quarta-feira, 17 de abril de 2013

Saiba como é um avião cargueiro por dentro

Os supercargueiros são usados para fins civis e militares e se constituem hoje como um dos meios de transporte mais rápidos e robustos do planeta.

Verdadeiros monstros, que dormem e se alimentam em terra, capazes de transportar toneladas e mais toneladas de carga em pleno ar. Pode-se dizer, sumariamente, que os aviões cargueiros impressionam não só nos quesitos dimensões e capacidade de transporte; estes colossos voadores desafiam as leis da física e se constituem como máquinas dignas de admiração.

Atualmente, várias aeronaves prestam serviços de transporte; falaremos, nesta matéria, sobre os “All Cargo” ou “Full Cargo”, um dos três tipos de voadores especializado no transporte de cargas (os aviões do tipo “Full Pax”, por sua vez, são destinados a passageiros; os do tipo “Combi” configuram-se como uma espécie de misto, pois podem transportar passageiros e cargas).

Acima, cargueiros militares C-17 Globemaster III
Fonte da imagem: Reprodução/Defesabr

O espaço destinado ao armazenamento de cargas está localizado nos decks superior ou inferior destes tipos de aviões. O uso destas aeronaves é feito por civis e militares, e a produção delas não conta com tiragens massivas – isto é, poucos cargueiros são montados de tempos em tempos. Acompanhe a lista a seguir e fique por dentro desses gigantes com asas.

O maior do mundo é russo

Sim, apesar de ouvirmos – e sabermos – que o poderio bélico e tecnológico norte-americano é o mais temeroso do planeta, o maior avião cargueiro do mundo é russo. O Antonov An-255 Mriya (mais conhecido como An-255 Mriya) foi desenvolvido para transportar outros aviões dentro de si (como Jumbos e Boeings sem asas – até o ônibus espacial russo já “pegou uma carona” em cima desse monstro).

— Especificações:

●  Propulsão: 6 turbinas ZMKB Progress Lotarev D-18T (com 229,50 kN de empuxo cada); 
●  Peso máximo de carga suportado: 253 toneladas;
●  Envergadura de asa: 88,4 m;
●  Comprimento: 84 m;
●  Velocidade: 865 km/h;
●  Altura do cargueiro: 18,1 metros (excluindo o trem de pouso);
●  Dimensões de cargas suportadas: 35,97 m de comprimento; 6,4 m de largura e 4,39 m de altura;
● Autonomia de voo com carga máxima: 4.500 km; e
● Tripulação: 7 pessoas.

É possível carregar até um ônibus espacial no "teto" do gigante
Fonte da imagem: Reprodução/arnaldotemporal

Para se ter uma noção da dimensão do compartimento de carga...
Fonte da imagem: Reprodução/Arnaldotemporal

Dizem que o piloto escolhido para operar este colosso duvidou das capacidades de voo do avião monstruoso. “Isso não pode voar. Um troço desses não tem como sair do chão!”, fora a suposta fala do comandante.

Esse troço não tem como sair do chão!", disse o primeiro piloto
Fonte da imagem: Reprodução/Arnaldotemporal

Há, no mundo todo, apenas dois Antonovs. Eles foram construídos no final da década de 1980 como parte do programa espacial russo. O An-255 utiliza mais de 95.000 litros de combustível para percorrer uma distância de pouco mais de 4 mil quilômetros; o local de armazenamento de carga fica localizado no nariz da aeronave.

Grandes volumes e “pouco” peso

O Airbus A300-600st, conhecido como Beluga, não possui tanto poder de suporte de carga como o An-255. A especialidade deste outro gigante é volumétrica: mesmo suportando até 47 toneladas em seu interior, esta aeronave é usada no transporte de peças e de fuselagem de aviões. A construção do Beluga foi feita em três anos, e seu primeiro voo foi feito em 1994.

— Especificações:

● Propulsão: 2 motores GE CF6-80C2A8, com empuxo de até 120 kN;
● Peso máximo de carga suportado: 47 toneladas;
● Área de asa: 122,4 m²;
● Distância entre os eixos: 11,05 m;
● Autonomia de voo (com carga total): 1.666 km;
● Comprimento da cabine: 37,7 m; e
● Diâmetro de fuselagem: 7,31 m.

Uma rampa especial é usada durante o carregamento
Fonte da imagem: Reprodução/WikimediaCommons

O cargueiro em pleno voo que suporta até 47 toneladas
Fonte da imagem: Reprodução/WikimediaCommons

A iluminação do compartimento de carga é feita por lâmpadas cravadas no chão do Beluga. Para que este gigante possa ser totalmente carregado, rampas especiais precisam ser usadas. A arquitetura dele é baseada na do A300-600 – a principal mudança é na fuselagem, que ganhou uma porta “clamshell” na parte frontal.

Um cargueiro militar robusto

Criado para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), o Boeing C-17 Globemaster III ficou em desenvolvimento durante cerca de dez anos (entre meados da década de 1980 até o início da de 1990). As funções desta aeronave se concentram em desempenhar serviços militares, tais como transporte aéreo tático de tropas e de cargas, evacuação médica e lançamentos aéreos.

— Especificações:

● Comprimento: 53 m;
● Envergadura de asas: 52 m;
● Propulsão: quatro motores Pratt & Whitney F117-PW-100 turbofan com cerca de 180 kN de empuxo; 
● Tripulação de operadores: 3 pessoas (piloto, copiloto e loadmaster);
● Peso de carga máximo suportado: 77,5 toneladas;
● Medidas do compartimento de carga: 26,82 m de comprimento por 5,49 m de largura e 3,76 m de altura; 
● Velocidade aproximada: 833 km/h.

Cargueiros prestando serviços militares
Fonte da imagem: Reprodução/Defesabr

Depois de dez anos de desenvolvimento, o militar opera normalmente
Fonte da imagem: Reprodução/Jetairlinezz

Evacuações e transporte de soldados são também funções deste avião
Fonte da imagem: Reprodução/Antarcticsun

Para que a entrada de objetos ou entulhos estranhos seja evitada durante o pouso do C-17, os motores contam com um escape reverso para cima e para frente (como um “superexaustor). Este ameaçador monstro militar é capaz de carregar até 120 paraquedistas.

Uso exclusivo no transporte de peças

Devido à demora no transporte de peças via terra e mar para a construção do Boeing 787, a Boeing Commercial Airplanes decidiu montar, em 2003, um cargueiro capaz de carregar boa parte do esqueleto do 787. Surgiu assim o Boeing 747 Dreamlifter (ou Large Cargo Freighter), capaz de levar as partes do avião comercial pelo globo todo.

— Especificações:

● Propulsão: quatro motores PW 4062;
● Tripulação suportada: 2 pessoas;
● Comprimento: 71,68 m;
● Envergadura de asas: 64,4 m;
● Peso máximo suportado: cerca de 18 toneladas;
● Capacidade máxima de tanque de combustível: 199,15 litros; e
● Altura do cargueiro: 21,54 m.

Construído para ajudar a construir outros Boeing 787
Fonte da imagem: Reprodução/Flightglobal

O interior: desenvolvido para o tranporte de peças e fuselagem
Fonte da imagem: Reprodução/Boeing

Durante três anos de montagem, o Boeing 747 Dreamlifter ficou pronto em 2006. Depois de realizar mais de 400 horas de voo de testes e passar cerca de 650 horas em terra também sob avaliação, o cargueiro foi finalmente certificado em 2007.

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A maioria das aeronaves existentes é comercial (do tipo “Full Pax”, conforme mencionado nos parágrafos iniciais deste texto). A altura média atingida pelos aviões comuns e não militares é de 11.000 m – tudo a prezar pelo gasto econômico de combustível e desempenho pleno das funções objetivadas.

Os cargueiros, todavia, apresentam especificações e missões distintas das convencionais. Eles são naturalmente mais lentos, “desengonçados” e bastante maiores quando comparados aos comerciais. Mas, ainda assim, parece que os colossos voadores são – e continuarão sendo por algum tempo – um dos meios de transporte mais rápidos e robustos do planeta.

Fontes: Arnaldotemporal, Wikipedia/Antonov, Wikipedia/Beluga, Wikipedia/C-17, Wikipedia / Boeing747 via Ramon Voltolini (Tecmundo)

Polícia identifica homem que caiu de avião em Londres

A polícia britânica identificou como José Matada o homem que caiu de um avião em Londres em setembro. 


O corpo de Matada (imagem acima), de 30 anos, foi encontrado no oeste de Londres, e sua identidade era um mistério até agora.

Originalmente identificado como um imigrante ilegal de Angola, José Matada é na verdade de Moçambique. 

Um chip de celular encontrado no bolso da vitíma permitiu que a polícia descobrisse quem era a vítima.

A confusão a respeito da identidade aconteceu porque Matada carregava dinheiro angolano.

O corpo de José Matada foi encontrado logo após um voo vindo de Luanda, em Angola, ter sobrevoado uma área residencial próxima ao aeroporto de Heathrow.

Uma autópsia determinou que José Matada morreu de ferimentos múltiplos.

A Polícia está tentando entrar em contato com a família.

"Caiu do céu''

Matada teria entrado sem ser percebido no minúsculo compartimento do trem de pouso da aeronave, ainda na capital angolana, Luanda.

Como proteção à baixa temperatura e à alta pressão, o jovem teria tomado uma única precaução. Segundo os investigadores, ele encheu os ouvidos com pedaços de lenços de papel.

Porém, oito horas depois, quando o avião já se aproximava da cidade de Mortlake, no sudoeste de Londres, para pousar no Aeroporto Internacional de Heathrow, o homem "caiu do céu", segundo relatos de moradores da região.

Fonte e foto: BBC 

Piloto americano e seu avião desaparecem no Gabão


O pequeno avião Beechcraft 1900, prefixo ZS-PHL, e o seu piloto americano desapareceram ao largo de Estuaire, na região de Libreville, no Gabão, no dia 07 de abril, durante uma tempestade, segundo um comunicado da Embaixada dos Estados Unidos no Gabão divulgado recentemente, informa a AFP.

Ele tinha dois motores com hélices e um piloto à bordo", anuncia o comunicado.

O piloto Jerry Krause, 54 anos, é um missionário de nacionalidade americana, segundo o conselheiro encarregado da informação da Embaixada dos Estados Unidos, que lançou um apelo para toda pessoa com discernimento de destroços "de um avião que se caiu em terra ou no oceano " para informar a embaixada.

Acidentes desse tipo ocorrem regularmente no Gabão. Em março de 2012, duas pessoas morreram na queda de seu helicóptero no sudoeste do país. Um ano mais tarde, um avião de carga trabalhando para a empresa de transporte DHL Express caiu na água, não longe da beira-mar, em Libreville, e os quatro ocupantes ficaram feridos. Em 2009, oito soldados franceses morreram na queda de um helicóptero Cougar pouco depois de decolar de um navio francês.

Foi criada uma página no Facebook, a "Find Jerry".

Fontes: Angola Press / Site Desastres Aéreos - Mapa: Google

Relâmpagos negros podem estar bombardeando aviões e passageiros com radiação gama


Desde que Benjamin Franklin descobriu a natureza elétrica dos raios, o ser humano acostumou-se a pensar que eles são “apenas” grandes faíscas elétricas. Entretanto, recentemente foi descoberto um fato perturbador sobre os raios: algumas vezes eles são invisíveis, consistindo em pulsos fortes de radiação. 

Joesph Dwyer, um pesquisador de raios do Instituto de Tecnologia da Flórida (EUA), deu a este fenômeno o nome de “raios negros”. Junto com os raios brilhantes, disparos de raio-X e mesmo disparos poderosos de raios gama, eles ocorrem pelo menos uma vez a cada mil raios.

A radiação destes disparos invisíveis pode ter um milhão de vezes mais energia que a do raio visível, mas é uma energia que dissipa rapidamente em todas as direções, em vez de se concentrar em um filete de plasma, como o raio normal.

O problema do relâmpago negro é que não dá para saber quando a pessoa foi atingida por um. A maioria das exposições provavelmente acontece dentro de aviões que estejam atravessando tempestades. E basta um deles para os passageiros receberem a dose máxima segura de radiação ionizante, o tipo de radiação que causa mais danos ao corpo.

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Motor de vento iônico pode impulsionar aviões

Os motores iônicos já fazem sucesso no espaço, e deverão equipar a nave robótica que a NASA enviará para capturar um asteroide. 

Os motores iônicos, como o da sonda GOCE são eficientes no espaço porque, fora da atmosfera,
 o empuxo necessário para empurrar as naves é mínimo - Imagem: ESA

Agora, engenheiros estão querendo usar um tipo diferente de motor iônico - um motor de vento iônico - para impulsionar não espaçonaves, mas aeronaves.

Kento Masuyama e Steven Barrett, do MIT, afirmam ter uma demonstração cabal de que motores de vento iônico podem ser capazes de impulsionar alguns tipos de aviões, dispensando o querosene de aviação e usando um motor elétrico absolutamente silencioso.

O impulso gerado pelo motor de vento iônico depende do espaço entre os eletrodos: quanto maior o espaço, maior a força produzida - Imagem: Masuyama/Barrett/SIT/Protótipo: Wikipedia

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Avião solar é um triunfo ambiental ainda sem aplicação prática


O avião monolugar Solar Impulse, que funciona exclusivamente a energia solar, irá partir, em princípios de maio, para um novo voo experimental. Em dois meses ele deverá atravessar os EUA de costa a costa, de oeste para leste, da região de São Francisco para o estado da Virgínia.

Estão previstas várias escalas, inclusivamente em Nova York. As capacidades do avião serão assim testadas antes da realização de um projeto ambicioso – um voo à volta do mundo em 2015.

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Coreia do Sul anuncia compra de helicópteros para melhorar capacidade de reação às ameaças do Norte

Os helicópteros, fabricados pela Boeing, são avaliados em mais de R$ 3 bilhões.

Na imagem, helicóptero de modelo AH-64D da Boeing

A Coreia do Sul disse nesta quarta-feira (17) que vai comprar helicópteros de ataque avaliados em 1,8 bilhão de won (mais de R$ 3 bilhões) da Boeing para melhorar sua capacidade de reação às ameaças da Coreia do Norte.

As autoridades presentes em uma coletiva não quiseram revelar quantos helicópteros estavam envolvidos no acordo, porém um deles disse à Reuters que o acordo era para 36 aeronaves.

A decisão de comprar os novos helicópteros foi iniciada antes da escalada da tensão entre as Coreias do Norte e Sul, depois do terceiro teste nuclear realizado pelo Norte, em fevereiro.

Os helicópteros AH-64E Apache Guardian da Boeing venceram os AH-1Z Viper, construídos pela Bell Helicopter, divisão da Textron, e o T-129 da Turkish Aerospace Industries, afirmou uma autoridade da Administração do Programa de Aquisições de Defesa da Coreia do Sul.

"A capacidade do motor do Apache e carga de armas, assim como a capacidade melhorada de alvos, receberam altas avaliações", contou a autoridade aos repórteres.

A Coreia do Sul também quer adquirir 60 caças este ano. Para este negócio, o caça invisível a radares F-35 stealth, produzido pela Lockheed Martin, e o caça F-15 Silent Eagle, da Boeing, estão competindo com o Eurofighter Typhoon, desenvolvido pelo consórcio entre a EADS, Finmeccanica SpA e BAE Systems. 

Fonte: Reuters via R7 - Foto: Wikimedia Commons/Photo Courtesy of U.S. Army

Bombardeio de avião não tripulado dos EUA mata 3 no Paquistão

Pelo menos três pessoas morreram nesta quarta-feira na zona tribal do Waziristão do Sul, no oeste do Paquistão, após o bombardeio de um avião não tripulado dos Estados Unidos, informou à Agência Efe uma fonte oficial.


A aeronave atacou por volta das 8h locais uma casa supostamente ocupada por rebeldes na região de Ladha, segundo um funcionário do organismo de coordenação das zonas tribais, situado na cidade de Peshawar.

A emissora "Geo" e o jornal local "Dawn" elevaram a cinco o número de mortos e precisaram que o avião não tripulado lançou dois mísseis que destruíram totalmente o imóvel.

Desde o início de 2013, já houve uma dezena de bombardeios com essas aeronaves, nos quais morreram cerca de 50 pessoas, quase todas identificadas pelas autoridades americanas como insurgentes.

Os ataques ocorreram nas zonas tribais do Waziristão do Norte e do Sul - especialmente na primeira -, principais redutos do movimento talibã paquistanês e de outros grupos fundamentalistas que atuam dos dois lados da fronteira entre Afeganistão e Paquistão.

Fonte: EFE via Yahoo Notícias

terça-feira, 16 de abril de 2013

Além de Bali, veja outros acidentes aéreos que não deixaram mortos

No sábado, avião aterrissou no mar da ilha turística da Indonésia.

Em 2009, aeronave com 155 a bordo fez pouso no rio Hudson, em NY.

No sábado (13), um avião Boeing 737 da companhia aérea "Lion Air" ultrapassou a pista do aeroporto e aterrissou no mar da ilha turística de Bali, na Indonésia, sem causar mortes. Abaixo, o G1 reúne acidentes aéreos impressionantes que não deixaram vítimas.

Indonésia, 13/4/2013

No acidente em Bali, na Indonésia, todos os 101 passageiros e sete membros da tripulação foram retirados em segurança do avião da companhia 'Lion Air', que foi parar no mar.

Avião pousou na água com 108 pessoas a bordo em Bali - Foto: Reuters

Rio Hudson, 15/1/2009

O capitão Chesley “Sully” Sullenberger fez um pouso de emergência no Rio Hudson, em Nova York, e todos as 155 pessoas a bordo do Airbus A-320 se salvaram.

Avião fez pouso de emergência no Rio Hudson, em Nova York - Foto: AP

Guiana, 30/7/2011

Um avião da Caribbean Airlines, vindo de Nova York e com mais de 160 pessoas a bordo, saiu da pista durante a aterrissagem no aeroporto internacional Cheddi Jagan, próximo à capital, Georgetown, e se partiu em dois.

Avião com mais de 160 a bordo sai da pista e se parte em dois no pouso na Guiana - Foto: AP

Arábia Saudita, 27/7/2010

Um cargueiro da companhia aérea alemã Lufthansa se partiu em dois na aterrissagem no aeroporto Rei Khaled, em Riad, e o piloto e o copiloto ficaram apenas levemente feridos.

Imagem mostra o avião após o acidente em Riad - Foto: AFP

Jamaica, 23/12/2009

Um Boeing 737 da companhia aérea American Airlines derrapou, saiu da pista e se partiu ao pousar no Aeroporto Internacional de Kingston, na Jamaica. Os mais de 150 passageiros e tripulantes sobreviveram.

Boeing 737 da companhia aérea American Airlines sofreu acidente ao
 pousar no Aeroporto Internacional de Kingston (Foto: Reuters)


Bélgica, 25/5/2008

Avião de cargas partiu em dois durante decolagem no aeroporto de Zaventem, perto de Bruxelas, na Bélgica. Quatro dos cinco tripulantes do Boeing 747 da Kalitta Air se feriram. A aeronave ia para o Bahrein.

Avião de cargas partiu em dois durante decolagem no aeroporto de Zaventem
Foto: Yves Logghe/AP

Fonte: G1

Brasil analisa financiar US$150 mi para reforma de aeroportos cubanos

Nota do Autor: Esta notícia foi publicada em 12 de abril, mas por ser tão absurda, merece este post, mesmo em atraso. 

O Brasil analisa conceder à construtora Odebrecht um crédito de 150 milhões de dólares para reformar os aeroportos de Havana e outras cidades de Cuba, aprofundando o seu papel na modernização da envelhecida infraestrutura da ilha, disseram fontes oficiais na sexta-feira.


O crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi discutido nos últimos dias, durante uma visita a Brasília do vice-presidente cubano, Marino Murillo, encarregado das reformas econômicas do presidente Raúl Castro.

"Está sendo discutido o financiamento dos aeroportos", disse à Reuters uma fonte do governo brasileiro que pediu anonimato por não estar autorizada a falar sobre o assunto. "Está sujeito à avaliação da equipe técnica do banco", acrescentou.

Os aeroportos são vitais para a indústria do turismo de Cuba, uma das principais fontes de entrada de divisas da ilha comunista.

Cuba recebeu em 2012 um recorde de 2,8 milhões de visitantes estrangeiros, aumentando a pressão sobre os seus antiquados aeroportos da era soviética.

Outra autoridade brasileira familiarizada com os planos disse que o BNDES tem sobre a mesa um pedido de financiamento de 150 milhões de dólares para vários aeroportos cubanos, incluindo Havana e Santiago de Cuba.

Uma terceira fonte afirmou à Reuters que a Odebrecht já tem uma equipe em Cuba trabalhando no projeto de remodelação do aeroporto de Havana e selecionando fornecedores de materiais. As obras poderiam começar em junho.

Perguntado sobre os planos, um porta-voz da Odebrecht em São Paulo disse em comunicado enviado por email que sua subsidiária em Cuba "não executa atualmente obras em aeroportos deste país".

O Brasil tornou-se um dos maiores aliados econômicos de Cuba, financiando obras e exportações de bens de consumo, desde sapatos a biscoitos. A relação ficou mais estreita durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e continuou com sua sucessora, Dilma Rousseff.

E as obras da Odebrecht são o aspecto mais visível. A construtora trabalha desde 2010 na expansão do porto de Mariel, nos arredores de Havana, um ambicioso projeto de 900 milhões de dólares, dos quais o BNDES financia 680 milhões de dólares.

O projeto, no entanto, causou mal-estar nos Estados Unidos, onde a construtora brasileira tem importantes negócios. O Estado da Flórida, um bastião dos exilados cubanos, aprovou no ano passado uma lei que proíbe contratos públicos com empresas que operam em Cuba. A Odebrecht recorreu argumentando que a medida era inconstitucional.

Para Cuba é uma questão estratégica. O tráfego de passageiros saltou quando foram retiradas restrições norte-americanas para que exilados cubanos visitem a ilha e deve crescer ainda mais após a recente decisão de Raúl Castro de simplificar os trâmites para que cubanos viajem ao exterior.

Levando em consideração que o BNDES costuma financiar até 80 por cento das exportações de serviços de engenharia e bens de capital das empresas brasileiras, o custo das obras nos aeroportos cubanos deve ser da ordem de 190 milhões de dólares.

Fonte: Esteban Israel (Reuters) - Imagem: Reprodução

MAIS

Imagem: Folha de S.Paulo (09.04.13)

Generosidades com a ilha.

Falhas em aeronave cancela voo e assusta passageiros em Araçatuba (SP)

Passageiros subiram no avião, que seguiu até a cabeceira da pista.

Aeronave apresentou problemas, mas empresa não apontou falha.


Um voo que deveria sair de Araçatuba (SP) para Campinas (SP), foi cancelado na manhã desta terça-feira (16). Cerca de 50 passageiros chegaram a subir no avião, que seguiu até a cabeceira da pista. 

Representantes da empresa Azul, responsável pelo voo, informaram que a aeronave apresentou problemas, mas não disseram exatamente que falhas foram essas. A empresa informou também, que resolveu cancelar o voo por segurança, já que a manutenção não estava programada.

O saguão do aeroporto Dário Guarita ficou lotado e vários passageiros esperavam uma solução. A Azul disse, por meio de nota, que vai reagendar o voo. Para aqueles que precisavam viajar nesta terça-feira, a empresa colocou um ônibus à disposição.

Aeronave apresentou problemas no momento da decolagem

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba - Foto: Reprodução/TV Tem

Notícias Brasil

























Gol cria bônus em dinheiro para piloto que economizar combustível

Tripulação tem que reduzir em média 40 segundos por voo para bater meta.

Economia foi de R$ 4,6 mi em janeiro e fevereiro; prêmio será coletivo.


A Gol implementou em 1º de janeiro um sistema de bonificação em dinheiro para pilotos que reduzirem o tempo dos voos e diminuírem atrasos, economizando combustível. A empresa teve prejuízo de R$ 1,5 bilhão em 2012.

Segundo Pedro Scorza, diretor de controle de operações da companhia, o cálculo é feito mensalmente com base em um parâmetro de combustível gasto no período por cada escala de voo.

A meta inicial de cortar 700 toneladas de querosene de aviação por mês – economizando R$ 1,9 milhão – foi batida em janeiro e fevereiro pela companhia: nos dois primeiros meses do ano a economia foi de R$ 4,6 milhões (R$ 2,3 milhões mensais. Além disso, a empresa tem que atingir um nível de pontualidade das decolagens e pousos em 55,1% dos voos.

Entre as sugestões da Gol para os pilotos economizarem combustível estão reduzir a altitude de forma mais direta possível para o pouso, desligar um dos motores durante o taxiamento, deixar um dos reversos (freio) travado para pousar em pistas longas, usando os freios manuais, e fazer rotas mais diretas.

A medida foi considerada polêmica por especialistas do setor, por acreditar que envolvem riscos à segurança. Já a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) diz entender que não há risco para os passageiros e que não tem competência para avaliar este tipo de política. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não se manifestou até a publicação desta reportagem.

No início de março, as empresas aéreas se reuniram com a presidente Dilma Rousseff pedindo a redução do preço da querosene de aviação que, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas, representa 43% do custo médio das passagens aéreas.

Bonificação inclui comissários

Scorza salienta que em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, é possível reduzir em 1 ou 2 minutos o tempo de voo, e assim economizar combustível, quando não se faz desvios. Nas rotas pequenas e diretas, a redução de 1 ou 2 segundos.

“Os cálculos foram feitos com base no histórico de consumo de combustível de cada trecho. Fizemos uma linha de frequência que é analisada mensalmente. Por exemplo: na média histórica desta linha há o consumo de 2 mil quilos de combustível. Ficamos monitorando e percebendo que no mês o gasto foi de 1.380. Se é um voo feito 32 vezes por dia, são 960 voos por mês que conseguiremos reduzir”, explica ele.

A bonificação será concedida após seis meses de avaliação. A cada mês que a meta é atingida, R$ 820 mil são guardados. Pilotos e comissários serão beneficiados. A 1º bonificação será realizada em agosto, diz Scorza.

Segundo ele, o bônus será para todas as tripulações, não exclusivamente para aquelas que estão em rotas que conseguirem economizar combustível.

“Cada rota contribuiu para o bônus, mas não há uma separação. Ou todos batem, ou ninguém bate. Com o resultado coletivo buscamos não gerar uma competição individual”, diz.

Sobre riscos, o gerente de operações afirma que os voos são monitorados e que a empresa vai analisar comandantes que adotarem atitudes anormais que possam implicar em segurança.

Fonte: Tahiane Stochero (G1, em São Paulo) - Foto: Divulgação

Leia também: Especialistas criticam proposta da Gol.

Companhia aérea cria 'área silenciosa' proibida para crianças

Air Asia introduziu setor apenas para passageiros a partir de 12 anos.

Fileiras ficam na classe econômica e têm também luz mais suave.

Crianças não podem se sentar na nova área da Air Asia
Foto: Coisas de Mãe/Patrícia Papp

“Shhhh... Todo mundo precisa de um pouco de paz e tranquilidade”. Com esse slogan, a companhia aérea de baixo custo Air Asia lançou uma novidade em todos os seus voos de longa duração: uma “Quiet Zone” (zona silenciosa), área reservada para aqueles que querem silêncio durante a viagem.

Para a empresa, isso significa principalmente a ausência de crianças. Apenas passageiros com 12 anos ou mais podem voar na área reservada, que fica nas sete primeiras fileiras da classe econômica de aviões que passam pela China, Taiwan, Japão, Coreia, Austrália e Nepal. A área tem também luz ambiente mais suave. 

Não é cobrado um preço adicional para quem quiser se sentar nessas fileiras – apenas o valor que já é cobrado para qualquer passageiro que queira reservar um assento com antecedência.

O diretor executivo da empresa, Azran Osman-Rani, afirma que a nova opção permite que os passageiros tenham “paz de espírito”. Ele acrescentou que a companhia não está banindo as crianças, mas tentando atender às necessidades individuais dos passageiros.

Mapa da Air Asia mostra os assentos da 'Quiet Zone' (fileiras 7 a 14)
Foto: Reprodução/www.airasia.com

A zona silenciosa começou a funcionar em fevereiro e vai da fileira 7 à 14, logo após a classe executiva. 

Primeira classe só para adultos

Para alguns especialistas, as "kid free zones" (áreas livres de crianças) são uma tendência no mundo da aviação.

Nos dois últimos anos, outra companhia aérea asiática, a Malaysia Airlines, reservou uma parte de seus assentos para adultos.

Primeiro, os passageiros abaixo de 12 anos foram banidos da primeira classe de algumas de suas rotas. 

Depois, foi criada uma área só para adultos na parte superior da classe econômica da aeronave A380, que faz o trajeto entre Kuala Lumpur e Londres. As famílias com crianças são automaticamente alocadas nos assentos do setor principal da aeronave, na parte de baixo.

Fonte: G1

Galeão e Confins devem ter concessão de 25 a 30 anos

Prazo será definido na publicação dos editais.

O prazo de concessão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), com leilão previsto para setembro, deve ser de 25 anos a 30 anos, disse nesta segunda-feira o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco.

— Vai ser de 25, 30 anos, mas não está fixado ainda — disse ele à Reuters, acrescentando que outras informações como taxa de retorno e volume e investimentos requerido ainda serão submetidos a audiência pública antes da publicação dos editais.

Ao anunciar no ano passado a intenção de leiloar os dois terminais, o governo deixou em branco o prazo das concessões, o que só será definido na publicação dos editais, previstos para os próximos meses.

Nas concessões já licitadas, o prazo de concessão varia de acordo com o aeroporto: 20 anos para o aeroporto de Guarulhos (SP), 25 anos do contrato de Brasília e 30 anos em Viracopos (SP). 

Continue lendo esta matéria do O Globo, clicando AQUI.

Leia mais sobre a concessão no site da Secretaria de Aviação Civil, AQUI.

Dois passageiros são tirados de voo no aeroporto de Boston, diz agência

Não se sabe se remoção tem relação com ataque da véspera à maratona.

Em outro incidente, pacote levou a revista de avião.

Dois passageiros e suas malas foram retirados de um voo da United Airlines antes da decolagem no aeroporto Logan, em Boston, nesta terça-feira, disse uma fonte com conhecimento direto da ação ouvida pela agência Reuters, um dia após duas bombas explodirem na linha de chegada da Maratona de Boston, matando 3 pessoas e ferindo 176.

Não se sabe se a remoção dos passageiros tem ligação com a investigação sobre as explosões. As identidades dos dois passageiros não foram divulgadas.

"Eu posso dizer que dois passageiros e suas malas foram retirados do voo", disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

O voo 636 da United Airlines saindo do Aeroporto Internacional Logan estava programado para partir às 7h04 (horário de Brasília), em direção ao Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, mas foi atrasado por cerca de três horas, de acordo com o site da companhia aérea.

De acordo com o porta-voz da United Airlines Christen David, a tripulação pediu que os passageiros e suas malas fossem examinados novamente antes da partida. A aeronave foi vasculhada e liberada para decolar sem os dois passageiros, disse a fonte.

Pacote suspeito


Em outro incidente, um avião da US Airways foi revistado no mesmo aeroporto, por conta de um pacote suspeito. Nada foi encontrado. O pacote estava a bordo do voo 1716, vindo da Filadélfia.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Aeronáutica investiga acidente com avião da TAP em Brasília

Aeronave tocou a ponta da asa num poste de iluminação no aeroporto Juscelino Kubitschek; não houve feridos.


A Aeronáutica começou a colher informações sobre os fatores que contribuíram para o acidente ocorrido com uma aeronave da empresa portuguesa TAP no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Na tarde de sábado (13), um Airbus A330 tocou a ponta da asa num poste de iluminação enquanto se dirigia ao pátio do estacionamento. Ninguém ficou ferido no acidente.

Por meio de nota, a Aeronáutica informou que o avião pousou às 14h52 na pista da esquerda do aeroporto e, depois do ocorrido, foi rebocado. Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi até o local para colher mais informações.

Com o episódio, a aeronave da companhia portuguesa não pôde fazer a viagem de volta, com destino a Lisboa (Portugal). A companhia decidiu dar prioridade, no próprio sábado, para parte dos cerca de 200 passageiros que seguiria para a Europa e que já tinha assumido compromissos na capital portuguesa.

De acordo com a assessoria de imprensa da TAP, eles voaram para Lisboa após fazer uma conexão em São Paulo. No domingo (14), o restante dos viajantes embarcou num voo direto, realizado à tarde, com uma aeronave da própria companhia.

Fonte: Célia Froufe e Eduardo Rodrigues (estadão.com.br) - Imagem: Reprodução

Helicóptero dos EUA cai na Coreia do Sul

Aeronave militar caiu perto da fronteira com a rival Coreia do Norte.

Americanos e sul-coreanos fazem manobras em meio a tensão regional.



Bombeiros tentam extinguir fogo em helicóptero americano que caiu em Chulwon,
 na Coreia do Sul, nesta terça-feira (16) - Foto: Yonhap/AP

Um helicóptero militar dos Estados Unidos caiu nesta terça-feira (16) perto da fronteira com a Coreia do Norte, sem provocar vítimas, informou uma fonte do ministério sul-coreano da Defesa.

O helicóptero, identificado pela agência Yonhap como um Sikorsky CH-53E Super Stallion, caiu no condado Cheolwon, fronteiriço com a Coreia do Norte.

A causa da queda ainda não foi identificada, mas o incidente aconteceu durante manobras militares conjuntas dos Estados Unidos com a Coreia do Sul.

A agência Yonhap afirmou que os 12 oficiais a bordo do aparelho sobreviveram ao incidente, que aconteceu em um momento de grande tensão com Pyongyang.

Outras versões informam que haviam 21 pessoas a bordo.  

A Coreia do Norte critica os exercícios conjuntos, que considera manobras que preparam uma invasão e ameaçou com represálias.

O governo americano mantém 28.500 soldados na Coreia do Sul.




Fontes: AFP via G1 / ASN - Arte: G1

Gasto militar mundial cai em 2012 pela 1ª vez desde 1998, diz centro

Cortes nos EUA e na Europa foram responsáveis pela queda.

Mundo gastou US$ 1,75 trilhão em despesas militares em 2012.

Helicóptero de resgate dos EUA pousa após queda de helicóptero da Otan em campo
 perto de Gerakhel, no leste do Afeganistão - Foto: Rahmat Gul/AP Photo

Os gastos militares globais caíram em 2012 pela primeira vez em mais de uma década, graças a cortes profundos nos Estados Unidos e na Europa, que compensaram os aumentos em países como China e Rússia, informou nesta segunda-feira (15) um importante centro de estudos.

Os Estados Unidos e seus aliados europeus enfrentam problemas orçamentários em consequência da crise econômica, o que reduziu o envolvimento em conflitos no Iraque e no Afeganistão. A China, segunda maior economia do mundo, no entanto, está aumentando os gastos e registrou 7,8% de crescimento em 2012 em relação ao ano anterior, com alta de 175% desde 2003.

As despesas mundiais militares como um todo caíram 0,5%, para US$ 1,75 trilhão no ano passado --a primeira queda em termos reais desde 1998, de acordo com o Instituto Internacional de Estocolmo de Pesquisa para a Paz (Sipri, na sigla em inglês), que realiza pesquisas sobre segurança internacional, armamento e desarmamento.

"Estamos vendo o que pode ser o início de uma mudança no equilíbrio do gasto militar mundial dos países ricos ocidentais para regiões emergentes", disse Sam Perlo-Freeman, diretor do Programa de Gastos Militares e Produção de Armas do Sipri.

As despesas militares dos Estados Unidos, de longe os maiores gastadores do mundo --com um orçamento cerca de cinco vezes maior que a da China--, caíram 6% e ficaram abaixo de 40% do total mundial pela primeira vez desde o colapso da União Soviética, mais de 20 anos atrás, disse o Sipri. 

Os Estados Unidos retiraram suas tropas do Iraque há mais de um ano e caminham para encerrar a guerra no Afeganistão sob um plano para uma retirada total de tropas até o final de 2014.

O Pentágono está tentando cortar centenas de bilhões de dólares em custos, e o novo secretário de Defesa, Chuck Hagel, alertou os militares dos EUA, este mês, para se prepararem para uma nova rodada de aperto de cintos.

Na Europa, as medidas de austeridade impostas pela crise financeira que começou em 2008 forçaram membros da Otan a cortar os gastos em 10% em termos reais.

"Todas as indicações são de que a despesa militar mundial deverá continuar caindo nos próximos dois a três anos, pelo menos até a Otan completar sua retirada do Afeganistão no final de 2014", disse Perlo-Freeman. 

"No entanto, os gastos em regiões emergentes provavelmente vai continuar a aumentar."

Os gastos militares globais caíram significativamente após o fim da Guerra Fria, atingindo seu nível mais baixo em meados da década de 1990, mas ganharam ritmo acentuadamente após os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

O total global permanece acima do pico da Guerra Fria.

Entre os gastos militares da China estão novos submarinos, navios, mísseis, caças e um grupo de porta-aviões de combate.

A China tem dito repetidamente que o mundo não tem nada a temer de seus gastos militares, mas os governos do Japão à Índia estão preocupados com a capacidade militar chinesa e com o que parece ser uma maior beligerância militar da China.

Os gastos militares também estão em alta no Oriente Médio e no norte da África, com aumento de cerca de 8% no ano passado, numa região marcada pelos levantes populares contra regimes autoritários, com destaque para a guerra civil na Síria.

Fonte: Niklas Pollard (Reuters/G1)

Em 2012, pilotos causaram maioria de acidentes aéreos no AM, diz Seripa

Dos casos registrados, 47% tiveram relação com erros em manobras.

Aeronaves de pequeno porte tornam perícias de acidentes mais complexas.

Avião caiu e explodiu em estacionamento de empresa em janeiro deste ano
Foto: Jack Roy Looney Jr/VC no G1

Em 2012, 47% dos acidentes aéreos que aconteceram no Amazonas foram atribuídos a falhas em decisões da tripulação, segundo o chefe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), coronel Arthur Rangel. Em entrevista ao G1, ele afirmou que, geralmente, os erros são cometidos pelo piloto. "Isso acontece quando ele [piloto] possui o conhecimento, mas não calcula bem uma manobra ou planejamento", explicou.

Falhas na supervisão dos aviões são apontadas como a segunda maior causa dos acidentes, com 41%. De acordo com Rangel, se comprovado o envolvimento do piloto no acidente, o mesmo pode ser autuado e multado, ou ter as licenças, habilitações e certificados cassados ou suspensos. "Depende da análise da Agência Nacional de Aviação (Anac)", disse o militar. 

Avião vinha dos EUA com duas pessoas caiu em março deste ano em Manaus
Foto: Frank Cunha/G1

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