sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Notícias do Dia


Sem passageiros, empresas aéreas apostam no transporte de cargas

Azul e GOL empatam durante a retomada da aviação em agosto

Cade aprova joint venture de Delta e Latam

Azul pinta e adesiva aviões para marcar apoio ao Outubro Rosa

Latam: Justiça dos EUA libera acesso aos US$ 2,45 bilhões



Pesquisa do governo revela que 47,5% temem viajar de avião

Infraero concluiu desemborrachamento da pista de Tabatinga (AM)

MPF apura se lixo em aeroporto de Manaus é causa de grande concentração de aves

Aeroporto de Feijó (AC) passa por manutenção da pista e reestruturação do terminal de passageiros

Projeto prevê uso de aviação agrícola no combate a incêndio florestal

Avião da Presidência arremete em MT por causa da fumaça de queimadas

"É um cenário de guerra", diz piloto gaúcho que ajudou no combate a incêndios no Pantanal

Consulta pública sobre certificação de ruído de aeronaves vai ate 3 de novembro

Aeroportos europeus tiveram -69% de passageiros no seu melhor mês do ano

Southwest paralisa parte da frota de 737 por discrepância no peso básico

United alerta para risco de corte de 16 mil empregos caso não tenha ajuda

CEO da Delta afirma que companhia aérea está 20% menor

Voos da Singapore para ‘lugar nenhum’ recebem crítica e contrapropostas

Já pensou em um Airbus A380 com 966 passageiros a bordo?

Boeing define novo diretor de Estratégias e seu primeiro diretor de Sustentabilidade

A-29: IAOp inicia Avaliação Operacional do Envelope Infravermelho

Aviação de Patrulha da FAB incorpora aeronaves remotamente pilotadas IAI Heron I

Taiwan aciona caças após sobrevoo de 18 aviões chineses durante visita norte-americana

Rússia planeja para 2023 o avião de passageiros Superjet 100 New

Avião derrama combustível após falha no motor na Inglaterra

HTM-Helicopters é a primeira empresa a usar o novo H145 para operações eólicas offshore

Do gramado para os ares: Rafael, do Atlético-MG, também pilota aviões

GOL lança perfil no TikTok e aposta na dublagem de áudios

Segurança e privacidade na aviação executiva no contexto da Covid-19

Volga-Dnepr se destaca no transporte farmacêutico global, incluindo o Brasil

Primeiro KC-46 Pegasus do Japão deixa o hangar de pintura da Boeing

Passageiros da Azul fazem vaquinha para ajudar mãe que voava com filho doente

Sargento preso com cocaína em avião da FAB cumprirá pena na Espanha

Extravio de bagagem após retorno de voo internacional não enseja dano moral

Os países para onde os brasileiros podem viajar na pandemia

Vídeos: Acidente com um Cessna em pouso de emergência na Grande Curitiba

Avião de pequeno porte se acidenta durante pouso de emergência, na Região de Curitiba

Segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas estavam na aeronave e saíram sem ferimentos; acidente aconteceu na tarde desta sexta-feira (18), em Colombo.

O avião de pequeno porte Cessna 152, prefixo PR-FFE, da Escola Paranaense de Aviação, fez um pouso de emergência e tombou em um terreno em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde desta sexta-feira (18).

De acordo com a Polícia Militar (PM), o monomotor saiu do Aeroporto Bacacheri, na capital, em direção à Aldeia da Serra, em Palmeira.

De acordo com informações colhidas no local, o piloto conseguiu seguir com a aeronave até um terreno que está em preparação para a construção de um residencial na rua do Pardal, no Jardim Ana Rosa.

No avião estavam um instrutor da Escola Paranaense de Aviação e um aluno. Nenhum deles sofreu ferimentos.


Conforme o instrutor de voo, quando a aeronave estava a 4.500 pés o motor perdeu potência e ele percebeu que seria necessário realizar o pouso de emergência em um local próximo.

No pouso, conforme a PM, o avião tombou. A polícia informou ainda que a aeronave pertence à Escola Paranaense de Aviação.

Fontes: G1 PR / ricmais.com.br - Fotos: Tony Mattoso/RPC / Divulgação/BPMOA / Lucas Sarzi/RIC Record TV / CGN / Rodrigo Cunha / Tribuna do Paraná

Um dia de fúria: Samuel Byck, o homem que tentou jogar um avião na Casa Branca

Com um plano mirabolante, o crítico do governo tentou interceptar um voo comercial — sem o mínimo de planejamento.

Samuel Byck protesta, solicitando o impeachment de Nixon (Foto:Twitter/TrumpTrain197)
Plano geral: a situação dos Estados Unidos – fracasso no Vietnã, conflitos raciais e escândalo envolvendo o presidente. Plano fechado: um homem chamado Samuel Bicke – vendedor sem sucesso, divorciado, quase nenhum amigo. “O que eu quero é um pedacinho do sonho americano. Isso é pedir demais?”, ele pergunta.

A fala do protagonista de 'O Assassinato de Richard Nixon', interpretado por Sean Penn, foi inspirado na história real de Samuel Byck, norte-americano de meia-idade que realmente planejou a morte de Nixon, então presidente norte-americano. A estratégia era sequestrar um jato e atirá-lo contra a Casa Branca – bem antes de Bin Laden pensar nisso.

Filho de uma família pobre de judeus, o patriotismo de Samuel o levou para o Exército em 1954, sendo dispensado com honra dois anos depois. Pouco tempo depois, casou-se e teve quatro filhos com a esposa, porém, com o fracasso profissional, um divórcio foi responsável por acarretar uma aguda depressão no americano.

Fotografia em plano retrato de Samuel Joseph Byck (Foto: Divulgação)
Com fundos próprios, se internou em uma clínica de reabilitação psiquiátrica, porém, convivendo com outros internos, foi convencido de que o maior inimigo dos pobres era, justamente, o presidente americano. Visto que havia ficado mais pobre após diversos investimentos que acarretaram em prejuízos de milhares de dólares, Byck passou a demonizar a imagem do republicano.

O dia do atentado

Antes de se aproximar do presidente, Samuel já era figura conhecida do Serviço Secreto estadunidense por enviar ameaçar por, de acordo com ele, interferir diretamente em um pedido de empréstimo que foi recusado. Por cartas, enviou gravações para diversas figuras públicas, desde políticos até celebridades, solicitando auxílio ou afastamento do convívio com Nixon.

Em 22 de fevereiro de 1974, no entanto, Byck decidiu externar o ódio que tinha pelo homem que sequer sabia de sua existência; se dirigiu até o Aeroporto Internacional de Washington/Baltimore munido de uma pistola e uma bomba confeccionada artesanalmente. Logo na entrada da pista, matou um segurança e avançou sobre um avião DC-9, cujo voo 523 iria para Atlanta.

O homem selecionou a aeronave aleatoriamente, pelo simples fato de estar ligada, pronta para decolar e próxima da saída. Ao entrar, atirou contra os dois pilotos, matando um e ferindo gravemente o outro. Samuel, no entanto, não planejou uma coisa simples: quem pilotaria a aeronave — acabou por sequestrar uma passageira qualquer, ordenando que a mesma levantasse voo.

O avião nem sequer andava; ainda estava com suportes de bloqueio nas rodas do trem de pouso, que não foram retirados para a decolagem. Um policial conseguiu alcançar o avião, disparando quatro vezes contra a porta. Dois tiros atingiram Byck, que preferiu disparar um tiro contra a cabeça do que se render.

Jornal anuncia tentativa de sequestro do avião por Samuel Byck (Crédito: Divulgação)

Relações políticas


Nixon ficaria no poder ainda por seis meses, até que renunciou, em decorrência do escândalo de Watergate – quando se comprovou o envolvimento do residente, que era republicano, num esquema de espionagem na sede do Partido Democrata. O número de pessoas descontentes com o governo era grande, e Byck já tecia criticas em suas cartas, garantindo que o atentado contra a Casa Branca era iminente.



“Os rebeldes, contra a guerra do Vietnã, eram principalmente liberais e jovens”, diz o historiador Antonio Pedro Tota, da PUC-SP em entrevista à AH em 2005. “Mas havia a chamada ‘maioria silenciosa’, que era conservadora e também estava descontente”.

Segundo ele, Byck seria parte desse grupo, amedrontado com a perda do sonho americano, que continha a ideia de que eles eram um povo escolhido por Deus para prosperar. “O típico americano conservador frustrou-se com Nixon, sobretudo, quando ele se aproximou da China comunista”. Acabou esquecido, se tornando uma referência de um personagem de contracultura.

Filme


Em 2004, foi lançado nos EUA (em 2006 no Brasil), o filme "O Assassinato de um Presidente" ("The Assassination of Richard Nixon"), dirigido por Niels Mueller, com Sean Penn no papel de Samuel Byck (que teve o sobrenome foi alterado para Bicke na película). 


Fonte: Wallacy Ferrari (aventurasnahistoria.uol.com.br) - Edição: Jorge Tadeu

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Aconteceu em 17 de setembro de 1961: Queda de um Electra em Chicago deixa 37 mortos


No domingo, 17 de setembro de 1961, o Lockheed L-188C Electra, prefixo N137US, da Northwest Orient Airlines, realizando o voo 706, começou seu dia em Milwaukee, no Wisconsin, e estava programado para parar em Chicago antes de viajar para Tampa, Fort Lauderdale e Miami, na Flórida (EUA).

A aeronave chegou a Chicago no início da manhã e, após uma troca de tripulação, taxiou para a pista 14R às 08h55 e foi liberado para decolagem, levando a bordo cinco tripulantes e 32 passageiros. 

A decolagem foi normal até que a aeronave atingiu a altitude de 100 pés acima do nível do solo, quando testemunhas notaram uma ligeira mudança no som dos motores do Electra. 

Entre as marcas de 8.000 e 9.000 pés, observou-se que a aeronave iniciou uma curva à direita aparentemente coordenada com uma taxa de inclinação lenta e crescente. 

Quando o ângulo de inclinação era de 30 a 45 graus, a tripulação fez uma transmissão curta e distorcida. Imediatamente depois, em um ângulo de inclinação de 50 a 60 graus, a aeronave começou a perder altitude. A altitude máxima atingida em toda a curva foi de 200 a 300 pés. 

Nesse ponto, a asa direita atingiu linhas de força adjacentes aos trilhos da Chicago Northwestern Railroad, cortando as linhas em um ângulo de cerca de 70 graus da horizontal.

Continuando a girar sobre seu eixo longitudinal, a aeronave "deu uma cambalhota", o nariz veio a colidir com o solo 380 pés além do ponto de primeiro impacto e pousou com o lado direito para voltado cima. Em seguida, de cauda, o avião deslizou outros 820 pés. A aeronave se desintegrou ao longo de seu caminho, explodindo em uma bola de fogo. O acidente demorou menos de dois minutos desde o início da decolagem até a parada final.

Todas as 37 pessoas a bordo morreram no acidente.


As investigações apontaram que uma falha mecânica no sistema de controle primário do aileron, devido a uma substituição inadequada do conjunto de reforço desse aileron, resultou na perda do controle lateral da aeronave em uma altitude muito baixa para efetuar a recuperação.

Fontes: Wikipedia / ASN - Imagens: Reprodução/ASN

Notícias do Dia


Latam modifica proposta em busca de aporte de US$ 2,5 bilhões

Os planos da GOL para voos em Congonhas em setembro e outubro

Avianca Brasil terá que pagar atrasados de vale alimentação para ex-tripulantes

Gigantes da aviação, FedEx e DHL interessadas na compra dos Correios do Brasil

Embraer reajusta estrutura em resposta aos impactos da covid-19

Reforma e modernização do Aeroporto de Campo Grande está avançada

Governo do Acre trabalha para homologar pista de Feijó junto à Anac

ANAC debate características de operação de aeronaves de asas rotativas

Empresa de táxi aéreo de acidente com Luciano Huck e Angélica tem licença cassada pela Anac

Airbus revela como as aeronaves são mantidas no solo durante a pandemia

Navio-Patrulha “Guanabara” realiza Vistoria de Segurança da Aviação

FAB inicia Avaliação Operacional do Envelope Infravermelho do A-29

Vídeo mostra pouso do Antonov em Salvador visto da cabine e detalhes da carga

Projeto do sistema IFF brasileiro

Novo caça da Força Aérea produzido na Suécia chegará ao Brasil por Santa Catarina

Aeronave adaptada combate incêndio na Floresta Nacional de Carajás

Aeronaves A-29B Super Tucano chegando em Dhaka, Bangladesh

Curva do vômito preocupa pilotos e comissários em novo aeroporto alemão

Homem que comprou passagem de avião e acabou em ônibus quebrado irá receber R$ 7.500 da Azul

Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300 “Matador” da Avibras entra em fase final de desenvolvimento

Companhias aéreas dos EUA reivindicam mais subsídio federal

AirAsia Japan suspenderá todos os voos em outubro

Avião presidencial mexicano já tem comprador, diz López Obrador

Rússia realiza três exercícios com bombardeiros próximos da fronteira com a Europa


Vídeo revela interior de espaçonave 'secreta' do Pentágono

Airlines for Europe condena «impacto devastador» das «restrições caóticas» adotadas pela UE

Wuhan, epicentro da covid-19, recebe 1º voo internacional desde janeiro

Voo 'para lugar nenhum' se esgota em minutos na Austrália

Piloto humano perde por 5×0 de inteligência artificial em simulação de combate

O mistério dos diamantes e da obra de Picasso perdidos no voo 111 da Swissair


Em 2 de setembro de 1998, um McDonnell Douglas MD-11 da Swissair decolou do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, Nova Iorque, para realizar o voo 111 em  em direção a Genebra, na Suiça, mas acabou caindo no Oceano Atlântico, próximo da costa da Nova Escócia, Canadá. Todos os 229 passageiros e tripulantes a bordo morreram instantaneamente e a fuselagem se estilhaçou em vários milhões de pedaços.

Não vou falar sobre o acidente, que você pode ler AQUI, mas sim sobre as lendas e especulações sobre possíveis riquezas a bordo do referido voo.

O primeiro deles (e o único que tem 100% de certeza de que estava a bordo) é um quadro de Pablo Picasso. Ao contrário do que pensam as pessoas que sabem sobre o acidente, a pintura não foi pendurada na primeira classe para ornamentar o avião (como algumas pessoas acreditavam). Na verdade, seu proprietário estava transferindo a obra de arte de Nova York para a Suíça. A obra chamava-se "Le Peintre" (O Pintor) e data de 1963.

"Le peintre et son modele", um dos quadros que Picasso pintou em 1963 com o nome de "Le peintre"

O curioso é que ainda não se sabe qual das pintura "Le Peintre" de Picasso se perdeu, já que acredita-se que o autor fez seis pinturas chamadas "Le Peintre" e não se sabe ao certo qual desses "Peintre" é o que se perdeu no acidente. A Swissair nunca revelou o nome do proprietário da pintura para que a informação fosse checada. 

Um navio equipado com um aspirador gigante foi trazido para aspirar detritos do fundo do mar. O relatório de investigação do Transportation Safety Board disse que mais de 18.000 kg de carga foram recuperados, mas não entrou em maiores detalhes. Uma zona de exclusão de dois quilômetros quadrados ao redor do local foi mantida por pouco mais de um ano após o acidente.

John Wesley Chisholm, produtor de documentários para TV baseado em Halifax que trabalhou em programas como "The Sea Hunters", levantou a possibilidade de que caçadores de tesouro internacionais pudessem ter feito buscas discretas na área nos anos após o acidente, usando licenças de busca para locais próximos onde ocorreram cerca de 10.000 naufrágios ao longo da costa acidentada da Nova Escócia. 

A polícia canadense recupera os destroços do acidente - Foto: AP

Chisholm disse que as leis da Nova Escócia na época a tornavam a região "o velho oeste da caça ao tesouro no oceano", mas que as regras estavam fora de sincronia com os padrões globais. Hoje, a caça ao tesouro é ilegal na Nova Escócia.

Mas isso não significa que ainda não esteja acontecendo. A noção de que poderia haver US$ 300 milhões em diamantes bem ali, fora da vista, longe de onde todos estão, é simplesmente uma atração absolutamente irresistível para os caçadores de tesouros.

Voltando à pintura, ela poderia ter tido um final melhor se fosse transportada de maneira mais adequada. Talvez não se salvasse, mas pelo menos terminaria mais reconhecível, já que apenas 20 centímetros quadrados da obra foram recuperados. A razão: o dono da pintura nunca indicou à empresa que se tratava de uma mercadoria frágil e de enorme valor artístico e monetário, por isso a pintura viajou com o resto da mercadoria no compartimento de carga e não em um recipiente adequado e nem teve seu valor declarado (o manifesto de carga do jato listava-o simplesmente como uma simples pintura).

O que havia nesses contêineres de mercadorias valiosas?

É aqui que entra a maior parte das especulações. Como é de se imaginar, voos indo ou vindos da Suíça costumam levar dinheiro, ouro, joias, diamantes.

O manifesto de carga do voo 111 da Swissair mostra 62 quilos de carga valiosa: 45 quilos de papel-moeda americano, 4,5 quilos de joias, 2 quilos de relógios de luxo e um quilo de diamantes . Não se sabe qual o valor de cada um desses itens que aparecem no manifesto, pois nenhum item foi segurado pela companhia aérea de acordo com seu valor, mas sim de acordo com seu peso, portanto, por mais que a mídia diga que no total eram mais de 500 milhões dólares em mercadorias a bordo, é tudo pura especulação.

Mesmo assim, alguns dados foram decifrados ao longo do tempo. Apenas três dias antes, uma exposição de diamantes em Nova York chamada "The Nature of Diamonds" havia sido concluída. Como se pode imaginar, eles eram diamantes excepcionais por sua cor, sua forma, sua perfeição e, portanto, por seu valor. Bem, foi confirmado que pelo menos um dos diamantes exibidos na amostra estava a bordo do voo 111 da Swissair .

Esta carga (ao contrário do Picasso) foi despachada em um contêiner protegido, separado do resto da carga. Isso levou à recuperação de muitos relógios, grande parte do papel-moeda e, também, algumas joias. 

Jornalistas inspecionam caixas de destroços do voo 111 da Swissair no CFB Shearwater em Dartmouth, NS, em dezembro de 1998 - Foto: Andrew Vaughan/Canadian Press

Mas o que aconteceu com o resto? O que aconteceu com o quilo de diamantes que estava a bordo? Como é possível imaginar, eles nunca foram recuperados e foi a seguradora Lloyd's que teve que pagar o valor do seguro por todos os ativos de valor declarado. No total, mais de 300 milhões de dólares.

Muitas vozes questionaram a existência desses diamantes no porão do voo 111. Mas a seguradora Lloyds teria alguma indicação dos ditos diamantes, porque em 2000 desejava recuperar o dinheiro da indenização. Para isso, ela pediu permissão ao governo da Nova Escócia para explorar o fundo do oceano onde o MD-11 afundou, prometendo entregar 10% das mercadorias encontradas.

O avião se partiu em tantos pedaços que só foi possível reconstruir parcialmente - Foto: Andrew Vaughan/Canadian Press

Os familiares das vítimas do acidente se opuseram imediatamente a qualquer busca por diamantes ou joias em uma parte do oceano que consideravam como cemitério natural de seus parentes. 

Diante do alvoroço, a Lloyd's divulgou um comunicado no qual anuncia que estava cancelando todas as buscas por joias e pediu desculpas aos parentes pelo transtorno causado por suas intenções. A Lloyds obteve uma licença de "tesouro" para o caso de que alguém eventualmente mergulhasse nas proximidades do acidente e conseguisse algo de valor dos destroços, garantindo que ele pertenceria à seguradora.

Mas será que esses diamantes realmente estavam no voo 111 da Swissair? Ou foi uma fraude contra a seguradora? E se eles existem: o que aconteceu com eles? Está aí um mistério aéreo que pode nunca ser revelado. 

Por Jorge Tadeu Silva (Site Desastres Aéreos)

Relatório aponta que Boeing e FAA são culpadas por acidentes do 737 MAX que mataram 346 pessoas


Dois acidentes com Boeing 737 MAX que mataram todos os 346 passageiros e tripulantes a bordo foram o "terrível resultado" das falhas da fabricante de aeronaves Boeing e da FAA (Federal Aviation Administration), concluiu um painel da Congresso dos Estados Unidos após 18 meses de investigação. 

Os acidentes "não foram resultado de uma falha singular, erro técnico ou evento mal administrado", disse o Comitê de Transporte e Infraestrutura da Câmara, de maioria democrata, em seu relatório altamente crítico divulgado nesta quarta-feira.

"Eles foram o terrível resultado de uma série de suposições técnicas incorretas dos engenheiros da Boeing, uma falta de transparência por parte da administração da Boeing e uma supervisão grosseiramente insuficiente da FAA." 

O 737 MAX foi suspenso em março de 2019 após a queda do voo 302 da Ethiopian Airlines, perto de Addis Abeba, que matou todos os 157 a bordo. Em outubro de 2018, um Lion Air 737 MAX caiu na Indonésia, matando todos as 189 pessoas no avião. 

"A Boeing falhou em seu design e no desenvolvimento do MAX, e a FAA falhou na supervisão da Boeing e na certificação da aeronave", disse o relatório, detalhando uma série de problemas no projeto do avião e na aprovação da FAA.

A Boeing disse que "aprendeu muitas lições difíceis como empresa com os acidentes e com os erros que cometemos". Também afirmou que cooperou totalmente com o comitê da Câmara e que a revisão de design no 737 MAX recebeu avaliação interna e externa intensiva, envolvendo mais de 375 mil horas de engenharia, além de 1.300 voos de teste. 

A FAA disse em um comunicado que trabalhará com os parlamentares "para implementar as melhorias identificadas em seu relatório". Acrescentou que estava "focada no avanço da segurança geral da aviação, melhorando nossa organização, processos e cultura".

Fonte: Reuters via UOL - Imagem: Divulgação

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Aconteceu em 16 de setembro de 1953: Avião atinge a torre de rádio ao tentar pousar em Albany

Na quarta-feira, 16 de setembro de 1953, o Convair CV-240-0, prefixo N94255, da American Airlines, iria realizar um voo regular do aeroporto de Boston, em Massachusetts, para o aeroporto Chicago Midway, em Illinois, ambas localidades do EUA.

A bordo do voo 723 estavam três tripulantes e 25 passageiros. Esse voo tinha escalas intermediárias entre as quais Hartford (BDL) e Albany (ALB). 

O CV-240 chegou ao Bradley Field às 06:57. Naquela momento, o tempo em Albany estava abaixo dos mínimos para pouso das companhias aéreas, mas havia previsão de melhorar dentro dos limites do horário de chegada programado do voo.

A saída do Bradley Field foi feita às 7h14. Por causa da pouca visibilidade em Albany, várias aeronaves estavam em um padrão de espera. O relatório meteorológico especial de Albany emitido às 07:50 indicou obscuridade fina, teto estimado de 4.000, nublado, nevoeiro, visibilidade 3/4 milhas. 

Duas aeronaves deixaram o padrão de espera, tentaram pousar, mas ambas executaram a arremetida. Um terceiro avião pousou às 08:16 após uma aproximação por instrumentos à pista 19.

Às 08:30, a Albany Tower relatou: "Todas as aeronaves segurando Albany. Agora parece estar muito bom para uma abordagem de contato do oeste. Parece muito melhor do que para o norte." 

O voo 723 foi então liberado para uma aproximação de contato com a pista 10 do aeroporto de Albany, em Nova Iorque. 

Nas finais para a pista 10, o Convair desceu muito baixo. A asa direita da aeronave atingiu a torre central das três torres de rádio, em um ponto a 308 pés acima do solo. 

A asa esquerda então atingiu a torre leste. Após a colisão com as torres, o impacto no solo ocorreu a uma distância de 1.590 pés além da última torre atingida.

Todas as 28 pessoas a bordo morreram no acidente.

Samuel Bloom, de Troy, Nova Iorque, tinha uma reserva para embarcar neste voo. No entanto, ele perdeu seu voo de origem de Albany para Boston em 15 de setembro por causa do tráfego intenso no caminho para o aeroporto e optou por dirigir até Boston. O tráfego pesado acabou salvando sua vida. Este mesmo homem perdeu uma balsa durante a 2ª Guerra Mundial e foi forçado a voar. A balsa afundou.

Telegrama original para a FCC em Washington DC sobre o acidente

Fontes: ASN / Wikipedia - Imagens: Reprodução

Notícias do Dia


Passageiro é expulso de avião após xingar comissário de 'viado'

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Escritório americano ajuíza ação coletiva contra Gol nos EUA

Com a baixa demanda, o preço das passagens aéreas cai quase 40% em julho

Onde fazer teste de Covid-19 no Aeroporto de Guarulhos

Aeroporto de Brasília tem quarto mês de retomada das operações aéreas

Governo retoma compra direta de passagens aéreas; Economia vai concentrar pagamento

Abav mantém o Black Friday de viagens mesmo no evento híbrido

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Extrajet pode se tornar um novo operador de aviões Embraer E-Jet

Esquadrão HS-1 realiza o primeiro pouso a bordo com OVN na Marinha do Brasil

Sabia que não só o nariz do avião Concorde se movia para pousos e decolagens?

Especialista em liberdade religiosa fala sobre a importância da aviação missionária

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De símbolos da globalização, “os aviões passaram a símbolos do confinamento”

Avião de combate a fogos chocou com cabo elétrico em Portugal

Helicóptero que caiu em fazenda em MS teria sido incendiado em pouso de emergência


Equipes da Dracco (Departamento de Repressão ao Crime Organizado) que investigavam a queda de um helicóptero em uma fazenda na região de Iguatemi a 466 quilômetros de Campo Grande descobriram que a aeronave estava com o certificado de aero navegabilidade vencidos desde 2019.

Ainda segundo informações passadas pela delegada Ana Cláudia Medina, o helicóptero não explodiu com a queda e sim fez um pouso de emergência e fogo foi ateado na aeronave de prefixo PR-FIN, que seria um Robison 44II fabricado em 2009. A aeronave havia sido vendida no dia 22 de julho de 2019. Não foi revelado o nome de seu atual dono.

Após o fogo na aeronave, segundo a polícia, os ocupantes tiveram tempo suficiente para fugir. As investigações continuam e os destroços da aeronave e removidos do local.

O voo na região não era de conhecimento da aeronáutica. No dia da queda, o Corpo de Bombeiros fez uma varredura no local, mas não encontrou o piloto e demais pessoas que poderiam estar no helicóptero.

Populares disseram que viram o helicóptero em um voo baixo já próximo ao solo, aparentemente sem barulho de motor, antes da queda e explosão. Os bombeiros foram até o local para combater as chamas que se alastraram na pastagem.

Também é investigado se o helicóptero estaria a serviço do tráfico de drogas. É apurado pela polícia a possível rota que a aeronave estava fazendo.

Fonte: Thatiana Melo (midiamax.com.br)

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Aconteceu em 15 de setembro de 1995: 34 mortos em acidente aéreo na Malásia


Em em 15 de setembro de 1995, o Fokker 50, prefixo 9M-MGH, da empresa Malaysia Airlines (foto acima), decolou para o voo MH2133, entre Kota Kinabalu e Tawau (ambas na Malásia), levando a bordo quatro tripulantes e 49 passageiros.

A tripulação do Fokker 50, fabricado em 1990, na aproximação pára a pista 17 do aeroporto de Tawau, errou e pousou 500 metros antes do final da pista de 2.200 m. 

Enquanto tentava dar arremeter, a aeronave colidiu com uma favela, deixando um saldo negativo de dois tripulantes e 32 passageiros mortos.

O acidente do voo 2133 foi o segundo pior acidente envolvendo um Fokker 50. Foi, também, o segundo acidente de aviação mais fatal em solo malaio.


Fontes: ASN / Wikipedia - Imagens: Reprodução

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Canadá deve considerar reabrir fronteiras, pede Iata


Governo se prepara para licitar obras do aeroporto de Bom Jesus (PI)

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Homem cai de parapente, fratura lombar e é resgatado por helicóptero

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Azul encomenda 18 A320 direto da Airbus


Aeronave A-50 AEW da Rússia guia caças em treinamento de defesa aérea

F-35: Pentágono estima que faltam US$ 10 bilhões para cobrir custos até 2025

Exercício de ataque nuclear nos céus da Europa em curso

Suécia suspende aquisição de novas aeronaves de treinamento

Dos quadrimotores, apenas o Boeing 747-8I terá futuro na frota da Lufthansa

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“Nunca pensei em ser outra coisa”, conheça a história do pai da aviação de Botucatu

Vovô radical: no aniversário de 82 anos, idoso é presenteado pelos netos com salto de paraquedas

Avião com deputado federal sai da pista ao fazer pouso forçado no Pará

Aeronave partiu de Belém para Altamira. Os quatro ocupantes tiveram ferimentos leves.


O avião Neiva 
EMB-720D Minuano, prefixo PT-RVUque transportava o corregedor da Câmara, deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), fez pouso forçado na tarde de segunda-feira (14) em Anapu, a 681 quilômetros de Belém (PA). Outras 3 pessoas estavam a bordo do monomotor.

A aeronave precisou fazer um pouso forçado e foi parar em área de pastagem em Anapu, sudoeste do Pará.

O parlamentar estava com uma servidora pública, além do piloto e co-piloto. Todos tiveram ferimentos leves e passam bem.

Ainda segundo Bengtson, o avião dele apresentou problemas durante voo saindo do aeroporto Brigadeiro Protásio, em Belém, com destino a Altamira, onde o deputado participaria de uma convenção do partido. Ele disse que a aeronave estava com as licenças em dia e passou por manutenção recentemente.

"Estávamos em quatro pessoas no avião. Todos nós sofremos apenas ferimentos superficiais. Todos estão Belém. O avião ficou bastante quebrado, mas tivemos uma vitória. Não sofremos nada", conta o deputado.

Fontes: G1 / Poder360 / ANAC - Foto: Reprodução/ TV Liberal

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Vídeo: Mayday Desastres Aéreos - Descoberta Chocante - Aeroflot 821


Aconteceu em 14 de setembro de 2008: Avião russo cai nos Montes Urais e mata 88 pessoas


No domingo, 14 de setembro de 2008, o Boeing 737-505, prefixo VP-BKO, da Aeroflot-Nord (foto acima), realizaria o voo 821 entre Moscou e Perm, na Rússia, levando a bordo seis tripulantes e 82 passageiros.

O Boeing decolou do Aeroporto Sheremetyevo de Moscou às 21h13 em direção a Perm. O contato com o voo foi perdido enquanto o avião estava a 3600 pés em "condições climáticas difíceis", de acordo com funcionários da Aeroflot.

Quando estava a cerca de 11 quilômetros da pista de pouso em Perm, o avião caiu na periferia da cidade, atingindo o solo a apenas algumas centenas de metros de pequenas casas de madeira e prédios de apartamentos.

Todos os 88 ocupantes da aeronave morreram no acidente.

Vista aérea do local da queda

A investigação revelou que o piloto perdeu a orientação espacial durante a abordagem noturna através das nuvens. Isso levou o avião a inclinar-se para a asa esquerda e a entrar em intensa descida e colisão com o solo. 

O piloto não estava familiarizado com o indicador de atitude (ADI) usado nos jatos ocidentais, em comparação com os russos. 

Além disso, uma quantidade não especificada de álcool foi detectada no corpo do piloto e ele estava sobrecarregado.

Este desastre aéreo levou a Aeroflot-Nord a ser rebatizada como Nordavia a partir de 1º de dezembro de 2009 e posteriormente a Smartavia em 2019.

Fontes: ASN / Wikipedia / Site Desastres Aéreos - Imagens: Reprodução

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