terça-feira, 29 de maio de 2012

Feira vende avião de R$ 175 mil, mais barato que carro de luxo

Com mais de 150 aviões e helicópteros expostos, a 15.ª edição da Expo Aero Brasil (EAB) tem modelos com preços menores que carros esportivos de luxo. Os valores vão de R$ 175 mil a R$ 90 milhões.

O evento começou na quinta-feira (24) e vai até este domingo (27), em São José dos Campos (SP), e espera atrair 30 mil visitantes. Com foco nos chamados aviões leves, que levam até duas pessoas, expositores buscam atrair os clientes à procura de sua primeira aeronave. 


Segundo o comandante Décio Corrêa, presidente da EAB, o setor de aviação leve deve crescer cerca de 10% em 2012, movimentando mais de US$ 100 milhões neste ano. 

"Esses aviões passam a ser um novo automóvel”, diz ele. O modelo Petrel LS, vendido pela Edra Aeronáutica, por exemplo, custa R$ 175 mil, mais barato que um Chevrolet Camaro SS 6.2, cotado em R$ 199 mil pela tabela Fipe. 

O avião mais caro exposto na feira é o Embraer 190, usado para aviação comercial, que custa US$ 45 milhões (cerca de R$ 90 milhões). 

O empresário Rogé Lavich era um dos visitantes no primeiro dia da feira e estava em busca de um avião para passear nos fins de semana. Aluno de um curso básico de pilotagem no Rio Grande do Sul, Lavich levou o professor do curso, o piloto Diego Osório, para ajudá-lo a comprar o avião ideal. 

Expositores apostam na personalização de aeronaves 

De acordo com Osório, uma tendência na busca por aeronaves para uso pessoal é a personalização dos acessórios e equipamentos. Lã de carneiro nos assentos, cintos de segurança banhados a ouro e tapetes feitos a mão são algumas das opções disponíveis no mercado. “Quem escolhe o interior do avião é a mulher de quem compra”, diz Durcesio Mello, presidente da empresa Jetstar, especializada em acabamentos de aeronaves. 

Para estimular as vendas, além de detalhes personalizados, as empresas do setor investem em consórcios e pagamentos parcelados. “O perfil do comprador é de um empresário próspero, que procura sua primeira aeronave”, afirma André de La Touloubre, da Cirrus Brasil. Um monomotor com quatro lugares do modelo SR 22, por exemplo, que custa US$ 601.800,00 (cerca de R$ 1,2 milhão), pode ter parcelas de R$ 10.265,70 em 120 meses no consórcio. 


Fonte: Juliana Kirihata (UOL) - Foto: Ronny Santos (PMSJC)

Passageiro causa tumulto e é preso em avião em Miami

Autoridades norte-americanas disseram um passageiro de um voo da American Airlines, proveniente da Jamaica, deve de ser deito após correr na direção da cabine assim que a aeronave pousou em Miami.

O FBI investiga o incidente, ocorrido na manhã de sexta-feira (25). A porta-voz da American Airlines, Dori Alvarez, disse que um passageiro desorientado levantou-se de seu assento logo após o pouso. O avião estava taxiando e o passageiro não obedeceu às ordens dos tripulantes para se sentar. Segundo Alvarez, o passageiro foi para a frente da aeronave, na região da cabine, mas foi dominado e entregue à polícia.

 

"Após o pouso, havia um passageiro que não cooperou com os tripulantes e que estava agindo de forma suspeita. A polícia do aeroporto foi chamada e removeu o passageiro da aeronave", disse a American Airlines em comunicado, segundo o site da emissora de televisão WSVN.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones via Diário do Grande ABC

Embraer submeterá proposta para EUA até junho


O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse nesta sexta-feira que a empresa irá submeter até junho novas propostas para venda de aviões Tucano para os Estados Unidos, e que uma decisão sobre o fechamento do negócio deve ser tomada até janeiro de 2013. Ele disse que a desaceleração da economia europeia preocupa o setor, mas que existem sinais positivos de recuperação vindos dos Estados Unidos. 

O executivo disse também que a empresa não está planejando neste momento uma desaceleração de suas atividades. "Nossa visão é de que a estabilidade do mercado será mantida", disse. 

Em dezembro do ano passado, a Embraer e sua parceira americana Sierra Nevada Corporation foram consideradas vitoriosas em uma licitação para a compra de 20 aviões de combate leve para uso no Afeganistão, com o avião Super Tucano. A decisão, no entanto, foi suspensa em janeiro e anulada em março, sob o argumento de que havia problemas com a documentação. 

O recuo do governo americano se deu sob pressão da americana Hawker Beechcraft, que havia sido desclassificada da disputa devido às condições técnicas de sua aeronave. 

Curado falou ao sair de reunião sobre inovação tecnológica ocorrida na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo. 

Fonte: Época Negócios - Foto: Divulgação/Embraer

Explorador encontra aviões sumidos no Himalaia durante Segunda Guerra

Estima-se que mais de 700 aeronaves desapareceram durante missão. 

Americano Clayton Kuhles leva notícia a parentes de pilotos 70 anos depois. 

Um “aventureiro profissional” que se dedica há anos a rastrear aviões que sumiram durante a Segunda Guerra nas montanhas do Himalaia, vem dando a centenas de famílias norte-americanas explicações para seus parentes desaparecidos 70 anos depois, informa o "Daily Mail". 

Um dos pilotos desaparecidos é James Browne, que tinha 21 anos quando sumiu na região de floresta nas montanhas conhecida como “The Hump”, em 17 de novembro de 1942. 

O copiloto John Dean e um tripulante chinês estavam com ele numa aeronave C-47. Browne, de Chicago, nunca mais foi visto e por mais de 70 anos sua família só sabia que ele “desapereceu durante missão”.

Destroços de um dos aviões localizados pelo explorador nas montanhas do Himalaia

Os americanos que atravessaram o chamado “caminho para o inferno” para levar suprimentos à China durante a batalha contra o Japão foram reconhecidos por sua bravura. 

Durante a Segunda Guerra, o Exército imperial japonês cercou portos e aeroportos chineses. A única via para o país receber suprimentos dos Aliados era por meio dos heróicos pilotos, que arriscavam suas vidas cruzando a imensa barreira da cordilheira do Himalaia.

Eles voavam até 20 horas enfrentando ventos de mais de 300 km/h e sob a ameaça da artilharia aérea japonesa. 

A busca pelos aviões desaparecidos foi levada a cabo pelo “aventureiro profissional” Clayton Kuhles, do Arizona, que gastou US$ 100 mil (cerca de R$ 200 mil) na missão de encontrar sinais dos pilotos. Estima-se que mais de 700 aeronaves sumiram na travessia. 

Kuhles, de 58 anos, viaja todos os anos para a região que se estende do norte da Índia, parte de Burma e oeste da China. 

O explorador já localizou 22 locais onde de acidentes e 193 pilotos desaparecidos, incluindo o piloto Browne. 

“É como descobrir uma pirâmide do Egito antigo”, descreve Kuhles. O explorador diz que não tem como levar de volta os aviões que encontra. 

Em geral, ele recolhe objetos pessoais dos pilotos para levar aos familiars, mas não restos mortais, devido as restritas leis que proíbe o transporte de materiais humanos.

 Fonte: G1 - Foto: Reprodução/Daily Mail

Simulação de queda de avião causa correria no Aeroporto Internacional do Recife

O incêndio foi o ponto de partida para o simulado

Sirenes, correria, fogo. Esse cenário foi visto por aproximadamente duas horas na manhã de sexta-feira  passada (25), no Aeroporto Internacional do Recife. Toda a confusão não passou de uma simulação de um acidente aéreo. A ação é realizada anualmente e está prevista no Plano de Emergência do Aeroporto.

O treinamento atende às recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e é utilizado como teste da mobilização de recursos materiais e humanos, assim como para saber se o planejamento atual atende às situações de emergência. Ao todo, 300 pessoas trabalharam no evento, que simulou a queda de uma aeronave Airbus 320 da companhia Speed Airlines, vinda de Salvador, com 40 passageiros a bordo.

De acordo com a superintendente do Aeroporto, Elenilda Cunha, todos os participantes do simulado são funcionários do aeroporto. "Nós usamos 1200 litros de combustível para simular a queda e, a partir daí, começamos todo o processo de combate ao incêndio e de atendimento às vitimas", explicou Elenilda.

A superintendente do Aeroporto Elenilda Cunha detalha, no vídeo, a importância do treinamento: 


O Exercício de Emergência Aeronáutica (EXEAC) marca o final do curso de formação do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), que aconteceu de 14 a 23 de maio deste ano. 

Participaram da ação a Força Aérea Brasileira (FAB), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o Instituto de Medicina Legal (IML), o Corpo de Bombeiros, 10 hospitais do Recife, a Defesa Civil, as cooperativas de taxi do Aeroporto, além da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). De acordo com o Major Ayres, do Corpo de Bombeiros, a corporação encaminhou ao local do acidente unidades de salvamento, resgate e combate ao incêndio. "O trabalho precisa ser muito rápido e foi o que aconteceu hoje aqui. ", finalizou o major. 

Confira no vídeo a operação de atendimento: 


Cerca de 35 voluntários prestaram atendimento aos 40 passageiros do Airbus. Enquanto o trabalho era realizado, as famílias das vítimas receberam atendimento psicológico na Sala de Imprensa do Aeroporto. 

Os voluntários prestam atendimento a uma vítima

Fonte e fotos: Karla Oliveira (Especial para o NE10)

domingo, 27 de maio de 2012

Idosa sobrevive por um triz a salto de paraquedas

Aconteceu na Califórnia. Uma mulher de 80 anos recuou na intenção de saltar, e forçada a isso, acabou por levar consigo o instrutor. 

A idosa antes de embarcar para o seu salto...acidentado

Uma mulher de 80 anos ficou pendurada da parte de fora de um avião, segurando-se furiosamente à porta depois de ter mudado de ideias sobre o salto que combinara efetuar. 

A mulher, de nome Laverne, acabou por cair para fora de avião, trazendo atrás o instrutor ao mesmo tempo que o paraquedas daquela se desprende parcialmente, o que impossibilitava a sua utilização.

Toda a situação foi filmada por uma terceira pessoa que realizava também um salto a partir do mesmo avião.

   

 O caso sucedeu na Califórnia e foi a primeira vez que a idosa saltou de paraquedas, um acontecimento que, segundo a própria, andava a preparar há uma década.

Fonte: DN.pt - Foto: DR 

Avião da Gol arremete no Aeroporto de Congonhas

Segundo Infraero, relato de pista escorregadia gerou vistoria. 

Vistoria fez avião arremeter, diz Gol.

Um avião da companhia aérea Gol arremeteu no Aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (25). O voo saiu do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e tinha pouso previsto para as 7h34 na capital paulista. Segundo a Infraero, a pista de Congonhas ficou fechada para pousos entre 7h33 e 7h40 para a realização de uma vistoria após um comandante reportar que ela estava escorregadia. 

Em nota, a Gol informou que a aeronave precisou arremeter por causa das verificações que estavam sendo feitas na pista de Congonhas. "Entretanto, após a liberação da pista, o pouso e o desembarque dos passageiros que estavam a bordo transcorreram normalmente". A Gol, entretanto, afirma que a arremetida é um procedimento "corriqueiro". "Trata-se de uma manobra em que o piloto decide não realizar o pouso, reposicionando a aeronave para nova tentativa. Toda a ação é coordenada entre o comandante do voo e a torre de controle e, por ser comum e acontecer com frequência, é regularmente treinada pelas tripulações", diz o texto. 

Segundo a Infraero, quando é feita a vistoria na pista, o tráfego aéreo é remanejado antes do procedimento para que nenhum avião pouse enquanto os funcionários estiverem na pista, garantindo a segurança. Durante a vistoria, a Infraero não encontrou nenhum problema e identificou que já havia trechos da pista secos. Choveu durante a madrugada em São Paulo, mas por volta das 7h40 já não chovia há uma hora na região do aeroporto.

Fonte: G1

Avião experimental Solar Impulse pousa em Madri

A aerovane, movida a energia solar, tem a envergadura de um Airbus A340 e o peso de um carro de passeio 


O avião suíço Solar Impulse pousou na madrugada desta sexta-feira no aeroporto de Barajas, em Madri, após um voo experimental bem sucedido a partir da cidade suíça de Payerne, de onde decolou na manhã de quinta-feira. 

O aparelho movido a energia solar chegou a Barajas à 01H28 local (20H28 Brasília), e ficará em Madri por cerca de três dias, antes de partir para cruzar o Mediterrâneo rumo ao Marrocos, em seu primeiro voo "intercontinental". 

O Solar Impulse, pilotado por André Borschberg, um dos criadores do projeto, percorreu 2 mil quilômetros entre Payerne, no oeste da Suíça, e Madri, cruzando os Pirineus por volta das 18H00 (13H00), em um voo com duração total em torno de 17 horas, segundo o site que acompanha o voo. 

"O voo ocorreu muito bem", declarou Borschberg. "Graças à equipe de meteorologistas, tudo saiu como planejado". "Foi incrível voar acima das núvens durante a maior parte do tempo, isto confirma ainda mais nossa confiança na capacidade da energia solar". 

Em Madri, o aparelho será submetido a revisão técnica e passará ao piloto Bertrand Piccard, outro criador do projeto, que voará até Rabat. 


O Solar Impulse tem a envergadura de um Airbus A340 (63,4 metros) e o peso de um carro de passeio (1.600 quilos). 

Setenta pessoas e 80 empresas trabalharam durante sete anos para construir o avião de fibra de carbono. 

As asas do Solar Impulse estão cobertas por 12.000 células fotovoltaicas, que alimentam quatro motores elétricos de uma potência de 10 cavalos cada. 

O voo Suíça-Espanha-Marrocos é o último teste antes de uma volta ao mundo em 2014, explicaram os coordenadores do projeto, que já iniciaram a construção do segundo modelo, que terá uma cabine maior para o piloto, novas baterias e novos motores. 


O Solar Impulse é o primeiro avião concebido para voar dia e noite sem combustível ou emissões de poluentes, graças à energia solar. 

Fonte: AFP via Exame.com - Fotos: Divulgação

Airbus engaveta metas otimistas

A Airbus engavetou o plano de aumentar a produção do seu jato de um corredor A320, que é um sucesso de vendas, num sinal de que as incertezas mundiais começam a afetar a indústria aeronáutica.

Ontem, executivos da Airbus se disseram preocupados com a situação da economia mundial, o poder das companhias aéreas de financiar compras e a capacidade das fabricantes de peças.

A meta atual da Airbus é de produzir 42 A320 por mês, e ela vinha planejando aumentar essa média para 44 até 2014. A companhia, uma subsidiária da European Aeronautic Defence & Space Co., fabrica hoje 40 A320 por mês, um recorde do setor na produção de jatos comerciais. A decisão de recuar nos planos indica que a fase de crescimento contínuo do setor pode estar chegando ao fim.

Um avião A350 XWB sendo montado numa fábrica nova da Airbus em Toulouse, na França

Com uma carteira de pedidos que soma 3.290 A320 para fabricação e entrega ao longo dos próximos dez anos, a Airbus tinha cogitado elevar a produção para ainda além de 44 jatos por mês por vários anos. Essa ideia está suspensa por tempo intedeterminado. O avião, para rotas de curta e média distância, é muito utilizado em voos transcontinentais.

"No momento, estamos dizendo que 42 é suficiente e que [...] vamos dar uma pausa", disse Tom Williams, vice-presidente executivo de programas da Airbus. "Vamos esperar para ver como o mercado evolui". 

Enquanto isso, a rival americana Boeing Co. vai aumentar a produção mensal do 737, outro avião com um só corredor, para 42 unidades.

Tanto a Airbus quanto a Boeing registraram uma demanda inédita nos últimos anos, apesar da turbulência econômica e política em todo o mundo. O motivo? O crescimento econômico de certas regiões e a necessidade de reposição da frota em mercados menos dinâmicos.

Agora, executivos da Airbus dizem estar mais preocupados com o apetite de companhias aéreas por novos aviões e com o acesso delas a financiamentos para pagar pelas aeronaves já encomendadas.

"O mercado definitivamente piorou este ano", disse John Leahy, diretor de operações para clientes da Airbus. Embora a demanda continue forte o suficiente para sustentar o atual cronograma de produção, a Airbus está constantemente avaliando a capacidade da clientela de pagar, disse. "Precisamos ver o que acontece na economia mundial".

Vários dos grandes clientes da Airbus e da Boeing, incluindo a australiana Qantas Airways Ltd. e a americana Southwest Airlines Inc., há pouco pediram o adiamento da entrega de aviões já encomendados. Outras aéreas teriam tomado decisão parecida sem anunciá-la, dizem executivos do setor.

A Boeing e a Airbus estão mantendo os planos atuais de aumento da produção, em vez de reduzi-los, porque muitas companhias aéreas no mundo todo ainda querem aviões novos, que são mais econômicos. Só que as aéreas estão sofrendo com a alta dos preços do combustível e algumas começam a reconsiderar a abertura de novas rotas que já não fariam sentido em termos econômicos, disse Williams, o vice-presidente de programas.

E até as que querem jatos novos para gastar menos com combustível podem ter dificuldade para financiar a compra. 

"O crédito está ficando mais caro, mais escasso", disse recentemente Michael O'Leary, diretor-presidente da companhia aérea irlandesa Ryanair Holdings PLC., cliente da Boeing.

Além de lidar com o crédito mais rarefeito nos bancos, compradores de aviões da Boeing e da Airbus em breve terão de pagar mais pela garantia pública de empréstimos, como reza um acordo internacional. 

Williams observou que instituições de crédito no Japão e em outras praças estão cada vez mais interessadas no financiamento de aeronaves. Ainda que isso destrave um pouco o crédito, Airbus e Boeing ainda poderiam ser obrigadas a conceder, elas mesmas, mais crédito à clientela para compensar a oferta menor no resto do mercado.

A escassez de peças e componentes é outro problema, disse Williams, agora que Airbus, Boeing e rivais menores elevaram a produção.

Segundo ele, embora aumentos anteriores na produção do A320 tenham transcorrido normalmente, "cruzamos uma espécie de barreira do som" com o salto recente para 40 aviões por mês. "A cadeia de suprimento demorou um pouco mais para se estabilizar".

A Airbus despachou engenheiros e outros profissionais da casa para ajudar fornecedores a aumentar a produção de componentes — de peças de metal a banheiros, contou. Isso significa que o aumento recente da produção "exigiu mais tempo e esforço da nossa parte".

Apesar das nuvens no horizonte, a Airbus ainda pretende aumentar a produção geral este ano. Segundo Leahy, a empresa planeja entregar o recorde de 570 aviões no ano, mais que os 534 no ano passado. O executivo espera que o número de pedidos este ano — "na faixa dos 600", disse — supere o de entregas. Isso incluiria 30 pedidos do A380, o superjumbo da Airbus, disse.

Airbus e Boeing andaram trocando farpas sobre táticas para crescer no mercado. Executivos da Boeing recentemente acusaram a Airbus de dar grandes descontos em uma nova versão da linha A320, ainda na prancheta. Leahy, em troca, acusou a Boeing de iniciar uma guerra de preços.

Fontes: David Pearson e Daniel Michaels (WSJ Americas) - Foto: European Pressphoto Agency

Sokol reformará avião ANT-25

Avião se tornou lendário pela viagem sem escalas Moscou–Polo Norte–Vancouver 


A empresa aeronáutica russa Sokol deu início à reforma do avião ANT-25, no qual a tripulação do lendário piloto Valeri Tchkalov realizou, há 75 anos, o voo sem escalas Moscou–Polo Norte–Vancouver, no Canadá. A viagem durou 63 horas e 16 minutos, com a aeronave percorrendo uma distância superior a 9 mil quilômetros. 

 As obras de reforma e recuperação do avião ANT-25 deverão estar concluídas no início do próximo mês. As solenidades em homenagem ao feito de Valeri Tchkalov e da sua tripulação acontecerão em 23 de junho, na cidade de Tchkalovsk. Serão realizadas competições de esportes aéreos com a disputa da Taça Tchkalov e um torneio de aeromodelismo com a participação dos estudantes locais.

Fonte: Voz da Rússia - Foto: Reprodução

Saiba como vencer o jet lag

Alguns truques podem ajudar a contornar o desconforto depois do voo


Viajar é maravilhoso, mas pensar em entrar em um avião raramente é divertido. Se você tem problemas de sono, o jet lag (espécie de fadiga de viagem, condição fisiológica que traz um desajuste do relógio biológico ocasionado pela troca de fuso horário) pode causar alguns estragos ao seu organismo. O site Health listou sete dicas que vão ajudá-lo a ficar descansado. Confira: 

1. Ter um bom sono 

Aeroportos cheios, mala pesada, voos atrasados (ou cancelados) e bagagem perdida são fatores que deixam qualquer viajante à beira de um ataque de nervos. Mas para as pessoas que lutam contra a insônia, viajar de avião pode trazer ainda mais problemas. A interrupção dos seus horários de sono pode fazer uma bagunça no organismo. A melhor saída é tentar pensar no destino, nas férias, no prazer, no descanso e experimentar tirar pelo menos um cochilo durante o voo. 

2. Melatonina 

Esse hormônio natural, que também é vendido como um suplemento, regula o ciclo do sono. É ela que faz sentirmos sono durante a noite e que nos mantêm acordados durante o dia. Alguns estudos mostram que tomar melanina ajuda a prevenir os efeitos do jet lag. Por isso, especialistas recomendam ingeri-la após o anoitecer na data em que for viajar e por alguns dias depois. No entanto, a melatonina pode interagir com outros medicamentos e, se for tomada incorretamente, pode realmente atrapalhar o sono. Então, não deixe de consultar seu médico. 

3. Óleo de lavanda 

Esse óleo essencial ajuda a trazer o sono. Um estudo realizado por psicólogos na Universidade Wesleyan, nos Estados Unidos, em 2005, mostrou que a lavanda atua como um suave sedativo, promovendo um sono profundo e deixando as pessoas que o tomaram mais revigoradas no dia seguinte. Outra dica é colocar poucas gotas do óleo no travesseiro do hotel, pois ajuda a relaxar. 

4. Pycnogenol 

Esse suplemento alimentar, é um extrato retirado da casca de pinheiros franceses. E, para uma pequena parcela de voluntários analisados na Itália em 2008, reduziu os sintomas de jet lag. As pessoas que tomaram 50 mg de pycnogenol três vezes por dia durante uma semana, começando dois dias antes do voo, tiveram sintomas de fadiga, insônia e lentidão mental reduzidos. Como com qualquer suplemento, é preciso consultar o seu médico antes de toma-lo. 

5. Remédios para dormir 

O médico Carlos Schenck, especialista do sono em Minnesota, Estados Unidos, afirma que medicamentos para dormir de curta ação podem ser úteis nas viagens. No entanto, nunca os tome sem receita médica e nem misturados com álcool. 

6. Tome banhos de sol 

Ao voar de oeste para leste, é provável que você se sinta sonolento no dia seguinte ao de sua chegada. Dormir o máximo possível na noite anterior vai ajudar. No dia seguinte, uma boa pedida é tomar um pouco de sol e evitar tirar cochilos para que o efeito do jet lag não seja maior. Se você voar de leste a oeste e chegar na parte da tarde, uma forma de recarregar as energias é tomar sol no fim de tarde. 

7. Ajuste o relógio biológico 

Ajustar o relógio para fuso horário do seu destino antes de entrar no avião pode ajudá-lo a permanecer à frente do jet lag. Se você está voando a leste, pode ir dormir uma hora mais cedo que o habitual a cada noite por alguns dias antes de seu voo. Caso voe para a direção oposta, fique acordado até mais tarde. Isso vai ajudá-lo a ter menos problemas com o sono. 

Fonte: Ponto a Ponto Ideias (Terra) - Foto: Getty Images

Gol é condenada a pagar R$ 100 mil a família de vítima do acidente com jato Legacy

O desastre que ocorreu em 2006 matou 154 pessoas DO R7 

A 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios condenou a empresa aérea Gol a pagar indenização de R$ 100 mil à família de uma das vítimas do acidente aéreo com um avião da companhia em setembro de 2006, matando 154 pessoas. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (23) no Diário da Justiça. 

O voo 1907 da Gol, que faria o trajeto Manaus/Brasília, foi atingido por um jato Legacy, pilotado por dois americanos, que vinha em sentido contrário a 36 mil pés de altitude, provocando a morte de todos os passageiros e tripulantes do voo. 

Na sentença, o desembargador afirmou que apesar da empresa aérea ter adotado providências para "ao menos diminuir a dor e o sofrimento dos parentes das vítimas", é cabível a indenização por se tratar de responsabilidade civil objetiva, mesmo a empresa não tendo praticado ou se omitido da prática de qualquer ato que pudesse evitar o acidente. 

A reportagem do R7 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Gol, mas ainda não recebeu retorno.

Fonte: R7 via Midia News

Avião desviado França-EUA: passageira voltará ao seu país sem acusação

Lucie Zeeko Marigot, uma francesa de 41 anos, cujo comportamento suspeito provocou a aterrissagem de emergência de um voo transatlântico na terça-feira, será devolvida à França sem acusações, anunciou nesta quarta-feira o ministério americano da Justiça. 

O promotor federal Thomas Delahanty informou nesta quarta-feira a um tribunal do Maine (nordeste) que "com base na investigação aberta não seria formulada nenhuma nenhuma denúncia contra ela (Marigot)", mas que a mulher daria entrada em um centro de detenção "até ser devolvida à França", anunciou o ministério. 


Quando o voo 747 que seguia de Paris para Charlotte (Carolina do Norte) sobrevoava o oceano Atlântico, foi tomada "a decisão prudente de desviar o voo para Bangor (Maine), levando em conta as circunstâncias", acrescentou o comunicado. 

A passageira, nascida no Camarões, "entregou um bilhete a um membro da tripulação, assim como um livro escrito em francês". No bilhete, pedia "ajuda" ao presidente americano, Barack Obama, e sua mulher, afirmando ter "sido vítima de um grupo de médicos" e que por isso "carregava um objeto no corpo que (ela) não podia controlar". 

"Quando o membro da tripulação perguntou se este objeto poderia fazer mal a ela ou a algum passageiro, ela respondeu que não sabia", acrescentou o gabinete do promotor neste comunicado datado de Bangor. 

O exame feito pelos médicos a bordo do avião determinou que a mulher não tinha "cicatrices visíveis que indicassem algum tipo de implante". 

Enquanto se comprovava que na bagagem tampouco havia explosivos, a passageira permaneceu detida em Bangor, onde foi interrogada por membros do FBI. Nesta quarta-feira, se apresentou perante um juiz federal.

Fonte: AFP

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Batismo de fogo do Brasil na Segunda Guerra completa 70 anos

Ontem completou-se exatos 70 anos que, a pacata cidade de Fortaleza, com pouco mais de 180 mil habitantes, foi a porta de entrada de um convite nada agradável: entrar na II Guerra Mundial.


Era 22 de maio de 1942 quando um avião B 25J Mitchel partia do Ceará para realizar o primeiro disparo contra um navio inimigo. 

O Brasil, que até então se mantinha à distância da guerra iniciada em setembro de 1939, foi empurrado ao combate quando, quatro dias antes, um submarino italiano acertou o navio brasileiro Comandante Lyra dentro de águas nacionais. 

Em 18 de maio de 1942, o navio brasileiro estava a 330 metros de Fernando de Noronha quando recebeu um torpedo, bombas e disparos de canhão de 100mm. O submarino Barbarigo foi certeiro e causou grandes prejuízos, mas não chegou a afundar o navio cearense. Parecia, então, mais um recado do que propriamente um ataque fatal. 

Tanto que a edição do jornal "O Povo" do dia 25 de maio publicou “Está causando espécie, aqui, o fato de ter o submarino alemão, depois de atacar o navio brasileiro 'Comandante Lira', deixado o mesmo flutuando, com possibilidades de salvar-se, quando habitualmente os traiçoeiros e covardes corsários do Eixo não largam a sua presa antes de sabê-la de fato irremediavelmente perdida, sem se importar com a sorte das tripulações”. 

E o recado foi visto ao longe. O Comandante Lyra precisou ser rebocado até Fortaleza. Durante o percurso, a fumaça que saía do navio ganhava o céu e podia ser vista da capital cearense. A escolha do alvo não pareceu ser ao acaso. 

No ano anterior, Fortaleza começou a receber a construção de uma base militar americana. O local é o bairro conhecido hoje por Pici. Outra base também passou a ser construída, anos depois, no Cocorote, área onde hoje funciona o aeroporto internacional de Fortaleza. 

O Brasil precisava dar o troco. 

B 25J Mitchell 


Os aviões B 25J Mitchell, considerados bastante modernos para a Segunda Guerra Mundial, eram aeronaves bem equipadas com armas pesadas.

Veja a ficha técnica:

Motor: dois motores Wright R-2600-13 de 14 cilindros, cada um com 1.500 HP.
Comprimento: 16,12 metros.
Envergadura: 20,59 metros.
Velocidade máxima: 438 km/h.
Alcance máximo: 2.170 km.
Armamento: 18 metralhadoras de 12,7 mm, oito foguetes não-guiados levados sob as asas e até 1.360 kg de bombas em um compartimento interno.
Tripulação: seis pessoas. Eram dois pilotos, um navegador que também era bombardeiro, um operador de rádio que também era artilheiro, um engenheiro de voo que também era artilheiro e um artilheiro de cauda.

Leia também: 


Fonte: Jornal O Povo

Passaredo anuncia compra de aviões ATRs por US$ 450 milhões

ATRs 72-600 se juntarão a jatos da Embraer na Passaredo

A Passaredo Linhas Aéreas anunciou nesta terça-feira assinatura de contrato acertado no final de 2011 para compra de aviões turboélice da franco-italiana ATR, com investimento estimado em US$ 450 milhões. 

A companhia com sede no interior de São Paulo anunciou a compra de 14 aeronaves ATR 72-600, das quais 10 junto à fabricante franco-italiana e 4 junto à americana Air Lease Corporation. Há ainda outros 2 turboélices 72-500 comprados da ATR, totalizando pedido de 16 aviões. A empresa ainda tem 10 opções de compra de modelos ATR 72-600. Segundo a Passaredo, o investimento em 10 unidades ATR 72-600 e nas opções é de US$ 450 milhões. As entregas estão previstas para até 2015. 

Os aviões ATR 72-600, com capacidade para 70 passageiros, incrementarão a frota atual da Passaredo, composta atualmente por 14 jatos Embraer 145, que podem transportar cerca de 50 passageiros. 

A estratégia da Passaredo, que na semana passada anunciou um novo acordo de compartilhamento de voos com a Gol e opera 104 voos diários para 26 destinos no Brasil, assemelha-se à adotada pela Azul, terceira maior companhia aérea do País, que está montando uma frota formada por jatos Embraer e ATRs. Em junho passado, a Azul anunciou a compra de dez turboélices da franco-italiana por US$ 227 milhões.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação/Embraer

Avião cai em jardim e mata piloto na Suécia

Um homem morreu após o avião que pilotava cair no jardim de uma casa na localidade de Vinaes, no centro da Suécia, nesta terça-feira (22), informa a agência AP.



O piloto era a única pessoa no ultraleve Zenair CH 601 DX, prefixo SE-VPR, no momento do acidente. Ele morreu na hora. A área onde o avião caiu está localizada nas proximidades do aeroporto de Mora. Segundo as autoridades, ninguém no solo ficou ferido. As causas do acidente ainda são desconhecidas.

Fontes: Terra / ASN - Fotos: AP / Jennie-Lie Kjörnsberg (dalademokraten.se)

Learjet 70 e Learjet 75 já têm sistema de propriedade compartilhada

Com grandes inovações tecnológicas, os aviões são os mais rápidos da categoria de jatos leves. 

A Bombardier Business Jets já disponibilizou os novos jatos Learjet 70 e Learjet 75 para serem vendidos em regime de propriedade compartilhada. A comercialização das quotas será feita pela Flexjet, empresa do grupo Bombardier. A previsão de início de entrega desses modelos é 2013.

A propriedade compartilhada é uma tendência que cresce em todo o mundo. Consiste na divisão dos direitos de propriedade sobre o mesmo avião entre vários clientes, por meio da compra de porcentagens do valor da aeronave. É uma estratégia interessante para um executivo que tem necessidade de ter um avião, mas não o utiliza com tanta frequência. A solução permite o uso com custos operacionais reduzidos.

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GOL: pátio de aeroporto Salgado Filho no RS está esgotado à noite


O diretor financeiro da Gol, Edmar Lopes, disse nesta terça-feira que a capacidade à noite do estacionamento do pátio do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, está esgotada. "Se Gol quiser fazer voo à noite não tem espaço para deixar o avião lá", disse no Rio Investors Day, na capital fluminense. 

O executivo afirmou ver com bons olhos o processo de concessão de aeroportos no Brasil. Ele acredita que a iniciativa privada melhorará a infraestrutura com mais agilidade que o setor público. 

Para Lopes, apesar dos desafios que enfrenta o setor, como a alta do preço do petróleo e o câmbio, há espaço para a aviação civil crescer no País. Um segmento promissor, na avaliação dele, seria o de carga. Segundo ele, no último trimestre, o combustível respondeu por 40% das despesas da Gol. 

Depois de registrar um prejuízo líquido de mais de R$ 700 milhões no ano passado, a Gol iniciou neste ano um processo de ajuste, que inclui a demissão de centenas de funcionários. Lopes destacou que a empresa já passou por outros "momentos difíceis". "A Gol veio para ficar (no mercado)", declarou. 

Fonte: Agência Estado via Jornal A Cidade - Foto: AE

Político alemão percorre aeroporto com machado na mão

O dirigente do partido ecológico Os Verdes, do estado federal alemão de Baden-Württemberg, Chris Kuehn (foto ao lado), correu o risco de perder o avião por causa da bagagem "pouco tradicional". O serviço de segurança do aeroporto Tegel de Berlim não o deixou entrar no avião devido a um machado de um metro de comprimento que segurava na mão.

Os argumentos do político de o machado não ser verdadeiro, mas sim uma imitação usada em peças de teatro, não surtiram efeito.

Na seqüência disso, o barbudo Kuehn teve de percorrer o aeroporto até uma seção especial na qual são registrados os equipamentos desportivos. Este serviço inesperado custou ao político 35 euros.

Ao final, Kuehn com o machado, identificado como não perigoso, chegou ao destino – a cidade de Stuttgart. 

Fonte: Voz da Rússia - Imagens: Reprodução

Azul Linhas Aéreas recebe o seu sétimo ATR 72-600

A Azul Linhas Aéreas coloca em operação nesta semana o seu sétimo ATR, modelo 72-600. A aeronave cruzou o Atlântico vindo diretamente da fábrica da ATR em Toulouse, na França, e integrará a malha da companhia, que contará com 14 turboélices do mesmo modelo até o final de 2012. De matrícula PR-ATK, o novo equipamento reforçará a frota da Azul e contribuirá para a entrada da empresa em alguns de seus novos destinos, que serão operados com esse modelo de avião. São eles: Cascavel, no Paraná, e Rondonópolis e Sinop, ambas no Mato Grosso.

O PR-ATK (ex F-WWLN)

O novo turboélice foi batizado de "Azul Viagens"*, em homenagem a operadora de turismo da Azul. “Batizar as nossas aeronaves já é uma tradição na companhia. Damos nomes a todos os aviões que recebemos. Essa é uma forma especial de reconhecer cada equipamento que operamos”, diz Gianfranco Panda Beting, diretor de Comunicação e Marca da Azul. 

Configurada para 70 assentos, a aeronave é a mais moderna do mundo em sua categoria. A companhia foi a primeira aérea da América Latina e a segunda no mundo a receber o novo modelo da fabricante franco-italiana. 

* O “Azul Viagens” foi batizado pela Tripulante Vanessa Ceccato, analista de Novos Negócios da Azul Linhas Aéreas.

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Foto: seb_perpignan (crash-aerien.aero) via voovirtual.com

Boeing, motores mais eficientes e menos gastos


Se você faz todo o possível para economizar combustível em seu automóvel, imagine a indústria de aeronaves. Quanto mais eficiente for o motor de um avião – e, consequentemente, quanto menos combustível ele utilizar – menor será o custo de operação e mais rentável será a aeronave para as companhias aéreas.

Gigante da área, a Boeing anunciou que ano passado que equiparia suas populares aeronaves 737 com novos motores em resposta à crescente concorrência. A companhia aérea estadunidense American Airlines anunciou também ano passado que encomendaria 460 novos jatos comerciais para a sua frota e, pela primeira vez na história, a Boeing não foi escolhida como fornecedora exclusiva. A American Airlines dividiu a compra entre a Boeing e sua arqui-rival Airbus.

Mas a Boeing não promete deixar por menos. Segundo a empresa, os novos motores desenvolvidos especialmente para o 737 são os mais eficientes atualmente em uso no mundo todo. Eles permitem à aeronave o menor custo operacional do mercado, com uma vantagem de 7% em relação à Airbus e demais concorrências.

O presidente da Boeing Commercial Airplanes, Jim Albaugh, se mostra confiante com as mudanças apresentadas pela empresa. “Os Boeings 737 remodelados se juntam à confiança que passamos por sermos líderes da indústria: é o que os clientes nos disseram que eles querem. Como resultado, estamos vendo uma grande demanda para esta nova e melhorada versão do 737″, anuncia.

Em comparação com uma frota de 100 aviões 737 com os motores antigos, a nova versão vai produzir 277 mil toneladas a menos de CO2 e poupar quase 80 mil toneladas de combustível por ano. Isso significa uma economida de cerca de 85 milhões de dólares – 170 milhões de reais – ao ano. A queima de combustível no novo 737 será 16% menor do que a de seus concorrentes. A Boeing disse que já possui encomendas de cinco linhas aéreas para o novo 737. As entregas devem começar no início de 2017.

Fonte: DailyTech via hypescience.com - Imagem: Divulgação/Boeing

Acidente de avião russo na República Checa provocou 6 feridos e não 19

Um avião militar russo Antonov An-30 incendiou-se ao aterrissar num aeroporto checo.




O Ministério da Defesa da Rússia comunicou a existência de seis feridos, dos quais dois foram transportados para um hospital de Praga com queimaduras graves. Essa informação foi confirmada pelo Ministério da Defesa da República Checa, refutando os dados anteriormente divulgados que referiam 19 vítimas. O avião transportava um total de 23 pessoas: 14 militares russos e 9 oficiais checos. 

A aeronave da Força Aérea Russa, um Antonov An-30, efetuava nesta quarta-feira (23) um voo de inspeção no âmbito do acordo internacional Céu Aberto. Durante a aterrizagem no aeroporto checo de Čáslav, a 80 quilómetros de Praga, o aparelho rolou para fora da pista incendiando-se. Os militares russos indicam a quebra do suporte dianteiro do chassis como causa do acidente. 

“O mais provável é o avião se tenha incendiado durante a travagem”, comentou à Voz da Rússia Andrei Fomin, chefe de redação da revista de aviação Vzlyot. 

“São casos que realmente acontecem na prática da aviação nacional e internacional. Se ao avião falha um dos três pontos de apoio e perde o equilíbrio durante o deslize pela pista a grande velocidade, é muito possível que a tripulação não consiga manter a trajectória de rodagem pela pista. Neste caso, o avião pode sair para fora da pista com todas as consequências negativas inerentes.” 

Os estudos para o fabrico do aparelho An-30 remontam a meados dos anos de 1960. O centro de design aeronáutico Antonov foi incumbido de criar um aparelho destinado a efectuar fotografia aérea, tendo a sua produção em série começado em 1971 na Fábrica de Aviação de Kiev. Actualmente o An-30 é utilizado pela Rússia, Ucrânia, Bulgária, Cazaquistão e outros países para voos de vigilância no âmbito do acordo internacional Céu Aberto (Open Sky). Esses voos destinam-se a inspeccionar e fotografar o armamento e disposição de tropas de um outro país. 

“Em 40 anos de utilização, este é apenas o seu quarto acidente, o que atesta a fiabilidade deste modelo de avião”, afirma Valeri Chelkovnikov, presidente da agência de análise Bezopasnost Polyotov (Segurança de Voos). 

“O An-30, em geral, é bastante bom e fiável. Trata-se de um avião de carga e passageiros e foi frequentemente usado em trabalhos de fotografia aérea. Foram fabricados mais de 123 aparelhos. Em 1978 o seu fabrico foi terminado, mas continuam a voar sendo, claro, já idosos.” 

A causa do acidente será apurada durante o inquérito. Os peritos terão que analisar atentamente as condições técnicas do aparelho, as ações da tripulação, o trabalho dos controladores e as condições meteorológicas na área do aeroporto. Os especialistas em An-30 ucranianos já se declararam dispostos a colaborar nos trabalhos da comissão de inquérito. 

Fonte: Svetlana Kalmykova (Voz da Rússia) - Fotos: CTK / AP / Vesti.Ru

Mulher que dizia ter bomba no corpo fez voo desviar de rota nos EUA

Passageira passou bilhete dizendo ter explosivo implantado cirurgicamente.

Aeronave com 179 a bordo fez pouso de emergência em Maine, nos EUA.

Uma mulher que dizia ter uma bomba implantada cirurgicamente no corpo provocou um incidente que fez o Boeing 767-2B7(ER), prefixo N251AY, da US Airways, com 179 passageiros se desviar da rota nos Estados Unidos, na terça-feira (22), conforme noticiado por este Blog ontem

O incidente ocorreu no voo 787, que seguia de Paris para Charlotte, na Carolina do Norte e fez um pouso de emergência no aeroporto de Maine. A mulher, uma cidadã francesa nascida em Camarões, na África, inicialmente entregou um bilhete para um membro da tripulação. 

Passageiros desembarcam no aeroporto de Bangor, em Maine, 
após ameaça de bomba que fez voo ser desviado

Segundo a emissora ABC, passageiros conseguiram deter a mulher, enquanto ela foi examinada por médicos que estavam a bordo. Os médicos não encontraram nenhum cicatriz ou evidência de processo cirúrgico recente. 

Autoridades disseram à emissora que aparentemente a passageira sofria de problemas mentais. 

Passageiros relataram que a mulher levantou da poltrona e se dirigiu ao banheiro do avião, com a mão sobre a barriga e perguntando se havia algum médico a bordo. Pouco depois, o piloto teria avisado que o voo seria desviado por estar com baixo nível de combustível.

Mesmo sem evidências de que a mulher levasse qualquer tipo de bomba, o incidente foi suficiente para espalhar o pânico entre os passageiros, que não sabiam ao certo o que estava ocorrendo. 

Após o desvio e a detenção da mulher, eles puderam retomar o voo ao destino original, três horas e meia depois do horário previsto. 

Autoridades estão investigando o que levou a mulher a instalar o terror durante o voo, já que ela não levava nenhum explosivo.

Fonte: G1 - Foto: AP

Liminar diminui ICMS de avião usado

A Escola de Aviação Civil Emfa, de Minas Gerais, obteve uma liminar que reduz em 95% a base de cálculo do ICMS na importação de aviões usados. A empresa alega na Justiça que a cobrança da alíquota cheia de 18% iria contra o princípio da equivalência tributária, previsto no Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT, na sigla em inglês), assinado pelo Brasil e os Estados Unidos, de onde vem as aeronaves. 

Não ação, a escola argumenta que há tratamento desigual entre os produtos nacionais e os importados. O governo mineiro editou decreto que reduziu em 95% a base de cálculo do ICMS de veículos (o que inclui aeronaves) usados nacionais. A norma, segundo a advogada da escola, Elisângela Oliveira de Rezende, do HLL Advogados Associados, tornou mais vantajosa a compra de produtos nacionais, contrariando um dos princípios do GATT. 

"Fundamentalmente, o tratado busca negociações sem subsídios e protecionismos, o que inclui o mesmo tratamento para produtos nacionais e fabricados internacionalmente" explica o advogado Fellipe Breda, do Emerenciano, Baggio e Associados. 

Na decisão, o juiz Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Júnior, da 4ª Vara de Feitos Tributários de Belo Horizonte, cita dois precedentes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) favoráveis à U&M Mineração e Construção. A companhia conseguiu reduzir o ICMS sobre a importação de equipamentos usados. Ele também entendeu que a cobrança de 18% desrespeita o que foi estabelecido no GATT. 

Segundo Elisângela, a escola, que será inaugurada no fim do ano, importou dois aviões para realizar aulas práticas. Ao chegarem ao Brasil, entretanto, eles ficaram retidos, pois o ICMS foi pago com a aplicação da redução. Somente com a liminar a empresa pôde retirar os veículos. 

Além de Minas Gerais, São Paulo também editou decreto, em 2006, que prevê a redução de 95% da base de cálculo do ICMS incidente sobre veículos e equipamentos usados. Procurada pelo Valor, a Secretaria da Fazenda de Minas Gerais não deu retorno até o fechamento da edição. 

Fonte: Valor Econômico via Portogente

Bombas escondidas dentro do corpo: Uma nova fronteira para a Al-Qaeda?

Al-Qaeda mudou a forma como passageiros são revistados antes de embarcarem em voos

A bomba escondida em uma cueca por um homem que embarcou em um avião do Iêmen para os Estados Unidos neste mês revelou que o grupo Al-Qaeda continua desenvolvendo técnicas cada vez mais criativas de fabricar explosivos. 

O homem que portava a bomba era um agente trabalhando para a inteligência americana, mas ainda assim o episódio mostrou que a Al-Qaeda e países ocidentais continuam disputando um jogo mortal de gato e rato. 

Os atentados de 11 de setembro de 2001 provocaram mudanças na segurança dos aeroportos e das cabines nos aviões. 

Mas poucos meses depois, um homem conseguiu embarcar em um avião com uma bomba em seu sapato. Desde então, os calçados também viraram alvos de inspeções de embarques. Em 2006, uma nova bomba da Al-Qaeda a base de fluídos gerou restrições no porte de líquidos por parte dos passageiros. 

Em 2009, um nigeriano quase conseguiu explodir um avião que viajava para Detroit com uma bomba em sua cueca. 

Dentro do corpo? 

Poucos meses antes deste incidente, um jovem homem-bomba disse que se entregaria ao príncipe Mohammed bin Nayef, que coordenava os serviços antiterrorismo da Arábia Saudita. Ele insistiu que só faria isso em pessoa. Ao se encontrar com o príncipe, em um prédio em Jeddah, uma bomba no seu corpo foi detonada remotamente, por telefone celular. 

A cena foi violenta. O corpo do homem-bomba voou para tudo que é lado, e uma parte do seu braço ficou presa no teto. Incrivelmente, o príncipe escapou sem nenhum ferimento grave. Especialistas em explosivos nunca chegaram a uma conclusão sobre como a bomba havia sido escondida no corpo do jovem. Alguns diziam que ela estava dentro do ânus, mas outros argumentavam que ela estava apenas na sua cueca. 

O homem-bomba, Abdullah al-Asiri, portava um explosivo construído por seu irmão, Ibraham al-Asiri, um especialista iemenita na fabricação de bombas, e um dos integrantes mais perigosos e procurados da Al-Qaeda. 

Ibraham al-Asiri é considerado o responsável por diversos explosivos encontrados nos lugares mais inusitados – desde cuecas a cartuchos de impressora. Estes últimos foram embarcados em um avião de cargas que viajava para os Estados Unidos, e só foram descobertos porque a inteligência americana recebeu uma denúncia de uma fonte. 

Bombas sem parte de metal levaram ao uso de scanners de corpo em aeroportos

Na segunda-feira, a Al-Qaeda voltou a demonstrar seu poder de fogo, com uma bomba que matou quase cem soldados em uma parada militar na capital do Iêmen, Sanaa. 

Implante em cães 

Um relatório do ano passado, produzido pelo especialista Robert Bunker da Claremont Graduate University, afirma que as bombas estão sendo escondidas cada vez mais próximas ao corpo – e que a lógica extrema é colocar a bomba dentro do corpo dos homens-bomba. 

"Se você olhar na história militar, colocar armadilhas explosivas como granadas de fragmentação embaixo ou mesmo dentro de cadáveres de soldados é uma prática muito comum. Isso era muito comum no Pacífico, durante a Segunda Guerra Mundial, e na Guerra do Vietnã", diz ele. 

Um passo ainda além seria implantar a bomba cirurgicamente em um organismo vivo. Isso já foi feito em animais. Em 2010, a Al-Qaeda no Iraque implantou bombas em cachorros que eram enviados para os Estados Unidos. Mas os cães morreram logo após os implantes, e o plano nunca deu certo. 

Em 2009, um homem não conseguiu explodir uma bomba que estava escondida em sua cueca

Esse tipo de técnica exige conhecimento médico avançado. Al-Asiri estaria desenvolvendo isso junto a médicos que trabalham para a Al-Qaeda. Em tese, uma bomba pode ser implantada até mesmo dentro do seio de uma mulher. 

As bombas usadas em cuecas não possuem partes de metal, o que faz com que elas não sejam reconhecidas por detectores de metais. Isso levou à introdução nos aeroportos de scanners capazes de revelar tudo que está escondido embaixo de roupas. Ainda assim, poucos aeroportos usam esses scanners fora dos Estados Unidos e da Europa. 

E eles são ineficazes para detectar explosivos escondidos dentro do corpo. Então que tipo de equipamento é necessário? 

Um raio-X médico seria capaz de detectar bombas ou drogas escondidas dentro do corpo de uma pessoa, mas existe a preocupação de expor os passageiros à radiação. Testes que detectam resíduos de bomba também poderiam ser usados, mas especialistas em fabricação de bombas raramente deixam rastros. 

A melhor alternativa é tentar detectar comportamentos estranhos ou interrogar passageiros sobre cirurgias recentes. 

Como detonar? 

Plano de 2006 provocou uma proibição ao porte de líquidos em voos

Mesmo no caso de um atentado assim ser bem-sucedido, um especialista afirma que esse tipo de bomba enfrenta outro problema: o corpo do homem-bomba absorve grande parte do impacto da explosão. Dentro de avião, a bomba precisaria ser forte o suficiente apenas para provocar um buraco na aeronave. Mas fora do avião, seu impacto seria bastante limitado. 

O maior desafio é detonar a bomba. Se um relógio for usado para detonar a bomba, ela não funcionaria no caso do atraso de um voo. A bomba escondida na cueca, no episódio de 2009, tinha um detonador químico, acionado por uma seringa. Mas isso não deu certo, e o homem-bomba acabou se queimando. 

O explosivo escondido na cueca em 2012 seria uma versão mais sofisticada disso, mas os detalhes não foram revelados. A alternativa de usar um telefone celular para detonar a bomba não existe dentro de um avião, onde a cobertura do sinal é limitada. 

Esse tipo de explosivo ainda está mais no campo da tese do que da prática. Mas a Al-Qaeda tem provado que pode recorrer aos métodos mais criativos para conseguir atingir seus objetivos mortais. 

Fonte: Gordon Corera (Especialista em Segurança da BBC) - Fotos via BBC

Avião faz pouso de emergência no Aeroporto de Toledo após falha

Pouso de emergência foi às 8h10, mais de uma hora depois da decolagem.

Foi preciso gastar combustível e forçar pouso; ninguém ficou ferido.

Avião particular seguia para Cuiabá (MT). Trem de pouso dianteiro falhou após a decolagem e
pouso de emergência foi realizado somente com os dois trens de pouso traseiros

Um avião particular de pequeno porte fez um pouso de emergência na manhã desta quarta-feira (23) no Aeroporto Municipal de Toledo, no oeste do Paraná, pouco mais de uma hora depois de decolar. De acordo com o Corpo de Bombeiros, às 7h40 uma ligação avisou de um problema com a aeronave e o pouso foi às 8h10. A decolagem tinha sido às 7h, do mesmo aeroporto. 

Cinco pessoas ocupavam o avião, entre elas o empresário Levino Sperafico, e nenhuma delas ficou ferida. Eles seguiam para Cuiabá (MT), mas o destino final era o Pantanal, onde Sferafico, dono do avião, e três amigos iriam pescar. 

Segundo informações do piloto, Tiago Santin, o trem de pouso dianteiro do bimotor falhou após a decolagem e foi preciso gastar um pouco do combustível do tanque, sobrevoando a cidade, e forçar o pouso. Assim, o pouso ocorreu somente com os dois trens de pouso traseiros. Viaturas do Corpo de Bombeiros e ambulâncias foram deslocadas para o aeroporto para atender a ocorrência. 

Um avião de táxi aéreo chegou a decolar para auxiliar o bimotor ainda no ar, a resolver o problema. A pista foi coberta com uma camada de espuma para evitar incêndio no momento do pouso.


Sperafico comentou que a aeronave está com a manutenção em dia e tem cerca de 3.500 horas de voo. Ele comprou o avião, já usado, há cinco anos. 

No fim desta manhã, o empresário e os amigos continuavam no aeroporto e aguardavam para embarcar em um outro avião e seguir viagem.

Para assistir reportagem e ver galeria de fotos, clique aqui.

Fonte: G1, com informações da RPC TV Cascavel - Fotos: Débora Garbin / Iago Donatti/Colaboração RIC

terça-feira, 22 de maio de 2012

Avião da TAM perde capô do motor em decolagem

Voo partiria de Natal (RN) com destino ao aeroporto de Guarulhos (SP) 


A aeronave Airbus A320-214, prefixo PR-MYP, da companhia aérea TAM, que faria o voo JJ3317 partindo de Natal (RN) com destino ao aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, perdeu parte da fuselagem durante a decolagem, no último sábado (19). 



O fato só foi divulgado nesta terça-feira (22). De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, o acidente não afetou o desempenho do motor e foi possível retornar ao Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Natal, onde foi feita a manutenção da aeronave.

Veja mais fotos em canindesoares.com.

Um novo avião foi utilizada para a realização do voo e, com mais de quatro horas de atraso, os 166 passageiros embarcaram para São Paulo no voo JJ9354.



Fontes: R7 / Aviation Herald - Fotos: Reprodução / Canindé Soares

Peças falsificadas chinesas são achadas em aviões militares dos EUA

Relatório do Senado alerta que peças importante podem ocasionar riscos e ameaçar segurança nacional. 

Um grande número de aparelhos eletrônicos chineses falsificados está sendo usados em equipamentos militares americanos. A informação foi divulgada em um relatório do Senado americano. 

O documento trata de uma investigação realizada ao longo de um ano. Durante esse período, o Comitê do Senado das Forças Armadas descobriu que um total de 1.800 peças falsificadas foram usadas em aeronaves militares americanas. 

Das mais de 1 milhão de peças tidas como suspeitas, cerca de 70% teriam vindo da China, de acordo com o relatório. 

O problema foi atribuído às limitações da rede de abastecimento de peças existente nos Estados Unidos e ao fracasso chinês em conter seu mercado ilegal. 

Segundo o comitê, a falha em uma peça importante pode ocasionar riscos e ameaçar a segurança nacional americana, e, além disso, acarretar custos elevados para o Departamento de Defesa. 

O documento afirma que os militares americanos dependem de uma série de ''pequenos e incrivelmente sofisticados componentes'' encontrados em sistemas de visão noturna, rádios e aparelhos de GPS. A falha de uma única peça poderia colocar um soldado em risco, disse o relatório. 


O comitê do Senado afirmou ainda que peças falsas foram achadas em helicópteros SH-60B utilizados pela Marinha, em aviões de carga C-130J e C-27J e no avião Poseidon P-8A da Marinha. 

Depois da China, as maiores fontes de peças falsificadas para aviões militares são o Reino Unido, segundo o documento. 

Críticas à China 

O comitê fez críticas à China por fracassar em conter fabricantes de peças ilegais. Os senadores disseram ainda que a China não concedeu vistos para os políticos do comitê que pretendiam realizar investigações no país. 

''Em vez de reconhecer o problema e de tentar de forma agressiva interromper a ação dos falsificadores, o governo chinês tenta evitar o escrutínio'', afirmou. 

Mas os senadores concluíram ainda que programas do Departamento de Defesa, como o Programa de Intercâmbio de Dados de Indústrias e o Governo (Gidep, na sigla em inglês), que visa rastrear peças falsificadas, vem ''deixando a desejar''. 

Entre 2009 e 2010, o Gidep recebeu apenas 217 relatos relativos a supostas peças falsificadas, a maioria delas vieram de apenas seis companhias. Somente 13 relatos foram fornecidos por agentes governamentais. 

O documento elogia, no entanto, o Ato de Autorização de Defesa Nacional, promulgado pelo presidente Barack Obama no final do ano passado para combater a entrada de peças falsificadas no país e reduzir a terceirização de componentes de fornecedores desconhecidos. 

A divulgação do relatório sobre a China se dá em um momento em que os Estados Unidos estão procurando intensificar sua estratégia de defesa para a região Ásia-Pacífico. 

O Departamento de Defesa também está se preparando para cortar cerca de US$ 450 bilhões (R$ 912 bilhões) de seu orçamento ao longo da próxima década. 

Fonte: BBC via G1 - Foto: Reprodução