, g1, flightradar24 e ANAC

Confissões de uma comissária de bordo dos anos 80

Escritora americana Ann Hood conta em livro de memórias as experiências a bordo de jatos de passageiros, quando voar ainda era sofisticado e comissárias de bordo eram vistas como "enfeites bonitos e sensuais".

Comissária de bordo dos anos 80 conta experiências de trabalho a bordo de jatos de passageiros
 (Foto: Anne Sweeney/Pan Am Museum Foundation)
“Eu atingi a maioridade quando a era do jato atingiu a maioridade”, diz Ann Hood, romancista americana e autora best-seller do New York Times, cujo último livro “Fly Girl” conta memórias d
e seus anos de aventura como comissária de bordo da TWA, bem no final da Era de Ouro das viagens aéreas.

Quando criança, crescendo na Virgínia, ela testemunhou o primeiro voo do Boeing 707 – que deu início à era das viagens a jato de passageiros – e assistiu à construção do aeroporto de Dulles.

Aos 11 anos, depois de voltar para sua terra natal, Rhode Island, com sua família, ela leu um livro de 1964 intitulado “Como se tornar uma aeromoça”, e sua decisão estava tomada.

“Embora fosse sexista como o inferno, me seduziu porque falava sobre ter um trabalho que permitia que você visse o mundo e pensei, bem, isso pode funcionar pra mim”.

Quando se formou na faculdade, em 1978, Hood começou a aplicar para empregos em companhias aéreas. “Acho que 1978 foi um ano realmente interessante, porque muitas das mulheres com quem fiz faculdade tinham um pé nas velhas ideias e estereótipos e o outro no futuro. Foi uma época meio confusa para as mulheres jovens”.

“Comissária de bordo” era um termo recente, um gênero neutro para uma atualização de “recepcionistas” e “aeromoças”, e a desregulamentação do setor aéreo estava chegando, pronta para agitar as coisas.

Mas, na maioria das vezes, voar ainda era glamuroso e sofisticado e as comissárias de bordo ainda eram “enfeites bonitos e sensuais”, como diz Hood, embora já estivessem lutando pelos direitos das mulheres e contra a discriminação.

Ann Hood, romancista americana e autora best-seller, foi comissária de bordo da TWA,
 antes de ser comprada pela American Airlines (Foto: Ann Hood/Arquivo Pessoal)
O estereótipo de comissárias usando minissaia e flertando com passageiros do sexo masculino ainda persistia, popularizado por livros como “Café, chá ou eu? As memórias desinibidas de duas aeromoças” – publicado como factual em 1967, mas mais tarde revelou ter sido escrito por Donald Bain, um executivo de relações públicas da American Airlines.

Limites de peso


Algumas das piores exigências para ser contratado como comissária de bordo – como restrição de idade e perda do emprego em caso de casamento ou parto – já haviam sido levantadas, mas outras permaneciam.

O mais chocante, talvez, foi o fato de as mulheres terem que manter o peso que tinham no momento da contratação.

“Todas as companhias aéreas mandavam um gráfico com a sua aplicação, olhavam a sua altura e o peso máximo e se não caísse dentro disso, eles nem te entrevistavam”, diz Hood.

“Mas uma vez contratado, pelo menos na TWA, você não podia passar daquele peso máximo. Você tinha que ficar com o seu peso de quando foi contratado, que no meu caso era cerca de 7 quilos a menos do que o meu limite máximo”.

“Minha colega de quarto foi demitida por causa disso. A coisa realmente terrível sobre isso, além do que fazia com as mulheres, é que essa restrição não foi removida até a década de 1990”.
Jovem comissária de bordo serve crianças em voo da American Airlines (Foto: American Airlines/Arquivo)
Hood foi uma dos 560 comissárias de bordo, entre 14 mil candidatos, contratados em 1978 pela TWA, então uma grande empresa, adquirida pela American Airlines em 2001.

O trabalho começou com alguns dias de treinamento intenso em Kansas City, onde comissários de bordo aprenderiam tudo, desde nomes de peças de aeronaves a procedimentos médicos de emergência, bem como os protocolos de segurança de sete aeronaves diferentes. A lista incluía a Rainha dos Céus, Boeing 747.

“Foi meio assustador, porque era tão grande – e as escadas, em espiral, que levavam à primeira classe que você tinha que subir e descer com frequência”, diz Hood. “Eu ficava pensando: não tropece. Eventualmente, eu me acostumei com isso”.

Talhando bifes chateaubriand


Ela diz que seu avião favorito para trabalhar era o Lockheed L-1011 TriStar. “No mercado interno, apenas a Eastern Airlines e a TWA voaram com ele. Era um avião de corpo largo muito acessível e funcional, com uma bela configuração de dois assentos de cada lado e quatro assentos no meio, para que todos pudessem sair facilmente. Ninguém estava infeliz naquele avião.”

Voar ainda era glamuroso na época, diz ela.

Comissária de bordo serve passageiros em voo do Boeing 707, entre 1956 e 1978
 (Foto: American Airlines/Arquivo)
“As pessoas vestiram-se para voar e lembraram-se bem da comida. É realmente diferente de hoje. Só posso compará-lo a estar em um bom hotel, ou talvez em um navio de cruzeiro. Nada era de plástico e o avião era super legal”, diz Hood, que se lembra de vestir seu uniforme desenhado por Ralph Lauren e talhar bife chateaubriand cozido a gosto para os passageiros da primeira classe, que também podiam escolher entre caviar russo e bisque de lagosta para acompanhar seu champagne Dom Perignon.

Nem tudo foi um mar de rosas. Fumar a bordo era algo generalizado e, para os comissários de bordo, era um pesadelo.

“Se você fizesse uma viagem de cinco dias, o que não era incomum, tinha que levar um uniforme inteiro separado porque cheirava muito a fumaça”, diz Hood. “Rapaz, fiquei feliz quando isso parou. As primeiras filas de cada seção eram consideradas não fumantes, mas todo o avião estava cheio de fumaça porque você não conseguia contê-la, era ridículo”.

E o Mile High Club? “Não era incomum em voos internacionais ver um homem ir ao banheiro e um minuto depois seu companheiro de assento se juntar a ele, ou alguma versão disso”, diz Hood. “Não aconteceu em todos os voos, mas você viu”.

“Os voos internacionais geralmente não eram tão cheios como agora, então naquelas seções intermediárias de cinco assentos em um 747, você podia ver um casal erguendo os apoios de braço, pegando um cobertor e desaparecendo sob ele. Não posso dizer o que eles estavam fazendo, mas parecia suspeito”.

Comissárias de bordo em serviço na década de 60 pela Alaska Airlines
(Foto: Alaska Airlines/Arquivo)
Quanto a paqueras de passageiros ou convites para sair com comissárias de bordo, também era comum. “Namorei passageiros, mas isso foi desastroso. Nunca foi o que eu tinha imaginado. Mas em 1982, conheci um cara em um voo de São Francisco para Nova York. Ele estava sentado no 47F – e eu namorei com ele por cinco anos.

Um trabalho empoderador


Hood já viu seu quinhão de coisas bizarras a bordo. “O mais estranho com certeza seria a mulher da primeira classe que parecia estar amamentando seu gato. Quero dizer, não posso dizer que isso estava realmente acontecendo, mas ela estava com o gato no peito.

“E então o cara que voou o caminho todo de cueca justa, camisa social e gravata, porque não queria amassar as calças para uma entrevista de emprego. Ou o cara em um 747 em Frankfurt que estava andando de bicicleta pelo corredor”, revela ela.

Dito isto, a rotina às vezes entrava em ação, e nem todo voo era um maravilhoso concentrado de aventura e glamur.


Ann Hood deixou o emprego em 1986 para se concentrar em sua carreira de escritora
(Foto: Ann Hood/Arquivo Pessoal)
“Eu diria que o trabalho foi 80% divertido e 20% chato. Em alguns voos, principalmente os que não estavam muito lotados, havia muito tempo para preencher. Você só pode servir às pessoas uma certa quantidade de comida e bebida e exibir tantos filmes. Eu tornei o trabalho divertido. Eu adorava conversar com as pessoas. Eu amei a sensação disso. Ainda hoje adoro voar”, diz Hood.

Ela diz que foi realmente possível visitar e vivenciar as cidades para onde viajou. “Às vezes, sua escala era muito curta ou você estava apenas cansado, mas na maior parte do tempo, a cidade estava logo ali. Aproveitei muito isso ao voar internacionalmente”.

Ela deixou o emprego para se concentrar em sua carreira de escritora em 1986 e, nessa época, as coisas haviam mudado. A desregulamentação, que removeu o controle federal sobre tudo, desde tarifas até rotas, entrou em vigor, mudando a aviação para sempre.

Os aviões passaram a ter mais assentos e a cabine deixou de ser tão agradável, mas o ato de voar também foi democratizado e disponibilizado para uma parcela bem maior da sociedade.

Hood diz que está orgulhosa de sua carreira nos céus.

Funcionárias da Singapure Airlines servem passageiros da Business Class na década de 80
(Foto: Singapore Airlines/Arquivo)
“Os comissários de bordo são uma força. Eles são altamente sindicalizados. Eles são independentes. Na cabine, eles tomam todas as decisões. Eles têm que solucionar problemas. Eles estão lá para o material de emergência. Pousam em cidades onde não conhecem nada nem ninguém e encontram o seu caminho.

“É um trabalho tão empoderador, mas é um trabalho sexista. Por si só, é tão contraditório hoje quanto na época em que o iniciei”, diz ela.

No entanto, ela o recomenda como uma opção de carreira.

“Eu tinha 21 anos quando fui contratada e isso me deu confiança, equilíbrio e a capacidade de pensar por conta própria”, acrescenta ela. “Assumir o comando daquele avião e, assim que desci, entrar em uma cidade e me sentir completamente em casa – ou pelo menos descobrir como me sentir em casa nela.

“Não sei se deveria ser o trabalho da vida de alguém – se eles querem que seja, ótimo. Mas acho que alguns anos trabalhando como comissária de bordo podem mudar sua vida”.

Via Jacopo Prisco/CNN

Aconteceu em 25 de julho de 2008: Voo 30 da Qantas Pânico no céu


O voo 30 da Qantas, em 25 de julho de 2008, era um voo programado do Aeroporto London Heathrow para Melbourne, na Austrália, com escala em Hong Kong. O voo foi interrompido na perna de Hong Kong em razão de um tanque de oxigênio ter explodindo e rompido a fuselagem à frente da raiz da asa de estibordo. 

O avião fez uma descida de emergência a uma altitude respirável de cerca de 10.000 pés e foi desviado para o Aeroporto Internacional Ninoy Aquino, em Manila, nas Filipinas. Não houve feridos entre os 365 ocupantes da aeronave.

VH-OJK, a aeronave envolvida no acidente
Após realizar o voo entre Londres e a escala em Hong Kong sem intercorrências, o Boeing 747-438, prefixo VH-OJK, da Qantas, partiu de Hong Kong, pouco depois das 9h00 (01h00 UTC). A bordo da aeronave estavam 346 passageiros e 19 tripulantes.

Às 10h17, os passageiros e a tripulação ouviram um grande estrondo. A cabine despressurizou-se e apareceu um orifício no piso do convés de passageiros, bem como um orifício na parede externa do convés de carga. 

Durante a emergência, partes do piso e teto da aeronave desabaram. Uma chamada de socorro em maio foi feita na frequência do controle de tráfego aéreo regional. Os pilotos realizaram uma descida de emergência de 29.000 pés para garantir o suprimento de oxigênio adequado para os passageiros, chegando a 10.000 pés às 10h24.


A tripulação desviou o Boeing 747 para o Aeroporto Internacional Ninoy Aquino, em Manila, nas Filipinas, onde uma aproximação visual e pouso sem intercorrências foram feitas. A aeronave foi parada na pista para inspeção externa, antes de ser rebocada até o terminal para desembarque de passageiros. Não houve feridos. Alguns passageiros relataram sinais de náusea ao saírem da aeronave.

Após o acidente, quatro passageiros disseram que suas máscaras de oxigênio não foram acionadas, enquanto outras tinham seu elástico deteriorado. Foi declarado que esses passageiros foram privados de oxigênio até que o avião desceu a uma altitude respirável. O Australian Transport Safety Bureau entrevistou passageiros que relataram problemas com as máscaras de oxigênio como parte de sua investigação.


O orifício na fuselagem - aproximadamente em forma de T invertido - tinha até 2,01 m de largura e aproximadamente 1,52 m de altura, localizado no lado direito da fuselagem, abaixo do nível do chão da cabine e imediatamente à frente da asa.

A carenagem da asa-fuselagem estava faltando, revelando alguma carga paletizada no porão. No entanto, o despachante relatou que todos os itens do manifesto foram contabilizados. Exceto alguns itens que estavam localizados perto do cilindro e buraco resultante, nenhuma outra carga ou bagagem no voo foi danificada.

O Australian Transport Safety Bureau (ATSB) liderou a investigação, enviando quatro investigadores a Manila para realizar uma inspeção detalhada da aeronave, juntamente com a Qantas, a Administração Federal de Aviação dos EUA, a Boeing, a Autoridade de Segurança da Aviação Civil Australiana e a Autoridade de Aviação Civil das Filipinas também envolvidos.


Logo após o acidente, o ATSB anunciou que os investigadores de segurança aérea descobriram que um cilindro de oxigênio localizado na área da explosão não havia sido contabilizado, mas que era muito cedo para dizer que um cilindro de oxigênio poderia ser a causa do explosão no ar em QF30. 

Independentemente disso, a Autoridade de Segurança da Aviação Civil ordenou que a Qantas inspecionasse todos os seus cilindros de oxigênio e suportes que mantêm os cilindros em sua frota de Boeing 747. 

A válvula e os suportes de montagem foram encontrados, mas não a garrafa, número quatro de treze instalado naquele banco. Um investigador sênior, Neville Blyth, relatou que a válvula do cilindro foi encontrada dentro da cabine, tendo feito um furo de "pelo menos vinte centímetros de diâmetro" no chão da cabine. Blyth disse que os gravadores de voo seriam analisados ​​nos laboratórios de Canberra do ATSB. 

No entanto, porque o avião permaneceu no ar e operacional durante todo o incidente, o gravador de voz da cabine não contém registros do evento inicial em si; sua memória de duas horas havia sido substituída por gravações ocorridas após esse evento, durante o desvio e pouso. O gravador de dados de voo de 24 horas contém dados cobrindo todo o incidente.

Em 29 de agosto, o ATSB deu uma atualização confirmando outros aspectos da investigação inicial. Eles afirmaram que essas investigações iniciais descobriram que a aeronave levou cerca de cinco minutos e meio para descer do evento de descompressão a 29.000 pés para a altitude de 10.000 pés e que parecia que parte de um cilindro de oxigênio e sua válvula haviam entrado no passageiro cabine, em seguida, impactada com a maçaneta da porta direita número 2, girando-a parcialmente. 

Foto tirada por um passageiro dentro do voo 30 da Qantas
O ATSB constatou que não existia o risco de a porta ser aberta por este movimento, com os sistemas de portas a funcionar como previsto. Todos os três sistemas de pouso por instrumentos da aeronave bem como o sistema de travagem anti-derrapante não estavam disponíveis para o pouso; os pilotos posteriormente pousaram a aeronave sem usar esses sistemas. A maioria das máscaras de oxigênio implantadas no incidente, com 426 das 476 implantadas sendo ativadas pelos 346 passageiros, puxando-os para baixo para ativar o fluxo de oxigênio.

A causa do acidente foi a explosão de um tanque de oxigênio na área de carga, de acordo com uma descoberta preliminar da ATSB: 

Depois de retirar a bagagem e a carga do porão da aeronave de vante, ficou evidente que um cilindro de oxigênio do passageiro (número 4 de um banco de sete cilindros ao longo do lado direito do porão) sofreu uma falha repentina e descarga forçada de seu cilindro pressurizado conteúdo no porão da aeronave, rompendo a fuselagem na vizinhança da carenagem da borda de ataque da asa-fuselagem. 

O cilindro foi impulsionado para cima pela força da descarga, perfurando o chão da cabine e entrando na cabine adjacente à segunda porta principal da cabine. O cilindro posteriormente impactou a moldura da porta, maçaneta da porta e painéis superiores, antes de cair no chão da cabine e sair da aeronave pela fuselagem rompida.



Máscaras de oxigênio que foram implantadas após a explosão não funcionaram corretamente. Alguns passageiros foram forçados a compartilhar uma máscara quando o Qantas Boeing 747 teve problemas, enquanto outros entraram em pânico quando eles não conseguiram abrir. A FAA emitiu recentemente diretrizes de aeronavegabilidade sobre problemas com as máscaras neste e em vários outros modelos de aeronaves comerciais da Boeing.

O ATSB emitiu dois Avisos de Aconselhamento de Segurança, aconselhando as organizações responsáveis ​​a revisar procedimentos, equipamentos, técnicas e qualificações de pessoal para manutenção, inspeção e manuseio de cilindros de oxigênio de aviação.


Pouco mais de dois anos após o incidente, o relatório final do evento foi divulgado em 22 de novembro de 2010.

Do resumo divulgado pelo ATSB: "Em 25 de julho de 2008, uma aeronave Boeing Company 747-438 transportando 369 passageiros e tripulantes despressurizou-se rapidamente após a ruptura forçada de um dos cilindros de oxigênio de emergência da aeronave no porão de carga avançado. A aeronave estava navegando a 29.000 pés e tinha 55 minutos de início um voo entre Hong Kong e Melbourne."

"Após uma descida de emergência para 10.000 pés, a tripulação desviou a aeronave para o Aeroporto Internacional Ninoy Aquino, em Manila, nas Filipinas, onde pousou com segurança. Nenhum dos passageiros ou tripulantes sofreu qualquer lesão física."

"Uma equipe de investigadores, liderada pelo Australian Transport Safety Bureau (ATSB) e incluindo representantes do US National Transportation Safety Board (NTSB), da US Federal Aviation Authority (FAA), da Boeing e da Civil Aviation Authority das Filipinas (CAAP) examinou a aeronave no solo em Manila. Desse trabalho, ficou evidente que o cilindro de oxigênio (número 4 em uma inclinação ao longo do lado direito do porão de carga dianteiro) havia estourado de forma a romper a fuselagem adjacente parede e ser impulsionado para cima; perfurar o piso da cabine e impactar a estrutura e a maçaneta da porta R2 e os painéis superiores da cabine. Nenhuma parte do cilindro (além do conjunto da válvula) foi recuperada e presume-se que tenha sido perdida da aeronave durante o despressurização."


"O ATSB realizou um estudo minucioso e detalhado do tipo de cilindro, incluindo uma revisão de todos os cenários de falha possíveis e uma avaliação de engenharia de outros cilindros do mesmo lote de produção e do tipo em geral. Era evidente que o cilindro havia falhado por rompendo ou ao redor da base - permitindo a liberação de conteúdo pressurizado para projetá-lo verticalmente para cima. Embora houvesse a hipótese de que o cilindro pudesse conter um defeito ou falha, ou ter sido danificado de uma forma que promoveu a falha, não foram encontradas evidências para apoiar tal conclusão. Nem foi encontrada qualquer evidência para sugerir que os cilindros do lote de produção em questão, ou o tipo em geral, estavam de alguma forma predispostos à falha prematura."

Os reparos na aeronave foram realizados em Manila pela Boeing. Foi transportado para Avalon em 10 de novembro de 2008. O capitão original e o primeiro oficial faziam parte da tripulação da balsa. O único trabalho que restou a ser feito naquele momento foi a substituição dos tapetes e capas dos bancos. Em 18 de novembro de 2008, com todos os trabalhos concluídos, a aeronave foi danificada novamente quando outro Qantas Boeing 747 colidiu com ela em Avalon.


A aeronave acabou sendo devolvida ao serviço em 15 de janeiro de 2009, mas retirou-se do serviço no final de 2009 e foi vendida para a transportadora nigeriana Max Air em 2011, registrada novamente como 5N-HMB. A aeronave foi então operada por mais seis anos antes de ser armazenada no Pinal Airpark.

A Qantas ainda usa o voo 30, como uma rota Hong Kong-Melbourne sem escalas, deixando de lado sua origem em Londres.

No início de 2010, a Federação Internacional de Associações de Pilotos de Linha Aérea concedeu o Prêmio Polaris ao Capitão John Bartels e sua tripulação de voo.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia e ASN

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