quarta-feira, 8 de maio de 2013

Helicóptero cai no Morro da Urca, ao lado do Pão de Açúcar, no Rio

Aeronave levava passageiros e caiu ao lado de heliponto.

Testemunhas dizem que rajada de vento arrastou o aparelho.

Aeronavave caiu ao lado do heliponto no Morro da Urca - Foto: Reprodução/TV Globo

Um helicóptero caiu em área de difícil acesso do Morro da Urca, na Zona Sul do Rio, por volta das 13h30 desta quarta-feira (8). Na aeronave estavam o piloto e cinco turistas, sendo um casal de mineiros que mora em Belém, um jovem do Rio e dois estrangeiros que moram nos Estados Unidos. De acordo com os bombeiros, ninguém ficou ferido, mas testemunhas disseram ter visto ferimentos leves na mão do piloto e um dos passageiros registrou queixa de lesão corporal na 10ª DP (Botafogo).

"Aparentemente não houve problema com a aeronave. Segundo o piloto, ele tentou desviar da pista por conta de uma rajada de vento e jogou o helicóptero para a floresta. Em princípio, um dos passageiros se feriu levemente e o piloto pode responder por lesão corporal. Perícia ainda está sendo feita”, disse João Ismar, delegado assistente da 10ª DP.



Segundo a assessoria de imprensa da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, que cuida do Bondinho, a aeronave não caiu, fez apenas um pouso forçado, ao lado do heliponto.

Equipes do Corpo de Bombeiros do Quartel de Humaitá informaram que quando chegaram ao Morro da Urca os passageiros já tinham deixado a mata e apenas o piloto permanecia no local. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) chegaram por volta das 15h30 para realizar a perícia.

Carro dos bombeiros está embaixo do morro de onde sai o bondinho
Foto: Isabela Marinho/G1

A assessoria da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, que administra o ponto turístico, informou que uma rajada de vento arrastou a aeronave no momento do pouso. Segundo o Radar RJ, da TV Globo, a velocidade dos ventos chegou a 44 km/h na horário.

Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa), órgão vinculado à Aeronáutica, estava a caminho do heliponto do Pão de Açúcar, por volta das 14h30, para apurar as causas do acidente.

Segundo a polícia, os três passageiros brasileiros foram levados para a 10ª DP (Botafogo), onde foi realizado um registro de lesão corporal culposa por Antonio Souza Moreira, pai de um dos passageiros, Álvaro Felipe, que completou 22 anos e havia pedido o voo como presente de aniversário. Segundo o pai, o jovem levou uma pancada na canela. Os estrangeiros não foram à delagacia.

Casal que estava no helicóptero deixa delegacia em Botafogo
Foto: Isabela Marinho/G1

O casal que estava no helicóptero deixou a 10ª DP (Botafogo) às 17h, após prestar depoimento. "Não, a gente não se machucou", limitou-se a dizer uma das vítimas.

'Foi horrível'

“O helicóptero caiu. Eu vi. Foi horrível. Veio uma rajada de vento e ele [piloto] perdeu o controle", contou Antonio, que só não voou ao lado do filho por falta de espaço na aeronave e reclamou da demora de uma hora para a chegada dos bombeiros. "Peguei um extintor de incêndio e pulei. Saiu fumaça, mas não tinha foco de incêndio. Alguém arrancou a porta da aeronave e eles conseguiram sair."

Segundo ele, o helicóptero chegou a voar por sete minutos pela orla da cidade e o passeio custou R$ 210. O pai de Álvaro contou ainda que, durante a decolagem, uma das passageiras chegou a pedir para voltar devido ao balanço causado por ventos, mas desistiu após a estabilização.

Estudantes viram queda

A professora Erizete Stanick estava com um um passeio com grupo de alunos da Escola Municipal Ministro Alcides Carneiro, que visitavam Pão de Açúcar pela primeira vez, quando viu a queda. “Estávamos em uma excursão dentro do bondinho quando ouvimos o barulho. A reação foi de espanto. Não vimos as vítimas, mas ficamos com medo porque poderia ter sido com a gente, foi muito próximo. Vimos a hélice pegando as folhas", contou.

Professora Erizete disse que viu o helicóptero cair
Foto: Isabela Marinho/G1

O Morro da Urca, onde houve a queda, tem 220 metros e é o menor de dois morros que formam o complexo do Pão de Açúcar, um dos principais pontos turísticos do Rio, mais coonhecido pelo nome da mais alta das montanhas, com quase 400 metros de altura.

A Helisul Táxi Aéreo Ltda, que realiza os voos panorâmicos, comunica que o helicóptero modelo Helibras HB350B Esquilo, na aproximação final para o pouso foi atingido por uma imprevista rajada de vento seguida de corrente de ar descendente, ocasionando assim um pouso fora do heliponto no Morro da Urca.

Segunda queda em uma semana

Esta foi a segunda queda de um helicóptero em menos de uma semana no Rio. Na sexta-feira (8), uma aeronave da Polícia Civil caiu dentro de um centro de treinamento policial no Caju, na Zona Portuária, deixando cinco feridos, um deles em estado grave.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: Luís Bulcão e Isabela Marinho (G1 Rio)

Após trocarem socos, brasileiros são presos dentro de avião nos EUA

Eles brigaram e tumultuaram um voo que ia de Miami a São Paulo.

Quatro brasileiros foram algemados e presos pela polícia americana dentro de um Boeing 777-200 da American Airlines, na pista do aeroporto de Miami, na madrugada de terça-feira (7/05). Os homens protagonizaram uma briga com socos e golpes dignos de uma luta de UFC dentro do voo 995, que fazia o trajeto Miami-São Paulo.

O voo foi tumultuado. O avião decolou de Miami com destino a São Paulo às 23h50 de segunda-feira (6/05), e, quando sobrevoava a ilha de Alice Town, nas Bahamas, foi obrigado a retornar para socorrer uma passageira, também brasileira, que passava mal. A mulher estava desacordada, com inchaço em um lado do rosto. Quando a aeronave estava no solo, entraram paramédicos, bombeiros e policiais para prestar atendimento à mulher.

Nesse momento, dois jovens com idade entre 20 e 25 anos reclinaram seus assentos e acabaram acertando a cabeça da passageira que estava no banco de trás, deitada no colo do marido. O homem não gostou e se levantou para tirar satisfação. Começou então uma gritaria dentro do avião. Um terceiro rapaz, que estava sentado numa poltrona mais à frente, saiu correndo pelo corredor e deu um soco no rosto do homem. Chorando, a mulher dele pediu que o rapaz parasse, mas os outros também se levantaram para bater nele. 

Um deles gritava: "Você está morto! Você está morto!". O rapaz que havia saído da poltrona mais à frente deu uma gravata no homem e eles caíram no chão. Os policiais chegaram, seguraram os quatro homens e os algemaram. O rapaz que deu o primeiro soco no homem gritava: "O que eu fiz? O que eu fiz?". Os passageiros aplaudiram quando eles foram levados para fora da aeronave. As famílias dos envolvidos também saíram, levando os pertences.

Passageiros das poltronas perto da confusão tiveram de descrever o fato para os comissários de bordo e os agentes da polícia que apuravam as responsabilidades.

Segundo comissários da American Airlines, os quatro homens foram levados à cadeia e poderão ser enquadrados na lei federal que trata de segurança aeronáutica.

"Pai não ensina, a vida ensina", comentou um passageiro. "Eram mal-educados, já chegaram falando alto", resmungou uma mulher. "Eles estão acostumados a dar um jeitinho, sair sem pagar. Aqui não vai rolar isso não, estamos nos Estados Unidos", festejou outra mulher. Passageiros de outros setores passaram a ir até o fundo para conhecer o que chamavam de "cenário do UFC aeronáutico". "Foi aqui que teve a briga?", indagou um senhor.

Excesso de peso

Mas os problemas não pararam. O comandante do voo 995 informou aos passageiros que tinha notado, na aterrissagem, sinais de "excesso de peso" na aeronave e, por isso, o avião precisaria passar por um exame mecânico. Todos os passageiros tiveram de desembarcar. O voo chegou a São Paulo mais de quatro horas depois do previsto. "Senhoras e senhores, bem-vindos a São Paulo. E pedimos desculpas pelo incidente lamentável desta noite", disse o comissário de bordo pelo interfone, após a aterrissagem.

A tripulação informou que a mulher que havia sido atendida emergencialmente no avião no início da tumultuada noite, que fora internada em um hospital em Miami, já estava melhor. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

Fontes: Época Negócios / O Dia - Imagem: Reprodução

Leia também: PF de Uberaba apreende mais de 300 quilos de pasta-base em aeronave.

Blitze da ANAC proíbem 25 aviões de voar

Fiscalização aconteceu em aeroportos da capital e do interior de São Paulo.

Aeroporto campo de marte: um dos locais fiscalizados

Para tentar flagrar irregularidades na operação de jatinhos e helicópteros, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) começou a fazer blitze nos aeroportos utilizados pela aviação geral no País. Na terça-feira, 7, em São Paulo, 25 dos 106 aviões fiscalizados em seis aeroportos foram impedidos de voar por alguma infração - a maioria tinha documentação vencida ou havia feito alterações na estrutura da aeronave sem homologação da Anac.

Os aeroportos onde aconteceram as blitze foram Congonhas e Campo de Marte, em São Paulo; e Jundiaí, Sorocaba, Amarais e Bragança Paulista, no interior. A Anac já tinha feito operação semelhante no Rio e em Minas, onde um homem que era procurado pela polícia foi preso. Ele fazia voos panorâmicos sem autorização.

"Não posso voar porque esqueci a carteira em casa. Mas, quando os caras piscarem, eu aproveito a brecha e vou embora", dizia a um interlocutor um piloto nesta terça no Campo de Marte, na zona norte da capital. Em outra situação, uma aeronave foi retida em solo porque o piloto usava uma forma de bolo para fixar o rádio no painel do avião.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo via Época Negócios - Foto: Divulgação/Infraero

Leia também: Anac determina redução no número de voos no aeroporto de Cascavel.

Avião de carga pega fogo em aeroporto da Indonésia

Aeronave transportava óleo e era descarregada quando houve o incêndio.

Pelo menos uma pessoa ficou ferida.

O avião de carga British Aerospace BAe-146-200QT, prefixo PK-JKC, operado pela Nusantara Air Charter, que transportava óleo pegou fogo quando era descarregado em um aeroporto da Indonésia nesta quarta-feira (8). Pelo menos uma pessoa ficou ferida.

Avião que transportava óleo pega fogo em aeroporto da Indonésia;
 incêndio começou quando aeronave era descarregada

Fortes chamas foram vistas no avião após o incêndio começar – o fogo foi iniciado depois que um barril com óleo caiu da aeronave enquanto era descarregado, segundo o Ministério dos Transportes. Bambang Ervan, porta-voz do ministério, disse que o tambor causou o fogo no avião, que estava no aeroporto da cidade de Wamena.

A polícia local informou que bombeiros começaram a extinguir as chamas rapidamente, mas o trabalho só terminou depois de duas horas. Testemunhas disseram ter ouvido uma explosão durante o incêndio.

Fogo começou depois que tambor carregado com óleo caiu da aeronave

Uma investigação envolvendo pelo menos sete pessoa foi iniciada. Piloto e copiloto serão ouvidos. A única vítima seria um funcionário do aeroporto.

Bombeiros tentam combater chamas em avião na Indonésia



Fontes: AP via G1 / ASN - Fotos: AP / Istimewa

Supremo deve julgar ação em que Varig pede R$ 6 bilhões à União

Se Varig ganhar, parte do valor deve ser usado para dívidas trabalhistas.

União diz que não deve pagar indenização por congelamento de preços.

Ex-funcionários da Varig durante protesto no Rio no fim do ano passado
Foto: Reprodução/ TV Globo

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar nesta quarta-feira (8) processo em que a Varig pede indenização por tarifas aéreas congeladas durante planos econômicos adotados pelo governo federal nas décadas de 1980 e 1990. A estimativa é de que a compensação, que deverá ser paga pela União, chegue a R$ 6 bilhões. Caso a Varig ganhe, parte desse valor deve ser usado para o pagamento de dívidas da empresa ex-funcionários da Varig.

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Piloto faz pouso de emergência com helicóptero no mar na Nova Zelândia

Pouco ocorreu na baía de Auckland, Nova Zelândia.

Aeronave apresentou falha no motor.

Marido de copiloto fez imagens no momento do pouso - Foto: BBC

Um piloto teve de controlar um helicóptero em pane para fazer um pouso de emergência nas águas da baía de Auckland, na Nova Zelândia.

Peter Maloney pilotava a aeronave CHI KC 518 Adventourer, prefixo ZK-ICM, de fibra de carborno, projetada e construída por sua empresa, a Composite Helicopters Ltd, quando viu um alerta no painel que apontava uma pane no motor.

Veja o vídeo:


O piloto então declarou emergência pelo rádio e começou uma manobra de rotação para permitir que o helicóptero atingisse a água de forma controlada. Além dele, a copiloto Nina Heatley também estava na aeronave.

As imagens do pouso de emergência foram registradas pelo marido de Nina, que filmava o voo para promover o helicóptero em uma feira na Rússia.

Antes que o helicóptero afundasse, os dois foram resgatados pela polícia marítima neozelandesa, que estava treinando na área.

O helicóptero sendo retirado da água - Imagem: 3news

Fontes: BBC via G1 / ASN

Queda de helicóptero da Polícia Civil que matou 8 pessoas completa 1 ano

Acidente aconteceu após reconstituição de chacina, no sudoeste de Goiás.

Delegados, peritos e suspeito de crime em Doverlândia morreram.

Parte do helicóptero que caiu e matou oito pessoas em Piranhas, GO
Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Completa um ano nesta quarta-feira (8) o acidente com o helicóptero da Polícia Civil de Goiás que matou oito pessoas, em Piranhas, região sudoeste do estado. As vítimas foram cinco delegados e dois peritos, além do principal suspeito da chacina ocorrida no dia 29 de abril, e que deixou sete mortos em uma fazenda de Doverlândia. Eles foram até a região fazer a segunda parte da reconstituição do crime.

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Obras de ampliação de Viracopos são retomadas após fim de greve

Funcionários decidiram voltar ao trabalho após assembleia nesta quarta.

Paralisação dos trabalhos teve início depois de acidente com 14 feridos.

Três mil dos cerca de 4 mil operários das obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas (SP) voltaram aos trabalhos nesta quarta-feira (8). O retorno foi definido em assembleia pela manhã.

De acordo com o Consórcio Construtor Viracopos (CCV), eles aceitaram 7% de aumento nos salários, vale alimentação de R$ 240,00 e abono dos dias não trabalhados. Cerca de mil pessoas de uma empresa terceirizada não voltaram ainda ao canteiro de obras. Eles definem nesta tarde de quarta se encerram a greve.

As obras de ampliação do terminal pararam após um acidente que deixou 14 feridos no dia 30 de abril. Eles caíram de uma altura de dez metros quando uma laje de madeira cedeu.

Acidente

Os operários ficaram feridos depois da queda de uma estrutura de madeira. Por conta disso, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) embargou serviços feitos em altura e parte das concretagens nas obras de ampliação. Em março, em outro acidente, um funcionário morreu após soterramento e outro sofreu ferimentos leves.


Segundo o titular da delegacia de Viracopos, Gilberto Salles Souza Júnior, pelo menos 20 pessoas serão ouvidas sobre o acidente. O caso foi registrado como lesão corporal culposa - quando não há intenção - e o laudo da perícia feita pelo Instituto de Criminalística será finalizado em 30 dias.

Prazo

Em nota, a Aeroportos Brasil Viracopos reafirma que o consórcio CCV cumprirá o prazo para entrega das obras. Além disso, informou que respeita a negociação entre os contratados para executar as obras (CCV) e funcionários.

Fonte: G1 Campinas e Região - Foto: Reprodução/EPTV

Bombardier, uma empresa global com laços familiares

Pode uma multinacional com mais de 71.000 empregados se manter fiel à sua origem como uma empresa de menor porte e familiar? O diretor-presidente da Bombardier Inc.BBD.B.T -0.35% Pierre Beaudoin, que substituiu seu pai em 2008 no comando da fabricante de trens e aviões, espera que sim.

O pai de Beaudoin, Laurent, entrou na Bombardier 50 anos atrás, quando a firma tinha 700 empregados e fazia motos de neve. Hoje, a companhia, que é sediada em Montreal, no Canadá, está presente em mais de 20 países e pretende se expandir nos setores de aviação e sistemas de transporte público de massa ao redor do mundo.

Como diretor-presidente, Pierre Beaudoin vem enfatizando a importância de investir para proteger o meio-ambiente, argumentando que a economia de combustível e a redução de ruído serão características cada vez mais importantes para as aeronaves.

Ainda assim, a Bombardier, cujas ações são negociadas na bolsa de Toronto, está concorrendo com empresas endinheiradas dos Estados Unidos e Europa e penando para encontrar compradores para a sua nova série C de aviões comerciais. Problemas técnicos atrasaram os lançamentos desses jatos e do seu novo avião regional, mercado no qual é forte rival da Embraer S.A. EMBR3.BR -0.50%.

Enquanto isso, a Bombardier está tentando crescer em setores como os de monotrilhos, trens de alta velocidade e sistemas de sinalização automatizados e está entusiasmada com a perspectiva de vender seus trens na África e outras regiões.

Testar o produto à exaustão antes de lançá-lo ao mercado
 é uma das estratégias do diretor-presidente Pierre Beaudoin


Beaudoin conversou com o The Wall Street Journal recentemente e falou sobre a estratégia da Bombardier, seu esforço para reter empregados altamente qualificados, a possibilidade de abrir o capital nos EUA e a confiança nos conselhos de seu pai para o planejamento de longo prazo.

Eis trechos editados da entrevista:

WSJ: Que parcela do seu tempo o sr. dedica ao setor ferroviário, comparado com o de aviação?

Pierre Beaudoin: Eu diria que é como nossas vendas, cerca de meio a meio. Estamos agora no meio de grandes programas de aviação, então, claro, estou acompanhando isso de perto. Mas se você pensar nas oportunidades globais, há muito mais no [setor] ferroviário. Amo produtos complicados que proporcionam algo único aos clientes. Veja o nosso Zephiro 380, um trem que viaja a 380 quilômetros por hora, projetado juntamente com nossos empregados chineses e alemães. Para mim, ele é tão excitante quanto um jato executivo Global 5000.

WSJ: O sr. já disse que produzir aviões simplesmente "não é o suficiente", não é uma proposta vencedora. O sr. não se preocupa com os riscos de promover muitas inovações tecnológicas?

Beaudoin: Veja a série C. Ela é 20% mais econômica que o melhor avião lá fora. Se você quer ser bem-sucedido nessa indústria, você tem que trazer inovação. Hoje, as pessoas esperam um grande desempenho desde o início, na primeira entrega, então você tem que fazer um monte de testes antes. Essa é a parte que mais me anima na série C: o quanto já a testamos em terra. Mas eles são produtos complexos. Estamos juntando mais de 100.000 peças e temos que fornecer confiabilidade perfeita desde o começo. Assim, é claro, isso gera algum estresse. Se há muitas coisas que você não sabe quando está na fase de pesquisa e desenvolvimento, vai se deparar com momentos em que os desafios serão maiores do que o previsto.

WSJ: Como abrir o capital nos EUA ajudaria a Bombardier?

Beaudoin: É mais uma questão de avaliar se os investidores ficariam mais interessados na Bombardier. Acreditamos que é algo a ser considerado um pouco mais para frente. Agora, quanto a se tornar uma companhia mais global, não creio que [a venda de ações nos EUA] vá necessariamente ajudar.

WSJ: Quais são as perspectivas do desenvolvimento de trens de alta velocidade nos EUA?

Beaudoin: Essas coisas têm que ser vistas no longo prazo. Os americanos estão viajando pelo mundo todo e andando de trem-bala na China e na Europa: França, Alemanha e Espanha. E eles estão vendo os benefícios. Então, creio que existe uma tendência aí. Pode acontecer no curto prazo? Há muitos desafios. Vou dar um exemplo. Uma das grandes rotas na China hoje é a de Xangai a Pequim. Isso poderia ser Chicago a Nova York, uma viagem de quatro horas que seria um ótimo passeio num trem de alta velocidade.

WSJ: O quanto o sr. é orientado pelo seu pai, o atual presidente do conselho da Bombardier?

Beaudoin: Nós conversamos bastante. É claro, [conversávamos] mais sobre o dia-a-dia quando ele era o diretor-presidente e eu tocava a área aeroespacial. Hoje, é mais sobre a estratégia — onde queremos ir com a empresa. Quando tenho um problema no desenvolvimento de um programa, posso recorrer a ele para uma discussão geral sobre qual é a visão dele para a situação.

WSJ: Que lições o sr. tira dos problemas de bateria que impediram a jato 787 da Boeing Co. BA -0.79% de voar por três meses?

Beaudoin: Eu acho que vai haver mais parcerias entre os reguladores e os fabricantes para certificar-se de que as perguntas certas sejam feitas no processo de certificação [de novas aeronaves]. Precisamos encontrar maneiras de simplificar um pouco a certificação. Estamos investindo bilhões de dólares para desenvolver um avião, por isso precisamos ter certeza que o número certo de pessoas do governo nos apoiarão nesse processo de certificação. E se isso significa que é preciso que coloquemos [mais] dinheiro para fazer a certificação, certamente estamos abertos a isso.

WSJ: Como a Bombardier estimula o desenvolvimento de talento nas suas áreas?

Beaudoin: Os funcionários podem publicar seus interesses e o que querem fazer on-line. Como temos uma empresa tão mundial, os jovens estão dispostos a se deslocar e podemos dar a eles uma oportunidade na China ou na Rússia. E se fizermos isso, eles vão querer ficar.

Fonte: Andy Pastor (The Wall Street Journal) - Foto: Jordan Ehrlich/WSJ

Aeronáutica abre 52 vagas de nível médio

Vagas são para oficiais aviadores, intendentes e de infantaria.

Aprovado realizará curso de formação em Pirassununga (SP).

A Aeronáutica abriu inscrições para o concurso que oferece 52 vagas de oficiais aviadores, intendentes e de infantaria, cujos cursos de formação começam em janeiro de 2014.

No site da organizadora, é possível ler o edital (acesse o edital).

São 12 vagas para aviação, 25 vagas para intendência e 15 vagas para infantaria (somente sexo masculino). O candidato deve ter ensino médio concluído.

As inscrições devem ser fetias no período de 8 a 24 de maio somente pelo site http://concursos.epcar.aer.mil.br/. O valor da taxa é de R$ 70.

Informações:

Inscrições: de 8 a 24 de maio
Vagas: 52
Salário: não informado
Taxa: R$ 70
Provas: 28 de julho

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Polícia prende 31 por roubo de diamantes em aeroporto da Bélgica

Caso ocorreu em fevereiro; diamantes foram avaliados em US$ 50 milhões.

Prisões foram feitas em Bruxelas, na França e na Suíça.

Avião da Helvetic Airways do qual a carga de diamantes foi roubada em fevereiro de 2012 
na pista do aeroporto internacional de Bruxelas - Foto: Yves Logghe/AP

Trinta e uma pessoas foram presas por suspeita de participação no roubo de diamantes avaliados em US$ 50 milhões ocorrido no aeroporto de Bruxelas, na Bélgica, em fevereiro, informou a promotoria belga nesta quarta-feira (8). O caso foi considerado um dos maiores roubos de joias da história.

Mais de 300 policiais participaram das operações, que levaram à prisão de 24 pessoas presas na região de Bruxelas. Um suspeito foi preso na França e outros seis na Suíça.

Em fevereiro, ladrões armados vestidos de policiais roubaram os diamantes de um caminhão em plena pista do aeroporto, sem disparar um tiro. A polícia acredita que o preso na França era um dos oito homens que estava no aeroporto.

Entre os presos em Genebra, na Suíça, estão um executivo e um advogado. Cerca de US$ 106 mil em dinheiro e diversos diamantes foram recuperados, segundo a polícia local. Na Bélgica, foram recuperados carros de luxo e quantias em dinheiro não divulgadas.

Fonte: Reuters via G1

Estudantes da UTFPR de Ponta Grossa trabalham na construção de um avião

O modelo deve ser guiado por controle remoto e vai concorrer a prêmio nacional.

Clique AQUI e assista a reportagem do Bom Dia Paraná.

Cancelamento de voo causa tumulto no Aeroporto Santa Maria em Aracaju

Problemas técnicos em uma das turbinas impediu a decolagem.

Passageiros reclamaram da falta de informações dos funcionários da TAM.

Muita confusão devido à falta de informações nesta manhã de
 quarta-feira no Aeroporto de Aracaju - Foto: Flávio Antunes/G1 SE

Problemas técnicos em uma das turbinas impediram a decolagem do voo JJ 3513 da companhia aérea TAM, que partiria do Aeroporto Santa Maria, em Aracaju (SE), com destino a São Paulo na madrugada desta quarta-feira (08). O problema foi detectado pelo piloto após o embarque dos passageiros por volta das 01h15 da madrugada. A aerponave permanece no pátio e técnicos realizam manutenção para tentar solucionar o problema.

De acordo com passageiros, que não quiseram ter seus nomes revelados, um cheiro forte, que parecia ser de óleo ou combustível, foi sentido por todos dentro da aeronave. Após 40 minutos, eles foram informados pelo comandante que deveria desembarcar e procurar a equipe da companhia em solo, já que um problema técnico em uma das turbinas havia sido identificado.

No entanto, segundo muitos passageiros, ao se dirigirem ao saguão do aeroporto nenhum funcionário da companhia forneceu informações sobre quais os procedimentos que seriam adotados. “Eles disseram que não poderiam se pronunciar em nome da empresa, mas que iriam tentar encaixar alguns passageiros em voos de outras companhias para que pudessem chegar ao destino. Porém, por volta das 4h da manhã nada havia sido resolvido e os quase 200 passageiros permaneciam sem resposta”, disse uma passageira, que é empresária e realizaria compras em São Paulo nesta quarta.

Por volta das 7h da manhã, alguns passageiros, que não são de Sergipe, foram encaminhados a hotéis, e outros que moram na capital foram orientados a voltar para casa, já que só irão embarcar no voo das 13h40. Ainda segundo a empresária, outros passageiros preferiram ficar no aeroporto, pois havia a possibilidade de embarque em voos de outras companhias. Mas, após mais uma hora de espera, um funcionário da TAM informou que as oito vagas que a princípio haviam sido disponibilizadas, não poderiam ser utilizadas.

“Isso aumentou ainda mais o clima de revolta. Eles pegaram nossos documentos e os tickets de embarque para realizar o procedimento e após 1h de espera, fomos procurar o funcionário, que após muita insistência informou que as vagas não estavam disponíveis. Um transtorno muito grande e falta de respeito deles, que não priorizaram o atendimento aos idosos e outros passageiros, que deveriam ter uma atenção especial”, afirmou a empresária.

A equipe de reportagem do G1 Sergipe entrou em contato com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), em Aracaju, que confirmou o atraso no voo, mas não quis se pronunciar sobre o ocorrido, já que o problema é de responsabilidade da companhia aérea. Por telefone, a assessoria da TAM, em São Paulo, informou que nenhuma informação sobre o caso poderia ser repassada.

Fonte: Denise Gomes (G1 SE)

Interrogatórios sobre caso de piloto que jogou agrotóxico em escola devem durar 2 semanas

Técnico é multado por indicar uso do agrotóxico que intoxicou alunos em Rio Verde. Produto foi pulverizado por avião agrícola que sobrevoou escola em Goiás.

Clique AQUI e assista a reportagem.

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Homem flagra cena de tensão em avião com 168 a bordo na Finlândia

Turbina esquerda de Airbus da Lufthansa pegou fogo após decolagem.

Cena foi fotografada do chão; aeronave deu meia-volta e fez pouso.

Imagem mostra avião com problemas no ar, logo após a decolagem na Finlândia
Foto: Marjo Karppanen/MVphotos/Polaris

Um voo comercial da aérea Lufthansa que saía de Helsinque (Finlândia) com direção a Frankfurt (Alemanha) passou por momentos de tensão no último final de semana, e a cena foi registrada do chão.

Marjo Karppanen fotografou o momento em que uma das turbinas do Airbus A321-231, prefixo D-AISL, com 168 pessoas a bordo, pega fogo durante problemas mecânicos. A pane ocorreu logo após a decolagem, e o avião conseguiu dar meia-volta e pousar em segurança após cerca de 15 minutos de voo para a manobra, segundo um porta-voz da Lufthansa citado pelo site do "NY Daily News".

O caso ocorreu no sábado (4), mas imagem e mais detalhes só foram divulgados posteriormente. A empresa aérea se recusou a explicar se houve uma explosão; a imagem, no entanto, mostra a chamas saindo da turbina esquerda da aeronave.

O jornal especializado "Aviation Herald" deu informações sobre o incidente em sua página. O registro diz que o voo "com 162 passageiros e seis tripulantes estava deixando a pista de decolagem 22R de Helsinque quando a turbina esquerda (V2533) emitiu vários estouros acompanhados de chamas".

"A tripulação desligou o motor e nivelou a 2.500 pés antes de retornar para a pista 15 de Helsinque para um pouso seguro cerca de 15 minutos após a decolagem", completa o periódico. O voo foi cancelado, e a Lufthansa investiga o caso.

Fontes: G1 / The Aviation Herald / Site Desastres Aéreos

terça-feira, 7 de maio de 2013

Brasil dará crédito de U$176 milhões à Cuba para modernizar aeroportos

Brasil e Cuba deram outro passo de aproximação com a assinatura do memorando de entendimento em que o Brasil concede um crédito de 176 milhões de dólares para modernizar cinco aeroportos cubanos, durante a visita de um ministro brasileiro à ilha, fontes de ambos os países informaram nesta terça-feira.

O ministro brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, assinou na segunda-feira em Havana um 'memorando de entendimento que estabelece os critérios para a concessão de um crédito de 176 milhões de dólares para a modernização de cinco aeroportos cubanos', disseram fontes brasileiras.

'Esses recursos vão financiar a exportação de bens e serviços brasileiros para a ampliação e modernização dos aeroportos de Havana, Santa Clara (centro), Holguín (oriente), Cayo Coco (na costa norte) e Cayo Largo (costa sul)', acrescentaram as fontes.

Pimentel, que também se reuniu na segunda-feira com o presidente cubano Raúl Castro, assinou o memorando com o ministro cubano de Comércio Exterior e Investimento Externo, Rodrigo Malmierca, segundo as fontes.

Raúl Castro e Pimentel conversaram 'sobre o excelente estado das relações bilaterais e ratificaram a vontade de continuar fortalecendo-as', disse o jornal oficial Granma, que não informou nada sobre o crédito.

Os cinco aeroportos estão relacionados com o turismo, segunda fonte de receitas da economia cubana, que aporta cerca de 2,5 bilhões de dólares anuais.

A visita de Pimentel a Cuba coincide com a visita ao Brasil do chanceler cubano Bruno Rodríguez, que na segunda-feira se encontrou com a presidente Dilma Rousseff e seu homólogo Antonio Patriota, segundo a imprensa.

Rodríguez e Patriota analisaram a possível contratação de cerca de 6.000 médicos cubanos para trabalhar em áreas que carecem de profissionais de saúde no Brasil, em um acordo que envolve a Organização Panamericana da Saúde.

A exportação de serviços médicos é a primeira fonte de renda da economia cubana. Cerca de 40.000 médicos trabalham na Venezuela e outros países, e seus serviços rendem 6 bilhões de dólares anuais à ilha. 

Brasil é o sexto sócio comercial de Cuba, seu principal fornecedor de alimentos e um importante comprador de medicamentos e vacinas cubanas. O comércio bilateral alcançou um recorde de 662 milhões de dólares em 2012.

O investimento brasileiro está em ascensão em Cuba. O gigante da infraestrutura Odebrecht amplia e moderniza o porto de Mariel, 50 km a oeste de Havana, um projeto de cerca de 1 bilhão de dólares, dos quais 600 milhões vêm de um crédito de Brasília.

Fonte: France Presse via G1

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Licitação para terminal provisório em Confins é encerrada sem propostas.
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Sistema antineblina do aeroporto de Cumbica servirá só para 30% dos voos

Ao custo de R$ 8,9 milhões, o sistema antinevoeiro prestes a entrar em operação no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), atenderá a minoria dos voos e será usado raramente --pouco mais de um dia a cada ano.

Chamado de "ILS (sistema de pouso por instrumentos, na sigla em inglês) categoria 3a", o equipamento estará em funcionamento neste inverno, disse a Infraero, estatal que o comprou e o instalou.

A maioria dos passageiros que usa Cumbica não será beneficiada pelo equipamento.

Isso porque usar o antinevoeiro requer que as companhias aéreas tenham aviões certificados e pilotos treinados --o que TAM, Gol, Azul e Avianca Brasil não têm.

Elas são responsáveis por 70% dos voos no aeroporto.


Assim, quando houver nevoeiro em Cumbica, o que deve ocorrer principalmente no mês que vem, os voos dessas empresas terão que ser desviados para outros lugares. 

A justificativa das empresas é o custo: treinar pilotos é caro e exige treinamento constante. Em Cumbica, que fecha cerca de 40 horas (0,4% do ano) ao ano por causa da neblina, o investimento não compensa, diz Ronaldo Jenkins, diretor da Abear, associação que reúne TAM, Gol, Azul e Avianca.

As maiores companhias, diz ele, são habilitadas para o ILS 2, na qual os pousos ocorrem com visibilidade horizontal mínima de 350 metros. Enquadram-se nesse requisito quase todas as operações em Cumbica, afirmou.

O equipamento prestes a operar permite pousar com visibilidade ainda menor, de 175 metros.

Serão beneficiadas as companhias aéreas americanas e europeias, que, por atuar em condições climáticas adversas em seus países de origem, são certificadas para usar o equipamento. A alemã Lufthansa, por exemplo, afirmou que está apta a fazê-lo.


Outras tecnologias

Na Europa e nos EUA está em discussão a adoção de outras tecnologias como alternativa ao ILS 3, considerado caro, com o uso de satélites para ajudar o avião a pousar, em vez de aparelhos no solo.

A Anac informou que os requisitos para o sistema antinevoeiro funcionar ainda não foram cumpridos integralmente para liberar o seu uso.

A agência informou estar em contato com a nova administração de Cumbica, a concessionária GRU Airport, para que haja as alterações necessárias para o ILS categoria 3 começar a funcionar.

Atraso

O equipamento está instalado desde janeiro do ano passado em Cumbica, mas ainda não têm autorização da Anac para operar.

A implantação deveria ter sido feita em dezembro de 2011, um ano e meio atrás, segundo estimativa da própria Infraero.

OUTRO LADO

A Infraero não se manifestou sobre o fato de o equipamento de R$ 8,9 milhões atender a uma pequena parte dos voos de Cumbica. A Folha enviou questões à estatal anteontem à noite.

À reportagem um dirigente da companhia mostrou insatisfação com o fato de as companhias aéreas não treinarem tripulações para usar o equipamento antineblina.

A TAM informou que está em processo de pedir à Anac aval para usá-lo nos seus aviões maiores, que fazem rotas intercontinentais (Boeings 767 e 777 e Airbus A330), assim como treinar as tripulações a fazê-lo.

A Gol informou que aguardará a implantação do ILS 3 antes de se manifestar. Em janeiro de 2012, a empresa havia dito à Folha não ter interesse em adotá-lo, pois seus aviões são autorizados a usar o ILS 2, tido como suficiente.

A Azul diz que tem interesse em habilitar parte da frota. A Avianca não respondeu.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo) -  Imagens: Editoria de arte/Folhapress

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Sérvios destruíram os planos do avião F-117 Nighthawk

Eu conheci o tenente-coronel Dorde Anicic em 2009, quando estava a preparar um documentário sobre a operação “Anjo Misericordioso” (Merciful Angel). Nesses dias de primavera eu consegui encontrar-me com muitas pessoas que combatiam corajosamente os ataques da armada aérea da OTAN. Bruxelas e a OTAN tinham grandes esperanças de ajoelhar rapidamente a Sérvia e quebrar o espírito dos indomáveis sérvios. 


Mas o resultado não foi nada do que esperavam. O Exército Popular Jugoslavo e a sua defesa antiaérea foram mais inteligentes que os estrategas da Aliança Atlântica. Dorde Anicic (foto acima) recordava:

“A agressão começou no dia 24 de março ao fim do dia. No primeiro ataque aéreo à Iugoslávia tomaram parte mais de 650 aviões. No princípio, os ataques com mísseis visavam os postos de comando e dispositivos de defesa antiaérea do Exército Jugoslavo. Eles tencionavam provocar o maior dano possível ao nosso exército logo nas primeiras horas do ataque, mas não conseguiram. O comando da OTAN percebeu que seria muito difícil neutralizar a DAA iugoslava. Por isso eles criaram uma brigada aérea especial que incluía os 150 aviões mais modernos com o objetivo de destruir o sistema antiaéreo de Belgrado. Nessa altura nós tínhamos várias dezenas de sistemas SAM-3, que são mísseis de terceira geração. Já a aviação da OTAN nessa altura pertencia ao armamento de sexta geração.

Quase toda a Europa e os EUA, que somam no total quase 600 milhões de pessoas, começaram uma guerra contra um pequeno país com uma população de 10 milhões de habitantes. Se tratou de uma demonstração de força da OTAN, de uma aliança defensiva ela se transformou imediatamente numa aliança de agressão. Isto tudo foi o prelúdio para nos tirarem o Kosovo. Todos os dias aumentava a quantidade de aviões usados na guerra contra nós. Mas a OTAN não conseguiu destruir o nosso sistema de DAA. Nós esforçávamo-nos para combater com dignidade, mudávamos frequentemente de posição, estávamos constantemente a enganar o inimigo e a obrigamo-lo a combater não só de noite, mas também de dia. No fim da guerra de agressão, 1.000 aviões decolavam todos os dias das bases aéreas da OTAN. Essa forma de organização da defesa permitiu à direção política do país ganhar tempo e obter um adiamento da saída da Iugoslávia dos albaneses do Kosovo com a ajuda dos seus protetores ocidentais. Portanto, a OTAN não conseguiu vergar a Sérvia e pô-la de joelhos. A paz foi assinada com as condições impostas por Belgrado e quem entrou no Kosovo não foram as tropas da OTAN, mas sim as tropas de manutenção de paz sob a bandeira da ONU.”

F-117 - Leia mais sobre ele AQUI.

Os norte-americanos tiveram durante muito tempo relutância em admitir que a pequena Sérvia, com o seu material militar obsoleto, como eles diziam, conseguiu não só aguentar todos os 79 dias da agressão, mas também causar baixas significativas ao Pentágono. Foi precisamente a brigada do coronel Dorde Anicic que derrubou o F-117A. Eu perguntei-lhe o que tinham conseguido abater na primavera de 1999 além desse avião:

“A nossa brigada de mísseis número 250 abateu três aviões, o que foi admitido pelo inimigo, e outros dois que a OTAN não quis confirmar documentalmente. No terceiro dia de guerra, a 27 de março às 20 horas e 42 minutos, ela abateu um avião especialmente protegido com a tecnologia Stealth, um F-117. No total, a Força Aérea dos EUA possuía 59 desses aviões. Estava previsto que seria esse o aparelho principal do exército estadunidense até 2025. Também abatemos um F-16CG. O piloto desse avião participou na Guerra do Golfo e noutras operações importantes da FA norte-americana, mas nós conseguimos interromper o seu sucesso aéreo. Isso aconteceu na noite de 1 para 2 de maio. No dia 19 de maio, nós abatemos um B-2A. Esse avião, já depois de atingido, caiu perto da Sérvia em território croata. Durante os três meses que durou a guerra, nós conseguimos atingir mais um F-117, mas ele ficou apenas danificado e conseguiu chegar até à Bósnia, onde aterrissou num dos aeródromos. Há declarações de especialistas que confirmam ter sido atingido ainda outro avião furtivo pela nossa defesa antiaérea. Fomos nós que conseguimos provocar aos norte-americanos prejuízos materiais consideráveis. Eles apostaram muito nos aviões furtivos e tencionavam vende-los em todo o mundo. Essa encomenda valia centenas de bilhões de dólares, mas depois de 1999 todos os seus planos de negócios ruíram. Os clientes rejeitaram esse aparelho. O culminar foi a retirada do F-117 do serviço ativo.”

Fonte: Konstantin Kachalin (Rádio Voz da Rússia) - Fotos: Reprodução

Crise impulsiona avanço da aviação executiva no Brasil

O Brasil vive um de seus melhores momentos no setor da aviação executiva, sendo hoje o país com a segunda maior frota de jatinhos, atrás somente dos Estados Unidos, e o terceiro que mais produz aeronaves deste tipo. À frente da Embraer, fabricante nacional, só estão a canadense Bombardier e a americana Cessna.

O bom desempenho se deve, em grande parte, à crise internacional iniciada em 2008, que criou um ambiente favorável à compra desses aviões em outros países, além do crescimento dos emergentes.

"O real sobrevalorizado, o mercado externo deprimido, o surgimento de melhores taxas de juros e até descontos, que acabaram reduzindo o preço, além do bom desempenho da economia nacional, são fatores que tornaram mais fácil para os brasileiros comprarem essas aeronaves no exterior”, avalia Francisco Lyra, diretor da consultoria C-Fly Aviation e ex-presidente da Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral).

Países emergentes são grande força motriz do mercado de aviação executiva no mundo

Ele explica que tradicionalmente havia mais aviões executivos nos Estados Unidos e na Europa, mas com a contínua crise nesses mercados e o avanço das economias em desenvolvimento, sobretudo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) outros centros tornaram-se os grandes motores desta indústria – e a tendência é de expansão.

"É claro que eles estão se beneficiando do momento circunstancial, mas além disso, esses países têm dimensões continentais e estão investindo para expandir o setor. A China está construindo centenas de aeroportos regionais e o Brasil planeja construir mais de 200. Há uma demanda enorme, e o crescimento vai continuar", afirma Lyra.

Frota de jatos executivos no mundo

1 – Estados Unidos 18.287
2 – Brasil 1.458
3 – Canadá 1.224
4 – México 1.161
5 – Alemanha 691
6 – Reino Unido 588
7 – Austrália 567
8 – África do Sul 465
9 – França 420
10 – Suíça 304

Fonte: BART International

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem 5.565 municípios, mas destes, de acordo com o analista ouvido pela BBC Brasil, apenas 130 têm aeroportos atendidos por companhias aéreas.

Clique AQUI para ler a matéria completa da BBC Brasil.

MG: Homem é preso após pousar helicóptero em praça de Curvelo durante evento de moto

A aeronave estava com a inspeção anual de manutenção vencida e com Certificado de Aeronavegabilidade cancelado. O piloto também estava com a carteira vencida.

A aeronave foi apreendida pela Polícia Civil e o piloto levado para o presídio da cidade

Um homem foi preso depois de pousar um helicóptero, que estava impedido de voar e tinha sido apreendido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em fevereiro deste ano, na Praça Central do Brasil, em Curvelo, Região Central de Minas Gerais. No local acontecia um evento de motociclistas. Felipe Ramos Morais estava com a habilitação para pilotar vencida desde 2009.

Morais já estava sendo procurado pela Anac depois que retirou irregularmente a aeronave, o Robinson R44, prefixo PR-HDA, de um pátio em Santa Fé do Sul, em São Paulo. “Ele teria pedido a funcionários para pegar alguns objetos dentro do helicóptero e, quando entrou, ligou a aeronave e fugiu. Algumas pessoas tentaram correr para impedir, mas não conseguiram”, explica o delegado regional de Paracatu, André Pelli. A aeronave estava retida pela Anac desde 24 de fevereiro por estar com a inspeção anual de manutenção vencida e o Certificado de Aeronavegabilidade cancelado.

Após a fuga, a Anac enviou um documento para o delegado informando que o suspeito poderia ir para a cidade participar da Motoshow que aconteceu no último sábado. “Ficamos monitorando o aeroporto e, quando assustamos, ele pousou em um espaço na praça”, conta André Pelli. Policiais militares, que já haviam sido informados sobre as investigações, conseguiram fazer a prisão. “O homem estava oferecendo voos panorâmicos para os participantes”, explica o delegado.

Na delegacia, Morais informou que saiu de Sete Lagoas e foi até Curvelo. Também confessou que sabia da documentação atrasada e que estava providenciando a renovação. O piloto foi encaminhado para o presídio da cidade. “Ele entrou com um pedido de fiança e a juíza arbitrou em R$ 50 mil. Porém, até hoje, não pagou”, diz Pelli. O piloto foi autuado em flagrante pela prática do crime previsto no Art. 261 do Código Penal (Atentando contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo).

Fonte: João Henrique do Vale (em.com.br) - Foto: Reprodução