sábado, 23 de fevereiro de 2013

Escândalo de corrupção na compra de helicópteros pela Índia

A Índia tenciona substituir os helicópteros italianos de classe VIP por aparelhos russos.


O escândalo de corrupção em torno da compra de doze helicópteros italianos Agusta Westland pela Força Aérea indiana promete dividendos inesperados à Rússia. Em vez de convocar um novo concurso, que poderia durar até sete anos, os militares indianos pretendem simplesmente comprar os Mi-17V-5 russos por ajuste direto.

Singularidades do mercado nacional indiano

Esta não é a primeira vez que um escândalo de corrupção sacode o mercado de armas. Escândalos, desde os quase insignificantes até os monumentais, como o famosíssimo caso anglo-saudita de Al-Yamamah, uma história épica que durou vários anos gerando gastos bilionários em subornos e mensalões, ocorrem, de vez em quando, em quase todos os países do mundo. Nenhum dos principais fornecedores de armas hesita, se necessário, em recorrer a métodos similares e não irá perder uma oportunidade de apanhar os concorrentes em flagrante. As instituições públicas dos países compradores encarregadas de combater a corrupção dão um toque de especial delicadeza a todo esse processo.

O problema fulcral originado pelo escândalo indo-italiano consiste no fato de as licitações indianas se estenderem tradicionalmente por períodos bastante longos. Os concursos públicos, inclusive para contratos relativamente pequenos, podem durar seis ou sete anos, enquanto as licitações para negócios de grande vulto se prolongam, às vezes, por dez ou mesmo mais anos. A rescisão do contrato com os produtores italianos, que é bem provável, encerra em si a ameaça de deixar os dirigentes indianos de mais alto nível sem frota de helicópteros de classe VIP.

Nessas circunstâncias, uma compra por ajuste direto dos Mi-171 russos em modificação VIP pode permitir resolver rapidamente o problema. O caso se simplifica ainda mais porque a Índia já tem assinado um contrato com a Rússia para o fornecimento de um grande lote de estes helicópteros para sua Força Aérea e, portanto, o problema poderá ser resolvido reequipando as aeronaves de acordo com os requisitos apresentados a veículos de transporte especiais e acrescentando posteriormente à encomenda outros doze engenhos.

Helicóptero Mi-17V5 - Foto: ru.wikipedia.org

Tomando em consideração a necessidade de munir os helicópteros de distintos equipamentos de telecomunicação adicionais, dotá-los de sistemas de segurança e cabine de luxo, uma remodelação dessa índole poderá custar bastante caro. Assim, o contrato de fornecimento dos doze helicópteros AW-101 atinge mais de 550 milhões de euros, enquanto o preço unitário da versão básica do mesmo AW-101 excede um pouco os 20 milhões. O Mi-171 é, certamente, menos caro do que o helicóptero italiano, mas é pouco provável que o preço de um modelo VIP seja inferior a 30 milhões de dólares. As aeronaves deste tipo têm compartimentos separados para os passageiros VIP e suas comitivas, levam a bordo sofisticados sistemas de comunicação, incluindo telefones satélite, terminais de teleconferência e linhas especiais para chefes de Estado. Além disso, as cabines têm uma melhor proteção contra ruídos e vibrações. Em resumo, diferem dos helicópteros como uma limusine luxuosa difere de um carro standard.

Fonte: Rádio Voz da Rússia

Licitação disputada pela Embraer nos EUA terá resultado em março

A Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf) deve anunciar em março o resultado da concorrência para a compra de 20 aviões de treinamento avançado e ataque leve, que serão usados em missões no Afeganistão, segundo previsão feita para as empresas que participam da disputa. Conhecido pela sigla LAS (Light Air Support), o programa de aquisição dessas aeronaves pode alcançar a cifra de US$ 1 bilhão com a encomenda de 50 aviões.

A Embraer, que havia sido declarada vencedora da licitação no começo do ano passado, participa novamente do processo com a aeronave turboélice Super Tucano. Sua rival, a americana Hawker Beechcraft (HB), também está no páreo com a aeronave AT-6, ainda em fase de desenvolvimento. No dia 19 deste mês, a HB anunciou a sua saída do 'Chapter Eleven' (pedido de proteção contra falência), feito em maio do ano passado.




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Segundo comunicado enviado para a imprensa nesta semana, a HB informa que saiu do processo de recuperação judicial bem posicionada para competir de forma vigorosa nos mercados de aviação executiva, missões especiais, treinamento e ataque leve. 


O plano de reorganização da empresa foi aprovado pelo Tribunal de Falências dos Estados Unidos no dia 1° de fevereiro e entrou em vigor no dia 15.

Avião de Vittorio Missoni e mulher pode ter sido encontrado

O casal está desaparecido desde 4 de janeiro, quando sobrevoava o arquipélago de Los Roques, na Venezuela O mistério sobre o desaparecimento de Vittorio Missoni (foto ao lado) e sua mulher pode ter sido solucionado. 

Segundo o site britânico Reuters, autoridades da Ilha de Curaçao estão checando a possibilidade de um avião naufragado na região ser aquele pertencente ao que o casal e outros tripulantes se encontravam. A investigação da polícia começou desde o início do desaparecimento. 

No dia 14 de fevereiro foi achada uma mala com a logomarca da grife italiana na ilha de Bonaire, no Caribe, entre Los Roques e Curaçao. Na época, um porta-voz da Missoni confirmou que o objeto era do empresário.

Fonte: Reuters

Aeronave americana vinculada ao narcotráfico na Venezuela é interceptada



As autoridades venezuelanas interceptaram no oeste do país uma aeronave com matrícula americana, supostamente vinculada ao tráfico de drogas, e detiveram seus dois tripulantes, um canadense e um colombiano, informou nesta sexta-feira o ministro do Interior, Néstor Reverol.

A aeronave, com a matrícula americana N345MD e modelo Aero Comander, foi detectada na noite de quinta-feira e 'detida (...) no aeroporto de Acarigua, no estado de Portuguesa (oeste)', disse Reverol à imprensa.



O ministro indicou que a aeronave 'procedia de Belize, em um voo ilícito na América Central' e que os dois tripulantes detidos foram identificados como David William Zawski e Jorge Bustamante, canadense e colombiano, respectivamente.

Ambos foram colocados às ordens 'da Procuradoria para prosseguir com o curso da investigação', afirmou. 

A aeronave 'tinha como objetivo final uma pista não autorizada no setor El Meta, no estado de Apure (oeste), razão pela qual se suspeita que estava vinculada ao narcotráfico, explicou.

'Está plenamente comprovado que esta aeronave seria utilizada para trabalhos de tráfico ilícito de droga no estado de Apure' fronteiriço com a Colômbia, acrescentou.

Segundo Reverol, o avião tinha quatro depósitos auxiliares de combustível que lhe permitiam uma autonomia de oito horas de voo.
Fonte: AFP via G1 - Fotos: Divulgação

Nota do Autor: Consulta ao prefixo divulgado - N345MD - aponta para uma aeronave Beech V35 Bonanza. Observando as fotos da aeronave, constata-se ser um Aero Commander 500, o que sugere que o avião estava operando com matrícula falsa.


Consulta na base de dados de acidentes aéreos aponta para um acidente em 22 de janeiro de 1999 com a aeronave Beechcraft V35 Bonanza, prefixo N345MD (C/n D-8366), registrada para Marilyn R. Mccaulley, ocorrido em Telluride, no estado americano do Colorado, que resultou em perda total da aeronave.

Japão conclui investigação sobre vazamento em avião


Investigação conduzida pelo Ministério dos Transportes do Japão identificou as causas do vazamento de combustível e de outros problemas com um Boeing 787 Dreamliner, da Japan Airlines (foto acima). O avião apresentou problemas antes da decolagem no aeroporto de Boston (EUA), em 9 de janeiro, e depois no aeroporto de Narita (Japão), em 13 de janeiro.

Os peritos, contudo, ainda investigam o sério problema da bateria, que forçou um pouso de emergência da All Nippon Airways, em 16 de janeiro, e provocou a suspensão mundial dos voos do jato 787.

Segundo a conclusão da investigação do Ministério dos Transportes divulgada hoje, o vazamento de combustível do Boeing 787 da JAL foi causado por uma pintura inadequada que fez um interruptor não funcionar corretamente. Já uma tinta imprópria levou a rachaduras no vidro da cabine e uma peça defeituosa trouxe problemas de frenagem. As informações são da Associated Press.

Fonte: Agência Estado - Foto: Zuma/Rex Features

MAIS

Leia também: FAA revisa proposta da Boeing sobre conserto de bateria do 787.

De olho na venda de caças, Boeing inaugura escritório no Brasil

Companhia concorre com franceses Rafaele e suecos Gripen.

A Boeing reforçou o poder de fogo para vender ao Brasil os 36 caças que vão fazer parte do programa FX-2. Além de inaugurar um escritório em Brasília para oferecer ao governo tecnologias para defesa e cyberdefesa, a empresa norte-americana anunciou que poderá transferir tecnologia que a Força Aérea Brasileira (FAB) jamais viu, além da possibilidade de as peças de reposição serem fabricadas em parceria com a Embraer.

Concorrem com a Boeing caças Rafale, franceses, e Gripen, suecos.


A presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak (na ilustração acima), disse que a empresa considera o Brasil um mercado tão estratégico que já fez acordos com universidades, com o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para desenvolver projetos de sensoriamento remoto, megaeventos, além de convênios para o programa Ciência sem Fronteiras.

No ano passado a Boeing ofereceu bolsa de estudos para 14 estudantes brasileiros. Neste, deverá aumentar as bolsas para 31. Eles recebem especialização em aeronáutica aeroespacial.

A empresa inaugurou um escritório em São Paulo há um ano e meio. O de Brasília, segundo Donna Hrinak, "é importante porque a Boeing considera o governo um cliente especial, não só pela possibilidade de venda dos caças, mas também por todo um conjunto que envolve a defesa do País".


Hoje, segundo ela, a empresa tem 25 projetos distintos de colaboração com empresas brasileiras para o desenvolvimento de tecnologia na área especial, de satélite, de aeronaves não tripuladas e de biocombustível.

Confiança

Chris Raymond, vice-presidente executivo de desenvolvimento de negócios e de estratégia para a divisão de Defesa, Espaço e Segurança da Boeing, disse confiar que a presidente Dilma Rousseff decidirá pela compra dos caças ainda durante seu mandato.

E Donna Hrinak afirmou que, apesar de uma decisão do governo brasileiro pelos caças já demorar 14 anos, a empresa é paciente. "Entendemos que não só o Brasil, mas qualquer país do mundo que vai tomar uma decisão destas, tem de pensar muito bem. Por isso não temos pressa".

A última proposta da Boeing para a venda dos caças ao Brasil, divulgada pelo Congresso dos Estados Unidos, pediu cerca de US$ 7 bilhões por 28 caças F/A-18E, 8 caças bipostos F/A-18F e extenso arsenal, que inclui 28 mísseis para cada aparelho, além de equipamentos para ataques terrestres e comandos de infravermelho.

Fonte: Estadão Conteúdo via Época Negócios - Ilustração: Daniel Vincent - Foto: UPI

Piloto de avião agrícola morre após queda em lavoura no Norte do RS

Dalton Schlichting, de 49 anos, era presidente do aeroclube de Carazinho.

Piloto fazia reconhecimento de lavoura quando a aeronave caiu.

Avião agrícola caiu em lavoura na sexta-feira (22)

Foi sepultado na manhã deste sábado (23), em Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul, o corpo do piloto que morreu na queda de um avião agrícola na manhã de sexta-feira (22), em Chapada, na mesma região. Dalton Schlichting, de 49 anos, era presidente do aeroclube de Carazinho, local onde ocorreu o velório. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico Martinho Lutero.

Técnicos da Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, estiveram na tarde de sexta em Chapada. Eles fizeram uma análise na área para apontar causas da queda da aeronave. O acidente ocorreu por volta das 7h, quando o piloto fazia o reconhecimento da lavoura onde aplicaria defensivos.

A área ficou isolada durante toda a sexta-feira e só foi liberada depois que os destroços do avião foram removidos. Dalton era piloto profissional há mais de 26 anos.


Fonte: Fábio Lehmen (RBS TV) via G1 - Fotos: Reprodução (RBS TV) / Éderson Kunrath (Nossa Rádio FM)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Drones são hoje armas de guerra quase indispensáveis

Os veículos aéreos não tripulados estão no meio de uma das maiores polêmicas da atualidade. As autoridades ainda não sabem como regular o seu uso, na área do uso civil, por exemplo.


Os drones, veículos aéreos não tripulados, estão no meio de uma das maiores polêmicas da atualidade. Eles são capazes de cruzar continentes e ir onde nenhum outro veículo jamais foi no planeta, ou fora dele. Mas também podem matar uma pessoa a milhares de quilômetros, ao simples apertar de um botão.

Eles descobrem incêndios florestais, entram em lugares perigosos, observam o que está sob o mar e são os únicos que estão trabalhando em Marte. Mas principalmente, alimentados por grandes orçamentos, se tornaram armas de guerra hoje quase indispensáveis. Fazem reconhecimento de terreno, determinam alvos e matam - muitas vezes indiscriminadamente.

“É caro movimentar os satélites. E os drones, por outro lado, podem ser posicionados onde for necessário, para coletar informações sem gastar muito dinheiro. Eles oferecem uma vantagem às forças armadas. Permite que se entenda melhor a situação do solo”, afirma Juan Ricardo Gomez, gerente de negócios da Insitu.

Os drones ficam no fogo cruzado entre defensores e detratores, porque são usados em missões secretas. Mas em uma das áreas mais promissoras, a do uso civil, os drones também enfrentam resistência, porque as autoridades ainda não sabem como regular o seu uso.

Segundo Juan Ricardo, os drones são bons para três tipos de missões: as perigosas, as entediantes, e as longas demais. Segundo o analista de segurança Joshua Foust, a Agência de Aviação Americana está elaborando normas para que a polícia e o governo federal possam usar drones de vigilância no espaço aéreo americano: “Isso está suscitando críticas por parte de entidades de defesa das liberdades civis e de políticas locais que não querem o governo federal as espionando. A expansão das câmeras de vigilância não deixou as pessoas mais preocupadas, elas apenas internacionalizaram, aceitaram e seguiram em frente. Eu espero que, com os drones, não seja igual, mas me pergunto se não será. No começo, será um choque, e as pessoas dirão que não querem aquilo voando por cima das cabeças delas, mas eles acabarão se tornando parte da paisagem. Todos vão se acostumar e continuar com suas vidas”.

O Globo News Ciência e Tecnologia mostra a tecnologia por trás desses veículos, que estão transformando o planeta, seus avanços e suas implicações. Saiba também o que o Brasil está preparando para estar no primeiro time na fabricação dessas aeronaves.


Fonte: Globo News

Assista também:

Tu-154 parou de ser fabricado

Última unidade do avião foi entregue ao Ministério da Defesa da Rússia

A fábrica de construção de aeronaves russa Aviacor, localizada na cidade de Samara, anunciou oficialmente o fim de produção do mais famoso avião de passageiros soviético Tu-154. A última aeronave da série foi entregue ao Ministério de Defesa da Rússia na terça-feira, 19.

A produção em série do avião Tu-154, que leva o nome de seu criador, projetista e construtor aeronáutico russo Andrei Tupolev, começou na fábrica de Kuibyshev, atual Samara, no final dos anos 60.

O Tu-154 voou pela primeira vez há 40 anos

Destinado a rotas curtas e médias, a aeronave, até os dias de hoje, representava a espinha dorsal do transporte doméstico russo. A companhia russa Aeroflot transportou quase a metade de todos os seus passageiros nesse modelo de avião.

Os famosos Tu-154 também já foram utilizados por companhias aéreas da antiga Tchecoslováquia, Bulgária, Síria, Coréia, China, Polônia, Irã, Afeganistão, Iêmen, Nicarágua e Romênia, entre outros. O avião está comemorando 40 anos do seu primeiro voo regular de passageiros.

A importância do modelo de avião é tão grande que, em julho do ano passado, na cidade de Novosibirsk, foi inaugurado o primeiro monumento do Tu-154 na Rússia.

Fonte: Diário da Rússia - Foto: Arcturus (Wikimedia Commons)

China: Avião faz pouso de emergência depois de ameaça falsa de bomba

O Airbus A320-214, prefixo B-6296, da Shenzhen Airlines fez um pouso de emergência na madrugada desta quinta-feira (21) após o aeroporto receber uma ligação telefônica declarando haver explosivos a bordo.

O aeroporto de Hefei, capital da Província de Anhui, leste da China, recebeu o alerta por telefone à meia-noite da quarta-feira, logo depois que o voo ZH9786 em direção a Shenzhen, Província de Guangdong, decolou do aeroporto.

O avião pousou no aeroporto de Nanchang, capital da Província de Jiangxi. Após um exame estrito, nenhum explosivo foi encontrado. 

A polícia está investigando o caso.

Fonte: Xinhua via China Radio International

Leia também:

Homem nu e drogado atrasa mais de 10 voos no Aeroporto de Nanchang. [em espanhol]

Notícias gerais





• Funcionários da Ibéria protestam contra plano de reestruturação da empresa.



• Iberia recebe Airbus 330 no aeroporto de Madri.

Após colidir com pássaro no ar, avião da TAM faz pouso não programado

Uma aeronave da TAM que operava o voo 3183, entre São Luiz (MA) e Brasília (DF), sofreu avarias na tarde desta quinta-feira (21) por causa de um pássaro que atingiu uma de suas turbinas. O equipamento, o Airbus A319-132, prefixo PT-TME, retornou em seguida para o aeroporto da capital maranhense e, segundo a companhia aérea, passa por verificação e averiguação. Os passageiros foram remanejados para outros voos.

Thiago Braga, 30 anos, estava a bordo e conta que o incidente causou tensão entre os passageiros. "Todo mundo ficou bastante assustado. Logo após a decolagem, uns 30 segundos depois, ouvimos um forte barulho em uma das turbinas. O avião não pegava altitude", relatou. Morador de São Luiz, Thiago viajava para Brasília para renovar seu visto americano.

Aeronave da TAM passará por uma vistoria após choque com ave - Foto: De Jesus/O Estado

O incidente deverá ser reportado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Segundo a Aeronáutica, incidentes envolvendo aves são considerados de bastante gravidade e têm potencial risco de causar acidentes.

Relatório do Cenipa aponta que foram registradas 3.239 colisões de aves em aeronaves em voo entre 2006 e 2010. A maioria dos casos (70,29%) ocorreu em uma altura de até 152 metros. Este tipo de incidente é mais comum em pousos, mas há registros de colisões até em altura de cruzeiro.

A ave mais comum em colisões com aviões é o quero-quero, seguida de urubus e carcarás. Autoridades aeronáuticas alertam para a importância de se controlar a fauna na região de aeroportos para garantir mais segurança de voo.

Fontes: Diogo Alcântara (Terra) / Aviation Herald - Atualizado em 23.02.13 às 20:15 hs. com dados da aeronave

Queda de pequeno avião mata ao menos cinco pessoas nos EUA

Acidente ocorreu na noite de quarta-feira (20) na Geórgia.

Duas pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região.

Foto: wmbb.com

Ao menos cinco pessoas morreram e duas ficaram feridas após o avião Raytheon 390 Premier IA, prefixo N777VG, registrado para The Vein Guys, cair fora da extremidade de uma pista, no leste da Geórgia, nos EUA.

Logan Marshall, xerife do condado de Thomson-McDuffie, disse que o jato caiu por volta das 20h locais de quarta-feira (20). Ele também relatou que os dois sobreviventes foram levados para hospitais da região, mas não tem informações sobre o estado de saúde deles. Marshall acrescentou que a identidade dos mortos ainda não foi divulgada para que os familiares sejam notificados.


A aeronave vinha de Nashville, no estado de Tennessee, e caiu no condado de Thomson-McDuffie, cerca de 30 km a oeste de Augusta, disse um porta-voz da Administração Federal de Aviação dos EUA.

Ainda segundo o porta-voz, sete pessoas estavam a bordo, disse à Associated Press. Ele acrescentou que não tinha detalhes imediatos sobre uma possível causa do acidente.

Ambulâncias se reuniram em Thomson, Geórgia, perto do local onde um avião caiu
Foto: AP Photo / The Chronicle Augusta, Todd Bennett

Fontes: Associated Press / G1 / ASN

Ecranoplanos: nova abordagem do conceito tecnológico

Em maio deste ano, segundo se espera, serão realizados testes de operação de um novo veículo anfíbio, Burevestnik-24 (Petrel-24).




Este aparelho, representante da família de ecranoplanos, já despertou interesse do departamento de transporte marítimo do Ministério dos Transportes da Yakútia. O Burevestnik será testado no rio Lena, na Yakútia, na rota com cerca de 600 quilômetros de comprimento entre as cidades de Yakutsk e Olekminsk. Calcula-se que no futuro os veículos deste tipo – híbridos entre o barco e o avião – vão substituir os atuais Raketas e Meteors, hidrofólios de passageiros que operam em linhas fluviais de alta velocidade da Yakútia. 

Ecranoplanos clássicos vs. ecranoplanos voadores

Estritamente falando, o Burevestnik é um ecranoplano voador. Os aparelhos deste tipo, bem como os ecranoplanos clássicos, movimentam-se sobre superfícies, aproveitando o chamado efeito solo. Mas, à diferença entre os ecranoplanos clássicos e os ecranoplanos voadores é que estes são capazes de se deslocarem a maiores altitudes.

O ecranoplano voador pode operar em dois modos, aos quais se apresentam requisitos diametralmente opostos: para a planação, que aproveita o efeito solo, requerem-se asas largas de perfil específico e fuselagem plana e também larga, enquanto para o voo são indispensáveis asas e fuselagem estreitas. Até agora, ninguém tem conseguido conceber um veículo que possa voar quase como um bom avião e, ao mesmo tempo, possuir qualidades de ecranoplano.

Os pais do Burevestnik procuraram resolver esse conflito, utilizando em seu projeto uma configuração biplana, com as asas inferiores mais largas a fim de assegurar o efeito solo.

Espera-se que graças a essa configuração, o Burevestnik possa voar com igual eficiência sobre as superfícies tanto aquáticas como terrestres.






Com esperança de sucesso

Desde há muito, quase todas as potências mundiais que lideram na área de construção aeronáutica vêm desenvolvendo projetos de ecranoplanos (na União Europeia, por exemplo, chamam-se SES, Surface Effect Ships). No entanto, esses veículos ainda não se utilizam para fins práticos e em serviços permanentes em nenhuma parte. As restrições bastante sérias no que toca aos modos de operação, bem como a pilotagem muito "delicada" ainda não permitem fazer com que os ecranoplanos se convertam em meios de locomoção seguros. Por outro lado, o ecranoplano voador, teoricamente isento das principais deficiências do ecranoplano clássico, pode chegar a ser um veículo mais promissor, embora a pilotagem deste último também não possa ser qualificada como fácil.

Até o presente momento, todos os trabalhos no domínio de desenvolvimento de ecranoplanos, tanto convencionais como voadores, nunca têm ido para além da construção de modelos experimentais à escala completa. Se os designers do Burevestnik conseguirem criar um veículo que possa ser produzido em série, mesmo em edições limitadas, isso será um sucesso comparável ao invento revolucionário de Robert Fulton, considerado o pai da embarcação a vapor. Como se sabe, naves com máquinas a vapor apareceram ainda antes de Fulton, mas foi precisamente ele o autor de um projeto que se tornou requerido devido tanto a suas próprias prestações como ao progresso tecnológico geral que possibilitou organizar a produção em série do engenho inovador. Quão bem sucedidos em semelhante empresa vão ser os criadores do Burevestnik, o tempo dirá.


Fonte: Ilia Kramnik (Rádio Voz da Rússia) - Fotos via http://kulikovo-pole.livejournal.com

MAIS

Veja aqui uma incrível matéria sobre Ecranoplanos [em português]

Veja aqui várias fotos e informações do gigantesco Ecranoplano Classe Lun. [em russo]

Boeing encontra solução para baterias dos jatos 787


A Boeing descobriu uma forma de solucionar os problemas de bateria de seus jatos 787 Dreamliner, que envolve o aumento do espaço entre as células, de acordo com informações da Reuters. A ideia seria instalar placas de cerâmica entre cada célula da bateria e adicionar uma espécie de ventilador para a caixa de bateria.

Ainda de acordo com a Reuters, o chairman da Air India, Rohit Nandan, disse que a Boeing pretendem conseguir colocar o 787 Dreamliner em serviço novamente já em abril. "Eles disseram que esses aviões devem começar a voar novamente do início de abril. Eles podem não ter a certeza, mas estão esperançosos", disse.

Os voos com os 50 aviões 787 Dreamliner em serviço comercial foram cancelados em todo o mundo no mês passado, após uma série de incidentes relacionados com bateria, incluindo um incêndio a bordo de um avião estacionado nos Estados Unidos e um problema em voo em outro jato no Japão.

Fonte: Pamela Mascarenhas (Mercado & Eventos) - Imagem: Divulgação

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Confira como é feito o avião brasileiro de US$ 50 milhões

A brasileira Embraer é a terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás apenas da Airbus e Boeing. A empresa fechou 2010 com 246 jatos entregues e carteira de pedidos firmes no valor de US$ 15,6 bilhões. Dentre eles, está o mais caro de todos, o Lineage, de US$ 50,48 milhões. O Terra foi à sede da empresa, em São José dos Campos, e conferiu como é feita a fabricação do gigante de 28m Arraste a barra e confira todos os processos. 



Fonte: Marina Pita (Terra)

Vídeo: Ideias peculiares de design para a classe econômica


Via Daily Mail

Econômica vira 1ª classe com assentos futuristas, diz jornal

As poltronas foram desenvolvidas por um estudante da Malásia

Os assentos ocupam um espaço 16% maior que os convencionais

A classe econômica dos aviões deverá, no futuro, oferecer mais conforto e espaço aos passageiros durante os voos graças a invenção de novos assentos, informou o Daily Mail. De acordo com a publicação, o estudante Alireza Yaghoubi, da Malásia, desenvolveu poltronas que, apesar de ocuparem um espaço 16% maior, trazem maiores opções aos ocupantes do que apenas reclinar poucos centímetros para trás como as atuais.

Os novos assentos têm as bandejas e as telas de televisão localizadas logo abaixo do armário de bagagem do avião. O suporte para as costas é flexível e toma a forma do corpo, evitando a fadiga. Cada assento também possui três pequenos motores para personalizar as posições e encaixar a postura do usuário, além de o apoio para os pés ser parte da própria cadeira e não da localizada na frente. Segundo a publicação, as companhias aéreas poderiam comercializar pequenos aplicativos nas telas para compensarem financeiramente a perda de espaço e, consequentemente, o menor número de pessoas em cada voo.






Fontes: Terra / Daily Mail - Fotos: Reprodução

Homem é acusado de agredir criança de 1 ano e 7 meses em avião

Montagem mostra bebê Jonah e Rickey Hundley - Foto: Reprodução

Um homem de 60 anos é acusado de agredir um bebê de 1 ano e 7 meses no voo 721 da Delta Airlines de Minnesota com destino a Atlanta (realizado por MD-90), nos Estados Unidos. De acordo com as autoridades, o homem teria desferido um tapa no rosto da criança e ainda a insultou com termos racistas no último dia 8 de fevereiro.

Jessica Bennet, 33, mãe adotiva de Jonah, afirmou que estava sentada no ao lado do agressor, identificado como Rickey Hundley. Durante o pouso, a criança começou a chorar, causando a revolta do homem, visivelmente bêbado, segundo testemunhas.


Em depoimento à polícia, Jessica disse que Hundley mandou seu filho “calar a boca” pouco antes de desferir um tapa no seu rosto. “Quando eu olhei para o rosto de Jonah, ele estava com o olho inchado e estava sangrando”, contou.


Presidente de uma empresa que fabrica peças para aeronaves em Idaho, Hundley foi demitido e perdeu seu cargo após o incidente, mesmo se declarando inocente.

Fontes: Yahoo! Notícias / The Smoking Gun / Daily Mail

Avião da TAM arremete no aeroporto de Ribeirão Preto (SP)

Procedimento ocorreu durante pouso no Aeroporto Leite Lopes; companhia aérea não informou motivo.

Um avião da TAM precisou arremeter durante tentativa de pouso no aeroporto Leite Lopes, na tarde desta quarta-feira (20), em Ribeirão Preto.

A companhia aérea não informou o motivo que levou ao procedimento da aeronave que operava o voo identificado como JJ3396, entre São Paulo e Ribeirão.

Após a arremetida, o pouso ocorreu normalmente, segundo a TAM. Não foi informado o número de passageiros que estavam no avião e se houve feridos.

Fonte: jornalacidade.com.br

Cientistas concluem que soltar gases durante viagem de avião faz bem

Benefícios à saúde compensam impactos sociais negativos, dizem médicos.

Assentos comuns absorvem 50% dos odores, mas couro da 1ª classe não.


Um grupo de médicos europeus encontrou a resposta para um dilema que incomoda os passageiros aéreos: tudo bem soltar gases durante o voo? A recomendação dos especialistas é um enfático "sim", para alívio das pessoas, embora para os tripulantes isso possa representar uma problema capaz de colocar em risco a segurança a bordo.

Quando o gastroenterologista dinamarquês Jacob Rosenberg se viu cercado pelo malcheiroso problema em uma viagem de Copenhague a Tóquio, ele convocou algumas das mentes mais brilhantes da área – outros quatro especialistas da Dinamarca e do Reino Unido – para tentar entender a questão.


Fonte: Bem Estar (TV Globo) - Foto: Peter Dazeley/Getty Images

Repórter desmaia ao vivo dentro de avião de acrobacias na Austrália

Grant Denyer 'apagou' quando aeronave começou a fazer piruetas.

Apresentadora e equipe ficaram assustados com a imagem.

Grant Denyer, repórter do “Sunrise”, programa exibido pela emissora australiana “Channel Seven”, assustou os telespectadores e colegas de equipe ao desmaiar durante uma transmissão ao vivo, enquanto participava de um voo feito por um avião de acrobacias.

Assista ao vídeo:



Quando o avião acelerou e começou a fazer piruetas, Denyer virou os olhos e desmaiou, deixando a apresentadora Melissa Doyle assustada, pedindo que a imagem fosse cortada, de acordo o jornal “Mirror”. Felizmente, Grant recobrou a consciência logo em seguida, e assegurou que estava bem.

Fonte: G1

MAIS

Aeroporto de Guarulhos passa por obra para acabar com problemas

No maior aeroporto do país, falta espaço para tudo. Na pista, o excesso de aviões faz muitos vôos saírem com atraso. E um dos principais desafios é conseguir estacionar, o primeiro problema a ser solucionado.


O maior aeroporto do Brasil passou a ser administrado por uma empresa privada. O terminal de Guarulhos está em obras, e o principal desafio é acabar com os problemas estruturais a tempo da Copa do Mundo. 

No maior aeroporto do país, falta espaço para tudo. E sobram filas e reclamações. “Quando desembarquei tinha goteira no corredor”, afirma um passageiro.

Na pista, o excesso de aviões faz muitos vôos saírem com atraso. A capacidade é para receber 25 milhões de passageiros por ano, mas, no ano passado, Guarulhos recebeu 32 milhões.

“Estou achando tudo muito lento, a chegada muita lenta”, diz uma passageira.

As primeiras medidas para mudar a avaliação do público foram a ampliação dos banheiros e a troca de toda a sinalização. Também tem mais gente nos corredores para orientar os passageiros. 

As maiores obras, por enquanto, só quem chega de avião consegue ver. Ao lado da pista, a imensa cratera marca o início da construção do terminal três, que será maior que o um e o dois juntos. A concessionária diz que será um dos terminais mais modernos do mundo, mas o prazo até a Copa do Mundo é apertado.

“Vai dar tempo. Nós estamos hoje com mais de duas mil pessoas trabalhando na obra, sete dias por semana, 24 horas por dia”, afirma Antônio Miguel Marques, presidente da concessionária.

Um dos principais desafios para quem vai a Guarulhos de carro é conseguir estacionar. Faltam vagas. Esse será o 1º problema solucionado em breve. Um edifício-garagem para 2,6 mil carros começou a ser construído há quatro meses, e começa a funcionar em maio.

Com o prédio, o número atual de vagas vai quase dobrar. Até a Copa, a concessionária pretende construir outro, elevando a capacidade de estacionamento para 10 mil carros.

“Não houve expansão nesses 30 anos. O terminal 3 vai resolver esse problema. A gente tem muita confiança de que nós seremos um exemplo a ser seguido pelo mundo”, diz o presidente da concessionária. 


Fonte: Bom Dia Brasil - Foto: Reprodução da TV

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

FAB recebe dois novos aviões não tripulados para vigiar as fronteiras

Drones e sensores custaram R$ 48 milhões e são os primeiros comprados.

Dois aviões, cedidos por indústria israelense, eram testados desde 2010.

Aviões não tripulados, os primeiros comprados pela Aeronáutica brasileira, chegaram 
a quartel de Santa Maria e estão sendo montados - Foto: Agência Força Aérea

A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu dois novos aviões não tripulados, que ficaram conhecidos no mundo inteiro como "drones", que serão usados para monitorar as fronteiras e prevenir incidentes durante os grandes eventos que ocorrerão no país nos próximos anos, como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016.

Os veículos aéreos não tripulados (chamados de vants no Brasil) são do modelo RQ-450 (Hermes 450) da empresa israelense Elbit e são os primeiros comprados pela Aeronáutica para o Brasil. As unidades chegaram ao Esquadrão Hórus, localizado em Santa Maria (RS) e responsável por operar as aeronaves, no início de fevereiro, e ainda estão nas caixas.

A previsão é de que a montagem ocorra nos próximos 15 dias e que os aviões entrem em operação no início de março.

Vant israelense da Aeronáutica é usado para monitorar as fronteiras e vigiar a Amazônia
Foto: Agência Força Aérea

Desde 2010, a FAB já contava com duas unidades do Hermes 450 que foram cedidas em comodato pela indústria para testes.

As duas novas aeronaves que chegaram são as primeiras a serem compradas pelos militares que ficarão, até 2014, com as quatro unidades, segundo o coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus.

O contrato de aquisição assinado pelo Brasil e a empresa Aeroeletrônica (AEL), subsidiária da israelense Elbit no Brasil, foi de R$ 48,174 milhões. O investimento incluiu os dois aviões, uma estação de solo, sensores e a logística para o translado e os testes iniciais.

Diferentemente dos drones norte-americanos, que provocaram polêmica na administração do presidente Barack Obama devido aos ataques que provocaram mortes de terroristas no Oriente Médio, os modelos adquiridos pelo Brasil não possuem armas e serão usados para reconhecimento de alvos, vigilância e monitoramento.

“As duas primeiras aeronaves que recebemos em 2010 vieram para um test drive, para fazermos uma avaliação. Este tipo de veículo não se compra assim em uma prateleira. Usamos em várias operações do Ministério da Defesa para localizar pistas clandestinas na Amazônia e também na Rio +20, para monitorar o encontro que reuniu chefes de Estado o mundo inteiro. Vimos que o modelo era compatível e resolvemos adquirir”, afirmou o coronel em entrevista exclusiva ao G1.

Avião voa até 16 horas seguidas

Os vants da FAB tem raio de alcance de até 200 quilômetros e voam a uma altitude que varia de 3.048 metros a 4.900 metros. O Hermes pode ter peso máximo de decolagem de 450 kgs e chega a voar por até 16 horas seguidas. A velocidade média do modelo é de 120 km/h.

Diferentemente das duas primeiras unidades, que vieram apenas acompanhadas de câmeras de vídeo e sensores de infra-vermelho, os vants que a FAB comprou também vieram com um componente chamado “imageador radar”, que serve para mapear o terreno através das nuvens mesmo quando não há sol ou o clima não permita realizar imagens por vídeo.

Aviões não tripulados da FAB custaram R$ 48 milhões e ainda estão em caixas
 para serem montados em Santa Maria - Foto: Agência Força Aérea

O conjunto dos vants compreende, além das aeronaves e os sensores, uma estação de controle, onde um piloto, oficial da Aeronáutica, e um sargento, responsável pela visualização dos alvos e controle das imagens e dos sensores, coordenam a operação.

“Além da cabine, na pista, contamos ainda com mais um piloto externo, que pode realizar o pouso em caso de pane nos controles, e três mecânicos. Nenhum voo é feito sem novo mínimo 7 ou 8 pessoas operando o vant a cada vez”, explica o coronel Gramkow.

Fonte: Tahiane Stochero (G1, em São Paulo)

Aéreas pedem aumento de voos em Congonhas

Atualmente, TAM e Gol detém a maioria dos slots do aeroporto, mas outras empresas aéreas têm interesse em elevar a participação

Congonhas: a Abear defende um aumento na capacidade do aeroporto
Foto: Manoel Marques/Veja

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os quatro maiores grupos aéreos do país, é favorável à revisão dos horários de pouso e decolagem (slots) no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, mas com aumento na sua capacidade.

Segundo o presidente da Associação, Eduardo Sanovicz, a entidade defende o aumento da capacidade do aeroporto mais movimentado do país e não apoia a retirada de slots atuais de empresas para entregá-los a outras companhias.

"A Abear é favorável à revisão. Temos propostas, estamos discutindo internamente, e as quatro empresas são favoráveis a essa revisão. Mas cada uma vai avaliar a forma de aderir e participar dos resultados que forem obtidos", afirmou em coletiva de imprensa nesta terça-feira.

Sanovicz lembrou que a capacidade do aeroporto sofreu duas reduções em 2001 e 2007, após acidente com um avião que transportava malotes bancários e do avião da TAM, respectivamente, "em uma reação circunstancial e compreensível", mas garantiu que há possibilidade de essa capacidade crescer novamente. 

"Garantimos que é o momento de começar a rever esse gargalo", disse. De acordo com o executivo, a capacidade de Congonhas é para 54 movimentos de pouso e decolagem por hora, mas atualmente está em 34 movimentos por hora.

A Abear defende um aumento na capacidade do aeroporto em detrimento da proposta da Secretaria de Aviação Civil (SAC), de alocação dos espaços de pousos e decolagens do aeroporto de modo "que um terço da redistribuição total possível de slots (...) seja de fato redistribuída a cada ano".

Atualmente, TAM e Gol detém a maioria dos slots do aeroporto, mas outras empresas aéreas têm interesse em elevar a participação em voos que partem e chegam em Congonhas.

No início do mês, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) iniciou uma audiência pública para discussão sobre novos procedimentos de utilização dos slots em aeroportos que operem no limite de sua capacidade. 

Interesse de pequenas

Nenhuma decisão foi tomada, mas empresas menores já demonstram interesse em elevar a presença em Congonhas.

A Azul Linhas Aéreas quer aumentar o número de seus slots no aeroporto, apesar de ressaltar que manterá o foco em Viracopos, em Campinas. A empresa mantém apenas um voo semanal a partir de Congonhas, até Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na esperança de solicitar novas permissões de voos no local.

"A gente sabe que as empresas que operam (no aeroporto) têm o direito de solicitar até 80 por cento dos novos slots, ficando os 20 por cento restantes para novas empresas. Nós não achamos essa regra ideal, mas por isso que nós mantemos esse voo", afirmou o diretor de comunicação e marca da Azul, Gianfranco Beting, à Reuters.

Para ele, é necessário criar um mecanismo que permita as empresas de menor porte igualdade de oferta nos slots que vão ser oferecidos, para criar competição em aeroportos centrais.

"Simplesmente fornecer slots no fim de semana, da maneira como vem sendo hoje, não interessa a ninguém." Segundo o executivo, o interesse da Azul em Congonhas é principalmente para a rota São Paulo - Rio de Janeiro.

"Qualquer pessoa sabe que para uma companhia aérea realmente poder competir em pé de igualdade, ela tem que ter oportunidade de participar dessa rota que é conhecida como o filé mignon da aviação brasileira, que é a rota que chamamos de ponte aérea Rio -São Paulo", disse.

Assim como a Abear, Beting defendeu o aumento da capacidade de voos em Congonhas, mas evitou comentar a proposta feita pela SAC, de redistribuição dos slots atuais.

"O slot, uma vez conquistado, é direito da empresa que o conquistou, desde que o utilize plenamente".

Fonte: Roberta Vilas Boas (Reuters) via Exame.com

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'Mancha' se desloca no céu do RJ; astrônomo descarta meteoro

Instituto de Pesquisas Espaciais diz que não pode afirmar do que se trata.

Leitor fotografou “uma luz incandescente” que “apareceu no céu” em São João de Meriti,
 na Região Metropolitana do RJ - Foto: Andrei Martins Soncin Santos/VC no G1

Entre o final da tarde e o começo da noite de domingo (17), a visão de uma "mancha" que se deslocava pelos céus da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e deixava um rastro por onde passava fez com que quase 20 leitores do G1 encaminhassem seus vídeos e fotos com o registro do objeto.

O funcionário público Raphael Dias, de 25 anos, filmou o fenômeno de sua casa, em Realengo, por volta das 17h30: “Avião deixa rastro de fumaça. Mas isso que eu filmei o rastro ia apagando. No final, desapareceu”.

O leitor Carlos Sidney Ferreira Dutrain, que mora em Nova Iguaçu, na região metropolitana do RJ, também filmou o fenômeno por volta das 17h do domingo (18). "Estávamos eu, minha esposa e minha filha no quintal de casa quando minha mulher avistou a situação", relata.

O leitor Andrei Martins Soncin Santos, de 18 anos, fotografou “uma luz incandescente” que “apareceu no céu” em São João de Meriti por volta das 18h30. “Era visível a olho nu”, lembra ele. O internauta afirma que ficou surpreso, e começou a filmar “para saber se, com o zoom da câmera, dava para ver o que era”. No entanto, ele não conseguiu identificar o objeto.

O Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais não quis levantar hipóteses sobre qual seria o objeto visto. Mas, segundo a assessoria de imprensa do órgão, "uma das pesquisadoras chegou a considerar que, pela foto, até parece um meteoro, porém ela mesma ressaltou que no vídeo a passagem parece ser muito lenta. Os meteoros costumam ser muito mais rápidos do que aparece no vídeo. O próprio exemplo do meteoro da Rússia mostra isso".

Objeto visto no bairro de Campo Grande, no Rio - Foto: Jéssica Alves de Medeiros/VC no G1

O astrônomo Fernando Roig, pesquisador do Observatório Nacional, acredita na possibilidade de um avião e descarta a ideia de o objeto ser um meteoro. "Se durou de 5 a 10 minutos como relatado, não foi um meteoro. Pela hora do dia, com o sol já baixo, a coloração avermelhada do traço é devida ao reflexo do sol. Então, a explicação mais plausível é que foi um avião. O fato de ver ele 'caindo' é apenas um efeito visual, devido a que a trajetória do avião segue a curvatura da Terra e, portanto, em algum momento ele deve sumir abaixo do horizonte."

Ele complementa dizendo que "quando o avião voa à uma altura em que em que o ar é muito seco e frio, o ar quente e úmido que sai da turbina se condensa rapidamente e forma o rastro de nuvens ou de 'fumaça' que é observado. É o mesmo efeito que faz com que quando você está num lugar muito frio, você consiga ver o vapor da sua respiração. As nuvens de vapor se dissipam logo em seguida, e o efeito passa rapidamente".

A professora Jéssica Alves de Medeiros percebeu que havia algo diferente no céu e achou que fosse uma estrela cadente. No entanto, o namorado da leitora, Vinícius Abreu Areas, alegou que a velocidade estava muito lenta para ser uma estrela cadente. Foi quando o casal decidiu começar a fotografar. “Demorou uns dez minutos”, diz Jéssica, que mora em Campo Grande. “Eu achei legal. Queria saber o que era.” 

Veja os vídeos AQUI e AQUI.

Fonte: G1