sábado, 22 de maio de 2010

BNDES prorroga prazo para financiamento de helicópteros Esquilo

Linha de crédito especial do FINAME poderá ser usada até dezembro.

O BNDES prorrogou até o final do ano o Plano PSI, para a aquisição de helicópteros AS 350 Esquilo dentro do FINAME. Essa linha de financiamento do BNDES é exclusiva para o modelo Esquilo, uma vez que a aeronave é a única cujo índice de nacionalização é compatível com o programa – uma das regras da instituição para concessão do crédito.

Segundo o gerente de Vendas Civis da Helibras, Artur Renó, “a aquisição através do FINAME é uma opção muito atrativa por oferecer uma taxa única de 4,5% de juros até o final de junho e de 5,5% a partir de julho até dezembro, com pagamento em 10 anos e carência de 6 meses após a entrega do bem - contra o financiamento padrão, sobre o qual incide uma taxa de 4% de juros mais a aplicação da TJLP”.

O modelo AS 350 Esquilo (similar ao da foto) é um helicóptero monoturbina, versátil e com uma cabine espaçosa. Ele tem capacidade para transportar cinco ou seis passageiros, além do piloto, e apresenta ótimo desempenho em altitudes elevadas e temperaturas altas. Tudo com muito conforto. Os diversos equipamentos opcionais disponíveis permitem à aeronave executar as mais diversas missões, tanto civis como policiais ou militares.

A primeira aeronave monoturbina da família Esquilo foi entregue em 1977. Atualmente esse modelo já supera a marca de 3.400 unidades entregues em todo o mundo, o que representa mais de 15,5 milhões de horas de voo.

No Brasil, já foram entregues cerca de 360 dessas aeronaves, ultrapassando um milhão de horas voadas no País. Este ano já foram contratadas oito aeronaves para o mercado civil brasileiro através do FINAME do BNDES.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Dmitry A. Mottl

Airbus apoia campanha liderada pela ONU

O presidente e diretor-geral da Airbus agradece às companhias aéreas por serem Amigas da Green Wave. O presidente e diretor-geral da Airbus, Tom Enders, agradeceu hoje às companhias aéreas do mundo que se uniram à fabricante de aeronaves no apoio à campanha global da Organização das Nações Unidas no Ano Internacional da Biodiversidade.

A Airbus apoia a Green Wave (onda verde), uma iniciativa da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), criada pela ONU. Às 10h do dia 22 de maio – o Dia Internacional da Biodiversidade – a campanha passará pelos fusos horários mundiais, criando uma onda de atividades de leste a oeste do planeta. A iniciativa tem como objetivo engajar e educar os jovens sobre o papel crucial que a biodiversidade – a rica variedade de todos os tipos de vida do planeta – exerce em nossas vidas e em nossos futuros. Chegando o grande dia, contamos com 19 companhias aéreas inscritas, e a campanha ganha força a cada dia.

A Airbus vem utilizando seu alcance mundial para apoiar campanhas desde 2008. Este ano, com as companhias aéreas ao redor do mundo realizando grandes feitos para proteger a biodiversidade, a Airbus e a CDB estão encorajando-nas para tornarem-se oficialmente Amigas da Green Wave. De acordo com Tom Enders, esse apoio crescente reflete o reconhecimento de que preservar a biodiversidade é também preservar uma inestimável fonte de inovação futura.

Ele explica: “Além do pioneirismo de voos menos poluentes, que ajudam a indústria da aviação a reverter os 2% de emissões humanas de CO2, a Airbus também está comprometida em apoiar a reversão dos outros 98% - como, por exemplo, os 17% do desmatamento que acelera a perda de biodiversidade. Nossa indústria tem um longo histórico de trabalhos conjuntos na tentativa de moldar a indústria de aviação ecoeficiente do futuro. E gostaria de agradecer àqueles que apoiam a Green Wave como parte de nossos esforços coletivos para possibilitar um mundo mais conectado e sustentável”.

“Os engenheiros aeronáuticos sempre foram inspirados pela natureza e, hoje, por meio da engenharia baseada na biologia – a biomimética – a própria natureza pode ter a chave para soluções ainda mais ecoeficientes que equilibrem a demanda global por viagens aéreas e um meio-ambiente melhor”.

A biomimética é apenas uma das razões pelas quais a Airbus está apoiando a campanha e convocando a ajuda de outros. Como chefe de uma das líderes de uma indústria global, que gera 1,5 trilhões de dólares em produto interno bruto mundial, 33 milhões de empregos e detêm 35% do comércio mundial, Tom Enders afirma que é difícil para qualquer um ignorar o impacto econômico da perda de biodiversidade. Somente em 2008, essa perda foi estimada entre 2 trilhões e 4,5 trilhões de dólares, representando de 3,3% a 7,5% do produto interno bruto mundial*.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação/Airbus

França quer prisão para criador do Concorde por acidente que matou 113

A Promotoria francesa pediu nesta sexta-feira uma pena de dois anos de liberdade assistida para o criador do avião Concorde, Henri Perrier, além de uma multa de 175 mil euros (R$) para a companhia aérea Continental Airlines, no julgamento pelo acidente com o avião supersônico que matou 113 pessoas, em 2000.

O promotor Bernard Farret considerou a companhia aérea americana responsável pelo acidente, no último dia 25 de julho de 2000, perto do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

A razão, segundo ele, é que um dos aviões da Continental perdeu uma placa de titânio na pista (foto acima), o que afetou a decolagem do supersônico de propriedade da Air France.

O promotor pediu a condenação de Perrier, por não ter levado em conta erros na concepção do supersônico após incidentes anteriores envolvendo o avião.

A acusação pediu ainda penas de um ano e meio de liberdade assistida para dois dos funcionários da Continental, John Taylor e Stanley Ford - o primeiro por não ter fixado corretamente a lâmina que se desprendeu do avião, e o segundo, por ter validado o trabalho de Taylor.

Durante o julgamento, a Air France, como parte civil no caso, se apoiou nas conclusões das investigações oficiais dirigidas pelo Escritório de Investigação e Análise francês (BEA) e recuperadas pela acusação, segundo as quais a placa desprendida da Continental (foto acima) provocou o acidente.

A placa destruiu um pneu do supersônico e seus restos perfuraram um dos depósitos do avião, que pegou fogo e danificou os motores deixando o aparelho fora de controle.

Os pilotos tentaram fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Le Bourget, também em Paris, mas o supersônico bateu contra o hotel Hotellissimo de Gonesse.

No acidente, morreram cem passageiros do avião, nove tripulantes e quatro pessoas que estavam no hotel.

Depois da catástrofe, a Air France paralisou provisoriamente o uso de seus supersônicos durante 15 meses. Eles voltaram a ser operados, mas foram definitivamente afastados de circulação em maio de 2003, por seus elevados custos.

Fonte: Folha Online - Imagens: Arquivo do Site Desastres Aéreos

Feira Nacional de Aviação Civil terá exposição gratuita de aeronaves

Um Boeing 737, da Gol/Varig; um Embraer 190, fabricado no Brasil e usado no mundo todo; um turbo-hélice ATR-72, da companhia Trip. Estas e outras aeronaves estarão disponíveis para os visitantes da 3ª Feira Nacional de Aviação Civil que poderão conhecer de perto, tirar fotos e, em alguns casos, checar todos os detalhes dentro do avião. A Feira, com entrada gratuita, estará aberta ao público nos dias 29 e 30 de maio (sábado e domingo), das 9h às 17h, ao lado do Aeroporto de Congonhas.

Outras aeronaves já confirmadas para a exposição são o Embraer T-27 (Tucano) da Força Aérea Brasileira, o Diamond DA20, do Aeroclube de São Paulo, e o helicóptero blindado da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Na sexta-feira (dia 28) acontece a abertura, com visitação exclusiva para crianças de escolas públicas. O evento é organizado pela empresa Sator e tem apoio institucional da ANAC.

A Feira Nacional de Aviação Civil também terá palestras para aproximar o público do mundo da aviação. No sábado (dia 29), às 14h, “O trabalho do repórter aéreo”, tema para Geraldo Nunes que todos os dias sobrevoa São Paulo para informar sobre o trânsito na rádio Eldorado. Às 15h, o jornalista e piloto William Waack falará sobre “A Paixão de Voar”. No domingo (dia 30), às 15h, o ator e também piloto Max Fercondini terá conversa com o público sobre o tema “Você também pode voar”.

Toda a programação da Feira é gratuita e conta ainda com oficina e gincana para crianças, simuladores de voo, sorteio de brindes, estandes de companhias aéreas, agência de turismo, revistas especializadas, universidades e escolas de aviação civil. Com atrações para toda a família, o evento tem completa infraestrutura de alimentação, posto médico e segurança. A entrada será pelo setor de hangares, na Avenida Washington Luiz, nº 6000.

Fonte: Brasilturis

Avião mais acessível para classes C e D

Apesar das tarifas aéreas estarem mais próximas da baixa renda, viagem ainda não faz parte da cultura

O aumento da renda média do brasileiro nos últimos anos e o crescimento das classes C e D têm proporcionado a esta parte da população o acesso a itens antes considerados distantes, entre eles, as viagens de avião. Distante das rodovias, dos percursos longos e do desconforto que é viajar de ônibus por muitas horas - às vezes, por dias - o avião está mais acessível, mas ainda não faz parte da cultura das pessoas.

"O momento de ir em busca desse público é agora. A renda das pessoas aumentou e considero que as empresas aéreas devem investir para conquistar estes consumidores. Essas pessoas não estão viajando mais de avião porque a publicidade das empresas aéreas ainda é feita em revistas para a classe média, em vez de estar nas ruas", considera o consultor em Turismo Davidson Botelho.

Para Botelho, há um mercado ainda inexplorado nas classes C e D e o potencial de crescimento neste segmento é grande. "Uma passagem aérea do Rio de Janeiro para Salvador, só a ida,sai por R$ 260, para uma viagem de 17 horas. De avião, o mesmo trajeto custa R$ 250, para voar uma hora e meia. De ônibus, além do tempo, o viajante ainda vai gastar com lanches e terá preocupações como o estado das rodovias e a segurança da viagem. O povo ainda não descobriu o avião porque a publicidade não é direcionada para alcançar este público", atesta.

Público-alvo - Em palestra durante a 5ª Mostra Internacional de Turismo, no Centro de Convenções de Pernambuco, Davidson Botelho abordou o mercado de companhias aéreas de baixo custo. Na avaliação do consultor, as empresas devem definir que público pretendem atingir e, a partir desta definição, modernizar os serviços, sem reduzir a qualidade.

"As empresas não precisam retirar o serviço, podem passar a cobrar por ele - como é o caso do lanche a bordo - algo que já acontece em várias companhias estrangeiras. Mas é necessário oferecer algo de qualidade", atesta. A venda do lanche já acontece no Brasil. A Gol foi a primeira empresa a lançar a possibilidade,instituindo um cardápio opcional e mais farto aos passageiros.

No caso de percursos mais curtos, como os que serão operados pela Noar Linhas Aéreas na região Nordeste, o perfil da viagem e a aeronave utilizada, modelo LET-410, não permitem o serviço de bordo (uma redução de custos que deve influenciar nos preços dos bilhetes).

"Não existe avião pequeno ou grande. O que existe é a aeronave adequada para cada rota. Um avião de 19 lugares fazendo Recife-Miami é inadequado, do mesmo modo que um avião de 200 lugares fazendo uma rota pequena é inadequado. Dentro dessa perspectiva é que as companhias devem ter foco no cliente que querem atingir. O problema não é cobrar pelo serviço, mas oferecer um bom serviço", considera Botelho.

Fonte: Juliana Cavalcanti (Diário de Pernambuco) - Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press

Avião civil continua desaparecido em Angola

O avião, o Beech King Air B200, prefixo ZS-PLY (foto acima), com dois tripulantes e um passageiro a bordo, proveniente da cidade congolesa de Ponta Negra e com destino a Luanda, foi dada como desaparecida, na manhã de ontem, soube o Jornal de Angola de fonte da aviação civil.

De acordo com a fonte, o avião, pertencente à empresa Chicoil, fez o seu último contacto com a torre de controle quando estava a 300 milhas de Luanda. Até à hora do fechamento desta edição prosseguiam as buscas do aparelho.

Fonte: Jornal de Angola - Foto: Mistral (avcom.co.za)

Homem é condenado a pagar só US$ 40 por roubar e bater avião

Pequena quantia deixou o juiz do condado de Frederick surpreso.

Seguro pagou por todos os danos, com exceção de um de US$ 40.


Um sem-teto que provocou danos de US$ 12 mil (cerca de R$ 22,4 mil) após roubar e bater um avião monomotor em um aeroporto no estado de Maryland, nos EUA, foi condenado na última quinta-feira (20) a pagar apenas US$ 40 (R$ 75) em restituição.

A pequena quantia a ser paga por Calvin C. Cox (foto), de 51 anos, deixou até o juiz do condado de Frederick surpreso. "Apenas US$ 40?", perguntou o magistrado G. Edward Dwyer Jr.

A promotoria explicou que o seguro pagou por todos os danos, com exceção de um de US$ 40.

Calvin C. Cox já cumpriu a metade da pena de nove meses pelo roubo que ocorreu em dezembro do ano passado. O advogado de defesa disse que ele roubou o avião porque estava com frio e não tinha onde ficar.

Fonte: G1 (Com Agências Internacionais) - Foto: AP

Piloto de avião que saiu da pista errou aterrissagem, diz ministro indiano

O ministro de Aviação Civil da Índia, Praful Patel, afirmou que as informações preliminares indicam que o piloto do Boeing-737 da Air India Express, que saiu da pista e explodiu, errou o procedimento de aterrissagem. Ao menos 158 das 166 pessoas a bordo morreram.

Segundo Patel, citado pelo jornal "Times of India", o piloto voou por 2.000 pés, cerca de 600 metros, a mais do que deveria sobre a pista e, por isso, não teria tido distância suficiente para fazer a aterrissagem na pista do aeroporto de Bajpe, em Mangalore, no sul da Índia.

Patel disse ainda que a pista em que o avião da Air India Express aterrissou era a maior das duas do aeroporto. Ela tinha 8.000 pés (cerca de 2.400 metros), contra 6.000 pés (cerca de 1.800 metros) da outra.

Ele disse a repórteres que a observação preliminar mostrou que não havia problemas com a pista do aeroporto, construída há apenas quatro anos, e nem com o Boeing-737 da Air India Express, uma companhia de baixo custo pertencente a estatal Air India.

Patel disse que o piloto Zlatko Glusica, britânico de origem sérvia, e o copiloto H S Ahluwalia conheciam o aeroporto e já haviam feito diversas aterrissagens no local.

A imprensa local afirmou mais cedo que o piloto tem mais de 10 mil horas de experiência de voo. No momento do acidente, chovia forte em Mangalore.

O ministro afirmou ainda, segundo o jornal, que os dados iniciais mostram que o quociente de fricção da pista estava correto e foi certificado pela DGAC --o que significaria que o avião não derrapou pela má qualidade da pista.

Mais cedo, o vice-presidente da Air India Express, V.P. Agarwal, disse a jornalistas que o piloto não demonstrou qualquer motivo de preocupação quando recebeu autorização para pousar e teve visibilidade suficiente. Segundo a imprensa local, chovia no momento da aterrissagem.

Ele disse ainda que uma investigação detalhada será realizada peça Direção Geral de Aviação Civil para verificar com certeza a causa da tragédia.

"A DGAC ordenou uma investigação. A AIr India também formou uma equipe, liderada pelo diretor executivo, para estabelecer as circunstâncias, coletar dados e ajudar a DGAC", disse.

A caixa-preta, que armazena rodos os dados do avião e as conversas entre os pilotos e a Torre de Controle, já foi recuperada. Os seus dados, contudo, ainda não foram avaliados.

Fonte: Folha Online - Mapa: AVH/Google Earth

Encontrada caixa-preta do avião que caiu no norte de Cabul

As equipes encarregados de buscar o avião que explodiu segunda-feira no norte do Afeganistão com 43 passageiros encontraram a caixa-preta da aeronave e vários corpos, informou nesta sexta uma fonte da agência afegã Pajhwok.

Uma equipe de resgate conjunta formada por membros do Ministério de Transporte e da companhia aérea à que pertencia o avião, a Pamir Airways, segue as buscas no ponto em que ocorreu o acidente.

Os corpos dos passageiros encontrados devem ser transportados hoje mesmo para Cabul.

Segundo o porta-voz do ministério de Transporte, Nangyalay Qalatwal, os restos do avião foram localizados em uma área montanhosa situada entre a província de Cabul e o distrito de Ghorbund, da província de Parwan, um pouco mais ao norte.

O avião saiu de Kunduz (norte) na segunda-feira passada às 8h30 local (1h, Brasília) com destino a Cabul e os operadores aeroportuários perderam contato com ele cerca de 36 km ao norte da capital.

No avião viajavam 38 passageiros e cinco tripulantes, sendo que 11 pessoas eram estrangeiras.

As buscas foram dificultadas pelas más condições meteorológicas.

A equipe trabalha com sete helicópteros e mais dois moradores da região que rastreiam a área a pé e a cavalo.

Fonte: Terra - Foto: BBC

Ataque de avião americano deixa pelo menos 9 mortos no Paquistão

Waziristão do Norte é considerado palco da maioria das ações dos aviões de espionagem dos EUA

Pelo menos nove pessoas morreram e várias outras ficaram feridas em um ataque com mísseis supostamente lançados por um avião não-tripulado americano na região tribal paquistanesa do Waziristão do Norte neste sábado, 22, segundo o canal Express TV.

Vários mísseis atingiram um imóvel supostamente habitado por insurgentes na área de Datta Khel, que fica na região, situada na fronteira com o Afeganistão.

O Waziristão do Norte, palco da maioria das ações dos aviões de espionagem americanos, é um refúgio tradicional de facções talebans paquistanesas e afegãs, e também de membros da rede terrorista internacional Al Qaeda.

Desde 2008 foram registrados mais de 120 ataques com mísseis dos EUA nas áreas tribais, um terço deles neste ano.

O Governo paquistanês questiona publicamente estes ataques, embora fontes oficiais dos EUA e do Paquistão reconheceram que os serviços de inteligência dos dois países trabalham juntos para realizar as ações, cada vez mais frequentes.

Fonte: EFE via Estadão

Conheça alguns dos piores acidentes da história

Clique sobre a imagem para acessar o infográfico
Fonte: Terra

Piloto da Air India era 'muito experiente', diz ministro indiano

O piloto do avião da Air India que se acidentou neste sábado em Mangalore, no sul da Índia, com 166 pessoas a bordo era "muito experiente", disse o ministro indiano de Aviação Civil, sugerindo que a curta zona de segurança ao redor da pista pode ter contribuído para a catástrofe.

O Boeing 737 procedente de Dubai saiu da zona destinada a aterrissagem dos aviões e terminou seu percurso em um desfiladeiro rodeado por uma espessa vegetação, deixando 158 mortos depois de pegar fogo. Oito pessoas, entre elas uma criança, foram resgatadas com vida dos destroços.

Segundo Praful Patel, ministro de Aviação Civil, o piloto Z. Glusica, oficialmente identificado com a nacionalidade sérvia, tinha mais de 10 mil horas de voo e estava familiarizado com esta pista de aterrissagem, na qual havia pousado mais de 20 vezes.

Mangalore está situada 400 km a oeste de Bangalore, capital do estado de Karnataka. O aeroporto fica numa região cercada por montanhas. No momento do acidente, por volta das 6h30 (horário local, 22h30 de sexta-feira, no Brasil), chovia muito e a visibilidade era baixa, segundo autoridades aeroportuárias. O ministro destacou que a zona de segurança ao redor da pista em caso de perda de controle é mais curta que em alguns aeroportos.

"Mangalore não tem tanta zona de ultrapassagem (e) neste caso aparentemente não foi capaz de deter o avião", declarou. "Nós podemos dizer sem dúvida alguma a partir dos primeiros elementos que, além disso, tudo parecia normal", acrescentou.

Entretando, o ministro esclareceu que ainda é "muito cedo" para determinar as causas exatas da catástrofe. Dezenas de equipes de resgate e salvamento foram deslocadas para o local do acidente. A elas se somaram moradores da região. Uma equipe de resgate recuperou a caixa-preta do avião e uma investigação foi ordenada pelo diretor-geral de Aviação Civil, segundo a agência de notícias estatal WAM.




Fonte: G1 (com informações da AFP) - Imagem: NDTV

Índia pagará R$ 8.000 para famílias de vítimas de acidente aéreo

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, anunciou neste sábado que o governo vai pagar uma indenização de 200 mil rúpias indianas (cerca de R$ 8.000) para cada família das vítimas do avião da Air India Express, que saiu da pista e explodiu, ao aterrissar em Mangalore (sul). Ao menos 158 das 166 pessoas a bordo morreram na tragédia.

O premiê anunciou ainda uma indenização de 50 mil rúpias indianas (cerca de R$ 2.000) para cada um dos oito sobreviventes da tragédia. O dinheiro virá do Fundo de Auxílio Nacional.

Singh cancelou ainda, em respeito às vítimas, um evento para comemorar o primeiro ano do governo UPA.

O Boeing-737 da Air India Express, companhia aérea de baixo custo da estatal Air India, vinha de Dubai e aterrissava às 6h (21h30 desta sexta-feira em Brasília) quando derrapou, pegou fogo e explodiu, segundo o Ministério de Aviação Civil.

O canal NDTV, de Nova Déli, mostrou imagens do avião, completamente destruído e queimado e apenas a cauda intacta, no barranco em que caiu após ultrapassar a pista do aeroporto de Bajpe, localizado em uma colina cerca de vinte quilômetros de Mangalore.

O diretor de Recursos Humanos da Air India, Anup Srivastava, disse em uma entrevista a jornalistas que havia 160 passageiros e seis membros da tripulação no avião.

O piloto britânico, de origem sérvia, Zlatko Glusica, que comandava a aeronave possuía mais de 10 mil horas de voo. Ele e o copiloto indiano morreram na tragédia.

Srivastava afirmou ainda que oito passageiros foram resgatados com vida dos destroços e encaminhados aos hospitais da região. "Até onde sabemos, apenas oito pessoas foram retiradas do local com vida, mas as equipes de resgate ainda trabalham no local". Ele não quis confirmar a morte dos outros 158 passageiros.

Em entrevista à rede americana CNN, um funcionário da companhia informou que, até o momento, 127 corpos foram resgatados dos destroços.

Segundo um comunicado da Aviação Civil, havia 23 crianças, incluindo quatro bebês, entre os passageiros. Ainda não se sabe a nacionalidade de todos os passageiros, mas a maioria era do Estado indiano de Kerala, vizinho do Estado de Karnataka, onde ocorreu o acidente. Dubai é um destino comum entre os indianos.

Causa

Equipe de resgate já recuperou neste sábado a caixa-preta do avião da Air India Express.

O vice-presidente da Air India Express, V.P. Agarwal, disse a jornalistas que o piloto não demonstrou qualquer motivo de preocupação quando recebeu autorização para pousar e teve visibilidade suficiente. Segundo a imprensa local, chovia no momento da aterrissagem.

Agarwal disse ainda que o avião estava em boas condições e negou "problemas operacionais" ou de construção da pista do aeroporto - como sugerido mais cedo por um dos sobreviventes.

Falando às câmeras de televisão, o sobrevivente disse que ter havido um "problema" com a pista porque o avião começou a tremer quando tocou o chão.

O passageiro, que sofreu queimaduras no rosto e fugiu do avião por uma das rachaduras na fuselagem, disse ainda que uma das rodas do avião quebrou e, logo após, houve uma explosão.

O aeroporto de Bajpe está localizado numa colina cercada por vales e desfiladeiros e é considerado um dos mais complicados da Índia para pousos e decolagens.

Outro sobrevivente, identificado como Mainkutty Kerala, disse que "não houve nenhum aviso de qualquer problema aos passageiros e parecia uma aterrissagem tranquila'. "Imediatamente após tocar o solo, o avião fez um movimento brusco e logo caiu em um bloco, algo como um edifício", descreveu.

"O avião quebrou na metade e pegou fogo", acrescentou Mainkutty, que escapou por uma brecha, juntamente com outros quatro ou cinco passageiros.

A chuva intensa que caiu na região por cerca de uma hora após o acidente prejudicou as operações de resgate - à qual se juntaram vários moradores da região.

Dos oito sobreviventes, pelo menos três estão em estado crítico, dois ficaram levemente feridos e um outro foi liberado após receber cuidados médicos, segundo a Aviação Civil.

"Eu renasci", disse o passageiro liberado, Puttur Ismail Abdullah, que descreveu a explosão à PTI. Ele disse que a roda do avião explodiu quando o avião caiu e que conseguiu manter a calma, desatar o cinto de segurança e escapar por um buraco na parte de cima do Boeing. Ele correu cerca de 500 metros até que alguns moradores vieram em seu socorro.

Mais

Veja galeria de imagens da tragédia.

Companhia divulga lista de passageiros.

Índia divulga telefones para informações sobre vítimas.

Fonte: Folha Online (com agências internacionais)

Empresário indiano perde 16 parentes em desastre aéreo

A queda do avião da Air India em Mangalore, neste sábado, foi ainda mais trágica para um empresário indiano que perdeu 16 parentes no acidente, segundo o jornal indiano Times of India. Familiares de Sameer A Shaikh, 24 anos, estavam indo para a cidade para acompanhar o funeral da avó deles, que morreu na sexta-feira.

"Eu voei para Mumbai da Arábia Saudita ontem e estava programado para pegar um voo da Jet Airways para Mangalore nesta manhã porque não consegui pegar uma conexão de lá", disse o homem, que mora na Arábia Saudita. Sammer informou que um tio de parte de mãe, a mulher e seus dois filhos, além de outros 12 parentes distantes, estavam entre os mortos no acidente aéreo.

"Eu estou esperando aqui desde a manhã e não há ninguém para me avisar quando o voo vai partir. Muitas outras pessoas também estão esperando como eu informações sobre o voo para Mangalore", disse o empresário enquanto aguardava no aeroporto de Mumbai.

Fonte: Terra - Imagem: NDTV

'Não acredito que sobrevivi', diz passageiro do avião indiano

Sobrevivente contou que pulou da aeronave antes da explosão.

Acidente em Mangalore matou pelo menos 158 pessoas.


G. K. Pradeep escapou do acidente aéreo com ferimentos leves

"O avião tremeu com a vibração e se partiu em dois. Logo que bateu no chão, consegui sair e pular em um poço. Havia fumaça por todo lado enquanto o avião pegava fogo. Dez minutos depois, houve uma explosão.”

Este foi o relato de G. K. Pradeep, um dos sobreviventes do acidente aéreo com o avião da Air India neste sábado, em Mangalore, que matou 158 das 166 pessoas a bordo, ao jornal The Times of India.

"Eu não posso acreditar que sobrevivi ao acidente", disse ele.

No relato, Pradeep conta que o avião partiu em dois pedaços após sair da pista e ir parar em uma mata. Ele conseguiu pular da aeronave antes da explosão. Outro sobrevivente, Abdul Puthur, relatou que conseguiu sair por uma abertura no lado esquerdo da aeronave.

Ummer Farook Mohammed, que também escapou com vida do acidente, disse que uma lacuna se abriu na fuselagem depois de o avião invadir a mata.

Umar Farooq sofreu queimaduras no rosto e foi levado para um hospital

Com o rosto coberto com creme contra queimaduras, ele relatou que escapou pela fresta e conseguiu caminhar cerca de 500 metros até ser socorrido por moradores que o levaram de motocicleta a um hospital. "Foi uma experiência de arrepiar os cabelos e estou feliz por estar vivo", disse Farooq ao jornal indiano.

Fonte: G1 - Fotos: AP

Equipe recupera caixa-preta de avião que pegou fogo na Índia

Uma equipe de resgate recuperou a caixa-preta do Boeing 737 da Air India Express, que saiu da pista e pegou fogo ao aterrissar no aeroporto de Mangalore, no sul da Índia, neste sábado (22).



Oito dos 166 ocupantes do avião foram resgatadas com vida dos destroços, entre elas uma criança.

"A caixa-preta da aeronave foi encontrada e uma investigação foi ordenada pelo diretor-geral de Aviação Civil", informou a agência de notícias estatal WAM.

Segundo o porta-voz da companhia aérea, K. Swaminathan, o avião transportava 160 passageiros e seis tripulantes. As agências internacionais de notícias contabilizam 158 mortos. A Air India não se manifestou sobre o número de vítimas fatais. O voo IX-812 saiu de Dubai, nos Emirados Árabes.

Canais locais de TV mostraram imagens de alguns sobreviventes. A rede NDTV mostrou uma pessoa com graves queimaduras em uma cama de hospital e uma mulher em uma maca. Outras imagens focaram médicos cuidando de uma criança.

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Com 8 sobreviventes, Mangalore é o 2º desastre em 2 semanas

Pelo menos oito pessoas foram resgatadas com vida do Boeing-737 da Air India que se acidentou neste sábado no aeroporto de Mangalore (sudoeste indiano), no segundo acidente aéreo com sobreviventes nas últimas duas semanas.

No avião viajavam 160 passageiros e seis membros da tripulação.

Em 11 maio 2010 morreram 103 pessoas em decorrência da queda de um avião da companhia Al Afriquiyah perto do aeroporto líbio de Trípoli, e uma criança de 10 anos sobreviveu.

Confira os acidentes aéreos mais graves ocorridos nos últimos 12 meses:

20 maio 2009: Queda de um avião militar Hércules C-130, na ilha de Java (Indonésia), mata 101 pessoas.

1º junho 2009: Um Airbus A-330 da Air France cai no Oceano Atlântico quando voava do Rio de Janeiro a Paris. Morrem 228 pessoas, a maioria brasileiros e franceses.

30 junho 2009: Um Airbus 310-300 da Air Yemenia cai no Oceano Índico com 153 pessoas, quando voava de Sana, no Iêmen, às Ilhas Comores. Uma menina foi resgatada com vida. O aparelho tinha sido proibido de voar na França.

15 julho 2009: Morrem os 168 ocupantes de um avião iraniano que se acidentou após decolar do aeroporto internacional de Teerã rumo a Yerevan, capital da Armênia. Eram um Tupolev russo propriedade da companhia aérea Caspian Airlines. O piloto solicitou permissão para realizar uma aterrissagem de emergência após identificação de um problema técnico.

25 janeiro 2010: Queda de um Boeing 737-800 da companhia Ethiopian Airlines junto à costa do Líbano causa a morte de 90 pessoas. O avião tinha saído de Beirute rumo a Adis-Abeba, na Etiópia.

10 abril 2010: Morre o chefe de Estado da Polônia, Lech Kaczynski, e outras 95 pessoas, entre elas mais de 20 altos funcionários políticos e militares, na queda de seu avião, um Tupolev-154, perto do aeroporto militar russo de Smolensk. Os viajantes se dirigiam a Katyn (Rússia), onde milhares de oficiais poloneses foram executados por ordem de Stalin em 1940.

11 maio 2010: Morrem 103 pessoas em decorrência da queda de um avião da companhia Al Afriquiyah perto do aeroporto líbio de Trípoli. Uma criança de 10 anos sobrevive.

22 maio 2010: Cai um Boeing-737 da Air India Express, procedente de Dubai, no aeroporto de Mangalore (sudoeste indiano), no qual viajavam 160 passageiros e seis membros da tripulação. A Air India informou que oito pessoas foram resgatadas com vida e ainda não confirmou o número de mortos. As equipes de resgate estão ainda trabalhando.

Fonte: Terra - Fotos: AP

O Boeing 737-800 da Air India Express envolvido no acidente

O Boeing 737-8HG (WL), prefixo VT-AXV (cn 36333/2481), da Air India Express, fotografado duas vezes em Singapura (em 25.11.09 e 01.01.09) e o detalhe da pintura da cauda, em foto tirada no Boeing Field, em Seattle, Washington, nos EUA (em 10.01.08). A aeronave possui dois motores CFMI CFM56-7B27 e realizou seu primeiro voo em 20.12.2007 (2 anos e 5 meses em operação). A Air India Express é uma subsidiária da Air India.

Fotos (na sequência): KianHong / Raymond Ngu / Rick Schlamp via Airliners.net

Imagens da tragédia em Mangalore, na Índia

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Fotos: AP / Reuters / AFP / EPA / Reprodução da TV - Mapa: Daily Mail