terça-feira, 26 de março de 2013

Avião civil é atingido no noroeste da Síria

Um avião civil foi atingido nesta segunda-feira (25) por disparos de baterias antiaéreas quando sobrevoava a região de Idleb no noroeste da Síria, informou o Observatório Sírios dos Direitos Humanos (OSDH).

A organização com sede na Grã-Bretanha, que se baseia em uma rede de militantes e fontes médicas e militares, não soube informar detalhes sobre avião ou se ele caiu.


'Uma fumaça negra surgiu de uma aeronave civil depois de ter sido alvo de baterias antiaéreas ao norte da cidade de Al-Maaret Noomane ,na província de Idleb', disse o OSDH.

O presidente do OSDH, Rami Abdel Rahman, indicou à AFP que testemunhas viram a aeronave descer lentamente, mas não souberam informar se o avião caiu.

Abdel Rahman afirmou que dois aviões civis já tinham sido alvos no passado no leste e no norte por rebeldes, sob suspeita de transportar equipamento militar para o Exército.

'Nós não sabemos se transportava civis ou carregamento militar', declarou Rahman sobre o avião atingido nesta segunda-feira.

Enquanto isso, o Exército retomou o controle de grandes áreas do simbólico bairro de Baba Amr, na cidade de Homs (centro), duas semanas após o ataque rebelde contra esta localidade, palco dos combates mais violentos em 2012.

'Os violentos confrontos entre o Exército e os rebeldes dos últimos dias agora estão se concentrando na periferia de Baba Amr', segundo o OSDH.

A Força Aérea, a principal arma do regime de Bashar al-Assad, lançou nesta segunda contra-ataques em várias regiões por toda a Síria, incluindo Idleb, onde dezenas de pessoas ficaram feridas após o bombardeio da localidade de Kafartkahrim.

Ao menos 68 pessoas morreram nesta segunda-feira - 25 civis, 25 rebeldes e 18 soldados - em bombardeios e combates, de acordo com uma avaliação preliminar do OSDH.

Fonte: AFP - Mapa: Reprodução

'Achei que íamos pousar no meio do mato', diz passageiro de voo em pane

Piloto liberou máscaras de oxigênio em trajeto entre Salvador e Campinas.

Servidor público relatou pânico de pessoas a bordo ao VC no G1.

Piloto libera máscaras de oxigênio em voo entre Salvador e Campinas

A liberação das máscaras de oxigênio durante um voo da Azul Linhas Aéreas causou pânico entre os passageiros no dia 19 de março. Segundo o servidor público José Carlos Araujo, que enviou foto ao VC no G1, o avião partiu do Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA), com destino ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). Após passar Belo Horizonte (MG), o piloto acionou o alerta de atar os cintos e avisou os passageiros de uma 'queda rápida'. "Foram minutos de pânico até que o piloto conseguisse voltar e fazer um pouso de emergência", conta.

José Carlos Araujo trabalha no campus de Piracicaba (SP) da Universidade de São Paulo (USP) voltava de uma viagem de férias na capital baiana com a esposa e irmã e acompanhava pelo monitor da poltrona o trajeto do jato da Embraer com cerca de 120 pessoas a bordo. "Estávamos a 9,6 mil metros de altitude e com velocidade de quase 800 km/h quando o comandante avisou que teríamos uma queda rápida. Em pouco tempo, já estávamos a 2 mil metros de altitude. Achei que íamos pousar no meio do mato", descreve. 

O piloto alternou o voo para o Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde a aeronave pousou por volta das 16h30. A esposa e a irmã do internauta passaram mal após o pouso e precisaram ser atendidas no posto médico do terminal porque tiveram arritmia cardíaca. Os passageiros foram remanejados para um voo da Trip, que partiu a meia-noite de Confins e chegou em Viracopos na madrugada do dia 20 de março.

Apesar de terem recebido alimentação no período em que ficaram no aeroporto, a família do servidor reclama da falta de detalhes dados pela companhia aérea após o ocorrido. "Não deram nenhuma explicação", reclama.

Nota da Redação: Em nota, a Azul Linhas Aéreas informou que o voo 4065, que fazia o trajeto entre Salvador e Campinas no dia 19 de março, teve que alternar sua rota para o aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, por causa de problemas técnicos. A companhia aérea afirma que os passageiros receberam todo o auxílio necessário e foram reacomodados em outros voos da companhia e de empresas parceiras.

A Azul também lamentou os transtornos causados aos clientes, mas ressaltou que ações como essa são necessárias para conferir a segurança de suas operações.

Fonte e foto: José Carlos Araujo Internauta, Piracicaba, SP para o G1

Avião bimotor faz pouso de emergência em Fonte Boa, no AM

Aterrissagem ocorreu na tarde desta segunda (25).

Não houve registro de feridos no incidente.


Um avião bimotor Beech 95-B55 Baron, prefixo PT-KIL, precisou fazer um pouso de emergência na cidade de Fonte Boa, a 678 Km de Manaus, no Amazonas. A aterrissagem ocorreu por volta das 11h30 desta segunda-feira (25). Nenhum dos dois tripulantes ficou ferido.

O bimotor havia saído de Manaus com destino aos municípios de Fonte Boa e Tonantins, a 865 Km da capital do Amazonas.

O piloto e copiloto não quiseram gravar entrevista, mas afirmaram em depoimento à polícia que a aeronave apresentou um problema no trem de pouso. O avião, segundo depoimentos dos passageiros, transportava dinheiro para os dois municípios amazonenses.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: G1 AM / Site Desastres Aéreos - Imagens: Reprodução da TV

Agência de aviação dos EUA pode afrouxar regras sobre uso de eletrônicos em voo

Se você está sentado em um avião no portão de embarque e lendo esta coluna em um aparelho eletrônico, você está prestes a ouvir oito palavras temidas: "Por favor, desligue os aparelhos eletrônicos para a decolagem." Mas, no próximo ano, você poderá ouvir algo muito diferente: "Por favor, coloque seus dispositivos em 'modo avião' para a decolagem."

De acordo com pessoas que trabalham com um grupo de trabalho da indústria formado pela FAA, a administração federal de aviação dos EUA, criado no ano passado para estudar o uso de dispositivos eletrônicos portáteis em aviões, a agência espera anunciar até o fim deste ano que vai relaxar as regras para dispositivos de leitura durante decolagem e pouso. A mudança não inclui celulares.

Tony Drockton usa seu computador dentro de avião no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York

Um dos membros do grupo e um funcionário da FAA, que pediram anonimato porque não estavam autorizados a falar publicamente sobre discussões internas, afirmaram que a agência estava sob enorme pressão para deixar as pessoas usarem dispositivos de leitura em aviões ou para fornecer uma sólida evidência científica sobre por que elas não podem fazê-lo.

Como escrevi em 2011, os viajantes são aconselhados a desligar seus iPads e Kindles para decolagem e pouso, embora não haja ainda nenhuma prova de que esses dispositivos possam afetar a operação do avião. Para aumentar a confusão, a FAA permite que os passageiros usem barbeadores elétricos e gravadores de áudio durante todas as fases do voo, apesar de estes gerarem mais emissões eletrônicas do que tablets para leitura.

Procurada, a FAA não quis comentar o assunto.

No ano passado, a agência anunciou que um grupo de trabalho estudaria a questão. O grupo, que se reuniu pela primeira vez em janeiro, é formado por pessoas de várias indústrias, incluindo a Amazon, a Consumer Electronics Association, a Boeing, a Associação de Comissários de Bordo, a FCC (Comissão Federal de Comunicações) e fabricantes de aeronaves.

O grupo planeja apresentar as suas conclusões até 31 de julho. O grupo tem vários objetivos além de determinar a segurança de produtos eletrônicos em aviões, de acordo com um documento interno ao qual o "New York Times" teve acesso. Estes incluem assegurar que os comissários de bordo não têm que ser a polícia social para definir quais dispositivos são aceitáveis durante o voo e determinar o que o termo "modo avião" realmente significa. Finalmente, o grupo quer garantir que as regras que a agência anunciar se apliquem a dispositivos que não estão no mercado hoje.

O relatório também espera substituir várias regulamentações com um conjunto único e conciso.

Para garantir que a FAA siga adiante com sua promessa de flexibilizar as regras, a senadora Claire McCaskill, democrata do Missouri, disse que planeja responsabilizar a agência pela introdução de legislação.

Em entrevista por telefone, McCaskill disse que estava frustrada com a posição da FAA sobre dispositivos depois que soube que a agência agora permite iPads como manuais de voo no cockpit e posteriormente deu dispositivos para alguns comissários de bordo com informações sobre os procedimentos de voo.

"Então não há problema em ter iPads no cockpit, é OK para assistentes de voo --e eles não estão em pânico--, mas ainda não é OK para o público que viaja", disse ela. "Uma cópia voadora de 'Guerra e Paz' é mais perigosa do que um Kindle."

Nos últimos meses, Julius Genachowski, presidente da FCC, enviou uma carta (abaixo) para a FAA instando-a a permitir o uso de eletrônicos em aviões. Sindicatos de pilotos de avião, coligações de viagens e agências de viagens também pediram que a agência mude as regras. Também houve mais episódios de passageiros indisciplinados que foram presos ou tirados de aviões por se recusarem a desligar seus celulares ou iPads. 


McCaskill se reuniu neste mês com Genachowski, que disse na sexta-feira (22) que vai deixar a comissão em breve, para discutir a regra. Após a reunião, ela disse: "A ideia de que o uso de dispositivos eletrônicos em voos para coisas como a leitura de um livro representa uma ameaça para a segurança dos passageiros de avião é infundada e ultrapassada".

A questão cresce em importância à medida que mais americanos embarcam em voos com computadores vestíveis. As pessoas estão voando com eletrônicos como a FuelBand, da Nike, o Jawbone Up e o FitBit, que rastreiam a atividade diária do usuário. Mas, em pouco tempo, haverá passageiros com óculos do Google e com um iWatch, da Apple.

Você pode imaginar os pilotos mandando as pessoas desligarem seus óculos antes da decolagem?

"Nós vamos começar a elaborar a legislação que ditará essas mudanças", disse McCaskill, acrescentando que a FAA estava se movendo muito lentamente. Ela disse que tem se reunido com vários partidos e encurralando apoio bipartidário para a ação no Congresso. "Vamos esperar que não seja necessário, mas eu estarei à procura de meios para conseguir mudar isso."

Fonte: Nick Bilton (The New York Times) via jornal Folha de S.Paulo - Fotos: Uli Seit/The New York Times / Reprodução

Turista espanhola agride polícial ao ser expulsa de avião


A passageira, que viajava num voo proveniente de Maiorca, na Espanha, com destino a Faro, em Portugal, apresentava indícios de embriaguez, não tendo acatado ordens da tripulação.

Já no aeroporto depois de a polícia a ter ido buscar ao avião, deu duas bofetadas a um agente e foi detida. Será presente hoje a tribunal na capital algarvia.

A turista espanhola, de 50 anos, foi detida ontem, segunda-feira (25), cerca das 16.00 (hora local), no Aeroporto de Faro devido a insultos e agressões a um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP), após ter sido expulsa do avião em que viajava, na sequência de "comportamentos impróprios" para com elementos da tripulação, segundo estes, "não respeitando ordens e colocando em risco a segurança" do voo.

Fonte do Comando Distrital de Faro da PSP disse ao DN que a passageira, com "indícios de embriaguez", foi levada por agentes desde o avião, num voo proveniente de Maiorca com destino à capital algarvia, para o interior do aeroporto. 

"Na aerogare, começou a insultar os agentes da PSP e agrediu um deles com duas bofetadas", contou a fonte policial.

A mulher, que viajava sem companhia, encontra-se detida nas instalações da PSP no Aeroporto de Faro e será presente, na terça-feira, ao tribunal desta cidade para aplicação de medidas de coação.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto via gaudencionabos.blogspot.com

Embraer e FAB concluem revisão de projeto KC-390


A Embraer informou nesta segunda-feira que concluiu, junto com a Força Aérea Brasileira (FAB) a revisão crítica de projeto do jato de transporte militar KC-390, e irá agora iniciar a fase de produção do protótipo. 

"Concluímos uma etapa importante do Programa KC-390 e, desta forma, prestamos contas à FAB do trabalho realizado. Vamos agora iniciar a fase de produção dos protótipos", disse Luiz Carlos Aguiar, presidente-executivo da Embraer Defesa & Segurança, em nota enviada à imprensa.

Segundo a fabricante brasileira, durante a revisão foram confirmadas as configurações aerodinâmica e estrutural definitivas, assim como a arquitetura e a instalação dos sistemas, caracterizando a maturidade do projeto para o início do projeto detalhado e fabricação das aeronaves protótipos.

A Embraer informou que "a fabricação das primeiras peças dos protótipos será iniciada em breve".

O primeiro voo do KC-390, maior avião já construído pela indústria aeronáutica brasileira, está previsto para o segundo semestre de 2014.

Fonte: Roberta Vilas Boas (Reuters) via G1 - Imagem: Divulgação

Coreia do Norte ameaça atacar Guam, Havaí e continente dos EUA


A Coreia do Norte ordenou a seu exército nesta terça-feira que fique a postos para o combate e determinou que as unidades de mísseis estratégicos estejam preparadas para possíveis disparos contra o continente dos Estados Unidos, assim como contra as ilhas do Havaí e Guam, no Pacífico.

Pyongyang já havia ameaçado na quinta-feira passada atacar as bases militares americanas no Japão e Guam, como resposta aos voos de treinamento dos caças americanos B-52 na Coreia do Sul.

A tensão na Península Coreana aumentou consideravelmente com as múltiplas ameaças do Norte de uma resposta armada às manobras conjuntas do Sul e dos Estados Unidos, além das sanções da ONU após o teste nuclear norte-coreano de fevereiro.

Um comunicado do comando supremo do Exército Popular da Coreia, divulgado pela imprensa estatal, ordenou a 'todas as tropas de artilharia, incluindo as unidades de mísseis estratégicos e as unidades de artilharia de longo alcance, que sejam colocados em preparação para combate de classe A'.

As unidades devem estar preparadas para atacar 'todas as bases militares americanas na região Ásia-Pacífico, incluindo o continente dos Estados Unidos, Havaí e Guam', assim como na Coreia do Sul, afirma o comunicado, divulgado pela Agência Central de Notícias Coreana.

Segundo um porta-voz do ministério da Defesa da Coreia do Sul, 'até o momento não houve nenhum movimento de tropas excepcional'.

A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, advertiu a Coreia do Norte que o 'caminho para sobreviver' inclui o abandono dos programas nucleares e de mísseis, em uma cerimônia em memória aos marinheiros da corveta 'Cheonan'.

Em março de 2010, 46 marinheiros sul-coreanos morreram em um ataque contra a corveta 'Cheonan', atribuído por uma investigação internacional a Pyongyang, que nega.

A China afirmou 'esperar que as partes atuem com moderação para atenuar a tensão'.

Apesar do lançamento com êxito de um foguete de longo alcance em dezembro - que a Coreia do Sul e seus aliados consideraram um teste de míssil balístico -, analista acreditam que Pyongyang ainda precisa de muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que possa atingir o território dos Estados Unidos.

Havaí e Guam também estariam fora do alcance de seus mísseis de médio alcance, que no entanto seriam capazes de atacar as bases militares americanas na Coreia do Sul e Japão.


O líder norte-coreano Kim Jong-Un (na foto acima, com o binóculo) realizou nas últimas semanas visitas de inspeção a unidades de forças que estão posicionadas perto da linha divisória com a Coreia do Sul.

A linha divisória de fato (a chamada Linha Limítrofe Norte) não é reconhecida por Pyongyang, sob a alegação de que foi unilateralmente determinada pelas forças da ONU depois da guerra da Coreia, entre 1950 e 1953.

No sábado, a agência oficial KCNA informou que Kim, que fez uma visita de inspeção a uma unidade das forças especiais, ordenou uma ação 'na velocidade da luz' no caso do início de uma guerra.

Fonte: AFP via G1

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USP de São Carlos ensina na internet como fazer aeronaves não tripuladas

Fazer o próprio vant pode ficar até cem vezes mais barato que comprar.

Professor diz que material é acessível e pode ser encontrado facilmente.


A Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP), lançou um projeto para confecção de veículos aéreos não tripulados, os vants. Qualquer interessado pode aprender o passo a passo pela internet e de graça. Fazer o próprio vant pode sair até 100 vezes mais barato que comprar um no mercado, segundo os desenvolvedores do projeto.

“Um equipamento desse hoje usa componentes utilizados em celulares, não existe nada de especial na parte de controle. E a construção da aeronave em si foi usando os materiais de mais baixo custo possível e mais acessíveis a um público geral”, comentou o professor da USP, Onofre Trindade Júnior.

Um dos veículos feitos com ajuda do projeto é um vant batizado de Ararinha. Uma aeronave-robô feita com pedaço de vara de pescar. As asas são de isopor e no tanque de combustível cabem 300 mil mililitros de etanol, que dão autonomia de 45 minutos de voo.


A tecnologia de ponta foi desenvolvida no Brasil e o projeto foi idealizado pela USP e por uma empresa de São Carlos, para que a tecnologia possa alcançar mais interessados. “A ideia é realmente a de quebrar esse paradigma, de que a tecnologia é difícil, complexa e difícil de replicar”, afirmou o gerente de projetos, Luciano de Oliveira Neris.

Os tipos de motores, a potência e o passo a passo é descrito com detalhes e disponibilizado no site. “A pessoa está na casa dela, lendo, estudando na internet, vai conseguir montar sozinho o seu próprio avião ou sua própria tecnologia de tudo que a gente criar e disponibilizar nos fóruns do site”, explicou o estudante Jean Lucas Cabreira.

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Fonte: G1 São Carlos e Araraquara - Fotos: Marlon Tavoni/EPTV

Boeing realiza voo de 2 horas com avião 787 para checar sistemas




A Boeing realizou um voo de duas horas nesta segunda-feira (25) utilizando uma aeronave modelo 787 da LOT Polish Airlines, que será seguido de testes nos próximos dias de certificação durante voo e no solo das mudanças propostas para a bateria de íon-lítium do jato.

O voo desta segunda foi usado para validar todos os sistemas na aeronave e ver se estavam funcionando como previsto, disse o porta-voz da Boeing Marc Birtel. O 787 teve os voos suspensos desde meados de janeiro após falhas na bateria em dois aviões diferentes.

Após os dados do voo serem analisados, a Boeing irá preparar uma demonstração em solo e de voo com o objetivo de certificar as mudanças propostas para o sistema de baterias, um importante passo para conseguir a permissão da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) para que o avião volte a voar comercialmente.


Separadamente, o Conselho Nacional de Segurança no Transporte dos EUA (NTSB, na sigla em inglês) disse que irá realizar um fórum de dois dias em 11 e 12 de abril para examinar o design e o desempenho das baterias de íon-lítium no transporte, uma revisão desencadeada pelas falhas nos dois aviões 787 em janeiro. 

Fonte: Andrea Shalal-Esa (Reuters) - Fotos: Divulgação

Escalas de Dilma no exterior custaram R$ 433 mil aos cofres públicos

Gastos ocorreram em visitas sem compromissos oficiais; total de despesas em viagens presidenciais soma R$ 11,6 milhões.


Escalas em viagens internacionais da presidente Dilma Rousseff em que ela não teve compromissos oficiais e, em alguns casos, realizou passeios turísticos custaram R$ 433 mil aos cofres públicos.

O valor inclui despesas apenas com hospedagem e diárias em visitas a Atenas (Grécia), Praga (República Tcheca) e Granada (Espanha), que ocorreram durante escalas de viagens de Dilma e sua comitiva à Ásia. 

Dados do Ministério de Relações Exteriores obtidos pela BBC Brasil por meio da Lei de Acesso à Informação revelam ainda que as 35 viagens presidenciais em 2011 e 2012 custaram R$ 11,6 milhões. Desse montante, R$ 7,8 milhões se referem a gastos com hospedagem e R$ 3,8 milhões a despesas com diárias, item que inclui alimentação e transporte. Os valores incluem também gastos com a preparação das viagens.

A viagem sem compromissos oficiais de Dilma mais cara, ao custo de R$ 244 mil, foi para Atenas, em abril de 2011. A presidente e sua comitiva passaram uma noite na capital grega antes de prosseguir para a China. 

Na ocasião, ela visitou o Partenon, um dos principais pontos turísticos do país, e fez visita de cortesia ao então premiê George Papandreou. Interpelada por jornalistas, ela se recusou a responder perguntas, dizendo estar 'a passeio'.

Na volta da viagem à China, Dilma parou em Praga. A escala, que durou duas horas, custou R$ 75 mil.

Em março de 2012, a presidente voltou a fazer escala prolongada em viagem à Ásia. Antes de ir à Índia para uma cúpula dos Brics, ela passou por Granada, cidade turística no sul da Espanha.

Acompanhada pelos ministros Aloízio Mercadante (Educação) e Antonio Patriota (Relações Exteriores), Dilma visitou a Alhambra, complexo de palácios de arquitetura mourisca considerado patrimônio da humanidade pela Unesco.

A viagem, que durou cerca de sete horas, custou R$ 89 mil. Os gastos da comitiva que acompanhou o ministro de Relações Exteriores somaram outros R$ 24,5 mil.

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Avião com pandas chega ao Canadá após 'empréstimo' feito pela China

Dois pandas, uma fêmea e um macho, ficarão em zoos no país por 10 anos.

Ideia é fazer os animais procriarem para preservar a espécie.


Dois pandas enviados pelo governo da China ao Canadá como parte de um acordo chegaram nesta segunda-feira (25) ao país, informou a agência de notícias Reuters.

Os animais, trazidos de avião, vão ser abrigados em zoológicos canadenses por dez anos - cinco deles na cidade de Toronto e cinco em Calgary. Os animais tiveram tratamento "VIP" na viagem e desembarcaram em Toronto, segundo a Reuters. O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, participou da cerimônia de recebimento dos pandas "emprestados" pela China.

"Eu estou muito feliz de oficialmente dar as boas-vindas em nome do Canadá... a dois dos tesouros nacionais chineses", disse Harper, no aeroporto.

Os animais são Er Shun, uma fêmea com 5 anos, e o macho Da Mao, com 4. A expectativa é fazer ambos procriarem já nos primeiros cinco anos em que permanecerão em um zoo de Toronto, como medida para preservar a espécie, diz a Reuters.

O acordo favorece os dois países, na medida em que as nações que recebem os pandas em acordos internacionais deste tipo pagam taxas que ajudam a financiar a pesquisa dos animais na China.

Fonte: G1 - Foto: Fred Thornhill/Reuters

China vai comprar aviões de combate e submarinos russos

Notícia foi dada pela imprensa estatal chinesa.

Acordo foi concluído pouco antes de visita do presidente chinês à Rússia.

A China se comprometeu a comprar 24 aviões de combate e quatro submarinos russos, a maior venda de armas de Moscou a Pequim nos últimos 10 anos, informa a imprensa estatal chinesa.

O acordo foi concluído pouco antes da visita do novo presidente chinês, Xi Jinping, a Rússia, informa o Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista Chinês (PCC).

Xi deixou Moscou no domingo, após uma visita de três dias.


O acordo prevê a venda de 24 aviões de combate Sukhoi Su-35 (foto acima) e de quatro submarinos, incluindo dois que serão construídos na China. O jornal não revelou o valor do contrato.

As negociações também incluem sistemas de mísseis russos S-400, aviões de transporte militar Iliushin IL-476 (versão modernizada do IL-76), aviões-tanque IL-78 e motores de avião Saturno 117S, segundo o Diário do Povo.

A China já foi o principal cliente da indústria militar russa, mas aos poucos se emancipou. No entanto, segundo analistas, Pequim continua interessado em adquirir tecnologia russa para desenvolver sua própria indústria de armamento, geralmente com cópias.

A China anunciou no início do mês um aumento significativo do orçamento militar para 2013, o que provocou inquietação de países vizinhos, como o Japão.

Fonte: France Presse via G1 - Foto: Reprodução

Petrobras terá por 5 anos helicóptero de Portugal

A Petrobras pagará R$ 119 milhões (39 milhões de euros) por um helicóptero Kamov para transportar carga pelo prazo de cinco anos com uso de 60 horas por mês. A operação foi feita junto a Heliportugal, maior operadora portuguesa de helicópteros.

As exportações correspondem a mais da metade do volume de negócios da Heliportugal que em 2012, faturou 42,45 milhões de euros, sendo que, deste montante, 54% (o equivalente a 22,46 milhões) em resultado da exportação de serviços.

Em 2012, a empresa registou um lucro de 1,24 bilhão de euros antes de impostos e reduziu o financiamento bancário de 168,7 milhões de euros para 127,1 milhões - valor que deve descer mais ainda este ano, de acordo com previsões da empresa.

No entanto, presidente da Heliportugal, Pedro Silveira, afirma que esses resultados poderiam ter sido ainda melhores, "caso a empresa não enfrentasse atrasos de pagamentos e indenizações por parte do Estado, que superam 13 milhões de euros em faturas, para mais 7 milhões de euros ligados ao processo de um B3 que está em arbitragem".

Fonte: Monitor Mercantil (Portugal)

HeliPortugal está em situação de falência técnica

A HeliPortugal concorrente derrotada neste concurso público está em situação de falência técnica. Desde 2010 que enfrenta em tribunal várias queixas por dívidas, que nesta altura já ultrapassam os dois milhões de euros.

Uma delas é a uma empresa francesa que reclama mais de um milhão e 700 mil euros. A HeliPortugal justifica a situação com os 13 milhões de euros que tenta receber do Estado há vários anos.

Fonte: SIC (Portugal)

Rezar é a solução contra asteroides, diz Nasa

Durante a reunião da Nasa com os legisladores dos Estados Unidos, Bolden pediu que o governo financie programas capazes de detectar e desviar objetos próximos da Terra.


O diretor da Nasa, Charles Bolden, revelou uma alternativa para caso algum asteroide esteja a caminho da Terra: rezar. A polêmica afirmação aconteceu após alguns fenômenos assustarem a população mundial.

Em 15 de fevereiro, um pequeno asteroide explodiu sobre Tcheliabinsk, na Rússia. O choque estilhaçou janelas e feriu cerca de 1.500 pessoas. No mesmo dia, o asteroide 2012 DA14 passou de raspão na Terra. Os políticos americanos ficaram preocupados e chamaram a Nasa para discutir novas estratégias de defesa contra ameaças vindas do céu.

Durante a reunião da Nasa com os legisladores na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Bolden pediu que o governo financie programas capazes de detectar e desviar objetos próximos da Terra. Ao ser questionado sobre as providências caso um asteroide já esteja em curso de colisão, Bolden disse: “Se estiver chegando em 3 semanas, rezem”.

A ideia da reunião sobre métodos de prevenção contra objetos vindo do céu veio dos próprios políticos, mas eles não gostaram muito do argumento de Bolden. Deputados governistas e da oposição, porém, apreciaram a ideia de injetar mais recursos para tentar evitar tragédias.

Em 2005, a Nasa estipulou que identificaria 90% dos asteroides próximos da Terra com mais de 140 metros de diâmetro até 2020. Mas os cortes de verba fizeram com que a porcentagem só tenha chegado a 10% em 2013. Além disso, um sistema de detecção de asteroides capaz de identificar corpos pequenos é muito caro.

O consultor científico da Casa Branca, John Holdren, disse que o financiamento anual dedicado ao catálogo de asteroides potencialmente perigosos subiu de US$ 5 milhões para mais de US$ 20 milhões nos últimos dois anos. Mesmo assim, a Nasa estima que o trabalho de identificação de objetos celestes próximos da Terra deve demorar até 2030 se o investimento não aumentar.

Fonte: Vanessa Daraya (Info/exame.abril.com.br) - Imagem: NASA/Divulgação

Número de voos com 'drones' dobra, mas só duas unidades têm certificado

Fabricantes brasileiros de vants pressionam Anac a autorizar voo comercial.

Atualmente, só duas unidades de uso civil, da PF, têm certificado para voar.


O Departamento de Controle Aéreo (Decea) foi informado oficialmente de 61 voos com vants (veículos aéreos não tripulados) em 2012 no Brasil, mais que o dobro dos 29 registrados no ano anterior, segundo números da Aeronáutica obtidos com exclusividade pelo G1. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), os pedidos foram feitos por forças policiais, órgãos públicos e empresas.

As notificações de voos de drones precisam ser feitas com antecedência de até 30 dias para que o espaço aéreo seja reservado e os pilotos de aeronaves tripuladas sejam avisados. No local em que um vant atua, aviões não podem entrar.

"As notificações, chamadas de Notam, não são uma autorização, mas avisos de reserva de espaço aéreo. Se recebemos notificação de um vant que não é registrado na Anac, damos informações de que é preciso se regularizar", diz o major Cyro Cruz, representante do Brasil nas discussões da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) sobre o tema. "Pode haver pessoas operando vant e que não comunicam a FAB também. Mas se isso ocorre, está fora da norma", completa.

Na prática, apenas os dois vants para uso civil, da Polícia Federal, estão aptos a voar após terem recebido um Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave), expedido para casos especiais, garantia de que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez a avaliação do projeto técnico e de aeronavegabilidade, atestando condições de segurança da aeronave.


A Anac não informa o número de vants no Brasil porque o cadastro de aviões experimentais, usado para as aeronaves remotamente pilotadas, também engloba outros tipos de modelos, não sendo possível separar só os drones. Levantamento do G1, no entanto, aponta que pelo menos 200 drones estão em operação no país.

A agência diz que existem requerimentos de outros interessados solicitando autorização para voar com vants civis no território brasileiro e que esses pedidos estão sendo analisados pela área técnica responsável. Apesar de reconhecer a importância do uso civil dos drones, tanto para indústria como para a sociedade, o órgão afirma que "são necessárias adequações na regulamentação deste tipo de aeronave para garantir níveis de segurança".

Vant usado pela PF é o único de uso civil certificado pela Anac no Brasil
Foto: DPF/divulgação

Também esclarece que, mesmo nos países em que existe a regulamentação sobre o tema, ainda há limitações na legislação devido à inexistência de especificações de aparelhos e de seus operadores, "que vão desde os critérios técnicos que um projeto deve atender até o treinamento necessário para as pessoas envolvidas", garantindo "que os vants possam ser integrados com segurança no espaço aéreo".

O Brasil é o único país da América Latina a integrar o grupo global que debate a legislação de aviões não tripulados na Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO).

Setor pede regulamentação

Querendo lucrar com os investimentos de mais de R$ 100 milhões nos últimos anos, a Associação Brasileira de Indústria de Defesa (Abinde) entregou no último dia 14 à Anac um requerimento pressionando a agência a permitir que drones voem com fins comerciais e até mesmo voem sobre cidades, duas coisas que não são autorizadas atualmente. O órgão quer que aviões não tripulados de até 7 kg possam voar sem certificação e sem expedir Notam, a notificação enviada à Aeronáutica.

A Anac trata como aviões não tripulados hoje apenas aeronaves com peso superior a 25 kg e que pretendem voar a mais de 400 metros de altitude. Pela sugestão da Abinde, seriam criadas categorias para os vants (veja tabela ao lado), tratando com menor rigor aeronaves pequenas.

Para drones de até 25 kg, os fabricantes pedem que os voos possam ser feitos sem licença, sem que seja necessário expedir à FAB uma notificação e também que não seja exigido que as aeronaves portem transponders (que mostram no radar sua posição) ou sensores de localização, alegando que estes instrumentos são caros e não seriam necessários para segurança.


As indústrias pedem ainda que drones de até 7 kg possam operar até mesmo sem registro.

A Aeronáutica restringe voos de drones a altitudes acima de 150 metros (para áreas não povoadas) ou mais de 600 metros, para locais em que haja construções. A proposta do setor é seja autorizado voos a baixa altitude – até 150 metros – para vants menores.

Nesses casos, seria exigida apenas uma licença de operação para as empresas que iriam fazer uso das máquinas. O uso comercial seria autorizado para segurança pública e polícia, serviços de emergência, fotografia comercial, levantamento de dados, defesa civil, trabalhos com meio ambiente e agricultura. 

"Muitos países estão ainda avaliando social e economicamente os benefícios para desenhar uma legislação que permita desenvolver as capacidades civis e comerciais da indústria nacional de drones. A AUVSI apoia extremamente iniciativas de regulação interna dos países que permitam o uso responsável e seguro destes aviões, duas coisas extremamente importantes para que o futuro", diz Gretchen West, vice-presidente da Associação Internacional de Veículos Não Tripulados.


"Pedimos que a regulamentação seja feita para todos aviões de até ou mais 150 quilos, pois é o parâmetro que a Europa usa para vants. Só que precisamos com urgência que as classes menores, mais demandadas e com menor risco em caso de acidente por impacto, sejam autorizadas imediatamente, pois a regulação é muito mais simples", defende Ulf Bogdawa, diretor da SkyDrones Aviônica, um dos autores da proposta apresentada á Anac.

Pesquisa realizada por grupo internacional aponta que 80% dos vants usados no mercado civil mundial são de até 10 quilos. Ulf faz trabalhos desde 2010 no Rio Grande do Sul usando drones para monitorar o público em jogos de futebol e fiscalizar embarcações em portos.


"Inglaterra, França e Alemanha já estão fazendo o uso comercial. Na Austrália, a legislação que autoriza drones de até 2kg é de 2002. O Brasil está atrasado e isso está prejudicando demais a indústria", diz ele. "O que queremos é um começo, um pontapé na liberação do uso comercial. Um drone de até 2 kg, se cair sobre uma pessoa, tem um peso irrisório, não fará grandes estragos".

Responsabilidades dos piloto

Segundo o major Cyro Cruz, o pedido da Abinde tem que ser analisado com cautela e preocupação com a segurança. Ele pondera que a regulação, quando autorizar o voo de drones no Brasil, deve considerar a formação necessária para um piloto que irá comandar a aeronave.

"Os drones têm uma série de vantagem em relação ao uso de aeronaves maiores, por serem mais furtivas, poderem sair de algum lugar de forma mais rápida, e não exporem a tripulação a riscos. Mas exatamente pelo fato do piloto não estar a bordo é que está a maior dúvida. Voando dentro do avião, o piloto tem consciência espacial, consegue perceber se algo se aproxima, o que ocorre. O comandante em terra, pelo contrário, não tem esta visão. Qual é a capacidade de reação que um piloto de drone terá em situação de risco?", questiona Cruz.

Equipamentos que permitem aos pilotos serem alertados do risco de colisão e que deixem a aeronave ser visualizada nos radares são ainda caros para o emprego em vants. "Sempre haverá um atraso no tempo para responder a um perigo. Hoje, em nenhum país o espaço aéreo é compartilhado entre aviões e drones", diz o major.

Ele aposta que a tecnologia consiga, no futuro, criar meios de tornar o vant mais seguro para que possa, inclusive, dividir o mesmo espaço que aeronaves tripuladas. Esse é o maior desafio no cenário internacional. 

Cruz pondera que o Brasil deve acompanhar o desenvolvimento internacional na questão. A FAA (Federação de Administração da Aviação), dos Estados Unidos, divulgou em janeiro que 81 instituições, entre polícias, universidades, órgãos públicos e empresas, pediram para operar drones nos EUA. O órgão não informou quantos foram autorizados, mas promete divulgar ainda em 2013 as primeiras normas para emprego dos aviões não tripulados dentro do país.

"Vários fatores que devem ser definidos na certificação de um drone, como peso, altitude, critérios de segurança, como serão os links de operação e transmissão de dados. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) tem que se posicionar sobre quais canais de comunicação estarão disponíveis para a transmissão de dados, se haverá faixas de frequência de rádio exclusivas. Há critérios de privacidade, direito de imagem e também responsabilização por danos a terceiros que precisam ser definidos. Não é algo simples assim sair autorizando", diz o capitão José Augusto de Almeida, mestre em engenharia aeronáutica e mecânica do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

Procurada pelo G1, a Anatel não respondeu qual é o processo de enlace de dados atual para vants e se há estudos para adequação de critérios para que mais aeronaves possam enviar informações no país.

Primeiro pedido

A empresa XMobots, de propriedade do engenheiro Giovani Amianti, foi a primeira a propor à Anac a certificação de um vant, em 2010. Amianti começou a produzir drones em 2007 e possui dois modelos: o Apoema e o Nauru, com preços que variam de R$ 500 a R$ 800, para o primeiro, e R$ 180 a R$ 250, no caso do segundo.

"Pedimos a certificação do Apoema em uma época em que a Anac estava em um estágio incipiente de regulamentação da vants e trabalhamos juntos para tentar estabelecer diretrizes para que fosse autorizado e o nosso modelo servisse de cobaia", diz o engenheiro.

"Estávamos trabalhando para nos adequar aos requisitos quando a Polícia Federal obteve o seu. Atualmente, estamos com o processo de certificação de outro avião e esperamos obtê-lo em até quatro meses, para que possa ser vendido", diz Amianti. "O futuro é promissor, porém muitas barreiras ainda precisam ser vencidas. Vant é um equipamento aeronáutico e não um brinquedo".

Anac estuda permitir uso comercial

A Anac informou ao G1 que não possui uma regulamentação específica relacionada à operação de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS) com fins lucrativos e que, quando recebe um pedido para isso, o caso não é caracterizado como aeronave experimental.

A solicitação deve apontar quais seriam os fins do vant, para que possa ser analisado o nível de segurança do projeto e os riscos associados à operação. O pedido então é analisado pela diretoria da agência, que autoriza ou não.

A agência participa da ICAO e de grupos internacionais que reúnem representantes de diversos países para discutir a legislação de drones e está elaborando um plano de trabalho contemplando sua expectativa quanto à regulamentação do tema no Brasil.


Atualmente, os vants são cadastrados como experimentais e recebem um certificado de autorização de voo sem fim comercial. Mas há estudos internos no órgão "visando a elaboração de uma regulamentação interina que permita o uso não-experimental (incluindo o comercial) de vant no Brasil enquanto são definidos os critérios para a certificação de tipo de aeronave".

"A aviação brasileira hoje tem grande destaque no mundo devido tanto quanto a expressiva indústria quanto a sua grande frota de aeronaves comerciais, executivas e privadas. Os vants não são exceção e atualmente existem projetos bastante interessantes em desenvolvimento por empresas brasileiras que tem recebido grande atenção internacional", disse a agência em nota.

Segundo a Anac, os critérios estão sendo discutidos para evitar riscos e dar competitividade à indústria aeronáutica brasileira permitindo o acesso dela ao mercado exterior.

Proposta da indústria para uso comercial

1 - Classificação que difere drones por peso

Classe A - 2 kg ou menos
Classe B - entre 2 kg e 7 kg
Classe C - entre 7 kg e 25 kg
Classe D - entre 25 kg e 150 kg
Classe E - Acima de 150 kg

2 - Diferenciar as regras para cada classe

3 - Vants das classes A, B e C podem operar sem licença de voo ou notificação para FAB

4 - Classes A e B podem operar sem precisar de certificado de aeronavegabilitade

5 - O voo não pode ser autônomo, tem que alcançar distância máxima de 500 metros e altitude máxima de voo de 150 metros

6 - Voos não podem ultrapassar 150 metros de áreas povoadas e a 5,5 km de aeroportos

7 - As empresas que irão operar terão de ser certificadas e podem ser inspecionadas

8 - A licença será para operações de serviços de emergência, defesa civil, segurança, polícia, fotografia comercial, levantamento de dados, meio ambiente e agricultura.

Fonte: Abinde


Fonte: Tahiane Stochero (G1)

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Veículo bate em avião em solo e TAM cancela voo de Nova York para o Rio

'Pequeno choque' ocorreu quando aeronave era abastecida com alimentos.

Empresa diz ter dado assistência e realocado passageiros em novos voos.

Um problema técnico em um avião da TAM que sairia do Aeroporto JFK, de Nova York, com destino ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio, fez o voo JJ8079 ser cancelado neste sábado (23), informou a companhia. Segundo nota divulgada pela empresa, foi necessário fazer a manutenção da aeronave após um veículo prestador de serviço bater na fuselagem do avião, durante o abastecimento de bebidas e alimentos que seriam servidos a bordo.

A TAM lamentou o transtorno e disse que os passageiros receberam toda a assistência necessária. "Por conta disso [o acidente], os passageiros foram realocados em voos programados para hoje (24), operados pela companhia ou por empresas terceiras", ressaltou a empresa, na nota.

Algumas pessoas reclamaram da empresa na rede social Twitter. "Voo 8079 nyc - galeão de ontem cancelado! Não temos previsão de embarque! Estamos no hotel, sem telefone, nem confirmações de voos", publicou um usuário identificado como Beto Arruda na manhã deste domingo.

Veja a íntegra da nota da TAM:

“A TAM Linhas Aéreas informa que a aeronave que realizaria o voo JJ8079 (Nova York – Rio de Janeiro/Galeão) ontem (23), com previsão de partida para as 21h10 (horário de Brasília), precisou passar por manutenção.

O reparo foi necessário após ter ocorrido um pequeno choque entre um veículo prestador de serviço e a fuselagem do avião durante o processo de abastecimento de alimentos e bebidas que seriam servidos a bordo.

Por conta disso, os passageiros foram realocados em voos programados para hoje (24), operados pela companhia ou por empresas parceiras. A TAM lamenta os transtornos experimentados pelos clientes e ressalta que eles receberam toda a assistência necessária."

Fonte: G1

Infraero detecta sete choques entre aves e aviões neste ano em Manaus

Conforme padrão internacional, até 8,8 colisões está dentro da normalidade.

Segundo Infraero, número de colisões se deve ao período chuvoso.

Aeronave passa por manutenção no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes 
após pássaro entrar na turbina, segundo Infraero

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) identificou a ocorrência de sete colisões de pássaros em aeronaves durante os três primeiros meses de 2013 no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. O índice é considerado normal para o período chuvoso em que as aves tendem a migrar de local. Conforme o padrão internacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), até 8,8 colisões são consideradas dentro da normalidade.

No último dia oito de março, um pássaro entrou na turbina de um avião e assustou 132 passageiros em um voo da TAM que seguia até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. No ano passado, a Infraero detectou 22 colisões. A causa para a presença de tantas aves na área do aeroporto é a existência de lixões e feiras clandestinas nos bairros próximos, como Redenção, Parque Riachuelo e Alvorada, na Zona Oeste da capital amazonense.

Uma equipe da Infraero monitora o raio de 20 km no entorno do aeroporto a cada dois dias, de acordo com o superintendente do Aeroporto de Manaus, Aldecir de Oliveira Lima. A estratégia é para evitar a presença de aves. "A ação já fechou pocilgas, lixões e descarte irregular de resíduos, mas tudo está relacionado com a educação ambiental", afirmou o superintendente.

A atuação de combate envolve autoridades estaduais e órgãos da Prefeitura de Manaus, entre eles a Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp). A Comissão de Prevenção do Perigo da Fauna (CPPF) faz visitas periódicas aos bairros fazendo palestras de educação ambiental, recolhendo lixo depositado em locais impróprios e fazendo a conscientização em feiras. A Infraero possui também um convênio com o Centro de Desenvolvimento Tecnólogico da Universidade de Brasília (CDT/UnB) para redução dos fatores atrativos da fauna.

Segundo o tenente-coronel Artur Rangel, do Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), cabe a Aeronáutica investigar a localização dos pontos atrativos para as aves. "Existem muitos urubus em Manaus e há um trabalho de remover as aves com maior incidência de colisão para um trabalho de manejo feitos pelos biólogos. O risco aviário envolve muitos órgãos para que, inclusive, o lixo do entorno do aeroporto seja combatido", explicou o coronel.

Durante as operações de fiscalização, o titular da Semulsp, Paulo Farias, afirmou identificar também áreas desertas utilizadas para a prática de oferendas. "Fazemos a coleta diária nos locais, mas sempre encontramos lixeiras viciadas com oferendas. Já apreendemos veículos que estava fazendo descarte clandestinos, mas insistimos que a população colabore porque a colisão de aves em aviões é algo muito perigoso que pode derrubar voos", disse.

Fonte: Girlene Medeiros (G1 AM) - Foto: Ana Graziela Maia/G1 AM

domingo, 24 de março de 2013

Guerra cultural na Turquia alcança céus

Uniformes propostos para as comissárias de bordo da Turkish Airlines, incluindo saias longas e chapéus no estilo Otomano, criou debate sobre costumes do país refletidos na companhia.

Em foto de arquivo, piloto e comissárias de bordo se preparam 
para embarcar em avião da Turkish Airlines em 1974

Quando comissárias de bordo embarcavam em um avião da Turkish Airlines no final de 1940, elas usavam blusas de algodão embaixo de ternos azuis sob medida para acentuar "os contornos do corpo", de acordo com relatos sobre a história da moda da companhia. Nos anos 1960 e 1970 a tendência continuou, com modelos que poderiam ter saído das passarelas de Paris, destinados a mostrar o toque europeu da Turquia. Agora, os costumes do país se refletem em uma nova proposta: vestidos longos, saias abaixo do joelho e chapéus no estilo Otomano.

Sendo a Turquia um país onde aparentemente atos insignificantes podem se tornar assuntos sérios a respeito de sua identidade, esboços que vazaram na imprensa causaram confusão, provocando reações apaixonadas e positivas dos seculares e daqueles que apoiam as tradições na moderna Turquia e outros que nutrem nostalgia pelos dias do Império Otomano.

No Twitter, alguns turcos zombaram dos novos uniformes, pois lembravam os trajes utilizados no "Século Magnífico", uma popular novela turca sobre o reinado decadente do sultão Suleiman, o Magnífico, no século 16. A disputa só aumentou depois que a companhia aérea disse ter proibido o consumo de bebidas alcoólicas em alguns voos domésticos e internacionais.

Outros acharam o novo visual muito conservador, um esforço transparente para agradar as raízes islâmicas do Partido da Justiça e Desenvolvimento, chefiado pelo primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan. O partido, que está no poder há uma década, realizou mudanças na cultura tradicionalmente secular, como a aceitação de véus islâmicos em público e em universidades e restrições a bebidas alcoólicas em determinados lugares.

Em um comunicado para a imprensa local, a Turkish Airlines tentou silenciar o tumulto, dizendo que o projeto vazou prematuramente e que é apenas uma opção entre muitas consideradas. "Entre aquelas opções que reinterpretam modelos tradicionais turcos, também existem as que se destacam por sua abordagem modernista."

Alguns acreditam que a Turkish Airlines, cujo controle acionário é 50% estatal, está simplesmente tentando agradar Erdogan - que quando não é acusado por seus adversários de ser um islâmico rígido, é considerado um sultão moderno por sua competência no poder. Em uma declaração escrita, o presidente do conselho administrativo da Turkish Airlines não negou que a companhia tentava agradar ao governo. Na verdade, confirmou que sim. "A visão da Turkish Airlines corresponde com a visão do nosso governo", disse o presidente, Hamdi Topcu. "Não há diferença entre eles e nós. Foi o governo que nos elegeu."

E acrescentou: "O governo da República da Turquia, que chegou ao poder através de eleições democráticas e ganhou a confiança de seu povo, representa os valores deste país."


O alvoroço atraiu atenção para a designer turca Dilek Hanif, que foi contratada pela companhia aérea para redesenhar os uniformes (foto acima). Dilek parece encapsular a diferença e diversidade cultural da Turquia: Favorita da cena de alta-costura de Paris, suas roupas são muitas vezes inspiradas pela moda otomana e aparentemente ela é a designer favorita da primeira dama da Turquia, Hayrunnisa Gul.

Em uma entrevista, Dilek disse que o projeto dos uniformes que apareceram online não eram definitivos. Ela atribuiu a reação negativa - especialmente daqueles que não encontraram nenhum significado cultural mais profundo e simplesmente desprezaram os esboços - à insensibilidade da indústria da moda, aparentemente tão feroz em Istambul, quanto em Nova York, Milão e Paris.

"Ao contrário das fotos que vazaram", disse, " também estamos trabalhando em uma série de projetos modernos."

Dilek disse que seus projetos sempre foram uma "síntese entre o Oriente e Ocidente", e que não está contente por ter sido empurrada para as linhas de frente da guerra cultural da Turquia. "Eu ainda estou trabalhando em diferentes desenhos, cores e alternativas", disse. "Quando os projetos estiverem concluídos, serão apresentados para a Turquia e para o mundo."

Fonte: Tim Arango (The New York Times) via iG

O caso Panair: o esquecimento de que a ditadura fazia mais que torturar


"No caso da repressão, talvez se chegue à punição ou, no mínimo, à identificação de militares torturadores, mas o papel da Oban e da Fiesp e de outros civis coniventes permanecerá esquecido nas brumas do passado, a não ser que a tal Comissão da Verdade siga a sugestão do [Carlos] Araújo e jogue um pouco de luz nessa direção também."

Luís Fernando Verissimo, na crônica Os coniventes, de 21 de março de 2013

"Cerveja que tomo hoje é
Apenas em memória dos tempos da Panair
A primeira Coca-cola foi
Me lembro bem agora, nas asas da Panair
A maior das maravilhas foi
Voando sobre o mundo nas asas da Panair

Conversando no bar (Canção de Milton Nascimento e Fernando Brant) 


Por Milton Ribeiro

Há alguns anos, esta canção de Milton Nascimento recuperou seu título original de Saudades dos aviões da Panair. Na época em que foi lançada por Elis Regina, em 1974, os autores tiveram receio de falar em Panair e em suas saudades da empresa logo no título da canção. Então, ela foi rebatizada para Conversando no Bar. Afinal, era proibido sentir saudades da enorme e respeitada empresa que, por ação dos militares, foi desmontada sem maiores explicações nos primeiros meses do Golpe de 1964. Num país pobre e quase desindustrializado, a existência da Panair do Brasil S. A. era motivo de orgulho nacional.


Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1965, 15 h. Um telegrama do Ministério da Aeronáutica chegou aos escritórios da Panair, a maior companhia aérea do país e uma das maiores do mundo. A mensagem era simples e dava conta de que o governo estava cassando seu certificado de operação em razão da condição financeira insustentável da empresa. O telegrama vinha assinado pelo ministro Eduardo Gomes. A Panair não tinha nenhum título protestado nem impostos atrasados, mas o telegrama adiantava que ela não tinha meios para saldar suas dívidas e que estava proibida de voar. Os dias eram assim, também cantava Elis, ou podiam ser assim. À noite, tropas do Exército invadiram os hangares da Panair e a Varig imediatamente assumiu todas as concessões de linhas aéreas e propriedades da concorrente. E conseguiu fazer isto sem atrasar nenhum voo. Provavelmente, tinha sido alertada sobre os caminhos se abririam para ela naquele grande abril.

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Bola de fogo cruza o céu da Costa Oeste dos EUA

Fenômeno, gravado por câmera de segurança, surpreendeu as pessoas.

Nasa diz que objeto pode ser meteoro, que se desintegrou na atmosfera.


Uma bola de fogo cruzou o céu da costa oeste dos Estados Unidos e surpreendeu as pessoas nesta sexta-feira (22). 

O fenômeno aconteceu por volta das 20h (local) em Seaford. Uma câmera de segurança de um estacionamento flagrou o objeto.

O chefe do escritório de meio ambiente da Nasa, Bill Cooke, disse que pode se tratar de um meteoro, que se desintegrou ao entrar na atmosfera da Terra. Estes objetos são considerados meteoritos apenas quando sobrevivem ao atrito com a atmosfera e conseguem chegar ao solo terrestre.


Fonte: G1 - Imagens: Reprodução/Globo News

Meteoro ilumina o céu durante a noite no leste dos EUA

Um meteoro luminoso o bastante para ser classificado como uma bola de fogo cruzou o céu sobre o leste da América do Norte, na noite de sexta-feira, transformando-se em um espetáculo presenciado por pelo menos 13 Estados norte-americanos, Washington D.C. e duas províncias canadenses, informou a Sociedade Americana de Meteoros.


A entidade contabilizou mais de 300 testemunhas de Ontário e Quebec, no Canadá, até o Estado da Carolina do Norte, no sul dos EUA, e ainda há mais de 100 relatos a serem revisados, disse Mike Hankey, um membro do órgão.

"Isso foi mais certamente uma bola de fogo vista em grande parte dos Estados do leste", afirmou Robert Lunsford, coordenador de bolas de fogo da entidade.

"Aconteceu em um bom momento, por volta das 20h de sexta, quando muitas pessoas puderam vê-la", disse Lunsford.

A Sociedade descreve uma bola de fogo como um meteoro mais brilhante do que Vênus, e Lunsford afirmou que elas podem ser até mais luminosas do que o sol, como foi o caso do que cruzou e explodiu sobre a Rússia no dia 15 de fevereiro.

Meteoros são pequenas partículas do sistema solar que queimam por fricção ao entrar na atmosfera terrestre.

Milhares de meteoros considerados bolas de fogo ocorrem todos os dias, a maioria deles longe dos olhares humanos, caindo no mar ou passando camuflados pela luz solar, informou a Sociedade em seu website.

A bola de fogo de sexta-feira foi vista em vários pontos da Costa Leste do EUA e até em alguns Estados sem contato com o mar, como Virginia Ocidental e Ohio, disse a entidade.


A provável trajetória da bola de fogo mostrou que ela partiu de leste, da Pensilvânia, passando por Nova Jersey e ao sul da cidade de Nova York, dirigindo-se em seguida para o Oceano Atlântico, de acordo com os relatos colhidos.

"No começo, pensei que a bola de fogo fosse um avião voando baixo", afirmou uma testemunha de West Chester, Pensilvânia.

Muitas testemunhas afirmaram que a bola de fogo foi o meteoro mais brilhante que já avistaram: "Ainda não consigo acreditar", afirmou uma pessoa em Boonsboro, Maryland.

Fonte: Daniel Trotta (Reuters) via G1 - Imagens: Reprodução

Inventado scanner holográfico na Rússia

O aparelho pode testar qualquer objeto, como por exemplo, um avião, quanto à sua capacidade de resistência.


Os cientistas russos da vila de Snezhinsk, na região sul dos Urais, souberam transformar ilusões numa realidade, tendo projetado um aparelho invulgar, chamado de scanner holográfico, que, por meio de um laser, pode testar qualquer objeto, por exemplo, um avião, quanto à sua capacidade de resistência.

O princípio de funcionamento é muito simples: o laser faz o scan de uma imagem, enquanto a aparelhagem digital transmite dados para o computador. Basta tocar na placa testada para ver expostas na tela todas as alterações ocorridas.

No lugar da placa pode ser colocado qualquer objeto. O laser é capaz de fazer o scan de uma partícula mesquinha de alguns microns ou um esférico com um diâmetro de alguns metros. Tudo isso se tornou possível graças a um fenômeno ótico impar que se chama holografia, constata o autor do projeto, Vladimir Gaponov.

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Ric Elias: As 3 coisas que descobri quando meu avião caiu

Ric Elias, CEO da empresa Red Ventures, tinha um assento na primeira fila no voo 1549 da US Airways, o avião que pousou no rio Hudson, em Nova York em janeiro de 2009. O que passou pela sua mente quando o avião desceu desgovernado? No TED, ele conta sua história ao público pela primeira vez.


Via ted.com

Aeronaves portáteis dão asas ao sonho humano de voar

O desejo de voar como os pássaros impulsiona as pesquisas científicas. Um robô já consegue decolar com simples bater de asas, mas os engenheiros não desestiram de sair do chão em sem a proteção de um cockpit.


O sonho de voar sempre mexeu com a curiosidade humana. O Futurando desta semana mostrou um robô que consegue repetir o movimento dos pássaros com exatidão. O Smartbird decola pela impulsão das próprias asas: a máquina consegue fazer o que muitos inventores tentaram repetir ao longo da história. O pioneiro foi o engenheiro alemão Otto Lilienthal, que no verão de 1891 deu asas à humanidade. A decolagem com um mecanismo que promovia a sustentação à vela – sem a ajuda de motores, foi a primeira de experimentos e pesquisas que seguem até hoje.

Uma empresa com sede na Suíça transformou o desejo de ganhar os ares em negócio e desenvolveu uma série de planadores muito leves. Diferente dos modelos tradicionais, que precisam do auxílio de motores externos, ele pode levantar voo com a impulsão do próprio piloto. Tradicionalmente a decolagem é feita com o auxílio de cabos de recolhimento rápido instalado nas pistas, carros ou mesmo outros pequenos aviões, que içam os planadores até as correntes térmicas que garantem a sua sustentação.

Os planadores criados pela Archaeopteryx podem decolar de maneiras tradicionais, mas a novidade é uma estrutura que permite que o piloto decole como se o avião fosse uma asa-delta. Em uma montanha própria para a prática do voo, o piloto carrega o avião nas costas e corre: após decolar, acomoda as pernas no cockpit e voa normalmente. A aeronave inteira pesa 54 quilos e, em um dia com condições propícias, pode voar até 400 quilômetros.

Otto Lilienthal foi o pioneiro da aviação a dar asas ao homem,
 criando diferentes equipamentos voadores

Homem-jato

Nos quadrinhos e na ficção, muitos personagens levantaram voo com a ajuda de propulsores. Na vida real, foi o suíço Yves Rossy que inaugurou o feito de voar com a ajuda de propulsores e asas. Em 2005 ele decolou pela primeira vez, mas conquistou seu lugar na história da aviação ao cruzar o Canal da Mancha em 2008. Com asas feitas de uma liga de carbono leve, sustentadas por quatro turbinas movidas a querosene, ele levou apenas 10 minutos para completar o percurso e atingiu velocidades de 200 quilômetros por hora. A aterrisagem é feita de paraquedas.

O aviador suíço, que ficou conhecido como Jetman, também sobrevoou o Brasil e, em sua página oficial na internet, publicou imagens da aventura sobre o Rio de Janeiro. Nos céus brasileiros, assim como na travessia do Canal da Mancha, Rossy iniciou o voo a partir de um helicóptero e percorreu alguns dos principais cartões postais da cidade.

Decolagem

O desafio de repetir o voo, mas saindo do chão sem a ajuda de nenhuma outra aeronave move novas pesquisas. Um grupo de jovens de Hannover, na Alemanha, trabalha no projeto Skyflash. Eles criaram uma espécie de mochila equipada com propulsores que, com asas acopladas, pretende fazer o piloto decolar como fazem os aviões. Os testes envolvem corridas em alta velocidade pela pista, com o piloto a poucos centímetros do chão. O modelo ainda não alcançou estabilidade de voo, mas já saiu do chão em alguns dos testes.

O time é bastante ativo nas redes sociais e informa com frequência sobre a evolução do projeto. “Ao pensar no projeto Skyflash é preciso eliminar a ideia clássica de avião e piloto”, explicou a equipe. O grupo afirma que nesse modelo específico o corpo do piloto é também parte do avião e, por isso, cada detalhe da anatomia precisa ser estudado como parte da aeronave.

Fonte: Ivana Ebel - Revisão: Francis França (Deutsche Welle)