quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fotos do acidente em Belfast, na Irlanda do Norte


Fotos: PA / Reuters / Outras Agências

Avião com 12 pessoas cai ao tentar pousar em aeroporto da Irlanda

Um avião vindo de Belfast, na Irlanda do Norte, com 10 passageiros e 2 tripulantes a bordo, caiu nesta quinta-feira, 10, quanto estava prestes a aterrissar no aeroporto de Cork, ao sul da Irlanda, segundo a Autoridades de Aviação Irlandesa (IAA em inglês).

Seis pessoas morreram no acidente.

O acidente aconteceu às 8h00 (horário de Brasília) que a aeronave, o Swearingen SA-227BC Metro III, prefixo EC-ITP, operado pela Manx2, tentou pousar pelo menos duas vezes antes de cair. Havia forte neblina no local.

"Há fogo, e destroços estão espalhados por toda a pista", disse o porta-voz Martin Towey. O aeroporto de Cork foi fechado e todos os voos estão sendo direcionados para Shannon e Dublin.



Fontes: EFE / AP / Estadão / ASN / Globo News

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Corrida espacial muda de foco e gera negócios

Estacionada numa arena de testes na Universidade do Colorado, a carapaça interna do avião espacial "Dream Chaser" parece a fuselagem de um antigo cargueiro DC-3.

O modelo de teste foi analisado para ver como se comporta frente às pressões e tensões dos voos espaciais.

Com uma entrada adicional de dinheiro da NASA, a empresa que fabrica o Dream Chaser (imagem acima), a Sierra Nevada Space Systems, espera terminar o restante da estrutura e eventualmente colocar astronautas em órbita.

"Nossa visão é que, se pudéssemos parar de comprar dos russos, e pudéssemos baratear a vida da NASA, e se pudéssemos fabricar alguns veículos que consigam outras coisas úteis em órbita terrestre baixa, isso não acaba sendo uma boa coisa?", perguntou Mark N. Sirangelo, presidente da empresa.

O Dream Chaser é uma das diversas espaçonaves que empresas estão esperando lançar ao espaço com ajuda do governo.

No ano passado, o governo de Obama promoveu uma ambiciosa transformação na NASA: o cancelamento do foguete Ares I, que seria o sucessor da atual geração de ônibus espaciais, e o foco no setor comercial de transporte espacial.

Até agora, a atenção nesta nova corrida espacial comercial ficou sobre a Boeing, com cinco décadas de experiência construindo naves espaciais, e a Space Exploration Technologies Corp. - SpaceX, para abreviar -, uma ousada novata que ganhou credibilidade no ano passado, após dois lançamentos de seu foguete Falcon 9.

A SpaceX, conduzida por Elon Musk, fundador do PayPal e presidente da Tesla Motors, já possui um contrato com a NASA para transportar cargas até a estação espacial, e afirma poder tranquilamente acrescentar sete assentos à cápsula de carga Dragon, adequando-a para passageiros.

A Boeing também está projetando uma cápsula, capaz de levar seis passageiros, sob o sonoro nome de CST-100.

Mas a Boeing e a SpaceX não são os únicos concorrentes pelos serviços de táxi espacial, um programa que a NASA chama de tripulação comercial.

No ano passado, na primeira rodada de financiamentos para desenvolvimentos preliminares, a Sierra Nevada Space Systems saiu na frente: obteve US$ 20 milhões, de um total de US$ 50 milhões.

Em dezembro, outra indústria espacial, a Orbital Sciences Corporation, anunciou ter enviado uma oferta similar de avião espacial para a segunda rodada de financiamentos.

A NASA está para anunciar os vencedores no final de março, e serão divididos US$ 200 milhões.

Praticamente a metade do orçamento da NASA, de US$19 bilhões, é dedicada aos voos espaciais tripulados - os ônibus espaciais, a Estação Espacial Internacional -, e os US$ 200 milhões deste ano representam uma pequena fatia.

"Se este for realmente o caminho para esse trabalho, então o valor investido provavelmente não está correto", disse Sirangelo, que também é presidente emérito da Federação dos Voos Espaciais Comerciais.

"Por outro lado, já é muito mais do que tínhamos antes. É um reconhecimento da força da indústria, e do que estamos tentando executar. E isso é bom".

Após a segunda rodada, a NASA provavelmente limitará suas escolhas a dois ou três sistemas para financiar.

"Achamos que isto é, na verdade, uma corrida de um ano para definir que chega mais longe", afirmou Sirangelo.

"No final da corrida, aparentemente os dois anos seguintes do projeto de autorização conseguem verbas, e então você compete por aquele dinheiro".

O diagrama para a NASA, aprovado pelo congresso no ano passado e transformado em lei pelo presidente Barack Obama, pede que os gastos com tripulações comerciais cresçam US$ 500 milhões por ano em 2012 e 2013.

O senador Bill Nelson, democrata da Flórida que foi um dos principais arquitetos do "diagrama", como foi chamado o projeto de autorização, afirmou que a intenção era oferecer US$ 6 bilhões ao longo de seis anos. Mas o que o congresso coloca no orçamento pode ser bem menos que isso.

"Eles não estão conseguindo US$ 6 bilhões em seis anos para tripulações comerciais", disse um assistente do senado que não estava autorizado a falar por atribuição. "Isso nunca irá acontecer". O assistente estimou que as tripulações comerciais podem receber metade desse valor.

Além disso, o congresso não aprovou o orçamento final de 2011, e Obama quer congelar os gastos de muitas agências federais.

Se esse congelamento inclui ou não a NASA é algo que só saberemos em duas semanas, quando for divulgado o pedido orçamentário do presidente para 2012.

Embora a Sierra Nevada possua a menor experiência entre as empresas buscando o negócio da tripulação comercial, ela não é uma iniciante.

A empresa-mãe, Sierra Nevada Corp., é uma firma privada de defesas eletrônicas fundada em 1963 - e, alguns anos atrás, comprou diversas empresas espaciais e as agregou à subsidiária de sistemas espaciais.

A subsidiária de sistemas espaciais, localizada nos arredores de Denver, é a maior fabricante de satélites pequenos nos Estados Unidos, segundo Sirangelo.

Os satélites, usados para comunicações e outras finalidades, não possuem todas as funcionalidades dos grandes, mas o que fazem é sempre de maneira mais barata e eficiente. O Dream Chaser segue a mesma filosofia.

"Algumas tarefas, antes realizadas por veículos bastante caros, hoje são feitas por veículos menores e mais baratos", disse Sirangelo.

Segundo ele, a empresa investiu seu próprio dinheiro no Dream Chaser _ de fato, mais do que os US$ 20 milhões oferecidos pela NASA.

No último ano, a empresa conduziu um teste de ignição com os motores que pretende usar no Dream Chaser, e soltou um modelo em escala da espaçonave de um helicóptero - para verificar a aerodinâmica.

Porém, fabricar componentes de naves e pequenos satélites é algo bem distante de construir um avião espacial tripulado; sendo assim, nos setores onde lhe falta experiência e habilidade, a Sierra Nevada trouxe a colaboração de outras empresas e instituições.

Seus parceiros no Dream Chaser incluem o Laboratório Draper, que projeta sistemas de orientação de espaçonaves desde a Apollo; o Centro de Pesquisas de Langley, de propriedade da NASA, que criou grande parte do desenvolvimento em que se baseia o Dream Chaser; a Boeing, que também trabalhou com aviões espaciais; e a United Launch Alliance, uma iniciativa conjunta entre a Boeing e a Lockeed Martin que produz o foguete Atlas V, que fará voar o Dream Chaser.

A Virgin Galactic, a divisão de naves espaciais do império Virgin, de Richard Branson, surgiu como parceira estratégica em dezembro.

Entre as possíveis funções que a Virgin pode assumir está a venda de assentos no Dream Chaser (a Virgin assinou um contrato similar com a Orbital).

O projeto do Dream Chaser também vem de uma antiga linhagem, sendo inspirado numa espaçonave soviética.

Em 1982, um avião australiano de reconhecimento fotografou um rebocador russo puxando algo com asas curtas do Oceano Índico.

O objeto mostrou ser o voo de teste de um avião espacial chamado Bor-4, e a nave atraiu tanta curiosidade que os engenheiros da NASA em Langley o copiaram.

A NASA chamou sua versão de HL-20, e por algum tempo em 1991, o avião pareceu ser a opção de baixo custo para levar astronautas à estação espacial.

Então, o administrador da NASA que gostou da nave, o vice-administrador Richard Truly, da marinha, deixou o cargo. O homem que o substituiu, Daniel S. Goldin, achou que o projeto não era barato o suficiente e o cancelou.

O projeto do Dream Chaser manteve a forma externa exata do HL-20 - decisão que beneficiou Sierra Nevada, por seus anos de testes em túneis de vento conduzidos por Langley - e modificou a planta interna.

A maior mudança é a adição de dois motores, o que reduz o número de passageiros de dez para sete - mas eleva a capacidade de manobra.

Finalizar o desenvolvimento do Dream Chaser exigiria menos de US$1 bilhão, disse Sirangelo, e ele estaria pronto para um voo de teste orbital em três anos.

Ele imagina que um voo possa combinar diversas tarefas - levar astronautas para a estação espacial e, na viagem de volta, parar para reparos ou para reabastecer um satélite.

"Este veiculo é perfeitamente projetado para tudo isso", afirmou Sirangelo.

Funcionários da Orbital Sciences - uma empresa em Dulles, Virginia, que fabrica e lança foguetes e satélites para diversas finalidades, de transmissões televisivas a pesquisas científicas - dizem estar animados com a possibilidade das tripulações comerciais, mas parecem mais cautelosos.

A Orbital, fundada em 1982, é uma sobrevivente da última quebra geral em espaço comercial. Seu projeto de avião espacial é um refinamento do HL-20.

Seguindo o padrão de usar a mitologia grega para buscar nomes de espaçonaves, a Orbital chama seu avião de "Prometeu".

A empresa diz que o desenvolvimento do Prometeu custaria de US$ 3,5 a US$ 4 bilhões, incluindo o custo de atualização do foguete Atlas V e de dois testes de voo.

Com apoio financeiro suficiente, David W. Thompson, presidente da Orbital, está certo de que sua empresa consegue construir e operar o Prometeu.

Mas não tem tanta certeza de que essa indústria esteja perto do ponto onde os voos espaciais se tornariam muito mais comuns, reduzindo preços e abrindo caminho para novos negócios.

"Acho que isso depende da real curva da demanda", disse Thompson. "Sou altamente cético".

Fonte: New York Times via Yahoo! Notícias - Imagem: Sierra Nevada Space Systems

Avião com 220 passageiros faz pouso de emergência na Sibéria

Um avião com 220 passageiros e 9 tripulantes a bordo fez um pouso de emergência na manhã desta quarta-feira (9) na cidade de Novosibirsk Oblast, região da Sibéria, segundo informou um porta-voz do aeroporto de Novosibirsk Tolmachyovo.

A aeronave, um Boeing 757-200 da Nordwind Airlines, era procedente da cidade de Kemerovo (voo N4-2417) e teve um problema com o trem de pouso, que não pôde ser recolhido depois da decolagem. As informações são do site russo Ria Novosti.

"O avião pousou às 09h27, hora local, tudo é normal", disse o porta-voz do aeroporto. Antes do pouso, o avião circulou por um tempo, para queimar combustível.

O destino da aeronave era Bangkok, na Tailândia.

Fontes: Terra / Aviation Herald - Foto: Эксперт Online

Casal e cão sobrevivem ilesos a queda de avião em rua na Austrália

Monomotor perdeu asa e pousou de ponta-cabeça em subúrbio de Sydney.

Aeronave danificou linhas de energia, e milhares ficaram sem luz na região.


Duas pessoas e um cão sobreviveram à queda do avião de pequeno porte Piper PA-28-181 Archer II, prefixo VH-NRF, em uma rua de um subúrbio de Sydney, na Austrália, nesta quarta-feira (9).

A queda do monomotor danificou linhas elétricas.

Ele parou no chão de cabeça para baixo, sem uma asa.

"Eu vi o avião baixar, baixar, baixar", disse uma testemunha. "Então ele caiu como uma bomba e eu me assustei."

Milhares de comércios e casas ficaram sem energia elétrica por conta do acidente, segundo a TV.

As autoridades estão investigando os motivos do acidente.



Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN - Foto: Paul Miller (abc.net.au)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Acidente de avião causa nove mortos na África do Sul


Os nove ocupantes do avião Pilatus PC-12/47, prefixo ZS-GAA, da empresa Majuba Aviation (Pty) Ltd - operando para a Italtile, morreram depois de cair em uma reserva natural, a uns 500 quilômetros ao este da Cidade do Cabo, informou a televisão nacional.

No momento da tragédia, acontecida nesta terça-feira (8) perto do parque Robert Nature Reserve, um denso nevoeiro cobria uma extensa zona e fazia difícil a visão, difundiu E-News.

Segundo um porta-voz do Serviço Nacional de Resgate, grupos de socorro acharam na madrugada os cadáveres dos nove passageiros que viajavam no pequeno avião, Pilatos PC 12 e pertencente à empresa de Johannesburgo. As causas do acidente estão sob investigação.


Destroços da aeronave

Fontes: Prensa Latina / ASN - Fotos: Reprodução

Aviões de papel lançados da estratosfera pela Samsung começam a ser resgatados

Ação visava comprovar a confiabilidade de seus cartões SD, afixados no aviões; alguns já foram recolhidos na África, Ásia e Oceania.



“Cientistas” trabalham para confirmar a localização de dúzias de veículos descontrolados que caíram de mais de 37 km de altura em 17 de janeiro, numa das tentativas mais audaciosas de espalhamento de lixo dos tempos modernos.

Como parte de uma campanha publicitária concebida para demonstrar a confiabilidade de seus cartões de memória SD, a Samsung afixou cartões a cem aviões especialmente projetados, e que foram arremessados no ar rarefeito a partir de um balão gigante de hélio.

Os aviões foram projetados por Andy Chipling - fundador da Paper Aircraft Association e autor de Flying Paper Airplanes, chamado pelo jornal The Guardian, de Londres, como “o profissional líder em aviões de papel no Reino Unido” – com a ajuda do Projeto Icarus, que lança câmeras a alturas de 35 mil metros para tirar fotos de padrões climáticos e, imagino, aviões de papel que esperam enfileirados, nos céus de Chicago, por sua aterrissagem.

A Samsung nunca explicou por que acreditou que uma ação dessas – a saber, jogar pedaços de papel ao redor da Terra para que caiam em lugares ignóbeis e remotos - provaria a confiabilidade de seus produtos. Afinal, ninguém espera que os céus se abram e chuva aviões de papel com mídia digital.

Mas ela levou adiante a ideia e lançou os aviões em um balão de hélio nos arredores de Wolfsburg, na Alemanha, em 17 de janeiro.

O balão de hélio levou duas horas e meia para subir a mais de 37 mil metros, quando explodiu. Depois de 40 minutos, ele voltou ao solo – ou quase. Depois de cair de uma altura aproximadamente três vezes maior que a alcançada por um avião a jato, ele ficou preso numa árvore e foi preciso ajuda da equipe que o lançou para descer os últimos cinco metros.

Até agora, foram confirmados resgates de aviões em Sidney, na Austrália; Khabarovsk, na Rússia, e em Bangalore, na Índia. Alguns aviões menos ambiciosos caíram em Zehlendorf e em Berlim, na Alemanha.

Aterrissagens não confirmadas foram reportadas no Norte do Canadá, no Noroeste dos Estados Unidos, e no sul da África.

Até agora, nenhuma palavra sobre quem encontrou os aviões ou os cartões SD. Nenhuma palavra, também, sobre as inevitáveis multas que virão por jogar lixo em lugar proibido.

Fonte: Kevin Fogarty (ITworld/EUA) via idgnow.uol.com.br

Le Monde diz que Dilma prefere avião americano

O site do jornal Le Monde acaba de publicar que a presidente Dilma Rousseff prefere comprar os aviões F-18 da Boeing, empresa norte-americana aos franceses Rafale, que Lula havia prometido comprar ao presidente francês Nicola Sarkozy.

O Le Monde cita como fonte da informação a agência inglesa de notícias Reuters, que, por sua vez, diz ter sido informada por uma alta fonte do governo brasileiro.

Ontem à noite, segundo o Le Monde, Dilma reuniu-se em Brasília com o Secretário do Tesouro norte-americano Timothy Geithner. A compra dos aviões foi um dos temas do encontro.

Na ocasião, Dilma teria admitido que o F-18 é superior aos seus concorrentes - o Rafale e o sueco Gripen.

Fonte: Blog do Noblat - Imagem: IstoÉ

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Queda de pequeno avião mata 7 no Iraque

Um avião de pequeno porte caiu após a decolagem no norte do Iraque na sexta-feira (4), matando todas as sete pessoas a bordo, disseram autoridades.

O avião, o Raytheon Hawker 850XP, prefixo OD-SKY, da Sky Lounge, caiu na pista do aeroporto momentos depois de decolar da cidade de Sulaimaniy, na região semiautônoma curda no norte do país.

A causa do acidente provavelmente foi falha técnica e as condições climáticas não estavam sendo consideradas, afirmou o diretor do terminal aeroportuário.

"Ficou no ar por 10 segundos antes de pegar fogo. A tripulação não conseguiu trazer o avião de volta para o solo", disse Tahir Abdulla.

Dois pilotos, uma aeromoça e quatro empresários a bordo morreram.

O avião havia chegado de Ancara, na Turquia, algumas horas antes, e os empresários visitaram os escritórios da AsiaCell, umas das principais operadoras de telefonia móvel do Iraque, propriedade parcial da Qatar Telecommunications.

Abdulla disse que os bombeiros controlaram o incêndio no local do acidente. O aeroporto operava normalmente.

Fontes: Shamal Aqrawi (Reuters via O Globo) / ASN - Foto: AP

Marinha americana testa novo avião sem piloto na Califórnia

Marinha americana testou neste domingo na Califórnia um novo avião sem piloto, ou drone, desenvolvido com o fabricante Northrop Grumman, mais rápido que os atualmente em uso no Afeganistão.

O X-47B parece-se à versão menor do bombardeiro B-2. No teste efetuado na base aérea de Edwards, na Califórnia (oeste), o aparelho permaneceu no ar durante 29 minutos subindo até 5.000 pés (1.500 m), segundo a Marinha americana e o Northrop Grumman.

Para o Estado Maior, o X-47B pertence à nova geração de drones, capazes de escaparem dos radares mais rapidamente que os Predator e os Reaper, em serviço atualmente no Afeganistão. Ao contrário de seus predecessores, o X-47B não possui hélice, mas reator.

A construção do aparelho pela Northrop Grumman faz parte de um contrato datado de 2007 no valor de 636 milhões de dólares.

Fonte: AFP

Aterrissagem dura provocou danos em avião da Sata

Pilotos e técnicos de manutenção da Sata não agiram corretamente no caso do incidente com um Airbus A320 da companhia, ocorrido em Agosto de 2009 no aeroporto de Ponta Delgada, conclui o relatório agora divulgado.



O documento confirma os danos estruturais no avião, "Diáspora", resultantes de uma aterragem dura e severa.

Segundo o relatório, o comandante transmitiu a ocorrência ao técnico de manutenção, mas não a inscreveu na caderneta técnica do aparelho.

O avião, depois de bater com força na pista, levantou a uma altura de 3,65 metros, voando 360 metros até voltar à pista.

O relatório foi feito pelo gabinete de prevenção e investigação de acidentes com aeronaves.

Fonte: RTP (Portugal)

Avião não tripulado deve começar até março a vigiar fronteira com Paraguai

Objetivo é conter tráfico de drogas e armas, segundo Ministério da Justiça.

Veículos aéreos não tripulados já operam nas fronteiras da Amazônia.

Aviões não tripulados da Força Aérea Brasileira (FAB) vão começar até março a fazer a vigilância na fronteira entre Brasil e Paraguai, segundo informou o Ministério da Justiça.

Os veículos aéreos não tripulados, conhecidos como Vants, já operam na região Norte do país com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e armas na região. O equipamento será usado com a mesma finalidade na fronteira entre Brasil e Paraguai.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve no Paraná na última sexta-feira (4) e anunciou o início dos vôos não tripulados.

Segundo ele, a iniciativa faz parte da estratégia de segurança que será implementada pelo governo, com foco na inteligência e na integração das forças de segurança.

"A única forma de termos uma revolução da segurança pública do país será agindo de forma mais integrada, com a ação conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das Forças Armadas, das polícias estaduais, entre outros órgãos", afirmou Cardozo.

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), propôs a Cardozo a criação de um gabinete de gestão integrada. "O governo federal tem como prioridade o enfrentamento da violência, o combate ao crime organizado e, portanto, é necessário que estejamos juntos", disse o ministro.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Avião que ia de NY para SP quase se choca com jatos militares

Dois jatos de carga da Força Aérea que voavam juntos e um avião de passageiros da American Airlines com destino ao Brasil evitaram uma possível colisão no mês passado sobre o oceano Atlântico, disseram investigadores de segurança dos Estados Unidos na sexta-feira.

Um Boeing 777-200, que operava o voo 951 do aeroporto internacional Jonh F. Kennedy de Nova York para São Paulo, havia cumprido 129 quilômetros de sua rota a sudeste em 20 de janeiro quando sistemas de alarme alertaram os controladores aéreos que a aeronave estava indo de encontro a dois jatos C-17 que voavam para noroeste em direção a Nova Jersey, disse o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes em comunicado.

Os controladores que acompanhavam os jatos militares receberam os mesmos alertas, e os aviões receberam ordens para mudar de rumo, chegando cerca de 1.600 metros um do outro. Os investigadores de segurança estão inspecionando o trabalho dos controladores.

A Administração Federal de Aviação também está analisando a questão e disse que os controladores deste movimentado centro aeroportuário em Nova York também estão verificando os procedimentos, incluindo orientações para o tratamento a aviões militares voando em formação.

Fonte: John Crawley (Reuters) via Estadão

Colisão entre ultraleves deixa dois mortos na Barra da Tijuca, no Rio

Bombeiros trabalham no local.

Incidente aconteceu por volta das 14h15 deste sábado (5).


Bombeiros do quartel da Barra da Tijuca confirmaram que uma colisão de dois ultraleves deixou duas pessoas mortas na tarde deste sábado (5), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.




Um dos ultraleves envolvidos no acidente caiu em um condomínio


De acordo com testemunhas, as aeronaves teriam se chocado no ar por volta das 14h15 e ventava forte no momento do acidente.

As vítimas fatais estavam em um ultraleve Fox V5 que caiu próximo ao condomínio Village Felicitá, localizado na Avenida das Américas. Bombeiros trabalham no local para retirar os corpos da aeronave.

Já o outro ultraleve envolvido no acidente, um Fox V2, teria caído na área da Praia da Reserva deixando um homem ferido, o piloto Maxwel Silva. A vítima foi levada para o Hospital Lourenço Jorge em estado grave.

Fonte e foto: Alba Valéria Mendonça (G1)

Avião monomotor cai no interior de SP e piloto morre

É o segundo acidente em menos de 24 horas em Jundiaí.

Avião caiu logo depois de sair do aeroporto da cidade.



O monomotor Cirrus SR22 GTS Turbo, prefixo PR-RPE, caiu em uma área de pastagem por volta das 12h deste sábado (5), em Jundiaí, a 58 km de São Paulo. O piloto Eitel José Boller Mehler, de 63 anos, morreu.


O acidente aconteceu a cerca de 5 km do aeroporto. De acordo com funcionários do local, a aeronave perdeu contato com a base logo após a decolagem. O piloto seguia para Tatuí, também no interior do estado.

O corpo do piloto continuava preso nas ferragens da aeronave às 14h. O Corpo de Bombeiros tentava fazer a retirada.

Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram enviados ao local para apurar as causas do acidente.

Foi o segundo acidente aéreo em Jundiaí em 24 horas. Nesta sexta-feira (4), uma aeronave fez um pouso forçado perto do aeroporto de Jundiaí. Três pessoas estavam no avião e sofreram ferimentos leves.

Fonte: G1 (com informações da TV Tem) - Fotos: Sandro Zeppi/TV Tem

Avião faz pouso forçado no meio da estrada, no Vale da Ribeira (SP)



O avião usado para pulverização de lavouras, teve uma pane no motor. De acordo com testemunhas, o piloto tentou um pouso forçado. Moradores da região ficaram assustados com o acidente.

Fonte: Globo News

Avião de pequeno porte faz pouso forçado no interior de SP

Piloto decolou em Jundiaí e pousou em terreno perto do aeroporto.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu foram enviadas ao local.

Um avião de pequeno porte fez um pouso forçado na tarde desta sexta-feira (4), em Jundiaí, a 58 km de São Paulo. A aeronave posou em uma área de mata, no terreno de uma escola técnica, perto do aeroporto da cidade.

O piloto decolou do aeroporto no fim da tarde com destino a Sorocaba. Quando já estava subindo, percebeu que o motor do avião estava sem força e decidiu fazer o pouso forçado.

Três pessoas que estavam no avião foram atendidas pelas equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu que foram enviadas ao local. Elas não tiveram ferimentos.

Fonte: G1 (com informações da TV Tem) - Foto: Reprodução/TV Tem

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Avião militar do Azerbaijão cai, mas tripulação é salva

O Ministério da Defesa do Azerbaijão informou que um jato militar, de fabricação russa, caiu durante uma missão de treinamento, mas os dois tripulantes se ejetaram e pousaram em segurança.

O porta-voz do Ministério, Eldar Sabiroglu, disse que o avião de ataque Sukhoi Su-25UB da Força Aérea caiu ontem (3) na região de Kyurdamir, cerca de 200 quilômetros ao noroeste da capital, Baku.

As causas do acidente ainda são investigadas. A aeronave foi desenvolvida na década de 1970 e um grande número de exemplares foi construído para a força aérea soviética. O modelo Su-25 ainda faz parte da aviação russa e de outros países da antiga União Soviética. As informações são da Associated Press.

Fontes: Agência Estado / ASN

Buscas pelos destroços do avião da Air France vão recomeçar em março

Campanha vai varrer área de 10 mil quilômetros quadrados no Atlântico.

Acidente em voo entre o Rio de Janeiro e Paris deixou 228 mortos em 2009.

As autoridades da França anunciaram nesta sexta-feira (4) que as buscas dos destroços do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico, entre o Rio de Janeiro e Paris, em julho de 2009, vão ser retomadas em março.

"O navio de exploração 'Alucia' zarpará do porto de Seattle (Estados Unidos) no início de fevereiro rumo ao porto de Suape (Pernambuco) através do Canal do Panamá. No local embarcará o 'Remus' (veículo submarino) do Geomar (Instituto Oceanográfico alemão) e os integrantes na expedição", destacou o BEA, organismo francês responsável pelas investigações do acidente.

A equipe vai partir para o campo de buscas em 15 de março e deve chegar cinco dias depois.

O ministro francês de Transportes, Thierry Marianai, e o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, durante entrevista conjunta nesta sexta-feira (4) em Paris

Vai ser a quarta tentativa de recuperar o que sobrou do Airbus 330 para tentar entender os motivos do acidente. Ela ocorrerá em três etapas de 36 dias cada.

"Temos os meios mais modernos possíveis para encontrar os destroços e temos esperanças sérias e corretas de que vamos conseguir", disse o ministro de Transportes da frança, Thierry Mariani.

A nova tentativa será liderada pela instituição oceanográfica americana Woods Hole. David Gallo, diretor da entidade, disse estar confiante do resultado das buscas, mas que ela será "difícil".

As novas buscas devem custar cerca de 9 milhões de euros, que serão pagos pela empresa - que já gastou cerca de 20 milhões nas buscas anteriores. Cerca de 10 mil quilômetros quadrados ainda não explorados vão ser "varridos" acusticamente.

"Se localizarmos os destroços do avião, o BEA ativará imediatamente a quinta etapa, que será retirá-los do mar", diz comunicado do BEA.

O acidente com o voo 447 ocorreu em 1º de junho de 2009. O avião tinha 228 pessoas a bordo.

Até hoje, apenas 3% do avião e menos de 50 corpos foram recuperados.

O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot da fabricante francesa Thales foi um dos fatores do acidente, mas considera que a explicação definitiva só poderá ser obtida com as caixas pretas do avião.

Em 2009, parentes das vítimas - entre elas 72 francesas e 59 brasileiras - entraram com ação na Justiça da França para exigir uma investigação sobre os motivos do acidente.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AFP

Vindo dos EUA, ‘caveirão do ar’ aguarda liberação da Anac para voar

Helicóptero blindado chegou ao Grupamento Aeromarítmo nesta sexta (4).

Pilotos terão que fazer uma prova para começar a voar.

O ‘caveirão do ar’, primeiro helicóptero totalmente blindado da Polícia Militar, chegou nesta sexta-feira (4) ao Grupamento Aeromarítmo (GAM) de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Vinda dos Estados Unidos, a aeronave aguarda a liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para começar a atuar em operações no estado do Rio.

De acordo com o subcomandante do GAM, o tenente-coronel Miguel Ramos, a Anac solicitou que os pilotos façam uma prova para que seja dada a licença ao ‘caveirão do ar’.

“Fizemos treinamento de 15 dias em Dallas, nos EUA, para aprender a teoria e a prática desse blindado. No entanto, a Anac solicitou que fizéssemos uma prova para que possamos usar o helicóptero”, explicou.

O G1 tentou fotografar o interior do blindado, mas o GAM não permitiu que fossem feitas imagens. O helicóptero é um modelo Huey, da empresa americana Bell. O novo "caveirão do ar" é maior do que os helicópteros da frota atual da corporação e pode transportar até 13 tripulantes.

Operações noturnas

A aeronave suporta tiros de fuzil e outras munições. Segundo o tenente-coronel, o helicóptero além de ser blindado, pode fazer sobrevoos noturnos. “Podemos fazer operações noturnas porque o helicóptero tem um sistema de iluminação próprio para isso”, explicou.

O helicóptero é parecido com o modelo adquirido pela Polícia Civil, mas foi adaptado para atender às necessidades da corporação. Quatro pilotos participaram do treinamento nos Estados Unidos. Segundo o tenente-coronel, a aeronave pode voar até 3h seguidas. Com a compra desse blindado, a Polícia Militar possui quatro helicópteros e dois aviões.

Fonte e fotos: Thamine Leta (G1)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Operação da PF apreende avião, helicóptero e caça prefeito de Barra do Corda (MA) por desvio de R$ 50 milhões

A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta quinta-feira, no Maranhão, um helicóptero, um avião, carros de luxo, joias e uma caixa repleta de relógios caros. Batizada Operação Astiages, a ação da PF visa combater um grupo acusado de desvio e lavagem de dinheiro público no município de Barra do Corda. Somente os dois principais integrantes da quadrilha movimentaram irregularmente R$ 50 milhões entre 2005 e 2010. Nove pessoas foram presas até o início desta tarde. Três estão foragidas.

- Essas pessoas, pela análise patrimonial, não teriam a mínima condição de fazer essa movimentação vultosa. E todos os bens apreendidos foram adquiridos ilicitamente - declarou o delegado Victor Mesquita, responsável pela operação, durante coletiva realizada nesta manhã, na sede da PF em São Luís.

Mais de cem policiais federais participam do cumprimento, nas cidades de Barra do Corda e São Luís, de 12 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão. Os foragidos são o prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin; a mulher dele; Francisca Telles, conhecida como Santinha; e um lobista.

A Operação Astiages, que significa em babilônio "o saqueador de cidades", é cumprida com auxílio de policiais do Maranhão, Piauí e de Brasília (DF).

Segundo a PF, outra constatação do desvio de dinheiro em Barra do Corda são os imóveis adquiridos pelos acusados de integrar a quadrilha. De acordo com delegado, as propriedades são tão luxuosas que a classificação de mansões, para elas, ainda é pouco em comparação com a estrutura.

- Elas são verdadeiras casas de cinema, segundo os agentes e delegados que estão em campo. Isso só reforça que essas pessoas estão envolvidas nos crimes - completou o delegado Mesquita.

Como a investigação corre em segredo, determinado pela Justiça Federal, os nomes dos presos e dos foragidos ainda não foram revelados, e a operação continua em curso.

As prisões dos envolvidos são temporárias, mas podem se tornar preventivas de acordo com o andamento das investigações ou no caso da resistência dos foragidos em se apresentarem.

Fonte: Imirante, TV Mirante via O Globo - Imagem: Reprodução/TV Mirante

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Campanha promocional lança aviões de papel do espaço

Samsung leva 200 aviões com cartões de memória a mais 36 mil metros acima da Terra

Aviões sendo liberados a mais de 36 mil metros de altura

O projeto Space Planes, feito pela Samsung para divulgar seus cartões de memória, lançou 200 aviões de papel do espaço. Para conseguir chegar ao espaço, os participantes colocaram os aviões em um balão meteorológico de hélio que conseguiu atingir a altitude de 36 mil metros.

Cada avião tem um cartão de memória da Samsung com uma mensagem inscrita. A ideia da campanha promocional é mostrar a durabilidade e resistência dos cartões. Quem encontrar algum dos aviões pode entrar em contato com a equipe do projeto pelo site: projectspaceplanes.com/ask.

Para construir aviões perfeitos de papel, a equipe teve o apoio da Associação das Aeronaves de Papel. Já o balão, contou com a ajuda do Projeto Icarus, especializado em balões de altas altitudes. Confira o vídeo (em inglês):



A equipe do projeto não sabe quando ou onde os aviões serão encontrados. Eles esperam inclusive que alguns sejam descobertos por gerações futuras.

Fonte: Galileu

Aviões abandonados em aeroportos serão desmontados e leiloados como sucata

Todas as 119 aeronaves que estão em 24 aeroportos do país sob custódia da Justiça serão retiradas até dezembro deste ano , desocupando espaços considerados fundamentais para a expansão da aviação comercial brasileira. A maior parte dos aviões, que pertence às massas falidas da Vasp (27 aeronaves) e da Transbrasil (sete), será desmontada e vendida em leilão como sucata. A desmontagem de cada um dos modelos maiores, como os Boeing 737, custará cerca de R$ 3 mil e será paga pela Infraero.

A "limpeza" dos aeroportos está sendo promovida pelo programa Espaço Livre da Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cujo objetivo é retirar todos os aviões vinculados às massas falidas até julho próximo e os demais, apreendidos em processos criminais, até o fim do ano. O programa foi lançado nesta quarta-feira pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pela corregedora nacional da Justiça, ministra Aliana Calmon.

- Tem muita gente interessada nessas peças. Essa sucata é muito rica - avaliou a ministra, que não soube, no entanto, estimar quanto poderá ser arrecadado nos leilões em benefício das massas falidas.

O primeiro aeroporto a ter aeronaves antigas retiradas será o de Congonhas, em São Paulo, onde estão estacionados nove aviões de grande porte da Vasp. Sete deles são Boeing 737 abandonados e em processo de deterioração. Uma aeronave nova desse modelo vale cerca de US$ 60 milhões. O processo de desmontagem de um Boeing deve exigir o trabalho de cinco homens por cerca de 50 horas.

A Vasp, cuja falência foi decretada em 2008, ocupava uma área de 170 mil metros quadrados em Congonhas, hoje totalmente abandonada, onde estão aeronaves, carros, veículos de transporte e outros materiais, um "prejuízo incalculável", segundo o juiz auxiliar no CNJ, Marlos Melek.

- São 170 mil metros quadrados sem uso, com piso pronto etc... Esse prejuízo é incalculável, falando só de Congonhas. Se a Infraero licita esse espaço, além do movimento de aviões, teria um terminal de passageiros, restaurante, ponto de venda de loja, banco - avaliou.

Além do CNJ e do Ministério da Defesa também são parceiros no projeto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Comando da Aeronáutica, o Tribunal de Contas da União TCU), o Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo e o Ministério Público estadual (MPE). A Corregedoria Nacional de Justiça vai coordenar os trabalhos e auxiliar os juízes vinculados a varas em que correm os processos de falência. A Infraero atualizará o banco de dados do CNJ em relação à situação das aeronaves e a Anac fará um laudo para avaliar as condições de cada uma. As que estão sucateadas serão removidas para serem desmontadas com o auxílio de caminhões do Exército.

Fonte: Adauri Antunes Barbosa (O Globo) - Foto: Gustavo Miranda

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Piloto de monomotor faz pouso de emergência no litoral sul de SP

Ele aterrissou na Rodovia Casimiro Teixeira, em Iguape.

O piloto teve ferimentos leves; causas do incidente são desconhecidas.

O piloto de um monomotor fez um pouso forçado em Iguape, no litoral sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (31). A aeronave, usada para pulverização de lavouras, teve uma pane no motor e precisou descer na Rodovia Casemiro Teixeira, que dá acesso à BR-116. O piloto teve ferimentos leves.

No momento do pouso, o monomotor bateu em uma placa de sinalização e, desgovernado, só parou na margem da estrada. O piloto conseguiu sair do avião e foi pedir ajuda. As causas do incidente, que ocorreu por volta das 8h, ainda são desconhecidas. A aeronave tinha duas mil horas de voo.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Tribuna

Avião retido pela Justiça será removido de aeroporto

O Ministério da Defesa, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Infraero assinam amanhã um acordo de cooperação para remover dos aeroportos brasileiros 119 aeronaves que estão sob custódia da Justiça. Retidos por questões de falência, recuperação judicial ou apreendidos por crime, esses aviões ocupam espaço nos aeroportos mais movimentados do País, enquanto as companhias aéreas em operação sofrem com a falta de espaço para suas aeronaves.

Os trabalhos de desmonte e remoção das aeronaves têm previsão de início em março deste ano, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, informou a Infraero. Segundo o CNJ, a maioria dessas aeronaves já está em estado precário devido ao tempo de ociosidade nos aeroportos e não está em condições de voar.

O conselho informou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fará um laudo para avaliar quais ainda estão em condições de uso. As que estão sucateadas serão removidas com o auxílio de caminhões do Exército e desmontadas. De acordo com o CNJ, outra possibilidade de destinação das aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, como o Museu Asas de um Sonho, situado na cidade de São Carlos, em São Paulo.

Parte das aeronaves está nos pátios de aeroportos administrados pela Infraero e a estatal tem buscado junto às Varas de Falências e, mais recentemente, ao CNJ uma solução para tais casos, com levantamento da situação de cada aeronave e de seu processo. A Infraero informou que, como fiel depositária dessas aeronaves, deve guardar e manter esses equipamentos, tais como eles foram entregues, até a decisão final da Justiça.

Também assinam o acordo o Tribunal de Contas da União (TCU), o Comando da Aeronáutica, o Tribunal de Justiça de São Paulo, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e a Anac.

Fonte: Glauber Gonçalves (Agência Estado)

Empresa que ampliará pista do Galeão será escolhida em março

A empresa que ficará responsável pelas obras de alargamento da pista do Aeroporto Internacional Tom Jobim-Galeão, no Rio de Janeiro, será escolhida em março. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), serão investidos R$ 45,8 milhões para aumentar a largura da pista de pouso e decolagem, que passará dos atuais 45 metros para 50 metros. Serão construídos ainda novos acostamentos nas pistas de taxiamento, que passarão de 23 metros para 25 metros.

A Infraero explicou que a ampliação da pista vai aumentar a capacidade de manobra de aeronaves, possibilitando a operação de aviões como o Airbus A380, o maior avião comercial do mundo, com capacidade para transportar mais de 800 passageiros.

Fonte: DCI

Galeão é o menos eficiente entre os 16 maiores aeroportos do país

De acordo com metas de eficiência da Anac, terminal precisa melhorar desempenho em mais de 30%

O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, foi considerado o menos eficiente entre os 16 grandes terminais do país. De acordo com um levantamento realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o aeroporto teve pontuação igual a 27,06 no indicador que relaciona a quantidade de passageiros e o volume de carga ao custo de operação dos terminais. Um índice muito baixo se comparado ao melhor desempelho - do aeroporto de Brasília - com pontuação de 111,3.

Nesta segunda-feira, entram em vigor as metas de eficiência propostas pela Anac para os aeroportos de todo o país e que serão utilizadas como critérios para o reajuste das tarifas. Caso não cumpram a meta proposta pela agência reguladora em um ano, os terminais não terão a reposição integral do IPCA. Segundo o levantamento, o Galeão precisa melhorar sua eficiência em 30,78%, ou seja, tem a meta mais elevada entre os 16 terminais da categoria 1 - aqueles que contam com mais facilidades, como estacionamentos e elevadores.

O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB), afirmou nesta segunda-feira que o Galeão "é uma vergonha para o Rio de Janeiro" e defendeu, mais uma vez, que a administração deste e de outros aeroportos do país seja concedida a empresas privadas. Para melhorar o desempenho de forma mais imediata, o terminal precisa cortar gastos ou elevar o número de passageiros e volume de carga.

Como funciona o cálculo

As metas de eficiência para os aeroportos do país foram fixadas com base em um parâmetro internacional chamado Work Load Units (WLU), um indicador anual que divide o número de embarques e desembarques e o volume de cargas pelos custos do aeroporto, levando em conta número de funcionários, receita e outros dados operacionais e administrativos. Segundo a Anac, todos os aeroportos do Brasil precisam melhorar o desempenho, sem exceção.

Novas tarifas

Uma portaria da Anac publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira estabelece os novos valores das tarifas de embarque que vão vigorar a partir do dia 14 de março. De acordo com a agência reguladora, as tarifas não eram reajustadas desde 2005. A tarifa de embarque doméstico será ajustada em 5,28% e passa de 19,60 para 20,65 reais nos aeroportos de categoria 1. No embarque internacional, o aumento será de 1,58% e chegará a 36,57 reais.

Para estimular a desconcentração de voos em horários de pico e evitar que a infraestrutura aeroportuária seja subutilizada em certas horas do dia, os administradores aeroportuários são autorizados a conceder descontos. Os critérios, contudo, devem ser divulgados com antecedência mínima de 30 dias.

Fonte: Veja.com - Foto: Divulgação

Avião faz pouso de emergência no Rio após pane no sistema hidráulico

Voo 4179 da Azul partiu às 16h30 de Vitória e seguia para Curitiba.

Aeronave transportava 90 passageiros e precisou ser rebocada da pista.
Um avião Embraer ERJ-190 da companhia Azul fez um pouso de emergência, no final da tarde desta segunda-feira (31), no Aeroporto Internacional Tom Jobim, mais conhecido como Galeão, no Rio de Janeiro. O internauta Luiz Fernando de Castro Carvalho comentou o ocorrido através do VC no G1.

“O pouso foi sem incidentes, porém a aeronave necessitou de auxílio para ser conduzida ao pátio do aeroporto. Durante esse período somente uma das pistas do aeroporto ficou operando, o que causou atrasos em diversos voos”, escreveu o leitor.

Voo seguia de Vitória para Curitiba

A companhia aérea Azul esclarece que o problema ocorreu no vôo 4179, que partiu às 16h30 de Vitória (ES) com destino a Curitiba (PR). A Azul informou que o piloto decidiu pousar no Rio, após constatar um problema no sistema hidráulico do avião.

Segundo a empresa, a aeronave precisou ser rebocada da pista e os 90 passageiros a bordo desembarcaram logo após chegar o táxi da companhia para buscá-los.

A Azul informou em nota que está prestando todo o auxílio necessário para atender as principais necessidades dos clientes, disponibilizando alimentação, hospedagem e transporte.

Fonte: G1

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Helicóptero de cofundador da Microsoft faz pouso de emergência

Aeronave teve problemas na Argentina foi rebocada ao iate de Paul Allen.

Não houve feridos e os tripulantes não foram identificados.

O helicóptero McDonnell Douglas MD-900 Explorer, prefixo N904AF, do iate Octopus, que pertence ao cofundador da Microsoft, Paul Allen, fez um pouso de emergência nesta segunda-feira (31) perto da costa da cidade de Ushuaia, ao extremo sul da Argentina, sem registro de feridos, informou Héctor Vera, chefe da polícia naval da ciade localizada a 3.100 km ao sul de Buenos Aires.

Vera relatou que uma embarcação do Octopus resgatou os dois tripulantes do helicóptero, que ficou à deriva e foi rebocado até o iate de Allen.

Os dois tripulantes do helicóptero ficaram ilesos não foram identificados.

A embarcação chegou ao porto de Usuhaia procedente do Chile e iria viajar até a Antártida, segundo Vera.

Fonte: AP via G1 - Fotos: Facundo Santana (Reuters) / octopusyacht.net

Nasa relembra acidente com a nave Challenger, há 25 anos

A Nasa, agência espacial norte-americana, relembrou o acidente com a nave Challenger, que completou 25 anos no último dia 28 de janeiro, com uma cerimônia ao ar livre.

O evento contou com astronautas jovens e aposentados, funcionários e membros da direção da Nasa, além de amigos e familiares das vítimas do acidente.

A Challenger explodiu no ar em 28 de janeiro de 1986, com apenas 73 segundos de voo, matando todas as sete pessoas a bordo, incluindo uma professora, Christa McAuliffe.

Na cerimônia, June Scobee Rodgers, viúva do comandante da Challenger, Dick Scobee, destacou a "ousadia olhar para o futuro" não somente em viagens espaciais, mas em educação espacial e da ciência. Ela foi fundamental na criação do Centro Challenger para Espaço Ciência.

"O mundo inteiro sabia como a tripulação do Challenger morreram", disse ela. "Nós queríamos que o mundo saiba como eles viviam e por que eles estavam arriscando suas vidas", disse na cerimônia.

A Nasa já havia criado o "dia da recordação", comemorado dia 27 de janeiro de cada ano, para homenagear todos os 17 astronautas mortos nas missões da agência.

Em comunicado, o diretor da Nasa, Charles Boden, afirmou que a alma dos astronautas mortos está presente em cada dia de trabalho, e que seu legado inspira as novas gerações de astronautas. "Cada dia, com cada novo obstáculo que superamos e a cada descoberta que fazemos, honramos estes homens e mulheres notáveis".

O acidente da Challenger é um dos mais emblemáticos da história da NASA. Desde 1981, a agência fazia vôos de ônibus espaciais. A Challenger, porém, tinha um novo conceito de viagem ao espaço, em que o veículo era reutilizável e permitia flexibilidades, como, por exemplo, levar um satélite de órbita.



Fonte: Site Desastres Aéreos / EFE via Estadão - Fotos: Bruce Weaver (AP) / Bill Ingalls (Nasa/Divulgação) / collectspace.com

Aeroporto do Cairo vive caos com saída de estrangeiros

O aeroporto internacional do Cairo é palco de cenas de caos e confusão hoje, com milhares de estrangeiros tentando fugir do Egito. Vários países estão enviando aviões para retirar seus cidadãos do território egípcio.

Com os nervos à for da pele, os passageiros gritavam e alguns chegaram até mesmo a entrar em luta corporal, enquanto milhares de pessoas se espremiam no terminal 3 do aeroporto do Cairo, tentando pegar um voo para casa. Numa tentativa de reduzir as tensões, o aeroporto parou de anunciar o horário dos voos, mas isso só aumentou a raiva com os voos cancelados ou atrasados. Por volta do meio-dia (horário local), um anúncio informou os passageiros dinamarqueses, alemães, chineses, britânicos e canadenses que seus governos haviam enviado aviões para retirá-los do país, dando início a uma correria nervosa na direção dos portões de embarque.

Para piorar a situação, os balcões de check-in contam com poucos funcionários, já que muitos empregados da EgyptAir não conseguiram chegar ao trabalho em razão do toque de recolher, que vai das 15h às 8h, e do colapso do tráfego em vários pontos da capital egípcia.

Um avião militar norte-americano pousou hoje no aeroporto de Larnaca, no Chipre, com 42 funcionários da embaixada e seus dependentes, que deixaram o Egito. James Ellickson-Brown, da embaixada dos Estados Unidos em Nicósia, disse que pelo menos mais um avião deve chegar ainda hoje com cerca de 180 pessoas, a maioria cidadãos norte-americanos. A secretária assistente de Estado norte-americana, Janice Jacobs, afirmou que serão necessários vários voos nos próximos dias para retirar os milhares de norte-americanos que querem deixar o Egito.

A EgyptAir retomou seus voos na manhã de hoje após uma interrupção de quase 14 horas, por causa do toque de recolher e dos problemas da tripulação para chegar ao trabalho. Em 20 horas, apenas 26 dos cerca de 126 voos da empresa foram realizados, segundo funcionários do aeroporto. De acordo com eles, a situação deve piorar na medida em que mais estrangeiros e egípcios tentam deixar o país. As informações são da Associated Press.

Fonte: Agência Estado - Foto: Bertrand Combaldieu (AP)

MAIS

Informações: Aeroporto Internacional do Cairo

Aeroportos brasileiros abrigam cemitério de aviões

No país, são 119 aeronaves abandonadas em terminais.

Em Congonhas (SP), há nove jatos da extinta Vasp.


Os aeroportos brasileiros abrigam cemitérios de aviões. São 119 aeronaves abandonadas, geralmente, em mau estado. No Aeroporto de Congonhas, que fica na Zona Sul de São Paulo e é o mais movimentado do Brasil, há nove jatos da antiga Vasp. Eles estão em uma área do tamanho de três campos de futebol. A empresa parou de voar em 2005 e o patrimônio que restou está sendo destruído pelo tempo e pelas intermináveis brigas judiciais.

Um ex-funcionário da Vasp tenta, sozinho, evitar a destruição completa das aeronaves, tomando conta de todos os aviões sucateados do local. “Entro, vejo, olho as portas, se não estão abertas, se está entrando água, se não está danificada, com problema. Se não tem ventania que deu e soltou. Tem que manter sempre olhando”, conta o encarregado de manutenção Josafat Cândido.

Os aviões abandonados no país estão em dez estados e no Distrito Federal. São de empresas que não voam mais ou então de proprietários que têm dívidas cobradas na Justiça. Alguns também pertenciam a traficantes e foram apreendidos pela Polícia Federal.

Existem aviões que estão abandonados há nada menos que 30 anos. Essas aeronaves chegam até a virar um problema de saúde pública. “Para se ter ideia, até foco de dengue foi localizado nas asas desses aviões”, conta o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Marlos Augusto Melek.

A cabine do avião da Vasp que voou o mundo todo, na época, era considerado de última geração. Onde ficava o piloto e o copiloto parece que tudo foi destruído. Na verdade os principais equipamentos, os mais sofisticados, foram retirados com cuidado e agora serão vendidos separadamente.

Isso porque uma força-tarefa de órgãos federais, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça, decidiu acelerar os processos. No caso das aeronaves da Vasp, a Justiça chegou a fazer leilões, mas não apareceram interessados. “Três leilões foram feitos para as aeronaves pertencentes à Vasp, e não encontravam licitante. Porque essas aeronaves já estão imprestáveis”, justifica Renata Mota Maciel da 1ª Vara de Falências - SP.

“A ideia é, se não conseguimos vender o avião inteiro, desmontá-los e vender as peças que são baratas e mais fáceis de serem colocadas no mercado. No caso dos aviões no Aeroporto de Congonhas, a remoção será uma operação de guerra. Vão ser desmontados onde estão”, diz o juiz da Corregedoria Nacional de Justiça. Dessa forma, as aeronaves ficam menores e as peças tem que ser transportadas em caminhões, “contando com a cooperação do Exército, como explica Melek. A remoção é para uma área indicada pela Infraero, onde serão reunidas todas as aeronaves, e posteriormente, cuidaremos para o leilão de partes”, completa.

O objetivo da Justiça é retirar os aviões de todos os aeroportos até o fim de 2011. Para o encarregado de manutenção Josafat Cândido é ruim ver os aviões abandonados, sucateados. “Eu me sinto um coração em pedaços”.

Fonte: G1 (com informações do Fantástico)