sexta-feira, 1 de junho de 2012

Por que a Avianca ainda prefere o voo solo no Brasil

Companhia é uma das únicas que não anunciou nenhuma parceria para se fortalecer no país; no entanto, é a que mais cresce


A fusão anunciada no início desta semana entre Azul e Trip nada deve atrapalhar os planos da Avianca no mercado brasileiro. A companhia, que figurava como a quarta maior desse setor antes da união das duas empresas, vai continuar com a mesma posição e com quase 5% de market share no país.

De acordo com especialistas consultados por EXAME.com, as rotas operadas pela Azul e Trip não colidem com os caminhos por onde passam os aviões da Avianca. “Trata-se de uma companhia que hoje incomoda, ou é incomodada, pelas principais do setor, a TAM e GOL, principalmente no trecho Rio – São Paulo”, afirmou Richard Lucht, diretor da pós-graduação da ESPM SUL e vinculado ao ITA.

O fato de a companhia ser uma das únicas a não ter anunciado recentemente nenhuma aquisição ou fusão que possa fortalecer as operações por aqui não significa que a Avianca deve ficar ofuscada diante das demais companhias. “Pelo contrário, a Avianca é uma das empresas que mais crescem de maneira consistente no país”, disse Mauro Martins, especialista do setor de aviação.

Segundo ele, é importante lembrar que mesmo com uma operação pequena no Brasil, a Avianca está vinculada a um dos maiores grupos de aviação da América Sul, a Taca e figura como uma das mais importantes em outros países da região. “A operação da Avianca no Brasil é importante, mas não a principal”, afirmou Martins.

Mesmo assim, a companhia vem crescendo, ainda que a passos curtos, no mercado brasileiro e roubando mercado das duas principais desse setor. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nos últimos 12 meses, a companhia foi uma das mais cresceu em oferta de assento, taxa de ocupação e participação de mercado.

Em abril de 2011, a Avianca tinha pouco mais que 2,6% de participação no mercado de aviação comercial no país. No mesmo mês deste ano, o número saltou para 4,98%. Já a taxa de ocupação é uma das maiores entre as companhias aéreas, mais de 80%. Para se ter uma ideia, as taxas de ocupação da TAM e GOL giram em torno de 70%.

Diferenciação

Mesmo pequena diante das principais desse setor, a Avianca se destaca entre as demais por oferecer serviços de bordo diferenciados e viagens mais confortáveis aos passageiros, uma vez que seus assentos são maiores e mais espaçosos, segundo os especialistas. “É esse diferencial que vem fazendo com que a Avianca avance, principalmente porque seus preços são também competitivos”, afirmou Mauro.

Ela até pode não figurar como uma das maiores do setor no país, mas é uma das únicas que ainda oferece lanche quente em suas viagens, por exemplo.Segundo Lucht, outro fator que vem colaborando para o crescimento da Avianca no mercado brasileiro é a renovação da frota. Em março, a companhia anunciou um investimento de 4 bilhões de dólares para a compra de 50 novas aeronaves para o Brasil nos próximos cinco anos. “Com aviões novos, a companhia pode ter mais oferta de assentos usando o mesmo slot”, disse.

Crescimento orgânico

Os planos de continuar a crescer organicamente no país fazem sentido, afirma Martins. Para ele, a estratégia da companhia é saudável e pode continuar a render bons resultados. “Até mesmo porque, hoje, as opções da Avianca comprar alguém ou firmar alguma parceria no Brasil estão escassas por aqui”, disse o especialista.

Enquanto boa parte das companhias está fazendo grandes operações para se consolidar no mercado de aviação no Brasil, a ambição da Avianca é um pouco menor e mais pé no chão, de acordo com os especialistas. Algo que, segundo eles, deve incomodar mais as grandes, do que a recém-criada Azul Trip. Ou ser incomodada por ela.

Fonte: Daniela Barbosa (Exame.com) - Foto: Getty Images

TAP incentiva passageiros a deixar de fumar

"Não fumou desde que chegou ao aeroporto. Porque não aproveita e vai mais longe?". É este o desafio que, a partir desta quinta-feira, vai ser lançado aos passageiros dos aviões de médio curso da TAP, que operam no espaço europeu, através de um panfleto com dicas de ajuda para deixar de fumar. 

Um inquérito realizado nos 27 Estados-membros pela campanha "Os ex-fumadores são imparáveis" - lançada pela Comissão Europeia (CE) no ano passado e que inclui uma plataforma de incentivo à cessação tabágica, denominada iCoach, onde estão inscritos cerca de oito mil portugueses - revelou que os hábitos tabágicos de 44,5% dos inscritos se refletem durante o voo: 32,8% têm vontade de fumar quando entram no avião, 22% preferem viajar de carro e 13,4% recusam-se a voar devido a essa limitação. 


Tirando partido desse facto, a Comissão Europeia decidiu, este ano, lançar uma campanha direcionada para quem viaja de avião, desafiando os fumadores a aproveitarem o facto de estarem inibidos de fumar durante algumas horas para tomarem a decisão de deixar definitivamente o tabaco. O panfleto de apelo à cessação tabágica vai estar a partir de hoje, e para já pelo menos durante um mês, nas bolsas das cadeiras juntamente com as instruções de segurança de voo. Dá cinco conselhos para enfrentar um dia a dia sem fumo e deixa indicações sobre onde encontrar ajuda para deixar de fumar, como o site www.exsmokers.eu

A TAP é a primeira companhia aérea europeia a aderir a esta iniciativa. Mas esta quinta-feira, na apresentação da nova fase da campanha, em Bruxelas, a responsável pela Direção Geral de Saúde da CE, Paola Testori-Coggi, disse que o objetivo é envolver "todas as companhias aéreas europeias", em especial as que transportam mais pessoas entre os 25 e os 34 anos, o principal alvo desta campanha. Além das brochuras nos aviões, também haverá muppies publicitários em alguns aeroportos. 

Dados revelados mostram que há 173 mil europeus inscritos na plataforma iCoach - um em cada mil fumadores da União Europeia, onde 28% da população é fumadora - e que desses 40% afirmam ter conseguido deixar de fumar. Paola Testori-Coggi insistiu na importância da mensagem positiva e dos benefícios de uma vida sem tabaco, lembrando que 70% dos fumadores começam a fumar antes dos 18 anos.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal) - Foto: DR

Passageiros são retirados após colisão entre aviões em Chicago




A cauda de um avião Embraer 145 se enganchou com a asa de um Boeing 747 na pista de pouso do Aeroporto Internacional O'Hare de Chicago nesta quarta-feira (30/05) e obrigou a retirada de 21 passageiros, informou o jornal Chicago Tribune.

Vinte e um passageiros viajavam a bordo do Embraer ERJ-145, da companhia American Eagle, enquanto três tripulantes estavam no Boeing 747 cargueiro da Eva Airways.

Os aviões foram inspecionados e ninguém ficou ferido no incidente, afirmou Larry Langford, porta-voz do Departamento de Bombeiros de Chicago.

O acidente ocorreu às 13h locais (14h de Brasília), quando o avião da American Eagle havia aterrissado, procedente do Missouri (voo 4265), e se dirigia ao terminal do aeroporto. Já o Boeing 747 voaria para o Alasca (voo 661), mas no momento do incidente não levava passageiros.

Fontes: EFE via Terra / Chicago Tribune - Fotos: AP

Avião monomotor cai e mata 4 nos Estados Unidos

Avião de pequeno porte caiu em parque nacional em Utah.

É o segundo acidente na região em menos de uma semana. 


Autoridades norte-americanas estão trabalhando para encontrar os corpos de quatro de pessoas que morreram na queda do monomotor Cirrus SR20 GTS G3, prefixo N187PG, operado pela I Fly Elite e registrado para a Hunt Aviation, perto do Parque Nacional de Zion na terça-feira (29/05) passada. 

É o segundo acidente de avião de pequeno porte no sul de Utah em menos de uma semana. 

O avião partiu do aeroporto de Las Vegas e caiu por volta das três da tarde, hora local. Um sinal de emergência foi recebido pelas Forças Aéreas norte-americanas que encontraram destroços do avião em área remota do parque. 

No sábado (26), quatro homens morreram quando um avião caiu na perto do pequeno aeroporto de St. George. Um Cessna monomotor caiu cerca de 300 metros da pista, logo após a decolagem. 

Fontes: G1 com agências internacionais / ASN - Foto: Ravell Call/AP

Avião com maconha cai no Paraguai e deixa 2 mortos

O pequeno avião Cessna 182 Skylane, prefixo ZP-TOZ, com carga ainda não quantificada de maconha, caiu na quarta-feira (30/05) no departamento de Caazapá, no sudeste do Paraguai, e matou dois passageiros, informou uma fonte policial. 






O comissário Emilio Báez, chefe de Ordem e Segurança da Polícia de Caazapá, disse que a queda do pequeno avião aconteceu enquanto chovia, em uma fazenda de criação de gado, localizada a 250 km da capital paraguaia Assunção. 

"À primeira vista observamos a queda de um avião com pacotes de maconha em seu interior. Estamos isolando o lugar das pessoas curiosas", afirmou Báez à rádio "Primeiro de Março". A fonte comentou que a aeronave, um monomotor, se incendiou quase totalmente. 


O corpo de um de seus ocupantes jaz a 50 metros do lugar, enquanto o do outro a 10 m, ambos com sinais de "traumatismo múltiplo", disse Báez. Paraguai, considerado rota da cocaína da Bolívia, Colômbia e Peru em trânsito aos EUA e Europa, é o maior produtor de maconha na América do Sul, segundo um relatório divulgado em março pela Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), órgão das Nações Unidas.

Fontes: EFE via Terra / abc.com.py

Romário passa por "saia justa" em viagem de avião


O ex-atacante Romário, hoje deputado federal pelo PSB-RJ, passou por um pequeno problema em um voo de Vitória para o Rio, na segunda-feira, dia 21. O ex-jogador se envolveu em uma discussão com uma senhora, que não quis se identificar, por causa do tamanho de sua bagagem. A senhora havia sido obrigada a despachar sua bolsa e afirmava que Romário não havia despachado a dele, que era do mesmo tamanho, por ser político. 

Com muita educação, Romário confirmou que era político, mas exigiu respeito e pediu para não ser colocado na vala comum. Ele ainda disse que nem todo político recebe benefícios por onde passa. 

Depois de algumas discussões, o comandante da aeronave teve que ameaçar cancelar o voo para acabar com a polêmica. Com isso, Romário ganhou a "batalha" e pode manter sua bagagem como de mão.

Fonte: Lancenet - Foto: Reprodução

Concluída operação de busca no local do acidente do Superjet-100


A operação de busca no local do acidente do avião russo Sukhoi Superjet-100, na Indonésia, está concluída na totalidade. Todas as tarefas formuladas foram cumpridas: os restos mortais das vítimas do acidente foram identificados e enterrados, ambas as caixas pretas encontradas. 

A análise preliminar do conteúdo do registrador das conversações prova que não havia falhas dos mecanismos do avião até o momento da colisão com o solo. 

O Sukhoi Superjet-100 acidentou-se em 9 de maio, ao colidir com uma encosta quase vertical, do monte Salak, na Indonésia. O aparelho tinha a bordo 45 pessoas, que morreram.

Fonte: Voz da Rússia - Foto:  RIA Novosti

Força Aérea Brasileira lança paraquedistas alemães no Canadá

Pela primeira vez, uma aeronave de transporte militar brasileira cumpriu um lançamento de tropa em uma missão internacional. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) C-130 Hércules, que participa do exercício Maple Flag, em Cold Lake, no Canadá, lançou nesta quarta-feira uma tropa paraquedista das forças especiais do Exército Alemão. 


O Suboficial do Exército Alemão Ralf Kohr, mestre de salto da tropa, foi o responsável pela coordenação e planejamento do salto. Com experiência de quem participou de conflitos na Somália, Kosovo e Congo, ele elogiou a tripulação brasileira, principalmente pela flexibilidade. Segundo Kohr, os militares brasileiros cumpriram muito bem a missão. 

Durante a manobra, uma aeronave realizou navegação à baixa altura e se infiltrou no terreno inimigo, buscando um ponto estratégico para o salto da tropa. Quando o avião alcançou 2.100 m de altitude, os militares alemães saltaram, abriram o paraquedas e pousaram em segurança no exato ponto demarcado. 

As forças especiais alemãs têm vasta experiência em conflitos armados, tendo realizado diversas missões no Afeganistão. No entanto, "devido às limitações geográficas da Alemanha, esse tipo de treinamento só é possível de ser realizado em exercícios como a Maple Flag, que utiliza uma vasta área de treinamento", explicou o Suboficial alemão. 

A infiltração de paraquedistas faz parte da chamada "missão composta", em que o objetivo é suprir a tropa e lançar forças especiais em território inimigo sem ser detectado. Além das aeronaves de transporte, diversos caças, helicópteros e aviões radares participam ao mesmo tempo de diferentes missões no teatro de operações. 

"É um orgulho enorme estar representando o Brasil e participar deste feito histórico para aviação de transporte. Acredito que essa experiência irá incrementar nossa doutrina, já que estamos lidando com países membros da Otan, com experiência em conflitos reais", afirma o Capitão Aviador Rogério Vieira. Outras tropas estrangeiras estão previstas para realizar novas missões de salto nos próximos dias com o esquadrão brasileiro. 

Fonte: Terra via JB Online - Imagem via tecnodefesa.com.br

Softwares 3D ajudam a reforçar segurança de aviões

Empresas aeroespaciais usam softwares de modelagem em terceira dimensão para desenvolver e testar peças de aeronaves antes de fabricá-las para o mercado.

Softwares 3D facilitam o desenvolvimento de peças aeroespaciais
Imagem: Reprodução/Mecaplex

Não faz muito tempo que falamos do Giza3D, um sistema online e tridimensional das Pirâmides de Gizé, situadas no Egito. Pois a Dassault Systèmes, empresa responsável pela criação desse software educacional, realizou um evento hoje (31), em São Paulo, para apresentar as novidades de sua linha de soluções para indústrias de diversos segmentos. 

Entre os estudos de caso apresentados se destaca o da empresa suíça Mecaplex, que fabrica, entre outros produtos, o vidro acrílico usado em cabines de aviões e helicópteros. A qualidade dessa peça é imprescindível, já que é através dela que pilotos de caças e aeronaves comerciais enxergam para onde estão voando. Por isso, qualquer distorção nessa janela curva pode causar um grave acidente. 

Como se não bastasse, esses vidros devem ser resistentes a ponto de aguentar impactos ocasionais de pássaros que se chocam contra a cabine, mas frágeis o suficiente para que não sirva de obstáculo para o piloto em casos ejeção de emergência, em que a cadeira do profissional é expelida para fora do avião. 

Não muito tempo atrás, a Força Aérea Turca pediu para a Mecaplex alterar o vidro do Hürkuş, avião desenvolvido pela Turquia para servir como veículo de treinamento e de ataques ar-terra. Além de uma distorção presente na janela, os oficiais também solicitaram que a empresa tornasse o vidro mais transparente.

Softwares 3D modelando o mundo real 

Vidros precisam ser resistentes ao impacto de pássaros
Imagem: Reprodução/Mecaplex

Como é de se esperar, testes físicos são muito caros, afinal, demandam, além da pesquisa, a construção de equipamentos que muitas vezes são completamente destruídos. Por isso, em vez de partir logo para a prática, a indústria aeroespacial costuma fazer testes virtuais, com modelos científicos muito precisos. 

Portanto, a peça foi recriada com os softwares da Dassault e, a partir desse modelo 3D, a falha pode ser detectada, corrigida e testada no computador antes de partir a produção. De acordo com os representantes das empresas presentes no evento, esse tipo de processo diminui custos e agiliza o desenvolvimento de produtos e ideias inovadoras. 

Fabricação brasileira de aviões 

Legacy 500/450 e fuselagem desenvolvida em softwares da Dassault Systèmes
Imagem: Reprodução/Akaer

No Brasil, há empresas que também fazem uso desse tipo de solução, sendo que a mais famosa delas é a Embraer. Porém, outra empresa de aviação brasileira também trabalha da mesma forma. 

Localizada em São José dos Campos, São Paulo, a Akaer é uma empresa com faturamento anual de US$ 10 milhões e que também faz uso das soluções 3D na hora de construir peças para seus clientes. Entre os projetos em execução pela empresa estão as fuselagens de aviões como o Legacy 500/450, Gripen NG e Embraer KC-390. 

Para o diretor global de negócios aeroespaciais e de defesa, Michel Tellier, os softwares da Dassault Systèmes, como o ENOVIA e CATIA, também servem para trazer mais conforto para voos comerciais. Tellier conta que, a princípio, passageiros não são levados em conta durante a construção de um avião, já que o objetivo dos engenheiros é o de fazer uma aeronave que não apresente falhas e funcione com segurança. 

Sendo assim, ambientes de representação e simulação em 3D poderiam ajudar a indústria a criar aviões mais confortáveis, sem colocar em risco a vida de tripulantes e civis. 

Fontes:  AkaerMecaplex e Dassault Systèmes via Felipe Arruda (tecmundo.com.br)

Primeira nave privada no espaço está de volta à Terra


A nave Dragon, da empresa SpaceX, voltou para a Terra depois de se tornar o primeiro veículo privado a viajar até a Estação Espacial Internacional (ISS). 


A Dragon caiu no Oceano Pacífico na tarde da última quinta-feira (31). O pouso aconteceu a centenas de quilômetros a oeste da península da Baixa Califórnia, segundo a Nasa. 

O lançamento da nave aconteceu em 22 de maio, no foguete Falcon 9, projetado pela própria SpaceX. A Dragon levou 500 kg de carga, como suprimentos adicionais de comida e água, além de alguns experimentos científicos, até a ISS. 

A espaçonave também testou a capacidade de acoplagem, a situação dos sensores, assim como a capacidade de abortar a missão em segurança. Depois, a Dragon foi capturada e acoplada a ISS. 

Ônibus espaciais

O uso da nave privada Dragon pela Nasa é mais do que um marco para a história. Trata-se de um reflexo do que aconteceu em julho de 2011, quando a Nasa aposentou todos os seus ônibus espaciais. 

Agora, a Nasa vai concentrar seus esforços no desenvolvimento de missões complexas, como viagens para Marte e pesquisas mais intensas com asteroides. Por isso, todo o dinheiro e tecnologia da agência estão sendo transferidos para essas tarefas mais difíceis. 

Portanto, o transporte de astronautas e de carga está nas mãos de naves russas e da iniciativa privada. Somente a SpaceX já tem um contrato com a Nasa de 1,6 bilhões de dólares para 12 voos transportados até a ISS. A missão da nave Dragon não está incluída no contrato, já que é considerada apenas um teste. 

Fonte: Vanessa Daraya, de INFO Online - Fotos: Divulgação/Nasa

Países da América Latina projetam avião militar


Os estados, que fazem parte da União de Nações Sul-Americanas, começaram a criar o próprio avião militar. 


A informação correspondente foi divulgada pelo canal televisivo venezuelano Telesur. 

O encontro de negócios dos expertos técnicos da organização decorre nesta semana na cidade argentina de Ascochinga, nele são discutidos os detalhes do design e das pespectivas da produção do primeiro avião militar conjunto. 

Ainda não há informação precisa sobre a data e local do início da fabricação dos aviões. 

Fonte: Voz da Rússia - Foto: Flickr.com/jjay69/сс-by-nc-sa 3.0

Novo Jumbo voa pela primeira vez

Versão remodelada do super jato, que manteve o posto de aeronave com maior capacidade de transporte de passageiros por 37 anos, é mais leve e econômica

Novo Jumbo é versão remodelada do clássico jato que, por 37 anos, ocupou o 
posto de avião com capacidade de transportar mais passageiros do mundo

"O maior avião do mundo", o Boeing 747-8 ou Novo Jumbo, como vem sendo chamado com orgulho pela companhia aérea alemã Lufthansa, fará seu primeiro voo comercial na manhã desta sexta-feira. O voo seguirá sem escalas para Washington, nos Estados Unidos. 

A aeronave, apresentada na tarde desta quinta-feira em Frankfurt, na Alemanha, é uma versão remodelada do clássico avião - ele é construído com materiais compostos, mais leves e resistentes - , que manteve o recorde de capacidade de transporte de passageiros por 37 anos, de 1970 a 2007, quando entrou em operação o A380, da concorrente Airbus. 

Saído do forno, o Novo Jumbo custou US$ 317,5 milhões. São quase 69m (68,7) de asa a asa, o que o transforma no mais largo avião que existe. Com a altura não é diferente, ele mede 19,4 metros, o equivalente a um prédio de seis andares, e tem capacidade de transportar 362 passageiros. Mas a grandeza da aeronave não para por ai. 

"Entre as qualidades estão o menor consumo de combustível e a consequente menor emissão de gases tóxicos. Além disso, a chave do sucesso é oferecer qualidade, segurança e conforto durante o voo. Nossos funcionários são especialmente treinados para seguir esses três princípios e fazem a diferença", disse o CEO da Lufthansa German Airlines, Carsten Spohr. 

A Lufthansa ficou tão satisfeita com as qualidades do modelo que já encomendou mais 19. Serão entregues cinco por ano, até 2015. Até o final do ano, voarão mais quatro Novos Jumbos e as rotas já estão fechadas: Nova Deli e Bangalore, na Índia, e Chicago e Los Angeles, nos Estados Unidos. "Estamos orgulhosos e convencidos de que será uma ótima parceria", afirmou Spohr. 

Existe a expectativa de que um dos novos Boeings assuma rotas para Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires (Argentina) e Cidade do México, já que são os destinos mais requisitados na América Latina. 

Fonte: Carol Gregnanin (enviada a Frankfurt - a repórter viajou a convite da Lufthansa) - Foto: Divulgação

AF 447: 3 anos depois, perguntas podem jamais ser respondidas


Apesar dos avanços nas investigações de uma das maiores catástrofes aéreas da história da aviação intercontinental, dezenas de dúvidas ainda persistem em relação à tragédia com o voo AF 447, que caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, matando 228 pessoas. A recuperação das caixas-pretas e o resgate parcial dos corpos das vítimas a cerca 4 mil m de profundidade, quase dois anos depois do acidente, ajudaram a encontrar caminhos para explicar porque a viagem foi interrompida. Algumas perguntas, no entanto, podem jamais ser esclarecidas. 

Os passageiros sentiram a iminência do acidente?

Aos familiares das vítimas, cabe a questão mais sensível de toda a investigação: os passageiros sabiam que o Airbus A330 da Air France estava prestes a cair? Ninguém saberá responder. Desde o princípio, o BEA (Escritório de Investigação e Análises), órgão francês responsável por apurar as causas da queda, foi vago quando abordado sobre o assunto. 

"Não saberemos jamais se os passageiros sofreram", afirmou ao Terra a assessora de imprensa do BEA, Martine Del Bono. As gravações das caixas-pretas, que poderiam ter registrado sinais de desespero, captam apenas os sons da cabide de comando. A investigação assegura que nenhum barulho de fora da cabine é ouvido. 

Entretanto, pilotos experientes afirmam que, de acordo com os dados conhecidos dos últimos quatro minutos de voo, os movimentos bruscos da aeronave - que perdeu 37,9 mil pés de altitude (11,5 mil m) em apenas três minutos e 30 segundos - podem ter sido sentidos pelos passageiros que estavam acordados no momento em que o avião perdeu a sustentação, ou seja, quando começou a cair. Os sinais físicos da perda de sustentação são evidentes: o avião treme muito mais do que em uma turbulência, mas, para uma pessoa sem conhecimentos sobre o assunto, a sensação pode ser semelhante à de atravessar uma nuvem carregada. 

"Hoje, eu acho que não leva a nada querer saber se os nossos familiares sofreram ou não. Mas há muitos que ainda se atormentam com essa dúvida", disse Robert Soulas, presidente da associação de familiares das vítimas francesas do acidente. "Já eu não vou descansar enquanto não souber toda a verdade sobre as causas do acidente e não vir os responsáveis punidos." 

Todos os passageiros morreram no choque contra a água? 

Esta dúvida passou a incomodar uma parte das famílias de vítimas depois da descoberta dos corpos no fundo do Oceano Atlântico, em abril do ano passado. Conforme descrição dos investigadores, alguns restos mortais impressionavam não somente pelo estado de conservação, mas pela posição em que foram encontrados: estavam presos ao assento, com os cintos de segurança. 

O indício leva Maarten van Sluys, um dos fundadores da associação de familiares brasileiros, a acreditar que parte dos passageiros não tenha falecido no momento do choque, mas sim em consequência do afundamento da aeronave. "A parte traseira do avião foi recuperada quase intacta do fundo do mar", lembrou Sluys. "O problema é que, infelizmente, não foi possível realizar exames que apontassem a causa da morte das vítimas resgatadas." Da mesma forma, não se sabe quantos restos mortais foram localizados, mas não puderam ser retirados do local onde estavam os destroços. 

Por que pilotos realizaram manobras erradas? 

No último relatório oficial das investigações da tragédia, o BEA indica que uma série de manobras equivocadas, combinadas à falha do sensor de velocidade, levou à queda do avião. A divulgação dos diálogos registrados na caixa-preta parece confirmar esta hipótese: as gravações mostram os dois copilotos - que comandavam o Airbus no momento do acidente - perdidos, enquanto executam uma sequência de comandos aparentemente contrários aos que deveriam ter sido feitos em uma situação idêntica. A frase "não sei o que está acontecendo" se repete ao longo de toda a queda. 


Mas esta versão da história está longe de satisfazer todas as partes envolvidas nos acontecimentos daquele 31 de maio de 2009. Por enquanto, ainda não foi esclarecido o quanto o congelamento das sondas de velocidade, que ficam na parte externa, afetaram as informações transmitidas aos pilotos - é a velocidade que determina a maioria dos passos automáticos do Airbus quando viaja em nível de cruzeiro. A resposta poderá aparecer no relatório final da investigação do acidente, a ser divulgado no próximo dia 5 de julho. Os investigadores que coordenam a apuração, Jean-Paul Troadec e Alain Bouillard, não se manifestarão à imprensa antes disso. 

"A verdade é: nós não sabemos o que os meus colegas tinham diante dos olhos para agir daquele jeito. E jamais saberemos", rebate Gérard Arnoux, piloto da Air France há 17 anos e uma das vozes mais discordantes da versão oficial dos fatos. Arnoux ressalta que a caixa-preta que registra os parâmetros de voo grava apenas os dados de um dos copilotos, e não dos dois, portanto vai ser muito difícil provar que não havia informações ainda mais incoerentes sendo transmitidas ao segundo copiloto, em consequência do congelamento das sondas. Conforme esta análise, isso poderia explicar a contradição entre o que os dois pilotos faziam para tentar retomar o controle do avião. 

O comandante poderia ter retomado o controle do avião? 

Outra questão que divide tanto as famílias quanto os especialistas é sobre a imobilidade do comandante do voo AF 447. Marc Dubois, 58 anos, 11 mil horas de voo no currículo, descansava no momento do acidente, 10 minutos após entregar os comandos para os copilotos David Robert e Pierre-Cedric Bonin, ambos de 32 anos. Conforme as gravações das caixas-pretas, o comandante volta à cabine quase dois minutos após o início dos problemas - e praticamente não reage ao que visualiza. 

"Conversei com dezenas de colegas pilotos e perguntei o que eles fariam se estivessem no lugar de Marc Dubois. A resposta foi unânime: tiraria o copiloto e tomaria o comando", escreve Jean-Pierre Otelli, piloto autor de um livro de análise do acidente, no qual a integralidade dos diálogos na cabine do AF 447 é publicada. Porém, ninguém é capaz de afirmar com certeza se Dubois, com sua experiência, poderia ter evitado a queda do avião se tivesse sido mais reativo - tudo porque, quando ele retornou à cabine, a situação já estava fora de controle. "A própria fabricante admite que quando um Airbus perde sustentação, é quase impossível recuperá-lo", disse ao Terra um piloto da Air France que preferiu não se identificar. 

O acidente do AF 447 

O voo AF 447 da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no dia 31 de maio de 2009, às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Depois disso, não houve mais qualquer tipo de contato e o avião desapareceu em meio ao oceano. 

Os primeiros fragmentos dos destroços foram encontrados cerca de uma semana depois pelas equipes de busca do País. Naquela ocasião, foram resgatados apenas 50 corpos, sendo 20 deles de brasileiros. As caixas-pretas da aeronave só foram achadas em maio de 2011, em uma nova fase de buscas coordenada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, que localizou a 3,9 mil m no fundo do mar a maior parte da fuselagem do Airbus e corpos de passageiros em quantidade não informada. 

Após o acidente, dados preliminares das investigações indicaram um congelamento das sondas Pitot, responsáveis pela medição da velocidade da aeronave, como principal hipótese para a causa do acidente. No final de maio de 2011, um relatório do BEA confirmou que os pilotos tiveram de lidar com indicações de velocidades incoerentes no painel da aeronave. Especialistas acreditam que a pane pode ter sido mal interpretada pelo sistema do Airbus e pela tripulação. O avião despencou a uma velocidade de 200 km/h, em uma queda que durou três minutos e meio. Em julho de 2009, a fabricante anunciou que recomendou às companhias aéreas que trocassem pelo menos dois dos três sensores - até então feitos pela francesa Thales - por equipamentos fabricados pela americana Goodrich. Na época da troca, a Thales não quis se manifestar.


Fonte: Lúcia Muzell (Terra) - Foto: AFP

Lembranças e dor marcam três anos do acidente com voo AF447


Três anos depois da tragédia com o voo AF447, que caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009 na rota Rio-Paris, parentes e amigos das vítimas se recordam dos que perderam a vida no acidente. No avião havia 228 pessoas, de 32 nacionalidades, das quais 58 eram brasileiras. Não houve sobreviventes. 

Em praticamente todo o país, haverá missas e cultos em memória das vítimas. Cada família, no entanto, se lembra do seu drama de maneira diferente. Os relatos de quem perdeu parentes e amigos podem ser acompanhados pela rede social Facebook, no grupo Familiares e Amigos das 228 Vítimas do Voo da Air France. 

Sylvie Lopes, que perdeu o irmão, o procurador federal Carlos Eduardo Lopes de Mello, de 33 anos, e a cunhada, Bianca Pires Cotta, de 25 anos, recém-formada em medicina, lembra que o casal partiu para a viagem em lua de mel. “[Era] um momento tão especial, mas infelizmente [eles] embarcaram naquele maldito avião e o desfecho todos sabemos”, disse ela, na rede social. 

A administradora Lenita Rodrigues perdeu o marido, Roberto, no acidente. “Insônia, pensamentos e lembranças povoam a minha mente. Esse dia nem começou e já está difícil”, comentou no Facebook. 

Marteen Van Sluys, da Associação das Famílias das Vítimas do Voo AF447 da Air France, que perdeu a irmã Adriana no acidente, disse que as pessoas têm reações distintas em relação à tragédia. “Uns preferem nem tocar no assunto. Outros [como eu] resolveram ir adiante no processo, lutar e não deixar cair no esquecimento. Respeito as reações, cada um sente a dor de forma diferente.” 

Em 31 de maio de 2009, o voo da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo às 19h (horário de Brasília) e deveria chegar ao Aeroporto Charles de Gaulle, de Paris, no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). 

Porém, às 22h33 (horário de Brasília) houve o último contato dos pilotos pelo rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Em seguida, não houve mais contato e a aeronave desapareceu. 

Apenas uma semana depois, foram localizados os primeiros fragmentos dos destroços da aeronave. Na época, houve o resgate de 50 corpos, dos quais 20 eram de brasileiros. Somente há um ano, as caixas-pretas foram encontradas. 

As investigações estão a cargo do Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França. As investigações sobre o acidente ainda não foram concluídas. A previsão é que no dia 5 de julho as autoridades francesas divulguem o relatório final, apontando responsáveis e indicando as causas. 

Fonte: Agência Brasil via JB Online

Avião da TAM não consegue pousar em Imperatriz e retorna para São Luís por falta de visibilidade no aeroporto

Segundo informações de passageiros, o problema teria sido o mau tempo. 

Aeroporto de Imperatriz apresentou problemas durante a semana.

O voo 3573 da TAM, que saiu de São Luís com destino a Brasília, e que deveria fazer escala em Imperatriz às 5h40 da manhã, não conseguiu pousar na cidade. A aeronave deveria pousar às 6h45 da manhã no aeroporto Renato Cortez Moreira, mas, segundo informações passadas por passageiros, a companhia informou que não havia visibilidade adequada para o pouso, devido ao mau tempo. Os passageiros precisaram aguardar, dentro da aeronave, o retorno para Imperatriz. Em contato com a Infraero, o G1 foi informado que a aeronave pousou na cidade de Imperatriz às 8h55. A informação foi passada pelo Centro de Operações. 


Na última quarta-feira (30), todos os voos do aeroporto Renato Cortez Moreira foram cancelados. O cancelamento repentino dos voos e a falta de informação causaram muitas reclamações. 

Os funcionários da Infraero explicaram que o problema operacional ocorrido teria sido com um veículo dos bombeiros, que dá suporte para os voos e decolagens das aeronaves. Ainda segundo informações de funcionários do aeroporto, os voos foram cancelados por restrições operacionais.

Fonte: G1 - Imagem: Reprodução da TV

Turista é expulso de avião, danifica hotel e arranca grade de cela

Mesmo algemado, o turista arrancou a porta da cela e tentou fugir da delegacia

Um turista holandês teve um ataque de fúria e provocou uma grande confusão por onde passou entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira no Recife (PE). Kuiper Bertus Cornelius, 57 anos, estava há quase um mês de férias na capital pernambucana e iria retornar para a Europa na última terça-feira. Já no Aeroporto Internacional dos Guararapes, apresentando sintomas de embriaguez, o holandês começou a insultar passageiros e provocar tumulto dentro do avião. Ele foi expulso da aeronave pelos funcionários da companhia aérea e se encaminhou para o hotel onde estava hospedado.

Lá, promoveu um grande quebra-quebra no quarto do hotel. A Polícia Militar foi chamada e o homem foi levado até a delegacia do bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife. O turista foi, então, algemado e encarcerado.

Mesmo assim, conseguiu arrancar a porta da cela e tentou fugir com a algema presa à porta de ferro. Ele ainda agrediu policiais militares antes de ser contido. Um representante do Consulado da Holanda foi chamado e, na delegacia, disse aos policiais que Cornelius sofria de problemas mentais, mas ninguém foi capaz de explicar como uma pessoa nesta condição conseguiu fazer uma viagem internacional sozinho. 

O turista holandês foi encaminhado ao presídio ao Centro de Triagem (Cotel) no município de Abreu e Lima, no Grande Recife. A gerência do hotel estima que o prejuízo provocado pelo turista esteja em torno de R$ 8 mil. Segundo informações do delegado Gilderley Alves, o holandês foi enquadrado nos crimes de dano ao patrimônio público e privado e desacato à autoridade. 


Fonte e foto: Ana Lima Freitas (Especial para Terra)

Avião sai da pista na Indonésia sem deixar feridos

Proveniente de Jacarta, aeronave com 163 passageiros e tripulantes sofreu acidente depois de pousar em Kalimantan




Um avião com 163 passageiros e tripulantes em um voo doméstico saiu da pista nesta sexta-feira na Província de Kalimantan Oeste, na Indonésia, sem deixar nenhum ferido, disse o Ministério dos Transportes. 

Equipes de resgate se reúnem perto de avião da companhia Sriwijaya Air no aeroporto de Pontianak. A aeronave saiu da pista sem deixar feridos 

O Boeing 737-4Y0, prefixo PK-CJV, da companhia aérea regional indonésia Sriwijaya Air pousou na capital provincial de Pontianak no início desta tarde (horário local) antes de sair da pista, disse Bambang Ervan, porta-voz do ministério. 

"Depois de pousar, ele virou para a direita e saiu da pista", afirmou. "Todos os passageiros e tripulantes estão a salvo", acrescentou. “A parte fronteira da aeronave está quebrada e o trem de pouso caiu no solo, então o motor está tocando o chão", explicou. 

A causa do acidente ainda não é conhecida, mas informações locais indicam que chovia e ventava quando o avião pousou no local proveniente de Jacarta. A Indonésia, que conta com várias linhas aéreas para conectar seu disperso arquipélago de mais de 17 mil ilhas, tem um dos piores históricos de segurança aérea da Ásia. 

Fonte: iG (com AFP) / Aviation Herald - Foto: AFP / Kiriman Cacan-pembaca detikcom

Gol anuncia demissão 190 tripulantes

No início de abril, 131 funcionários já haviam sido demitidos

A Gol anunciou nesta sexta-feira a demissão de 190 tripulantes. Segundo comunicado da empresa, os desligamentos de funcionários ocorrem "dando continuidade ao seu processo de adequação à nova realidade do mercado, para manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade de sua operação". 

No início de abril, 131 funcionários já haviam sido demitidos.

A companhia não esclareceu quantos desses 190 tripulantes demitidos são pilotos, copilotos e/ou comissários de bordo. Ainda conforme o comunicado, a Gol "está em constante diálogo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas". 

A entidade representativa de pilotos, copilotos e comissários já esperava a nova rodada de demissões. "Várias turmas de comissários estão com suas escalas sem voos. Esse número gira em torno de 150. Então, as pessoas já estão imaginando quem são os possíveis demissionários", disse o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sergio Dias. 

Fonte: Agência Estado via iG

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Avião do MIT promete ser o futuro do transporte aéreo

Modelo construído em parceria com a NASA rompe conceitos de aerodinâmica e promete 70% de eficiência energética

Segundo os pesquisadores, a ideia é ter uma fuselagem mais larga para ganhar maior sustentação

Um projeto que radicaliza os conceitos atuais da aviação está sendo gestado no laboratório MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos. Ele atende pelo nome de D8, mas também tem apelido: o avião Double Bubble ou “Bolha Dupla”. 

A aeronave, concebida em parceria entre a Universidade e um time de pesquisadores da NASA, promete voar com apenas 30% do combustível utilizado por um avião de grande porte. 

O principal trunfo do projeto está na inovação que rompe com a aerodinâmica tradicional, e se torna responsável por 50% da eficiência energética. 

Além do uso de combustível, a equipe também decidiu aumentar a eficiência verde da aeronave

Segundo os pesquisadores, a ideia é ter uma fuselagem mais larga para ganhar maior sustentação. A cabine de passageiros duplica de tamanho (daí a dupla bolha); já as asas ficam mais finas e o nariz praticamente some, diminuindo o peso e o arrasto da aeronave. 

O D8 também traz motores não sob as asas, mas na base da sua traseira. Isso minimiza a resistência do ar por jogar a saída dos motores para trás, no rastro do voo. Além do uso de combustível, a equipe também decidiu aumentar a eficiência verde da aeronave, diminuindo seu impacto ambiental: o barulho foi reduzido 71 decibéis abaixo da norma atual de ruído e a emissão dos óxidos de nitrogênio é 75% menor. 

Em entrevista à Aviation Week, Mark Drela, um dos responsáveis pelo projeto, afirmou que a NASA e o MIT testarão um modelo da “bolha dupla” em escala menor em um túnel subsônico de ar ainda em 2012.

Fonte: Mirela Portugal (Exame.com) - Fotos: Divulgação/MIT

Funcionário de companhia aérea é preso furtando celulares

Policiais da Delegacia do Aeroporto Internacional (DAIRJ), prenderam na tarde desta terça-feira, Edson Conceição Junior, de 27 anos, funcionário da TAM. De acordo com os agentes, ele foi preso pelo crime de receptação quando trabalhava no descarregamento de um avião da empresa. 

Com ele, foram encontrados diversos aparelhos celulares furtados do interior das bagagens de um voo que vinha de Garulhos, em São Paulo. 

Segundo o delegado Ricardo Codeceira, essa prisão é resultado de investigações que a delegacia vem realizando com o apoio da Infraero e das companhias aéreas.

Fonte: O Dia Online

Rússia e Índia vão produzir avião de transporte militar

Acordo prevê a produção de 205 aeronaves



A Rússia e a Índia firmaram um acordo para o desenvolvimento conjunto de um avião de transporte militar, comunicou uma fonte vinculada ao setor industrial militar da Rússia. 

Os países haviam criado a empresa mista Multirole Transport Aircraft, encarregada da produção da aeronave, que terá capacidade de transportar de 15 a 20 toneladas e será utilizada para levar carga ou equipes militares. 



Está prevista a produção de pelo menos 205 aviões deste tipo: 100 para a Força Aérea russa, 45 para a Força Aérea da Índia e 60 para vender a outros países.

Fonte: Diário da Rússia - Fotos: Divulgação

Aeroclube de Araxá (MG) promove Encontro de Aviões Bonanza

No total, 25 proprietários de aeronaves Bonanza estiveram em Araxá para Encontro Internacional no Aeroporto Romeu Zema

Muitos aproveitaram a inovação do Aeroclube que são os voos panorâmicos para conhecer 
toda a cidade e o complexo do Barreiro, no avião pilotado pelo comandante Alvim
Foto Assessoria de Comunicação

Cerca de 25 proprietários de aeronaves Bonanza estiveram em Araxá, no sábado, dia 26, realizando Encontro Internacional promovido pelo Aeroclube de Araxá. O evento contou com representantes da Fábrica dos aviões Bonanza, enviados dos Estados Unidos especialmente para informar aos proprietários dos aviões e pilotos, sobre todas as novidades em serviços, peças, equipamentos e tecnologia do Bonanza. 

Todos foram muito bem recebidos e elogiaram a estrutura do Aeroporto e do Aeroclube de Araxá, comandados por Fabiano Cota. Enquanto o presidente do Clube Bonanza, Luis Gustavo Figueiredo realizava a parte técnica do evento, falando sobre as inovações, cerca de dois mil visitantes de Araxá e região puderam conhecer as aeronaves que ficaram estacionadas no pátio do Aeroclube, durante todo o sábado. 

Muitos aproveitaram a inovação do Aeroclube que são os voos panorâmicos para conhecer toda a cidade e o complexo do Barreiro, no avião pilotado pelo comandante Alvim. Esses voos, segundo Fabiano Cota, estarão sendo realizados em todos os finais de semana. Interessados podem obter informações no Aeroclube. 

Nesse dia de evento o Aeroporto de Araxá registrou 90 pousos e decolagens, o que demonstra a movimentação que o vento causou. Luis Gustavo e Fabiano Cota agradeceram a presença de todos e o apoio logístico da Prefeitura de Araxá e da CBMM que trocou todo o sistema de iluminação do local onde o evento foi realizado.

Serviço:

Av. Ministro Olavo Drummond nº2120, Bairro Aeroporto - Araxá/MG
Telefone (34) 3662-3065
Site: http://www.aeroclubedearaxa.com.br/


Fonte: jornalaraxa.com.br

Relatório final do acidente do voo 447 sai em 5 de julho, diz órgão francês

Acidente aéreo deixou 228 mortos em 1º de junho de 2009.

Texto preliminar identificava erros da tripulação do avião da Air France. 

O órgão francês que investiga o acidente do voo 447 anunciou nesta quarta-feira (30) que o relatório final sobre o casa vai ser apresentado em 5 de julho. 

O relatório segue-se à publicação de um texto preliminar em 29 de julho de 2011, que identificava erros da tripulação no acidente, ocorrido em 1º de junho de 2009 sobre o Oceano Atlântico, provocando 228 mortes. 

Na época, os investigadores consideraram que os pilotos não souberam enfrentar os incidentes registrados nos últimos minutos de voo. 

Eles apontaram, em particular, respostas inadequadas à perda dos indicadores de velocidade provocada pelo congelamento dos sensores Pitot, situação para a qual os pilotos não estavam treinados, e o descontrole da aeronave, que aparentemente não foi detectado pela tripulação. 

O texto, cuja divulgação estava prevista inicialmente para junho, deve identificar as causas do acidente e também emitir recomendações de segurança. 

As conclusões também devem servir como base para estabelecer eventuais responsabilidades penais, já que corre na Justiça da França um processo por conta do acidente, no qual estão acusados a empresa aérea Air France e a fabricante Airbus.

Fonte: G1, com agências internacionais

terça-feira, 29 de maio de 2012

O alemão que rasgou a cortina

Após percorrer 850 quilômetros e atravessar a impenetrável defesa antiaérea soviética, o aviador Mathias Rust aterrissou na Praça Vermelha, em Moscou, no dia 28 de maio de 1987. Destaque em diversos veículos ocidentais, a notícia correu o mundo e causou grande choque na liderança da União Soviética. 

Há 25 anos um aviador partindo de Hamburgo furou a defesa 
antiaérea soviética e aterrissou em plena Praça Vermelha

Era uma noite quente de primavera e a URSS celebrava o Dia do Guarda de Fronteira. Foi então que um avião monomotor Cessna 172R, comandado pelo aviador alemão Mathias Rust, aterrissou em pleno centro de Moscou sem tocar os cabos elétricos das redes de troleibus. 

Quando a aeronave pousou suavemente, o rapaz, com um macacão vermelho e sorriso amigável, desceu do avião e começou a dar autógrafos aos moscovitas curiosos para ver o que estava acontecendo. Quinze minutos depois a polícia chegou e Rust foi levado para um local desconhecido, onde ficou preso por quatro anos.

Já era tarde demais. “Um alemão atravessou a Cortina de Ferro”, anunciavam as manchetes da imprensa ocidental, causando grande choque na liderança soviética. 

Embora naquela época a URSS ainda não enfrentasse ameaças terroristas, o potencial perigo de tais ataques se tornou evidente. O sistema de defesa antiaérea soviético possuía brechas e podia ser atravessado por pequenos aviões que, se necessário, seriam capazes de levar a bordo munição nuclear ou bombas com substâncias tóxicas. 

Também ficou claro que os enormes recursos financeiros – oficialmente, 15 %, mas, na realidade, quase o dobro do orçamento estatal – aplicados pelo país para reforçar sua segurança eram mal utilizados. 

Demissão em massa

Na sequência, uma reunião extraordinária do Conselho Político do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética foi convocada. Três marechais e cerca de 300 generais e coronéis responsáveis pela defesa antiaérea foram demitidos, entre eles o então ministro da Defesa, Serguêi Sokolov, e o comandante da Defesa Antiaérea, Aleksandr Koldunov. 

Segundo alguns meios de comunicação ocidentais, essa foi a maior campanha de expurgação no alto comando militar da URSS desde a repressão estalinista de 1937. 

O chefe do Estado Maior, Ígor Máltsev, só não teve o mesmo fim pois, no dia do voo de Rust, estava em Tallinn participando de trabalhos no parlamento da Estônia, uma das ex-repúblicas soviéticas. “Não acreditei”, disse Máltsev. “Fomos ao posto de comando de defesa antiaérea nos subúrbios de Tallinn e soubemos que Rust havia cruzado a fronteira na Estônia.” 

“A defesa antiaérea soviética tinha sido concebida para combater ataques aéreos maciços contra alvos no território soviético, e não para lutar contra aeronaves esportivas. Éramos realmente a mais eficaz do mundo naquela época”, justificou o general. 

Muitos especialistas são da opinião de que o então líder do Partido Comunista e da URSS, Mikhail Gorbatchov, teria aproveitado o voo de Rust para se livrar dos altos oficiais contrários a suas reformas voltadas para a democratização e abertura informativa da sociedade soviética. 

Considera-se que, a partir desse momento, teria começado o processo de degradação das Forças Armadas e desagregação da URSS. Entretanto, cabe lembrar que os novos generais e marechais nomeados seguiam a mesma cartilha de seu antecessores e a degradação das instituições soviéticas era um processo que vinha acontecendo muito antes do famoso voo de Rust. 

Outras desculpas 

Além do motivo citado por Máltsev, outra razão para explicar o ocorrido se deve à adesão soviética ao protocolo da Convenção de Aviação Civil Internacional, que proibia derrubar aviões civis onde quer que sobrevoassem. 

O documento foi assinado após o caso do jumbo sul-coreano derrubado pela defesa antiaérea soviética no Extremo Oriente, em 1983, por ter violado o espaço aéreo da URSS. 

O ministro da Defesa também emitiu na época um despacho proibindo abrir fogo contra aviões de passageiros, carga e aeronaves leves. “Por razões desconhecidas, esse fato foi omitido naquela época e continua omitido ainda hoje”, disse. 

Por último, os radares monitoravam todas as aeronaves, podendo, contudo, identificar somente aquelas equipadas com sistemas de identificação “amigo-inimigo”. 

As aeronaves de pequeno porte, assim como aviões agrícolas e esportivos não possuíam esses dispositivos e eram detectadas aos montes por um setor específico da defesa antiaérea. O avião de Rust não diferenciava em nada dos outros aviões desse tipo, razão pela qual não foi identificado como violador de fronteira, mas como infrator do regulamento de voos. 

O pouso minuto-a-minuto 

14h10 
Aeronave identificada perto da cidade estoniana de Loksa, ou seja, já no espaço aéreo soviético 

14h18 
Relato de que nessa zona não havia aviões civis soviéticos; a aeronave de Rust foi considerada violadora de fronteira e dois caças foram enviados para escoltar o avião estrangeiro 

14h30
Radares perderam contato com o avião infrator. Acredita-se que tenha entrado em uma das numerosas zonas mortas ou lacunas dos radares situadas após a linha de fronteira 

15h30 
Sem conseguir reencontrar o avião de Rust, o comandante do 60º Exército de Defesa Antiaérea informou o comando em Moscou de que o alvo se tratava de um denso bando de pássaros 

18h30 
Aeronave foi detectada novamente quando já sobrevoava Khodínskoe Pole, um bairro moscovita 

18h55 
Rust aterrissou na Praça Vermelha 

Fonte: Víktor Litóvkin, especial para Gazeta Russa

Família sobrevive a queda de avião e é resgatada 15 horas depois nos EUA

Aeronave com bombeiro, mulher dele e filha caiu em montanha em Idaho. 

Segundo coronel, os três estavam em condições 'supreendentemente boas'.

Equipes de resgate da Guarda Nacional de Idaho, nos Estados Unidos, resgataram um bombeiro da Califórnia, a esposa dele e a filha 15 horas depois de o trio ter sobrevivido à queda do avião em que estavam numa montanha gelada em uma região isolada do estado. 

Segundo autoridades, a família voava num modelo Cessna 172, prefixo N4640L, da Califórnia para Mountain Home, em Idaho, quando o avião se acidentou, por volta das 21 horas do sábado. Um dos três igou de um celular pouco depois da meia-noite e avisou que tinham sobrevivido ao acidente, com ferimentos na cabeça e costas.


Fotos da aeronave acidentada divulgada pela delegacia do condado de Owyhee

Um helicóptero do serviço de emergência chegou ao local do acidente na manhã de domingo, mas a nevasca não permitiu o resgate imediato. Autoridades relataram que a equipe de resgate enfrentou uma camada de mais de 1 metro de neve para chegar ao local. Eles conseguiram colocar os três sobreviventes em macas que foram “içadas” por um helicóptero militar. 

“Era um local impossível para uma aterrissagem. O uso do helicóptero é indispensável nesse tipo de operação”, disse o coronel Tim Marsano, da Guarda Nacional de Idaho. 

A operação de resgate, que começou por volta do meio-dia, durou cerca de 2 horas. Os três familiares foram levados para o hospital regional Saint Alphonsus, em Boise, e o estado de saúde deles é estável. Segundo o coronel, eles estavam em “condições surpreendentemente boas” após o acidente. 

Ainda não há informações do que casou o acidente com o Cessna. Fotos tirados pelos integrantes da equipe de resgate mostram danos significativos na aeronave, que aparece com o pára-brisa dianteiro quebrado. 

As autoridades identificaram a família como o bombeiro Brian Brown de Wilton, na Califórnia, a esposa dele Jayann e a filha Heather, de 26 anos. 

O chefe dos bombeiros de Wilton, Tom Dark, disse que o casal e a filha caçula viajava para Mountain Home para visitar a filha mais velhas. “Conhecendo o piloto que ele é, deve ter acontecido alguma coisa inesperada”, disse. 

O oficial disse que deve ter sido uma experiência pouco comum para Brown, bombeiro há mais de 20 anos, estar do outro lado de uma operação de resgate. 


Fonte: G1, com AP - Foto: AP

Novo caça da Mitsubishi: o Espírito Divino que defende o Japão

Após os EUA, a Rússia e a China, o Japão pode se tornar o quarto país a ter seu próprio caça de quinta geração. O novo caça, relativamente pequeno em tamanho e peso, será o primeiro avião de combate desenvolvido independentemente no Japão nas últimas sete décadas. 


A alternativa japonesa 

No início de maio, o Japão encomendou os primeiros quatro caças F-35 norte-americanos. Nesta década, o Japão pretende comprar 42 máquinas deste tipo, continuando após 2020, mas esses planos podem mudar em caso de êxito no desenvolvimento de seu próprio caça japonês, que promete superar o F-35 no conjunto de características. 

O novo avião japonês, desenvolvido no âmbito do programa ATD-X (Advanced Technology Demonstrator-X), é relativamente pouco conhecido, e até recentemente sua realização na prática era posta em questão.

O projeto de desenvolvimento foi iniciado em 2004, e ao mesmo tempo foi atribuído ao programa o código ATD-X: o novo avião era considerado um demonstrador de tecnologia, e não se falava da sua utilização prática. 

Os voos do novo caça russo T-50 em janeiro de 2010 e do chinês J-20 um ano depois, deram um novo impulso ao trabalho dos japoneses. A incapacidade de adquirir caças F-22 junto com as perspectivas indefinidas (até agora) do F-35 e as capacidades limitadas dessa máquina, levaram as autoridades japonesas a aumentar o financiamento do projeto ATD-X. 

Em março de 2012, a fábrica da Mitsubishi em Tobishima, perto da cidade de Nagoya, começou a montagem do primeiro protótipo do ATD-X para testes estáticos. No ano seguinte deve começar a construção de três protótipos voadores, e o primeiro voo do novo caça Mitsubishi, apelidado de Shinshin (a tradução mais próxima do sentido dos hieróglifos 心神 que compõem seu nome é “espírito divino”), é esperado em 2014. 

Como ultrapassar as limitações? 

O caça F-35A que o Japão pode (e planeja) comprar nos EUA tem algumas limitações significativas. Em particular, ele não tem alta capacidade de manobra, tem uma velocidade de cruzeiro subsônica, não tem radar lateral. Em conjunto, isso leva muitos especialistas a avaliar o potencial do F-35 como menor mesmo em comparação com as atuais máquinas de série da geração 4++, como o Su-30MKI e o Su-35S, e como significativamente menor que o F-22 e, potencialmente, o T-50. 

Entretanto, os adversários mais prováveis do Japão – a China e a Rússia – estão atualmente rearmado sua aviação com máquinas avançadas de quarta geração, e deverão receber aviões de quinta geração já nos próximos 10 anos. O potencial do projeto chinês J-20, por enquanto, é questionável, mas a probabilidade da força aérea chinesa de obter caças de quinta geração é uma ameaça bastante grande. 


Assim, o projeto ATD-X deve dar à força aérea japonesa um novo avião que não terá as limitações do F-35 causadas pelo desejo de construir uma plataforma versátil que atenda aos requisitos de todos os tipos de aviação. Restrições financeiras e tecnológicas não têm muita importância – o Japão é um país bastante rico para poder se permitir até mesmo um caça muito caro, e seu nível tecnológico torna possível desenvolver em um período razoável de tempo todo o equipamento necessário para as novas máquinas, incluindo o motor. 

Futuro provável 

Tendo em conta o tempo que todos os estados com aviação geralmente levam para desenvolver equipamento militar, o novo caça japonês, se o primeiro voo for realizado em 2014, entrará em série limitada não antes de 2017-18, e em produção em massa – mais próximo de 2020-21. Por esta altura, o Japão irá receber caças F-35 de combate, que entrarão em serviço da força aérea em 2016. Se as características do “Espírito divino” forem bastante altas, no futuro, o Japão poderá deixar de comprar F-35 em larga escala, fazendo uma aposta em sua própria indústria aeronáutica. 

Além disso, se o Japão conseguir desenvolver seu próprio motor e tornar o projeto totalmente independente do fornecimento de peças críticas, será possível também sua exportação – pelo menos para diminuir o preço de uma unidade com o aumento dos volumes de produção. 

Fonte: Ilya Kramnik (Voz da Rússia) - Fotos: Flickr.com/Bernat/cc-by-sa 3.0 / Reprodução