terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O primeiro voo do Legacy 500, a grande jogada da Embraer

Aeronave foi projetada para ser o melhor jato em sua categoria e colocar a Embraer no topo da aviação executiva. VEJA acompanhou sua estreia. Confira.

AGORA É NO AR - Foram 2 500 horas de testes no simulador antes da primeira decolagem. O jato traz inovações como o comando eletrônico por sidestick - Fotos: Divulgação e Manoel Marques

Na tarde da última terça-feira, 27, o comandante Mozart Louzada Júnior viveu uma experiência inédita. Em São José dos Campos, no interior paulista, Louzada comandou o primeiro voo de uma nova aeronave, o Legacy 500. Piloto aposentado da Força Aérea Brasileira, a FAB, na qual serviu por três décadas, ele trabalha para a Embraer há doze anos. Sair do chão pela primeira vez é um momento decisivo para a carreira de um novo modelo de avião. Resultado de seis anos de pesquisas e de um investimento de 750 milhões de dólares, o Legacy 500 foi concebido para ser o que os americanos definem como game changer - um modelo destinado a revolucionar a sua categoria. O grande diferencial tecnológico em relação aos concorrentes é a tecnologia fly-by-wire, sistema eletrônico que dispensa o uso de cabos e transmite digitalmente aos flaps, leme e outras partes móveis do avião as ordens que o piloto dá pelo sidestick na cabine. O sistema digital permite diminuir o peso do avião e, teoricamente, reduz o risco de falhas. Atualmente ele é usado nos jatos comerciais da Airbus e da Boeing. Os jatos executivos de longo alcance, como o Falcon 7X, da francesa Dassault, que custa 50 milhões de dólares, também voam com o sistema fly-by-wire. Alguns modelos executivos mais baratos usam o sistema de controle digital apenas para alguns comandos. O Legacy 500 será o primeiro modelo executivo de médio porte e preço entre 16 milhões e 20 milhões de dólares com digitalização total dos comandos. Antes da decolagem inaugural, o Legacy 500 passou por 2 500 horas de testes, ao longo de dois anos, no equipamento iron bird, um simulador que permite estudar e testar os controles de voo, os trens de pouso e todo o sistema hidráulico do avião, que também é submetido a testes de resistência estrutural.

A indústria aeroespacial é uma das mais competitivas do mundo. Entre os jatos executivos, a Embraer disputa mercado com a canadense Bombardier e as americanas Gulfstream, Cessna e Hawker Beechcraft, além da francesa Dassault. A Embraer ganhou espaço em 2008 com a primeira entrega do modelo Phenom 100, jato executivo para até oito passageiros. Um ano depois veio o Phenom 300, com formato ovalado, mais espaço interno e freios de carbono, ideais para pistas curtas. Com o Legacy 500, a Embraer vai oferecer uma opção aos compradores de jatos executivos médios porque a aeronave, além de possuir digitalização total dos comandos, é a única da sua categoria com cabine stand up, ou seja, alta o bastante para uma pessoa de 1,80 metro ficar de pé. A Embraer ainda tem o Lineage 1 000, o topo de linha, que briga com os jatos executivos intercontinentais.


Dois em cada três compradores desses aviões são empresas que utilizam as aeronaves como ferramenta de negócios, para transportar os seus executivos com maior agilidade e conforto, sem depender dos horários da aviação comercial. Apenas 5% dos compradores são celebridades. A Embraer tem como trunfo competitivo sua parceria com o grupo alemão BMW, encarregado da concepção do design interno do avião. Diz Marco Pellegrini, vice-presidente de operações de aviação executiva: “Fizemos pesquisas de mercado abrangentes e sabemos que oferecemos um jato com características só encontradas em modelos bem mais caros”.

Embora já apareça como a terceira força da aviação executiva, a Embraer é uma novata no segmento, com uma década de experiência. A americana Learjet, pioneira e hoje pertencente à Bombardier, está no mercado há meio século. A antiga estatal brasileira, privatizada em 1994, mantém preeminência na aviação comercial regional há alguns anos. Mais recentemente, decidiu entrar no mercado de jatos executivos para diversificar as suas vendas. Hoje, 20% do faturamento vem dessa divisão. A rigor seu primeiro modelo nesse segmento foi o Legacy 600, que estreou em 2002. Resultado da adaptação para o mundo executivo de um modelo originalmente destinado à aviação regional, o Legacy 600 não pode ser visto como o pioneiro de uma família de novos e competitivos jatos, como é o caso do Legacy 500. Diz Mauro Kern, vice-presidente de engenharia: “Nesse mercado, somos obrigados a identificar as tendências com quinze anos de antecedência”.

A adoção de novas tecnologias e a flexibilidade são fundamentais nessa competição. Isso fica cada vez mais evidente nas linhas de montagem. No caso do Legacy 500, pela primeira vez os engenheiros da Embraer - são 4 500 de um total de 17 000 funcionários - trocaram os extensos e pesados manuais de instruções em papel por tablets interconectados e capazes de exibir imagens tridimensionais. A eliminação dos manuais e a adoção dos tablets diminuíram em 40% o tempo mínimo de aprendizagem dos funcionários encarregados da fabricação dos novos modelos.

Como é natural na indústria de aviação, o trabalho nunca está completo. O voo inaugural da semana passada foi apenas o começo de uma nova bateria de testes. Até o fim de 2013, o comandante Louzada e sua equipe de trinta pilotos vão voar mais 2 000 horas no Legacy 500, que será exigido em decolagens, aterrissagens e voos nas mais diferentes condições atmosféricas. As perspectivas são favoráveis. Afirma Ronald Epstein, analista do setor aeroespacial do Bank of America Merrill Lynch: “O Legacy 500 será o modelo mais avançado de sua categoria com um preço competitivo”. Os primeiros compradores do Legacy 500, cujo número exato é um segredo industrial na Embraer, devem começar a receber seus jatos em 2014.  

INOVAÇÃO - A adoção do tablet substituiu 120 000 páginas de manuais, reduzindo
 o tempo de produção. Ao lado, o voo inaugural - Fotos: Divulgação


Fonte: Marcelo Sakate (Veja.com)

Aviões serão capazes de fazer pouso “às cegas” em convés


Engenheiros russos criaram um sistema de navegação para a aviação naval capaz de permitir o pouso "às cegas" de um avião no convés de um porta-aviões. Nos próximos tempos, a marinha começará a testar esse sistema. Se os testes decorrerem com sucesso, a aviação naval terá pela frente novas possibilidades.

O pouso no convés é por si só uma tarefa que não é para pessoas fracas. Um caça, que em condições normais aterrissaria numa pista de 2000 metros de comprimento e 50 metros de largura, tem de ser pousado numa superfície mais estreita e dez vezes mais curta que, ainda por cima, está em movimento e frequentemente também oscila. O avião tem de ser freado pelos cabos do arresto ou por uma barreira de emergência levantada com urgência se as coisas estiverem fora de controle. Mas o pouso tem de ser feito à máxima potência para que, em caso de falha acertar no cabo, o avião possa recuperar altitude e fazer uma segunda volta.

O número de pilotos, que sabem pousar um avião no convés, é reduzido e quaisquer perturbações climáticas provocam uma diminuição na quantidade de tripulações com mais preparo para decolar do que a defesa antiaérea inimiga. Nenhum comandante do grupo de voo irá dar a ordem de decolagem a um avião se as condições de pouso forem duras e o piloto não estiver preparado.


A marinha norte-americana, com a sua tradição de longos anos de operação de aviões de convés, acumulou uma grande experiência em pousos "às cegas". Mas mesmo neste caso as dificuldades para pousar um avião numa tempestade de areia sobre o Golfo Pérsico ou numa tempestade de neve sobre o Atlântico Norte ou no Pacífico, são grandes. Para a aviação naval russa, a questão das limitações por condições de mau tempo é ainda mais premente. As bases navais principais de ambas as frotas oceânicas da Rússia se encontram em zonas cheias de surpresas meteorológicas. No Grande Norte essas surpresas ainda são agravadas pela noite polar.

O novo sistema de pouso cego SRNK (sistema de radionavegação por satélite) permite aumentar de forma exponencial a precisão da determinação das coordenadas dos aviões graças ao método da chamada navegação relativa. Na sua base está o sistema de navegação por satélite que já é utilizado há muito tempo. Contudo, neste caso o avião que se prepara para pousar troca sinais em tempo real com mais uma máquina equipada com esse sistema. O ponto de cálculo suplementar permite aumentar a precisão do cálculo de coordenadas até 10 centímetros e relacioná-lo com as coordenadas do próprio navio, tendo em conta as oscilações do convés devido á ondulação. A marca de pontaria apresentada na tela do parabrisas, e que o piloto deve manter num determinado ponto, garante uma aproximação de precisão para pouso e toque no convés com uma margem de erro aceitável mesmo com visibilidade de zero absoluto.


No futuro, o SRNK poderá ser instalado em qualquer tipo de avião. Uma aproximação ao pouso com quaisquer condições de tempo é importante não só para os pilotos navais. O bloco de SRNK pode ser instalado não só no avião, mas também na torre de controle de um aeródromo, permitindo ao aparelho que pouse mesmo na ausência de visibilidade em relação ao solo. No seu limite um sistema destes permitirá evitar catástrofes como a que aconteceu a 10 de abril de 2010, quando junto ao aeródromo de Smolensk-Norte se despenhou o Tu-154 com o presidente da Polônia.

Os testes preliminares do SRNK já permitiram obter resultados. Um caça Su-30, equipado com esse sistema, efetuou várias passagens sobre o convés do Admiral Kuznetsov tocando o convés com as rodas do trem. Se os testes tiverem êxito, o SRNK será instalado nos Su-33 atualmente no ativo e nos futuros MiG-29K encomendados para a aviação da marinha da Rússia no âmbito do programa estatal de armamento para 2011-2020.

Fonte: Rádio Voz da Rússia

Portugal: Força Aérea intercepta aeronave não identificada na zona da Guarda

O alerta foi dado por autoridades espanholas. Os aviões portugueses chegaram a ter contacto visual com a aeronave, mas perderam-lhe o rasto a dez quilômetros da fronteira.

Os dois F-16 partiram da base área militar de Monte Real

Dois aviões F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP) interceptaram este domingo um avião ligeiro não identificado na zona da Guarda, junto à fronteira, após um alerta das autoridades espanholas.

De acordo com o porta-voz da FAP, tenente-coronel Rui Roque, o alerta das autoridades espanholas foi dado às 4h50 da madrugada, após Espanha ter interceptado uma aeronave ligeira, de dois lugares, não identificada.

No âmbito do sistema de defesa aérea, um avião militar espanhol tinha acompanhado a aeronave ligeira a partir das imediações do golfo de Cádis, no extremo Sul do país, até à zona de fronteira com Portugal, mas teve de abandonar a missão, por falta de combustível.

Cerca das 6h20, segundo o porta-voz, a FAP decidiu enviar dois aviões F-16 da base aérea militar de Monte Real, em Leiria, no encalço da aeronave não identificada, que seguia para norte, sempre junto à fronteira entre Espanha e Portugal.

O tenente-coronel Rui Roque indicou ainda que os aviões portugueses chegaram a ter contacto por radar e visual com a aeronave, mas foi subitamente perdido a dez quilômetros da fronteira, na zona do Sabugal, distrito da Guarda.

“Os dois F-16 fizeram várias passagens pelo local onde a aeronave deixou de ser avistada, não voltando a localizá-la, e depreenderam que terá aterrado no campo”, indicou o porta-voz da FAP.

A Força Aérea decidiu então dar por terminada a missão de defesa do espaço aéreo e notificar a GNR, para tentar averiguar a situação no terreno, “porque havia suspeita de transporte de estupefacientes”.

“Tudo se passou entre as 4h50 e as 7h22 da manhã”, indicou o tenente-coronel Rui Roque, acrescentando que não foi possível confirmar se se tratava de um avião que transportava drogas.

Contactado pela Lusa, o Comando-Geral da GNR, em Lisboa, indicou que foi feito um patrulhamento na região, mas não foi encontrado qualquer avião.

Fonte: Agência Lusa via Público.pt - Foto: Carlos Lopes

Dois aviões militares sauditas caem durante treinamento

Um avião militar saudita de tipo F15C Eagle caiu nesta segunda-feira (3) em uma região litorânea do Golfo Pérsico durante um voo de treino, informou o jornal local "Al Madina".

O piloto do avião, identificado como Fahad al Dusri, está desaparecido, após o acidente, que ocorreu na região de Nesf al Qamar, leste da Arábia Saudita.

As autoridades sauditas e equipes do Crescente Vermelho iniciaram os trabalhos de busca e a investigação para determinar as causas do acidente, acrescentou o veículo.

A outra aeronave, um BAe Hawk 65, havia se acidentado durante a aterrissagem na Base Aérea de Tabuk. O piloto ejetou. Ferido, está hospitalizado.

Fontes: EFE / ASN - Imagens: Reprodução

Avião não tripulado iraniano seria obra do Photoshop

Foto usada para divulgar equipamento seria de um drone japonês

À esquerda, o drone iraniano, apresentado como o primeiro de fabricação 100% nacional. 
À direita, o original japonês.

No início do mês, a agência estatal iraniana anunciou o primeiro voo de um avião não tripulado de fabricação nacional, chamado Koker 1, capaz de decolar e aterrissar verticalmente. O que não foi divulgado é que a foto usada para ilustrar o novo equipamento era uma cópia da imagem um drone japonês, de 2008. A descoberta foi feita por um piloto e blogueiro americano. Em entrevista à revista "Atlantic Wire", Gary Mortimer mostrou as duas fotos. A única diferença são os moinhos da universidade de Chiba, apagados da versão iraniana da foto.

Segundo a agência iraniana Mehr, o avião não tripulado pode voar por três horas em um raio de 170 quilômetros e seria usado em missões de resgate e reconhecimento. O equipamento, supostamente de fabricação 100% iraniana, ainda teria uma câmera acoplada e seria carregado por energia solar. O Koker 1 deve ser apresentado a público no próximo dia 11, em um salão de avião, na ilha de Kish, no Irã, informou a imprensa oficial.

Esta não seria a primeira vez que o Irã manipula a realidade. No mês passado, a imprensa estatal mostrou cenas do filme "O dia depois de amanhã" como se fossem imagens reais dos EUA após a passagem da supertempestade Sandy.

Na próxima segunda-feira, a agência Fars deve anunciar novas revelações sobre o avião não tripulado americano abatido em território iraniano, há um ano. Resta saber se serão confiáveis.

Fonte: O Globo - Imagens: Reprodução

Veja mais imagens do acidente no Congo






Fotos: Agências Internacionais

Acidente com avião de carga mata 32 na República do Congo

Pelo menos 32 pessoas morreram na noite de sexta-feira (30/11) após o acidente de um avião de carga no aeroporto de Brazzaville, a capital da República do Congo, informou a edição digital do diário local Les Depeches.




Segundo a fonte, a aeronave, procedente de Point-Noire - a capital econômica da República do Congo - saiu da pista ao aterrissar no aeroporto de Maya durante uma tempestade e se chocou contra um barranco após atingir várias casas em seu caminho.

"Já retiramos 32 corpos do local do acidente, mas as buscas continuam. Pode haver mais vítimas", disse uma autoridade da Cruz Vermelha da República do Congo, que pediu para não ser identificada.

A aeronave acidentada era o Ilyushin 76T, prefixo EK-76300, operado pela Aéro-Service, em leasing da Air Highnesses

A bordo da aeronave estavam seis tripulantes e um passageiro. Todos morreram. Outras 25 pessoas em solo também faleceram no acidente. Há vários feridos graves internados em hospitais da região.



Em março de 2011, outras 23 pessoas faleceram em circunstâncias similares, quando outro avião de carga caiu em um bairro popular de Point-Noire.


Fontes: Site Desastres Aéreos / Terra (com informações de agências internacionais) / ASN / Aviation Herald - Fotos: Agências Internacionais

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Avião e helicóptero caem durante demonstração aérea na Venezuela


Um avião K-8, fabricado na China, perdeu controle e caiu durante um voo de demonstração no âmbito dos eventos festivos dedicados ao aniversário da Força Aérea da Venezuela na Base Aérea de El Libertador, em Palo Negro, no Estado de Aragua, na quinta-feira (27). 

O helicóptero militar Cougar enviado ao local do acidente para abordar os pilotos ejetados do K-8 também caiu. 

Os tripulantes das duas aeronaves escaparam ilesos.

Em sua declaração o ministro da Informação da Venezuela afirma que o avião de treino acidentou por causa de defeitos técnicos, no entanto, ele não especificou as razões do acidente do helicóptero que participou de resgate.


Fontes: Rádio Voz da Rússia / El Universo - Foto: @AeroNoticiasVE

Oito mortos em acidente de helicóptero no Cazaquistão

Um helicóptero Mil Mi-8 de fabricação russa, operado pela Eurasia Air, caiu no leste do Cazaquistão, matando oito pessoas, indicou nesta quinta-feira à AFP o serviço de notícias da região de Almaty, na ex-república soviética da Ásia Central.

"O helicóptero ficou destruído. As oito pessoas a bordo, cinco membros da tripulação e três passageiros, morreram", disse a fonte.

O helicóptero foi encontrado nesta quinta-feira perto da cidade de Ucharal, na região de Almaty. Mas a comunicação com a aeronave havia sido perdida em 24 de novembro, quando ela realizava uma missão de vigilância de um gasoduto.

Os acidentes de aviões e helicópteros são comuns nas ex-repúblicas soviéticas, devido ao envelhecimento da frota, na maioria dos casos, por problemas de manutenção.

Fonte: Terra

Companhia aérea japonesa servirá fast-food durante voos

Japan Airlines servirá frangos do KFC durante três meses

A Japan Airlines irá servir Kentucky Fried Chicken (KFC) para os passageiros de alguns voos para a Europa e para os Estados Unidos nos próximos três meses. As informações são do jornal Daily Mail.

Esta pode parecer uma ação estranha da companhia aérea, já que o prato nacional é uma opção bem mais saudável, o sushi. Mesmo assim, passageiros a bordo de voos para Nova York, San Diego, Chicago, Boston, Los Angeles, Londres, Frankfurt e Paris terão uma refeição exclusiva de fast-food denominada Air Kentucky. Ela será composta de um peito de frango KFC, pão e salada de repolho e alface.

A famosa receita de frango frito foi concebida em 1940 por Harland Sanders e, a partir de 2006, mais de um bilhão de pratos do lanche passaram a ser servidos anualmente em mais de 80 países.


Fonte: Terra

Chinês transforma moto em avião, mas falha em voo de teste

Lavrador gastou cerca de R$ 670 no processo.

Processo durou 11 meses.



Um chinês gastou 2 mil yuan (cerca de R$ 670) para transformar uma motocicleta em um avião em Jinan, na província de Shandong.

Zhang Xuelin, um lavrador que abandonou a escolar ainda na infância, utilizou madeira e peças de plástico para construir a aeronave, em um processo que durou 11 meses. Apesar dos esforços, ele falhou em sua primeira tentativa de realizar um voo de teste, realizada nesta quinta-feira (29).


Zhang Xuelin usou peças de madeira e plástico para transformar moto em avião


Moradores de Jinan empurram a aeronave de Zhang Xuelin antes de voo de teste, 
que não deu certo, nesta quinta-feira (29) 

Fonte: Reuters via G1 - Fotos: China Daily/Reuters

Gol faz acordo com companhia asiática para 8 aviões novos

A BOC Aviation, a maior companhia de leasing de aviões da Ásia, anunciou hoje que assinou acordos para realizar operações de compra e “leaseback” (operação em que um proprietário vende um bem e em seguida faz o arrendamento) de oito novos aviões Boeing 737-800 para a companhia brasileira Gol.

O prazo de entrega vai do primeiro trimestre de 2013 ao terceiro trimestre de 2014, segundo comunicado da BOC Aviation.

“Estamos contentes com o desenvolvimento de nosso relacionamento com a BOC Aviation e apreciamos o apoio no financiamento de um número significativo [dos aviões] 737-800”, disse Edmar Prado Lopes Neto, executivo-financeiro da Gol.

O executivo da área comercial da BOC, Steven Townend, informou que nos últimos meses a BOC tem compromissos equivalentes a cerca de US$ 1,5 billhão em operações de novas compras e “leaseback”. BOC Aviation pertence ao Bank of China, um dos maiores do mundo.

Fonte: Valor Econômico

Morre Zé Luca Magalhães Lins, a oitava vítima tardia da tragédia aérea de Trancoso

Da esquerda para a direita, Zé Luca entre outros familiaes das vítimas de Trancoso, Hélio e
Márcia Noleto, Garna Kfuri, Iolanda e Maximiliano, filhos da babá Norma Assunção

Morreu, nesta madrugada, no Rio de Janeiro, o empresário carioca Zé Luca Magalhães Lins, uma das figuras mais queridas da cidade, dono da rede de academia Pró-Forma e do clube de futebol Boavista. Com um sorriso franco, tiradas inteligentes e um charme arrebatador, Zé Luca, que nasceu em duas das famílias mais tradicionais do Rio, os Nabuco e os Magalhães Lins, sempre foi um dos grandes galãs da alta sociedade, namorando estrelas do naipe de Daniella Cicarelli e Leticia Birkheuer — com a façanha de ter ficado amigo de todas. Em 2010, enfrentara com dignidade o tratamento dos efeitos de um tumor no cérebro, durante o qual sobressaíram suas melhores qualidades: filho devotado, pai dedicado, um amor desmedido pela vida.

No filho, Luquinha, fruto de sua relação com a ex-modelo Jordana Kfuri, encontrou a força para vencer o câncer. Mas uma outra tragédia se abateria sobre Zé Luca: em junho do ano passado, um terrível acidente de helicóptero matou a criança, de 3 anos, e outros seis passageiros. A aeronave ia do aeroporto de Porto Seguro para o resort Jacumã, em Trancoso, na Bahia. As vítimas fatais foram, além de Luquinha, Mariana Noleto, namorada do filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, as irmãs Jordana e Fernanda Kfuri, o filho de Fernanda, Gabriel Gouveia, de 2, a babá de Luca, Norma Assunção, e o piloto, o empresário Marcelo Mattoso de Almeida, que estava com a habilitação vencida havia seis anos e usara o registro de outro piloto para voar.

O episódio teve repercussão política pela presença do governador do Rio. O grupo viajava a Trancoso para a festa de aniversário do empresário Fernando Cavendish, marido de Jordana Kfuri, que tinha contratos com o Estado do Rio por meio de sua construtora, a Delta. Ao descobrir que Marcelo estava com a habilitação vencida, Zé Luca tentou sublimar a dor pela perda do filho em prol de uma batalha maior, pela moralização do espaço aéreo brasileiro, com mais rigor na fiscalização dos voos.

“Eu tive um tumor de dois centímetros no cérebro há um ano e meio e foi pelo meu filho que eu lutei para viver. Ele me ensinou o que era o amor de verdade, me ajudou no processo de cura. Foram duas pancadas seguidas, mas a primeira não chega aos pés da outra. Eu quero a Justiça quanto às regras. Vivo um dia de cada vez, e a fé tem me ajudado muito. Mas a dor é infinita, não para, é a cada segundo”, disse-me ele em entrevista a ÉPOCA no final do ano passado. “Vou fundar uma instituição com o nome do meu filho que ajude crianças carentes através do esporte”.

“O que aconteceu não foi uma fatalidade”, disse Bruno Gouveia, vocalista do grupo Biquíni Cavadão, pai de Gabriel, primo de Luquinha. “Ficou claro desde o começo, tamanha a quantidade de negligências: voo sem autorização, brevê vencido, imprudência de voo devido às condições climáticas; inocentes colocados em risco, autoridades até hoje sem dar nenhuma satisfação aos familiares”.

Zé Luca não conseguiu fundar sua entidade, pois, no início deste ano, descobriu que o câncer voltara, após o trauma. Lutou, dia após dia, para vencer mais essa batalha, e, sempre que podia, me lembrava que precisava viver para ver a justiça ser feita. Os amigos que testemunharam sua dor estão desolados. Mais que um gentleman, coisa rara nos dias de hoje, foi-se um homem transformado pela tragédia em guerreiro e cuja luta não pode ser esquecida.

Fonte: Coluna do Bruno Astuto (Revista Época) - Editado com inclusão de link.

MAIS SOBRE O ACIDENTE

Aeronave: Eurocopter AS 350B2 Ecureuil
Operador: First Class Group
Prefixo: PR-OMO

Homem observa destroços retirados do mar, do helicóptero que caiu em Caraíva, na Bahia
Foto: Jô Souza/Folhapress

Fonte: R7

Companhia aérea acabou com refrigerante diet

Quem tem diabetes e não pode ingerir refrigerante normal vai ter que beber água em voos da TAM. Um alto executivo brasileiro de uma megaempresa internacional voou de BH para o Rio no TAM 3755 de anteontem e solicitou à comissária um refrigerante diet ou light, em razão da doença. Foi informado que havia apenas "refri normal".

Segue...

Agora, o que ele estranhou mesmo foi a comida servida. Nada a ver com o gosto do brasileiro: tortilha. Ele pergunta se as tais pesquisas da TAM identificaram junto aos passageiros esta preferência também...

Fonte: Ana Cláudia Guimarães (Ancelmo.com) - Imagem: Reprodução

Documentário: Segundos Fatais - O Acidente do Concorde

 

Publicado em 19/11/2012 por Marcelo Costa Ribeiro

Corte francesa absolve Continental por acidente com Concorde

Uma corte de apelações francesa absolveu a Continental Airlines por responsabilidade no acidente com um Concorde no ano 2000 que matou 113 pessoas. Além disso, absolveu um mecânico da companhia aérea norte-americana da acusação de homicídio involuntário.

Foto de 25/07/2000 mostra concorde do voo 4590 da Air France decolando [
com fogo saindo de seu motor no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris

O veredicto vem após mais de uma década depois de o acidente ajudar a colocar um fim no avião supersônico. Uma Corte anterior havia determinado que uma pequena tira de metal que caiu na pista de uma aeronave da Continental pouco antes da decolagem do Concorde em Paris foi a responsável pelo acidente. 

A Continental inicialmente foi multada em 200 mil euros e recebeu a ordem de pagar à operadora do Concorde, a Air France, um milhão de euros em danos. A Continental contestou o veredicto, classificado por ela como injusto e absurdo.

Welder John Taylor foi absolvido de uma sentença de prisão condicional de 15 meses por ter agido contra as normas da indústria e usado titânio para forjar a peça que caiu do avião.

A Continental, que agora faz parte da United Continental Holdings, havia sido ordenada, de acordo com a decisão original, a pagar 70 por cento de qualquer lesão pagável às famílias das vítimas. A empresa responsável pela Airbus, a EADS, teria de pagar pelos outros 30 por cento.

O acidente acelerou o fim do Concorde --o avião comercial mais rápido da história e símbolo da cooperação franco-britânica --, uma vez que as preocupações de segurança se somaram à desaceleração econômica depois do 11 de setembro e afastaram os clientes abastados.

O Concorde da Air France, levando em sua maioria turistas alemães para um cruzeiro no Caribe, estava decolando em Paris, em 25 de julho de 2000, quando um motor pegou fogo. Deixando uma coluna de chamas, a aeronave bateu em um hotel perto do aeroporto Charles de Gaulle. Todos os 109 passageiros e quatro pessoas em terra morreram.

Fonte: Reuters via UOL Notícias - Foto: AP

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Apontar caneta a laser para avião é crime e pode até cegar piloto

Autor pode ser condenado de dois a cinco anos de prisão


Durante a noite, o comandante do Bavop (Batalhão de Aviação Operacional) da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal), tenente-coronel Mário Ramos, sobrevoa o DF em busca de luzes verdes apontadas para o céu.

Os pontos encontrados, muitas vezes vários, vêm de canetas de raio laser utilizadas como brincadeira para apontar aeronaves.

A atividade, que pode parecer inofensiva, é crime previsto no Código Penal. Quando as luzes atingem as cabines, podem causar perda de visão temporária do piloto e graves acidentes.

O Distrito Federal não é um caso isolado. Em 2012, até a última sexta-feira (23), o CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) registrou 1.624 casos em todo o País, o que representa pouco mais de seis vezes o número registrado no ano passado (250).

Os campeões de notificação são o Aeroporto Internacional de Brasília — Presidente Juscelino Kubitschek, Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas (SP) e Aeroporto de Belo Horizonte — Pampulha/Carlos Drummond de Andrade (MG) — todos com o mesmo número de casos relatados, 107.

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Fonte: Agência Brasil via R7 - Foto: Reprodução

Máquina esférica decola como helicóptero e voa como avião

Equipada com hélices e asas, aparelho desenvolvido por japoneses é a primeira máquina esférica voadora do planeta


O Ministério da Defesa do Japão desenvolveu uma máquina inovadora: em formato esférico, ela é capaz de decolar tal qual um helicóptero e voar como um avião. O objetivo da tecnologia da “bola voadora” é que ela se torne uma ferramenta para chegar até locais de pouso difícil para operações de resgate ou reconhecimento de terreno.

Equipada com hélices que oferecem a força para decolar e pousar na vertical, a máquina esférica também conta com asas que lhe permitem levantar voo e seguir em frente, na horizontal. Um dos destaques é o giroscópio, que corrige a trajetória da bola no ar ou na terra. A parte da frente conta com sensores de controle para que ela seja conduzida a distância e, no centro, há uma câmera.

Com apenas 350 gramas de peso e 42 centímetros de diâmetro, a primeira máquina voadora esférica do mundo é capaz de atingir uma velocidade de até 60 km/h. Seu formato esférico permite que continue a voar mesmo quando encostada a uma parede, que pouse em terrenos de diferentes altitudes e que se movimente pelo local.

Veja no vídeo abaixo, com legendas em inglês, uma demonstração do funcionamento da bola voadora feita pelo Ministério da Defesa do Japão:

   

Fonte: Gabriela Ruic (Exame.com) - Foto: Reprodução

Voos comerciais sem pilotos podem estar chegando

Teste vai ser feito dentro de algumas semanas, em um percurso que vai da Inglaterra até a Escócia

Voo comercial comum - Fonte da imagem: Reprodução/Radiosc

Com o desenvolvimento da tecnologia, vários aparelhos eletrônicos que precisavam de “ajuda” humana já funcionam sozinhos. Por conta disso, grandes projetos desse gênero estão sendo desenvolvidos, como é o caso do avião que transporta passageiros sem nenhum piloto dentro da cabine.

É lógico que a aeronave não fica no céu sem nenhum tipo de comando, pois um controlador (ou piloto) fica no chão com uma mesa de operação que controla o avião. Desse modo, é possível se comunicar com as torres de comando, continuar no trajeto definido e desviar de outros voos.


Esse tipo de avião já é usado pelas forças armadas norte-americanas, mas só em zonas de grandes conflitos e para reconhecimento. Agora, um teste — marcado para daqui algumas semanas, sem uma data específica — vai da Inglaterra para a Escócia para definir se é seguro fazer a mesma coisa transportando passageiros. 

Gente responsável conduzindo o projeto

Para garantir a segurança no grande teste, pequenos experimentos estão sendo feitos pela equipe de pesquisadores responsável pelo projeto. Neles, o avião é controlado por pequenas distâncias, de forma que seja estabelecido um parâmetro de segurança — o processo é bem parecido com o que a Google realiza com os seus carros autônomos.

O projeto está sendo conduzido sob a supervisão do governo britânico e os resultados já foram avaliados pela ASTRAEA — sigla em inglês para “Autonomous Systems Technology Related Airbone Evaluation and Assessment”. Além disso, também há o apoio de diversas empresas, como a BAE System, Cassidian e Rolls-Roice.

A novidade mudaria alguma coisa?

Avião não tripulado da Marinhas dos EUA - Fonte da imagem: Reprodução/DailyMail

Na prática, voos sem a presença do piloto podem mudar a maneira como a aviação é conduzida atualmente. Em primeiro lugar, as aeronaves poderiam ter espaço para mais passageiros e abrigar uma quantidade de aparelhos tecnológicos bem maior — o que facilitaria o funcionamento do veículo ou deixar a viagem das pessoas mais confortável, por exemplo.

Além disso, os pilotos poderiam trabalhar de uma maneira muito mais dinâmica. Com isso, as trajetórias de voo poderiam ser mais seguras e os aviões poderiam passar com menos perigo por lugares difíceis para quem conduz a aeronave, como em tempestades e locais com forte neblina.

Contudo, todas essas melhorias dependem do teste que vai ser realizado em breve, pois ele vai testar a comunicação entre a nave e o controlador, assim como o tempo de resposta dos comandos. Vamos torcer para que tudo dê certo, não é?

Fonte: Economist via Rafael Gazzarrini (Tecmundo)

Internet nos aviões está limitada ao celular e em poucos voos


Usar a internet dentro de um avião ainda é uma opção restrita. Apenas duas companhias aéreas brasileiras tem esse serviço, mas com algumas limitações.

Na TAM é possível entrar na internet, mas apenas pelo celular com esse recurso. Tablets e laptops ficam sem sinal.

Na Gol, a internet também funciona só no celular, mas com um conteúdo limitado e escolhido pela empresa. O serviço é oferecido em apenas 48 aviões.

O professor de Tecnologia, Omar Branquinho, informa que para a internet funcionar dentro de uma aeronave é preciso montar uma estrutura sofisticada. O sinal é recebido por satélites na tecnologia GSM, a mesma usada pelos celulares.

Nos voos internacionais, quem entra na internet tem que pagar o roaming para a operadora.

As companhias aéreas informam que já estão aumentando a oferta e que pode alcançar os 400 voos diários ainda neste final de ano.

Fonte: regiaonoroeste.com - Foto: Reprodução