terça-feira, 25 de maio de 2010

TAM resgata sua história com projeto Vintage

Em aeronaves repaginadas, passageiros terão a oportunidade de reviver as décadas de 70 e 90 e experimentar a viagem no tempo que o museu da companhia oferecerá aos visitantes a partir de 13 de junho.

A logomarca da Tam dos anos 1970 na fuselagem de um dos A319 do projeto Vintage

Passageiros da ponte aérea Rio-São Paulo poderão, a partir do dia 24 de maio, reviver momentos que marcaram a história da TAM nas décadas de 70 e 90, em uma iniciativa inédita no setor. Batizado de Vintage, o projeto repaginará duas aeronaves com o objetivo de resgatar a memória e valorizar a cultura da empresa que nasceu no interior de São Paulo e se tornou a maior companhia aérea do País, presente em todos os Estados brasileiros e com forte atuação internacional. O Espírito de Servir e a Paixão por Voar, que fazem parte do DNA da TAM e são alicerces de seus valores, serão reforçados com atitudes, serviços e produtos que remetam ao passado.

O Vintage está inserido num projeto maior: a reforma e ampliação do Museu TAM, em São Carlos, no interior de São Paulo. Sonho dos irmãos Rolim e João Francisco Amaro, o espaço começou a ser concebido em 1993 e foi aberto, em caráter experimental, ao público em 2006 como um dos museus mais significativos do mundo e o maior mantido por uma empresa aérea na América Latina. Dois anos depois, em julho de 2008, veio a decisão reconstruí-lo, expandir sua área útil de 9,5 mil m² para 20 mil m² e torná-lo mais moderno e completo. A reabertura ao público ocorrerá no dia 13 de junho.

“O Museu TAM e o projeto Vintage são uma forma de resgatarmos o passado — não só o da companhia, mas o da aviação — para ajudar a construir e guiar nosso futuro. Nossa memória e nossos valores são o fundamento para a continuidade de uma história de desbravamento”, afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da TAM.

Desde o início, o tapete vermelho, a presença do comandante na porta da aeronave, a bala de boas-vindas a bordo, o sorriso dos funcionários e o respeito ao passageiro construíram a marca da TAM. “A simplicidade do ato de servir está em nossa essência e deve orientar nossa forma de pensar, agir e nos relacionar. Estamos reforçando nossa cultura com o projeto Vintage, e nosso passageiro vai poder experimentar isso. Vamos levar um pouco da experiência de nosso museu para o dia a dia da operação aérea”, diz Manoela.

O estilo vintage aparecerá tanto na pintura externa quanto no interior dos aviões, que será revestido com os mesmos padrões e texturas usados nos anos 70 e 90: carpetes, cortinas e poltronas serão idênticos aos dessas décadas. A tripulação usará uniformes de época, e haverá um serviço de bordo especialmente desenvolvido para o projeto.

“O movimento de resgate do passado deve ser reforçado no dia a dia para que todos continuem a reconhecer o que sempre fomos: apaixonados por servir e por deixar as pessoas mais felizes”, completa a diretora.

Experiências diferenciadas

Duas aeronaves A319 receberão pinturas especiais. A primeira contará com o layout utilizado na década de 70, quando foram iniciadas as operações da companhia aérea regional. A segunda trará o layout da década de 90, momento de grande expansão da TAM e de reconhecimento de seus serviços de qualidade. Ambas vão operar exclusivamente as rotas de ida e volta entre Rio de Janeiro (Santos Dumont) e São Paulo (Congonhas), em todos os dias da semana.

O interior dos aviões será ambientado de acordo com os modelos originais, inclusive com tecidos idênticos aos utilizados no passado. O vídeo de segurança, exibido minutos antes da decolagem, foi produzido especialmente para as duas aeronaves Vintage. Emprega uma linguagem descontraída e elementos de época, como figurino dos atores, animações e locução, mantendo a seriedade que o tema segurança requer.

O serviço de bordo também foi personalizado para o projeto e será exclusivo para as duas aeronaves. As refeições serão servidas na famosa e clássica maleta da década de 70. Os copos exibirão logomarcas de época, e até mesmo o jornal de bordo fará uma viagem no tempo: nas páginas do Primeira Chamada, os passageiros poderão ler anúncios antigos. Comandantes, copilotos e comissários vestirão uniformes desenhados segundo o figurino da época.

O projeto é ainda uma forma de reconhecimento aos funcionários pela qualidade de atendimento que demonstram no dia a dia. A tripulação foi selecionada especialmente para a ocasião, formando uma equipe de elite que também terá como propósito treinar os novatos. “Além de trabalhar nos voos, essa equipe apresentará a nossos funcionários recém-chegados o nível de excelência em serviços que buscamos sempre oferecer a nossos clientes”, explica a diretora de Marketing.

Fonte: Portal Fator Brasil - Fotos: Divulgação (TAM) / BravoAlpha (Airliners) via diretodocockpit.blogspot.com

Anac quer mais frequência para Argentina

A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, fez um pedido na manhã de hoje ao governo argentino: "Por favor, aumentem a freqüência entre os países". Segundo ela, todas as frequências entre os países estão sendo usadas pelo lado brasileiro e há demanda para mais voos. "Hoje Argentina é o segundo país com maior número de freqüências atrás apenas dos Estados Unidos. Ocupamos todas as rotas possíveis e há uma demanda e interesse de empresas aéreas para operar no destino. Quem perde com isso é a própria Argentina", disse durante sua palestra.

Formada em economia, Solange falou que seu principal dilema à frente da entidade é proteger as empresas nacionais sem sacrificar o desenvolvimento econômico do país: "É um dilema que tenho que lidar com sintonia fina. O desenvolvimento econômico do país depende do transporte aéreo eficiente", disse.

Em seu pronunciamento, a presidente afirmou que o Brasil é o nono país em tráfego de passageiros no mundo – dados de 2007 quando foram transportados 120 milhões de pessoas. Deste total, apenas 10% correspondem ao tráfego internacional. "Não é nada, há muito o que crescer no cenário internacional", complementou.

Fonte: Mercado & Eventos

Jobim diz que obras para Copa de 2014 estão sob controle

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta terça-feira que as obras previstas para ampliar a capacidade dos aeroportos brasileiros para a Copa do Mundo de 2014 estão sob controle e que os que dizem o contrário fazem "profecias catastrofistas".

- Ninguém gosta de ouvir profecias sobre o bem, todos gostam de ouvir profecias sobre o mal. As pessoas dificilmente se juntam para amar ou para gostar. O gosto e o amor são individuais, não são coletivos. Isso é uma característica típica desse setor - disse Jobim, ao ser perguntado sobre os gargalos nos aeroportos brasileiros e seu impacto sobre a Copa de 2014.

Nesta terça-feira, o jornal O Globo publicou reportagem que mostra que um estudo do próprio governo aponta gargalos em metade dos 16 aeroportos que serão usados na Copa. Segundo Jobim, as dificuldades existentes dizem respeito a certos limites da lei 8666, a lei de licitações, mas o cronograma está sob controle.

- Toda previsão de crescimento (de passageiros) está sobre controle. Fala-se muito da Copa, mas há que se lembrar que a Copa são apenas dois meses de um total de 12 meses no ano. Ela vai representar apenas 2% dos 10% de crescimento do ano - disse o ministro. - Nossa preocupação não é especificamente com a Copa do Mundo nem com as Olimpíadas. É com o aumento significativo da aviação civil no Brasil.

A garantia de profissionalização dos quadros da aviação civil foi um dos pontos indicados pelo ministro que estão sendo cumpridos. Ele citou ainda as estruturas metálicas que serão colocadas em alguns aeroportos para ampliar a capacidade os terminais, a exemplo do que vem sendo feito em Florianópolis.

- São soluções temporárias para aumentar o conforto (do passageiro).

Joim informou ainda que está estudando deixar a cargo da iniciativa privada a construção de aeroportos destinados a aviação geral, ou seja, táxis aéreos e executivos.

- Não se justifica fazer melhorias nos aerorportos visando à aviação geral. Há uma ideia de chamar as empresas privadas para que se construam aeroportos específicos para aviação geral - disse o ministro, sem dar detalhes sobre o projeto.

Jobim participou na manhã desta terça-feira da Cúpula União Europeia-América Latina da Aviação Civil, no Rio.

Fonte: Danielle Nogueira (O Globo)

Pane em avião provoca cancelamento da Esquadrilha da Fumaça em Jaú (SP)

Uma pane mecânica em uma das aeronaves da Esquadrilha da Fumaça, que se apresentariam no último domingo (23) em Jaú, no interior de São Paulo, em comemoração aos 83 anos da travessia do Atlântico Sul pelo comandante João Ribeiro de Barro, fez com que a exibição fosse cancelada. A prefeitura informa que já entrou com pedido para nova data de exibição no município e aguarda manifestação do comando da esquadrilha.

Em nota enviada ontem o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) informou que no domingo, ao iniciar a demonstração aérea no Parque do Rio Jaú, uma de suas aeronaves foi acometida por uma falha técnica. “Para garantir a segurança do público presente e dos pilotos, o comandante do EDA, tenente coronel aviador José Aguinaldo de Moura, decidiu cancelar a demonstração”, explica.

Ainda segundo o EDA, a aeronave reserva, que atua em situações como essa, estava em Bauru. Como a exibição estava agendada para as 16h, não haveria tempo hábil para que a equipe retornasse à cidade, decolasse com o avião reserva e concluísse a demonstração durante o dia. “A aeronave em pane pousou com segurança e está sendo reparada por uma equipe de mecânicos do Esquadrão de Demonstração Aérea”, diz.

De acordo com o EDA, as agendas de maio e junho da Esquadrilha da Fumaça já estão fechadas. Uma nova apresentação no município só poderá ser agendada para depois de julho.

Acidente

A queda de um avião da Esquadrilha da Fumaça e a morte de um piloto durante apresentação no dia 2 de abril, em Lages, Santa Catarina, podem estar relacionadas a uma maior preocupação do comando do grupo com a segurança de suas equipes.

A aeronave caiu enquanto a esquadrilha fazia exibição para comemorar o aniversário do Aeroporto Federal do município, causando a morte instantânea do piloto. O Comando da Aeronáutica instaurou inquérito para apurar as causas do acidente.

Fonte: Lilian Grasiela (Jornal da Cidade)

Acordo aumentará voos entre Brasil e UE

Brasil passa a reconhecer empresas aéreas europeias como comunitárias

O Brasil e a União Europeia assinaram hoje acordo que reconhece as empresas aéreas dos países membros da aliança continental como europeias e não mais como do país de origem. Com isso, as companhias poderão ampliar suas ofertas de voo para e a partir do Brasil, uma vez que empresas alemãs, por exemplo, poderão iniciar ou encerrar viagens em outros países europeus, como França ou Espanha.

O dia 14 de junho foi a data estabelecida como marco inicial para que os voos entre Brasil e UE (União Européia) aumentem, de acordo com dois tratados assinados por Nelson Jobim, ministro da Defesa, nesta terça-feira.

“Hoje, 20 países da União Européia não contam com ligação direta com o Brasil. O acordo aumenta a possibilidade de voos internacionais e a concorrência, com benefício direto para o passageiro e para as empresas”, declarou Jobim.

O primeiro acordo permitirá que qualquer companhia aérea possa pedir rotas para o País. Com isso, todos os aeroportos europeus poderão tem uma linha direta com o Brasil.

O segundo tratado estipula o reconhecimento dos certificados para voar e de segurança emitidos pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), no Brasil, e Easa (European Aviation SAfety Agency, no bloco europeu. Quando passar a vigorar, as aeronaves terão passe-livre entre Brasil e UN. “Esse acordo impulsionará as exportações brasileiras”, declarou Jobim.

Por meio da aliança, aeronaves certificadas no Brasil não precisarão ser novamente avaliadas na Europa, e vice-versa.

Fontes: Helton Gomes (eBand com Agência Brasil) / Valor Online via O Globo

Entrada de Portugal no projeto do novo avião de carga militar brasileiro é discutida em Portugal

O presidente das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) declarou hoje que a possibilidade de Portugal entrar no projeto do novo avião de transporte militar brasileiro KC-390 foi discutida num encontro com o primeiro-ministro.

Eduardo Bonini, um dos cerca de 20 empresários que hoje de manhã se reuniram com o primeiro-ministro, José Sócrates, no âmbito de uma visita que este vai fazer ao Brasil e à Venezuela, disse que esta é uma possibilidade, mas que tudo depende de estudos em curso.

"Foi discutido como sendo uma possibilidade. Ainda estão a ser feitos estudos pelo lado português para ver a viabilidade do projeto antes da tomada de decisão", referiu Eduardo Bonini.

O projeto do KC-390 é do governo brasileiro, que utiliza a Embraer como ferramenta para o desenvolvimento e produção do avião. "Numa parceria entre o governo brasileiro e português, Portugal poderia pedir partes do projeto a ser desenvolvido, no qual estariam a ser beneficiadas empresas portuguesas no fornecimento e desenvolvimento de segmentos dessa aeronave", explicou Bonini.

O avião de transporte militar KC-390, da Embraer, seria uma alternativa aos C-130 Hercules atualmente usados pela Força Aérea Portuguesa.

Questionado sobre a viabilidade de investimentos na área da defesa numa altura de crise financeira e contenção, o presidente da OGMA disse que essa seria a porta de saída da crise.

"[Investir em material de defesa] é exatamente a saída da crise financeira, pois gera mais oportunidades, não só de emprego como no desenvolvimento de produtos. Estaria a capacitar o país no desenvolvimento de segmentos aeronáuticos que depois poderiam ser fornecidos a outros países", disse o mesmo responsável.

"Investir hoje no desenvolvimento de uma aeronave gera empregos diretos e uma infinidade de empregos indiretos", sublinhou.

Também presente na reunião com José Sócrates, o empresário Francisco Van Zeller disse que é uma possibilidade Portugal avançar para esse projeto.

"É concerteza uma possibilidade o Governo português entrar nesse projeto [do KC-390] e faz parte da estratégia de lançamento do nosso cluster aeronáutico, mas para isso vão ser precisos investimentos que nós já estamos a fazer no Brasil", disse.

"Trata-se de substituição de aviões antigos, tanto lá como cá. E depois há a manutenção. Nós temos grande manutenção que poderá ser transferida para lá porque eles não têm capacidade suficiente. E mesmo a construção [dos aparelhos] pode ser feita cá, portanto tudo isso foi discutido" na reunião, acrescentou Van Zeller.

Fonte: Agência Lusa via i-online - Imagem: Divulgação/Embraer

Passageiros e entidades pressionam TAM a manter voos em Congonhas

Anac também deverá ser acionada; Ciesp encabeça movimento

A TAM recebeu pedido de reunião com representantes do Ciesp de Marília para rever decisão de mudar os desembarques em São Paulo, hoje no aeroporto de Congonhas, para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. A companhia aérea afirmou que a data do encontro ainda não está definida.

De acordo com o diretor regional do Ciesp, Flávio Peres, a medida é equivocada e pode representar um grande prejuízo ao município.

“Não podemos aceitar passivos essa situação. A cidade corre risco de perder muitos negócios pelo aumento no custo operacional que resulta a mudança”.

Ele informa também que uma reunião paralela com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deve ser solicitada em breve. “Com a Pantanal sempre fomos atendidos até Congonhas, agora que a TAM assumiu vai querer mudar sem levar em conta o prejuízo à cidade?”, questiona.

Os usuários do transporte aéreo também se manifestam contra a mudança. Para a arquiteta Daniela Ribeiro, que utiliza a rota com frequência, a mudança representa um retrocesso.

“Quem embarca para São Paulo não tem mais opção, pois as duas empresas que operam na cidade oferecem o mesmo destino. É um passo para trás”, diz.

O assessor de investimentos André Almeida observa que apenas o translado de Guarulhos ao centro de São Paulo, incluindo retorno, custará mais que o preço de uma passagem. “São quase R$ 200 entre ida e volta de táxi, o que torna a viagem de avião, a partir de Marília, ainda menos vantajosa”.

Fonte: diariodemarilia.com.br

Investigadores encontram caixa-preta de avião que caiu na Índia

Acidente no momento do pouso deixou 158 mortos; oito pessoas sobreviveram

Investigador exibe caixa-preta do avião da Air India que caiu no último sábado (22)

Investigadores encontraram nesta terça-feira (25) a caixa preta do avião da Air India que caiu no último sábado (22) ao tentar aterrissar no aeroporto de Mangalore, no sul da Índia, matando 158 pessoas.

De acordo com um porta-voz da Direção Geral de Aviação Civil (DGCA), o equipamento, que grava dados e voo e vozes dentro da cabine, está intacto. O diretor de recursos humanos da Air India, Anup Shrivasta, confirmou que oito pessoas sobreviveram à tragédia.

O acidente ocorreu quando o Boeing 737 da Air India Express, filial da companhia pública Air India, com 160 passageiros e seis tripulantes a bordo, aterrissou e, ao se desviar da pista, caiu em um desfiladeiro pouco profundo, coberto de vegetação, onde pegou fogo.

O acidente aéreo foi o pior da Índia desde 1996. Os dados da caixa-preta são cruciais para determinar as causas da tragédia. A principal hipótese levantada até agora é de falha dos pilotos no momento da aproximação final.

Fonte: AFP via R7

Dirigível está de volta, agora hi-tech

Modelos bem mais tecnológicos de US$ 8 milhões têm 70 metros, turbinas e controlam perda de hélio

Os dirigíveis foram populares até a década de 40, quando se tornou mais barato viajar de avião. Uma série de acidentes famosos acabou diminuindo ainda mais o mercado e pondo fim à era dos dirigíveis. Agora, uma empresa americana aposta que esses veículos podem voltar a fazer sucesso.

A E-Green Technologies está desenvolvendo o Bullet 580, um dirigível 71 metros de comprimento de 20 de altura. O vídeo abaixo mostra ele sendo inflado em um ginásio no Alabama. O processo inteiro demorou seis horas, mas foi condensado em dois minutos no vídeo.

O Bullet é feito de um tipo especial de Kevlar, usado em materiais a prova de bala, e poderá voar a uma altura de até 6.000 metros. O piloto vai poder controlar a quantidade de ar emitida pelas turbinas, aposentando os velhos lemes e tornando a nave totalmente manobrável - ela pode fazer curvas, reverter direções e pode decolar verticalmente a partir do solo.

Tradicionalmente, as turbinas eram montadas no final do corpo dos dirigíveis. No caso do Bullet, elas estão no meio do corpo, permitindo mais estabilidade e fazendo com que o nariz da nave não suba quando sua velocidade aumentar.

Um dos grandes problemas do uso de dirigíveis é o alto custo do hélio. O gás é usado para fazer a nave flutuar, mas, quando ela gasta combustível e fica mais leve, os pilotos precisam jogar um pouco do hélio fora. Os engenheiros da E-Green dizem ter resolvido o problema do desperdício do gás por meio de um Sistema de Água Condensada, mas não entram em maiores detalhes sobre o funcionamento do mecanismo.

O dirigível vai ser vendido por US$ 8 milhões, e a E-Green planeja disponibilizar toda uma frota para ser alugada por valores a partir de US$ 300 mil por mês. O primeiro vôo do Bullet está previsto para acontecer até o final do ano.



Fonte: Revista Galileu

Chefe da Aeronáutica polonês estava na cabine de avião ao cair

O chefe da Aeronáutica da Polônia, o general Andrzej Blasik, estava na cabine durante os últimos minutos de voo do avião presidencial polonês, que caiu em 10 de abril em Smolensk (Rússia), causando a morte de seus 96 ocupantes.

Já o representante polonês do comitê que investiga o acidente em colaboração com as autoridades russas, Edmund Klich, confirmou que uma das duas pessoas alheias à tripulação que estavam na cabine no momento da tragédia era o general Blasik, enquanto a identidade do segundo passageiro segue sem ser revelada.

Meios de comunicação poloneses especulam hoje sobre a identidade dessa outra pessoa, cuja voz ficou registrada na caixa-preta do avião.

Uma hipótese é de que fosse de Mariusz Kazana, o chefe de protocolo do falecido presidente Lech Kaczynski, o que poderia respaldar a teoria de que os pilotos receberam pressões para aterrissar no aeroporto de Smolensk, apesar das más condições climáticas.

No acidente, além do chefe de Estado morreram sua mulher, Maria, e outros representantes de altas instituições nacionais em um total de 96 vítimas.

O acidente de Smolensk, uma catástrofe que deixou órfão o país centro-europeu, provocou a convocação de eleições antecipadas que ocorrerão em 20 de junho.

Fonte: EFE via Terra

Paraquedista cai sobre público durante apresentação no interior de SP

Acidente foi registrado por câmera de celular, no interior de SP.

Ninguém se feriu.




Um paraquedista perdeu o controle do equipamento e caiu em cima do público que assistia a uma apresentação em Pederneiras, na região de Bauru, interior de São Paulo.

O paraquedista se apresentava na Festa da Nações da cidade. Durante o salto, o equipamento balançou e caiu sobre o público. Tudo foi registrado pela câmera de um celular.

Ninguém se feriu. O paraquedista foi levado para o hospital e liberado em seguida.

Fonte: G1

Terrorismo é guerra assimétrica

ARTIGO

Por Dalberto Christofoletti*

Não há dúvidas de que vivemos numa espécie de Era do Terror. Depois de passarmos pelas grandes guerras mundiais, uma nova forma de tensão geopolítica se instala rapidamente e ganha capilaridade mundial. O terror é a violência contra civis com fins políticos e não é exclusividade de grupos fanáticos ou mercenários, já que os Estados Nacionais também utilizam sistematicamente a violência contra populações indefesas (lembrem-se dos ataques atômicos a Hiroxima e Nagasáqui).

O terror tornou-se a arma preferida dos pequenos grupos devido ao especial momento militar que presenciamos: as potências ocidentais, com destaque para os EUA, atingiram um nível bélico de sofisticação e potencial aniquilador que os outros países não conseguem sequer pensar em como se aproximar.

No caso dos EUA, somente esse país possui dez superporta-aviões eletrônicos, milhares de tanques digitais M1 Abrams, o Global Hawk (avião não tripulado que voa a 18.000 metros de altitude), bombas guiadas a laser de 8.000 quilos, caças invisíveis F 117, entre outras armas inimagináveis até a algumas décadas.

Confrontados com isso, as denominações terroristas que se opõem aos EUA tiveram que pensar numa nova estratégia que levasse em conta essa desproporção de forças e lançar um tipo de guerra assimétrica (menor contra maior).

O paradoxal é que todo esse aparato das forças americanas é de pouca valia para enfrentar essa nova ameaça. A partir disso, o terror lança mão de suas armas: homens-bomba (também podem ser usadas mulheres e crianças), gases letais, bactérias e vírus de rápida disseminação, aviões transformados em foguetes, bolsas explosivas deixadas em transportes públicos etc. A grande vantagem desses grupos é a fartura e fragilidade dos alvos, considerando que nenhum país pode defender eficientemente a totalidade de seus habitantes. Os terroristas podem estar dentro do próprio território americano e, nesse caso, de que adiantarão os superporta-aviões e os mísseis teleguiados?

O grande receio dos EUA e da União Européia é a possibilidade dos terroristas tornarem-se detentores de armamentos nucleares.

Os EUA invadiram dois países (Afeganistão e Iraque) com o pretexto de erradicar o terror, pois bem, esse fenômeno não só cresceu, como atualmente conseguiu atingir o coração da Europa e dos EUA e devastar a vida de centenas de famílias.

Quando os EUA lançam foguetes em mesquitas e escolas do Iraque, os islâmicos ficam desesperados a tal ponto como se todas as escolas e mesquitas do mundo muçulmano tivessem sido atingidas, e isso faz a diferença na hora de recrutar voluntários para ataques suicidas. Por isso essas invasões só multiplicam o terrorismo, porque gera nas populações atingidas o desejo de revanche paramilitar que só o terror pode oferecer.

Para enfraquecer o terrorismo e a humanidade iniciar seu “mapa da estrada” em busca da paz é necessário:

1º) Estabelecer um Estado Nacional Palestino na Faixa de Gaza e Cisjordânia.

2º) As tropas americanas devem desocupar o Iraque e o Afeganistão, 3º) Combater a pobreza no mundo, em especial nas áreas islâmicas para frear as vertentes mais radicais dessa religiosidade, cuja militância não obedece mais ao traçado das fronteiras nacionais.

4º) Reforçar o papel das Nações Unidas, dotando-a de ferramentas de ação imediata (que devem incluir tropas especiais altamente treinadas) para prevenção e contenção dos conflitos latentes no planeta.

5º) Integrar os serviços de inteligência dos diversos países, criando um banco de dados centralizado que possa fornecer informações rápidas sobre terroristas, suas estratégias e possíveis alvos.

*O autor é professor de Geografia/Geopolítica e coordenador de projetos socioambientais (e-mail: dalberto@vivax.com.br)

Fonte: JC Rio Claro

Al Qaeda divulga vídeo na internet com pedido de morte a civis americanos

Clérigo diz que mortes de americanos é uma gota no oceano comparada com as de afegãos

Clique aqui para assistir a reportagem sobre o vídeo.

A rede terrorista Al Qaeda divulgou um vídeo na internet no qual o clérigo Anwar al Awlaki pede a morte de civis americanos. Awlaki está na lista de terroristas da CIA, a agência de inteligência americana.

Ele diz que a morte de civis americanos é uma gota no oceano perto dos milhares de civis muçulmanos mortos no Iraque e no Afeganistão pelos soldados dos Estados Unidos.

Awlaki, de nacionalidade americana, se mudou para o Iêmen quando seu nome foi ligado aos assassinatos da base militar no Texas em novembro de 2009 e à tentativa de explosão de um avião que pousava em Detroit, em dezembro do mesmo ano.

Fonte: R7

Saiba mais: Adam Aircraft A-500

O Adam A500 é um avião civil utilitário de seis lugares que foi produzido pela Adam Aircraft Industries.

Foram construídos sete A500 antes de a Adam Aircraft encerrar suas operações em 11 fevereiro de 2008, e pedir falência em 11 de fevereiro de 2008. Em abril do mesmo ano, a empresa foi adquirida pela AAI Acquisition Inc, que desistiu da produção do A500, priorizando a certificação do modelo A700. Porém, em abril de 2009, a AAI desistiu da Adam, saindo sem produzir qualquer aeronave.

A Adam Aircraft era respeitada por seu uso inovador de materiais compostos, a qualidade de sua engenharia e os rápidos processos de prototipação que deram a possibilidade de trazer ao mercado duas novas aeronaves de alto desempenho, o A500 e o A700 de duas turbinas geminadas sobre seu dorso.

Características gerais

Tripulação: um
Capacidade: cinco passageiros
Comprimento: 37 pés 6 in (11,43 m)
Envergadura: 44 pés 0 em (13,41 m)
Altura: 9 pés 7 in (2,92 m)
Aerofólio: NASA LS(1)-0417
Peso vazio: £ 5.350 (2,427 kg)
Peso bruto: £ 7.000 (3,175 kg)
Capacidade de combustível: 230 galões (872 litros)
Motores: 2 × Teledyne Continental TSIO-550E , 350 hp (260 kW) cada
Velocidade máxima: 225 Kn (259 mph, 417 km/h)
Velocidade de cruzeiro: 220 Kn (250 mph, 410 km/h)
Velocidade de estol: 75 Kn (86 mph, 139 km/h) na configuração de pouso com o trem e flaps down
Alcance: 892 milhas náuticas (1.026 mi; 1,652 km) a 75% de energia
Teto de serviço: 25.000 pés (7.600 m)
Teto máximo certificado: 14.900 pés com um motor

O Adam A500 pode ser visto no filme "Miami Vice" (2006). A foto acima foi tirada de uma cena desse filme.

Fontes: Wikipédia / Tech Talk

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Adam Aircraft A-500, prefixo N501AX, com sua configuração incomum, gerou um alto nível de interesse no evento AOPA Fly-In, no Aeroporto Municipal de Frederick (FDK), Maryland, nos EUA em 4 de junho de 2005.


Foto: Mark Carlisle
(Airliners.net)

Como dar a volta ao mundo com um único bilhete de avião por 2.150 euros

Viajar pelos cinco continentes ou visitar as sete maravilhas do mundo deixou de ser apenas possível em sonhos. Veja como um só bilhete o leva até ao fim do mundo.

Um sonho tem preço? O sonho de dar uma volta ao mundo tem um: 2.152 euros. Este é o valor base previsto pelo grupo Oneworld - que agrega companhias aéreas como a British Airways, a American Airlines ou a Iberia- para o bilhete de avião mais barato que permite aos turistas visitar três continentes diferentes. O sonho de dar uma volta ao mundo está, então, à distância de um único bilhete.

Quem já ambicionou um dia ‘mandar a rotina às urtigas' e partir na aventura de dar uma volta ao mundo, fique a saber que não precisa de o fazer em 80 dias, como Phileas Fog o fez no livro "Viagem à volta do Mundo". Estes bilhetes de avião são válidos para um período entre 10 dias e 12 meses. No entanto, Mafalda Bastos, chefe de agência da Voyage, aconselha os interessados disporem de um período de 60 dias para fazerem a volta ao mundo com a calma necessária.

Este não é, aliás, o único conselho que a responsável da agência de viagens deixa. "Ao contrário do que acontece com uma viagem comum em que muitas vezes basta os clientes marcarem a viagem com 15 dias de antecedência, numa volta ao mundo é aconselhável as pessoas estudarem o percurso com pelo menos dois meses de antecedência". É que a preparação de uma viagem desta natureza envolve muita burocracia relacionada com o pedido de vistos e as vacinas exigidas para entrar em alguns países. "Se não tiverem estes procedimentos em ordem os turistas podem ficar impedidos de entrar em alguns países e a viagem fica arruinada", afirma a responsável da Voyage.

Mas não é apenas pela burocracia que é necessário planear a viagem com algum tempo de antecedência. Uma volta ao mundo é uma viagem especial que tem requisitos especiais. Por exemplo, uma volta ao mundo pressupõe a visita de, pelo menos, três continentes. Além disso, a rota escolhida tem de ser muito bem pensada já que cada cidade só pode ser vista uma vez. Além disso, é necessário ter em atenção que o bilhete só é válido nas companhias aéreas que fazem parte da aliança de transportadoras que emite o bilhete.

Todos estes requisitos ajudam a explicar o facto de os bilhetes poderem atingir níveis elevados. Na aliança Oneworld, por exemplo, o bilhete mais simples, em classe económica, custa 2152 euros. No entanto, os preços podem ir até aos 15 mil euros para os programas mais completos (com direito a visitar seis continentes diferentes) em primeira classe, tendo ainda que se acrescentar o valor das taxas de aeroporto e de combustíveis.

Em outra aliança de companhias aéreas, a Skyteam (que agrega transportadoras como a AirFrance, a KLM ou a Alitalia) os preços são semelhantes, sendo que aqui todos os preços são calculados com base no número de milhas percorridas. Para uma volta ao mundo mais modesta, com paragens previstas em seis cidades do globo e um total de 26 mil milhas, o preço do bilhete está calculado em 2.599 euros. No entanto, se a ambição do viajante for maior os preços podem atingir os 14.657 euros, para um bilhete em primeira classe e com paragens em 16 cidades diferentes.

No entanto, além destes custos terá ainda que contabilizar as taxas de combustíveis e de aeroporto, que encarecem a factura final. Mafalda Bastos responsável da Voyage explica que para um bilhete desta natureza com um preço a rondar os 2.000 euros, o custo final com taxas pode atingir os 4.000 euros.

Três formas diferentes de dar a volta ao mundo

Uma volta curta

A Skyteam tem disponível uma mini- volta ao mundo, com direito a visita a seis cidades diferentes, a partir da capital da Holanda. São elas: Amsterdão, México, Minneapolis, Los Angeles, Tóquio e Bangcoque. O preço do bilhete está estimado em 2.599 euros em classe económica.

De Nova Iorque para o mundo

Se é ambicioso e quer fazer uma viagem o mais completa possível à volta do globo e em primeira classe a Skyteam tem um itenário que abrange 16 cidades diferentes, com partida a partir de Nova Iorque. O preço estimado desta viagem está em 14.734 euros.

34 mil milhas

Comece a sua viagem a partir de Londres e percorra 34 mil milhas à volta do globo com paragens em 10 cidades diferentes: Bahrain, Mumbai, Bangcoque, Hong Kong, Sydney, Nadi Honolulu, Los Angeles, Santiago e Buenos Aires. Preço: 3.043 euros. Tarifa disponível na OneWorld.

Cuidados a ter em conta:

- Boa preparação física: Este é o requisito básico, porque se for fazer uma maratona de viagens por países com temperaturas e culturas completamente diferentes terá de estar em boa condição física e ter algum espírito de aventura. Lembre-se ainda que a sua bagagem deve ser o mais optimizada possível.

- Tempo: Uma viagem à volta do mundo requer tempo. Os especialistas aconselham os viajantes a guardarem 60 dias para fazer esta ‘tournée' turística.

- Preparação: Marque a sua viagem com o máximo de tempo possível de antecedência, para ter tempo suficiente para escolher a melhor rota e tratar de toda a burocracia que envolve o pedido de vistos e também as vacinas necessárias para visitar alguns países.

- Selecionar: Ao elaborar o seu roteiro seja seletivo e não queira ver tudo, se não corre o risco de não usufruir devidamente a estadia em todos os sítios. Os especialistas aconselham os interessados a escolherem no máximo três a quatro cidades em cada continente.

Fonte: Alexandra Brito (Económico - Portugal)

Ex-BBB vira madrinha da Esquadrilha da Fumaça

Ex-BBB Cacau visita integrantes da Esquadrilha Áquila, do 2º Esquadrão de Instrução Aérea, em Pirassununga, São Paulo.

A ex-BBB Cacau visitou recentemente a Esquadrilha Áquila, do 2º Esquadrão de Instrução Aérea, em Pirassununga, interior de São Paulo. Ela conheceu todo o campo, soube como funciona a academia e almoçou com seus integrantes.

"Fiquei lisonjeada em receber o convite para ser madrinha. Tenho a consciência de que terei uma pontinha marcada na história dos rapazes dessa turma em que fui escolhida como musa. Ganhei homenagem, cachecol de voo, flores e uma estatueta de um avião, todas com meu nome gravado. Para mim também foi, sem dúvida, um dia emocionante e marcante. Fiz questão de deixar claro a minha gratidão e meu apoio a estes bravos jovens", contou Cacau.

Fonte: Ego - Fotos: Divulgação

AF447: divergências sobre localização das caixas-pretas

O departamento de investigação e análises (BEA) e o Exército francês se opõem sobre a localização das caixas-pretas do avião da Air France que fazia o voo Rio-Paris AF447 e se acidentou no mar no dia 1º de junho de 2009, deixando 228 mortos, informou nesta segunda-feira o jornal Le Figaro em seu site.

Citando fonte ligada ao BEA, lefigaro.fr diz que o exército teria confundido os sinais emitidos por caixas-pretas durante um teste realizado no Mediterrâneo com estes aparelhos de registro de voo do Airbus A330-200 da Air France, estabelecendo em seguida uma zona de investigação errônea.

Um técnico examina, em 25 de março passado, um dos submarinos que estão envolvidos na busca das caixas-pretas

"Não negamos que houve uma dúvida, mas a estudamos e descartamos os registros falsos", declarou na noite desta segunda-feira o porta-voz da Marinha, Hugues du Plessis d'Argentré, ouvido pela AFP. Assim, afirmou, "não há polêmica com a BEA".

Segundo ele, foi realizado mesmo um teste em submarino nuclear no Mediterrâneo com a ajuda de caixas-pretas submersas, a fim de obtermos um "referencial" sobre suas emissões sonoras.

Este referencial, precisou, foi comunicado em seguida aos operadores do Emeraude, o submarino encarregado das pesquisas ao longo do Brasil, para que o comparasse com os sons captados por sonares.

Segundo o site lefigaro.fr, a terceira etapa da busca pelas caixas-pretas deverá terminar na manhã desta terça-feira em fracasso, mas poderá surgir um compromisso sobre uma quarta fase.

Fonte: AFP via Yahoo! Notícias - Foto: AFP

Jogo online: Pilote o F18 Hornet

Clique sobre a imagem para acessar o jogo

Pilote um moderno caça supersônico em "F18 Hornet". Passe pelo treinamento de pilotagem e em seguida teste sua habilidade derrubando inimigos e bombardeando alvos terrestres. Use o mouse para controlar o avião, clique para atirar quando a mira estiver travada no alvo.

Fonte: UOL Jogos

Adidas fará surpresa para Seleção Japonesa após decolagem do avião em direção à Copa

Marca lançou projeto Sky Comic no Japão, que levará painéis gigantes ao aeroporto para serem avistados pelos jogadores após decolagem

A Adidas lançou em abril deste ano, no Japão, o projeto Sky Comic, que terá seu desfecho no próximo dia 26, quando os jogadores da Seleção do país irão decolar destino à Africa do Sul, para participar da Copa do Mundo Fifa 2010.

A ação, criada pela agência TBWA\Hakuhodo, tem o objetivo de contar a trajetória da Seleção, chamada de Samurai Azul, até o momento do mundial. Para isso, foram criados painéis gigantes, cada um do tamanho de uma piscina semi-olímpica, que foram pintados pelos próprios fãs da seleção. Os desenhos seguem o estilos dos HQs do país. As peças passaram por cidades japonesas que têm alguma relação com os atletas da seleção.

Finalizados, os painéis estão sendo alinhados em terreno do aeroporto Haneda, do qual os jogadores partirão rumo à Africa do Sul. A ideia é que eles vizualizem a história do alto do avião, após a decolagem.

A Adidas é patrocinadora da Seleção do Japão. A ação leva o conceito "Impossible is Nothing" (O impossível é nada). Os painéis podem ser vistos no site do projeto.

Assista a um dos vídeos da ação:



Fonte: Daniela Dahrouge (Portal Exame) - Imagem: Divulgação

Erro humano pode ter causado acidente aéreo na Índia, diz ministro

Segundo autoridades, condições climáticas estavam normais na hora do acidente com o Boeing

Mapa com a posição final aproximada - Imagem: AVH/Google Earth

Aproximação para a pista 24 por ILS - Imagem: AIS India

Diagrama da pista 24 - Imagem: AIS India

Um erro humano pode ter causado o acidente de um Boeing 737-800 da Air India, que matou 158 pessoas no final de semana, disse o ministro indiano da Aviação Civil nesta segunda-feira, 24.

Condições meteorológicas e outros fatores no momento em que o avião alcançou o seu destino "pareciam absolutamente normais para uma descida normal e uma aterrissagem segura", disse o ministro da Aviação Civil, Praful Patel, à rede de noticias CNN-IBN.

"Não se pode descartar a possibilidade de erro humano", disse Patel.

Apenas um inquérito pode estabelecer o que exatamente de errado enquanto a aeronave ultrapassava a pista de pouso, caindo de um morro sobre um penhasco e em um barranco na madrugada de sábado nos arredores da cidade indiana Mangalore, disse o ministro.

Dos 166 passageiros e tripulantes, apenas oito pessoas sobreviveram à queda.

Patel disse que não havia chuva na área e que a visibilidade estava boa na hora da aterrissagem.

Investigadores e oficiais da aviação procuram entre os destroços indícios da causa do pior acidente aéreo na Índia em mais de uma década. Eles já recuperaram a caixa-preta do avião, na qual esperam encontrar importantes pistas para esclarecer o desastre.

Fontes: AP via Estadão / Aviation Herald

EUA atualizará todo o seu sistema de GPS

País gastará US$ 8 bilhões na substituição de todos os seus satélites.

No último sábado (22), os EUA começaram a atualizar seu sistema de satélites GPS, em uma tentativa de melhorar a precisão da tecnologia, que vem apresentando falhas.

Os 24 satélites em funcionamento atualmente serão substituídos, sendo que outros seis serão mantidos como reservas. O país gastará US$ 8 bilhões no upgrade dos mesmos, sendo que 18 deles estão sendo construídos pela Boeing’s Space ann Intelligence Systems, enquanto a Lockheed Martin foi contratada para construir outros 12.

“Nós sabemos que o mundo depende do GPS” declarou ao Los Angeles Times, o coronel David B. Goldstein, engenheiro-chefe responsável pela atualização. A previsão é de que o processo demore até dez anos para ser concluído e ele será conduzido por engenheiros da Los Angeles Air Force, baseada em El Segundo.

Acredita-se que os novos satélites terão uma margem de erro equivalente ao “comprimento de um braço”, em comparação a margem atual que pode chegar a mais de 20 metros. “Este novo sistema tem o potencial de fornecer recursos que nós não vimos ainda”, disse Marco Cáceres, analista-sênior para o espaço de investigação aeronáutica da Teal Group.

Fonte: Carrie-Ann Skinner (PC Advisor) via IDGNow! - Imagem: Viktor Koen (The Los Angeles Times)

Nova 1ª classe de avião gigante tem cama de 2 metros

A companhia aérea alemã Lufthansa apresentou a luxuosa primeira classe do novo Airbus A380, maior aeronave comercial de passageiros do mundo, que conta com camas de 2,07 m de comprimento e 80 cm de largura para os oito passageiros da classe, além de sistema de umidificação de ar, iluminação que se ajusta ao fuso horário e um banheiro completo com serviço de banho.

A primeira classe tem também paredes revestidas com material de isolamento acústico e carpetes que absorvem sons, closet individual com chave e um amplo banheiro, onde as áreas de banho e troca de roupa ficam separadas do lavatório.

O Airbus A380 tem capacidade para transportar até 526 passageiros: oito na primeira classe, 98 na classe executiva e 420 na econômica, sendo que a classe executiva também possui os assentos que se transformam em camas.

A aérea recebeu no dia 19 a primeira de 15 unidades encomendadas à Airbus, e a primeira das quatro que vão operar na malha da Lufthansa ainda em 2010. O modelo levará a seleção oficial de futebol da Alemanha para disputar a Copa Mundial na África do Sul.

Clique aqui e veja mais fotos do avião.

Fonte: Terra - Fotos: Divulgação

Chinês puxa avião com corda presa em suas pálpebras

O chinês Dong Changsheng, de 50 anos, conseguiu cumprir a façanha de puxar um avião de meia tonelada por cinco metros com uma corda enganchada em suas pálpebras.

Dong, que é praticante de Kung Fu há 40 anos, levou menos de um minuto para realizar o desafio, que aconteceu durante um festival cultural em Changchun, na China.

"Eu já tinha feito isso com um carro antes, mas esta foi a primeira vez que puxei um avião", disse o chinês ao jornal City Daily.

Apesar da impressionante façanha, ele achou o desafio mais fácil do que pensava. "Para ser sincero, eu não usei toda a minha força e acho que poderia puxar o avião por um distância até três vezes maior".

"Eu uso toda a força do meu corpo. É muito perigoso que uma pessoa comum tente fazer o mesmo. Não quero que ninguém me copie", alerta Dong.

Fonte: Vírgula - Fotos: Getty Images

Perícia prévia indica falha do piloto ao tentar pousar na Índia

Análise das caixas-pretas explicará causas da explosão de avião na Índia, em que oito sobreviveram

Das 166 pessoas que estavam a bordo do avião que caiu sábado em Mangalore (sexta-feira à noite no horário do Brasil), oito sobreviveram ao incêndio no Boeing 737. Até ontem, 146 corpos já haviam sido identificados e entregues às famílias, informou a companhia Air India Express. Também foram encontradas as caixas-pretas do avião em meio aos destroços. Uma equipe especializadas dos Estados Unidos está na Índia para ajudar a investigar as causas do acidente.

As informações técnicas preliminares indicam que o piloto errou o procedimento de aterrissagem. Ele teria voado por 600 metros a mais do que deveria sobre a pista e, por isso, não teve distância suficiente para pousar. Chovia forte na hora do acidente. O piloto tinha 10 mil horas de experiência de voo, contaram ontem os jornais locais. O aeroporto, construído há quatro anos, em princípio está dentro das normas de aviação.

– Nós não tínhamos esperanças de sobreviver, mas sobrevivemos. Assim que o avião pousou, em segundos, a explosão aconteceu – relatou um indiano identificado como Pradeep, que conseguiu escapar da fuselagem antes do incêndio, quando a aeronave bateu em um conjunto de montanhas.

– O avião deu uma guinada e foi em direção a umas árvores na lateral e a cabine se encheu de fumaça. Eu fiquei preso em alguns cabos, mas dei um jeito de me livrar – disse o passageiro Farooq, ainda no hospital, com braços, pernas e rosto queimados.

De acordo com o jornal britânico The Daily Telegraph, uma criança de sete anos retirada com vida dos destroços morreu no hospital. Havia 19 crianças entre os passageiros. A maioria morreu quando o avião atingiu o solo ou com o fogo que consumiu os restos da aeronave. Ontem, havia dificuldade para identificar os corpos carbonizados.

De acordo com autoridades da Air India em Dubai, não havia estrangeiros a bordo. Um porta-voz da Air India, K. Swaminathan, disse que o aparelho, que transportava 160 passageiros e seis tripulantes, passou da pista e caiu a um quilômetro do aeroporto de Mangalore.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Foto: Rafiq Maqboll/AP

Mudanças saudáveis. Mas serão factíveis?

Há menos de um mês, em uma reunião no Instituto de Engenharia, identificou-se que as necessidades de investimentos em nossos aeroportos para atender à demanda de 2014 serão superiores às que haviam sido indicadas pela Infraero. O ano é especial pela Copa, mas temos de atender ao crescimento do tráfego aéreo, que dobrou nos últimos dez anos e tende a crescer. O mercado doméstico é nosso e permanente - e a Copa é passageira.

No planejamento de atividades entre 2010 e 2016, é notável a mudança observada na Infraero: aumento de investimentos e relação das obras a serem feitas e indicação clara da demanda associada à Copa. Há, assim, um aumento saudável de transparência. Mas cabe uma questão: o planejamento poderá ser cumprido? A Autoridade Pública Olímpica (APO) criada pela MP 489 certamente ajudará, uma vez que, apesar de referir-se ao Estado e ao município do Rio, contempla também a "infraestrutura aeroportuária necessária para a realização" da Copa de 2014. Esperando que essa MP não permita um aumento desnecessário de gastos, ainda assim haverá tempo? Como ficam as licenças ambientais? Mudanças boas parecem chegar. Que venham para ficar e impliquem custos menores para o contribuinte e para o usuário.

Análise: Jorge Eduardo Leal Medeiros - O Estado de S.Paulo (Foi Chefe de Gabinete da ANAC, Diretor da VASP e da VARIG e é engenheiro de aeronáutica e professor de aeroportos e transporte aéreo da POLI-USP)

Aeroportos da Copa terão 15 terminais provisórios para 2014

Para contornar gargalos, Infraero anuncia obras de ampliação para 12 cidades-sede; Cumbica vai ganhar 14 mil m² e capacidade para receber mais 3 milhões de passageiros

Entre 2009 e 2014, a Infraero estima que o número de passageiros nos aeroportos brasileiros cresça 51% - de 128 milhões para 190 milhões. A estimativa é do Planejamento de Investimentos da Infraero para o período entre 2010 e 2016, um diagnóstico dos principais aeroportos, divulgado nesta segunda-feira, 24. A maior aposta para resolver os gargalos é a criação de 15 Módulos Operacionais Provisórios (MOPs) em 12 aeroportos chaves.

No Estado de São Paulo, a mudança mais significativa deverá ser no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. O local, segundo o planejamento da Infraero, vai ganhar o maior MOP, com 14 mil metros quadrados e capacidade para receber 3 milhões de passageiros por ano - o equivalente ao movimento atual do Aeroporto de Viracopos, em Campinas.

De acordo com a estimativa da estatal, Cumbica terá um aumento de 21 para 35 milhões de passageiros entre 2010 e 2014. Segundo a Infraero, os MOPs representam uma solução de baixo custo (R$ 2,5 mil/m²) às obras definitivas e poderão ser reaproveitados em aeroportos menores. As 12 cidades-sede da Copa têm 16 aeroportos, que compreendem 83% do tráfego aéreo do Brasil, informa o estudo.

O plano prevê também ações das companhias aéreas. A instalação de mais balcões de check-in e o aumento na utilização de terminais de autoatendimento nos MOPs, por exemplo, ficarão a cargo das empresas. O investimento total previsto é de R$ 6,4 bilhões em aeroportos de todo o País, sendo R$ 5,3 bi apenas para as cidades-sede da Copa de 2014.

Fonte: Bruno Tavares e Gabriel Vituri (estadão.com.br)

Sem obras, aeroportos já estarão saturados antes do mundial

Terminais mais críticos são Cumbica e JK, em Brasília, com gargalos em pátios e aviões e nos terminais de embarque

Se nada for feito para reverter o quadro atual, 15 dos 16 aeroportos das cidades-sede da Copa correm o risco de estar saturados em 2014. A maioria já tem limitações ou gargalos operacionais em pátios, pistas e/ou terminais de passageiros. O único que está (e continuará) livre de problemas é o Galeão, no Rio. O diagnóstico foi feito com base no estudo da consultoria McKinsey, contratada pelo BNDES para elaborar uma radiografia do setor.

A Copa deve trazer de 3% a 4% mais passageiros para os aeroportos do País, segundo a McKinsey. Isso sem contar o crescimento natural de um dos setores mais aquecidos da economia, que nos últimos anos registrou expansão de dois dígitos. Num cenário "pessimista", de crescimento econômico de 5% ao ano e manutenção do valor das passagens, a consultoria prevê que o mercado avance 36% até 2014. No quadro "otimista", com Produto Interno Bruto (PIB) de 7% ao ano e queda de 5% das tarifas, o crescimento da aviação nacional deve atingir 57%.

Gasto

Para conseguir dar conta dessa demanda, a Infraero estima que será necessário aumentar em 41% a capacidade dos 16 aeroportos brasileiros até 2014 ? dos atuais 114 milhões de passageiros por ano para 160,7 milhões. Nos próximos quatro anos, o investimento total na rede de aeroportos do País será de R$ 6,4 bilhões, dos quais R$ 3,9 bilhões virão de recursos próprios da Infraero e R$ 2,5 bilhões, de recursos da União.

Os dois terminais mais críticos hoje são Cumbica e Juscelino Kubitschek, em Brasília. Ambos apresentam gargalos em pátios e aeronaves e nos terminais de passageiros nos horários de pico. Os chamados Módulos Operacionais Provisórios (MOPs) são a principal aposta da Infraero para amenizar a superlotação dos terminais. O Juscelino Kubitschek deve inaugurar o primeiro dos dois MOPs planejados em agosto. A previsão é de que Cumbica disponha de uma estrutura similar em dezembro. As obras nos sistemas de pátio e pistas serão feitas pelo Exército.

O Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo, vivem situações parecidas, uma vez que os dois têm operações limitadas. O aeroporto carioca leva uma ligeira vantagem, por apresentar um terminal de passageiros mais amplo do que o paulistano. A única reforma prevista para Congonhas até 2014 é a expansão da ala de check-in, o que deve elevar a capacidade do aeroporto em 3 milhões de passageiros/ano.

Aperto

O pacote de obras anunciado pela Infraero só deve surtir efeito significativo para os passageiros de aeroportos paulistas em 2012. É quando, segundo previsão da estatal, a capacidade instalada dos principais terminais (Guarulhos, Viracopos, Congonhas e São José dos Campos) deve superar a demanda. Daqui a dois anos, a procura projetada para os quatro aeroportos é de 43,1 milhões de passageiros por ano, ante uma capacidade prevista de 47,3 milhões.

Fonte: Fonte: Bruno Tavares (estadão.com.br)

Congonhas será ampliado para Copa

Pacote de obras da Infraero prevê 20 novos balcões de check-in; capacidade crescerá 20%, chegando a 17,5 milhões de passageiros/ano

Em expansão: Estatal destaca que operação não vai mudar e restrição ao número de voos será mantida; passageiros aprovam, mas vizinhos ampliam queixas

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vai expandir a ala de check-in do Aeroporto de Congonhas. A ampliação do mais controverso terminal do País faz parte do amplo pacote de obras lançado pela estatal para tentar aplacar a crescente demanda do setor aéreo e atender com padrões mínimos de conforto os milhões de turistas que vão cruzar o Brasil durante a Copa de 2014.

Em fevereiro de 2012, quando a Infraero planeja entregar a nova ala, a capacidade do aeroporto vai saltar dos atuais 14,5 milhões de passageiros por ano para 17,5 milhões (20,6%), o que o consolidará como o segundo terminal aéreo do País, atrás apenas de Cumbica, em Guarulhos.

No centro do projeto, a que o Estado teve acesso na íntegra, estão 14 dos 16 aeroportos das 12 cidades-sede do mundial. Quase metade das 50 folhas de apresentação do plano é dedicada aos aeroportos de São Paulo. O presidente da estatal, Murilo Barboza, reconhece a importância da Copa, mas defende que a reforma dos aeroportos tenha como meta suprir o aumento da demanda do setor. "Se esse objetivo for alcançado, o evento Copa estará bem atendido", assevera. O planejamento foi elaborado com base no diagnóstico feito pela consultoria McKinsey, cujo resultado será divulgado hoje.

A intervenção em Congonhas criará 20 novos balcões de check-in, ocupando o espaço deixado pelo extinto 4.º Serviço Regional de Aviação Civil (Serac 4). A obra pode parecer tímida diante das necessidades, mas representará acréscimo de 25% sobre o total de 80 guichês existentes. Pela demanda atual, de 13,7 milhões de passageiros ao ano, é como se cada check-in do aeroporto atendesse cerca de 500 pessoas por dia. Nos dias e horários de maior movimento, as filas de espera chegam à calçada.

A estatal assegura que a ampliação não terá reflexos na operação do aeroporto, limitado em 34 movimentos (pousos ou decolagens) por hora desde a tragédia do voo 3054 da TAM, que matou 199 pessoas em 2007. "O único objetivo é oferecer conforto ao passageiro, que não quer perder tempo no check-in", afirma o diretor de Engenharia e Meio Ambiente, Jaime Parreira. "Não está prevista nenhuma mudança operacional, mesmo porque isso não compete à Infraero."

A restrição do número de movimentos em Congonhas foi determinada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão da Aeronáutica. Consultado, o brigadeiro Ramon Borges Cardoso, chefe do Decea, ratificou a informação. "O número de movimentos permanece o mesmo e não há estudos para alterá-lo", afirmou.

A reforma do check-in de Congonhas é, de certa forma, o item final de um conjunto de obras iniciadas em 2004, que incluíram a reforma e a ampliação do terminal de passageiros, instalação de pontes de embarque (fingers, no jargão em inglês) e do estacionamento subterrâneo. A reforma é alvo de ação na Justiça por suspeita de superfaturamento.

Polêmica

Como tudo que envolve Congonhas, antes mesmo de sair do papel a obra já começa a causar polêmica. Acostumado ao caos do aeroporto, o administrador de empresas Philippe Gedeon, de 31 anos, abriu um sorriso ao tomar conhecimento de projeto de ampliação do check-in. "É ali que está o problema do aeroporto. Num dia normal, perco no mínimo 40 minutos para despachar minha bagagem", conta. "É quase o tempo de voo até o Rio, onde moro."

Vizinha de Congonhas e presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapavaa), Sandra Assali criticou a reforma do aeroporto. "Se você imaginar que são 80 check-ins hoje e 34 movimentos por hora, acho que não tem porque aumentar. Para mim, vai significar aumento de capacidade. Isso ainda não tinha aparecido. Vejo como preocupante. É prenúncio de maior movimento. Congonhas não poderia inventar nada sem antes cumprir 100% do EIA-Rima (estudo de impacto ambiental)." No fim de 2009, a Abrapavaa ingressou com ação civil na Justiça Federal para que a Infraero cumprisse as determinações ambientais. A liminar foi concedida em parte - exige que a estatal cumpra apenas os requisitos de segurança de voo.

Um setentão em processo de mudança contínua

1936
Inaugurado em 12 de abril, com pista de terra

Década de 40
Início das obras das três pistas; uma foi concluída

Década de 60
Congonhas se torna a "praia de paulista"

Década de 90
Após o Plano Real, há sinais de saturação

2007
Pista principal foi interditada e reformada

Fonte: Bruno Tavares - O Estado de S.Paulo - Foto: Cleyton de Souza/AE

Tripulantes da Turkish Airlines poderão entrar em greve

A companhia aérea Turkish Airlines recebeu uma notificação de greve do sindicato Hava Is que reúne mais de 11 mil trabalhadores.

No seguimento desta notificação a companhia e o sindicato irão iniciar um período de 60 dias de conversações.

As reivindicações do sindicato são pela melhoria das condições salariais e pelo número de horas de trabalho, diz a imprensa internacional que acrescenta que o rápido crescimento da companhia, que pretende ser a terceira maior da Europa, significou um aumento do número de horas de trabalho para os pilotos e tripulantes.

O sindicato quer diminuir este número para ir ao encontro do estabelecido pelos padrões de segurança aeronáutica da Europa e Estados Unidos.

Segundo a lei turca qualquer notificação de greve deve ser entregue com seis dias de antecedência e o Estado pode adiar paralisações em empresas estratégicas como é o caso da Turkish Airlines onde tem uma participação de 49%.

Fonte: Presstur (Portugal)

Angola: Aeroportos de Catumbela e Lubango podem receber voos internacionais

Os aeroportos do Lubango (foto) e da Catumbela, em Angola, estão a ser preparados para daqui a um ou dois anos poderem receber voos internacionais, anunciou a administradora da Empresa Nacional de Exploração e Navegação Aérea, ENANA, Dulce Manuel.

Segundo a administradora da ENANA, as obras de remodelação no aeroporto do Lubango estão concluídas, aguardando-se pela conclusão das obras do aeroporto da Catumbela para desenvolver tal serviço.

“Vamos esperar que haja companhias que queiram operar nestes aeroportos tão logo as condições estejam, criadas”, explicou.
Segundo a responsável da ENANA, o aeroporto de Luanda tem tido um movimento de mais de 100 aeronaves por dia, número que tende a aumentar, quer a nível doméstico, como internacional.

Atualmente, operam com frequência, no país, catorze companhias aéreas estrangeiras. Um total de três, designadamente Delta Air Line (EUA), Quénia Air Ways e a companhia aérea da Libéria estão interessadas em estabelecer ligações aéreas com Luanda.

O diretor do aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, Joaquim Cunha, reconheceu haver um ligeiro atraso na segunda fase do programa de reabilitação e modernização do aeroporto.

“Verificou-se um ligeiro atraso na conclusão das áreas comercial e shopping”, disse, garantindo que, nos próximos quatro meses, terminam as obras na zona de embarque do terminal doméstico.

Sobre o novo terminal de carga, Joaquim Cunha disse que, a partir de Junho, o Terminal de Carga 2 vai apresentar outras condições de acomodação da carga do passageiro.

O diretor do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro salientou que, no âmbito da reabilitação e modernização do aeroporto, vai ser aberta uma nova área de operações da TAAG e aeroportuária, onde deve funcionar a direcção do aeroporto.

“No terminal doméstico temos uma área completamente reabilitada, que é a de desembarque. As condições de recepção de passageiros são óptimas e estamos a fazer tudo para que a área de partida tenha melhores condições”, adiantou.

Para além de Luanda, os aeroportos da Catumbela, Benguela, Malanje e Uíge estão a beneficiar de obras para receber o Boeing 737-700 da TAAG.

Joaquim Cunha afirmou que a reabilitação de alguns aeroportos vai permitir o tráfego de voos nocturnos, como já pode acontecer nos aeroportos de Cabinda, Lubango e Ongiva. Numa segunda fase, estão a ser preparados os aeroportos da Catumbela, Humbo e Namibe.

“Este projecto vai fazer com que a grelha da TAAG e de outras companhias seja feita com maior acomodação e vai nos permitir receber mais voos domésticos nos variados aeroportos do país”, concluiu Joaquim Cunha.

Fonte e foto: Jornal de Angola

Nova licença para aterro em Belo Horizonte só depende de segurança para aviões

A última vistoria da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Central Metropolitana (Supram-Central), em março, não detectou irregularidades na operação do Centro de Tratamento de Resíduos Macaúbas (CTR Macaúbas). O aterro sanitário recebe o lixo de Belo Horizonte, Caeté, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Ibirité, além dos resíduos sólidos de Sabará, na Região Metropolitana de BH. Segundo o órgão estadual, formado por membros da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e Instituto Estadual de Florestas (IEF), não foram identificados pontos de vazamento de chorume, nem contaminação do Rio das Velhas, que fica a 300 metros do empreendimento, administrado pela Vital Engenharia.

Leia também: BH corre risco de não ter onde jogar o lixo.

Licenciado em 2005 pela Feam, o CTR Macaúbas, que começou a ser implantado em 2003, está passando por processo de análise da renovação da licença de operação, que originalmente o autoriza a funcionar por 25 anos. “Já foram feitas vistorias e estamos solicitando mais informações à empresa. Havia alguns focos de erosão e um dique de contenção de solos insuficiente, mas a Vital Engenharia fez as correções, evitando que o solo seja levado até o Rio das Velhas”, afirma a analista técnica da Supram Iara Righi Amaral Furtado, responsável pela renovação da licença. Ela esclarece que estudos geotécnicos apresentados mostram que, mesmo localizado ao lado de uma pedreira, o aterro não está sob risco. “A empresa é obrigada a fazer monitoramento geotécnico periódico, além de análises da água, do entorno e do chorume.”

A única pendência para a renovação da licença, que venceu em 2009 e continua válida no período em que o processo está aberto, são documentos relativos à área de segurança aeroportuária (ASA), prevista na Resolução nº 4 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 1995. Trata-se do perímetro, com raio de 13 ou 20 quilômetros em torno dos aeroportos, em que são proibidas atividades que atraiam pássaros. Estão nesta lista lixões, aterros controlados, matadouros, cortumes e certas culturas agrícolas. O aterro sanitário de Sabará está a menos de 10 quilômetros do aeroporto da Pampulha, em BH. “Estamos aguardando os últimos documentos para verificar se não há atração de aves. Até hoje, as vistorias não detectaram aglomeração significativa, mas queremos nos certificar disso”, detalha Iara.

Em nota, a Vital Engenharia afasta o perigo aviário. “Um aterro sanitário devidamente licenciado e fiscalizado por órgão ambiental competente não é um ‘vazadouro de lixo’ e assim sendo não é um local de atração de aves . Em um aterro sanitário são tomadas todas as medidas técnicas consagradas na engenharia que impedem a presença de aves e, portanto, não oferecem qualquer perigo às operações aéreas”. Assim que o processo for concluído na Supram, o pedido de renovação da licença será encaminhado ao Conselho de Política Ambiental (Copam) para votação.

Fonte: Flávia Ayer (Estado de Minas) via Portal UAI - Imagem ilustrativa: Blog Cirandeira

Puma Air apresenta nova marca

Entre as novidades, companhia aérea terá voos diários

A Puma Air Linhas Aéreas mudou de nome e de cara. A empresa desenvolveu uma nova identidade visual e slogan, retirando o 'Linhas Aéreas' de sua nomenclatura. Sob o mote "Puma Air. Viajando sem Limites" a companhia começa a realizar voos diários para as cidades de Belém, Macapá e Guarulhos.

A nova marca já está na papelaria, nos uniformes da equipe e na fuselagem das aeronaves, além das lojas nos aeroportos de Belém e Macapá. A agência Conceptiva é quem assina o projeto.

Fonte: Thiago Terra (Portal Exame) - Imagens: Divulgação/Puma Air

Vulcão islandês para de expelir cinzas

Eyjafjallajokul

Nuvens de cinzas expelida pelo vulcão Eyjafjallajokull em meados de abril

O vulcão islandês Eyjafjallajokul reduziu significativamente sua atividade e estaria jorrando vapor ao invés de cinzas, de acordo com o Instituto Meteorológico da Islândia. O abrandamento da atividade vulcânica é uma boa notícia para as companhias aéreas e para os milhões de passageiros que tem planos de viagem num futuro próximo. No mês passado, as cinzas do vulcão islandês levaram ao fechamento de grande parte do espaço aéreo europeu durante uma semana, provocando cancelamentos de cerca de cem mil voos na Europa e transtornos para centenas de milhares de passageiros no mundo todo.

- O vulcão parece estar adormecido, a atividade diminuiu drasticamente nos últimos dois dias e no momento ele não está expelindo nada... não há magma - disse o meteorologista Jonsson Þorsteinn à CNN.

Medições indicam que a temperatura na cratera beira os 100 ° C, o que corrobora a informação de que o vulcão estava jorrando vapor.

Para o geofísico Steinunn Jakobsdottir, a atividade sísmica é baixa, mas não inexistente.

- A atividade vulcânica está diminuindo... Está tudo calmo agora.

No entanto, os cientistas advertem que o vulcão pode entrar em erupção novamente, e que era impossível prever quando.

- Ainda há alguma atividade, alguns tremores, é possível que ele volte a entrar em erupção, mas quando é uma pergunta que ninguém pode responder - disse Jonsson Þorsteinn.

A cinza vulcânica não apenas reduz a visibilidade, mas afeta os controles de voo, fazendo com que os motores a jato venham a falhar.

O Eyjafjallajokul entrou em erupção em abril, após quase dois séculos de inatividade. Em sua última erupção, em 1821, suas emissões duraram mais de dois anos. A densa nuvem de cinzas que ele expeliu para a atmosfera impossibilitou o tráfego aéreo internacional por vários dias.

Fonte: O Globo (Agências Internacionais) - Foto: Reuters