quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Discovery parte rumo à Estação Espacial Internacional pela última vez

Foi lançado com sucesso, no fim da tarde desta quinta-feira (24), o ônibus espacial Discovery. Esta é a última missão da espaçonave, após 27 anos de viagens.

O ônibus espacial decolou do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, às 21h00 GMT (18h00 Brasília), para uma missão de 11 dias destinada a levar um módulo de depósito e um robô humanoide à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Quando concluir este voo histórico, o Discovery será o primeiro ônibus espacial a ser aposentado do programa espacial americano, o que deixará um grande vazio nas missões dos EUA.

O lançamento do Discovery para a ISS foi fixado inicialmente para novembro de 2010, mas algumas fissuras encontradas no tanque de combustível externo que apareceram pouco antes da decolagem forçaram o adiamento da missão até agora.

Os outros dois ônibus espaciais da frota americana, Atlantis e Endeavour, farão seu último voo também neste ano.

Fonte: UOL Ciência e Saúde - Foto: Reuters

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Acidente de avião em Honduras deixa 14 mortos

Catorze pessoas morreram nesta segunda-feira (14) em um acidente de avião próximo à cidade de Tegucigalpa, em Honduras, disseram autoridades e equipes de resgate.

O avião Let L-410UVP-E20, prefixo HR-AUQ, operado pela Central American Airways - CAA, caiu em Las Mesitas, cerca de 20 quilômetros ao norte de Tegucigalpa, enquanto sobrevoava uma zona de pouca visibilidade e o piloto tentava aterrissar, disse o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Oscar Triminio.

A pequena aeronave, que cobria um voo regular (731) entre a cidade de San Pedro, no norte do país, e a capital hondurenha, transportava 11 hondurenhos e três norte-americanos, segundo as autoridades.

"A última informação que tivemos é que o piloto estava em uma zona de pouca visibilidade quando estava tentando aproximar-se da pista", disse Francisco Pacheco, gerente da companhia aérea Central American Airways.

Os ocupantes:

Tripulação:

1. Capitão Oscar Anderson
2. Capitão Eduardo Pach

Lista de passageiros:

1. Plutarco Molina
2. Peter Jhon
3. Jeams Howar
4. Tom Chuk Klein
5. Joaquín Fernández
6. Leda Cabrera
7. Julio Alvarenga
8. Israel Salinas
9. Carlos Chaín
10. Alejandra Figueroa
11. Rodolfo Rovelo
12. Sara Villacorta

Fontes: Gustavo Palencia (Reuters) via O Globo / ASN / La Tribuna

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Laser verde ameaça segurança de aviões

Luz apontada contra pilotos aumenta risco de acidentes; em 2010 foram 60 casos

A popularização de aparelhos de raio laser portáteis verdes está preocupando as autoridades aeronáuticas do País. No ano passado foram registrados cerca de 60 incidentes em que esses dispositivos, semelhantes aos modelos usados em aulas e palestras - porém com um feixe de alcance e luminosidade bastante superiores -, foram direcionados para aviões prestes a pousar ou logo após a decolagem, colocando em risco a segurança dos voos.

Além de causar cegueira temporária e outros danos à visão dos pilotos, os raios podem distraí-los, aumentando as chances de um acidente. O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro José Pompeu dos Magalhães Brasil Filho, não descarta que isso possa ser o motivo da queda de uma aeronave.

"A aproximação para pouso e a decolagem são as fases mais críticas de voo. O piloto tem de estar com a atenção totalmente voltada para esses procedimentos, pois qualquer distração coloca em risco aquela operação", afirma o brigadeiro.

Segundo o Cenipa, os delitos foram registrados em 12 aeroportos do País. Na avaliação do órgão, o número de ocorrências, no entanto, é muito maior, pois nem todos os pilotos relatam às autoridades.

No Aeroporto do Galeão, no Rio, já há relatos de passageiros sobre o incidente, embora ainda não haja nenhum registro oficial. Desde novembro do ano passado, quando começou a viajar regularmente para Manaus, o arquiteto Rodrigo Mathias, de 26 anos, conta que já viu três vezes o laser verde sendo apontado para o avião durante decolagens e pousos na capital fluminense.

"Aconteceu à noite, quando o avião não estava voando muito alto. Dá para ver um ponto luminoso verde no chão. Como a pessoa fica manipulando o feixe, quando ele te atinge, ofusca a visão." O passageiro conseguiu identificar a origem dos raios: bairros da zona norte da capital fluminense e municípios da região metropolitana.

A prática é crime e a punição prevista no Código Penal é de detenção de 2 a 5 anos. Em um dos casos ocorridos no ano passado, um piloto avisou imediatamente a torre do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Uma unidade da polícia foi acionada e enviou um helicóptero, que identificou a origem do laser e informou uma viatura.

Ao chegar ao local, os policiais descobriram que o responsável era uma criança e levaram o pai para a delegacia.

Um alerta de voo emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em agosto do ano passado pede que os pilotos redobrem a atenção ao detectar a interferência de raios laser. O Cenipa orienta os tripulantes a relatar os casos e recebe denúncias de passageiros e outras pessoas por meio de seu site (www.cenipa.aer.mil.br), com garantia de anonimato.

Estados Unidos

No último dia 4, o Senado americano aprovou, por 96 votos a 1, a inclusão de uma regra que tornaria crime apontar um laser a aeronaves no espaço aéreo do país. A emenda será incluída na lei de orçamento da Federal Aviation Administration (FAA), órgão americano que regulamenta a aviação civil.

Segundo a agência, 2010 teve 2.836 relatos de laser apontados para aviões, o que representa um aumento de 85% em comparação ao ano anterior (1.527). A evolução dos números aponta uma popularização do laser nos Estados Unidos. Em 2005, foram cerca de 300 incidentes.

Fonte: Glauber Gonçalves (O Estado de S.Paulo) - Imagem: Reprodução

Gol é acusada de assédio moral

Segundo sindicato, funcionários que foram favoráveis à greve estariam sendo ameaçados de demissão. MP investiga o caso.

A companhia aérea Gol terá de travar mais uma batalha com os trabalhadores. Após receber denúncias de que os funcionários que ameaçaram fazer greve em 23 de dezembro em busca de reajuste salarial estariam sofrendo assédio moral, com ameaças explícitas de demissão por parte dos coordenadores, o Sindicato Nacional dos Aeroviários prometeu se mobilizar. A primeira medida foi protocolar denúncia no Ministério Público do Trabalho. A primeira audiência está marcada para 23 de fevereiro, às 17 horas.

O diretor regional do sindicato em Brasília, Luciano de Oliveira, relatou que, nas semanas seguintes à paralisação de dezembro, coordenadores da área de despacho técnico convocaram funcionários e disseram que eles seriam demitidos por terem ameçado cruzar os braços. Depois disso, foram fixados cartazes na empresa já com o anúncio das vagas desses trabalhadores. Os desligamentos estão ocorrendo a conta-gotas. Até o momento, foram três, afirmou.

Procurada pelo Correio, a Gol não comentou as ameaças de demissões nem a convocação para a audiência. A empresa se limitou a informar, por e-mail, que as demissões em questão são parte de um processo natural de substituição de colaboradores e visam a garantir o pleno funcionamento das operações da companhia.

Um mecânico de aeronaves que não quis se identificar relatou que as punições que vêm ocorrendo na base de Brasília com os funcionários da manutenção prejudica não só os que foram dispensados, mas também os que continuam trabalhando não sabem se, no fim do expediente, ainda farão parte do quadro. "Existe um terrorismo feito pelos coordenadores da base e também por seus superiores. Essas ameaças causam transtornos psicológicos, emocionais e orgânicos, que afetam a saúde do trabalhador, a qualidade do serviço e a segurança do voo", observou.

Fonte: Correio Braziliense

Suspeito tenta pegar avião com 259 animais escondidos na bagagem

Indonésio buscava sair da Tailândia com três malas adaptadas.

Entre os bichos apreendidos há 44 cobras e 22 esquilos.

À esquerda, as malas divididas em compartimentos com as quais o suspeito tentava contrabandear os aniamis. À direita, a rara Astrochelys yniphora, um dos mais de cem quelônios que ele trazia consigo

Casos de tráfico de animais são comuns pelo mundo, mas um homem detido esta semana no Aeroporto Internacional de Bangcoc, na Tailândia, ao tentar embarcar para a Indonésia, chamou a atenção pela ousadia.

Ao passar pelo controle de bagagem, na quinta-feira (10), o indonésio de 34 anos foi parado porque trazia três malas em que escondia 259 animais das mais variadas espécies. As bolsas foram adaptadas com divisões internas para guardar todos os bichos.

Espécie rara

Entre os exemplares que ele tentava contrabandear havia mais de cem quelônios, entre eles uma Astrochelys yniphora, espécie nativa de Madagascar, considerada uma das tartarugas mais raras do mundo, e 88 tartarugas-estreladas-indianas, que têm o casco com desenhos similares a estrelas.

O suspeito transportava 44 cobras de oito espécies distintas

Havia ainda seis exemplares de mata-mata, quelônio amazônico com aparência pré-histórica. As malas também continham 34 pítons-reais e 2 jiboias. Além de mais de 20 lagartos, o indonésio pretendia transportar no voo 22 esquilos e um papagaio.

O suspeito admitiu à polícia que comprou os bichos no mercado Chatuchak, na capital tailandesa. O local é conhecido por serem ali oferecidas para venda algumas das espécies animais mais raras do mundo. Segundo a organização internacional Traffic, que monitora esse tipo de comércio, a atividade ilegal continua no mercado, apesar de numerosos relatórios enviados às autoridades.

Estimativa de autoridades locais aponta que o detido deve ter gasto cerca de US$ 24 mil para comprar todos os bichos, que poderiam render muito mais na revenda. O crime pode levar o homem a ficar quatro anos na cadeia, além de lhe custar multa de US$ 1.300.

Fonte: G1 (com informações da AFP) - Fotos: Traffic/Divulgação

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

STF mantém preso piloto que jogava cocaína do avião em MT

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em voto relatado pelo ministro Gilmar Mendes, negou o pedido de Habeas Corpus a um piloto de avião, que foi preso pela Polícia Federal em Mato Grosso, sob acusação de trazer cocaína da Bolívia e arremessar a droga, da aeronave, em uma fazenda na região de Conquista do Oeste (571 km de Cuiabá), que fica na linha de faixa de fronteira.

Conforme a PF, o piloto das iniciais J.P.S. é apontado como um dos principais fornecedores de droga a um grupo criminoso. Ele é acusado de pilotar pequenas aeronaves e, em voos baixos, para não ser alcançado pelos radares, arremessar a droga na propriedade rural que não tinha placa de identificação.

Conforme a assessoria de imprensa do STF, o piloto pretendia que fosse reconhecido o direito de aguardar o julgamento em liberdade. O direito se justificaria, na visão da defesa, em razão da suposta ausência dos requisitos autorizadores da prisão cautelar e da ilegalidade da prisão, por excesso de prazo para a conclusão do processo.

Todavia, o relator Gilmar Mendes considerou plausível o argumento do juiz da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Pará, utilizado para decretar a prisão, entretanto enviará ofício ao magistrado recomendando celeridade no julgamento da ação penal. Para o juiz, a liberdade de traficantes profissionais conspira contra a ordem pública, tendo em vista o caráter contínuo da atividade criminosa da organização, cabendo ao Judiciário, em face da gravidade da situação, assegurar o meio social, pois, do contrário, eles terão a seu dispor todos os meios necessários para continuar agindo.

“Aceito o argumento da necessidade de manutenção da ordem pública, uma vez que se trata, aparentemente, de organização criminosa, que pode continuar a prática delitiva. O decreto de prisão preventiva demonstra a participação do paciente em estruturada organização criminosa, voltada para o tráfico de entorpecentes, com divisão de tarefas e atuação territorial ampla”, afirmou o ministro Gilmar Mendes.

Segundo a denúncia, trata-se de organização criminosa baseada em Mato Grosso, que se dedicava a importar cocaína e remetê-la a outros estados da Federação.

Fonte: Alexandre Alves (Olhar Direto)

Avião cai durante voo de instrução no interior do Paraná

Aeronave estava a 500 metros de altura quando motor parou de funcionar.

Instrutor e aluno sobreviveram e passam bem.



Um avião monomotor Paulistinha CAP-4 caiu, nesta quinta-feira (10), em uma plantação de soja, na região de Maringá, no Norte do Paraná. O piloto estava dando aulas de voo para um aluno. Ninguém se machucou. De acordo com o piloto, a aeronave estava a 500 metros de altitude quando o motor parou de funcionar e ele foi obrigado a fazer um pouso forçado.

O agricultor Valdemir de Maia, dono da plantação onde caiu o avião, disse estar feliz por ninguém ter se ferido, mas está preocupado com o prejuízo financeiro. “Não posso arcar com o prejuízo sozinho”, declarou o agricultor. O avião pertencia ao Aeroclube de Maringá.

Fonte: G1

Avião das Aerolíneas Argentinas é evacuado após ameaça

Uma ameaça anônima de bomba a um avião Boeing 747-200 das Aerolíneas Argentinas nesta sexta-feira (11) que deveria completar o trajeto de Buenos Aires a Bogotá obrigou a equipe a fazer uma inspeção exaustiva no aparelho, informou a companhia.

A ameaça de bomba foi recebida por um telefonema na torre de controle do aeroporto de Ezeiza e os controladores alertaram a Polícia de Segurança Aeroportuária.

Soldados evacuaram a aeronave em um lugar seguro, onde passageiros desembarcaram com a bagagem, declararam à Agência Efe fontes da companhia.

A Polícia aeroportuária inspecionava o avião na manhã desta sexta-feira, que decolaria rumo a Bogotá às 7h do horário local (8h do horário de Brasília).

"Uma vez que liberarem o avião, os passageiros voltarão a embarcar no voo que partirá ao destino", acrescentaram as fontes.

Fontes: EFE via Terra

Embraer pode desenvolver avião na Índia

Empresa busca fechar parcerias e contratos de fornecimento baseados no potencial das forças armadas do país

A Embraer pode desenvolver um avião turboélice de treinamento básico, em parceria com a Índia, com o objetivo de atender a potencial demanda das forças aéreas de ambas as nações, afirmou o vice-presidente para o Mercado de Defesa da companhia, Orlando Neto. A empresa também espera ganhar em breve um contrato com a Índia para fornecer nove aeronaves multimissão, revelou o executivo.

A companhia está entre inúmeras empresas de defesa mundiais que participam do evento Aero Índia Show na esperança de que o país do sul da Ásia comprará mais armas, aeronaves e outros equipamentos de defesa para modernizar suas forças armadas. O governo federal da Índia tem um orçamento militar de 1,47 trilhões de rúpias (US$ 32,150 bilhões) no atual ano fiscal, que se encerra em março.

Segundo Neto, a Força Aérea Brasileira tem atualmente entre 100 e 150 aeronaves turboélice de treinamento Tucano - fabricadas pela Embraer - que precisarão ser renovadas ou substituídas por um avião novo de treinamento em 2018.

"Assim, teremos também um espaço para a substituição e, por isso, há espaço uma para codesenvolver e coproduzir um avião de treinamento básico", disse Neto. "Os dois países podem gastar provavelmente o dinheiro de maneira igual e produzir cerca de 100 a 150 aviões, cada um." O executivo afirmou que a companhia mantém "discussões contratuais" sobre uma proposta de aquisição do país de nove aviões multimissão. A Embraer ofereceu a plataforma da aeronave Legacy para o negócio.

Referindo-se à aeronave multimissão, Neto explicou que ela será de vigilância, bloqueio eletrônico e de comunicação e transporte VIP para autoridades. "Estamos na fase final das discussões", afirmou.

Segundo ele, a Embraer entregará o primeiro de três jatos Embraer 145 que a Índia encomendou no segundo semestre deste ano. As aeronaves serão utilizadas para inteligência, vigilância e missões de reconhecimento pela Força Aérea da Índia.

A Embraer fechou um contrato de US$ 250 milhões em 2008 para fornecer os três jatos à Índia. Segundo o executivo, os outros dois jatos serão entregues no início de 2012.

Neto disse que há a possibilidade de a Embraer exportar 145 aviões equipados com um radar de alerta desenvolvido pela Índia para outros países. "Nós vemos espaço para as exportações", explicou. "Esse produto vai atrair a atenção de outras nações na região (da Ásia-Pacífico) e de outros lugares."

Serviços

A indiana Air Works informou que foi escolhida pela Embraer como centro autorizado de serviços para os jatos Phenom na Índia. A Air Works foi certificada pelo Diretório Geral de Aviação Civil da Índia para fornecer manutenção, reparos e serviços gerais para todos os jatos executivos Phenom 100 no país.

Fonte: Dow Jones via O Estado de S.Paulo

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Boeing ainda avalia alternativas para avião 737

A Boeing ainda está decidindo se vai ou não fabricar uma versão totalmente nova do seu sucesso de vendas 737, para disputar mercado com o concorrente A320neo da europeia Airbus, disse o presidente-executivo da fabricante norte-americana, Jim McNerney, nesta quinta-feira.

"Iremos fabricar um avião modernizado que irá além da capacidade do A320neo", disse McNerney em um evento.

Ele reiterou que a Boeing ainda está decidindo se vai remodelar seu modelo 737 ou simplesmente colocar novas turbinas mais eficientes no jato existente. Um avião com novo design poderia proporcionar maiores economias com combustível, mas levaria mais tempo para chegar ao mercado.

McNerney repetiu que os principais clientes da Boeing preferem esperar por um novo avião, e afirmou que talvez seja possível tê-lo no mercado antes de 2020, mais cedo do que alguns na indústria esperavam.

A Boeing afirmou que pretende tomar uma decisão final até a metade de 2011.

A Airbus, unidade da EADS, revelou no ano passado uma nova versão de seu A320 que proporciona economia de 15 por cento do combustível em relação ao modelo antigo.

McNerney disse que o A320 modernizado da Airbus deve reduzir a vantagem entre o modelo da fabricante europeia e o 737 da Boeing, o que colocaria pressão sobre as margens da empresa norte-americana.

A Boeing e a Airbus estão brigando pelo controle de um mercado estimado em 1,7 trilhão de dólares nos próximos 20 anos.

Fonte: Kyle Peterson (Reuters) via O Globo - Foto: Divulgação/Boeing

Fotos do acidente em Belfast, na Irlanda do Norte


Fotos: PA / Reuters / Outras Agências

Avião com 12 pessoas cai ao tentar pousar em aeroporto da Irlanda

Um avião vindo de Belfast, na Irlanda do Norte, com 10 passageiros e 2 tripulantes a bordo, caiu nesta quinta-feira, 10, quanto estava prestes a aterrissar no aeroporto de Cork, ao sul da Irlanda, segundo a Autoridades de Aviação Irlandesa (IAA em inglês).

Seis pessoas morreram no acidente.

O acidente aconteceu às 8h00 (horário de Brasília) que a aeronave, o Swearingen SA-227BC Metro III, prefixo EC-ITP, operado pela Manx2, tentou pousar pelo menos duas vezes antes de cair. Havia forte neblina no local.

"Há fogo, e destroços estão espalhados por toda a pista", disse o porta-voz Martin Towey. O aeroporto de Cork foi fechado e todos os voos estão sendo direcionados para Shannon e Dublin.



Fontes: EFE / AP / Estadão / ASN / Globo News

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Corrida espacial muda de foco e gera negócios

Estacionada numa arena de testes na Universidade do Colorado, a carapaça interna do avião espacial "Dream Chaser" parece a fuselagem de um antigo cargueiro DC-3.

O modelo de teste foi analisado para ver como se comporta frente às pressões e tensões dos voos espaciais.

Com uma entrada adicional de dinheiro da NASA, a empresa que fabrica o Dream Chaser (imagem acima), a Sierra Nevada Space Systems, espera terminar o restante da estrutura e eventualmente colocar astronautas em órbita.

"Nossa visão é que, se pudéssemos parar de comprar dos russos, e pudéssemos baratear a vida da NASA, e se pudéssemos fabricar alguns veículos que consigam outras coisas úteis em órbita terrestre baixa, isso não acaba sendo uma boa coisa?", perguntou Mark N. Sirangelo, presidente da empresa.

O Dream Chaser é uma das diversas espaçonaves que empresas estão esperando lançar ao espaço com ajuda do governo.

No ano passado, o governo de Obama promoveu uma ambiciosa transformação na NASA: o cancelamento do foguete Ares I, que seria o sucessor da atual geração de ônibus espaciais, e o foco no setor comercial de transporte espacial.

Até agora, a atenção nesta nova corrida espacial comercial ficou sobre a Boeing, com cinco décadas de experiência construindo naves espaciais, e a Space Exploration Technologies Corp. - SpaceX, para abreviar -, uma ousada novata que ganhou credibilidade no ano passado, após dois lançamentos de seu foguete Falcon 9.

A SpaceX, conduzida por Elon Musk, fundador do PayPal e presidente da Tesla Motors, já possui um contrato com a NASA para transportar cargas até a estação espacial, e afirma poder tranquilamente acrescentar sete assentos à cápsula de carga Dragon, adequando-a para passageiros.

A Boeing também está projetando uma cápsula, capaz de levar seis passageiros, sob o sonoro nome de CST-100.

Mas a Boeing e a SpaceX não são os únicos concorrentes pelos serviços de táxi espacial, um programa que a NASA chama de tripulação comercial.

No ano passado, na primeira rodada de financiamentos para desenvolvimentos preliminares, a Sierra Nevada Space Systems saiu na frente: obteve US$ 20 milhões, de um total de US$ 50 milhões.

Em dezembro, outra indústria espacial, a Orbital Sciences Corporation, anunciou ter enviado uma oferta similar de avião espacial para a segunda rodada de financiamentos.

A NASA está para anunciar os vencedores no final de março, e serão divididos US$ 200 milhões.

Praticamente a metade do orçamento da NASA, de US$19 bilhões, é dedicada aos voos espaciais tripulados - os ônibus espaciais, a Estação Espacial Internacional -, e os US$ 200 milhões deste ano representam uma pequena fatia.

"Se este for realmente o caminho para esse trabalho, então o valor investido provavelmente não está correto", disse Sirangelo, que também é presidente emérito da Federação dos Voos Espaciais Comerciais.

"Por outro lado, já é muito mais do que tínhamos antes. É um reconhecimento da força da indústria, e do que estamos tentando executar. E isso é bom".

Após a segunda rodada, a NASA provavelmente limitará suas escolhas a dois ou três sistemas para financiar.

"Achamos que isto é, na verdade, uma corrida de um ano para definir que chega mais longe", afirmou Sirangelo.

"No final da corrida, aparentemente os dois anos seguintes do projeto de autorização conseguem verbas, e então você compete por aquele dinheiro".

O diagrama para a NASA, aprovado pelo congresso no ano passado e transformado em lei pelo presidente Barack Obama, pede que os gastos com tripulações comerciais cresçam US$ 500 milhões por ano em 2012 e 2013.

O senador Bill Nelson, democrata da Flórida que foi um dos principais arquitetos do "diagrama", como foi chamado o projeto de autorização, afirmou que a intenção era oferecer US$ 6 bilhões ao longo de seis anos. Mas o que o congresso coloca no orçamento pode ser bem menos que isso.

"Eles não estão conseguindo US$ 6 bilhões em seis anos para tripulações comerciais", disse um assistente do senado que não estava autorizado a falar por atribuição. "Isso nunca irá acontecer". O assistente estimou que as tripulações comerciais podem receber metade desse valor.

Além disso, o congresso não aprovou o orçamento final de 2011, e Obama quer congelar os gastos de muitas agências federais.

Se esse congelamento inclui ou não a NASA é algo que só saberemos em duas semanas, quando for divulgado o pedido orçamentário do presidente para 2012.

Embora a Sierra Nevada possua a menor experiência entre as empresas buscando o negócio da tripulação comercial, ela não é uma iniciante.

A empresa-mãe, Sierra Nevada Corp., é uma firma privada de defesas eletrônicas fundada em 1963 - e, alguns anos atrás, comprou diversas empresas espaciais e as agregou à subsidiária de sistemas espaciais.

A subsidiária de sistemas espaciais, localizada nos arredores de Denver, é a maior fabricante de satélites pequenos nos Estados Unidos, segundo Sirangelo.

Os satélites, usados para comunicações e outras finalidades, não possuem todas as funcionalidades dos grandes, mas o que fazem é sempre de maneira mais barata e eficiente. O Dream Chaser segue a mesma filosofia.

"Algumas tarefas, antes realizadas por veículos bastante caros, hoje são feitas por veículos menores e mais baratos", disse Sirangelo.

Segundo ele, a empresa investiu seu próprio dinheiro no Dream Chaser _ de fato, mais do que os US$ 20 milhões oferecidos pela NASA.

No último ano, a empresa conduziu um teste de ignição com os motores que pretende usar no Dream Chaser, e soltou um modelo em escala da espaçonave de um helicóptero - para verificar a aerodinâmica.

Porém, fabricar componentes de naves e pequenos satélites é algo bem distante de construir um avião espacial tripulado; sendo assim, nos setores onde lhe falta experiência e habilidade, a Sierra Nevada trouxe a colaboração de outras empresas e instituições.

Seus parceiros no Dream Chaser incluem o Laboratório Draper, que projeta sistemas de orientação de espaçonaves desde a Apollo; o Centro de Pesquisas de Langley, de propriedade da NASA, que criou grande parte do desenvolvimento em que se baseia o Dream Chaser; a Boeing, que também trabalhou com aviões espaciais; e a United Launch Alliance, uma iniciativa conjunta entre a Boeing e a Lockeed Martin que produz o foguete Atlas V, que fará voar o Dream Chaser.

A Virgin Galactic, a divisão de naves espaciais do império Virgin, de Richard Branson, surgiu como parceira estratégica em dezembro.

Entre as possíveis funções que a Virgin pode assumir está a venda de assentos no Dream Chaser (a Virgin assinou um contrato similar com a Orbital).

O projeto do Dream Chaser também vem de uma antiga linhagem, sendo inspirado numa espaçonave soviética.

Em 1982, um avião australiano de reconhecimento fotografou um rebocador russo puxando algo com asas curtas do Oceano Índico.

O objeto mostrou ser o voo de teste de um avião espacial chamado Bor-4, e a nave atraiu tanta curiosidade que os engenheiros da NASA em Langley o copiaram.

A NASA chamou sua versão de HL-20, e por algum tempo em 1991, o avião pareceu ser a opção de baixo custo para levar astronautas à estação espacial.

Então, o administrador da NASA que gostou da nave, o vice-administrador Richard Truly, da marinha, deixou o cargo. O homem que o substituiu, Daniel S. Goldin, achou que o projeto não era barato o suficiente e o cancelou.

O projeto do Dream Chaser manteve a forma externa exata do HL-20 - decisão que beneficiou Sierra Nevada, por seus anos de testes em túneis de vento conduzidos por Langley - e modificou a planta interna.

A maior mudança é a adição de dois motores, o que reduz o número de passageiros de dez para sete - mas eleva a capacidade de manobra.

Finalizar o desenvolvimento do Dream Chaser exigiria menos de US$1 bilhão, disse Sirangelo, e ele estaria pronto para um voo de teste orbital em três anos.

Ele imagina que um voo possa combinar diversas tarefas - levar astronautas para a estação espacial e, na viagem de volta, parar para reparos ou para reabastecer um satélite.

"Este veiculo é perfeitamente projetado para tudo isso", afirmou Sirangelo.

Funcionários da Orbital Sciences - uma empresa em Dulles, Virginia, que fabrica e lança foguetes e satélites para diversas finalidades, de transmissões televisivas a pesquisas científicas - dizem estar animados com a possibilidade das tripulações comerciais, mas parecem mais cautelosos.

A Orbital, fundada em 1982, é uma sobrevivente da última quebra geral em espaço comercial. Seu projeto de avião espacial é um refinamento do HL-20.

Seguindo o padrão de usar a mitologia grega para buscar nomes de espaçonaves, a Orbital chama seu avião de "Prometeu".

A empresa diz que o desenvolvimento do Prometeu custaria de US$ 3,5 a US$ 4 bilhões, incluindo o custo de atualização do foguete Atlas V e de dois testes de voo.

Com apoio financeiro suficiente, David W. Thompson, presidente da Orbital, está certo de que sua empresa consegue construir e operar o Prometeu.

Mas não tem tanta certeza de que essa indústria esteja perto do ponto onde os voos espaciais se tornariam muito mais comuns, reduzindo preços e abrindo caminho para novos negócios.

"Acho que isso depende da real curva da demanda", disse Thompson. "Sou altamente cético".

Fonte: New York Times via Yahoo! Notícias - Imagem: Sierra Nevada Space Systems

Avião com 220 passageiros faz pouso de emergência na Sibéria

Um avião com 220 passageiros e 9 tripulantes a bordo fez um pouso de emergência na manhã desta quarta-feira (9) na cidade de Novosibirsk Oblast, região da Sibéria, segundo informou um porta-voz do aeroporto de Novosibirsk Tolmachyovo.

A aeronave, um Boeing 757-200 da Nordwind Airlines, era procedente da cidade de Kemerovo (voo N4-2417) e teve um problema com o trem de pouso, que não pôde ser recolhido depois da decolagem. As informações são do site russo Ria Novosti.

"O avião pousou às 09h27, hora local, tudo é normal", disse o porta-voz do aeroporto. Antes do pouso, o avião circulou por um tempo, para queimar combustível.

O destino da aeronave era Bangkok, na Tailândia.

Fontes: Terra / Aviation Herald - Foto: Эксперт Online

Casal e cão sobrevivem ilesos a queda de avião em rua na Austrália

Monomotor perdeu asa e pousou de ponta-cabeça em subúrbio de Sydney.

Aeronave danificou linhas de energia, e milhares ficaram sem luz na região.


Duas pessoas e um cão sobreviveram à queda do avião de pequeno porte Piper PA-28-181 Archer II, prefixo VH-NRF, em uma rua de um subúrbio de Sydney, na Austrália, nesta quarta-feira (9).

A queda do monomotor danificou linhas elétricas.

Ele parou no chão de cabeça para baixo, sem uma asa.

"Eu vi o avião baixar, baixar, baixar", disse uma testemunha. "Então ele caiu como uma bomba e eu me assustei."

Milhares de comércios e casas ficaram sem energia elétrica por conta do acidente, segundo a TV.

As autoridades estão investigando os motivos do acidente.



Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN - Foto: Paul Miller (abc.net.au)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Acidente de avião causa nove mortos na África do Sul


Os nove ocupantes do avião Pilatus PC-12/47, prefixo ZS-GAA, da empresa Majuba Aviation (Pty) Ltd - operando para a Italtile, morreram depois de cair em uma reserva natural, a uns 500 quilômetros ao este da Cidade do Cabo, informou a televisão nacional.

No momento da tragédia, acontecida nesta terça-feira (8) perto do parque Robert Nature Reserve, um denso nevoeiro cobria uma extensa zona e fazia difícil a visão, difundiu E-News.

Segundo um porta-voz do Serviço Nacional de Resgate, grupos de socorro acharam na madrugada os cadáveres dos nove passageiros que viajavam no pequeno avião, Pilatos PC 12 e pertencente à empresa de Johannesburgo. As causas do acidente estão sob investigação.


Destroços da aeronave

Fontes: Prensa Latina / ASN - Fotos: Reprodução

Aviões de papel lançados da estratosfera pela Samsung começam a ser resgatados

Ação visava comprovar a confiabilidade de seus cartões SD, afixados no aviões; alguns já foram recolhidos na África, Ásia e Oceania.



“Cientistas” trabalham para confirmar a localização de dúzias de veículos descontrolados que caíram de mais de 37 km de altura em 17 de janeiro, numa das tentativas mais audaciosas de espalhamento de lixo dos tempos modernos.

Como parte de uma campanha publicitária concebida para demonstrar a confiabilidade de seus cartões de memória SD, a Samsung afixou cartões a cem aviões especialmente projetados, e que foram arremessados no ar rarefeito a partir de um balão gigante de hélio.

Os aviões foram projetados por Andy Chipling - fundador da Paper Aircraft Association e autor de Flying Paper Airplanes, chamado pelo jornal The Guardian, de Londres, como “o profissional líder em aviões de papel no Reino Unido” – com a ajuda do Projeto Icarus, que lança câmeras a alturas de 35 mil metros para tirar fotos de padrões climáticos e, imagino, aviões de papel que esperam enfileirados, nos céus de Chicago, por sua aterrissagem.

A Samsung nunca explicou por que acreditou que uma ação dessas – a saber, jogar pedaços de papel ao redor da Terra para que caiam em lugares ignóbeis e remotos - provaria a confiabilidade de seus produtos. Afinal, ninguém espera que os céus se abram e chuva aviões de papel com mídia digital.

Mas ela levou adiante a ideia e lançou os aviões em um balão de hélio nos arredores de Wolfsburg, na Alemanha, em 17 de janeiro.

O balão de hélio levou duas horas e meia para subir a mais de 37 mil metros, quando explodiu. Depois de 40 minutos, ele voltou ao solo – ou quase. Depois de cair de uma altura aproximadamente três vezes maior que a alcançada por um avião a jato, ele ficou preso numa árvore e foi preciso ajuda da equipe que o lançou para descer os últimos cinco metros.

Até agora, foram confirmados resgates de aviões em Sidney, na Austrália; Khabarovsk, na Rússia, e em Bangalore, na Índia. Alguns aviões menos ambiciosos caíram em Zehlendorf e em Berlim, na Alemanha.

Aterrissagens não confirmadas foram reportadas no Norte do Canadá, no Noroeste dos Estados Unidos, e no sul da África.

Até agora, nenhuma palavra sobre quem encontrou os aviões ou os cartões SD. Nenhuma palavra, também, sobre as inevitáveis multas que virão por jogar lixo em lugar proibido.

Fonte: Kevin Fogarty (ITworld/EUA) via idgnow.uol.com.br

Le Monde diz que Dilma prefere avião americano

O site do jornal Le Monde acaba de publicar que a presidente Dilma Rousseff prefere comprar os aviões F-18 da Boeing, empresa norte-americana aos franceses Rafale, que Lula havia prometido comprar ao presidente francês Nicola Sarkozy.

O Le Monde cita como fonte da informação a agência inglesa de notícias Reuters, que, por sua vez, diz ter sido informada por uma alta fonte do governo brasileiro.

Ontem à noite, segundo o Le Monde, Dilma reuniu-se em Brasília com o Secretário do Tesouro norte-americano Timothy Geithner. A compra dos aviões foi um dos temas do encontro.

Na ocasião, Dilma teria admitido que o F-18 é superior aos seus concorrentes - o Rafale e o sueco Gripen.

Fonte: Blog do Noblat - Imagem: IstoÉ

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Queda de pequeno avião mata 7 no Iraque

Um avião de pequeno porte caiu após a decolagem no norte do Iraque na sexta-feira (4), matando todas as sete pessoas a bordo, disseram autoridades.

O avião, o Raytheon Hawker 850XP, prefixo OD-SKY, da Sky Lounge, caiu na pista do aeroporto momentos depois de decolar da cidade de Sulaimaniy, na região semiautônoma curda no norte do país.

A causa do acidente provavelmente foi falha técnica e as condições climáticas não estavam sendo consideradas, afirmou o diretor do terminal aeroportuário.

"Ficou no ar por 10 segundos antes de pegar fogo. A tripulação não conseguiu trazer o avião de volta para o solo", disse Tahir Abdulla.

Dois pilotos, uma aeromoça e quatro empresários a bordo morreram.

O avião havia chegado de Ancara, na Turquia, algumas horas antes, e os empresários visitaram os escritórios da AsiaCell, umas das principais operadoras de telefonia móvel do Iraque, propriedade parcial da Qatar Telecommunications.

Abdulla disse que os bombeiros controlaram o incêndio no local do acidente. O aeroporto operava normalmente.

Fontes: Shamal Aqrawi (Reuters via O Globo) / ASN - Foto: AP

Marinha americana testa novo avião sem piloto na Califórnia

Marinha americana testou neste domingo na Califórnia um novo avião sem piloto, ou drone, desenvolvido com o fabricante Northrop Grumman, mais rápido que os atualmente em uso no Afeganistão.

O X-47B parece-se à versão menor do bombardeiro B-2. No teste efetuado na base aérea de Edwards, na Califórnia (oeste), o aparelho permaneceu no ar durante 29 minutos subindo até 5.000 pés (1.500 m), segundo a Marinha americana e o Northrop Grumman.

Para o Estado Maior, o X-47B pertence à nova geração de drones, capazes de escaparem dos radares mais rapidamente que os Predator e os Reaper, em serviço atualmente no Afeganistão. Ao contrário de seus predecessores, o X-47B não possui hélice, mas reator.

A construção do aparelho pela Northrop Grumman faz parte de um contrato datado de 2007 no valor de 636 milhões de dólares.

Fonte: AFP

Aterrissagem dura provocou danos em avião da Sata

Pilotos e técnicos de manutenção da Sata não agiram corretamente no caso do incidente com um Airbus A320 da companhia, ocorrido em Agosto de 2009 no aeroporto de Ponta Delgada, conclui o relatório agora divulgado.



O documento confirma os danos estruturais no avião, "Diáspora", resultantes de uma aterragem dura e severa.

Segundo o relatório, o comandante transmitiu a ocorrência ao técnico de manutenção, mas não a inscreveu na caderneta técnica do aparelho.

O avião, depois de bater com força na pista, levantou a uma altura de 3,65 metros, voando 360 metros até voltar à pista.

O relatório foi feito pelo gabinete de prevenção e investigação de acidentes com aeronaves.

Fonte: RTP (Portugal)

Avião não tripulado deve começar até março a vigiar fronteira com Paraguai

Objetivo é conter tráfico de drogas e armas, segundo Ministério da Justiça.

Veículos aéreos não tripulados já operam nas fronteiras da Amazônia.

Aviões não tripulados da Força Aérea Brasileira (FAB) vão começar até março a fazer a vigilância na fronteira entre Brasil e Paraguai, segundo informou o Ministério da Justiça.

Os veículos aéreos não tripulados, conhecidos como Vants, já operam na região Norte do país com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e armas na região. O equipamento será usado com a mesma finalidade na fronteira entre Brasil e Paraguai.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve no Paraná na última sexta-feira (4) e anunciou o início dos vôos não tripulados.

Segundo ele, a iniciativa faz parte da estratégia de segurança que será implementada pelo governo, com foco na inteligência e na integração das forças de segurança.

"A única forma de termos uma revolução da segurança pública do país será agindo de forma mais integrada, com a ação conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das Forças Armadas, das polícias estaduais, entre outros órgãos", afirmou Cardozo.

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), propôs a Cardozo a criação de um gabinete de gestão integrada. "O governo federal tem como prioridade o enfrentamento da violência, o combate ao crime organizado e, portanto, é necessário que estejamos juntos", disse o ministro.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Avião que ia de NY para SP quase se choca com jatos militares

Dois jatos de carga da Força Aérea que voavam juntos e um avião de passageiros da American Airlines com destino ao Brasil evitaram uma possível colisão no mês passado sobre o oceano Atlântico, disseram investigadores de segurança dos Estados Unidos na sexta-feira.

Um Boeing 777-200, que operava o voo 951 do aeroporto internacional Jonh F. Kennedy de Nova York para São Paulo, havia cumprido 129 quilômetros de sua rota a sudeste em 20 de janeiro quando sistemas de alarme alertaram os controladores aéreos que a aeronave estava indo de encontro a dois jatos C-17 que voavam para noroeste em direção a Nova Jersey, disse o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes em comunicado.

Os controladores que acompanhavam os jatos militares receberam os mesmos alertas, e os aviões receberam ordens para mudar de rumo, chegando cerca de 1.600 metros um do outro. Os investigadores de segurança estão inspecionando o trabalho dos controladores.

A Administração Federal de Aviação também está analisando a questão e disse que os controladores deste movimentado centro aeroportuário em Nova York também estão verificando os procedimentos, incluindo orientações para o tratamento a aviões militares voando em formação.

Fonte: John Crawley (Reuters) via Estadão

Colisão entre ultraleves deixa dois mortos na Barra da Tijuca, no Rio

Bombeiros trabalham no local.

Incidente aconteceu por volta das 14h15 deste sábado (5).


Bombeiros do quartel da Barra da Tijuca confirmaram que uma colisão de dois ultraleves deixou duas pessoas mortas na tarde deste sábado (5), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.




Um dos ultraleves envolvidos no acidente caiu em um condomínio


De acordo com testemunhas, as aeronaves teriam se chocado no ar por volta das 14h15 e ventava forte no momento do acidente.

As vítimas fatais estavam em um ultraleve Fox V5 que caiu próximo ao condomínio Village Felicitá, localizado na Avenida das Américas. Bombeiros trabalham no local para retirar os corpos da aeronave.

Já o outro ultraleve envolvido no acidente, um Fox V2, teria caído na área da Praia da Reserva deixando um homem ferido, o piloto Maxwel Silva. A vítima foi levada para o Hospital Lourenço Jorge em estado grave.

Fonte e foto: Alba Valéria Mendonça (G1)

Avião monomotor cai no interior de SP e piloto morre

É o segundo acidente em menos de 24 horas em Jundiaí.

Avião caiu logo depois de sair do aeroporto da cidade.



O monomotor Cirrus SR22 GTS Turbo, prefixo PR-RPE, caiu em uma área de pastagem por volta das 12h deste sábado (5), em Jundiaí, a 58 km de São Paulo. O piloto Eitel José Boller Mehler, de 63 anos, morreu.


O acidente aconteceu a cerca de 5 km do aeroporto. De acordo com funcionários do local, a aeronave perdeu contato com a base logo após a decolagem. O piloto seguia para Tatuí, também no interior do estado.

O corpo do piloto continuava preso nas ferragens da aeronave às 14h. O Corpo de Bombeiros tentava fazer a retirada.

Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram enviados ao local para apurar as causas do acidente.

Foi o segundo acidente aéreo em Jundiaí em 24 horas. Nesta sexta-feira (4), uma aeronave fez um pouso forçado perto do aeroporto de Jundiaí. Três pessoas estavam no avião e sofreram ferimentos leves.

Fonte: G1 (com informações da TV Tem) - Fotos: Sandro Zeppi/TV Tem

Avião faz pouso forçado no meio da estrada, no Vale da Ribeira (SP)



O avião usado para pulverização de lavouras, teve uma pane no motor. De acordo com testemunhas, o piloto tentou um pouso forçado. Moradores da região ficaram assustados com o acidente.

Fonte: Globo News

Avião de pequeno porte faz pouso forçado no interior de SP

Piloto decolou em Jundiaí e pousou em terreno perto do aeroporto.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu foram enviadas ao local.

Um avião de pequeno porte fez um pouso forçado na tarde desta sexta-feira (4), em Jundiaí, a 58 km de São Paulo. A aeronave posou em uma área de mata, no terreno de uma escola técnica, perto do aeroporto da cidade.

O piloto decolou do aeroporto no fim da tarde com destino a Sorocaba. Quando já estava subindo, percebeu que o motor do avião estava sem força e decidiu fazer o pouso forçado.

Três pessoas que estavam no avião foram atendidas pelas equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu que foram enviadas ao local. Elas não tiveram ferimentos.

Fonte: G1 (com informações da TV Tem) - Foto: Reprodução/TV Tem

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Avião militar do Azerbaijão cai, mas tripulação é salva

O Ministério da Defesa do Azerbaijão informou que um jato militar, de fabricação russa, caiu durante uma missão de treinamento, mas os dois tripulantes se ejetaram e pousaram em segurança.

O porta-voz do Ministério, Eldar Sabiroglu, disse que o avião de ataque Sukhoi Su-25UB da Força Aérea caiu ontem (3) na região de Kyurdamir, cerca de 200 quilômetros ao noroeste da capital, Baku.

As causas do acidente ainda são investigadas. A aeronave foi desenvolvida na década de 1970 e um grande número de exemplares foi construído para a força aérea soviética. O modelo Su-25 ainda faz parte da aviação russa e de outros países da antiga União Soviética. As informações são da Associated Press.

Fontes: Agência Estado / ASN

Buscas pelos destroços do avião da Air France vão recomeçar em março

Campanha vai varrer área de 10 mil quilômetros quadrados no Atlântico.

Acidente em voo entre o Rio de Janeiro e Paris deixou 228 mortos em 2009.

As autoridades da França anunciaram nesta sexta-feira (4) que as buscas dos destroços do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico, entre o Rio de Janeiro e Paris, em julho de 2009, vão ser retomadas em março.

"O navio de exploração 'Alucia' zarpará do porto de Seattle (Estados Unidos) no início de fevereiro rumo ao porto de Suape (Pernambuco) através do Canal do Panamá. No local embarcará o 'Remus' (veículo submarino) do Geomar (Instituto Oceanográfico alemão) e os integrantes na expedição", destacou o BEA, organismo francês responsável pelas investigações do acidente.

A equipe vai partir para o campo de buscas em 15 de março e deve chegar cinco dias depois.

O ministro francês de Transportes, Thierry Marianai, e o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, durante entrevista conjunta nesta sexta-feira (4) em Paris

Vai ser a quarta tentativa de recuperar o que sobrou do Airbus 330 para tentar entender os motivos do acidente. Ela ocorrerá em três etapas de 36 dias cada.

"Temos os meios mais modernos possíveis para encontrar os destroços e temos esperanças sérias e corretas de que vamos conseguir", disse o ministro de Transportes da frança, Thierry Mariani.

A nova tentativa será liderada pela instituição oceanográfica americana Woods Hole. David Gallo, diretor da entidade, disse estar confiante do resultado das buscas, mas que ela será "difícil".

As novas buscas devem custar cerca de 9 milhões de euros, que serão pagos pela empresa - que já gastou cerca de 20 milhões nas buscas anteriores. Cerca de 10 mil quilômetros quadrados ainda não explorados vão ser "varridos" acusticamente.

"Se localizarmos os destroços do avião, o BEA ativará imediatamente a quinta etapa, que será retirá-los do mar", diz comunicado do BEA.

O acidente com o voo 447 ocorreu em 1º de junho de 2009. O avião tinha 228 pessoas a bordo.

Até hoje, apenas 3% do avião e menos de 50 corpos foram recuperados.

O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot da fabricante francesa Thales foi um dos fatores do acidente, mas considera que a explicação definitiva só poderá ser obtida com as caixas pretas do avião.

Em 2009, parentes das vítimas - entre elas 72 francesas e 59 brasileiras - entraram com ação na Justiça da França para exigir uma investigação sobre os motivos do acidente.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AFP

Vindo dos EUA, ‘caveirão do ar’ aguarda liberação da Anac para voar

Helicóptero blindado chegou ao Grupamento Aeromarítmo nesta sexta (4).

Pilotos terão que fazer uma prova para começar a voar.

O ‘caveirão do ar’, primeiro helicóptero totalmente blindado da Polícia Militar, chegou nesta sexta-feira (4) ao Grupamento Aeromarítmo (GAM) de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Vinda dos Estados Unidos, a aeronave aguarda a liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para começar a atuar em operações no estado do Rio.

De acordo com o subcomandante do GAM, o tenente-coronel Miguel Ramos, a Anac solicitou que os pilotos façam uma prova para que seja dada a licença ao ‘caveirão do ar’.

“Fizemos treinamento de 15 dias em Dallas, nos EUA, para aprender a teoria e a prática desse blindado. No entanto, a Anac solicitou que fizéssemos uma prova para que possamos usar o helicóptero”, explicou.

O G1 tentou fotografar o interior do blindado, mas o GAM não permitiu que fossem feitas imagens. O helicóptero é um modelo Huey, da empresa americana Bell. O novo "caveirão do ar" é maior do que os helicópteros da frota atual da corporação e pode transportar até 13 tripulantes.

Operações noturnas

A aeronave suporta tiros de fuzil e outras munições. Segundo o tenente-coronel, o helicóptero além de ser blindado, pode fazer sobrevoos noturnos. “Podemos fazer operações noturnas porque o helicóptero tem um sistema de iluminação próprio para isso”, explicou.

O helicóptero é parecido com o modelo adquirido pela Polícia Civil, mas foi adaptado para atender às necessidades da corporação. Quatro pilotos participaram do treinamento nos Estados Unidos. Segundo o tenente-coronel, a aeronave pode voar até 3h seguidas. Com a compra desse blindado, a Polícia Militar possui quatro helicópteros e dois aviões.

Fonte e fotos: Thamine Leta (G1)