terça-feira, 13 de março de 2012

Força Aérea Russa ganha novo bombardeiro

Aeronave pode ser usada como bombardeiro para atacar alvos terrestres e marítimos e como avião de caça.

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O ministro da Defesa russo, Anatóli Serdiukóv, e o diretor-geral da companhia de aeronáutica Sukhói, Igor Ozar, assinaram, no final de fevereiro passado, um contrato de construção para a Força Aérea Russa (FAR) de 92 bombardeiros Su-34. O contrato é avaliado em 100 bilhões de rublos (cerca de R$ 5,2 bilhões) e se destaca pelo elevado grau de sofisticação tecnológica.

“As primeiras entregas começarão em 2015. Contando com as 32 aeronaves recebidas anteriormente, até 2020 nossa frota de Su-34 somará 124 aeronaves, devendo em seguida aumentar para 140”, disse o comandante-chefe da FAR, general Aleksandr Zélin. No centro de atualização e aperfeiçoamento profissional de pilotos de Lípetsk já se encontram dez Su-34. Até o final deste ano, deverão chegar outros dez. O desenvolvimento da aeronave é de responsabilidade do centro Chkalov de desenvolvimento em tecnologias aeronáuticas de Novossibírsk.

O Su-34 é uma aeronave extraordinária, podendo ser utilizada como bombardeiro para atacar alvos terrestres e marítimos e como avião de caça para conquistar a superioridade aérea e realizar missões de reconhecimento. Leva a bordo uma ampla gama de armas: os mísseis “ar-ar” e“ar-superfície”, radar multifuncional de longo alcance e equipamento de luta radioeletrônica. Pode ser reabastecido em voo e levar tanques de combustível extra para aumentar seu alcance, assim como usar munições guiadas. Para o general, o equipamento de bordo permite à aeronave atacar vários alvos ao mesmo tempo e voar grandes distâncias como bombardeiro estratégico. Além disso, pretende-se armar a aeronave com novos mísseis, inclusive aqueles de longo alcance, para aumentar seu potencial de combate.

Acredita-se que a versão de exportação do Su-34 custe, no mínimo, R$ 88 milhões. Na verdade, não é bem assim. O Su-34 não será vendido, enquanto não forem cumpridos todos os contratos concluídos pelos construtores do avião com a FAR.

O autor desse artigo conhece o bombardeiro Su-34 há vinte anos. Inicialmente, se chamava Su-30MK. Mais tarde, passou a se chamar Su-32MF e agora se chama Su-34. Meu primeiro contato com a aeronave ocorreu em 1993, às vésperas do Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Le Bourget. Fui convidado para a apresentação da aeronave à imprensa na empresa Sukhoi por Mikhail Símonov, criador do avião Su-27 e de todas as suas modificações posteriores, atualmente falecido.

“Nosso novo avião é uma versão desenvolvida da família Su-27 e do avião Su-47 e pode executar tudo o que o Su-24 faz. Executa as mesmas missões do Su-27, mas é muito mais forte, tem um alcance e autonomia maiores e é 2,5 vezes mais eficaz no combate. O Su-30MK (nome da aeronave na época) é tão forte e perigoso quanto o caça-bombardeiro Su-17 na zona da frente e na zona costeira, levando, porém, uma carga útil de 8 toneladas”, disse na apresentação Símonov.

Se compararmos o Su-30MK com seus congêneres norte-americanos, veremos que, segundo especialistas, o Su pode fazer sozinho aquilo que fazem separadamente o bombardeiro E-111, o caça F-15, o caça-bombardeiro F-15E e o avião de assalto A-10. Mas talvez a principal característica da nova aeronave seja a de que ela pode permanecer em voo até 16 horas. A única limitação é a capacidade física de seus pilotos. Mesmo um passageiro de uma aeronave confortável dificilmente aguenta um voo de várias horas. O piloto de um avião supersônico, porém, deve ainda dirigir, manobrar e combater o inimigo bem armado e preparado, além de não se esquecer de se reabastecer em voo.

Foto: sukhoi.org

O Su-30MK tem grandes tanques de combustível embutidos. Os construtores se recusaram a instalar tanques externos para não piorar a aerodinâmica da aeronave. Em um voo direto, sem escala de 14 mil quilômetros de distância, o bombardeiro teve quatro reabastecimentos em voo. O F-18, por exemplo, precisa de 11 reabastecimentos para percorrer a mesma distância.

Além de excelentes qualidades aerodinâmicas, caraterística marcante dos aviões da empresa Sukhoi, o Su-30MK leva as armas mais modernas, podendo atingir quaisquer alvos aéreos, terrestres e marítimos a distâncias muito grandes e inatingíveis até mesmo para o caça-interceptor Su-27.

Por exemplo, quando o míssil teleguiado X-59M disparado sai do campo de visão do piloto e se afasta mais de cem quilômetros da aeronave, ele não deixa de transmitir ao piloto as imagens captadas por sua ogiva, podendo atingir facilmente o alvo por ordem vinda do rádio do piloto.

Nesse contexto, vale lembrar uma reportagem televisiva da CNN sobre a primeira guerra dos EUA no Golfo Pérsico mostrando como dois mísseis experimentais americanos lançados sucessivamente por dois aviões explodiram dentro de um prédio (o primeiro míssil abriu um buraco na parede enquanto o outro entrou pelo buraco no interior do prédio e lá explodiu, transmitindo ao mesmo tempo as imagens para a TV). Tudo o que foi feito naquele momento pelos mísseis americanos disparados por vários aviões pode ser feito pelos mísseis X-59M disparados por um avião Su-30MK.

A aeronave leva também o míssil teleguiado X-29T, que opera em regime totalmente automático. Basta o piloto apontar para o alvo desejado e apertar o botão de memorização para que a arma inteligente, posta em ação, faça tudo sozinha.

A aeronave leva ainda os mísseis X-29L e S-29L guiados a laser. Disparados pelo avião, os mísseis são guiados pelas informações recebidas de uma estação de reconhecimento e identificação de alvos portátil que pode ser transportada nas costas de um soldado. O soldado precisa apenas apontar o raio laser para o alvo...

No espaço de um artigo não é possível contar tudo sobre o armamento do Su-34. Mesmo assim, não podemos deixar de mencionar o míssil antirradar X-31P, que opera em regime automático e é capaz de atingir todos os tipos de radares dos sistemas de defesa antiaérea de médio e longo alcance sem que a aeronave entre na zona de sua ação.

Desde que conheci o novo bombardeiro de Mikhail Símonov, a aeronave passou por muitos testes e atualizações e recebeu ainda um design mais moderno.

Em 2011, o Su-34 participou dos exercícios militares Vostok e Centr. Um esquadrão dessas aeronaves efetuou um voo sem escala do aeródromo na região de Moscou ao Extremo Oriente, com vários reabastecimentos em voo, para “atacar os alvos reconhecidos” e voltar à base. Nenhum outro bombardeiro da mesma classe é capaz disso.

Outra informação importante: contrariamente à maioria dos aviões com dois lugares, no Su-34, os assentos estão dispostos lado a lado e separados por um espaço suficiente para armar uma cama. Enquanto um piloto dirige o avião, o outro pode descansar na cama.

Fonte: Víktor Litóvkin (Gazeta Russa) - Obs: O artigo representa a opinião do autor do texto.

Incidente de 2011 pode ter causado queda de avião em Nova Odessa

Monomotor caiu no último sábado (10) e causou a morte de duas pessoas.

Problema mecânico pode ter surgido em acidente no hangar em novembro.


A Polícia Civil levantou nesta segunda-feira (12) uma terceira hipótese para o acidente do monomotor, que caiu em Nova Odessa, no interior de São Paulo, no último sábado (10) e matou duas pessoas. Para o delegado seccional de Americana, Paulo Fortunato, um incidente ocorrido, em novembro do ano passado, no hangar da aeronave, pode ter resultado em problemas mecânicos que seriam a causa da queda do avião.

Segundo o delegado, na ocasião, um jatinho deslocou a porta do hangar, enquanto acelerava, por causa da pressão do vento. A porta atingiu três aeronoves que estavam estacionadas, entre elas, a que sofreu o acidente no último sábado. Fortunato informou que espera que o laudo da perícia, que fica pronto em 30 dias, indique uma eventual relação entre as duas ocorrências.

“As linhas de investigação agora são três: falha humana, falha mecânica motivada pelo incidente do ano passado ou falha mecânica sem conexão com o incidente. Estamos investigando e a perícia deve esclarecer estas questões”, disse o delegado.

Durante a manhã, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave era experimental e, portanto, não foi protocolada, nem testada pela agência.

O acidente

A aeronave foi encontrada próximo do quilômetro 116 da Rodovia Anhanguera, em um sítio próximo à divisa com a cidade de Americana. As vitimas são o empresário Silvio Gaspar, da empresa de aviação RV Brasil, de 62 anos; e o instrutor de voo Luiz Ricardo Pazini, de 27 anos. O monomotor estava em um voo de instrução e havia saído do Aeroclube de Americana.

A RV trabalha com a montagem de aeronaves experimentais não homologadas pela Anac. Segundo a agencia, aeronaves não homologadas não podem realizar voos, já que elas não passam por uma vistoria atestando que o equipamento é seguro para voar. Isso não significa, entretanto, que a empresa seja irregular, já que ele apenas montava as aeronaves.


Fonte: G1 - Foto: Reprodução EPTV

Queda de ultraleve mata duas pessoas no interior de São Paulo

No acidente morreram um empresário e o instrutor

Foto: Eliandro Figueira/AE

A Polícia Civil de Americana, responsável pelas investigações em Nova Odessa, interior de São Paulo, iniciou na tarde deste sábado (10) os trabalhos para apurar as causas do acidente com uma aeronave experimental particular Lancair Legacy FG LS-232, prefixo PT-ZZR, que deixou dois mortos.

A aeronave partiu do Aeroclube de Americana nesta manhã e caiu na área de mata de uma fazenda em Nova Odessa, próximo ao km 116, da Rodovia Anhanguera. De acordo com o delegado Paulo Fernando Fortunato, o relato de testemunhas aponta para a suspeita de falha humana. "Se tratava de uma acrobacia que deve ter dado errado no último instante, mas é um parecer preliminar com base em relatos de testemunhas (..) também poderia ser voo de teste", afirma. No entanto, ele mas não descarta outras possibilidades, como a de problemas mecânicos.


Imagens: Reprodução EPTV

Segundo o delegado, a aeronave era nova e foi adquirida recentemente pelo empresário Silvio Gaspar, de 62 anos. Ele e o instrutor Luiz Ricardo Pazini, de 27 anos, estavam no avião e morreram no local. Ainda de acordo com a polícia, o instrutor tinha autorização para fazer acrobacias, mas o delegado disse que o aparelho não era adequado para esse tipo de voo. Ele não soube informar quem estaria pilotando e quantos voos foram feitos pela aeronave.

Fortunato aguarda o resultado da perícia feita pelo Instituto de Criminalística, que vasculhou os destroços a procura de pistas sobre as causas do acidente. As peças serão removidas para o Aeroclube de Americana. "A aeronáutica não irá fazer nenhuma perícia nesses destroços porque eles entendem que esse avião equivale a um ultraleve, então está fora das especificações sobre o controle rígido", explica Fortunato.

Os corpos das vítimas foram encaminhados para Instituto Médico Legal (IML) de Americana onde devem permanecer até domingo (11).

Fontes: jornale.com.br / Site Desastres Aéreos

TJ nega indenização de R$ 2 milhões à família dos donos da indústria Mabel relativa a acidente aéreo

Justiça dá parecer favorável à seguradora, que se nega a pagar valor pela morte de seis pessoas em acidente

O Tribunal de Justiça negou recurso e confirma que família Scodro, donos da indústria Mabel, não receberá seguro de R$ 2 milhões pela pela morte de seis pessoas em um acidente de avião ocorrido em 2001. O valor do seguro também seria para cobrir a perda da aeronave.

O advogado Luciano Medeiros, do escritório Medeiros Advogados, representante da família já recorreu da decisão no Superior Tribunal de Justiça.

A família possuía dois seguros com a Chubb do Brasil, um pela aeronave e outro que cobriria prejuízos sofridos, reembolso de despesas e responsabilidades legais.

Duas ações tramitam na Justiça, a primeira é de responsabilidade civil que pede indenização pela morte de seis pessoas. O processo avaliado em R$ 1 milhão, na época, recebeu decisão favorável em primeira instância e no TJ a ação foi considerada improcedente. "Recorremos ao STJ e estamos aguardando a decisão", diz Luciano Medeiros, da Advocacia Medeiros.

Esta semana, o Tribunal de Justiça negou a ação que pede o pagamento do seguro da aeronave avaliado na época em R$ 825 mil. "Esta ação nós perdemos em primeira instância e agora em segunda, mas vamos recorrer também ao STJ".

Defesa da seguradora

A empresa Chubb do Brasil alega que o piloto da aeronave estava com a habilitação para voar com instrumentos vencida e que o plano de voo foi assinado por outro piloto que não estava no avião no momento do acidente.

"Temos provas que não era Udélio Scodro o piloto, ele era co-piloto. Também não existem provas que o senhor Scodro sabia que o plano de voo foi assinado por outra pessoa e não por Orladio Domingues que prestava serviços para a família há vários anos".

O advogado explica que Domingues era um piloto experiente que trabalhou até na região do garimpo e que a habilitação vencida não representa incapacidade para pilotar a aeronave.

"É como uma pessoa que dirige há muitos anos. O fato dela esquecer de renovar a CNH não significa que ela não saiba dirigir", destaca o advogado da família Scodro.

Fonte: Jucimara de Pauda (Jornal A Cidade)

MAIS

O acidente

Data: 12.01.2001
Aeronave: Piper PA-31T-620 Cheyenne II
Prefixo: PT-OZY

Descrição

A aeronave decolou com seis pessoas a bordo do Aeroporto de Goiânia - GO (SBGO) para Ribeirão Preto - SP (SBRP), sob regras de voo por instrumentos, operação para a qual o piloto não era habilitado. Utilizou, para fazer o plano de voo por telefone, o código DAC de outro piloto. Encontrou em rota condições meteorológicas adversas e quando sobrevoava o município de Água Comprida, a 15 km de Uberaba - MG, a aeronave veio a colidir com o solo. Faleceram no acidente todos os seis ocupantes da aeronave, que ficou inteiramente destruída.

Sobre o acidente: Acidente mata proprietários de fábrica de biscoitos

Pesquisa: Site Desastres Aéreos - Fotos do acidente: saojoaquimonline.com.br

Idoso poderá viajar de graça em avião que transita no país

Serão dois assentos gratuitos para idosos com renda de até dois salários mínimos

Todos os aviões que transitarem no País deverão oferecer, a cada voo, dois assentos gratuitos para idosos com renda de até dois salários mínimos. É o que prevê o projeto de lei do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) aprovado na quinta-feira na Comissão de Infraestrutura do Senado.

O relator, senador Jayme Campos (DEM-MT), entende que a proposta complementa a lei de regulamentação do Estatuto do Idoso, que assegura a reserva de dois assentos gratuitos para pessoas com mais de 65 anos no transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário, deixando de fora as viagens aéreas. "Trata-se de um equívoco, dada a dimensão continental do País, a carência de boas estradas e as limitações de ferrovias e hidrovias", alegou. Se as duas vagas gratuitas já estiverem ocupadas, os idosos terão o direito de pagar a metade do preço, em até outras duas vagas.

O projeto terá ainda de ser examinado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH). A "bolsa-avião" também está prevista para jovens de 15 a 29 anos no projeto de lei que institui o Estatuto da Juventude. O modelo é o mesmo: duas passagens gratuitas por voo e o direito de pagar a metade do preço se os dois primeiros assentos já estiverem ocupados. O Estatuto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguarda votação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Fonte: 180graus.com

EUA: Aeromoça interrompe decolagem com gritos referentes aos atentados de 11 de Setembro

Uma comissária de bordo impediu na sexta-feira (9) um avião da American Airlines de decolar do Aeroporto Internacional Dallas-Fort Worth, quando repentinamente começou a gritar, referindo-se aos atentados do 11 de Setembro e um alegado acidente que a aeronave iria sofrer.



De acordo com os passageiros citados pelo jornal "Chicago Tribune", a aeromoça estava dando instruções relativas à segurança antes da decolagem da aeronave em direção a Chicago - voo 2332 -, quando começou - de repente - a falar de forma incoerente, explicando que o avião deveria regressar ao seu terminal de embarque devido a problemas técnicos.

Bethany Christakos, uma passageira de Dallas sentada na parte frontal do avião, contou que os passageiros começaram a entrar “em pânico” enquanto uma das aeromoças deu um discurso incoerente durante 15 minutos pelo sistema de aviso do avião. “Ela disse: Eu não sou responsável de que este avião caia.”, comentou.

Outro passageiro, Brad LeClear, de Fox Lake, Illinois, que segundo disse a aeromoça atuou de maneira estranha e disse algo sobre os ataques do 11 de setembro do 2001. “Obviamente está doente e precisa tomar seu medicamento”, afirmou.

As autoridades federais disseram na sexta-feira que o piloto pediu permissão para regressar à porta de embarque, onde esperava a polícia do aeroporto.


O porta-voz de American Airlines, Ed Martelle, disse que “um incidente ocorreu entre vários membros da cabine de voo” e que duas aeromoças foram levadas a um hospital para receber tratamento. Não deu informação sobre suas feridas ou estado. Agregou que a tripulação de cabine de voo foi substituída e que o voo 2332 decolou rumo ao aeroporto de Ou’Hare, em Chicago, com um atraso de uns 80 minutos. Aclarou que os viajantes não correram perigo algum.

No entanto, um porta-voz do aeroporto de DFW informou que não se contempla a apresentação cargos delitivos a nível estatal.

Fonte: Site Desastres Aéreos (com bulhufas.com)

Como funciona o esquema da venda ilegal de bilhetes da TAP

A TAP já apresentou queixa e tem estado a alertar para um esquema que pode ser ilegal de venda de bilhetes em seu nome.

A prática foi até agora apenas detetada no Norte do País. Pode configurar atividade ilícita e por isso a TAP já apresentou queixa. Como funciona?

1 - Há indivíduos que vão a uma agência de viagens ou aos serviços da TAP comprar um bilhete normal de avião, pagando o bilhete. Segundo o 'Negócios' apurou ainda não há falhas de pagamento destes bilhetes. No entanto, a maioria foi comprada com cartões de crédito.

2 - Esses bilhetes são, posteriormente, revendidos a quem os vai utilizar. E são vendidos a preços mais baixos do que o seu custo comercial.

3 - As pessoas que compram os bilhetes embarcam no avião.

4 - Se até agora ainda não foram detectadas falhas de pagamento, o esquema previsivelmente funcionará em pirâmide. O grupo que faz a prática deixará de pagar os bilhetes, ficando com o dinheiro que recebe das pessoas que utilizam, efetivamente, o avião.

A TAP está agora avisando o público que estas pessoas não têm autorização para vender estes bilhetes, não sendo agentes autorizados. Se esta prática, para já, é de venda ilegal, por trás pode estar um esquema de pirâmide.

Fonte: Alexandra Machado (negocios.pt)

Família é expulsa de avião após crise da filha de 2 anos

Uma família que voltava de férias nas ilhas caribenhas de Turcks e Caicos rumo a Boston foi expulsa de um avião da companhia JetBlue depois que sua filha mais nova, de apenas 2 anos de idade, deu um chilique, se recusando a sentar, informam sites e TVs americanos.

Colette Vieau, o marido e as duas filhas - Natalie, 2 anos, e Cecilia, 3 anos - estavam a bordo do avião prestes a decolar quando Natalie se recusou a sentar, informou a WJAR-TV, na quinta.

Acima, Natalie, 2 anos, e Cecilia, 3

Natalie teve que ser contida pelos pais, que conseguiram, com alguma dificuldade, atar o cinto de segurança na menina e ainda cuidar de Cecilia, ao mesmo tempo.

"Com esforço, conseguimos segurá-la e colocar o cinto", contou Vieu. "Com as meninas sentadas, disse: 'Agora que conseguimos que elas sentassem, podemos ir?'"

No entanto, o capitão da aeronave estabeleceu que não poderia decolar com a família a bordo e ordenou que os quatro saíssem do avião. Como não havia outro voo saindo da ilha naquela noite, a família acabou gastando US$ 2 mil com hotel e novos bilhetes aéreos.

"Fizemos o que nos pediram para fazer. Não fomos beligerantes, não estávamos bêbados, agressivos ou gritando. Estávamos apenas tendo problemas com nossas crianças", comentou Vieau, segundo a Fox News. A mãe de Natalie, no entanto, disse não saber se poderia culpar a JetBlue. "Acho que isso é generalizado, em todas as companhias aéreas. Fiquei chateada com a forma como a aeromoça lidou com o caso".


Em um comunicado, a JetBlue disse que o voo tinha passageiros "que não estavam agindo de acordo com as instruções da tripulação durante um longo tempo. O capitão determinou a saída destes clientes de forma a garantir a segurança de todos os demais a bordo".

Fonte: BBC Brasil via Terra - Fotos: Reprodução

TV francesa culpa pilotos do AF 447 em reconstituição

Três meses antes da publicação do relatório final da investigação sobre as causas do acidente com o voo Rio-Paris, no dia 1º de junho de 2009, o canal France 3 deve divulgar, no dia 14 de março, uma reportagem com a reconstituição tridimensional dos últimos minutos de voo, com a ajuda de atores, e que culpa os pilotos. Intitulada Vol AF 447 Rio/Paris: les raisons d'un crash (Voo AF 447 Rio/Paris: as razões do acidente, numa tradução livre), a reconstituição, à que a AFP teve acesso, usa os atores para transformar em imagens a ação dos pilotos durante os quatro últimos minutos e 22 segundos na cabine do avião, antes do Airbus A330 se chocar com o Atlântico.


Apresenta a tese de que as reações deles levaram ao acidente no qual 228 pessoas morreram. Essa reconstituição, que joga com o emocional e com o sensacional, foi "uma escolha editorial assumida", explicou à AFP Jean-François Gringoire, redator-chefe. "Evidentemente, o caráter emocional não é neutro, uma vez que não se trata de um relato de um passeio no campo, mas dos quatro últimos minutos de um avião de carreira que está prestes a cair", comentou.

Mas defendeu esse formato adaptado à reportagem televisual, usada há tempos pelas mídias anglo-saxônicas. "A dimensão emocional torna-se mais forte se der para visualizar com os autores", destacou. Os jornalistas encarregados da enquete, Fabrice Amedeo e Véronique Préault, afirmam "ter rigorosamente reconstituído" o que aconteceu antes do acidente, mas a reportagem leva indiscutivelmente o espectador à convicção de um erro na pilotagem.

A hipótese de resfriamento das sondas de velocidade Pitot foi logo descartada para se focalizar nas manobras do copiloto e dos comandos, que não cessam de puxar o manche em vez de empurrá-lo. O alarme que se ouve soar 74 vezes em 54 segundos, não é em nenhum momento mencionados no interior da cabine, deixando uma impressão de caos e incompreensão da situação.

Ouvido sobre a reportagem, o porta-voz da Air France respondeu à AFP: "o relatório definitivo ainda não foi publicado. Vamos esperar esclarecimentos suplementares sem os quais é impossível tirar conclusões definitivas"."É por esse motivo que a Air France não deseja se somar a esta 'contrainvestigação' que se faz com elementos parciais. (...) os métodos nos aparecem extremamente contestáveis e deslocados em relação à memória das vítimas", acrescentou.

Por sua vez, o pessoal do Birô de Investigações e Análises (BEA), encarregado da investigação técnica, que não viu a reportagem, não fez comentários, lembrando que o relatório definitivo deverá ser publicado "durante o mês de junho". Em seu relatório interino do final de julho de 2011, o BEA destacou uma série de falhas dos pilotos. A Air France e a Airbus são questionadas nesse dossiê por homicídios involuntários.

O acidente do AF 447

O voo AF 447 da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no dia 31 de maio de 2009, às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Depois disso, não houve mais qualquer tipo de contato e o avião desapareceu em meio ao oceano.

Os primeiros fragmentos dos destroços foram encontrados cerca de uma semana depois pelas equipes de busca do País. Naquela ocasião, foram resgatados apenas 50 corpos, sendo 20 deles de brasileiros. As caixas-pretas da aeronave só foram achadas em maio de 2011, em uma nova fase de buscas coordenada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, que localizou a 3,9 mil m no fundo do mar a maior parte da fuselagem do Airbus e corpos de passageiros em quantidade não informada.

Após o acidente, dados preliminares das investigações indicaram um congelamento das sondas Pitot, responsáveis pela medição da velocidade da aeronave, como principal hipótese para a causa do acidente. No final de maio de 2011, um relatório do BEA confirmou que os pilotos tiveram de lidar com indicações de velocidades incoerentes no painel da aeronave. Especialistas acreditam que a pane pode ter sido mal interpretada pelo sistema do Airbus e pela tripulação. O avião despencou a uma velocidade de 200 km/h, em uma queda que durou três minutos e meio. Em julho de 2009, a fabricante anunciou que recomendou às companhias aéreas que trocassem pelo menos dois dos três sensores - até então feitos pela francesa Thales - por equipamentos fabricados pela americana Goodrich. Na época da troca, a Thales não quis se manifestar.

Fonte: AFP via Terra

Avião faz pouso de emergência em Campo Grande (MS)

A aeronave Beechcraft A56TC Baron, prefixo PT-KPG, pertencente ao Corpo de Bombeiros, realizou um pouso de emergência na manhã desta segunda-feira (12), por volta das 11h, no Aeroporto Teruel, localizado em Campo Grande. No local havia três tripulantes e ninguém ficou ferido.

De acordo com o proprietário do local, o ex-deputado Pedro Teruel (PT), foi o próprio piloto quem acionou a Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), falando sobre o incidente.

“Eles farão a perícia nesta tarde, para descobrir as reais causas do incidente. Nestes casos, a perícia é necessária para repassar o erro a outros pilotos. São inúmeras as hipóteses, tais como o vento, falha humana no comando e até mesmo mecânica”, explica Teruel.


No pouso, o monomotor teve a asa direita danificada, saiu por cerca de vinte metros da pista e parou em meia à mata. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil foram acionados.

A delegada plantonista da Depac (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, Fernanda Félix, esteve no local e colheu informações para o inquérito que será aberto.

Com a chegada da imprensa, os repórteres foram orientados a ficar distantes do local, já que o tanque da aeronave estava cheio e soltando faíscas, correndo o risco de eexplodir e machucar quem estivesse por perto.

O Tenente Coronel de Paula, do Corpo de Bombeiros, também este no local e informou que a aeronave Baron A 56, estava cedida para a CGPA (Coordenadoria Geral de Patrulhamneto Aéreo) e era usada por diversas forças policiais.

”A aeronave vinha do Aeroporto Internacional de Campo Grande e precisou fazer um pouso forçado, mas ainda não sabemos a causa”, explica De Paula. Ainda conforme o militar, a Sejusp (Secretaria de Estado e de Justiça de Segurança Pública) vai emitir uma nota sobre o acidente.

Fonte e fotos: Graziela Rezende (Midiamax)

A380: veja como é feito o maior avião do mundo

Maior avião de passageiros do mundo chega ao Brasil dia 22


Maior avião comercial de passageiros do mundo, o A380 pousará em 22 de março no Brasil, como parte do Tour Mundial da aeornave em 2012. A primeira parada é em São Paulo, no dia 22, em seguida a aeronave pousa no Rio de Janeiro, no dia 23 de março.

O avião gigante entrou em operação em 2007. Possui dois andares e quatro motores e, de acordo com informações da fabricante, é a maior aeronave comercial do mundo, com capacidade para transportar 525 passageiros nas três classes (primeira, executiva e econômica).

Depois, o A380 e a aeronave de transporte A400M vão fazer demonstrações de voo na Feira Internacional do Ar e do Espaço (Fidae), em Santiago, no Chile, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Airbus. As aeronaves serão expostas dos dias 26 a 29 de março.

O avião estará na Argentina, em Buenos Aires, no dia 30 de março, antes de retornar a Toulouse (França). Conforme o vice-presidente executivo da Airbus para a América Latina e o Caribe, Rafael Alonso, a expectativa da empresa é de que o tráfego aéreo latino-americano triplique nos próximos 20 anos, o que exigirá cerca de 40 novas aeronaves muito grandes, como o A380.

Conforme a empresa, o A400M, uma aeronoave voltada para o transporte militar, chega à América Latina pela primeira vez junto com o Grizzly 2, um dos cinco aviões de teste de voo do mundo.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação

sexta-feira, 9 de março de 2012

Força Aérea dos EUA pode perder controle de aquisições

Decisão poderá ocorrer devido ao cancelamento do contrato dos caças que seriam usados no Afeganistão

Super Tucano: contrato da Embraer com os EUA foi cancelado em fevereiro
O chefe da Força Aérea dos Estados Unidos alertou que o Pentágono poderá assumir o controle das principais decisões de aquisições da Força Aérea, após o cancelamento do contrato de 355 milhões de dólares devido a problemas de documentação. O contrato previa a compra de 20 aviões Super Tucano oferecidos pelo consórcio composto pela Embraer e a empresa Sierra Nevada.

"É possível que isso aconteça", afirmou o general Norton Schwartz, oficial superior na Força Aérea, ao ser questionado se oficiais do Pentágono poderiam tomar o controle das aquisições da instituição novamente, como fizeram após um escândalo em aquisições importantes em meados da década de 2000. Schwartz disse que foi constrangedor que a Força Aérea tenha encontrado documentação inadequada para o contrato dos aviões que seriam usados no Afeganistão.

A Força Aérea descobriu os problemas burocráticos enquanto se preparava para uma ação movida pela concorrente da Sierra Nevada, a Hawker Beechcraft.

Fonte: Veja.com (com Reuters) - Imagem: Divulgação/Embraer

TAP alerta para “práticas ilegais de venda de bilhetes” na região norte de Portugal

Em comunicado, a TAP veio ontem alertar para a ocorrência de “práticas ilegais de venda de bilhetes no Norte de Portugal”.


“A TAP informa que chegou ao seu conhecimento que, no Norte do País, actuam indivíduos que se intitulam parceiros da TAP, vendendo bilhetes de avião a preços muito inferiores aos das tarifas públicas”, diz o comunicado da companhia.


No mesmo comunicado pode ainda ler-se que “a TAP, que não se responsabiliza pelos prejuízos que venham a ocorrer com esta prática ilegal, aconselha os seus clientes a só adquirirem bilhetes nos Agentes de Viagens credenciados ou directamente nos seus serviços”.

Fonte: Turisver

Aeroportos de referência reunirão aviões apreendidos

A Corregedoria Nacional de Justiça, por meio do Programa Espaço Livre Aeroportos, deve editar uma norma definindo quais aeroportos brasileiros passarão a receber os aviões apreendidos no país por decisão judicial. O assunto foi discutido em reunião realizada na sede do Conselho Nacional de Justiça, em Brasília, no final de fevereiro.

Participaram da reunião o presidente da Comissão Executiva do Programa Espaço Livre Aeroportos, o juiz auxiliar Marlos Melek, o diretor jurídico da Infraero, Francisco Siqueira, e representantes do Ministério Público, da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, do Sindicato Nacional dos Aeronautas, da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG) e da Associação dos Pilotos Privados do Brasil (APPA).

Segundo Melek, a ideia é ter pelo menos um aeroporto de referência por região que possa concentrar estas aeronaves, liberando área nos aeroportos mais movimentados. Apenas o aeroporto da região Sudeste ainda não está definido. Os demais seriam: Petrolina (PE), Bagé (RS), Boa Vista (RR), Cruzeiro do Sul (AC), Santarém (PA) e Corumbá (MS).

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Avião espacial já está voando há um ano


O avião espacial secreto da aeronáutica americana, X-37B, fica mais misterioso a cada dia. Criado para ficar nove meses em órbita na Terra, a segunda cópia do avião, conhecido como Veículo Orbital de Teste 2, já está no espaço há um ano – e continua forte.

Existe apenas um problema. Nós ainda não sabemos exatamente para que o avião de quase 10 metros de comprimento está lá.

Desde que a nave foi lançada, em abril de 2010, a aeronáutica insistiu que o X-37 é um programa puramente científico. Mas analistas comentam que a nave espacial, que é lançada para o espaço como um foguete, mas retorna à Terra como um avião, é capaz de muito mais. Ela poderia ser um espião em órbita – em essência, um satélite mais manuseável. Ou poderia ser usada contra satélites inimigos.

Com um valor estimado em um bilhão de dólares (R$ 1,75 bi), a nave poderia até enviar suprimentos para Estação Espacial Internacional. Em outubro, o responsável pelo programa, Art Grantz, propôs construir um modelo ainda maior, o X-37C, que poderia carregar astronautas para a estação e preencher o espaço deixado pela NASA.

Apesar de improvável, o X-37B poderia funcionar até como bombardeiro orbital. “Você poderia colocar munições ali”, comenta Eric Sterner, analista do Instituto Marshall.

O último rumor foi de que o tempo estendido da nave em órbita é para realizar passagens próximas à Estação Espacial Chinesa, que está em órbita desde setembro, mas ainda sem astronautas a bordo. Alguns analistas comentam que o caminho do X-37 quase atravessa o da estação. Outros afirmam que ambos iriam se cruzar a uma velocidade milhares de metros por segundo, tornando a espionagem impossível. “Se os Estados Unidos realmente quisessem observar a estação de Tiangong, existem formas mais suficientes de fazer isso sem precisar do X-37B”, comenta Brian Weeden, da Fundação pela Segurança Mundial.

Alguns acreditam que o avião espacial vai criar uma nova linha de financiamento governamental, preservando-se mesmo enquanto outros sistemas espaciais são desativados. A aeronáutica está dando um grande incentivo para que os cortes de orçamento não sejam tão fundos. A eficiência do X-37 mostra que sua performance foi muito além do antecipado. 

Fonte: GizModo via hypescience.com

Emirates critica Airbus por rachaduras no A380

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A Emirates Airlines, maior operadora de superjumbo A380, criticou a Airbus e pretende buscar compensação junto à fabricante do avião após a descoberta de rachaduras nas asas do jato, noticiou o "Financial Times" nesta quinta-feira, em seu site.

A companhia aérea foi obrigada a manter em solo seus 21 superjumbos enquanto as rachaduras eram consertadas, diz a reportagem. O presidente da Emirates, Tim Clark, afirmou que a empresa deverá perder até US$ 90 milhões de receita até o final de março por conta das paralisações dos A380. A companhia aérea baseada em Dubai estaria buscando compensação por parte da Airbus, relata o jornal.

O "FT" afirma, ainda, que um porta-voz da Airbus se recusou a discutir a compensação e acrescentou: "Estamos pagando o custo dos reparos. Os detalhes são confidenciais." As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado via G1 - Imagem via Airbus

Airbus briga com empresa americana por causa do desenho da asa


A fabricante europeia de aviões Airbus está brigando com um velho aliado da Boeing Co. sobre os direitos de comercialização de "winglets" — aletas que ficam na ponta das asas e curvam-se para cima como dobradiças —, uma característica que diminui o consumo de combustível do avião e é cada vez mais popular entre companhias aéreas.

A disputa judicial coloca a Aviation Partners Inc. e sua patente de "blended winglets" contra a Airbus e seu produto, chamado Sharklets, que é similar, mas foi lançado recentemente. As Sharklets integram a estratégia da Airbus de concorrer com a rival americana Boeing numa era de combustível caro.

Na esperança de evitar o pagamento de royalties para a Aviation Partners, a Airbus abriu um processo em dezembro contra a pequena empresa de Seattle, e solicitou ao juiz que invalidasse a patente. A Airbus também conseguiu convencer o Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos a reavaliar a patente das winglets.

Agora os dois lados brigam para decidir que tribunal federal julgará o processo da patente.

A ideia básica por trás das winglets existe há décadas: elas diminuem atrito ao reduzir o vórtice de ar que se forma na ponta das asas. As winglets modernas foram desenvolvidas nos anos 70 pela Nasa, a agência especial americana, cujas pesquisas estão disponíveis ao público.

A Aviation Partners, que afirma ter melhorado o design anterior repensando as winglets como extensões altas e elegantes das asas do avião, afirma que suas "blended winglets" (algo como winglets integradas), existentes em mais de 3.500 jatos da Boeing, diminuem o consumo de combustível em 5% a 7% e aumentam o alcance das aeronaves. A empresa afirma que vai "proteger vigorosamente nossa tecnologia patenteada".

A Airbus, que usa winglets pequenas há anos, diz que o desenho da Sharklet marca um avanço tecnológico que diminuirá em cerca de 3,5% o volume de combustível consumido em seus jatos de um corredor. A empresa solicitou a patente do produto nos EUA, na Alemanha e em outros países.

A Airbus vai instalar as Sharklets em sua família A320 de jatos de um corredor, como o A320neo, que está sendo desenvolvido para concorrer com o campeão de vendas da Boeing, o 737, modelo que normalmente já vem equipado com winglets. Os jatos de um corredor são os mais vendidos do mercado mundial de aviões.

A Airbus passou cinco anos negociando com a Aviation Partners a possibilidade de usar o desenho das winglets da empresa de Seattle em seu próprio produto e as duas chegaram a assinar uma carta de intenções no ano passado para formar uma joint venture. Mas a Airbus continuou desenvolvendo seu próprio modelo como alternativa.

Em meados do ano passado, a Airbus aceitou mostrar à Aviation Partners os desenhos das suas Sharklets. A Aviation Partners alegou que são parecidas demais com sua tecnologia e exigiu royalties.

Em seu processo na Justiça, a Airbus classifica a exigência da Aviation Partners de receber royalties como "um obstáculo significativo" que a deixa "em desvantagem competitiva". A Aviation Partners sustenta que "tem a patente e que a teríamos violado, e estamos seguros de que esse não é o caso", disse um porta-voz da Airbus.

A Aviation Partners, que tem capital fechado e apenas 13 empregados, considera o processo da Airbus uma guerra entre Davi e Golias e um problema sério para seus negócios. "Essa questão é meio unilateral", disse o diretor-presidente Joe Clark numa entrevista ao The Wall Street Journal no escritório da empresa.

A Aviation Partners diz ter receita anual de menos de US$ 500 milhões. Em comparação, a dona da Airbus, a European Aeronautic Defence & Space Co., faturou 45,7 bilhões de euros em 2010 (US$ 60,4 bilhões), o que veio principalmente da Airbus .

A Aviation Partners diz que não tem os recursos para defender-se do processo aberto pela Airbus numa corte distrital do Texas, e quer que ele seja transferido para a área de Seattle, alegando que provas-chave podem estar nas operações de jatos comerciais da Boeing lá. A Aviation Partners detém 55% de uma joint venture com a Boeing para vender winglets a compradores de jatos da Boeing.

Em documentos do processo, a Airbus alega que Austin é "um local muito mais neutro".

A Boeing, que não é uma parte no processo, não quis comentar.

Fonte: David Kesmodel e Daniel Michaels (WSJ Americas) - Imagem: Divulgação

Queda de avião de carga mata 2 em Honduras

Acidente ocorreu em Comayagua.

Piloto e copiloto morreram.


Moradores cercam destroços do pequeno avião de carga Rockwell Aero Commander 500S Shrike Commander, prefixo TG-JAB, da empresa CM Airlines, que caiu em Plan de La Laguna, no município de San Jerónimo, próximo à cidade de Comayagua, perto de Tegucigalpa, nesta quinta-feira (8).

O piloto Juan Gómez e o copiloto Otto Monzón morreram.

A notícia em espanhol, AQUI.

Fontes: Reuters via G1 / ASN / laprensa.hn - Foto: Reuters

Boeing supera Airbus nas encomendas de janeiro e fevereiro

A Airbus teve melhora nas encomendas mas não vendeu nenhuma aeronave fora dos planos em fevereiro, e continua bem atrás da Boeing deste o começo do ano, mostraram nesta sexta-feira números da empresa. A fabricante europeia de aviões tem cedido terreno para a concorrente depois de ter garantido em 2011 sua maior participação de mercado com vendas recordes do remodelado avião com eficiência de combustível A320neo.

A Boeing, no entanto, recuperou-se com o 737 MAX e deve equilibrar as balanças em 2012, à medida que as duas fabricantes restabelecem uma participação equilibrada de grande parte do mercado global de jatos, com aeronaves de médio alcance de 100 a 200 assentos.

Os números da Airbus nos dois primeiros meses confirmaram a tendência, com a subsidiária da EADS registrando 25% do total de pedidos da Boeing, mas ambas fizeram 84 entregas cada. A Airbus vendeu 97 aviões até agora neste ano, em um total líquido de 91 por causa dos cancelamentos.

Fonte: Reuters News via Terra - Imagem via topnews.ae

quarta-feira, 7 de março de 2012

Barrada em aeroporto, americana tem que provar que bomba de leite era real

Caso ocorreu no aeroporto de Lihue, no Havaí.

Amy Strand precisou usar aparelho no banheiro lotado.


A norte-americana Amy Strand disse que foi proibida de embarcar com uma bomba de tirar leite no aeroporto de Lihue, no Havaí (EUA), e foi obrigada a usá-lo no banheiro, diante de outras passageiras, para provar que o aparelho que era para essa finalidade.

Segundo a emissora de TV "KSEE 24", um funcionário da Administração de Segurança nos Transportes (TSA) disse que a mulher não poderia embarcar no avião com bomba de tirar leite e com garrafas vazias destinadas a colocar o alimento.

Amy destacou que o funcionário da TSA disse que ela precisava provar que os fracos vazios eram para colocar o leite materno. "Ele disse que eu não podia embarcar, porque não havia leite nas garrafas", afirmou.

Para poder embarcar com a bomba de tirar leite e os fracos, Amy contou que foi forçada a bombear seu leite no banheiro lotado. Depois que as garrafas estavam cheias, ela foi autorizada a levar o aparelho a bordo.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Chef Bel Coelho fala sobre criação de cardápio de bordo de companhia aérea

Veja a matéria da Globo News:

http://globotv.globo.com/globo-news/globo-news-em-pauta/v/chef-bel-coelho-fala-sobre-criacao-de-cardapio-de-bordo-de-companhia-aerea/1844782/

Primeira mulher piloto da Polícia Civil do DF estreia com voo para Goiânia

Agente Adriane Freitas, há 23 anos na PCDF, fez treinamento de 6 meses.

Primeiro voo da piloto tem duração de 30 minutos, no avião Baron 58.

A agente Adriane Freitas, de 45 anos, entra, nesta quarta-feira (7), para a história como a primeira mulher do Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) a pilotar um avião do órgão.

A primeira mulher a integrar o quadro de pilotos da Divisão de Operações Aéreas da Polícia Civil do DF, a agente Adriane Correia, não deixa a vaidade de lado

Ela fez o trecho Brasília-Goiânia, com duração de 30 minutos, no avião Baron 58, aeronave bimotora com capacidade para seis pessoas. A piloto é acompanhada pelo comandante Ricardo Rodrigues.

Adriane é agente da PCDF desde 1989 e atuava na área administrativa da Divisão de Operações Aéreas. Ela passou por uma formação de piloto com duração cerca de seis meses no Aeroclube de Brasília.

“Ela já está preparada para esta função, só tem que se adaptar à aeronave na Polícia Civil”, afirmou o comandante do voo, Ricardo Rodrigues. Segundo ele, Adriane fez treinamentos nas aeronaves modelo Corisco e T 23. O avião da PCDF faz transporte de cargas, equipes policiais, autoridades e presos.

A agente de polícia Adriane Correia é a primeira mulher a integrar o quadro de pilotos da Divisão de Operações Aéreas da Polícia Civil do DF

A ideia de ser piloto nunca esteve nos planos de Adriane. "Queria ser juíza, promotora e olha onde estou. E hoje não quero parar de pilotar!", disse. Segundo ela, não foi fácil fazer o curso. "Diversas vezes eu pensei que não ia dar conta, mas meus colegas me ajudaram, sacudi a poeira e continuei", afirma.

Fonte e fotos: Maiara Dornelles/G1

Airbus quer contratar mil mulheres em 2012

A Airbus, o fabricante líder mundial de aviões, vai preencher 25% das contratações planejadas para 2012 com candidatas.

Tendo como objetivo recrutar quatro mil colaboradores em todo o mundo ao longo de 2012, a Airbus convida as mulheres a candidatarem-se a funções tradicionalmente dominadas por homens.

A Airbus pretende, desta forma, conseguir um número cada vez maior de mulheres em cargos de direção.

Programas de formação e promoção internos como aconselhamento, coaching e desenvolvimento de liderança são algumas das atividades que a Airbus está realizando com o objetivo de identificar talento e orientar as mulheres no seu trajeto profissional.

"O interesse da Airbus em atrair mais mulheres para as suas fileiras vai muito além da mera concretização de quotas e metas. A Airbus acredita que um equipa mista, composta por homens e mulheres, melhora o desempenho da empresa", disse Thierry Baril, vice-presidente executivo de Recursos Humanos da Airbus.

Com uma equipe de mais de 55.000 colaboradores de mais de 100 nacionalidades em todo o mundo, a Airbus tem instalações para o projeto e fabricação dos seus aviões na França, Alemanha, Reino Unido e Espanha, além de subsidiárias nos EUA, China, Japão e Oriente Médio.

Em 2011, a Airbus contratou cerca de 4.500 funcionários para responder ao aumento da sua carteira de encomendas (o equivalente a 7-8 anos de produção) e o contínuo desenvolvimento de programas de aeronaves como o A320neo e a família A350 XWB.

A Airbus vendeu cerca de 11.500 aeronaves e mais de 7.000 já foram entregues desde a entrada em serviço do seu primeiro avião.

Para mais informações sobre candidaturas os interessados devem acessar o site de Recrutamento: http://www.airbus.com/work/

Fonte: aeiou.expresso.pt (editado por Jorge Tadeu)

Após acordo, locadora vai liberar espaço em aeroporto de Vitória

Bancada federal e Infraero se reuniram na terça-feira (6).

Locadora de veículos ocupa área no estacionamento do aeroporto.


Em reunião da bancada capixaba federal e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) em Brasília, na tarde desta terça-feira (6), ficou decidido que a locadora de veículos que atualmente ocupa duas áreas públicas do aeroporto Eurico de Aguiar Salles, no Espírito Santo, vai mudar de lugar. A empresa vai funcionar em uma área menor, liberando 4,5 mil metros quadrados.

A nova área tem 3.342 metros quadrados e fica pronta em março. Segundo a Infraero, até o final de maio serão disponibilizadas mais 250 vagas de estacionamento na área a ser desocupada. Somada esta área com o perímetro atual para estacionamento público, serão 700 vagas de estacionamento oferecidas no Aeroporto de Vitória.

Entenda o caso

A falta de vagas no estacionamento do aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória, tem gerado um impasse na capital do Espírito Santo. Áreas públicas foram alugadas para uma locadora de veículos. A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o terminal, informou que não há irregularidade em conceder o espaço a uma empresa particular.

Para o superintendente da Infraero-ES, Autemar Lopes de Souza, mesmo que a área pertença à União, o espaço pode ser concedido para um projeto particular. "A Infraero é detentora dessa concessão. No estatuto, tem a possibilidade de conceder a área por meio de processo licitatório para um particular explorar", afirma o superintendente.

De acordo com Souza, a locadora está na área do aeroporto desde 2007 e conseguiu o espaço justamente por um processo licitatório. "A empresa está aqui para atender nossos passageiros, que se utilizam da atividade de locação de veículos. Hoje, ela utiliza uma área de 4,5 metros quadrados. A nossa proposta é mudar para uma área de 3 mil metros quadrados, menor que a atual", diz Souza. "Essa nova área já está praticamente pronta, nossa expectativa é que neste mês de março seja feita toda a mudança. Com isso, nós vamos disponibilizar mais 400 vagas de estacionamento", completa.

Fonte: G1 ES, com informações da TV Gazeta - Imagem: Reprodução da TV

Aviões apreendidos no tráfico de drogas ajudam trabalho do Judiciário

O juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Marlos Augusto Melek apresentou, nesta terça-feira, 6 de março, aos representantes da Justiça do Paraná o programa Espaço Livre, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além de remover aeronaves dos aeroportos brasileiros que estão sob custódia da Justiça, o programa prevê a distribuição de aeronaves para uso do Judiciário brasileiro, com o objetivo de levar a Justiça aos lugares mais distantes do Estado.

A apresentação do programa, realizada na sede do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), contou com a presença de representantes do Tribunal de Justiça, Justiça Federal, Justiça Eleitoral e da Secretaria de Estado da Segurança Pública. “O programa divide-se em três grandes frentes de atuação. Primeiro, a remoção de aeronaves dos aeroportos brasileiros.
Na sequência, acelerar ações de infraestrutura aeroportuária. A terceira frente de atuação está relacionada à retirada dos aviões do tráfico de drogas e à entrega ao Poder Judiciário, que então fará convênio com a Secretaria de Segurança Pública. É uma grande união das instituições”, lembrou o juiz Marlos Melek.

De acordo com o programa, no que diz respeito ao Judiciário, a aeronave será compartilhada pelos tribunais, que irão ratear os custos de manutenção. A parte operacional, como manutenção dos equipamentos, contratação do piloto, ficará sob a responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública (SESP). No Paraná, a SESP mantém o Grupamento Aeropolicial – Resgate Aéreo, o Graer, que entre suas funções, realiza o transporte de autoridades. “Com várias demandas, o avião acaba ficando muito econômico para utilização e leva rapidamente a Justiça aos lugares mais distantes do Estado”, explicou o juiz Melek.

O Programa Espaço Livre prevê para o mês de abril a entrega de 14 aeronaves apreendidas em operações policiais federais junto a acusados ao tráfico de drogas. Uma delas, conforme informou o juiz Melek, será destinada ao Paraná. “Falta apenas que os tribunais concordem em recebê-la - o interesse já ficou demonstrado nesta reunião - e que assinem um termo de cooperação técnica. A aeronave – um avião bimotor, modelo Baron – já está disponível para servir ao Estado do Paraná”, completou.

Visando à adesão ao programa, os representantes dos Tribunais informaram que vão levar o assunto aos seus órgãos. Caso seja confirmada tal adesão, a entrega da aeronave deve ocorrer em no máximo 40 dias, informou o juiz Marlos Melek.

Para o secretário de Segurança Pública do Paraná, Reinaldo de Almeida César Sobrinho, o projeto desenvolvido pelo CNJ é uma vitória sobre o crime organizado. “Representa simbolicamente dizer que estamos descapitalizando o crime organizado e é também um sentimento de integração do Judiciário”, completou.

De acordo com o secretário, no Paraná são poucas as cidades que têm aeroportos com voos domésticos. A utilização desse meio pelo Judiciário, servindo-se dos 25 aeroportos municipais disponíveis no Estado, contribuirá para uma melhor prestação de serviço à sociedade. Atualmente, os magistrados precisam deslocar-se por vários dias para executar os serviços judiciários, como correição, instalação de fóruns, entre outras atividades administrativas. Isso demanda o uso de diárias e faz com que o tempo de serviço desses profissionais não seja otimizado, haja vista o tempo gasto em deslocamento por via rodoviária dentro do Estado.

Conforme levantamento do programa, o custo com o transporte aéreo, uma vez rateado pelas instituições, é mais econômico que os valores empregados atualmente para os serviços executados.

Encontro

Participaram da reunião com o juiz do CNJ Marlos Melek, a presidente do TRT-PR, desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão; o presidente em exercício do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Onésimo Mendonça de Anunciação; o corregedor-Geral do Tribunal de Justiça, desembargador Noeval de Quadros; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, desembargador Rogério Kanayama; a vice-diretora do Foro da Justiça Federal no Paraná, juíza Vera Lúcia Feil Ponciano; o juiz auxiliar da Presidência do TJ Francisco Cardozo Oliveira, e o secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar Sobrinho.

Fonte: paranashop.com.br

Projeto da pista do aeroporto de Vitória será entregue, diz Infraero

A promessa é de que as obras terminem em 2016, diz presidente.

Exército deve entregar o projeto ainda nesta semana.

O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale, anunciou que o Exército vai entregar, ainda esta semana, a primeira parte do projeto de pista e do pátio do aeroporto Eurico de Aguiar Salles, no Espírito Santo. O anúncio foi feito em reunião com a bancada federal capixaba na Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira (6).

De acordo com a Infraero, a segunda parte vai chegar em 31 de maio. A primeira parte será de saída rápida do avião pelo meio, com licitação imediata. Segundo o presidente da Infraero, a promessa é de que as obras terminem em 2016.


Estacionamento

Na mesma reunião em Brasília, ficou decidido que a locadora de veículos que atualmente ocupa duas áreas públicas do Aeroporto de Vitória vai mudar de lugar. A empresa vai funcionar em uma área menor, liberando 4.500 metros quadrados.

A nova área tem 3.342 metros quadrados e fica pronta em março. Segundo a Infraero, até o final de maio serão disponibilizadas mais 250 vagas de estacionamento na área a ser desocupada. Somada esta área com o perímetro atual para estacionamento público, serão 700 vagas de estacionamento oferecidas no Aeroporto de Vitória.

Fonte: G1 ES, com informações da TV Gazeta - Foto: Jornal A Gazeta / Divulgação Infraero

Passageira é presa após brigar por pintar as unhas durante voo nos EUA

Jeanie Daniels seguia da Califórnia para Houston, no Texas.

Após aeromoça mandá-la parar, ela discutiu e foi detida após pouso.


Uma mulher foi presa durante um voo da companhia Southwest Airlines por pintar as unhas dentro do avião. Jeanie Daniels seguia da Califórnia para Houston, no estado do Texas, para encontrar seu namorado, segundo reportagem da emissora de TV "KTLA".

Durante o voo, Jeanie decidiu pintar as unhas, mas uma aeromoça pediu que ela parasse. No entanto a passageira levantou e terminou as duas últimas unhas no banheiro da aeronave. Quando saiu do banheiro, Jeanie acabou discutindo com uma comissária de bordo.

Após o avião pousar, a passageira foi levada sob custódia por dois agentes do Departamento de Polícia de Houston acusada de usar "linguagem ofensiva" contra a aeromoça. Ela ficou dez horas presa, mas acabou solta após um juiz rejeitar a acusação contra ela.

Fonte: G1 - Imagem: Reprodução/KTLA

Sobrevivente relata a queda de um avião


O passageiro Dave Sanderson (foto acima), um dos heróis da queda do voo 1549 da US Airways, nos põe a par dos fatos dramáticos ocorridos no avião que mergulhou no gelado Rio Hudson, em Nova York – e todas as 160 pessoas a bordo sobreviveram.

Viajo mais de 150 mil quilômetros por ano e passo muito tempo no ar. Costumo pegar voos que partem tarde, depois que termino meu trabalho como gerente de vendas da Oracle.

Em 15 de janeiro estava com a passagem do voo das 17h de Nova York para Charlotte, na Carolina do Norte. Mas às 11h30 já resolvera tudo. Liguei para a agência de viagens e me puseram no voo das 15h25 – voo 1549 da US Airways. Um voo normal de volta para casa. Dali a uma hora e meia estaria de novo em terra; duas horas depois, com minha mulher e meus filhos.

Estávamos no ar havia uns 90 segundos quando o motor esquerdo explodiu. Eu me encontrava daquele lado, na poltrona 15A. Ouvi a explosão e vi as chamas pela janela. Mas não percebi que tínhamos perdido os dois motores e toda a força.

Instalou-se um silêncio total. Todos olhavam em volta, sem saber o que fazer. Passamos por sobre algo; depois me disseram ter sido a Ponte George Washington. Voávamos muito baixo. Eu não parava de ver a água e os prédios de Nova York se aproximando. Pensei que provavelmente o piloto teria de pousar no Rio Hudson. Dali a uns 30 segundos, talvez menos, ele disse: “Preparem-se para o impacto.” Olhei em volta. Algumas pessoas davam os braços a outras, e houve quem se agachasse. Todos rezavam enquanto o avião descia.

Pus os braços em torno da cadeira à minha frente e comecei a rezar. Dali a dez segundos, caímos na água.

Disse a mim mesmo: Estou vivo! Tenho de sair daqui! Todo mundo pensava a mesma coisa. Quase imediatamente, a água nos chegou aos tornozelos. Fiquei perto da saída, ajudando os outros a subir na asa. Queria me certificar de que ninguém ficaria para trás.

Vi uma senhora nos fundos tentando pegar a mala e a bolsa. Gritei-lhe que esquecesse a bagagem. Ela não me deu ouvidos. Levou a mala e a bolsa pelo corredor até a asa molhada e escorregadia, mas aí deixou as duas caírem dentro d’água. Peguei a bolsa para ela.

Nessa hora, eu estava com um pé no avião, outro na asa, e escorregando. O pequeno bote salva-vidas inflável do avião já se achava praticamente lotado. E todo mundo se amontoava em ambas as asas, lutando para se manter em pé.

Uma mulher não conseguia pular para o barco salva-vidas porque estava com um bebê de 9 meses no colo e tinha medo de entregar o filho aos outros. Eu lhe disse que jogasse o bebê para as mulheres do barco salva-vidas, a menos de um metro de distância. Entretanto ela estava apavorada e se recusava a entregá-lo.

Havia um risco enorme de a mulher escorregar da asa. Se ela e o bebê caíssem no rio gelado, a criança poderia morrer. A temperatura era de 10 graus negativos, e a água estava a quase zero grau. Ninguém aguentaria mais do que dez a 15 minutos. Por fim, ela jogou o bebê para as pessoas do bote salva-vidas, e conseguiu embarcar sã e salva.

A correnteza era fortíssima, e tive medo de que virasse o bote. Por isso me agarrei na aeronave com uma das mãos e no bote com a outra. Em uns sete minutos, veio um pequeno rebocador, e a tripulação jogou uma corda para o bote salva-vidas. Mas, quando fez a volta para retornar à margem, bateu no avião. O aparelho balançou debaixo de mim e senti a água gelada me atingir as costas.

De repente me lembrei do Titanic e de como afundara direto na água gelada. Pensei: Tenho de sair desta asa. Começaram a chegar balsas. Pulei na água e tentei nadar até uma delas. Mas só consegui dar seis ou sete braçadas. Finalmente, dois homens agarraram meus braços e me puxaram. Escorreguei talvez uns três metros pelo convés da balsa, no gelo que se formara.

Alguém gritou para mim: “Você tem de se levantar e andar! Tem de se mexer!” Levantei-me, mas tive muita dificuldade para andar. Esbarrava em tudo, estava sem equilíbrio. Mal conseguia mexer as pernas. E sentia muito frio. Embora estivesse fora d’água, eu estava longe de me livrar do frio.

E percebi que poderia morrer de hipotermia.

Quando chegamos ao cais, ainda estava congelado da cintura para baixo e minha pressão disparara. Os paramédicos disseram que corri o risco de ter um infarto ou um acidente vascular cerebral.

No hospital, as enfermeiras logo descobriram que a minha temperatura estava baixa demais, abaixo de 35 graus. Enrolaram um cobertor térmico em mim. Nisso, chegou um capelão do hospital e, pela primeira vez, desmoronei. Ele e eu rezamos juntos e tivemos uma conversa bem longa. Depois, ele foi até o saguão telefonar para minha mulher, Terry, e dizer que eu estava bem.

Terry é a minha heroína. Ela cuidou das crianças enquanto tudo virava um inferno naquele dia. E depois do acidente a minha família foi afetada de um jeito espantoso. Chelsey, minha filha mais velha, é adolescente, e aos 17 anos parece que os velhos pais já não têm importância. Ela, porém, declarou a um jornal: “Estou mais grata do que nunca por ter o meu pai.” Todo dia ela conversa comigo, estamos bem unidos. Colleen, de 15 anos, tem se aproximado de mim mais do que nunca, para me dizer que me ama, e vive me mandando torpedos. Courtney, a de 11, me abraça toda hora que me vê. Chance, meu filho de 7 anos, parece o menos afetado, mas certa noite, quando o levei para a cama, ele me perguntou o que era um acidente de avião.

A mão de Deus esteve sobre todos nós. Foi Ele quem me deu a coragem necessária para ajudar os outros a sair do avião, e deu ao nosso piloto, Chesley Sullenberger, a força para fazer um pouso perfeito na água. Todos os 155 passageiros e os cinco tripulantes sobreviveram.

Houve 160 heróis naquele avião, e outros mais nos barcos, porque, se todos não tivessem feito a coisa certa na sequência certa, o resultado teria sido totalmente diferente.

Fonte: Dave Sanderson (selecoes.com.br) - Foto via shellpoint

MAIS

OVNI (?) filmado na Holanda

Estas imagens são de um programa de TV holandês, e foram capturadas na região do Mar do Norte no final de uma tarde de outubro de 2011.

Será que é um OVNI mesmo ou mais um avião de uso militar?


Fonte: UOL Notícias

Tecnologia para aviões leves avança em São José dos Campos (SP)

Fibra de carbono

De olho no potencial de demanda mundial por equipamentos leves, o Brasil deve começar a processar em escala comercial fibra de carbono, chamado de material composto, para o desenvolvimento de aviões com essa tecnologia a partir de 2013.

Na prática, essa tecnologia é um tipo de plástico com resistência equivalente à de metal e de ferro e que faz parte do portfólio de projetos do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Aeronáutica, em processo de instalação no Parque Tecnológico de São José dos Campos, situado no quilômetro 138 da rodovia Presidente Dutra, entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Por serem mais leves, os equipamentos consomem menos combustíveis e, paralelamente, provocam menos impacto ambiental. Eis uma das vantagens dessa tecnologia.

Continue lendo a matéria em 360graus.terra.com.br.

Viagem com criança de colo em avião

Imagem ilustrativa
Quando você viaja com crianças de colo, você tem direito a um assento preferencial no avião, na primeira fileira. Se isso não é cumprido, você pode reclamar. No entanto, para que possa obter uma indenização pelo transtorno que lhe foi causado, você terá de demonstrar que a reserva do seu assento foi confirmada pela própria companhia aérea.

Dessa forma, se você recebeu qualquer tipo de confirmação da reserva do lugar na primeira fileira de assentos, como, por exemplo, um e-mail ou fax, a companhia aérea se comprometeu a disponibilizar tais assentos para você, e, se não o fez, descumpriu a sua obrigação.

Você deve levar em consideração que as companhias aéreas não costumam fazer a marcação de lugares com muita antecedência. Normalmente, essa marcação é feita alguns dias antes da viagem ou, na maioria dos casos, no momento em que o passageiro se apresenta para o check-in. Certifique-se de que a sua reserva de assento estava mesmo confirmada pela em presa.

De uma maneira ou de outra, não se pode perder de vista que a legislação brasileira determina que sejam concedidos assentos preferenciais a pessoas com crianças de colo, o que, obviamente, não foi levado em consideração pela companhia aérea com a qual você negociou e viajou.

Se você se sentir lesada e quiser uma compensação, procure um advogado e con sulte-o sobre a possibilidade de entrar com uma ação reparatória contra a companhia aérea que desrespeitou o seu direito.

Fonte: Reader´s Digest via Yahoo Notícias