sábado, 2 de agosto de 2014

Piloto mostra perícia em pouso de emergência durante exibição na Inglaterra

Um piloto pensou rápido ao fazer um pouso forçado e evitou mergulhar sobre milhares de espectadores presentes ao Culdrose Day Air, em Helston, Cornwall, na Inglaterra.



Foi vista fumaça por trás da cabine do Hawker Sea Fury T.20, prefixo G-RNHF, da Naval Aviation, durante a exibição no evento anual, na tarde da última quinta-feira (31/08).

O avião sofreu problemas mecânicos e seu piloto, Chris Gotke, pediu para aterrissar imediatamente, mas parecia sofrer maiores dificuldades, enquanto tentava baixar o trem de pouso do avião. 





"Havia um silêncio incrível, apesar de haver uma multidão estimada em 30.000 pessoas." relatou uma testemunha.

Outro espectador acrescentou: "O avião estava na frente da multidão e estava fazendo um meio círculo quando a fumaça começou a sair logo atrás da carenagem do motor."

O piloto conseguiu pousar apoiado em apenas uma roda e, após parar a aeronave, saltou para fora da cabine ileso.

Richard Weldon, que capturou o pouco na série de quatro fotografias acima, disse: "Eu estava seguindo a exibição quando notei a fumaça que saía do motor".






Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN / West Briton

Após queda na Ucrânia, aviões evitam sobrevoar Iraque

Empresas querem evitar incidente como o da queda do voo MH17, supostamente derrubado por míssil em região de conflito no leste da Ucrânia. 

A australiana Qantas se tornou a última companhia aérea a avisar que evitará voar sobre o Iraque, aplicando lições tiradas da queda do avião da Malaysia Airlines que caiu enquanto sobrevoava a Ucrânia.

Emirates, Air France, Lufthansa e Virgin já haviam anunciado que não sobrevoarão o território iraquiano por causa de temores em relação ao conflito entre militantes islâmicos e o governo iraquiano, que se desenrola no solo. 

Militante do Estado Islâmico, ou Isis, que tem tentado desestabilizar 
o governo central iraquiano - Foto: Reuters

Parte do Iraque já está sob domínio do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (Isis, na sigla em inglês).

Na quinta-feira, a Autoridade de Aviação Americana já havia elevado as restrições de sobrevoo ao Iraque aplicáveis às companhias aéreas dos EUA, citando situação potencialmente arriscada. As aeronaves, que podiam voar acima de 20 mil pés (um altura de pouco mais de 6 km), agora terão de subir para 30 mil pés. 

Na contramão, a British Airlines disse que continuará voando sobre o Iraque, porque considera "segura" essa zona de tráfego aéreo.

Lição dolorosa

As empresas querem evitar uma repetição do que ocorreu com o voo MH17 da Malaysia Airlines, que caiu no leste da Ucrânia duas semanas atrás, supostamente abatido por um míssil disparado por forças rebeldes que enfrentam o governo central.

Todos os 298 passageiros morreram. As operações para recuperar os corpos e os destroços estão sendo prejudicadas pelos confrontos entre os rebeldes, alinhados à Rússia, e o governo de Kiev.

Uma equipe de 70 especialistas e monitores da Organização para Segurança e Cooperação Europeia (OSCE) está usando cães farejadores para buscar restos das vítimas. Mas eles tiveram de abandonar um dos locais de busca por conta dos enfrentamentos. O voo havia saído de Amsterdã e por isso a maioria dos mortos é de nacionalidade holandesa.



Voos que sobrevoaram o leste da Ucrânia na tarde de 17 de Julho

Fonte: BBC via G1

Cães ajudam em busca por corpos de vítimas de queda avião na Ucrânia

Equipe com 70 analistas internacionais está no leste da Ucrânia.

Objetivo é localizar todos os restos mortais das 298 pessoas a bordo.


Analistas internacionais entraram neste sábado (2) na zona da tragédia do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia com cães farejadores em uma tentativa de localizar todos os restos dos 298 ocupantes da aeronave.

"Oito observadores da missão de supervisão (da OSCE) chegaram ao local da catástrofe junto com 70 especialistas internacionais e cães de rastreamento", informou a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa em sua conta no Twitter. 

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Família processa fabricante por queda de helicóptero que matou jovem

Laudo do Cenipa aponta que houve falha mecânica na aeronave.

Acidente foi em 2010; família da vítima quer indenização de R$ 4,5 milhões.


Familiares de um rapaz de 27 anos de Ribeirão Preto (SP), morto em uma queda de helicóptero há quatro anos, entraram com uma ação na Justiça de R$ 4,5 milhões por danos morais e materiais. Baseados em um laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) que confirmou falha mecânica no acidente, eles querem processar a fabricante da aeronave e a empresa responsável pela manutenção. A Power Helicópteros, responsável pela manutenção da aeronave e vendedora autorizada da fabricante americana Robinson em Ribeirão Preto, informou em nota que vai aguardar a citação oficial para se pronunciar sobre o pedido de indenização.

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Avião da Air France faz pouso de emergência no Galeão, Rio, diz Infraero

Aeronave da Air France conseguiu pousar normalmente, entretanto.

Air France confirmou que aeronave teve um problema técnico.

O Airbus A330-203, prefixo F-GZCF, da Air France fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, às 17h04 desta sexta-feira (1º). De acordo com a Infraero, a aeronave conseguiu pousar normalmente, foi para seu ponto de estacionamento e não houve bloqueio de pista.

Em nota, a Air France confirmou que devido a um problema técnico, o voo AF444, que saiu de Paris para o Rio de Janeiro, acionou o controle de tráfego aéreo brasileiro no momento de aproximação.

Ainda de acordo com a companhia, aeronave foi recebida pelos bombeiros, o avião chegou ao seu ponto de estacionamento por conta própria, e os passageiros desembarcaram normalmente. Equipes de manutenção da Air France estavam, por volta das 20h, realizando verificações para permitir que o avião parta para Paris (AF445) com segurança.

Fontes: G1 Rio / Aviation Herald

Caixas-pretas de avião que caiu em Taiwan revelam 'sons estranhos'

Especialistas não souberam identificar a origem dos ruídos e acreditam que a aeronave possa ter se chocado contra árvores antes de cair; 48 morreram.


As duas caixas-pretas do avião da companhia aérea TransAsia, que caiu em Taiwan no último dia 23 de julho causando a morte de 48 pessoas, revelam "vários sons estranhos", segundo os resultados preliminares das investigações apresentados nesta sexta-feira pelo Conselho de Segurança Aérea da ilha.

O primeiro dos ruídos ocorreu dois segundos depois que o piloto pediu para dar uma volta antes de aterrissar, quando o avião bimotor, do modelo ATR-72, sobrevoava uma zona de florestas próxima ao aeroporto de Makong, situado na capital das ilhas de Penghu, a oeste da ilha principal de Taiwan.

O segundo som anormal foi registrado depois que o piloto pediu permissão para dar outra volta antes de aterrissar, assinalou o diretor do conselho, Wang Hsing-chung, ao apresentar os resultados e ao esclarecer que não podiam detalhar os sons citados pelo fato da investigação seguir em curso. Na região onde o primeiro som foi detectado, as equipes de resgate encontraram mais de vinte peças dos destroços do avião, acrescentou Wang. 

Acidente

Analistas em Taiwan acreditam que o avião tenha se chocado contra algumas árvores antes de cair contra edifícios residenciais próximas ao aeroporto. O avião, que realizava o voo GE222 da TransAsia, caiu após abortar uma aterrissagem e dar uma volta no ar. Na ocasião, o piloto do avião enfrentava condições meteorológicas adversas causadas pela passagem do tufão Matmo. Um relatório preliminar sobre o acidente será apresentado ao governo taiwanês e à Organização de Aviação Civil Internacional no final de agosto, disse Wang. O relatório final deverá ser entregue no prazo 18 meses, acrescentou.

Os registros das conversas dos pilotos com a torre de controle do aeroporto de Makong revelaram que o piloto pediu para dar duas voltas antes de aterrissar e que não emitiu nenhum sinal de iminente de desastre antes do acidente. O piloto também requisitou o pouso em uma pista diferente da prevista, assinalaram nesta sexta funcionários da Administração de Aviação Civil de Taiwan. Outros voos conseguiram aterrissar nesse mesmo dia no aeroporto de Makong, onde as condições atmosféricas atendiam os requisitos mínimos para liberação do voo, assinalou o órgão citado.

Especialistas da França e Canadá participam das investigações sobre as causas do acidente, já que o avião foi fabricado pela companhia franco-italiana ATR e seu motor pela canadense Pratt and Whitney. 

Fonte: Veja.com (com agência EFE) - Foto: Reuters

Piloto de 70 anos escapa de acidente de avião, mas cai em frente a colheitadeira

Andy Preston perdeu uma das pernas no acidente com máquina agrícola após a queda.










Um avô de 70 anos (foto acima) teve um dia de azar extremo: enquanto ele sobrevoava a cidade inglesa de Cambridgeshire a bordo de um planador, durante uma competição aérea local, outra aeronave se chocou com ele. 

Com a batida, o planador perdeu a asa e o vovô piloto precisou ejetar e abrir o paraquedas, de uma altura de 1,3 km.

Mas, o azar de Andy Preston ainda não acabara, já que ele pousou em um campo de trigo, bem em frente a uma colheitadeira. A situação exigiu que ele pensasse rápido e saísse do caminho da máquina.

Mesmo escapando da morte, Preston perdeu uma perna e fraturou algumas costelas no acidente.

Em entrevista ao jornal Telegraph, ele contou que "tem sorte de estar vivo", e que "ninguém tem culpa do acidente".

— Como o avião inverteu no ar, eu apenas soltei meu cinto de segurança, abri a cabine e depois simplesmente caí. Tive sorte de estar naquela altura, com tempo para abrir o paraquedas. (...) Mas me assustei bastante com os pedaços de asas caindo ao meu redor, embora felizmente nenhum deles me atingiu.  
Andy Preston afirma que não sabe ainda se vai voar novamente.

Fontes: R7 / Daily Mail - Fotos: Reprodução/Martin Boss / Daily Mail

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Avião cai sobre armazém e causa incêndio na Alemanha

Aeronave de pequeno porte caiu sobre local onde são guardados pneus.

Bombeiros tentavam conter fogo; os dois ocupantes do avião morreram.


Fotos: Anna H. / Florian Kater (bild.de)

Bombeiros tentam conter fogo causado por queda de pequeno avião em Bremen, 
na Alemanha, nesta sexta-feira (1) - Foto: Carmen Jaspersen/dpa/AP

O avião de pequeno porte Saab 91D Safir, prefixo D-EBED, operado pela Lufthansa Traditionsflug, caiu sobre um armazém em Bremen, na Alemanha, causando um grande incêndio nesta sexta-feira (1º) Os bombeiros enfrentavam dificuldade para conter o fogo, que gerou uma grande nuvem de fumaça sobre a região.

Os dois ocupantes da aeronave morreram no acidente. O porta-voz da polícia de Bremen, Dirk Siemering, disse que o avião caiu por volta das 12h locais perto do aeroporto da cidade. 

Incêndio causado por queda de avião gerou fumaça em Bremen, na Alemanha, 
nesta sexta-feira (1)  - Foto: Carmen Jaspersen/dpa/AP 

O local sobre o qual ocorreu a queda é usado para armazenar pneus.

Fontes: AP via G1 / ASN / bild.de

Robô da Nasa bate recorde extraterrestre de distância

Desde que chegou a Marte, em 2005, Opportunity percorreu 40 km em solo.

Número anterior era do robô Lunokhod, da extinta União Soviética, em 1973.

Quadro compara distância percorrida por robôs em Marte
Foto: Reprodução/Nasa

O robô Opportunity, da agência espacial americana, percorreu a maior distância em Marte já coberta por um veículo feito pelo homem para explorar outro corpo celeste, anunciou a Nasa nesta segunda-feira (28). Desde que chegou no planeta vermelho, em 2005, o robô movido a energia solar percorreu 40 km em solo marciano.

Esta distância supera o recorde anterior, que pertencia ao robô Lunokhod, da extinta União Soviética, e que pousou na Lua em 1973. "O Opportunity foi mais longe do que qualquer outro veículo com rodas em outro planeta", disse John callas, diretor do projeto do robô de exploração marciano do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) em Pasadena, Califórnia.

"Isto é notável, considerando que o Opportunity visava a avançar cerca de um quilômetro e nunca foi projetado para percorrer grandes distâncias", acrescentou.

O Opportunity e seu robô gêmeo, o Spirit - atualmente extinto - descobriram indícios de condições ambientais de umidade no passado de Marte, alguns dos quais seriam suficientemente moderados para ter sustentado a vida. O robô está explorando agora a Cratera Endeavour, em Marte. Seu sucessor, o robô Curiosity, foi lançado em 2012 e está nos arredores de outra cratera marciana, a Gale.

A Nasa informou que o robô soviético Lunokhod 2 pousou na Lua em 15 de janeiro de 1973 e percorreu cerca de 39 km em menos de cinco meses. Estas cifras se basearam em cálculos feitos recentemente usando imagens das câmeras da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, que revelaram os rastros do Lunokhod 2, informou a agência espacial americana.

Fonte: France Presse via G1

Peritos trabalham em área de queda de avião no leste da Ucrânia

Equipe com dezenas de inspetores chegou ao local nesta sexta.

Combates no leste do país foram retomados, deixando 14 mortos.

Especialistas internacionais trabalham no local da queda do avião da Malaysia Airlines,
no leste da Ucrânia, nesta sexta-feira (1º) - Foto: Sergei Karpukhin/Reuters

Várias dezenas de inspetores internacionais chegaram nesta sexta-feira (1º) ao local onde o avião malaio caiu na Ucrânia para investigar esta tragédia, apesar da retomada dos confrontos no leste do país que deixaram 14 mortos.

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Novo design de avião promete mais privacidade a passageiros

O projeto chega aos céus pela Embraer em 2019.

Interior da primeira classe do E2 - Foto: divulgação

O interior de aviões avançou nos últimos anos, mas ainda é possível melhorar. Se você já disputou espaço para apoiar o cotovelo durante um voo, sabe disso. Pensando em dar mais conforto e privacidade para quem viaja, a Embraer projetou a segunda geração da família de E-Jets de aviões comerciais, os E-Jets E2. Um modelo em tamanho real da cabine de passageiros foi apresentada na Feira Internacional de Farnborough, na Inglaterra. A empresa de design Priestmangoode, do Reino Unido, foi contratada para desenvolver, em conjunto com a companhia brasileira, o design do interior da aeronave.

O novo projeto chega aos céus em 2019. Na primeira classe, a Embraer avalia assentos escalonados, com poltronas individuais e mais espaço para as pernas. A cabine terá opções de internet wi-fi e telas individuais. Só que no lugar das tradicionais telinhas, a parte de trás do banco contará com um suporte para tablets.

Na classe econômica, o E2 manterá os dois assentos de cada lado do corredor — uma vantagem em relação a aeronaves que oferecem três. Os compartimentos de bagagem a bordo serão cerca de 40% maiores do que na atual geração de E-Jets. O controle de luz acima dos assentos permitirá que cada passageiro controle a luminosidade sem perturbar o vizinho. As janelas também foram reprojetadas para oferecer mais luz à cabine.

Bagageiro, que será 40% maior nos E-Jets E2 - Foto: divulgação

“Os E-Jets sempre se destacaram entre os passageiros pelo excelente conforto e espaço individual, numa cabine onde todos os assentos são de janela ou corredor, sem a desconfortável poltrona do meio”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial. “O novo interior dos E-Jets E2 entregará um ambiente ainda mais confortável e funcional, na busca para atender às necessidades dos passageiros e maximizando a eficiência operacional das companhias aéreas.”

A Priestmangoode diz que a intenção é aumentar o espaço e a eficiência, tanto para o conforto dos passageiros, como por razões ecológicas e econômicas. "Há uma movimentação constante na aviação para desenvolver mais projetos eco-friendly, não apenas em termos de materiais utilizados, mas em melhorar o consumo de combustível", explica Paul Priestman, designer e diretor cofundador da empresa.

 

Fonte: Época Negócios Online

Barulho de aviões tira o sossego dos vizinhos do Aeroporto de Guarulhos

Na Serra da Cantareira, os vizinhos do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, têm que conviver com os jatos a cada dois minutos.


O barulho dos aviões tira o sossego até de quem escolheu viver em uma área de preservação. Na Serra da Cantareira, os vizinhos do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, têm que conviver com os jatos a cada dois minutos. A região voltou a ser rota dos voos faz pouco tempo, e acabou o sossego da vizinhança.

E tem gente ficando doente com o barulho que não deixa ninguém dormir. Em dezembro do ano passado, a rota de voos nos principais aeroportos do país foi alterada para atender a normas internacionais. E aí começou o pesadelo.

Moradores do Parque Petrópolis, na Serra da Cantareira, reclamam de um incômodo diário: o barulho dos aviões.

“Eu vou dormir ouvindo avião, à 0h eu estou ouvindo avião, acordo as 5h30 da manhã, ouvindo avião”, conta Isabel Raposo, jornalista.

“Em uma região normalmente silenciosa, o barulho aqui é muito mais perceptível do que o mesmo barulho em são Paulo, que tem o barulho de fundo da cidade”, ressalta Alexander Strum, aposentado.

Fábio diz que os voos, 24 horas por dia, tem prejudicado a saúde dele.

“Eu estou muito irritado, nervoso, falta de apetite, tenho crise de choro de vez em quando e eu estou atribuindo isso aos aviões”, revela Fábio Mascritti, analista de TI.

Um vídeo para mostrar o barulho foi gravado pelos próprios moradores. Seu Décio já foi piloto. E escolheu a região justamente para ter sossego.

“Lamentavelmente, agora eu estou sendo vítima daquilo que me deu o pão para comer”, comenta Décio Dantas Cortez, piloto aposentado.

Esses aviões estão seguindo para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Eles voltaram a sobrevoar a Serra da Cantareira em dezembro de 2013. Essa rota tinha sido alterada em 2002 por causa dos impactos ambientais. Mas agora, passa um avião, praticamente, a cada 2 minutos.

O Aeroporto de Guarulhos é o mais movimentado do país. No primeiro semestre deste ano, registrou uma média de 820 operações por dia, entre pousos e decolagens. Segundo o Decea - Departamento de Controle do Espaço Aéreo, a mudança nas rotas atende normas internacionais, do projeto de "Navegação Baseada em Performance", também conhecido por PBN.

“O objetivo desse projeto é reduzir as trajetórias, reduzir a emissão de CO2, diminuir os tempos de voos, gastos de combustíveis, esse projeto é mundial”, afirma Derick Moreira Baum, chefe de tráfego aéreo/SRPV-SP.

As mudanças foram implantadas, primeiramente, nos Aeroportos de Guarulhos, Congonhas em São Paulo, Viracopos em Campinas, além do Galeão e dos Santos Dumont no Rio. É que, juntos, eles concentram mais de 50% do tráfego aéreo do país.

No Rio, moradores dos bairros de Santa Teresa, Botafogo, Urca e Laranjeiras tinham as mesmas reclamações sobre o barulho dos aviões. Depois de negociações com a Infraero e outros órgãos, os cariocas conseguiram mudanças na rota do Aeroporto Santos Dumont.

Em São Paulo, o Serviço Regional de Proteção ao Voo diz que já está estudando uma solução para o Aeroporto de Guarulhos.

“Temos que identificar onde está o ruído, onde está o problema do impacto e aí nós vamos reestudar essas trajetórias. Sem onerar a empresa aérea, sem onerar o passageiro, mas resolver esse impacto, esse efeito colateral que tenha surgido por um grupo de moradores, para questão ambiental”, diz Derick Moreira Baum.

Se houver mudança na rota, ela terá de ser divulgada para todas as companhias aéreas, nacionais e internacionais, que utilizam o Aeroporto de Guarulhos. E só isso pode levar cerca de seis meses.

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Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução

Beija-flor é 'mais eficiente' que helicóptero

Pesquisa pode ensinar engenheiros a projetar asas de aeronaves com maior eficiência aerodinâmica.

Segundo estudo, em diversas áreas relativas ao voo, a tecnologia não chega nem perto da natureza

A engenharia ainda não conseguiu se igualar à natureza quando o assunto é voar, segundo um estudo que compara colibris a helicópteros.

Os pesquisadores afirmam que as "melhores" espécies dos passarinhos são 20% mais eficientes que um dos mais avançados micro-helicópteros do mundo.

A comparação leva em conta a energia usada por ambos para se manter em voo.

Quando se comparam helicópteros à média dos beija-flores, a tecnologia consegue empatar.

O estudo, coordenado pelo professor David Lentink, da universidade de Stanford, na Califórnia, foi publicado na revista especializada Interface da Royal Society Journal britânica.

Arrasto

Uma das maiores dificuldades do estudo foi medir a energia despendida pelos passarinhos ao flutuar no ar. 

"Imagine um pássaro de 4g: as forças são mínimas", ele afirmou à BBC. "O resultado disso é que o arrasto nas asas de um beija-flor nunca foi medido com precisão."

O arrasto é a força contrária à força criada pelo bater das asas dos colibris.

Lentink e sua equipe tentaram verificar se as asas do beija-flor são mais eficientes – ou seja, se aplicam menos energia para superar a força do arrasto – do que as lâminas da hélice de um helicóptero de dimensões parecidas.

A comparação foi feita com um micro-helicóptero avançado, o Black Hornet, que pesa 16g e é usado por militares britânicos em operações de vigilância no Afeganistão.

Para realizar as medições em laboratório, os cientistas usaram asas de espécimes de colibri mantidos em museus.

Girador de asa

As asas, avulsas, foram conectadas a um equipamento chamado girador de asa. Desta forma, a equipe foi capaz de medir exatamente quanta energia precisa ser aplicada no bater de asas para levantar o peso do pássaro.

Colaboradores do professor Lentink na universidade de British Columbia, no Canadá, registraram o voo de beija-flores selvagens para medir os movimentos exatos de suas asas – que batem até 80 vezes por segundo.

"Ao combinarmos o movimento das asas com o arrasto (medido em laboratório), pudemos calcular a energia aerodinâmica que os músculos do beija-flor precisam gerar para sustentar o voo parado", afirmou Lentink.

Uma espécie norte-americana de colibri, o Calypte anna, foi o campeão, flutuando com muito mais eficiência do que o helicóptero.

"Isso prova que se formos capazes de projetar asas melhor, podemos construir helicópteros que voam parados com tanta eficiência, se não mais, quanto colibris", disse o especialista.

Ele concluiu ainda que em diversas áreas relativas ao voo, a tecnologia não chega nem perto da natureza. 

"Mas, se nos concentrarmos só na eficiência aerodinâmica, estamos mais perto do que nunca."


Fonte: BBC via G1 - Imagens: BBC

Empresa começa a desmontar avião que fez pouso forçado no Paraná

Bimotor fez um pouso de emergência 15 minutos depois de decolar em Foz.

Conforme o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas estavam na aeronave.


O avião que fez um pouso forçado na segunda-feira (28) em uma lavoura de milho em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, começou a ser desmontado nesta quinta-feira (31). A investigação sobre as causas do acidente está sendo feita por Profissionais do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 5) de Porto Alegre e o laudo ficará pronto em 30 dias.

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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Avião cai em estacionamento de shopping nos EUA

Passageiro de 80 anos morreu; piloto ficou ferido.

Avião de pequeno porte pegou fogo após a queda.





O avião de pequeno porte Mooney M20L Porsche PFM 3200, prefixo N147MP, caiu no estacionamento de um shopping de San Diego, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (30), causando a morte de uma pessoa e deixando outra gravemente ferida, informaram as autoridades locais.

A vítima fatal foi um homem de 80 anos que era passageiro da aeronave. O piloto, de 52 anos, teve ferimentos graves e foi encaminhado para um hospital.

O avião pegou fogo após a queda, mas ninguém foi atingido pelo impacto. Segundo as autoridades, o avião era um Mooney M-20L de 1988.

Um piloto de helicóptero que voava próximo ao local do acidente disse ter ouvido o piloto dizer por rádio que havia perdido a potência na decolagem. 

Fontes: AP via G1 / ASN - Fotos: UT San Diego, Hayne Palmour IV/AP / Fox 5

Leiloado, avião da Vasp continua ocupando Aeroporto de São Luís

Boeing foi arrematado por R$ 60.500 há seis meses.

Retirada da aeronave é de responsabilidade do arrematante.


Um dos últimos aviões que restaram da antiga Vasp continua ocupando espaço no Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado, em São Luís. A aeronave modelo boeing 737-200, prefixo PP-SFG, já foi arrematada em leilão realizado pelo Programa Espaço Livre do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas nunca foi retirada pelo arrematante. A informação foi publicada nesta quinta-feira (31) pelo jornal "O Estado do Maranhão".

De acordo com informações do escritório de advocacia que administra a massa falida da Vasp, a aeronave avaliada em R$ 40 mil foi arrematada há seis meses, em leilão realizado no dia 30 de janeiro deste ano. O valor do lance vencedor foi de R$ 60.500.

Agora, a retirada do Boeing do aeroporto ludovicense é de responsabilidade do arrematante, identificado como Gerson dos Santos Almeida Júnior, segundo o jornal.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) disse ao G1 que os questionamentos sobre o avião deveriam ser direcionados ao CNJ, que seria responsável pela condução dos processos de leilões das aeronaves.

Já Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) comunicou que atua na vistoria das aeronaves e que informações sobre procedimentos de remoção seriam de responsabilidade do CNJ.

O CNJ, por sua vez, confirmou que os todos aviões da Vasp localizados em aeroportos brasileiros já foram leiloados e arrematados a partir do Programa Espaço Livre e recomendou contato com a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que seria responsável pelos leilões.

O TJ-SP informou que somente a administração da massa falida está autorizada a repassar informações sobre o caso.

Ao G1, o escritório de advocacia que administra a massa falida disse que só poderia repassar informações gerais sobre o assunto e não informou qual o prazo para retirada nem o que acontece com a aeronave caso ela não seja removida do local.

Fonte: G1 MA - Foto: Foto: Biné Morais/O Estado

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Avião da Air Algérie levou apenas cerca de 3 minutos para cair, diz rádio

Avião teria caído de altitude de 10 mil metros após entrar em tempestade.

Aeronave levava 118 pessoas; todos morreram em queda no Mali.

O avião da Air Algérie que caiu no Mali na semana passada parece ter despencado de uma altitude de 10 mil metros em apenas poucos minutos após entrar em uma tempestade, disse uma autoridade de alto escalão envolvida nas investigações, de acordo com uma rádio francesa.

Autoridades francesas disseram acreditar que o mau tempo foi a principal causa do acidente, em que todas as 118 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes, morreram. A aeronave McDonnell Douglas MD-83 se chocou contra o solo ao sul da cidade de Gossi, perto da fronteira entre o Mali e Burkina Faso.

As primeiras imagens do avião da Air Algérie que caiu no Mali nesta quinta-feira (24)
foram divulgadas nesta sexta-feira (25) pela emissora de TV francesa "France 2" e 
pelo Exército da França  - Foto: ECPAD/AP

Os pilotos do avião, que saiu de Ugadugu, capital de Burkina Faso, para Argel nas primeiras horas da última quinta-feira, pediram permissão para alterar sua rota devido ao mau tempo encontrado na direção norte.

O general Gilbert Diendre, diretor do departamento de crises de Burkina Faso, disse que os dados do radar mostraram que o avião pareceu tentar contornar o mau tempo antes de retornar ao seu curso inicial, o que o levou de volta ao centro da tempestade.

"Talvez o piloto tenha pensado que tinha evitado completamente a tempestade e quisesse retornar à rota original", disse Diendere, de acordo com o site da rádio francesa RFI. "O acidente ocorreu enquanto o avião fazia essa manobra."


Diendere disse que o último contato feito com o avião, a uma altitude de 10 mil metros, foi à 1h47 GMT (22h47 no horário de Brasília) e que o acidente ocorreu à 1h50 GMT, segundo relatos de testemunhas. 

"Isso significa que (o avião) caiu de uma altitude de 10 mil metros a zero em cerca de três minutos, o que é uma queda abrupta dado o tamanho do avião", acrescentou ele.

As autoridades francesas não descartaram qualquer explicação para o acidente, mas acreditam que as más condições do tempo tenham contribuído para o desastre. Entre os passageiros estavam 54 cidadãos franceses.

As duas caixas-pretas do avião foram encontradas e levadas para a França, onde estão sendo examinadas por especialistas. Os resultados devem ser divulgados nas próximas semanas.

A França anunciou três dias de luto, iniciados na segunda-feira.


Fonte: Reuters via G1

Ninguém sabe o que está causando estas explosões de radiação no espaço

The Parkes Observatory, na Austrália

Em 2007, astrônomos detectaram uma rajada de ondas de rádio incrivelmente forte e breve na Austrália (foto acima). E agora, no lado oposto do mundo, astrônomos identificaram uma segunda explosão de proporções semelhantes. Isto quer dizer que A) a primeira não foi um acaso, e B) nós não temos absolutamente nenhuma ideia do que está causando isto.



Este segundo flash ultra-rápido de ondas de rádio foi descoberto pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico (fotos acima), cujas antenas estavam posicionadas na esperança de descobrir estrelas de nêutrons. Em vez disso, ele capturou uma segunda ocorrência das chamadas explosões rápidas de radiação (ou, em inglês, fast radio bursts, FRBs), o que finalmente permitiu aos astrônomos excluir o ruído cósmico e reportá-las formalmente. Ao contrário dos sinais de rádio que nós detectamos normalmente, estas ondas “dão todos os sinais de terem vindo de fora de nossa galáxia, de algum ponto muito distante.”

De acordo com Laura Spitler, pós-doutoranda no Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha, a descoberta é um grande passo adiante:

"Nós realmente não sabemos do que se trata. Os cientistas são altamente céticos em relação a tais descobertas … [tanto que] todas as rajadas descobertas até agora pelo telescópio Parkes não eram motivo de preocupação. Agora, com a descoberta de uma explosão pelo telescópio de Arecibo, estamos mais confiantes de que FRBs são fenômenos astrofísicos, e que entendê-las e classificá-las deve ser uma prioridade dos observatórios radioastronômicos no futuro."

Até conseguirmos descobrir mais um desses FRBs e estudá-los de maneira adequada, entretanto, os cientistas estão perdidos em relação ao que pode estar causando estes fenômenos. Algumas explicações propostas incluem evaporação de buracos negros, fusões das estrelas de nêutrons, e erupções de estrelas de nêutrons extremamente poderosos chamadas magnetares. E, como Duncan Lorimer, um dos astrônomos que descobriram a primeira série de FRBs, disse a NPR:

"Existem até mesmo discussões na literatura sobre assinaturas de civilizações extraterrestres."

Pode levar um bom tempo antes de se obter quaisquer respostas definitivas, no entanto. Os dois radiotelescópios que detectaram as ondas sofrem de visão de túnel, o que significa que nossa visão é tão limitada que qualquer FRB que encontrarmos no futuro será graças à nossa sorte. Mas, como James Cordes, astrônomo de Cornell, também disse a NPR, “O bom sobre esta fase inicial é que realmente não sabemos o que causa essas explosões, de modo que o céu é o limite”. Em outras palavras:


Fonte: Ashley Feinberg (gizmodo.uol.com.br) com Cornell, McGill via NPR - Imagens via Shutterstock/Israel Pabon

Nos ares: GoPro filma bombardeio feito por um avião B-52H

 

Não há dúvidas de que a GoPro tem se tornado um belo equipamento para aqueles que querem mostrar algo que julgam surpreendente. Já tivemos alguns vídeos capazes de provocar um infarto em quem assiste, outro mostrando a ação de tanques de combate e até mesmo a formação, o deslocamento e a união de dois tornados. Ampliando essa lista, agora temos a gravação de um bombardeio feito por um avião B-52H. 

Antes de tudo, pode ficar um pouco mais tranquilo: o vídeo não mostra ataques a uma cidade ou coisa do gênero. Aparentemente, trata-se de um treinamento militar, já que as bombas caem em uma ilha. Porém, é impossível não notar o rastro de destruição que tais equipamentos são capazes de deixar assim que entram em contato com o solo.

Corpo é achado no trem de pouso de avião americano procedente da África

Avião militar aterrissou na base de Ramstein, na Alemanha.

Corpo era de adolescente, possivelmente de origem africana.


A Força Aérea americana encontrou o corpo de um adolescente no trem de pouso de um de seus aviões de transporte proveniente da África e que aterrissou na base militar de Ramstein, na Alemanha, informou nesta terça-feira (29) o Pentágono.

O incidente aconteceu no domingo passado, quando operários militares descobriram o corpo de um menor negro, possivelmente de origem africana, durante uma inspeção rotineira no avião, um Hércules C130 de transporte e apoio logístico.

O Pentágono abriu uma investigação para determinar como o jovem pôde chegar até o avião militar, que estava operando dentro da área de influência do Comando da África.

Segundo disse o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, o organismo investiga o caso e revisará 'as medidas de segurança se for necessário', mas lembrou que nem todos os lugares do Comando da África onde atracam aeronaves têm as mesmas garantias de segurança.

O C130 tinha feito várias paradas antes de chegar a Ramstein - no Senegal, Mali, Chad, Tunisia -, mas Kirby não quis esclarecer a origem do voo.

Segundo o canal "NBC News", a aeronave tinha decolado do Mali e se cogita a possibilidade que o adolescente fosse desse país ou do Chade.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Vincent Kessler/Reuters

Companhias discutem segurança do espaço aéreo após queda de avião da Malásia

Voo MH-17 caiu quando a Ucrânia manteve abertos corredores aéreos em áreas de conflito.

Companhias aéreas evitam sobrevoar a região leste da Ucrânia,
 onde ocorre o conflito separatista - Imagem: flightradar24.com

Companhias aéreas globais vão tentar obter "informação neutra" sobre a possibilidade de usar ou evitar o espaço aéreo sobre zonas de conflito na reunião da agência de aviação da Organização das Nações Unidas e de outras entidades do setor, disse uma fonte da indústria aérea baseada na Europa.

A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) convidou os presidentes da indústria da aviação, aeroportos e redes de controle de tráfego aéreo do mundo para a reunião, em Montreal, para discutir o que precisa ser mudado para garantir que aviões usem um espaço aéreo seguro, após a derrubada de um avião de passageiros da Malásia sobre a Ucrânia em 17 de julho em que 298 pessoas morreram.

A reunião provavelmente terá apelos para que os poderes internacionais de intervenção sejam ampliados para quando um país não conseguir monitorar as ameaças ao seu espaço aéreo. O avião da Malaysia Airlines caiu quando a Ucrânia manteve abertos corredores aéreos que estavam dentro do alcance do míssil suspeito de destruir a aeronave.

Companhias aéreas, representadas pela Associação Internacional de Transporte Aéreo, manifestarão na reunião que precisam urgentemente melhorar o acesso à "informação neutra com base em critérios objetivos", disse a fonte da indústria.

"As empresas aéreas não têm agentes da CIA trabalhando para elas", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato. "No fim do dia, as companhias aéreas têm de decidir se devem voar ou não com base em informações precisas."

"No entanto, alguns países nunca dirão se há algum problema com o seu espaço aéreo, mesmo se realmente existir algum problema com o seu espaço aéreo. Isso não é fácil para as companhias aéreas." 

Nesta segunda-feira, a Emirates Airline anunciou que irá suspender seus voos sobre o Iraque para se proteger contra a ameaça de militantes em solo.

A OACI tem atualmente um papel limitado e não pode abrir ou fechar espaços aéreos. A agência emitiu um aviso neste ano, alertando para o risco jurisdicional representado por dois conjuntos de controladores de tráfego aéreo que dirigem o tráfego sobre a região da Crimeia.

Reforçar o papel da OACI para dar à agência a autoridade para dizer onde as companhias aéreas devem voar, ou dizer aos seus membros o que fazer com o seu espaço aéreo, será um teste para as regras criadas nos acordos de paz da época da Primeira Guerra Mundial e que estão consagradas na carta de fundação da entidade. Isso também exigirá que a agência obtenha informações confidenciais dos seus Estados membros sobre os assuntos militares e políticas internas.

Diplomatas dizem que qualquer tentativa de mexer com a soberania do espaço aéreo pode estabelecer precedentes mais amplos que dificultariam resultados rápidos. Os Estados Unidos já disseram que não estão buscando mudanças nas diretrizes da OACI.

A Organização dos Serviços de Navegação Aérea Civil, envolvida na reunião de terça-feira, também disse que não está pressionando para que um órgão central faça supervisões ou emita alertas.

Enquanto é improvável que a OACI ganhe poderes regulatórios gerais, alguns analistas e especialistas do setor disseram que a agência pode ajudar a manter os reguladores dos países mais bem informados.

Fonte: Reuters via R7

Morre último dos tripulantes de avião que bombardeou Hiroshima

Ataque sobre a cidade japonesa de Hiroshima deixou mais de 100 mil mortos.

O Capitão Van Kirk, à esquerda, com o Coronel Paul W. Tibbets Jr., ao centro, e o  Major Thomas W. Ferebee, em 1945. Após essa foto, embarcaram no Enola Gay e voaram para lançar uma bomba atômica sobre Hiroshima - Foto: U.S. Air Force, via Agence France-Press/Getty Images

O último tripulante vivo do avião que lançou a bomba atômica sobre Hiroshima, o oficial de navegação Theodore "Dutch" Van Kirk, morreu na segunda-feira (28), aos 93 anos, de morte natural em Stone Mountain, no estado americano da Geórgia, informou nesta terça-feira (29) a imprensa local.

Foto: AP

Van Kirk (na foto acima, em 2009) era o último homem com vida dos 12 tripulantes do bombardeiro B-29 "Enola Gay", o primeiro avião a lançar uma bomba atômica: o ataque sobre a cidade japonesa de Hiroshima que deixou mais de 100 mil mortos.

No dia 6 de agosto de 1945, Van Kirk, aos 24 anos, participou daquela missão que, segundo os historiadores, foi decisiva para forçar a rendição do Japão e pôr fim à Segunda Guerra Mundial. No 50º aniversário dos bombardeios, Van Kirk comentou em entrevista que, durante a missão, se sentiu "aliviado" no instante após o lançamento.

Foto: Reprodução

"Apesar de estarmos lá em cima, no ar, e que ninguém no mundo sabia o que tinha acabado de acontecer, sentimos que a guerra tinha acabado ali, que era apenas questão de tempo", disse. Além disso, defendeu em vários comparecimentos públicos que "é muito difícil falar de moralidade e guerra na mesma frase".

"Acho que quando você está em uma guerra, um país deve ter a coragem de fazer o que for necessário para ganhar a guerra com o menor número de vítimas possível", acrescentou.

Fonte: Efe via R7