quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Aumento dos custos freia crescimento do setor aéreo nacional

Após uma período de crescimento explosivo, no qual milhões de brasileiros andaram de avião pela primeira vez, o mercado aéreo brasileiro enfrenta dificuldades, sofrendo com a alta do combustível, a infraestrutura deficiente e os novos impostos.


'O ano de 2012 pode ser classificado facilmente como o pior ano da história da aviação civil comercial', disse Paulo Kakinoff, presidente da aerolínea brasileira Gol, a segunda do país, em entrevista à AFP.

'E isso é uma inédita combinação de fatores: o mais importante é o aumento significativo do custo dos combustíveis, que subiu quase 60% desde 2009. Isso foi combinado com a queda do real (-10%), o reajuste das taxas de navegação a criação de novas tarifas', disse.

O combustível representa 45% dos custos da companhia, afirma Kakinoff.

Além disso, a empresa estatal que administra os aeroportos, Infraero, elevou em 2012 em até 150% algumas tarifas que não eram ajustadas desde 2005.

Com 500 milhões de dólares em perdas acumuladas até setembro, a Gol quer reduzir custos diminuindo sua oferta e aumentando a ocupação de seus voos, uma estratégia seguida por outras companhias aéreas. 

Recentemente, a empresa anunciou o fechamento de sua filial de baixo custo, Webjet, e a demissão de 850 trabalhadores, apesar de a justiça ter ordenado esta semana sua recontratação.

A aerolínea TAM, líder do setor, que se fundiu com a chilena LAN para criar a maior linha aérea da América Latina, LATAM, também busca reduzir custos.

A TAM já não publica resultados financeiros por si só, mas os últimos dados que correspondem ao primeiro trimestre apontam uma queda de 21,7% em seus ganhos com relação ao mesmo período de 2011.

Em 2012 'gastamos muito dinheiro por culpa de uma infraestrutura deficiente, do aumento do combustível e das novas tarifas', declarou à AFP Gianfranco Beting, chefe de comunicações da Azul, uma empresa com aviões menores e eficientes que opera rotas novas ou pouco exploradas.

As empresas dizem ter sentido também a desaceleração do crescimento da economia brasileira este ano, que só crescerá em torno de 1%, segundo recentes estimativas.

De acordo com dados do setor, as cinco maiores empresas brasileiras de aviação são TAM, com 41,1% do mercado local; Gol, com 33,9%; Azul (9,35%) - que se fundiu este ano com a Trip (4,53%) e em seguida Avianca (5,95%).

Grande potencial de crescimento

Apesar de a demanda nacional por passagens aéreas ter se estabilizado, especialistas do setor projetam ainda um grande potencial inexplorado.

Em 2002, foram vendidos no Brasil 33 milhões de passagens aéreas e em 2011 essa cifra quase triplicou, para 86 milhões.

'No Brasil, há uma média de 0,4 viagens por ano por habitante. Em mercados maduros, esse número sobe para 2,7', disse Adalberto Febeliano, consultor da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, que agrupa as cinco maiores empresas aéreas do país.

'Para 2013, vemos uma provável estabilidade da demanda e uma retração da oferta para manter a rentabilidade', disse Febeliano.

Esta entidade pede ao governo uma redução dos impostos ou dos preços do combustível.

'A fórmula para fixar o preço do combustível de aviação no Brasil continua sendo como há 20 ou 30 anos atrás, quando se dependia das importações. Hoje isso não se justifica', explicou à AFP Gilson Garofalo, especialistas em aviação da Universidade de São Paulo.

Para o diretor-executivo da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), Alex de Gunten, a expectativa é que o mercado brasileiro continue crescendo, mas é necessário um desenvolvimento proporcional da infraestrutura local.

O governo de Dilma Rousseff começou a realizar concessões ao setor privado de alguns aeroportos, mas o avanço tem sido lento. No ano passado, foram licitados dois em São Paulo e um em Brasília, e para 2013 se espera a entrega da concessão dos aeroportos do Rio e de Belo Horizonte.

Dilma também anunciou na França na semana passada a construção de 800 aeroportos regionais, ao menos um para cada cidade de mais de 100.000 habitantes, sem dar mais detalhes.

Fonte: AFP via G1 - Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP

Jato da brasileira Embraer recebe permissão para voar na Rússia

Imprensa local teme concorrência do E-190 com seu par russo, o SSJ-100; especialistas acreditam que ambas as aeronaves irão encontrar seu nicho no mercado da CEI (Comunidade de Países Independentes composta por ex-repúblicas soviéticas) e que não deve-se temer a concorrência por arte da empresa brasileira.

Embraer 190 - Foto: Divulgação/Embraer

O avião regional Embraer 190, da brasileira Embraer, obteve permissão para operar na Rússia.

Apesar de a imprensa local temer uma eventual competição com seu par russo, SSJ-100 (Sukhoi Superjet), especialistas acreditam que cada aeronave encontrará seu nicho no mercado da CEI (Comunidade de Países Independentes, composta por ex-repúblicas soviéticas) e que não se deve temer a concorrência por parte da empresa brasileira.

"Recebemos a certificação para o avião Embaer 190 e agora podemos vendê-lo na Rússia", disse Jackson Medeiros de Farias Schneider, vice-presidente da Embraer, durante o “Fórum Empresarial Brasil-Rússia: fortalecendo a parceria”.

O certificado havia sido emitido pela CIA (Comissão Interestatal de Aviação), autoridade russa que concede as autorizações a aeronaves estrangeiras para operar na Rússia e alguns países da CEI.

A medida veio em ocasião oportuna. A Rússia sofre com escassez de aeronaves desse tipo. Na mostra de aviação executiva, realizada no outono passado em Moscou, a Embraer apresentou seu novo avião executivo, o Embraer Lineage 1000, uma versão da linha Embraer 190.

A aeronave é capaz de transportar, em condições confortáveis, 19 passageiros e voar nas rotas entre Moscou e diversas regiões do oriente.

A Embraer havia afirmado planejar instalar um escritório na Rússia e criar uma divisão para promover a aeronave E-190 no mercado do país.

Em entrevista à Gazeta Russa nos bastidores do Fórum, Jackson Schneider disse que a empresa ainda não tem pedidos de compra consolidados no país e está apenas em negociações.

O executivo considera que o E-190 tem mercado na Rússia e avalia sua capacidade em 300 aeronaves até 2020.

Empresas russas

A decisão de conceder a um avião brasileiro a permissão para operar na Rússia na época em que a indústria aeronáutica nacional, outrora uma das maiores do mundo, está prestes a entrar em coma foi muito audaz. 

Para apoiá-la, o governo decidiu unir as empresas isoladas em uma corporação aeronáutica unificada (CAU). Um dos frutos desse trabalho é o avião regional Sukhoi Superjet 100, concorrente direto do Embraer 190.

O SSJ é um avião mais novo, com um valor de catálogo US$ 5 milhões, menor do que o do Embraer 190, e custos operacionais cerca de 8% inferiores aos de seus pares da brasileira Embraer e da canadense Bombardier. Mesmo assim, a quantidade de SSJ em operação no mundo é extremamente pequena.

SSJ-100 (Sukhoi Superjet). Foto: sukhoi.org

Para apoiar a demanda pelo avião no país, os ministérios da Defesa e para as Situações de Emergência, o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) e o Gabinete da Presidência irão encomendar à CAU, fabricante do Sukhoi Superjet, 130 aeronaves no valor total de 200 bilhões de rublos (cerca de R$ 13 bilhões), informou o jornal Védomosti, citando o vice-ministro da Indústria e Comércio da Rússia, Iuri Slusar.

Também serão encomendadas aeronaves An-148 (produção mista russo-ucraniana que opera em um segmento próximo dos SSJ-100 e Embarer 190), Tu-204SM e aviões de carga Il-476.

Esse contrato pode ser a última chance para a indústria aeronáutica russa, a qual não deve ser perdida. 

Mesmo assim, especialistas estão otimistas em relação ao futuro do E-170, também da Embraer, e do E-190 no mercado da CEI.

"Até agora, no segmento de aviões a jato regionais desse tipo, tivemos apenas o An-148 (produção mista russo-ucraniana) e o SSJ-100. Esse último, porém, não está disponível no mercado secundário. Isso quando toda uma série de companhias aéreas nacionais continuam fazendo compras no mercado secundário de aeronaves. Portanto, para as empresas interessadas em colocar rapidamente em operação aeronaves com capacidade para 90 passageiros, essa é a única opção possível", disse o chefe do serviço de análise da agência especializada AviaPort, Oleg Panteleev.

“Se compararmos o E-190 e o SSJ-100, veremos que o avião russo é um projeto mais recente, utiliza sistemas mais novos de segurança de voo e oferece mais conforto aos passageiros.”

Além disso, o avião russo é mais barato e não paga direitos aduaneiros na Rússia, acrescentou o especialista.

"O SSJ-100 é bastante competitivo em relação à aeronave brasileira: detém melhores especificações, é mais barato e não enfrenta barreiras alfandegárias. A aeronave brasileira, por seu turno, está disponível no mercado secundário e apresenta melhores condições de financiamento. Obviamente, nessas condições, o E-190 tem boas chances de ganhar um lugar ao sol no mercado da CEI e da Rússia", disse o especialista. 

Competição

Enquanto no setor de helicópteros Rússia e Brasil se dispõem a cooperar, no setor de aviação os dois países parecem estar começando a competir. O que, com o tempo, só tende a aumentar.

O projeto de avião de carga militar brasileiro KC-390 têm na mira um mercado cobiçado também pela Ucrânia e a Rússia. Para tanto, a Ucrânia já atualizou seu avião Il-76 e está prestes a começar a fabricar a versão Il-476, enquanto a Rússia oferece uma linha de aviões de carga de grande porte da série An.

"Ainda recentemente, a Embraer tinha um enorme sucesso em seu segmento e estava à frente da Bombardier. Por outro lado, 2012 foi um ano de muito sucesso para a empresa canadense. Agora, a questão é saber se isso irá estimular o interesse da Embraer por uma parceria com a Rússia", disse Panteleev.

Fonte: Gazeta Russa

Radar quântico pode anular tecnologia de aviões invisíveis

Os fótons verdadeiros foram detectados com alta precisão (esquerda) mostrando a silhueta correta do avião. A tentativa de gerar uma imagem falsa de uma ave (direirta) resultou em mais de 50% de erros, denunciando a interferência - Imagem: Malik et al./APL

Radar ultrasseguro

Um radar baseado nas leis da mecânica quântica promete acabar de vez com a indústria dos detectores, pequenos aparelhos que motoristas usam para enganar os radares da polícia.

Mais do que isso, o sistema ultrasseguro poderá ser usado para anular mecanismos de camuflagem militar usados para que os aviões de guerra apareçam como pássaros nas telas de radar.

Sistemas de radar e LIDAR (radar a laser) emitem ondas de rádio ou de luz que refletem em um objeto e retornam à posição de origem, permitindo calcular posição, velocidade e formato do objeto.

Mas esses sistemas podem ser ludibriados por dispositivos que gerem ondas da mesma frequência que as emitidas para o rastreamento. É assim que os detectores de radar funcionam.

Criptografia de radar

Mehul Malik e seus colegas das universidades de Rochester (EUA) e Ottawa (Canadá) descobriram que é possível usar uma técnica da criptografia quântica - usada para proteger documentos - para revelar quando os fótons que retornam ao sistema são falsos.

Isso permite distinguir entre os fótons verdadeiros, aqueles que são frutos da reflexão e trazem informação sobre o objeto de interesse, e aqueles que nasceram de um aparelho espião, que está tentando enganar o sistema.

A técnica consiste em polarizar cada fóton que sai do radar em uma de duas formas, seguindo uma sequência precisa.

O radar super-seguro mede a polarização dos fótons que chegam até ele, o que força alguém que está tentando criar um feixe de retorno falso a também polarizar seus fótons - só que eles não sabem a sequência correta, o equivalente à senha usada na criptografia.

Aviões visíveis

Mesmo que o sistema de detecção do radar tente medir os fótons que chegam até ele, a mecânica quântica garante que uma quantidade significativa das polarizações verdadeiras será perdida.

Assim, um feixe falso sempre conterá mais fótons com polarizações erradas do que o feixe verdadeiro.

Nos testes de laboratório, os fótons refletidos pelo recorte de um bombardeiro stealth apresentaram uma taxa de erro inferior a 1%, enquanto mais de 50% dos fótons criados em tempo real para imitar a forma de uma ave - uma técnica usada pelos militares - tinham a polarização errada.

A técnica é a mesma usada na criptografia quântica para detectar quando alguém está tentando interceptar uma mensagem.

Bibliografia:

Quantum-secured imaging
Mehul Malik, Omar S. Magaña-Loaiza, Robert W. Boyd 
Applied Physics Letters
Vol.: 101, 241103
DOI: 10.1063/1.4770298

Fonte: Site Inovação Tecnológica (Com informações da New Scientist)

Após acidente com cantor, piloto sofre queda com helicóptero de senador

Ao perder perna em queda com Marrone, piloto teve restrição de voo.

FAB e Anac apuram irregularidade em nova queda de aeronave em GO.

O piloto que se envolveu no acidente de helicóptero com o sertanejo Marrone, que faz dupla com Bruno, em junho, no interior de São Paulo, é investigado em mais caso, que provocou a destruição do helicóptero de um senador em Goiás. Desde que teve a perna decepada no acidente com o cantor, Almir Carlos Bezerra, de 51 anos, sofreu restrições como piloto que o impedem de voar sozinho.

O novo caso ocorreu em 11 de dezembro quando Almir sobrevoava o Aeroclube de Goiânia com um helicóptero Esquilo AS50. A aeronave pertence ao senador Wilder Morais (DEM-GO), que ocupa a vaga do cassado Demóstenes Torres e foi casado com Andressa Mendonça, atual mulher do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Além de Almir, outras três pessoas estavam a bordo. Testemunhas relataram que a aeronave fez várias manobras antes de cair. A destruição foi total. Ninguém ficou ferido.

Pilotado por Almir Bezerra, helicóptero do senador Wilder Morais (DEM-GO) ficou destruído
 em dezembro, após acidente em Goiânia - Foto: Humberta Carvalho/G1

Após o acidente com Marrone, Almir fez uma avaliação médica na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e teve o certificado de capacidade física estendido até 6 de junho de 2013, em uma cláusula de flexibilidade. Apesar de ser habilitado para diversos helicópteros, foi considerado apto para pilotar apenas Esquilo e proibido de realizar voos sozinho.

A Anac e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apuram se Alrmir descumpriu a restrição e se, supostamente, poderia estar dando instrução na hora da queda. A Anac informou que abriu um processo administrativo, pois “há indícios de que o helicóptero era pilotado por Almir sem a presença de um copiloto, exigido para operações aéreas em que o piloto apresente restrições para voos solo”.

O caso pode gerar multas, suspensão ou cassação das licenças, tanto de Almir como do proprietário do helicóptero, disse a Anac.

No acidente com Marrone, a Polícia Civil levantou a hipótese de que Marrone estaria com os comandos na hora da queda e pediu que o sertanejo fosse responsabilizado por comandar o helicóptero sem ter a autorização. Marrone negou, em depoimento, estar comandando o aparelho. Almir corroborrou a versão. 

Ao G1, Almir, que teve uma prótese reimplantada na perna, disse que não queria falar sobre o novo acidente. “O Cenipa está investigando, o processo ainda está em análise, não há necessidade de eu me manifestar agora. Sofro vários problemas com a Anac e, se me manifestar em hora errada, posso me complicar ainda mais”, afirmou.

O piloto negou que estivesse proibido de voar sozinho. “Colocaram em meu cheque um médico que me avaliou e ele não me deu nenhuma restrição de voo”.

Helicóptero em que o cantor Marrone estava ficou totalmente destruído
 após queda em Rio Preto - Foto: Reprodução/TV Tem

Esse é o terceiro acidente em que Almir se envolve: além do de Marrone e do senador Wilder Morais, Almir pilotava um Esquilo que caiu na mata de Roraima, em 1998, com o ator Danton Mello. Três ficaram feridos e uma pessoa morreu.

Helicóptero de senador

O advogado de Wilder Morais, Brandão de Souza Passos, informou que o Esquilo que caiu, de matrícula PT-YSW, era da construtora Orca, de propriedade do senador, e que foi apenas emprestada ao piloto. “Almir ligou para o senador e pediu emprestado o helicóptero e ele consentiu, são amigos de longa data. O senhor Wilder não sabia para que o Almir usaria, foi um papo informal. Só falou: ‘pode pegar’”, diz. 

Habilitações do piloto Almir Bezerra, ex-piloto de Marrone

Reprodução do cadastro de Almir na Anac diz que ele é apto
 apenas para pilotar Esquilo, mas "proibido de voo solo"

“A aeronave estava no pátio no aeroclube, e o Almir pediu para fazer os treinamentos dele, sem copiloto. O senador não tem nada a ver com o caso”, diz o advogado.

Segundo boletim de ocorrência registrado na 21ª Delegacia de Polícia de Goiânia, no banco do copiloto estava um piloto habilitado somente para voar aeronaves de instrução R22 e R44 e que não podia atuar em um Esquilo. No banco de trás, estava o coronel reformado da PM Jorge Alves Sobrinho, piloto oficial do senador Wilder Morais.

“Como Almir pediu direto ao senador emprestado, só fui junto para acompanhar, porque, se ele mudasse alguma configuração, eu tinha que saber para não ter problemas depois”, disse Sobrinho.

“Foi Almir quem chamou as pessoas que estavam a bordo, tanto o copiloto quanto a mulher que sentou ao meu lado”, afirmou.

Sobrinho, que é piloto há 20 anos e implantou o serviço aéreo da PM de Goiás, lembra ter se sentido impotente diante da queda: “A manutenção estava em dia, não tinha motivo para o acidente. A sensação de não poder fazer nada é péssima. Nunca mais voo como passageiro em um helicóptero”, disse.

Helicóptero do Wilder Morais caiu de lado em aeroclube de Goiânia - Foto: Humberta Carvalho/G1 

Almir não quis falar ao G1 sobre as causas do acidente ou se ele fazia treinamento ou instrução na aeronave. Disse apenas que “não sabia” que o piloto ao seu lado não podia voar Esquilo e que ainda está analisando com a Anac o caso.

Marrone pagou prótese

A prótese implantada na perna de Alrmir, que permitiu que ele voltasse a voar, foi paga por Marrone, segundo a assessoria do sertanejo. O cantor também matinha o pagamento de um salário até que ele pudesse voltar a trabalhar. A assessoria diz que o piloto não presta mais serviços a Marrone desde que o cantor adquiriu um King Air B-200, ao qual Almir não é habilitado.

A Aeronáutica informou que enviou à Anac uma notificação sobre o caso e que ainda está levantando informações sobre as causas do acidente.

Já o delegado José Luís Chain, que apurou a queda do helicóptero de Marrone em São José do Rio Preto, mostrou-se surpreso com o novo caso envolvendo Almir: “Mas ele não perdeu uma perna, como pôde continuar pilotando?”. O sertanejo e o piloto não foram indiciados no acidente porque não foi possível comprovar quem estava pilotando no momento da queda.

A apuração do Cenipa, que tem como objetivo mostrar as causas do acidente e se Marrone pilotava ou não, já foi concluída, mas ainda não tem prazo para ser divulgada.

Fonte: Tahiane Stochero (G1)

Concessão de Galeão e Confins exigirá investimentos de R$11,4 bi

O governo anunciou nesta quinta-feira plano de 11,4 bilhões de reais para as concessões dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Minas Gerais, e programa de investimento em aviação regional com recursos da ordem de 7,3 bilhões.

Segundo o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, os investimentos na concessão do aeroporto do Galeão serão de 6,6 bilhões de reais, enquanto Confins ficará com os outros 4,8 bilhões.

Os editais de concessão deverão ser publicados em agosto do próximo ano e os leilões dos aeroportos foram previstos por Bittencourt para setembro de 2013.

O anúncio ocorreu duas semanas depois de o governo lançar programa de investimento de 54,2 bilhões de reais em portos até 2017. Antes, o governo já havia anunciado pacote para concessões de ferrovias e rodovias, em investimentos totais de 133 bilhões de reais ao longo de 25 anos.

Segundo a presidente Dilma Rousseff, os controladores dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília não poderão participar dos leilões de concessão de Galeão e Confins.

Além disso, Bittencourt afirmou que o plano para o desenvolvimento da aviação regional no país envolverá 270 aeroportos de pequeno porte em uma primeira fase, em investimentos de 7,3 bilhões de reais.

"Temos investido nos principais aeroportos, mas precisamos pensar nos aeroportos do interior. Tem que ter intensidade de investimento que permita ao interior o acesso às grandes capitais e grandes centros", disse Bittencourt. Ele afirmou que, o governo fará parceria com o Banco do Brasil para acelerar a aplicação dos investimentos.

No plano de aviação regional, o Nordeste receberá a maior parte dos recursos, 2,1 bilhões de reais, que serão aplicados em 67 aeroportos. A região Sudeste terá 1,6 bilhão de reais para 65 aeroportos.

O Sul ficará com cerca de 1 bilhão de reais em 43 aeroportos, enquanto o Norte terá 1,7 bilhão de reais para 67 aeroportos. Já a previsão para o Centro-Oeste é de ações em 31 aeroportos e investimentos de cerca de 1 bilhão de reais.

Fonte: Leonardo Goy, texto de Alberto Alerigi Jr. (Reuters)

Boeing enche um avião com batatas para testar o sinal Wi-Fi

O curioso recurso diminuiu o tempo dos testes de duas semanas para apenas algumas horas.

Sacos de batata em testes de laboratório da Boeing

Para garantir que o sinal de Wi-Fi dentro de um avião funcione de forma adequada e, principalmente, não cause problemas aos sistemas de navegação da aeronave, os fabricantes precisam executar testes meticulosos.

A Boeing, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo, utiliza uma técnica curiosa: batatas. Os engenheiros da empresa encheram uma aeronave com mais de nove toneladas de batatas para simular o efeito que os corpos humanos produzem quando encontram as ondas de rádio.

Dessa maneira, é possível calcular exatamente como as ondas se propagam, assim como posicionar de forma mais eficiente os equipamentos e melhorar o sistema como um todo. O método escolhido pela empresa diminuiu o tempo dos testes de duas semanas para apenas algumas horas.

A empresa conta no vídeo como é difícil otimizar o sinal de Wi-Fi dentro de um avião e como até mesmo os encostos das poltronas podem interferir na qualidade do sinal.

 

 Fonte: Los Angeles Times, The Verge via Vinicius Karasinski (Tecmundo)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Caça sudanês cai após missão militar em Kordofan do Norte

Um caça tipo Mig da Força Aérea sudanesa se chocou contra o chão nesta quarta-feira (19) por causa de falhas técnicas no momento em que preparava sua aterrissagem no aeroporto da cidade de Al Abiad, capital da província de Kordofan do Norte, no leste do Sudão.

O porta-voz das Forças Armadas sudanesas, o coronel Sauarmi Khaled Saad, informou que o piloto do caça, o tenente Mohammed Ibrahim, faleceu no acidente, enquanto o avião foi inteiramente incendiado.

'O caça caiu no momento em que retornava de uma missão militar', precisou o porta-voz, que acrescentou que as Forças Armadas já formaram uma comissão para investigar as causas do acidente.

Uma parte do aeroporto de Al Abiad é utilizada pelo Exército como base militar, de onde saem os caças para bombardear os rebeldes do Movimento Popular para a Libertação do Sudão/Setor Norte (MPLS/N) na próxima província de Kordofan do Sul.

Há dois dias, este grupo rebelde anunciou que tinha derrubado um avião 'Antonov' do Exército sudanês, fato que acabou sendo desmentido por um responsável de Cartum.

Fonte: EFE via G1

Três aviões se desmancham no aeroporto de Salvador (BA)

As três sucatas estão ocupando espaço no aeroporto de Salvador

O Programa Espaço Livre, criado pelo Conselho Nacional de Justiça, para promover a retirada de aeronaves em custódia da Justiça em aeroportos brasileiros, ainda não chegou a Salvador.

Sete anos após fechamento da Viação Aérea São Paulo (Vasp), 3 aviões sucata ainda permanecem no pátio do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, ocupando espaço e sendo deteriorado ao longo do tempo.

As ações do programa que prevê a articulação de esforços de vários órgãos, entre eles da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Secretaria Nacional de Aviação Civil, não foram suficientes para resolver o destino das três aeronaves que são objetos de processos trabalhistas.

As aeronaves aguardam decisão da Justiça, mas, enquanto isso, permanecem perdendo o valor diante da ação do tempo. Embora estejam paradas na área do aeroporto de Salvador, a Infraero informou que não é responsável pelos aviões e que apenas concedeu o espaço para o estacionamento. Realidade também enfrentada em outros estados onde a Vasp fazia tráfego aéreo.

Além dos três aviões deixados no aeroporto de Salvador, outros 24 ficaram parados, ocupando espaço público nos principais aeroportos do Brasil, entre eles os do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Brasília, Campinas e Guarulhos.

Em dezembro do ano passado, o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, órgão vinculado ao CNJ, Marlos Melek, coordenador do Programa Espaço Livre, anunciou a criação de pelo menos um aeroporto de referência credenciado, em cada região do Brasil, para receber aviões apreendidos, bloqueados ou lacrados pela Justiça. “Se o dono do avião não conseguir resolver o problema jurídico no prazo de oito meses, o avião vai ser vendido em leilão judicial e o dinheiro arrecadado vai para uma conta”. Ao final do processo, “que pode durar anos, esse dinheiro vai ser dado para a parte que tiver razão”, declarou o magistrado em dezembro de 2011, em entrevista à Agência Brasil. Um ano após o anúncio do corregedor, a situação das aeronaves continua a mesma no Aeroporto Luis Eduardo Magalhães.

O destino das sucatas, assim como de todos os bens da empresa, seria ir a leilão para o pagamento de dívidas trabalhistas deixadas pela Vasp, mas graças a recursos obtidos pelos proprietários, as aeronaves permanecem paradas. A Tribuna entrou em contato com o CNJ para ter informações sobre prazos para a chegada do Programa Espaço Livre em Salvador, mas a assessoria de comunicação do órgão informou que não há previsão da instalação do programa no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães.

Fonte: Tribuna da Bahia - Foto: Romildo de Jesus

Empresas aéreas aumentam rigor com mala de mão

Fiscalização ocorre por causa da popularização do check-in online


As companhias aéreas estão mais rigorosas com a bagagem de mão dos passageiros. Nesta semana, a Gol começou a usar gabaritos de metal - semelhantes aos usados pelas empresas americanas e europeias - para medir o tamanho das malas na porta do avião. Aquelas cujas dimensões (largura, altura e comprimento) somadas ultrapassam os 115 cm são etiquetadas e enviadas para o bagageiro da aeronave.

O processo é feito na fila de embarque por funcionários da companhia, ou seja, não é preciso voltar ao balcão de check-in do aeroporto para despachar a mala acima do limite.

A maior fiscalização ocorre por causa da popularização do check-in online. É quando o passageiro imprime o cartão de embarque em casa ou no totem de autoatendimento. Em alguns casos, usa apenas o smartphone para entrar na sala de embarque.

Com isso, o passageiro ganha independência: não pega filas e não tem contato com nenhum funcionário da companhia aérea até a hora de entrar no avião. Mas acaba levando uma bagagem que não cabe nos compartimentos da cabine.

"Isso causa problemas operacionais que atrasam o embarque. E normalmente tem mais seis ou sete voos depois, então acaba prejudicando um monte de passageiros", explica o gerente corporativo de aeroportos da Gol, Alessandro Minucci.

Por enquanto, a fiscalização da Gol ocorre apenas em Congonhas - mas será expandida para todos os voos da companhia em Cumbica, Galeão, Santos Dumont, Confins e Porto Alegre nas próximas semanas.

Para que a própria verificação do tamanho de cada bagagem não se transforme em um motivo de atraso do voo, funcionários da Gol estão fazendo a medição por amostragem - as malas que parecem maiores passam pelo teste do gabarito. Para isso, o embarque dos voos será adiantado.

"Vamos chamar para embarque cinco minutos antes do previsto. Com a fila formada, o agente do aeroporto circula e faz a avaliação", diz Minucci. No Brasil, o limite de bagagem é estabelecido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Nos Estados Unidos e na Europa, é determinado pelas empresas.

O desejo das companhias brasileiras é de que a Anac desregulamente o quesito bagagens. Com isso, o peso, o tamanho e o número de peças que cada um pode carregar poderá ser diferente dependendo de cada companhia. "Um laptop modelo antigo pode pesar 2 quilos e o limite de uma mala de mão hoje é de apenas 5 quilos", exemplifica Minucci. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Nataly Costa (Estadão Conteúdo) via Exame.com - Fotos: Getty Images / Reprodução

Ryanair aumenta frota para 305 aviões Boeing 737-800 e diz que quer adquirir mais aeronaves


A Ryanair passou a contar com uma frota de 305 aviões Boeing 737-800, com a entrega pelo fabricante norte-americano dos dois últimos aparelhos da encomenda atual da 'low cost', segundo informou hoje.

A Ryanair acrescenta nessa informação que “confirma a intenção” de colocar uma encomenda “significativa” de mais aviões, quando conseguir um acordo de preço “sensível” da parte de um fabricante “apropriado”.

A low cost salienta ainda que conta com a frota mais nova da Europa, com uma idade média inferior a quatro anos, o que faz dela a companhia “mais verde e menos poluente”.


A compra de aviões a preços fortemente descontados, aproveitando um período de crise de encomendas, tem sido apontada como um dos pilares da capacidade competitiva da Ryanair.

A low cost chegou a estar em negociações com a Boeing para fazer uma nova encomenda, mas acabou por anunciar a ruptura, por o fabricante não lhe ter apresentado uma proposta em linha com a compra anterior. 

Também já foi anunciado que a Ryanair tem estado a colaborar com o grupo chinês que está a desenvolver um avião comercial para concorrer com a Airbus e com a Boeing.

Fonte: PressTur - Fotos: Reprodução

Aeroportos terão novidades para evitar tumultos neste fim de ano

No Aeroporto de Congonhas em São Paulo, as empresas aéreas diminuíram a área de check in, onde a reserva é confirmada, e ampliaram a do despacho de malas.


Os brasileiros que viajarem de avião neste fim de ano vão encontrar novidades preparadas pelas companhias aéreas. São tentativas de evitar a repetição dos tumultos registrados nos últimos anos.

No Aeroporto de Congonhas em São Paulo, um dos mais movimentados do país, as empresas aéreas diminuíram a área de check in, onde a reserva é confirmada, e ampliaram a do despacho de malas. A prioridade agora é o check in via internet. A Gol aumentou o número de computadores no autoatendimento.. 

“Quanto acha que economizou?”, perguntou o repórter.

“Tranquilamente uns 30 minutos de fila”, respondeu Ellen Guadagnin, engenheira química.

Caio fez tudo pelo celular. O sistema criado pela Tam dispensa o uso de papel. O código de barras é checado no próprio aparelho no embarque.

“É um processo que no começo você fica na dúvida se vai funcionar ou não, mas à medida que vai funcionando, e como funciona, ele vai embora”, contou Caio Mendonça, administrador.

Durante seis meses representantes de empresas aéreas e órgãos do governo visitaram os principais aeroportos do país, que tinham problemas sérios como atrasos nos voos e superlotação das aeronaves. O grupo de trabalho sugeriu mudanças que já estão sendo colocadas em prática. O grande teste acontece agora, com o início da alta temporada.

“Eu acredito que nós não vamos ter alguns problemas que tivemos em anos anteriores. O que está existindo hoje é uma parceria muito grande entre autoridades e companhias aéreas, focadas nas melhorias para o cliente”, afirmou Antônio Francisco de Luna Junior, gerente de companhia aérea.

A Infraero aumentou o número de fiscais. Já para resolver o problema da bagagem de mão foi criada uma caixa com o tamanho permitido. Se a mala for maior, tem que ser despachada.

“A gente sempre teve essa dificuldade de triar, ser justo e tudo o mais. Então foi um dos temas discutidos, inclusive a nível nacional, de encontrar uma medida pra minimizar mesmo esse impacto”, revelou Eneida Carasca, gerente de companhia aérea.

Essas iniciativas se somam a outras medidas anunciadas pela Agência Nacional de Aviação Civil na semana passada como forma de prevenir problemas nos aeroportos. Os resultados práticos só vão ser conhecidos nos próximos dias, quando o movimento de passageiros aumentar.


Fonte: Jornal Nacional (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Rússia vende helicópteros para uso da Petrobras


A Rússia vai vender até 14 helicópteros para uso da Petrobras, segundo um acordo firmado na sexta-feira passada entre o presidente russo e a presidente Dilma Rousseff.

Outrora uma grande produtora do setor de aviação civil, a Rússia quer retomar sua presença nesse mercado, mais de 20 anos após o colapso da União Europeia aleijar sua indústria e seu desenvolvimento tecnológico.

A Atlas Táxi Aéreo espera que o primeiro dos helicópteros Kamov-62 seja entregue em 2015, sob um acordo com a estatal Russian Helicopters avaliado em 200 milhões de dólares, disse à Reuters Waldomiro Silva, diretor da Atlas.

"Nós somos a primeira empresa do mundo e receber esse novo helicóptero", disse Silva.

A Russian Helicopters, que disse em setembro que planejava uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no segundo trimestre de 2013, vai competir com fabricantes como Northrop Grumman, Finmeccanica, Boeing, a unidade Bell Helicopter da Textron e EADS.

No Brasil, o helicóptero será usado para transportar funcionários da Petrobras para plataformas costeiras, disse o presidente-executivo da Russian Helicopters, Dimitry Petrov, a jornalistas. Ele disse que a Atlas Táxi Aéreo vai comprar sete helicópteros, com uma opção de comprar mais sete.

Fonte: Alexei Anischchuck (Reuters) - Foto: Reprodução

FAB apresenta novo avião da Esquadrilha da Fumaça

A-29 substituiu o T-27, usado nos últimos 29 anos em apresentações.

Aeronave terá pintura baseada nas cores da bandeira do Brasil.


A Força Aérea apresenta nesta terça-feira (18) o novo avião da Esquadrilha da Fumaça, que terá também uma pintura diferente baseada nas cores da bandeira do Brasil.

A Esquadrilha, que existe há 60 anos, usa nos últimos 29 anos a aeronave T-27 Tucano nas apresentações.  

Para garantir mais agilidade às acrobacias, o Tucano será substituído agora pelo A-29 Super Tucano, que é usado também pela Aeronáutica para patrulhar as fronteiras do país.

A primeira exibição pública do A-29 será em um evento fechado na Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP), nesta terça-feira, quando haverá a troca do comandante da Esquadrilha, assumindo o cargo o tenente-coronel Marcelo Gobett Cardoso.


A Aeronáutica receberá 12 novos A-29 para a Esquadrilha da Fumaça, mas apenas 7 serão usados nas apresentações.

Os pilotos terão seis meses para se adaptarem à nova aeronave, que tem mais potência e permitirá novos tipos de acrobacias. A primeira apresentação da Esquadrilha com o novo modelo só deve ocorrer no segundo semestre de 2013.

Em 2012, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), o nome do grupo que realiza a Esquadrilha da Fumaça, quebrou o recorde de apresentações: foram 130 em 16 estados brasileiros e em quatro países da América do Sul, segundo a Aeronáutica.

Clique aqui e assista a reportagem.

Fonte: Tahiane Stochero (G1, em São Paulo) - Fotos: Sgt Johnson Barros/Agência Força Aérea

Helicóptero faz pouso forçado na Zona Sul de SP e dois ficam feridos

Ainda não se sabe a causa do acidente.

O local é próximo da Represa Guarapiranga e de uma pista de treinamento.




O helicóptero Robinson R-22 Beta, prefixo PR-IJU, fez um pouso forçado, no domingo (16) à tarde, na Zona Sul de São Paulo.

Felizmente, ninguém morreu, mas duas pessoas ficaram feridas. Ainda não se sabe a causa do acidente. As investigações estão sendo feitas.


O aluno e o instrutor ficaram feridos e foram levados para um hospital da região. O local é próximo da Represa Guarapiranga e de uma pista de treinamento perto da Estrada do M’Boi Mirim.

Clique aqui e assista a mais uma reportagem.

Fontes: Bom Dia Brasil / ASN / Site Desastres Aéreos - Fotos: Reprodução da TV / Maiane Brito/Sigmapress

Laudo aponta falha humana em queda de avião com 45 na Indonésia

Uma análise da caixa-preta comprovou a falha do piloto, 
segundo o investigador indonésio Marjono Reksodipuro

Investigadores indonésios concluíram que uma falha humana causou o acidente de um avião russo Superjet 100 (SSJ100) na região de Java, na Indonésia, em maio deste ano, quando fazia um voo de exibição com 45 pessoas a bordo. As informações são da AFP.

Na ocasião, a aeronave desapareceu dos radares após 21 minutos de um voo teste. De forma inesperada, o veículo caiu quando sobrevoava um vulcão a cerca de 6.200 pés de altura (1.891 m), depois de o piloto solicitar permissão para descer dos 10 mil aos 6 mil pés.

Uma análise da caixa-preta comprovou a falha do piloto, segundo o investigador indonésio Marjono Reksodipuro. Alguns corpos foram recolhidos no local e nenhum sobrevivente foi encontrado.

O SSJ100, que realizou seu primeiro voo comercial no dia 21 de abril de 2011, é um birreator regional com capacidade para até 95 passageiros. O modelo foi desenvolvido pela Sukhoi para competir com a canadense Bombardier e a brasileira Embraer.

Fonte: Terra - Foto: AFP

Qatar Airways é dona do primeiro Boeing anti-jetlag

Comissária de Bordo mostra a tecnologia dos novos Boeing 787 Dreamliner

O primeiro Boeing 787 Dreamliner já chegou ao aeroporto de Heathrow, em Londres. Depois deste voo, que partiu de Doha, a Qatar Airways tornou-se assim a primeira companhia aérea a voar com o avião mais avançado do mundo.


As características deste avião são quase uma lista interminável, diz a Boeing, que os seus novos modelos Dreamliner trazem inovações a todos os níveis.

Em primeiro lugar, os aviões são mais eficientes em termos de combustível, reduzindo as emissões. Para além disso, dispõem também de um inovador sistema de tecnologia anti-jetlag, que fará com que as pessoas se sintam muito melhores depois de voos mais longos.

Assim, o avião é já designado por 'Green Light', já que em vez das tradicionais luzes fluorescentes está equipado com iluminação LED.

Companhias do Reino Unido como a Virgin, a British Airways e a Thomson já encomendaram estes aviões, com capacidade para transportar 290 passageiros. Estes modelos estão ainda equipados com janelas maiores, corredores mais largos e tetos mais altos do que os aviões normais.

De acordo com a Boeing, os aviões têm também uma cabine de ar mais limpa, o que significa que as pessoas as bordo terão menos hipóteses de ficar desidratadas. A novidade de características destes aviões continua, estando os veículos aéreos equipados com a tecnologia "Smoother Ride", que detecta turbulência e comanda os controles da superfície das asas para a controlar, oferecendo um voo mais confortável e reduzindo o risco de enjoo.

A Qatar Airways aguarda a entre de mais dois aviões deste modelo para o final do mês, esperando ter um total de dez durante o ano de 2013.

Fonte: DN Globo - Fotos: Andrew Winning/Reuters

Avião que travou Viracopos custa R$ 203 por hora em pátio do aeroporto

Incidente deixou aeroporto de Campinas inoperante durante 45 horas.

Anac multou empresa em R$ 2,8 milhões por 'transtornos aos passageiros'.

Com o avião parado há dois meses em Viracopos, desde o incidente que deixou o aeroporto de Campinas (SP) inoperante durante 45 horas, a empresa Centurion Cargo gasta pelo menos R$ 203,66, por hora, em tarifas cobradas pela estadia do cargueiro no pátio de aeronaves. Até o fim de sábado (15), o valor acumulado que deve ser cobrado da companhia era próximo de R$ 293,2 mil.

A receita somada até 13 de novembro pertence à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Do dia seguinte, até quando o cargueiro for retirado do aeroporto, o valor será pago para a concessionária que assumiu a operação de Viracopos.

O G1 considerou a soma entre a tarifa que a companhia americana paga ao deixar a aeronave em Viracopos, desde a retirada da pista (R$ 149,86 por hora); e o Adicional de Tarifa Aeroportuária (R$ 53,80 por hora). Ambas são reguladas pela Agência Nacional de Avião Civil (Anac).

Segundo a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, as aéreas têm o benefício do "pagamento a posteriori". A assessoria informou que um boleto é emitido, a cada 30 dias, para cobrança dos serviços usados pela empresa no local.

Avião é removido da pista do Aeroporto de Viracopos, em Campinas

Sem previsão

Segundo a concessionária que administra o aeroporto, a Centurion Cargo não comunicou, até sexta-feira (14), sobre a intenção de remover a aeronave. Além disso, informou que há necessidade de planejamento da operação.

As assessorias da Infraero e da empresa Aeroportos Brasil Viracopos não confirmaram qual o valor total relativo às taxas cobradas no período.

Transtornos

No dia 19 de outubro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) multou a Centurion Cargo em R$ 2,8 milhões, devido aos "transtornos causados aos passageiros e à malha aérea no período da interdição". A suspensão das atividades em Viracopos afetou 25 mil passageiros e causou um prejuízo estimado de R$ 20 milhões às empresas aéreas.

Procurado pela reportagem, o diretor da Centurion Cargo no Brasil, Vanderlei Morelli, não retornou às ligações para comentar os gastos e informar quando a aeronave será retirada de Viracopos.

Fonte: Fernando Pacífico (G1 Campinas e Região) - Foto: Ricardo Custódio/EPTV

Avião agrícola faz pouso forçado na BR-290, no Rio Grande do Sul

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ninguém se feriu.

Ventava forte na região; pista ficou bloqueada para veículos.

A aeronave agrícola do aeroclube de Rosário do Sul precisou pousar
 por causa das fortes rajadas de vento no local 

Um avião agrícola fez um pouso forçado por volta das 20h30 deste domingo (16), na BR-290, em Rosário do Sul, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ele desceu na estrada perto do km 469. Ninguém se feriu. De acordo com a PRF, chovia na região e ventava forte.

O piloto foi obrigado a descer na rodovia. A aeronave está sendo rebocada para um posto de combustíveis, mas a pista segue bloqueada para o trânsito de veículos.

Fontes: G1 /Diário Gaúcho - Foto: Alexandro Albornoz/Especial / Agencia RBS

Passageiro fotografa óvni durante voo na China

Imagem foi feita na semana passada, segundo jornal.

Cena foi flagrada em voo entre Hong Kong e Kunming.


Um passageiro disse ter fotografado da janela do avião um óvni durante um voo entre Hong Kong e Kunming, na China. Larry Siu contou que a foto foi feita por um amigo durante um voo na sexta-feira da semana passada, segundo o jornal inglês "Daily Telegraph".

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/Daily Telegraph

Número de acidentes de avião no mundo diminui em relação a 2011

Fatalidades até novembro caíram de 490 para 401 em relação a 2011.

Companhias aéreas devem ter ano mais seguro já registrado.


As companhias aéreas do mundo caminham para a conclusão do ano mais seguro já registrado, com uma média até o fim de novembro de apenas um acidente de qualquer tipo para cada 5,3 milhões de voos, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).

"Até 30 de novembro, se você tivesse de pegar um avião todos os dias, as chances eram de que você voaria 14 mil anos sem um acidente", disse a principal autoridade de segurança da associação, Gunther Matschnigg, a jornalistas em um briefing.

O total de fatalidades na indústria, incluindo as companhias aéreas que não pertencem à Iata ou ainda não foram admitidas porque não estão em conformidade com seus padrões de segurança, chegou a 401, em comparação com 490 do período de janeiro a novembro de 2011, disse Matschnigg.

A taxa total de acidentes no mundo envolvendo jatos e aeronaves turboélices construídos no Ocidente e no Oriente caiu de 2,58 voos por milhão nesta época no ano passado para 2,14.

Entre os membros da Iata, que incluem todas as grandes companhias aéreas e muitas das pequenas que operam em rotas internacionais, mas não as de baixo custo, a taxa caiu de 1,89 para 1,03.

A Iata inclui na contagem tanto os acidentes fatais quanto os que não ocasionam mortes. O diretor geral da instituição, Tony Tyler, ex-presidente da Cathay Pacific, de Hong Kong, diz que os números são "outra prova de que a aviação é a forma mais segura de se viajar".

Com sede em Genebra, a associação também informou que até agora em 2012, pela primeira vez desde os primórdios da indústria na segunda e terceira décadas do século passado, não se perdeu nenhum jato de construção ocidental entre os 240 associados à entidade.

Menos acidentes fatais

Matschnigg afirmou que apenas 7% de todos os acidentes deste ano no planeta envolveram a perda de jatos construídos pelo Ocidente, 6% a menos do que no ano passad,o e 15% de todos os acidentes foram fatais, contra 26% neste período em 2011.

A América Latina e o Caribe reduziram sua taxa de acidentes para todo tipo de aeronave de 5,33 voos por milhão nos primeiros 11 meses de 2011 para apenas 1,37 até agora neste ano.

Fonte: Reuters via G1  - Foto: AP Photo