terça-feira, 10 de abril de 2012

Crivella leva pastor de carona num avião da FAB

O ministro Marcelo Crivella (Pesca) ofereceu carona num avião da FAB ao pastor evangélico Wilton Acosta, presidente do Fenasp (Fórum Cristão Nacional de Ação Social e Político). Voaram juntos de Brasília para Campo Grande (MS). Viagem de ida e volta.


O deslocamento ocorreu há quatro dias, na quinta-feira (5) da semana passada. Em texto veiculado nesta segunda (9), a pasta da Pesca informou que Crivella foi ao Mato Grosso do Sul para entregar escavadeiras hidráulicas a 13 municípios e visitar as obras de um entreposto pesqueiro.

A notícia do ministério não menciona, mas Crivella cumpriu em Campo Grande uma agenda paralela. O repórter Ítalo Milhomem informa: antes dos compromissos oficiais, o titular da Pesca, que é bispo licenciado da Igreja Universal, participou de um café da manhã com outros pastores e com parlamentares evangélicos.

Crivella foi ao café acompanhado do “carona” Wilton Acosta, primeiro a descer do avião da FAB, conforme mostra o vídeo lá do alto. Além dele e do ministro, voaram nas asas da Força Aérea uma assessora da Pesca e o deputado federal Vander Loubet (PT-MS). Recepcionou-os o governador André Puccineli (PMDB).

O petista Vander é autor das emendas que injetaram no Orçamento da União as verbas usadas na aquisição das escavadeiras hidráulicas que o ministro entregou. Em tese, sua presença no vôo seria justificável. Quanto ao pastor Wilton Acosta, não participou senão do pedaço religioso e extraoficial da agenda do ministro.

Deu-se na sede matogrossense da Igreja Mundial. Crivella brindou os presentes com uma oração. A audiência incluiu o governador Puccinelli e dois candidatos à prefeitura de Campo Grande: o petista Vander, aquele que apresentou as emendas das escavadeiras, e o também deputado Edson Giroto, do PMDB.

Ao discursar, o “carona” Wilton Acosta convocou os “irmãos” a se unirem na fé e na defesa dos bons costumes na política. Debateu-se no encontro, por exemplo, a mobilização contra a liberação do aborto de bebês anencéfalos. Um tema que vai a julgamento no plenário do STF nesta quarta (11).

Terminado o café “cristão”, Crivella foi aos compromissos oficiais de sua agenda. O pastor Wilton permaneceu na igreja. Reencontraram-se mais tarde, no embarque de volta para Brasília. Tomaram, de novo, o avião da FAB, que os aguardava na Base Aérea de Campo Grande.

O uso de jatinhos da frota da Força Aérea é regulamentado por um decreto presidencial (4.244) baixado em maio de 2002, sob FHC. Menciona as autoridades que podem voar: vice-presidente, presidentes do Senado, da Câmara e do STF, ministros e autoridades com status ministerial.

Estipula as situações em que os aviões podem ser requisitados. Pela ordem: “por motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente” das autoridades.

Anota que o Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica poderão “autorizar o transporte de outras autoridades –nacionais e estrangeiras”. Aos olhos da administração pública, o pastor Wilton Acosta não se enquadra no rol de “autoridades” admissíveis como passageiros.

Diz ainda o texto: “O transporte de autoridades civis em desrespeito ao estabelecido neste decreto configura infração administrativa grave, ficando o responsável sujeito às penalidades administrativas, civis e penais aplicáveis à espécie.”

Procurado, o Ministério da Pesca alegou que Crivella convidou o pastor para acompanhá-lo no voo porque Mato Grosso do Sul é o Estado natal de Wilton Acosta. A FAB reagiu à moda de Pilatos. “As informações sobre rotas, listas de passageiros e demais detalhes dos voos são de responsabilidade das autoridades transportadas”, lavou as mãos a Força Aérea.

Entrevistado pelo telefone, o pastor caroneiro reconheceu que não participou da agenda oficial de Crivella. “Fiz uma reunião em Campo Grande com os deputados, vereadores e lideranças para discutir uma estratégia de atuação da Fenasp nas Câmaras e Assembléias”, disse.

Por que diabos voou na companhia do ministro? “Nós tínhamos um agenda conjunta, não há nada de ilegal, foi autorizado e não é uma prática habitual.” Se tivesse viajado em avião comercial, o pastor teria desembolsado algo entre R$ 1.200 a R$ 1.750 para a ida e quantias semelhantes para a volta. De FAB, o contribuinte pagou os dois trechos.


Nota do autor:

Eu não esperava nada diferente dessa espécie de político. Que, aliás, é maioria neste país.

GOL poderá fazer manutenção de aviões de outras empresas

A Gol recebeu homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para prestar serviços de manutenção em aeronaves de outras empresas aéreas, abrindo nova oportunidade para geração de receita, informou a empresa nesta terça-feira.

O aval recebido destina-se a trabalhos de pintura (convencional e eletrostática), pesagem e recálculo de aviões de outras companhias no centro de manutenção em Belo Horizonte/Confins (MG). A autorização inclui aviões que sejam iguais aos da frota da Gol (Boeings 737-700 e 737-800 Next Generation), aeronaves Boeing 737-300 da frota da Webjet ou de outros modelos e fabricantes com dimensões adequadas ao hangar de pintura, segundo comunicado.

O centro de manutenção da empresa aérea tem capacidade para receber 120 aviões por ano após ser ampliado em 2010. "A possibilidade de oferecer serviços a outras companhias demonstra um grande avanço e maturidade no trabalho que realizamos em nosso centro, além de uma oportunidade adicional de negócios", disse em nota o vice-presidente técnico da companhia, Adalberto Bogsan.

Fonte: Reuters via Terra - Foto: Divulgação

O belíssimo reabastecimento noturno de um avião F-35 [vídeo]

Imagens muito bonitas mostram como funciona o reabastecimento de uma das aeronaves mais potentes da atualidade.


Você pode estar se perguntando: “O que existe de bonito no reabastecimento de um avião?”. Mas para milhões de apaixonados por aviação – e, principalmente, por aviação militar –, a resposta é muito mais simples do que você imagina. Com o F-35 Lighting, o processo é todo feito no ar, enquanto o avião está em voo, sendo acoplado a uma aeronave maior – que funciona como um posto de querosene (o combustível utilizado) voador.

Com as imagens noturnas, todo o sistema fica mais bonito e interessante. Você consegue imaginar a destreza necessária para que os pilotos consigam realizar o encaixe em pleno voo, fazendo com que não ocorra nenhuma falha em nenhuma das duas aeronaves? As imagens divulgadas pela Lockheed Martin (a fabricante do F-35) mostram exatamente isso que foi descrito pelo Tecmundo.

Fonte:  Renan Hamann (tecmundo.com.br)

Rússia e Polônia lembram vítimas da tragédia de Smolensk


A Polônia hoje lembra as vítimas do desastre do avião do governo polaco perto de Smolensk. Dois anos atrás, no desastre morreram 96 pessoas, incluindo o presidente Lech Kaczyński e sua esposa Maria.

Eventos oficiais com a participação do atual chefe de estado polaco Bronisław Komorowski e outros funcionários do governo serão realizados no cemitério militar em Powązki, onde foi erguido um monumento às vítimas da tragédia.

Cerimonias de luto serão realizadas também na Rússia. A delegação oficial do governo da Polônia visitará o local do acidente perto de Smolensk.

Rússia vai entregar destroços do avião de Kaczynski para Polônia


A Rússia está pronta para começar a coordenação de transferência para Varsóvia de fragmentos do avião Tu-154, que caiu perto de Smolensk tendo a bordo o presidente da Polônia, Lech Kaczynski, declarou o representante oficial da Comissão de Investigação da Rússia.

A questão será finalmente resolvida após a Rússia termine a sua própria investigação do acidente.

Fonte: Voz da Rússia - Fotos: RIA Novosti

Fetiche: Sexo no avião

Uma coisa que eu nunca entendi foi esse fetiche que as pessoas têm de fazer sexo naquele banheiro minúsculo do avião. Se usar aquele banheiro para fazer o que ele é destinado já é difícil, imagina estar ali com outra pessoa. Não consigo nem imaginar o que fazer para fechar a porta.


Passeando pela internet e pesquisando sobre o assunto descobri que essa é uma tara BEM frequente. Talvez pela dificuldade mesmo, pela adrenalina de fazer algo proibido ou ser pego. Além disso, a cara de pau necessária para entrar naquele banheirinho com outra pessoa tem que ser das maiores.

E além disso tudo que eu já esperava, descobri que uma companhia aérea americana, a Cincinnati's Flamingo Air, resolveu facilitar a brincadeira dos passageiros e apimentou os voos românticos que oferecia há 21 anos liberando o sexo dentro da aeronave.

Os casais são recebidos com champanhe e bombons e ficam separados do piloto por uma cortina — mas fique tranquilo, o piloto está ocupado demais, e usando fones de ouvido, para xeretar a diversão alheia. A cabine dos pombinhos é toda acolchoada e confere um conforto nunca visto antes por quem curte a prática de sexo aéreo.

Clique aqui para ver uma matéria de uma emissora americana mostrando como é a área interna do avião.

A "suíte" custa por volta de R$ 730 e o voo dura uma hora, com diversas opções de itinerário. A companhia afirma que 90% das reservas são feitas por mulheres que pretendem levar uma experiência mais romântica ao relacionamento.

Não sei se quem tem o fetiche do sexo no banheiro do avião toparia algo assim, já que é tudo certinho, permitido, com espaço e até regalias. Mas para quem não precisa de nenhum desses outros ingredientes, é uma boa ideia.

Ah, só pra que você saiba, sexo no avião, no Brasil, não é permitido. Você pode ser preso e tudo mais. Cuidado!

Fonte: Carol Patrocínio (@carolpatrocinio)/ Preliminares / Yahoo.com - Foto: Reprodução

Como acessar os horários dos voos da Infraero pelo smartphone

Você que está sempre viajando já deve conhecer o serviço online da Infraero, onde é possível consultar horários previstos de voos internacionais e nacionais em tempo real. Além de lhe ajudar a não perder o seu voo, você também não precisa ficar sem saber por alguém que teve o voo atrasado.

Agora, você pode realizar as consultas também pelo seu smartphone. Com o aplicativo gratuito Infraero Voos Online, você pode consultar de uma forma simples e rápida os horários de partidas e chegadas dos vôos, sem ter que ficar esperando a página da Infraero carregar no seu aparelho.

Além disso, o aplicativo oferece diversas informações úteis a respeito do funcionamento dos aeroportos. É possível, por exemplo, saber como chegar ao seu aeroporto de embarque a partir da sua localização e consultar a previsão do tempo da cidade de destino.

Todas as informações estarão disponíveis na palma da sua mão, podendo inclusive ser compartilhadas por e-mail, SMS ou nas redes sociais.

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Alemanha: Merkel não dá carona ao marido em avião oficial

Para a mídia alemã não representa notícia de interesse público o fato de a chanceler Angela Merkel, chefe de governo, não dar carona ao marido em avião oficial.

A chanceler alemã Angela Merkel

Merkel passou a Páscoa na cidade italiana de Nápoles a fim de descansar. O avião oficial que a transportava desembarcou na sexta-feira e o corpo de segurança alemão a acompanhou à residência que alugara com dinheiro próprio.

Cerca de quatro horas depois do desembarque de Merkel em Nápoles, chegou o seu marido. Estava programado que o casal passaria a Páscoa em Nápoles. O “maridão”, no entanto, pegou um vôo comercial Berlim-Roma e, na sequência, uma conexão para Nápoles.

Por que não pegou uma “carona” com a poderosa chanceler e esposa ?

A resposta é simples. A carona em vôo oficial, segundo a legislação alemã, é muito cara. Mais de dez vezes o preço de um bilhete aéreo comercial. Por isso, o casal Merkel viajou separado. Em outras palavras, para economizar. Assim, o varão viajou como um comum mortal que, temporariamente, é esposo da chefe de governo da Alemanha. A virago, de enormes responsabilidades institucionais, cumpriu a lei e fez economia doméstica.

No Brasil, o senador Eduardo Suplicy, depois de noticiado na imprensa, correu para devolver o valor de uma passagem aérea que o seu gabinete, por sua ordem e numa relação privada, havia comprado para a namorada.

Ontem, no final da tarde, um avião alemão oficial conduziu Merkel de volta a Berlim, sede do governo e sua cidade natal. O esposo da chanceler partiu hoje cedo em vôo de carreira, com conexão e passagem paga por ele próprio e não pelo cidadão alemão.

O fato não passou em branco na mídia italiana, que, no momento, cobre o escândalo a envolver o senador Umberto Bossi, líder do partido político da Liga Norte e já demissionário da secretaria-geral, e a vice-presidente do Senado da República italiana, Rosi Mauro, de 42 anos.

Bossi pagava as elevadíssimas despesas familiares com dinheiro público referente ao financiamento de campanhas e do partido político.

Não bastasse, a Liga Norte, administrada por Bossi, pagava um “mensalão” para a vice-presidente do Senado, que fundou um sindicato e mantém o amante-cantor como chefe de gabinete.

Cerca de 500 milhões de euros foram “desviados” pela Liga Norte, segundo noticiado pela imprensa e cálculos da magistratura do Ministério Público. Dois filhos de Bossi compraram diplomas escolares na Suíça e Inglaterra. Tinham carrões de marca BMW e Porsche. A casa de Bossi foi toda reformada e a sua esposa, leitora de livros de magia negra, instalou com dinheiro público desviado, na cidade de Varese (vizinha a Milão), uma escola maternal onde se autocontratou como diretora-geral.

Líder separatista e praticante de xenofobia, Bossi, durante 20 anos, referia-se à capital do país como “Roma Ladrona” (verbis). Desde ontem, nos muros de Roma estão grudados cartazes com o título: “Lega Nord Ladrona”.

Dispensável dizer que Bossi alega que não sabia de nada. Não controlava o tesoureiro do partido e, num atentado à inteligência italiana, coloca-se em panos de quem não percebia nada. Nem quando a casa estava sendo reformada e os filhos chegavam com automóveis novos e caríssimos.

A vice-presidente do Senado, Rosi Mauro, eleita pela Liga Norte em 21 de dezembro de 2010, não vê necessidade de se afastar da vice-presidência. Ela disse aguardar o trabalho da Magistratura do Ministério, que se desenvolve em três frentes independentes: Milão, Calábria (suspeita de lavagem de dinheiro da Liga Norte pela máfia calabresa ´NDrangheta) e Nápoles.

Como no Brasil, os políticos confundem princípios. A presunção de não culpabilidade (mal chamada no Brasil de presunção de inocência) aplica-se no processo criminal. Não se aplica em política, como se viu, por exemplo, nas cassações de José Dirceu e Roberto Jefferson.

Fonte: Sem Fronteiras (Terra) - Foto: Reprodução

Boeing recebe encomenda de quatro 787 Dreamliners


A Boeing recebeu da Transaero Airlines a encomenda de quatro aeronaves 787 Dreamliners, informou nesta segunda-feira a fabricante americana. A encomenda é avaliada em US$ 744 milhões, segundo a Boeing.

O avião é mais eficiente em termos de consumo de combustível porque é construído com materiais leves em vez de metal. Segundo especialistas, a aeronave representa um marco em termos de design de aviação. A aeronave de longo alcance custa cerca de US$ 200 milhões.

Fonte: Reuters News via Terra - Foto: Getty Images

Viajante solitária

As mulheres estão mais independentes do que nunca. Por isso, é também cada vez mais comum vê-las viajando sozinhas ao redor do mundo. Se você é uma delas, aproveite essas dicas valiosas de segurança.

1. É possível viajar sozinha para qualquer país, mas é preciso levar em consideração que há regiões no mundo onde a mulher desacompanhada ainda enfrenta tantas restrições no dia a dia que a viagem acaba perdendo a graça. É o caso de alguns países muçulmanos. Em viagens para destinos menos óbvios, o melhor que a mulher desacompanhada tem a fazer é se encaixar em uma excursão. Pode não ser a opção ideal para a mulher independente, mas é prática e segura.

2. Em alguns países, os homens costumam ser mais atirados. Já é folclórico o estilo galanteador de gregos, italianos e espanhóis. Indianos e muçulmanos não ficam muito atrás quando se trata de estar diante de uma mulher sozinha. Motoristas de táxi, além de vendedores de lojas, costumam ser bastante inoportunos. Evite dar margem para muita conversa. Se você não dominar o idioma local, um olhar sério e decidido dispensa tradução.

3. Albergues, pousadas e os chamados bed & breakfast recebem com maior frequência mulheres que estão viajando sozinhas. Algumas mulheres preferem se hospedar em hotéis de grande porte, onde é mais fácil passarem despercebidas. Qualquer que seja a sua preferência, procure se hospedar num local movimentado.

4. Lembre-se de que nos países islâmicos as mulheres não podem circular com braços e pernas à mostra e, em alguns casos, é necessário cobrir os cabelos. Ademais, em outras partes do mundo as mulheres não podem entrar em templos religiosos com tops e saias curtas, inclusive no verão.

5. Quando estiver andando pela cidade, seja de noite ou de dia, demonstre segurança, como se você conhecesse bem a cidade em que se encontra. Por isso, só vá para a rua depois que tiver estudado bem o caminho que deseja percorrer.

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Infraero instala Wi-Fi grátis em nove aeroportos

A internet wi-fi gratuita será liberada apenas nos terminais de embarque

A Infraero, empresa estatal que administra os aeroportos brasileiros, vem testando o acesso gratuito à internet em nove aeroportos desde a última quinta-feira (6). Inicialmente, a empresa considera como operação “assistida”, quando o serviço ainda não está em plena capacidade nem foi aprovado para funcionamento contínuo.

O acesso à rede é feito somente a partir da sala de embarque. O passageiro e internauta interessado em curtir alguns momentos no Facebook ou Twitter — entre outras coisas, naturalmente — antes de pegar o avião deve selecionar a rede Wi-Fi gratuita e aguardar o carregamento de uma página de cadastro. O número do cartão de embarque serve de senha para validar o registro e habilitar a conexão.

Os seguintes aeroportos oferecem o Wi-Fi grátis durante o período de testes: Cumbica e Congonhas (São Paulo); Galeão e Santos Dumont (Rio de Janeiro); Belo Horizonte; Recife; Fortaleza; Brasília; e Porto Alegr - totalizando nove aeroportos com o serviço. Em Cumbica, a capacidade máxima é de 500 pessoas conectadas simultaneamente. Já em Congonhas, esse número sobe para 600.

No modelo atual defendido pela Infraero, as operadoras de telefonia devem oferecer a internet sem custo em troca de espaços publicitários nos terminais. A empresa estatal fechou acordos com três operadoras até o momento, mas só a TIM liberou o acesso à internet.

Anteriormente, a própria Infraero oferecia acesso de graça à internet durante 20 minutos. A empresa não informou o tempo máximo de conexão nas salas de embarque com a mudança no sistema de Wi-Fi grátis.

Fonte: Thássius Veloso (Tecnoblog) via Portal Administradores - Imagem: Reprodução/Instagram

Avião do futuro pode acabar com a poluição sonora

Novo projeto das asas poderia garantir muito mais velocidade e economia de combustível para os aviões.

Projeto similar, criado por uma universidade japonesa

Você sabia que um dos motivos para que os aviões realizem suas viagens pela costa é a tentativa de reduzir a poluição sonora das cidades? Pois estudantes do MIT e da Universidade de Stanford estão projetando um novo sistema de voo que pode acabar com esse problema, além de permitir velocidades muito mais altas e também a economia de combustível. O que eles propõem é a utilização de um sistema de asas compostas.

Em vez de apenas uma asa em cada lado do avião, duas delas seriam responsáveis pela criação de um “triângulo” por onde o ar passaria. Um canal de vento garantiria a sustentação das aeronaves, ao mesmo tempo em que cancelaria os ruídos causados pelo “Sonic Boom” (o estouro que ouvimos quando as aeronaves alcançam a velocidade do som).

Segundo relatado no Live Science, uma avião projetado dessa forma poderia chegar a velocidades cinco vezes mais altas do que a do som. Tudo isso sem que exista o incômodo sonoro às populações que estão nas cidades, o que também obrigaria menos voos a passarem sobre os oceanos.

Fonte: Renan Hamann (tecmundo.com.br) - Foto: Reprodução/Tohoku University

Tecnologia torna aplicação de fungicida mais rápida em Luziânia

Produtores utilizam um avião agrícola para a pulverização do produto.

Com isso, evitam pragas e doenças em plantações de arroz.


Em Luziânia, no Entorno do DF, a tecnologia tem ajudado os produtores da lavoura comunitária a combater pragas e doenças na plantação de arroz. Eles utilizam um avião agrícola para a aplicação de fungicida.

Segundo eles, é o segundo ano que o avião é usado na lavoura. O equipamento facilita o trabalho de aplicação do produto. “A vantagem é que nós temos a aplicação rápida e não tem o pisoteio na cultura do arroz, como se fosse feito por trator”, explica o técnico agrícola João de Oliveira.

A pulverização na lavoura é para combater o Bruzoni, um fungo que ataca a planta no momento do enchimento dos grãos, o que afeta diretamente a produtividade: “É a principal doença que pode cair a produção em até 80%. O enchimento do grão fica completamente prejudicado e é onde que perdemos na produtividade”, explica o técnico agrícola.

Os 300 hectares de arroz da lavoura comunitária forma plantados em dezembro de 2011 e serão colhidos no final deste mês de abril. Toda a produção será distribuída para 1.200 famílias carentes de Luziânia, que vão participar da colheita. A expectativa é de alcançar 50 sacas por hectare.

Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Excesso de aviões privados faz preço de hangar dobrar no Campo de Marte

Aeroporto sem linhas regulares é o 5º com maior movimento no país.

Aeronaves privadas, como jatos, pagam até R$ 18 mil por mês por vaga.

Hangar abriga aeronaves executivas, como jatos, no Campo de Marte

Mesmo sem linhas áereas regulares, o Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, é o quinto maior aeroporto do país em movimento operacional, segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária).

O aeroclube está superlotado de helicópteros e pequenas aeronaves privadas, que representam mais de 60% de sua utilização – superando o número de voos realizados para táxi aéreo, instrução, uso policial e aeromédico e transporte empresarial. Enquanto no local trafegam mais de mil aeronaves diárias, a capacidade fixa de estacionamento é de apenas 534 vagas.

Números da Infraero apontam um crescimento de 30% no fluxo de aeronaves e de 28% no número de passageiros transportados no Campo de Marte entre 2008 e 2011. Só no ano passado, 388,1 mil passageiros e 133.508 aeronaves passaram pelo local.

“A mensalidade que cobramos para hangaragem (guarda) de aeronaves dobrou de 2008 para 2012”, diz Jorge Bittar Neto, dono de dois hangares que abrigam helicópteros e aeronaves no Campo de Marte. “A superlotação existe e a demanda por vagas é grande. Sempre tem proprietário de aeronave buscando um lugar”, acrescenta o empresário, que é dono da empresa Helimarte Táxi Aéreo.

Pelo menos 23 hangares abrigam 317 vagas – outras 217 estão disponíveis no pátio. Além dos helicópteros, modelos de jatos como Cirrus, King Air e Phenom (da Embraer) e monomotores da Cessna e da Beechcraft, como o Bonanza e o Baron, são os mais frequentes na pista, segundo a Infraero. O maior avião em operação no loval tem o porte de um ATR-42, com 19 metros de comprimento e capacidade para 19 ocupantes.

Movimento de aeronaves, em especial monomotores e helicópteros, é intenso no Campo de Marte. A falta de vagas para estacionamento fez o preço do hangar dobrar nos últimos cinco anos

“Eu decidi adquirir a concessão dos hangares porque a minha frota estava aumentando e eu tinha helicópteros espalhados nos hangares dos outros por todo o Campo de Marte. Precisava juntar tudo em só lugar. E percebi que, além de faltar vaga para mim, faltava para os outros”, desabafa Bitar Neto.

A concessão do primeiro hangar foi adquirida em leilão da Infraero em agosto de 2009, e a do segundo hangar, em janeiro deste ano. Neles, estão disponíveis 12 vagas internas e 10 externas para avião e mais 16 internas para helicópteros.

A hangaragem de um jato fica em torno de R$ 18 mil mensais no Campo de Marte, segundo Bitar Neto. Já o estacionamento em uma vaga para monomotor gira em torno de R$ 3 mil a mensalidade. O atendimento avulso, só para desembarque e abastecimento no parque, é de R$ 400. Um pernoite, para decolagem logo na manhã seguinte, custa um pouco mais: cerca de R$ 600.

“A maioria dos meus clientes são executivos, empresários, que viajam a trabalho e têm de chegar a pequenas cidades onde nem sempre há linhas comerciais regulares. O país tem mais de 5,5 mil municípios e só há passagens para cerca de 170 destinos. Este tipo de pessoa não tem tempo para perder em aeroporto, passar em raio-X. A aeronave privada gera comodidade no deslocamento e rapidez”, defende Bitar Neto.

Fonte e fotos: Tahiane Stochero/G1

Milionários usam rua para pousar avião em Niterói (RJ)

Para fugir do trânsito nos fins de semana, empresários donos de ultraleves e aviões monomotores têm usado uma rua para pousar perto de casa num bairro de frente para a praia em Niterói (RJ).

Pilotos usam prolongamento de rua, entre a lagoa de Itaipu e a praia, próximo ao terreno em círculo

A Agência Nacional de Aviação Civil descobriu a irregularidade e acionou a Aeronáutica.

A rua de terra, de pouco mais de 500 metros, está localizada entre praia de Camboinhas e a Lagoa de Itaipu. Em nota, a Anac avisou que não há pista homologada no local.

May Day

O DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo, órgão da Aeronáutica, já tem olheiros e começou a investigação. Há risco real de acidentes.

Fonte: Leandro Mazzini (correiodeuberlandia.com.br)

Segurança se livra de condenação por carregar arma desmuniciada em avião

A máxima de que é injustificável a intervenção do Direito Penal quando a ofensa ao bem jurídico for inexpressiva foi seguida pelo desembargador federal Mario César Ribeiro, da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao julgar um recurso que tratava do porte de arma expirado e vencido.

No caso, um segurança do cantor Zezé Di Camargo foi flagrado com uma pistola Taurus calibre 380 ACP, acompanhada de carregador e de 19 cartuchos não deflagrados, durante vistoria realizada pela Infraero no Aeroporto Juscelino Kubstschek, em Brasília. O homem acompanha o cantor de Maceió para Goiânia, com escala em Brasília.

Como o documento de porte de arma apresentado à Polícia estava vencido, o caso foi remetido ao Judiciário. De acordo com o desembargador, a situação deveria ser analisada conforme o princípio da ofensividade, segundo o qual "o juiz deve (em cada caso) não só verificar se o fato concreto corresponde à descrição típica, senão também sua ofensividade efetiva".

Segundo ele, o ato praticado pelo réu conquanto típico, é materialmente atípico, já que a lesão ao bem jurídico não se mostrou relevante a ponto de ensejar a intervenção do Direito Penal.

A arma foi encontrada dentro da mala do réu, no compartimento de bagagens, desmuniciada. O segurança não tem antecedentes criminais. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1.

AC 2008.34.00.000777-4/DF

Fonte: Agência Estado via R7

Acidentes aéreos e falhas alteram tecnologia de aviação

Após tragédias, órgãos governamentais e independentes investigam causas para evitar acidentes semelhantes no futuro

Falhas mecânicas, erros de comunicação, colisões no ar, incêndio a bordo. São dos acidentes que surgem os avanços tecnológicos e de treinamento que aumentam a segurança aérea. Após um acidente, órgãos governamentais e independentes investigam as causas e, ao final da investigação, divulgam um relatório com recomendações para que acidentes semelhantes não aconteçam. Confira abaixo alguns acidentes que mudaram as normas de segurança aérea.

Colisão no ar entre United e TWA

O acidente: Em 30 de junho de 1956, um avião Super Constellation da TWA e um DC-7 da United decolaram de Los Angeles com apenas três minutos de intervalo. Os dois tinham o leste dos EUA como destino. Dezenove minutos depois, enquanto manobravam para dar aos passageiros a vista do Grand Canyon, as duas aeronaves colidiram no ar, matando as 128 pessoas a bordo dos dois aviões.

O resultado: Após o acidente, o governo americano investiu cerca de US$ 250 milhões (uma fortuna para a época) na modernização dos sistemas de controle de tráfego aéreo. Além disso, a colisão também provocou a criação da Agência Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), que até hoje supervisiona a segurança aérea nos EUA.

Colisão no ar entre Piper Archer e DC-9

O acidente: Em 31 de agosto de 1986, um pequeno avião Piper Archer sobrevoou a região do aeroporto internacional de Los Angeles, na Califórnia. Não detectado pelos controladores de tráfego aéreo, a aeronave entrou na rota de um DC-9 da Aeroméxico que se aproximava do terminal. O Piper atingiu um estabilizador horizontal do DC-9, os dois aviões perderam o controle e caíram em um bairro residencial a 30 quilômetros do aeroporto, matando 82 pessoas, incluindo 15 em terra.

O resultado: Embora a colisão no ar entre aviões da TWA e da United, em 1956, tenha melhorado o sistema de controle de tráfego aéreo, as pequenas aeronaves ainda não eram controladas. Com a colisão em Los Angeles, a FAA exigiu que pequenos aviões passassem a utilizar o transponder, dispositivo eletrônico que transmite a altitude e velocidade do avião aos controladores. Além disso, os aviões foram obrigados a ter sistemas anticolisão TCAS II, que detecta possíveis colisões com outras aeronaves. Desde então, nenhum pequeno avião colidiu com um avião em voo nos EUA.

Perda de fuselagem no Havaí

O acidente: Em 28 de abril de 1988, um Boeing 737 da Aloha Airlines, que fazia o voo entre Hilo e Honolulu, no Havaí, perdeu parte da fuselagem, deixando dezenas de passageiros voando em um "avião conversível". Apesar do incidente, os pilotos conseguiram pousar a aeronave com sucesso e apenas uma comissária de bordo morreu ao ser arremessada para fora do avião. A investigação apontou que a causa do acidente foi uma combinação de corrosão e fadiga das partes mecânicas da aeronave, que tinha 19 anos de uso e mais de 89 mil voos registrados.

O resultado: Após o acidente, a FAA iniciou um programa de fiscalização e inspeção das aeronaves para verificar a manutenção dos aviões com muitas horas de voo.

Explosão no ar de um 747

O acidente: Em 17 de julho de 1996, um Boeing 747 da TWA, com 230 pessoas a bordo, explodiu após decolar do aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, com destino a Paris. Após cuidadosa montagem dos destroços, órgãos que investigavam o acidente descartaram a possibilidade de uma bomba ou de um ataque de míssel contra o avião. Eles concluíram que um curto-circuito causou faíscas em um sensor de medição de combustível, causando a explosão dos gases no tanque central do avião.

O resultado: Após o acidente, a Boeing desenvolveu um sistema que injeta gás nitrogênio nos tanques de combustível para reduzir as chances de explosões. A FAA, por sua vez, pediu mudanças no sistema de fiação das aeronaves para evitar fagulhas.

Queda de DC-10 na França

O acidente: Em 3 de março de 1974, um avião DC-10 da Turkish Airlines caiu nos arredores de Senlis, na França. Conhecido como "Desastre Aéreo de Ermenonville", por causa da floresta onde houve a queda, o acidente foi causado por uma fala de projeto do avião que fez a porta do compartimento de cargas se desprender da aeronave durante voo. As 346 pessoas a bordo morreram.

O resultado: Após o acidente, a McDonnell Douglas, fabricante do DC-10, implementou um completo redesenho do sistema de travamento das portas do compartimento de cargas. As modificações tiveram de ser implementadas em toda a frota produzida até então. O DC-10 parou de ser fabricado em 1988, mas ainda tem 150 unidades em operação, a maioria (85) pela empresa FedexExpress.

Colisão entre dois jumbos em Tenerife

O acidente: Em 27 de março de 1977, dois aviões Boeing 747, um da companhia holandesa Royal Dutch Airlines (KLM) e outro da Pan American World Airways (Pan Am), se chocaram na pista do aeroporto de Los Rodeos, na Ilha de Tenerife, na Espanha. Os aviões explodiram, causando a morte de 583 pessoas e ferindo 61. A investigação concluiu que houve falhas de comunicação entre a torre de controle e os aviões e também interferência de rádio nas transmissões. Além disso, os pilotos não usavam linguagem padronizada para conversar com os controladores de voo ou outras aeronaves.

O resultado: Após o acidente, autoridades do mundo inteiro padronizaram a linguagem e os termos técnicos utilizados na comunicação via rádio e adotaram o inglês como idioma oficial de trabalho.

Incêndio após pouso de emergência em Riad

O acidente: Em 19 de agosto de 1980, um Lockheed L1011-200 TriStar que partiu de Karachi, no Paquistão, pegou fogo no aeroporto de Riad. A aeronave havia decolado para a cidade saudita de Jeddah, mas piloto voltou para Riad por problemas no voo minutos após decolagem, quando houve alertas de fumaça no compartimento de carga. O piloto voltou para Riad e pousou em segurança ap

O resultado: Após o acidente, a Lockheed alterou a composição da espuma que fazia o isolamento térmico do compartimento de carga da aeronave, que era altamente inflamável. Além disso, a empresa revisou e reforçou os treinamentos para ocasiões de emergência.

Fim da Era Concorde

O acidente: Em 25 de julho de 2000, um avião Concorde da Air France que decolava do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, com destino a Nova York, pega fogo durante a decolagem e cai sobre a vila de Gonesse, a poucos quilômetros de distância do aeroporto. As 109 pessoas a bordo morreram, assim como quatro pessoas em solo. De acordo com a investigação, uma peça de titânio desprendida por outro avião na pista do Charles de Gaulle atingiu o Concorde e iniciou o incêndio na hora da decolagem.

O resultado: Após o acidente, todos os voos com o Concorde foram suspensos. A aeronave, que atingia velocidades muito mais altas e era considerada o futuro da aviação, foi aposentada definitivamente em 2003.

Acidente em Congonhas

O acidente: Em 17 de julho de 2007, um Airbus A320-233 da companhia brasileira TAM, que saiu de Porto Alegre com destino a São Paulo, ultrapassou o final da pista durante o pouso no Aeroporto de Congonhas, atravessou uma avenida e explodiu após colisão com um prédio do setor de cargas da própria companhia. As 187 pessoas a bordo da aeronave morreram, assim como 12 pessoas atingidas em terra.

O resultado: A investigação do acidente concluiu que a principal causa foi o posicionamento dos manetes de aceleração na hora do pouso. O manete da direita estava, por erro humano ou falha mecânica, em posição de aceleração. Além disso, foi constatado que a pista do aeroporto de Congonhas estava escorregadia e que o aeroporto não comportaria tantos voos diários. Após o acidente, o comando da Aeronáutica restringiu o uso do aeroporto em dias de chuva forte e diminuiu a capacidade operacional das pistas.

Queda de Airbus da Air France no Atlântico

O acidente: Em 31 de maio de 2009, o voo 447 da Air France decolou do Rio de Janeiro com destino a Paris. A aeronave, um Airbus A330-200, levava 12 tripulantes e 216 passageiros. A aeronave atravessou uma zona de tempestade com fortes turbulências e caiu no meio do Oceano Atlântico, matando todos a bordo. A investigação do acidente ainda está em andamento, mas evidências apontam para uma falha nos sensores de velocidade do Airbus A330.

O resultado: Um mês após o acidente, em 30 de junho de 2009, a empresa Airbus recomendou que todas as companhias proprietárias dos modelos Airbus A330 e A340 trocassem o sensor de velocidade (conhecido também como "Pitot") em suas aeronaves.

Fonte: Leandro Meireles Pinto (iG - Publicado em 16/07/2010) - Imagem: Reprodução

Sistema de satélites pode acabar com voo circular sobre aeroporto

Tecnologia de satélite para pouso de aeronaves em teste nos EUA tem como objetivo economizar combustível e reduzir atrasos


À medida que o capitão Mike Adams freava seu simulador de voo de um Boeing 737, colocando as turbinas no automático para que o avião pudesse pousar sem que ele fizesse nenhum esforço, ele demonstrava o que o futuro reserva para todos os aeroportos americanos.

No começo de junho, é isso que a Alaska Airlines fará quando começar a testar o uso da tecnologia de satélite para pousar no Aeroporto Internacional de Seattle: tudo será feito com o intuito de economizar combustível e reduzir os atrasos.

Pilotos da Alaska Airlines checam sistema de Boeing em aeroporto de Seattle

Os aviões que utilizarem essa nova tecnologia irão reduzir em cerca de 48 quilômetros sua rota de descida para o aeroporto. Eles não precisarão sobrevoar a pista de aterrisagem para aguardar permissão de pouso. E os pilotos não terão mais que mexer nos controles para manter a altitude de aterrisagem atribuída pelos controladores de tráfego aéreo.

"Isso nos ajuda a usufruir do espaço aéreo de uma maneira muito mais eficaz", disse Adams. "Além de reduzir o congestionamento. Essa é a solução para nossos problemas."

Tecnologia

O experimento de Seattle marca uma das primeiras aplicações extensivas da tecnologia de satélite depois de anos de planejamento e disputas políticas em Washington.

Substituir o sistema de controle aéreo baseado em radares, que os aeroportos do país utilizam desde a década de 1940, é um empreedimento enorme e caro. Uma estimativa oficial feita pelo governo afirma que o preço para a implementação do sistema NextGen pode chegar a custar US$ 42 bilhões até 2025.

A agência já aprovou testes para aterrisagens feitas com guias por satélites no Aeroporto Internacional de Phoenix Sky Harbor e outros testes deverão acontecer ainda este ano em Washington, Atlanta, Charlotte, Carolina do Norte e Dallas. A Delta Airlines, Southwest Airlines e a JetBlue estão experimentando com vários aspectos da navegação por satélite.


Para as companhias aéreas, aterrissagens mais eficientes podem significar uma grande economia de combustível. As autoridades estimam que as companhias aéreas que utilizam o Aeroporto Internacional de Hartsfield-Jackson em Atlanta, um dos mais movimentados do mundo, voariam cerca de 2 milhões de quilômetros a menos a cada ano, economizando quase cerca de 2,9 milhões de litros de combustível por ano, o que também permitirá que quase cerca de 10 aviões a mais possam decolar por hora.

Mas o NextGen também tem sido atrasado por divergências existentes entre as companhias aéreas e órgãos reguladores federais sobre quem irá pagar a conta. Equipar um único avião com um sistema de GPS pode custar mais de US$ 340 mil.

Fonte: Jad Mouwad (The New York Times) via iG - Fotos via NYT

Monomotor faz pouso forçado em lavoura em MG

Piloto viajava de Brasília a Patos de Minas (MG) quando motor apresentou falha


O monomotor Embraer EMB-711C Corisco, prefixo PT-NKJ, realizou, na manhã da última sexta-feira (6), um pouso forçado em uma lavoura no município de Tiros, a 365 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Militar da cidade, o avião voava de Brasília com destino a Patos de Minas, quando o piloto notou uma pane no motor e foi obrigado a fazer um pouso forçado em uma lavoura de alho na região de Tiros. Apesar dos danos na aeronave, ninguém ficou ferido.

A PM informou que o avião continua na fazenda, aguardando a autorização do Centro de Previsão e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para ser retirado. Enquanto isso, o piloto está abrigado na casa de parentes que moram próximo à região.


Fontes: Os internautas Eder Martins e Benigno, de Tiros (MG), participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra / Site Desastres Aéreos - Foto: Elvismar Gomes Pereira (vc repórter/Terra)

NASA entra na briga pelo avião supersônico silencioso

A agência espacial dos Estados Unidos procura criar um sistema capaz de reduzir o impacto sonoro das grandes aeronaves.


Há algumas semanas, publicamos uma notícia que mostrava que os norte-americanos estavam pesquisando formas de acabar com o barulho excessivo causado pelos aviões. Agora, a NASA também está entrando na briga pelo projeto de uma aeronave silenciosa que cause menos poluição sonora e, principalmente, permita voos comerciais muito mais rápidos. Mas em vez de as asas inovadoras daquela matéria, as pesquisas neste caso são por uma aeronave inteiramente nova.

Junto com a NASA estão as empresas Boeing e Lockheed Martin, que pretendem chegar a resultados que possam ser instalados em seus aviões até 2025. O grande objetivo é fazer com que os níveis de poluição sonora sejam reduzidos drasticamente. Hoje, os primeiros protótipos chegaram a resultados animadores, que ficam entre 81 e 79 decibéis – modelos da Concorde estão muito acima disso.

A intenção dos engenheiros e cientistas é chegar a um resultado que seja inferior aos 70 decibéis. Dessa maneira, seria possível fazer com que os aviões atingissem velocidades supersônicas em voos comerciais, não causando distúrbios às grandes cidades.

Por que menos som significa mais velocidade?

Um dos motivos para que os aviões não sejam mais velozes são as explosões sônicas – um barulho muito alto que pode ser percebido quando as aeronaves atingem a velocidade do som. Em operações militares, os pilotos estão preparados para isso, mas em voos comerciais os passageiros poderiam não reagir nada bem ao momento em que a velocidade é atingida.


Segundo o site Aviation Week, a explosão sônica realmente se parece com uma explosão, o que pode causar pânico por parte das pessoas. Além disso, como este tipo de voo ocorre sobre grandes cidades, a poluição sonora seria um incômodo que poucas populações estariam dispostas a suportar.

Por essas razões, criar aviões capazes de anular – ou pelo menos diminuir – impactos sonoros externos e internos é um dos maiores obstáculos para que a aviação continue evoluindo em termos de velocidade, conforto e facilidade.

Fonte: Renan Hamann (tecmundo.com.br) - Imagens: iStock

Vídeo mostra momento em que mulher é lançada contra muro por jato de ar de avião

Um vídeo que está circulando pela internet mostra o exato momento em que uma mulher é lançada contra um muro pela força do jato de ar de um avião prestes a decolar.



Filmado na praia de Maho Beach, no Caribe, que faz fronteira com um aeroporto internacional, o vídeo mostra uma mulher que observava a decolagem de um avião. O jato de ar lançado quando os motores são acionados foi tão forte que a mulher não conseguiu se segurar nas grades de proteção e foi arremessada de cabeça contra um muro. Espectadores que também estavam no local foram socorrê-la, mas não é possível saber pelo vídeo se ela se feriu gravemente.

Maho Beach é uma ilha caribenha na região de Saint Marteen e fica próxima ao Aeroporto Internacional Princess Juliana. Placas de aviso na praia indicam os perigos de se ficar próximo ao local de pouso e aterrissagem dos aviões.

Assista ao vídeo:


Fonte: Redação Marie Claire