terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Alemanha usa até helicóptero para transportar árvores tiradas de encosta

Árvores foram cortadas porque poderiam cair sobre trilhos.

Encostas íngremes impossibilitavam o transporte terrestre.

As autoridades alemãs usaram nesta terça-feira (26) um helicóptero para transportar árvores que ameaçavam cair sobre os trilhos de trem em Hannoversch Münden. O helicóptero foi usado porque as encostas íngremes da região impossibilitavam o transporte terrestre.

As autoridades alemãs usaram helicóptero para transportar árvores

Fonte: G1 - Foto: Uwe Zucchi/AFP

Avião ‘carregado' de eletroeletrônicos sofre avaria e pousa forçado no interior de SP

Fato ocorreu no último dia 18.

Um avião bimotor que estaria carregado de produtos eletroeletrônicos, entrou em pane e fez um pouso forçado na pista da Fazenda Baculerê, em Olímpia, na última segunda-feira, 18.

Segundo investiga a Polícia Civil, conforme revelou o delegado Marcelo Pupo de Paula, o avião teria sofrido uma pane no ar, forçando o pouso, quebrando as duas hélices e a asa esquerda. A aeronave chocou-se contra um mourão da fazenda, ficando impossibilitado de levantar voo.

O avião era o Piper PA-23-250 Aztec, prefixo PT-AZT. O piloto Adercilio Alves Ferreira, 60 anos, é de Rio Preto e está com a habilitação (brevê) vencido desde 2005.

O delegado titular Marcelo Pupo disse que tão logo a Polícia Militar foi acionada e, chegando ao local, o avião encontrava-se totalmente vazio, mas o piloto confirmou que estava carregado de eletroeletrônicos que foram carregados em Paranaguá (PR), com destino para uma tal Fazenda Tuim, mas não revelou, nem no depoimento na Delegacia de Polícia, os verdadeiros mandantes ou destinatários das mercadorias.

“Não temos nenhuma prova material contra o piloto ou mesmo condições de reter a aeronave, por isso ele foi solto, e a Agência Nacional de Avião Civil comunicada do acidente e da situação do piloto, que encontra-se com o brevê vencido desde 2005, e da própria aeronave”, disse o delegado. 

Fonte: planetanews.com.br - Foto: www.plane-mad.com

Leia também: Anac registra aumento de acidentes aéreos na região de Jundiaí, SP.

Jato russo Superjet falha em decolagem no aeroporto de Moscou


Um avião Superjet 100, da fabricante russa Sukhoi, não conseguiu decolar do aeroporto de Moscou após um defeito em um de seus motores, informou a agência de notícias Interfax, colocando mais neblina sobre o futuro do primeiro projeto de avião comercial da Rússia pós-soviética.

O programa de desenvolvimento do Superjet, avião que rivaliza com os jatos comerciais da brasileira Embraer, foi atingido por incertezas no ano passado, depois de uma aeronave cair na Indonésia. Investigadores disseram que as causas do acidente foram um erro do piloto e a falta de um sistema de altitude mínima de segurança no controle de tráfego aéreo em Jacarta.

A companhia aérea russa Aeroflot, a única que opera a aeronave até o momento, deixou em terra quatro de seus 10 Superjets no início deste mês devido a problemas técnicos.

O voo da noite de domingo de Moscou para a cidade ucraniana de Kharkiv foi cancelado depois que o avião começou a ganhar velocidade para decolar, segundo a Interfax, citando uma fonte do serviço de controle de tráfego aéreo do aeroporto.

"Por uma razão desconhecida, o sistema de controle de motor número 1 falhou e a tripulação decidiu abortar a decolagem", disse a fonte. Não ficou claro quantos passageiros estavam a bordo.

Uma fonte próxima à Sukhoi confirmou a falha na decolagem, mas culpou a manutenção da aeronave pela companhia aérea. A Aeroflot não respondeu aos pedidos de informação.

Fonte: Thomas Grove e Stolyarov Gleb (Reuters) via R7 - Foto: AP

Robôs usam raios laser para remover tinta de aviões

Aviões grandes, como o C-130, poderão ter a tinta removida
 rapidamente a laser usando um time de robôs 

Mandando a sujeira embora

Pintar aviões é uma tarefa complicada, cara, que requer boa dose de precisão, mas que aumenta a vida útil e deixa as aeronaves com aparência de beleza e limpeza.

Tirar a tinta velha de aviões, por outro lado, pode ser uma tarefa que produz um bocado de sujeira.

Hoje são usados removedores químicos agressivos ou sistemas de abrasão por jateamento, ambos geradores de emissões perigosas para o ar, para a água e na forma de resíduos sólidos.

A remoção de tinta e a repintura são realizadas como parte do processo normal de manutenção programada das aeronaves.

Equipes de robôs

Engenheiros da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, acreditam ter encontrado uma solução mais limpa, mais rápida e mais eficiente.

Jim Arthur e seus colegas planejam usar raios laser e robôs para remover a tinta velha dos aviões.


O primeiro protótipo do robô já está pronto, e os testes mostraram a eficiência do sistema a laser.

A ideia é que os robôs trabalhem em equipes, com o tamanho de cada equipe determinado pela dimensão de cada avião.

A remoção robotizada permitirá que a tarefa seja feita em um sistema 24/7 (24 horas por dia, 7 dias por semana), reduzindo o tempo de parada das aeronaves.

Remoção de tinta a laser

O equipamento usa um feixe contínuo de laser para remover não apenas a tinta, mas também qualquer outra substância grudada sobre o corpo da aeronave - tudo de forma seletiva e programada.

Cada robô ajusta seu feixe de laser para manutenção da angulação correta em relação à fuselagem, ao mesmo tempo evitando que o laser atinja outros robôs ou áreas determinadas como de uso de trabalhadores - a potência do laser pode cegar.

Os robôs também controlam a velocidade do laser sobre a superfície para garantir que ele seja lento o suficiente para remover completamente a tinta, mas não tão lento a ponto de aquecer demasiadamente a fuselagem.

"A decapagem robotizada a laser deverá reduzir significativamente a mão-de-obra, o volume de resíduos, o risco ambiental e o custo total da operação," disse Arthur.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - - Imagens: National Robotics Engineering Center

sábado, 23 de fevereiro de 2013

EUA suspendem voos do novo caça F-35

Pentágono diz que a medida é preventiva, enquanto não se esclarece fissuras numa lâmina da turbina de um avião.


O Pentágono suspendeu todos os voos de testes com o caça F-35, que está sendo desenvolvido pelos Estados Unidos, com parceiros privados, para substituir outros aviões militares.

A medida foi tomada depois de se ter identificado uma fissura numa lâmina da turbina de um avião, na Califórnia.

Todos os 51 aparelhos que já estavam operacionais encontram-se agora no solo, sem ordem para voar. 

Num comunicado, o Pentágono diz que se tratou de uma medida preventiva. “Ainda é muito cedo para saber qual será o impacto desta descoberta sobre a frota, no seu conjunto, mas por uma questão de precaução todas as operações envolvendo o F-35 ficarão suspensas até que saibamos exatamente o que provocou esta fissura”, informa o comunicado.

Os Estados Unidos esperam que os F-35 substituam os outros caças da frota norte-americana, como os F-16 e os F/A-18. A previsão é a de que sejam produzidos cerca de 2400 novos caças nas próximas décadas.

Este é o programa militar mais caro do Pentágono neste momento, com um investimento total equivalente a cerca de 400 bilhões de dólares.


Fonte: Público.pt - Fotos: Divulgação

Escândalo de corrupção na compra de helicópteros pela Índia

A Índia tenciona substituir os helicópteros italianos de classe VIP por aparelhos russos.


O escândalo de corrupção em torno da compra de doze helicópteros italianos Agusta Westland pela Força Aérea indiana promete dividendos inesperados à Rússia. Em vez de convocar um novo concurso, que poderia durar até sete anos, os militares indianos pretendem simplesmente comprar os Mi-17V-5 russos por ajuste direto.

Singularidades do mercado nacional indiano

Esta não é a primeira vez que um escândalo de corrupção sacode o mercado de armas. Escândalos, desde os quase insignificantes até os monumentais, como o famosíssimo caso anglo-saudita de Al-Yamamah, uma história épica que durou vários anos gerando gastos bilionários em subornos e mensalões, ocorrem, de vez em quando, em quase todos os países do mundo. Nenhum dos principais fornecedores de armas hesita, se necessário, em recorrer a métodos similares e não irá perder uma oportunidade de apanhar os concorrentes em flagrante. As instituições públicas dos países compradores encarregadas de combater a corrupção dão um toque de especial delicadeza a todo esse processo.

O problema fulcral originado pelo escândalo indo-italiano consiste no fato de as licitações indianas se estenderem tradicionalmente por períodos bastante longos. Os concursos públicos, inclusive para contratos relativamente pequenos, podem durar seis ou sete anos, enquanto as licitações para negócios de grande vulto se prolongam, às vezes, por dez ou mesmo mais anos. A rescisão do contrato com os produtores italianos, que é bem provável, encerra em si a ameaça de deixar os dirigentes indianos de mais alto nível sem frota de helicópteros de classe VIP.

Nessas circunstâncias, uma compra por ajuste direto dos Mi-171 russos em modificação VIP pode permitir resolver rapidamente o problema. O caso se simplifica ainda mais porque a Índia já tem assinado um contrato com a Rússia para o fornecimento de um grande lote de estes helicópteros para sua Força Aérea e, portanto, o problema poderá ser resolvido reequipando as aeronaves de acordo com os requisitos apresentados a veículos de transporte especiais e acrescentando posteriormente à encomenda outros doze engenhos.

Helicóptero Mi-17V5 - Foto: ru.wikipedia.org

Tomando em consideração a necessidade de munir os helicópteros de distintos equipamentos de telecomunicação adicionais, dotá-los de sistemas de segurança e cabine de luxo, uma remodelação dessa índole poderá custar bastante caro. Assim, o contrato de fornecimento dos doze helicópteros AW-101 atinge mais de 550 milhões de euros, enquanto o preço unitário da versão básica do mesmo AW-101 excede um pouco os 20 milhões. O Mi-171 é, certamente, menos caro do que o helicóptero italiano, mas é pouco provável que o preço de um modelo VIP seja inferior a 30 milhões de dólares. As aeronaves deste tipo têm compartimentos separados para os passageiros VIP e suas comitivas, levam a bordo sofisticados sistemas de comunicação, incluindo telefones satélite, terminais de teleconferência e linhas especiais para chefes de Estado. Além disso, as cabines têm uma melhor proteção contra ruídos e vibrações. Em resumo, diferem dos helicópteros como uma limusine luxuosa difere de um carro standard.

Fonte: Rádio Voz da Rússia

Licitação disputada pela Embraer nos EUA terá resultado em março

A Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf) deve anunciar em março o resultado da concorrência para a compra de 20 aviões de treinamento avançado e ataque leve, que serão usados em missões no Afeganistão, segundo previsão feita para as empresas que participam da disputa. Conhecido pela sigla LAS (Light Air Support), o programa de aquisição dessas aeronaves pode alcançar a cifra de US$ 1 bilhão com a encomenda de 50 aviões.

A Embraer, que havia sido declarada vencedora da licitação no começo do ano passado, participa novamente do processo com a aeronave turboélice Super Tucano. Sua rival, a americana Hawker Beechcraft (HB), também está no páreo com a aeronave AT-6, ainda em fase de desenvolvimento. No dia 19 deste mês, a HB anunciou a sua saída do 'Chapter Eleven' (pedido de proteção contra falência), feito em maio do ano passado.




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Segundo comunicado enviado para a imprensa nesta semana, a HB informa que saiu do processo de recuperação judicial bem posicionada para competir de forma vigorosa nos mercados de aviação executiva, missões especiais, treinamento e ataque leve. 


O plano de reorganização da empresa foi aprovado pelo Tribunal de Falências dos Estados Unidos no dia 1° de fevereiro e entrou em vigor no dia 15.

Avião de Vittorio Missoni e mulher pode ter sido encontrado

O casal está desaparecido desde 4 de janeiro, quando sobrevoava o arquipélago de Los Roques, na Venezuela O mistério sobre o desaparecimento de Vittorio Missoni (foto ao lado) e sua mulher pode ter sido solucionado. 

Segundo o site britânico Reuters, autoridades da Ilha de Curaçao estão checando a possibilidade de um avião naufragado na região ser aquele pertencente ao que o casal e outros tripulantes se encontravam. A investigação da polícia começou desde o início do desaparecimento. 

No dia 14 de fevereiro foi achada uma mala com a logomarca da grife italiana na ilha de Bonaire, no Caribe, entre Los Roques e Curaçao. Na época, um porta-voz da Missoni confirmou que o objeto era do empresário.

Fonte: Reuters

Aeronave americana vinculada ao narcotráfico na Venezuela é interceptada



As autoridades venezuelanas interceptaram no oeste do país uma aeronave com matrícula americana, supostamente vinculada ao tráfico de drogas, e detiveram seus dois tripulantes, um canadense e um colombiano, informou nesta sexta-feira o ministro do Interior, Néstor Reverol.

A aeronave, com a matrícula americana N345MD e modelo Aero Comander, foi detectada na noite de quinta-feira e 'detida (...) no aeroporto de Acarigua, no estado de Portuguesa (oeste)', disse Reverol à imprensa.



O ministro indicou que a aeronave 'procedia de Belize, em um voo ilícito na América Central' e que os dois tripulantes detidos foram identificados como David William Zawski e Jorge Bustamante, canadense e colombiano, respectivamente.

Ambos foram colocados às ordens 'da Procuradoria para prosseguir com o curso da investigação', afirmou. 

A aeronave 'tinha como objetivo final uma pista não autorizada no setor El Meta, no estado de Apure (oeste), razão pela qual se suspeita que estava vinculada ao narcotráfico, explicou.

'Está plenamente comprovado que esta aeronave seria utilizada para trabalhos de tráfico ilícito de droga no estado de Apure' fronteiriço com a Colômbia, acrescentou.

Segundo Reverol, o avião tinha quatro depósitos auxiliares de combustível que lhe permitiam uma autonomia de oito horas de voo.
Fonte: AFP via G1 - Fotos: Divulgação

Nota do Autor: Consulta ao prefixo divulgado - N345MD - aponta para uma aeronave Beech V35 Bonanza. Observando as fotos da aeronave, constata-se ser um Aero Commander 500, o que sugere que o avião estava operando com matrícula falsa.


Consulta na base de dados de acidentes aéreos aponta para um acidente em 22 de janeiro de 1999 com a aeronave Beechcraft V35 Bonanza, prefixo N345MD (C/n D-8366), registrada para Marilyn R. Mccaulley, ocorrido em Telluride, no estado americano do Colorado, que resultou em perda total da aeronave.

Japão conclui investigação sobre vazamento em avião


Investigação conduzida pelo Ministério dos Transportes do Japão identificou as causas do vazamento de combustível e de outros problemas com um Boeing 787 Dreamliner, da Japan Airlines (foto acima). O avião apresentou problemas antes da decolagem no aeroporto de Boston (EUA), em 9 de janeiro, e depois no aeroporto de Narita (Japão), em 13 de janeiro.

Os peritos, contudo, ainda investigam o sério problema da bateria, que forçou um pouso de emergência da All Nippon Airways, em 16 de janeiro, e provocou a suspensão mundial dos voos do jato 787.

Segundo a conclusão da investigação do Ministério dos Transportes divulgada hoje, o vazamento de combustível do Boeing 787 da JAL foi causado por uma pintura inadequada que fez um interruptor não funcionar corretamente. Já uma tinta imprópria levou a rachaduras no vidro da cabine e uma peça defeituosa trouxe problemas de frenagem. As informações são da Associated Press.

Fonte: Agência Estado - Foto: Zuma/Rex Features

MAIS

Leia também: FAA revisa proposta da Boeing sobre conserto de bateria do 787.

De olho na venda de caças, Boeing inaugura escritório no Brasil

Companhia concorre com franceses Rafaele e suecos Gripen.

A Boeing reforçou o poder de fogo para vender ao Brasil os 36 caças que vão fazer parte do programa FX-2. Além de inaugurar um escritório em Brasília para oferecer ao governo tecnologias para defesa e cyberdefesa, a empresa norte-americana anunciou que poderá transferir tecnologia que a Força Aérea Brasileira (FAB) jamais viu, além da possibilidade de as peças de reposição serem fabricadas em parceria com a Embraer.

Concorrem com a Boeing caças Rafale, franceses, e Gripen, suecos.


A presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak (na ilustração acima), disse que a empresa considera o Brasil um mercado tão estratégico que já fez acordos com universidades, com o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para desenvolver projetos de sensoriamento remoto, megaeventos, além de convênios para o programa Ciência sem Fronteiras.

No ano passado a Boeing ofereceu bolsa de estudos para 14 estudantes brasileiros. Neste, deverá aumentar as bolsas para 31. Eles recebem especialização em aeronáutica aeroespacial.

A empresa inaugurou um escritório em São Paulo há um ano e meio. O de Brasília, segundo Donna Hrinak, "é importante porque a Boeing considera o governo um cliente especial, não só pela possibilidade de venda dos caças, mas também por todo um conjunto que envolve a defesa do País".


Hoje, segundo ela, a empresa tem 25 projetos distintos de colaboração com empresas brasileiras para o desenvolvimento de tecnologia na área especial, de satélite, de aeronaves não tripuladas e de biocombustível.

Confiança

Chris Raymond, vice-presidente executivo de desenvolvimento de negócios e de estratégia para a divisão de Defesa, Espaço e Segurança da Boeing, disse confiar que a presidente Dilma Rousseff decidirá pela compra dos caças ainda durante seu mandato.

E Donna Hrinak afirmou que, apesar de uma decisão do governo brasileiro pelos caças já demorar 14 anos, a empresa é paciente. "Entendemos que não só o Brasil, mas qualquer país do mundo que vai tomar uma decisão destas, tem de pensar muito bem. Por isso não temos pressa".

A última proposta da Boeing para a venda dos caças ao Brasil, divulgada pelo Congresso dos Estados Unidos, pediu cerca de US$ 7 bilhões por 28 caças F/A-18E, 8 caças bipostos F/A-18F e extenso arsenal, que inclui 28 mísseis para cada aparelho, além de equipamentos para ataques terrestres e comandos de infravermelho.

Fonte: Estadão Conteúdo via Época Negócios - Ilustração: Daniel Vincent - Foto: UPI

Piloto de avião agrícola morre após queda em lavoura no Norte do RS

Dalton Schlichting, de 49 anos, era presidente do aeroclube de Carazinho.

Piloto fazia reconhecimento de lavoura quando a aeronave caiu.

Avião agrícola caiu em lavoura na sexta-feira (22)

Foi sepultado na manhã deste sábado (23), em Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul, o corpo do piloto que morreu na queda de um avião agrícola na manhã de sexta-feira (22), em Chapada, na mesma região. Dalton Schlichting, de 49 anos, era presidente do aeroclube de Carazinho, local onde ocorreu o velório. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico Martinho Lutero.

Técnicos da Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, estiveram na tarde de sexta em Chapada. Eles fizeram uma análise na área para apontar causas da queda da aeronave. O acidente ocorreu por volta das 7h, quando o piloto fazia o reconhecimento da lavoura onde aplicaria defensivos.

A área ficou isolada durante toda a sexta-feira e só foi liberada depois que os destroços do avião foram removidos. Dalton era piloto profissional há mais de 26 anos.


Fonte: Fábio Lehmen (RBS TV) via G1 - Fotos: Reprodução (RBS TV) / Éderson Kunrath (Nossa Rádio FM)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Drones são hoje armas de guerra quase indispensáveis

Os veículos aéreos não tripulados estão no meio de uma das maiores polêmicas da atualidade. As autoridades ainda não sabem como regular o seu uso, na área do uso civil, por exemplo.


Os drones, veículos aéreos não tripulados, estão no meio de uma das maiores polêmicas da atualidade. Eles são capazes de cruzar continentes e ir onde nenhum outro veículo jamais foi no planeta, ou fora dele. Mas também podem matar uma pessoa a milhares de quilômetros, ao simples apertar de um botão.

Eles descobrem incêndios florestais, entram em lugares perigosos, observam o que está sob o mar e são os únicos que estão trabalhando em Marte. Mas principalmente, alimentados por grandes orçamentos, se tornaram armas de guerra hoje quase indispensáveis. Fazem reconhecimento de terreno, determinam alvos e matam - muitas vezes indiscriminadamente.

“É caro movimentar os satélites. E os drones, por outro lado, podem ser posicionados onde for necessário, para coletar informações sem gastar muito dinheiro. Eles oferecem uma vantagem às forças armadas. Permite que se entenda melhor a situação do solo”, afirma Juan Ricardo Gomez, gerente de negócios da Insitu.

Os drones ficam no fogo cruzado entre defensores e detratores, porque são usados em missões secretas. Mas em uma das áreas mais promissoras, a do uso civil, os drones também enfrentam resistência, porque as autoridades ainda não sabem como regular o seu uso.

Segundo Juan Ricardo, os drones são bons para três tipos de missões: as perigosas, as entediantes, e as longas demais. Segundo o analista de segurança Joshua Foust, a Agência de Aviação Americana está elaborando normas para que a polícia e o governo federal possam usar drones de vigilância no espaço aéreo americano: “Isso está suscitando críticas por parte de entidades de defesa das liberdades civis e de políticas locais que não querem o governo federal as espionando. A expansão das câmeras de vigilância não deixou as pessoas mais preocupadas, elas apenas internacionalizaram, aceitaram e seguiram em frente. Eu espero que, com os drones, não seja igual, mas me pergunto se não será. No começo, será um choque, e as pessoas dirão que não querem aquilo voando por cima das cabeças delas, mas eles acabarão se tornando parte da paisagem. Todos vão se acostumar e continuar com suas vidas”.

O Globo News Ciência e Tecnologia mostra a tecnologia por trás desses veículos, que estão transformando o planeta, seus avanços e suas implicações. Saiba também o que o Brasil está preparando para estar no primeiro time na fabricação dessas aeronaves.


Fonte: Globo News

Assista também:

Tu-154 parou de ser fabricado

Última unidade do avião foi entregue ao Ministério da Defesa da Rússia

A fábrica de construção de aeronaves russa Aviacor, localizada na cidade de Samara, anunciou oficialmente o fim de produção do mais famoso avião de passageiros soviético Tu-154. A última aeronave da série foi entregue ao Ministério de Defesa da Rússia na terça-feira, 19.

A produção em série do avião Tu-154, que leva o nome de seu criador, projetista e construtor aeronáutico russo Andrei Tupolev, começou na fábrica de Kuibyshev, atual Samara, no final dos anos 60.

O Tu-154 voou pela primeira vez há 40 anos

Destinado a rotas curtas e médias, a aeronave, até os dias de hoje, representava a espinha dorsal do transporte doméstico russo. A companhia russa Aeroflot transportou quase a metade de todos os seus passageiros nesse modelo de avião.

Os famosos Tu-154 também já foram utilizados por companhias aéreas da antiga Tchecoslováquia, Bulgária, Síria, Coréia, China, Polônia, Irã, Afeganistão, Iêmen, Nicarágua e Romênia, entre outros. O avião está comemorando 40 anos do seu primeiro voo regular de passageiros.

A importância do modelo de avião é tão grande que, em julho do ano passado, na cidade de Novosibirsk, foi inaugurado o primeiro monumento do Tu-154 na Rússia.

Fonte: Diário da Rússia - Foto: Arcturus (Wikimedia Commons)

China: Avião faz pouso de emergência depois de ameaça falsa de bomba

O Airbus A320-214, prefixo B-6296, da Shenzhen Airlines fez um pouso de emergência na madrugada desta quinta-feira (21) após o aeroporto receber uma ligação telefônica declarando haver explosivos a bordo.

O aeroporto de Hefei, capital da Província de Anhui, leste da China, recebeu o alerta por telefone à meia-noite da quarta-feira, logo depois que o voo ZH9786 em direção a Shenzhen, Província de Guangdong, decolou do aeroporto.

O avião pousou no aeroporto de Nanchang, capital da Província de Jiangxi. Após um exame estrito, nenhum explosivo foi encontrado. 

A polícia está investigando o caso.

Fonte: Xinhua via China Radio International

Leia também:

Homem nu e drogado atrasa mais de 10 voos no Aeroporto de Nanchang. [em espanhol]

Notícias gerais





• Funcionários da Ibéria protestam contra plano de reestruturação da empresa.



• Iberia recebe Airbus 330 no aeroporto de Madri.

Após colidir com pássaro no ar, avião da TAM faz pouso não programado

Uma aeronave da TAM que operava o voo 3183, entre São Luiz (MA) e Brasília (DF), sofreu avarias na tarde desta quinta-feira (21) por causa de um pássaro que atingiu uma de suas turbinas. O equipamento, o Airbus A319-132, prefixo PT-TME, retornou em seguida para o aeroporto da capital maranhense e, segundo a companhia aérea, passa por verificação e averiguação. Os passageiros foram remanejados para outros voos.

Thiago Braga, 30 anos, estava a bordo e conta que o incidente causou tensão entre os passageiros. "Todo mundo ficou bastante assustado. Logo após a decolagem, uns 30 segundos depois, ouvimos um forte barulho em uma das turbinas. O avião não pegava altitude", relatou. Morador de São Luiz, Thiago viajava para Brasília para renovar seu visto americano.

Aeronave da TAM passará por uma vistoria após choque com ave - Foto: De Jesus/O Estado

O incidente deverá ser reportado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Segundo a Aeronáutica, incidentes envolvendo aves são considerados de bastante gravidade e têm potencial risco de causar acidentes.

Relatório do Cenipa aponta que foram registradas 3.239 colisões de aves em aeronaves em voo entre 2006 e 2010. A maioria dos casos (70,29%) ocorreu em uma altura de até 152 metros. Este tipo de incidente é mais comum em pousos, mas há registros de colisões até em altura de cruzeiro.

A ave mais comum em colisões com aviões é o quero-quero, seguida de urubus e carcarás. Autoridades aeronáuticas alertam para a importância de se controlar a fauna na região de aeroportos para garantir mais segurança de voo.

Fontes: Diogo Alcântara (Terra) / Aviation Herald - Atualizado em 23.02.13 às 20:15 hs. com dados da aeronave

Queda de pequeno avião mata ao menos cinco pessoas nos EUA

Acidente ocorreu na noite de quarta-feira (20) na Geórgia.

Duas pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região.

Foto: wmbb.com

Ao menos cinco pessoas morreram e duas ficaram feridas após o avião Raytheon 390 Premier IA, prefixo N777VG, registrado para The Vein Guys, cair fora da extremidade de uma pista, no leste da Geórgia, nos EUA.

Logan Marshall, xerife do condado de Thomson-McDuffie, disse que o jato caiu por volta das 20h locais de quarta-feira (20). Ele também relatou que os dois sobreviventes foram levados para hospitais da região, mas não tem informações sobre o estado de saúde deles. Marshall acrescentou que a identidade dos mortos ainda não foi divulgada para que os familiares sejam notificados.


A aeronave vinha de Nashville, no estado de Tennessee, e caiu no condado de Thomson-McDuffie, cerca de 30 km a oeste de Augusta, disse um porta-voz da Administração Federal de Aviação dos EUA.

Ainda segundo o porta-voz, sete pessoas estavam a bordo, disse à Associated Press. Ele acrescentou que não tinha detalhes imediatos sobre uma possível causa do acidente.

Ambulâncias se reuniram em Thomson, Geórgia, perto do local onde um avião caiu
Foto: AP Photo / The Chronicle Augusta, Todd Bennett

Fontes: Associated Press / G1 / ASN

Ecranoplanos: nova abordagem do conceito tecnológico

Em maio deste ano, segundo se espera, serão realizados testes de operação de um novo veículo anfíbio, Burevestnik-24 (Petrel-24).




Este aparelho, representante da família de ecranoplanos, já despertou interesse do departamento de transporte marítimo do Ministério dos Transportes da Yakútia. O Burevestnik será testado no rio Lena, na Yakútia, na rota com cerca de 600 quilômetros de comprimento entre as cidades de Yakutsk e Olekminsk. Calcula-se que no futuro os veículos deste tipo – híbridos entre o barco e o avião – vão substituir os atuais Raketas e Meteors, hidrofólios de passageiros que operam em linhas fluviais de alta velocidade da Yakútia. 

Ecranoplanos clássicos vs. ecranoplanos voadores

Estritamente falando, o Burevestnik é um ecranoplano voador. Os aparelhos deste tipo, bem como os ecranoplanos clássicos, movimentam-se sobre superfícies, aproveitando o chamado efeito solo. Mas, à diferença entre os ecranoplanos clássicos e os ecranoplanos voadores é que estes são capazes de se deslocarem a maiores altitudes.

O ecranoplano voador pode operar em dois modos, aos quais se apresentam requisitos diametralmente opostos: para a planação, que aproveita o efeito solo, requerem-se asas largas de perfil específico e fuselagem plana e também larga, enquanto para o voo são indispensáveis asas e fuselagem estreitas. Até agora, ninguém tem conseguido conceber um veículo que possa voar quase como um bom avião e, ao mesmo tempo, possuir qualidades de ecranoplano.

Os pais do Burevestnik procuraram resolver esse conflito, utilizando em seu projeto uma configuração biplana, com as asas inferiores mais largas a fim de assegurar o efeito solo.

Espera-se que graças a essa configuração, o Burevestnik possa voar com igual eficiência sobre as superfícies tanto aquáticas como terrestres.






Com esperança de sucesso

Desde há muito, quase todas as potências mundiais que lideram na área de construção aeronáutica vêm desenvolvendo projetos de ecranoplanos (na União Europeia, por exemplo, chamam-se SES, Surface Effect Ships). No entanto, esses veículos ainda não se utilizam para fins práticos e em serviços permanentes em nenhuma parte. As restrições bastante sérias no que toca aos modos de operação, bem como a pilotagem muito "delicada" ainda não permitem fazer com que os ecranoplanos se convertam em meios de locomoção seguros. Por outro lado, o ecranoplano voador, teoricamente isento das principais deficiências do ecranoplano clássico, pode chegar a ser um veículo mais promissor, embora a pilotagem deste último também não possa ser qualificada como fácil.

Até o presente momento, todos os trabalhos no domínio de desenvolvimento de ecranoplanos, tanto convencionais como voadores, nunca têm ido para além da construção de modelos experimentais à escala completa. Se os designers do Burevestnik conseguirem criar um veículo que possa ser produzido em série, mesmo em edições limitadas, isso será um sucesso comparável ao invento revolucionário de Robert Fulton, considerado o pai da embarcação a vapor. Como se sabe, naves com máquinas a vapor apareceram ainda antes de Fulton, mas foi precisamente ele o autor de um projeto que se tornou requerido devido tanto a suas próprias prestações como ao progresso tecnológico geral que possibilitou organizar a produção em série do engenho inovador. Quão bem sucedidos em semelhante empresa vão ser os criadores do Burevestnik, o tempo dirá.


Fonte: Ilia Kramnik (Rádio Voz da Rússia) - Fotos via http://kulikovo-pole.livejournal.com

MAIS

Veja aqui uma incrível matéria sobre Ecranoplanos [em português]

Veja aqui várias fotos e informações do gigantesco Ecranoplano Classe Lun. [em russo]

Boeing encontra solução para baterias dos jatos 787


A Boeing descobriu uma forma de solucionar os problemas de bateria de seus jatos 787 Dreamliner, que envolve o aumento do espaço entre as células, de acordo com informações da Reuters. A ideia seria instalar placas de cerâmica entre cada célula da bateria e adicionar uma espécie de ventilador para a caixa de bateria.

Ainda de acordo com a Reuters, o chairman da Air India, Rohit Nandan, disse que a Boeing pretendem conseguir colocar o 787 Dreamliner em serviço novamente já em abril. "Eles disseram que esses aviões devem começar a voar novamente do início de abril. Eles podem não ter a certeza, mas estão esperançosos", disse.

Os voos com os 50 aviões 787 Dreamliner em serviço comercial foram cancelados em todo o mundo no mês passado, após uma série de incidentes relacionados com bateria, incluindo um incêndio a bordo de um avião estacionado nos Estados Unidos e um problema em voo em outro jato no Japão.

Fonte: Pamela Mascarenhas (Mercado & Eventos) - Imagem: Divulgação