sexta-feira, 29 de julho de 2011

Relatório explica acidente que matou presidente polonês


Um relatório sobre o acidente aéreo que matou o presidente polonês Lech Kaczynski e outras 95 pessoas na Rússia em 2010 diz que controladores de tráfego aéreo russos passaram instruções incorretas de aterrissagem para os pilotos.

O documento, divulgado nesta sexta-feira, afirma também que a pista de pouso onde o avião caiu, perto de Smolensk, estava mal iluminada.

O aguardado relatório também apontou muitas falhas cometidas por funcionários poloneses. O documento diz que os pilotos não haviam passado por treinamento apropriado para pilotar o avião, um Tupolev 154.

O relatório é significativo porque aponta erros cometidos pelos russos. Por outro lado, um relatório russo divulgado meses atrás responsabilizou totalmente os poloneses pela tragédia, prejudicando as relações entre os dois países. Mas o documento divulgado hoje coloca a maior parte da responsabilidade pelo acidente nos poloneses.

Uma das principais causas da queda foi o posicionamento incorreto do avião durante a tentativa de aterrissagem, em razão da falta de treinamento dos pilotos para aquele tipo de aeronave. O documento também cita a fala de cooperação entre os tripulantes e a reação excessivamente lenta a um alerta automático que avisou aos pilotos que eles estavam voando muito baixo. Informações incorretas passadas pelo controle da torre do aeroporto impediram que a tripulação compreendesse que estava cometendo erros, diz o documento.

"Não houve uma causa única, mas uma série de causas que levaram ao acidente", disse Jerzy Miller, ministro do Interior, durante a apresentação dos dados do relatório, que durou três horas.

Renúncia

O ministro da Defesa da Polônia pediu demissão após a publicação do relatório. O primeiro-ministro Donald Tusk disse nesta sexta-feira que aceitou a renúncia do ministro da Defesa Bogdan Klich, que apresentou a renúncia na noite anterior à divulgação do documento.

Fonte: Agência Estado (com informações são da Associated Press) via Paraná-Online - Fotomontagem: Reprodução

Entenda alguns dos termos usados no caso do acidente do voo 447 da Air France

Cumulus nimbus são nuvens que podem danificar seriamente a aeronave.

Conheça esse e outros vocábulos relacionados com o caso do Airbus.

Confira abaixo termos que estão sendo utilizados nas reportagens do acidente do avião Airbus 330-200 da companhia aérea Air France, que caiu no oceano Atlântico.

Airbus 330-200: é uma aeronave extremamente moderna. Tem 59 metros de comprimento, 17,4 metros de altura, 60,3 metros de envergadura (distância entre as pontas das asas) e capacidade para até 293 passageiros (duas classes) ou 253 (três classes: primeira, executiva e econômica).

Air France: companhia aérea francesa. A empresa foi fundada oficialmente em 7 de outubro de 1933. Segundo seu site, a Air France tem mais de 100 mil funcionários e opera em 225 destinos.

Caixas pretas: são dispositivos que guardam informações sobre o voo e sobre a comunicação entre os pilotos e são usados para ajudar nas investigações sobre acidentes.

Cindacta-3: centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, que está localizado em Recife (PE).

Cumulus nimbus: são nuvens que podem danificar seriamente o avião e até mesmo destruí-lo. Chamadas de CBs na linguagem dos pilotos, elas têm chuva e turbulência para cima e para baixo.

Posição Intol: é o lugar na rota no qual o piloto obrigatoriamente faz contato com o controlador aéreo em terra.

Posição Tasil: divide o espaço aéreo brasileiro com o senegalês e fica a cerca de 1.200 quilômetros de Natal (RN).

Rat: equipamento com o qual contava o Airbus 330-200 da Air France, que desapareceu no Oceano Atlântico. Ele se abre debaixo do avião e produz energia de emergência a partir do vento.

Fonte: G1 / Site Desastres Aéreos - Imagens: Reprodução

Familiar de vítima do AF 447 defende pilotos e diz que erro foi mecânico

Novo relatório divulgado nesta sexta-feira (29) aponta erros da tripulação.

"Foi defeito do avião", disse Nelson Marinho, representante das famílias.

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O novo relatório sobre as causas do acidente do voo 447 da Air France, divulgado nesta sexta-feira (29), foi criticado pelo presidente da Associação de Vítimas Brasileiras, Nelson Faria Marinho. O Escritório de Investigação e Análise (BEA) anunciou ter identificado uma série de erros da tripulação no acidente sobre o Oceano Atlântico, que matou todas as 228 pessoas a bordo, em 1º de junho de 2009.

“A única coisa de novidade é que os pilotos não avisaram aos passageiros. Não tem novidade nenhuma, tudo isso a gente já sabia. Eles estão procurando esconder tudo. Eles querem de todas as formas culpar os pilotos, quando os pilotos não têm nada a ver com isso. Foi defeito do avião”, afirmou Nelson, que perdeu um filho no acidente.

O documento foi feito com base na análise dos dados das caixas-pretas e gravadores do Airbus A330 da Air France, recuperadas do mar. O voo seguia do Rio de Janeiro para Paris, e caiu no Oceano Atlântico.

O representante dos familiares das vítimas no Brasil acredita que todo o problema foi causado por um defeito no Pitot, o sensor de velocidade. “Eles caem em contradição. O Pitot deu defeito. A contradição está aí. Já começa pela parte mecânica. Aí vem um efeito dominó, uma série de problemas provocados pelo defeito do Pitot. (...) Esse acidente poderia ter sido evitado. Tanto a Air France quanto a Airbus têm culpa”.

Segundo ele, a associação alemã de familiares das vítimas está em contato com o Brasil e disse que a Air France e a Airbus já sabiam “há tempos” sobre o defeito no Pitot. “Esse não é o relatório final. Nós vamos esperar a conclusão deles para, se necessário for, ir num tribunal internacional”, disse.

Erros dos pilotos

Segundo o documento, os pilotos não adotaram os procedimentos adequados nos últimos minutos de voo, após terem ocorrido dois incidentes inesperados: a perda de indicadores de velocidade, com o congelamento das sondas Pitot -para a qual não estavam preparados- e a perda de sustentação da aeronave.

Os pilotos "não identificaram formalmente a situação de perda de sustentação", apesar de o alarme sonoro ter soado durante 54 segundos.

Eles também não aplicaram os procedimentos necessários após o congelamento dos sensores de velocidade, que provocaram a perda das indicações de velocidade na cabine.

O BEA informou que os pilotos que estava no comando "não receberam treinamento em alta altitude" sobre os procedimentos adequados nessa situação.

O piloto que estava no comando pilotava o avião manualmente, pois a pilotagem automática estava desativada depois que se perdeu a indicação de velocidade.O relatório informa que o comandante foi descansar às 2h da madrugada, sem deixar "instruções claras" aos dois copilotos que ficaram no comando. Ele teria voltado à cabine só às 2h11. A gravação se interrompeu às 2h14.

De acordo com o BEA, a tripulação também não avisou aos passageiros sobre o que estava ocorrendo a bordo.

O relatório também listou dez recomendações de segurança e recomendou melhor treinamento dos pilotos, inclusive de como pilotar aeronaves manualmente em grandes altitudes .

O BEA já considerava que um defeito nos sensores de velocidade Pitot era uma das causas do acidente, mas o órgão sempre ressaltou que a explicação definitiva só seria conhecida quando fossem recuperadas as caixas-pretas. Acreditava-se que o mau funcionamento dos sensores não explicaria por si só o acidente.

Caixas-pretas

As duas caixas-pretas -que registraram os parâmetros do voo e as conversas na cabine dos pilotos- foram resgatadas do fundo do mar no início de maio, após passarem 23 meses a 3,9 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico.

Na véspera do anúncio deste novo relatório, a associação Entraide et Solidarité AF447 (Ajuda Mútua e Solidariedade AF 447, numa tradução livre) considerou "inaceitável" a acusação aos pilotos do voo e disse que espera que o documento permita compreender suas reações antes do acidente.

"Queremos a verdade. Queremos detalhes técnicos sobre os últimos três minutos do voo para termos uma ideia das reações dos pilotos", afirmou Robert Soulas, presidente da entidade. Em 27 de maio, o BEA divulgou um relatório, mas, para Soulas, a informação dada foi "muito pequena"."Com base nas informações fornecidas, acreditamos que as acusações contra os pilotos são inaceitáveis. Eles já não mais estão aqui para poderem se defender, é fácil acusá-los. Precisamos de provas concretas", criticou Soulas, que representa as famílias de 60 das vítimas.

Soulas disse ainda que a operação de retirada dos corpos do fundo do mar já foi concluída e que "esperamos para outubro os primeiros resultados das identificações".

Cinquenta corpos foram resgatados logo após o acidente. Outros 104 foram levados para a França em meados de junho este ano. Entre as vítimas de 32 nacionalidades, estão 59 brasileiros e 72 franceses.

Após o acidente, a Justiça francesa abriu um inquérito. O fabricante europeu de aviões Airbus e a Air France foram acusados de homicídio culposo.

Fonte: Carolina Lauriano (G1) - Arte: G1

Após relatório sobre queda do voo 447, Air France defende seus pilotos

Com dados da caixa-preta, BEA identificou erros da tripulação no acidente.

Companhia questionou a confiabilidade de alerta de perda de sustentação.

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A Air France reagiu ao relatório da BEA sobre o acidente do voo 447, defendeu o "profissionalismo" de seus pilotos e questionou a confiabilidade do alerta de perda de sustentabilidade do avião.

Segundo a empresa, "nada permite" colocar em xeque a capacidade dos pilotos.

A Air France disse que houve múltiplos fatores por trás do acidente do Airbus, e que uma cadeia de eventos havia sido iniciada com os problemas nos dados de velocidade.

"Depois das manobras realizadas pela tripulação em condições de pilotagem deterioradas e desestabilizadas, o avião perdeu velocidade a uma altitude elevada, não pôde ser recuperado e mergulhou no Oceano Atlântico a uma velocidade elevada", afirmou a Air France em comunicado.

"As múltiplas ativações e desativações do alarme de perda de sustentação (da aeronave), em contradição com o estado do avião, contribuíram enormemente nas dificuldades que a tripulação encontrou para atualizar a situação", continua o texto.

O relatório, divulgado nesta sexta após análise dos dados das caixas-pretas, identifica uma série de erros da tripulação no acidente, que provocou 228 mortes em 1º de junho de 2009.

Mas, segundo a companhia aérea, os investigadores não encontraram motivos para questionar as habilidades técnicas da tripulação.

Fonte: G1, com agências internacionais - Arte: G1

Pilotos do voo 447 poderiam ter salvo a situação, diz chefe da investigação

Situação poderia ser contornada mesmo sem dados da velocidade, disse.

Terceiro relatório sobre o acidente identificou série de falhas da tripulação.


Os pilotos do voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 2009 matando todos os 228 a bordo, poderiam ter salvo a situação mesmo depois que a cabine não recebia mais os dados de velocidade, disse nesta sexta-feira (29) o chefe do BEA, agência francesa que investiga o acidente.

'A situação era salvável', afirmou Jean-Paul Troadec, diretor do Escritório de Investigações e Análises, em entrevista depois da divulgação do terceiro relatório sobre o acidente, que indicou uma série de erros dos pilotos.


A Air France respondeu à divulgação do relatório defendendo seus pilotos e dizendo que não há dados suficientes para responsabilizá-los.

O relatório final do acidente deve sair "provavelmente" no primeiro semestre de 2012, disse Troadec.

"Todos os dados obtidos exigem uma análise mais sistemática que demanda muito tempo", disse.

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Fontes: G1, com agências internacionais / Globo News - Arte: G1


quinta-feira, 28 de julho de 2011

"Epidemia" de pilotos doentes faz Continental cancelar 24 voos


A Continental Airlines cancelou na quarta-feira 24 voos depois que vários pilotos avisaram que estavam doentes, segundo uma porta-voz da United Continental Holdings, controladora da companhia. Megan McCarthy informou que a maioria dos cancelamentos afeta voos originários de Newark, em Nova Jersey, e que os passageiros prejudicados estão na medida do possível sendo realocados para outros voos.

O incidente pode indicar uma escassez de pessoal na empresa, ou um descontentamento dos pilotos com a direção da companhia por causa do ritmo lento em uma negociação trabalhista.

"É uma questão legítima se isso é algum tipo de operação padrão", disse Robert Mann, consultor de aviação comercial da R.W. Mann & Co.

"Pode ser igualmente adequado questionar a empresa sobre se ela tem ou não pessoal suficiente no final de um mês de verão, quando o clima ao longo do mês pode ter tomado uma carga horária dos pilotos", disse ele, referindo-se ao limite legal de horas que um piloto pode voar a cada mês.


A United Continental foi formada no ano passado com a fusão da United Airlines com a Continental Airlines.

A empresa está atualmente negociando um contato coletivo com os pilotos, que já manifestaram insatisfação com a demora nesse processo.

A porta-voz McCarthy não quis comentar se a "epidemia" de pilotos doentes é uma ação orquestrada, semelhante a uma greve. Uma lei norte-americana restringe o direito de greve de aeroviários e aeronautas.

Amy Flanagan, porta-voz da Associação dos Pilotos de Linhas Aéreas, sindicato que representa os pilotos da Continental, também não quis comentar o incidente, nem dizer se as faltas foram combinadas.

Numa teleconferência na semana passada com analistas e jornalistas, o executivo-chefe da United Continental, Jeff Smisek, disse não saber se o contrato coletivo com os pilotos será concluído ainda neste ano.

"A meta continua sendo fechar o acordo assim que eu conseguir. Eu adoraria fechar um acordo com os nossos pilotos até o final deste ano, mas não sei se conseguiremos", disse. "Só se dança tango a dois."

Durante a tarde, as ações da United Continental operavam em baixa de 3,7 por cento no mercado dos Estados Unidos, cotadas a 18,06 dólares.

Fonte: Reuters via UOL Notícias - Fotos: John Hughes (Bloomberg) / Kyle Peterson (Reuters)

Avião de carga da Asiana Airlines cai em águas coreanas


Escombro do avião é retirado da água
 O avião de carga Boeing 747-48EF(SCD), prefixo HL7604, da Asiana Airlines caiu nesta quinta-feira (28 - local) em águas da Coreia do Sul, na região da ilha de Jeju (sul), matando duas pessoas, informou a agência de notícias Yonhap.

Escombros da aeronave, que saiu de Incheon (Coreia do Sul) às 3:05 am em direção a Pudong, no oeste da China (voo OZ-991), foram encontrados por uma patrulha da guarda costeira a 107 km a oeste de Jeju, disse a Yonhap.


O avião, ocupado pelo piloto e um tripulante, desapareceu do radar às 4:09 am depois de retornar do aeroporto de Jeju reportando problemas mecânicos.

A Asiana, com sede em Seul, faz principalmente voos de curta distância.

Em junho, tropas da Coreia do Sul abriram fogo contra uma aeronave vinda da China com 119 pessoas a bordo depois de ter sido confundida com uma aeronave da Coreia do Norte, aumentando as tensões na já tumultuada região.

Fonte: France Presse / Aviation Herald / Globo News - Foto: South Korea Coast Guard via AFP

Missões de reconhecimento dos EUA contra China prejudicam confiança mútua


O Ministério da Defesa Nacional da China disse na quarta-feira que as atividades de reconhecimento feitas por aviões e barcos dos Estados Unidos contra a China afetam gravemente a confiança mútua e continuam sendo um grande obstáculo para o desenvolvimento das relações militares bilaterais.

Geng Yangsheng, porta-voz do ministério, fez estas declarações em uma coletiva de imprensa regular ao comentar os relatos da mídia de que aviões de caça chineses forçaram um avião de reconhecimento americano a retroceder em junho sobre o Estreito de Taiwan.

Geng disse que as relações militares atuais entre os dois países se recuperam e estão diante de novas oportunidades para o desenvolvimento.

"Exigimos que a parte americana respeite a soberania e os interesses de segurança da China e adote medidas concretas para promover o desenvolvimento sadio e firme das relações militares sino-americanas", declarou Geng.

Sobre um plano submetido a votação recentemente no Comitê de Assuntos Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA que aprova a venda de armas dos Estados Unidos a Taiwan, Geng afirmou que a China se opôs categoricamente a ele porque prejudica gravemente os interesses centrais do país.

Fonte: Agência Xinhua via China Radio International - CRI

Detido na Rússia jovem que tentava cegar pilotos de avião com laser


Policiais de Moscou detiveram nesta quarta-feira (28) no oeste da capital da Rússia, um homem que tentava cegar com laser pilotos de um avião quando este aterrissava no aeroporto de Domodedovo, comunicou aos jornalistas um representante do serviço de imprensa do Departamento do Interior de Moscou.

O detido – um jovem moscovita de 26 anos – explicou aos policiais que no dia do incidente passeava de carro com a sua namorada nos Montes Vorobiev, tendo ligado uma instalação musical de luz, que inclui um laser.

Quando o porta-malas do veículo era aberto, os raios de laser saiam para cima a uma distância de vários quilômetros. O jovem disse que nem suspeitava que poderia criar com as suas ações uma situação de emergência para o avião.

O jovem foi detido por agentes da Polícia Criminal do Distrito Administrativo de Oeste de Moscou. No porta-malas do seu BMW M5 foi descoberta uma instalação musical de luz que “cegou” com raios laser os pilotos do avião, adiantou o representante do serviço de imprensa. Os polícias apreenderam a instalação, para submetê-la a um exame especial. “Infelizmente, as ações irresponsáveis de cidadãos podem levar às vezes às consequências mais nefastas”, disse a fonte.

Nos últimos tempos, foram registadas cerca de 30 tentativas de cegar pilotos com os chamados “ponteiros de laser”. Os incidentes mais frequentes tiveram lugar na zona dos aeroportos de Vnukovo e de Cheremetievo em Moscou, assim como em Rostov.

Na noite para 3 de junho, foram parcialmente “cegados” os pilotos de uma aeronave Airbus A320 que seguia de Moscou para Rostov.

Em 8 de junho, durante uma manobra de aterrissagem, foram cegados com laser tripulantes de um Boeing que seguia do aeroporto de Vnukovo de Moscovo para Rostov.

Em 18 de junho, foram atacados com laser os pilotos de um helicóptero policial que aterrava em Rostov.

Fonte: Voz da Rússia - Foto: Vesti.Ru

Incêndio na cozinha de avião obriga piloto a retornar à Austrália

Antes de pousar, piloto jogou fora quase todo o combustível excedente.

Aeronave da Air Canada transportava 266 passageiros.

A aeronave em retorno ao aeroporto


Um incêndio na cozinha de um Boeing 777-233(LR), prefixo C-FIUA, da Air Canada, forçou o piloto da aeronave a voltar ao Aeroporto de Sydney, na Austrália. Antes de pousar, quase todo o combustível teve que ser jogado fora como medida de segurança.


O voo AC-34 ia em direção a Vancouver, no Canadá, que levava 266 passageiros e 18 tripulantes tinha acabado de decolar. O piloto não declarou emergência, mas decidiu interromper a viagem. Ninguém se feriu.

Os investigadores do Departamento de Segurança Aérea da Austrália vão aguardar o relatório da companhia antes de comentar o caso.


Fontes: G1, com informações da Globo News / Aviation Herald / stuff.co.nz - Fotos: Rick Rycroft (AP Photo)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Denúncia: Aeroporto perigoso

O despreparo dos funcionários da Infraero, assim como da TAM, no Aeroporto Marechal Rondon, por pouco, não provoca uma tragédia, na tarde de terça-feira (26).

Uma senhora e o filho de dois anos quase despencaram da escada que dá acesso à aeronave. No exato momento em que ela entrava no avião, alguém teve a "brilhante" ideia de retirar a escada, como se já tivessem sido formalizados os procedimentos de voo.

O incidente ocorreu no voo das 14h50, da TAM, com destino a São Paulo. A passageira denunciou o fato ao MidiaNews e disse que o comandante da aeronave prometeu tomar as "providências cabíveis", se reportando à base. Para variar, os demais passageiros reclamaram e dispensaram "elogios" impublicáveis ao tratamento dado pela administração do terminal. No final, também para variar, sobrou para Cuiabá, que vai sediar jogos da Copa do Mundo de 2014.

Fonte: Midia News

Cinzas de vulcão voltam a cancelar voos na Argentina e no Uruguai

Voos foram suspensos em Buenos Aires e Montevidéu.

Cinzas do Puyehue prejudicam movimento desde 4 de junho.

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Dezenas de voos internacionais foram suspensos na manhã desta quarta-feira (27) em Buenos Aires e Montevidéu por conta das cinzas do vulcão chileno Puyehue, segundo as autoridades da Argentina e do Uruguai.

Em Buenos Aires, voos foram suspensos nos aeroportos de Ezeiza, que concentra os voos internacionais, e Aeroparque, de onde saem os locais.

Área externa do Aeroparque em Buenos Aires

As empresas informaram que estão esperando o próximo boletim meteorológico para reprogramar os voos.

As cinzas do vulcão chileno estão atrapalhando voos no Cone Sul intermitentemente desde o início da erupção, em 4 de junho.

Avião coberto por cinzas no Aeroparque em Buenos Aires

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Arte: R7 - Fotos: El Civico / misionlandia.com.ar

Nasa lança missão a Júpiter em 5 de agosto

Sonda Juno vai investigar a formação do planeta gasoso.

Nave deve chegar ao planeta em 2016.

A Nasa decidiu lançar sua missão a Júpiter no dia 5 de agosto. A sonda espacial Juno deve chegar ao maior planeta do Sistema Solar daqui cinco anos, em 2016. O objetivo é investigar a origem, a estrutura e atmosfera do gigante gasoso. E fazer belas imagens em close do planeta. Os cientistas esperam ter, pela primeira vez, fotografias detalhadas dos pólos de Júpiter.

Composição artística mostra a sonda espacial em órbita de Júpiter
O lançamento da nave pode ocorrer entre 12h34 (horário de Brasília) até 13h33. Se as condições climáticas não permitirem, a janela de oportunidade para a decolagem fica aberta até dia 26 de agosto.

Os cientistas esperam que a nave ajude a entender a formação do Sistema Solar. Júpiter é o maior planeta de nossa vizinhança, seis vezes maior do que a Terra e com uma massa maior que duas vezes todos os outros planetas juntos. Assim como Saturno, Urano e Netuno, ele é gasoso – ao contrário de Terra, Marte, Vênus e Mercúrio.

Ao todo, a nave deve fazer 33 órbitas – o que deve durar até 2017. Ao fim de seu trabalho, ela vai cair no planeta.

Entre suas missões, a Juno deve determinar a composição da atmosfera do planeta e exatamente quanta água existe por ali. A sonda também vai estudar os pólos e o campo magnético de Júpiter.

Fonte: G1 - Imagem: NASA/JPL

Entrevista: Ivan Sant'anna conta que escreve sobre acidentes aéreos reais como se fossem ficção

O escritor, que é piloto, é autor de livros sobre grandes acidentes da aviação comercial brasileira. "Perda total" fala de três tragédias. "Caixa preta" foi o seu primeiro grande sucesso.


Fonte: Globo News

Nota do Autor

Meu envolvimento no acidente com o Fokker 100 da TAM, em 1996, é retratado num dos capítulos do livro "Perda Total".

Embraer anuncia mais 2 fornecedores para avião KC-390

A Embraer Defesa e Segurança anunciou hoje mais dois fornecedores para o cargueiro militar KC-390, que está sendo desenvolvido pela companhia. A empresa BAE Systems foi escolhida para fornecer hardware, software embarcado, projeto de sistemas e suporte à integração dos eletrônicos para comandos de voo da aeronave.


De acordo com o contrato, a BAE Systems fornecerá computadores para os comandos de voo e eletrônicos para o controle dos atuadores do KC-390. O sistema será desenvolvido em Rochester, Reino Unido, e Johnson City, no Estado de Nova York, nos Estados Unidos.

A outra empresa selecionada foi a Goodrich Corporation. Ela fornecerá os atuadores eletroestáticos (EHA), os atuadores elétricos reserva dos hidrostáticos (EBHA), os atuadores eletrônicos e os controles elétricos para o sistema primário de comandos de voo da aeronave. O início dos ensaios em voo do KC-390 está programado para 2014 e a aeronave deverá entrar em serviço até o final de 2015.

Fonte: Agência Estado via Veja.com - Imagem: Reprodução

Após ameaça de bomba, polonês pode pegar até 3 anos de prisão


O polonês responsável pela ameaça de bomba, que atrasou em quase oito horas a decolagem de uma aeronave da TAM no fim da noite de segunda-feira, poderá pegar até três anos em regime fechado por atentar contra a segurança de transporte aéreo. O estrangeiro afirmou que é funcionário de uma empresa prestadora de serviços para a Petrobras.

Em nota, a Petrobras informou que o polonês não é "empregado próprio" da estatal. "A empresa está averiguando se ele pertence a alguma empresa prestadora de serviço."

Por conta de leis internacionais, a identidade do polonês não será divulgada. Segundo a Infraero, a aeronave, que seguiria do Rio para Frankfurt, na Alemanha, só foi liberada para voo às 5h26 da manhã desta terça-feira. Entre os passageiros, estavam atletas que participaram dos Jogos Mundiais Militares. Nada foi encontrado no avião.

O estrangeiro possui visto para trabalhar no País exercendo a função de especialista em petróleo. Ele está preso no Presídio Ary Franco, em Água Santa.

Inspeção foi feita ainda de madrugada

A inspeção da Polícia Federal na aeronave entrou pela madrugada desta terça-feira. O nível de segurança no aeroporto Tom Jobim aumentou de 1 para 2, em uma escala de 3. Os passageiros permaneceram em uma área isolada, assim como a aeronave.

Por volta das 3h30, a TAM divulgou nota confirmando a ameaça de bomba. A empresa informou ainda que a aeronave e as bagagens dos passageiros foram inspecionadas pela Polícia Federal. A previsão inicial da TAM era de que o voo decolasse às 4h. Segundo a companhia, os passageiros receberam toda a assistência.

Ainda de acordo com a TAM, o voo previsto para as 21h foi cancelado após um passageiro estrangeiro ter levantado e dito que portava uma bomba. O comandante, então, teria ordenado que todos descessem do avião e acionou a Polícia Federal.

O polonês foi detido e a aeronave levada para um local chamado de área remota, nos fundos do aeroporto, próximo à Linha Vermelha. Esse procedimento é feito toda vez que há uma suspeita com o veículo.

Após o desembarque, os passageiros do voo foram levados para uma sala anexa do aeroporto, onde receberam alimentação e permaneceram até a decolagem.

Fonte: O Dia/Terra - Foto: Reprodução da TV

PF: homem que ameaçou explodir avião no RJ é polonês

Em um vídeo enviado por um internauta é possível ver os policiais federais retirando o passageiro da aeronave.

De acordo com as autoridades policiais, ele é polonês e ainda não teve o nome revelado.

Um polonês de 34 anos foi o responsável pelo tumulto em um avião da TAM que partiria na noite de segunda-feira (25) do Rio para Frankfurt, na Alemanha, segundo informou a Polícia Federal nesta terça-feira (26). O estrangeiro foi preso em flagrante após denunciar que havia uma bomba a bordo.

Um passageiro registrou o momento em que agentes da PF retiram o passageiro da aeronave e enviou ao VC no G1. Veja o vídeo abaixo:


Os passageiros tiveram que desembarcar e aguardar no setor de embarque do aeroporto, enquanto a PF e cães farejadores vasculhavam a aeronave e bagagens. O avião, que tinha decolagem marcada para as 21h de segunda, deixou o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, apenas às 5h36 desta terça, segundo a TAM.

Preso e bagagem destruída

Procurada pelo G1, a assessoria da Polícia Federal confirmou, por meio de nota enviada às 13h10 desta terça, que, por atentar contra a segurança de transporte aéreo, o estrangeiro continua preso e foi levado ao presídio Ary Franco, em Água Santa, no subúrbio. Além da prisão, peritos do Grupo Bombas e Explosivos (GBE), da Polícia Federal, decidiram destruir a bagagem do polonês porque o conteúdo não conferia com a descrição dada por ele.

Em nota oficial, a TAM informou que o voo só foi liberado para decolar após uma inspeção, em que nada foi encontrado. Entre tripulação e passageiros, a aeronave teria cerca de 200 ocupantes, sendo alguns deles atletas que participaram dos Jogos Mundiais Militares no Rio.

A companhia aérea divulgou uma nota sobre o assunto às 8h29. Veja a íntegra:

"A TAM informa que os passageiros do voo 8102 (Rio de Janeiro-Galeão/Frankfurt), com previsão de decolagem para ontem, 25, às 21h, precisaram ser desembarcados após uma ameaça de bomba, feita por um passageiro, detido pela Polícia Federal. Como estabelece o procedimento para estes casos, a aeronave e as bagagens foram inspecionadas por policiais e o voo foi liberado. A decolagem aconteceu às 5h36 de hoje, 26, com previsão de pouso em Frankfurt às 17h26 (horário de Brasília). Os passageiros receberam toda a assistência da companhia"‪.

Fonte: Cláudia Loureiro (G1/RJ) / Globo News

Avião da TAM é liberado para voar após suspeita de bomba

Polícia realizou varredura na aeronave, mas não encontrou nenhum explosivo


Quase sete horas após receber uma ameaça de bomba, o voo 8102 da TAM foi liberado para decolar do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, com destino à cidade alemã de Frankfurt, por volta das 5h30 desta terça-feira (26).

Na noite de segunda-feira, um dos passageiros da voo, já dentro da aeronave, disse que havia uma bomba dentro do avião. Ele foi detido pela Polícia Federal para prestar depoimento e todos os cerca de 200 passageiros (sendo alguns deles atletas que participaram dos Jogos Mundiais Militares no Rio) e a tripulação foram retirados.

Após uma varredura realizada por técnicos do Esquadrão Antibombas, com o auxílio de cães farejadores, o voo foi afinal liberado. Em nota, a TAM disse que seguiu o protocolo para situações como essa, colaborando com as autoridades e oferecendo orientações aos passageiros.


Fontes: Veja.com / Jornal do Brasil / Globo News

MPF apura uso de avião da FAB por religiosos do Rio

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil público para apurar o uso de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) por grupo de 25 religiosos da Arquidiocese do Rio de Janeiro, no último dia 10. A decisão foi tomada após O DIA revelar que a comitiva foi para evento em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, de carona num turbo-hélice Embraer C-97. O avião ficou oito horas à disposição deles.

Na ocasião, a FAB explicou que a aeronave usada estava a serviço do Correio Aéreo Nacional (CAN). No entanto, o programa foi suspenso quatro dias antes da viagem da comitiva por causa dos Jogos Mundiais Militares, que se realizaram no Rio entre os dias 16 e 24. A paralisação do transporte foi informada à equipe de O DIA no posto do Aeroporto da Base Aérea do Galeão, no dia 13.

A procuradora da República Marta Cristina Pires Anciães oficiou o 3º Comando Aéreo Regional e a Arquidiocese para que deem esclarecimentos sobre as condições em que o voo foi cedido. Ela quer saber ainda a regularidade do uso do serviço do correio aéreo, quem eram os religiosos que estavam na aeronave e quem fez o pedido do voo para a FAB.

Os religiosos foram a Campo Grande para a posse do novo arcebispo de lá, Dom Dimas Barbosa. A Arquidiocese do Rio prometeu devolver o valor das passagens para os cofres públicos, por meio de doação a um programa de assistência social. Até semana passada, porém, a instituição não tinha calculado o valor que seria feito como pagamento referente às passagens nem de quando faria o depósito.

Força Aérea se cala sobre voo

Dezesseis dias após pedir informações à FAB sobre que tipo de entrega foi feita pelo Correio Aéreo em Campo Grande na ocasião da viagem do grupo de religiosos, O DIA ainda não obteve resposta. Segundo a FAB, a viagem ocorreu porque "havia disponibilidade de tripulantes e horas de voo para treinamento e atendimento do pleito".

Se fossem pagar pela viagem em jato particular, a Arquidiocese desembolsaria, pelo menos, R$ 100 mil. Pelo menos dois padres do Rio foram ao evento pagando sua passagem aérea, o que custa, em média, R$ 600 pela ida e a volta, na promoção.

Fonte: Christina Nascimento (O Dia/Terra)

Morrem 2 dos sobreviventes de acidente aéreo no Marrocos

O número de mortos após a queda de um avião nesta terça-feira perto de Guelmim, no sul do Marrocos, foi elevado para 80, depois que dois dos três sobreviventes morreram nas últimas horas, informaram à Agência Efe fontes de hospitais.

O último morto, um civil filho de um oficial das Forças Armadas marroquinas, perdeu a vida nesta quarta-feira no Hospital Militar de Rabat, onde tinha sido internado depois do acidente, disseram à Efe fontes do hospital.

O segundo sobrevivente, soldado do Exército marroquino, morreu nesta terça-feira à noite, no quinto hospital militar da cidade de Guelmim, situado próximo ao Saara Ocidental, por conta de graves ferimentos na cabeça e de queimaduras em diferentes partes de seu corpo, segundo fontes médicas da cidade.

Um responsável do centro médico militar de Guelmim, que pediu anonimato, informou nesta quarta-feira à Efe que resta um único sobrevivente do acidente, um soldado de cerca de 30 anos que permanece internado na UTI do hospital.

Nesta terça-feira, um comunicado do Exército marroquino anunciou que um total de 78 pessoas, entre militares e civis, morreram no acidente e que três passageiros ficaram feridos, e especificou que as vítimas são membros das Forças Armadas Marroquinas mais 12 de seus familiares.

Homens carregam uma vítima do acidente para longe dos restos do avião, que bateu em uma montanha

Outras fontes disseram que o número total de passageiros era 80 e não 81, um erro atribuído ao fato de não terem contabilizado o ferido levado a Rabat.

O avião perdeu visibilidade quando se aproximava ao aeroporto da cidade e se chocou contra uma montanha devido ao denso nevoeiro que envolvia a região de Guelmim no momento do acidente, segundo disseram à Efe fontes do Governo provincial local.

Segundo vários a imprensa local, os militares se dirigiam a Kenitra para participar das cerimônias da Festa do Trono, no dia 31 de julho, e para que vários dos soldados, recém-graduados, apresentassem ao rei Mohamed VI seu juramento de lealdade.

Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP