quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Boeing ainda avalia alternativas para avião 737

A Boeing ainda está decidindo se vai ou não fabricar uma versão totalmente nova do seu sucesso de vendas 737, para disputar mercado com o concorrente A320neo da europeia Airbus, disse o presidente-executivo da fabricante norte-americana, Jim McNerney, nesta quinta-feira.

"Iremos fabricar um avião modernizado que irá além da capacidade do A320neo", disse McNerney em um evento.

Ele reiterou que a Boeing ainda está decidindo se vai remodelar seu modelo 737 ou simplesmente colocar novas turbinas mais eficientes no jato existente. Um avião com novo design poderia proporcionar maiores economias com combustível, mas levaria mais tempo para chegar ao mercado.

McNerney repetiu que os principais clientes da Boeing preferem esperar por um novo avião, e afirmou que talvez seja possível tê-lo no mercado antes de 2020, mais cedo do que alguns na indústria esperavam.

A Boeing afirmou que pretende tomar uma decisão final até a metade de 2011.

A Airbus, unidade da EADS, revelou no ano passado uma nova versão de seu A320 que proporciona economia de 15 por cento do combustível em relação ao modelo antigo.

McNerney disse que o A320 modernizado da Airbus deve reduzir a vantagem entre o modelo da fabricante europeia e o 737 da Boeing, o que colocaria pressão sobre as margens da empresa norte-americana.

A Boeing e a Airbus estão brigando pelo controle de um mercado estimado em 1,7 trilhão de dólares nos próximos 20 anos.

Fonte: Kyle Peterson (Reuters) via O Globo - Foto: Divulgação/Boeing

Fotos do acidente em Belfast, na Irlanda do Norte


Fotos: PA / Reuters / Outras Agências

Avião com 12 pessoas cai ao tentar pousar em aeroporto da Irlanda

Um avião vindo de Belfast, na Irlanda do Norte, com 10 passageiros e 2 tripulantes a bordo, caiu nesta quinta-feira, 10, quanto estava prestes a aterrissar no aeroporto de Cork, ao sul da Irlanda, segundo a Autoridades de Aviação Irlandesa (IAA em inglês).

Seis pessoas morreram no acidente.

O acidente aconteceu às 8h00 (horário de Brasília) que a aeronave, o Swearingen SA-227BC Metro III, prefixo EC-ITP, operado pela Manx2, tentou pousar pelo menos duas vezes antes de cair. Havia forte neblina no local.

"Há fogo, e destroços estão espalhados por toda a pista", disse o porta-voz Martin Towey. O aeroporto de Cork foi fechado e todos os voos estão sendo direcionados para Shannon e Dublin.



Fontes: EFE / AP / Estadão / ASN / Globo News

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Corrida espacial muda de foco e gera negócios

Estacionada numa arena de testes na Universidade do Colorado, a carapaça interna do avião espacial "Dream Chaser" parece a fuselagem de um antigo cargueiro DC-3.

O modelo de teste foi analisado para ver como se comporta frente às pressões e tensões dos voos espaciais.

Com uma entrada adicional de dinheiro da NASA, a empresa que fabrica o Dream Chaser (imagem acima), a Sierra Nevada Space Systems, espera terminar o restante da estrutura e eventualmente colocar astronautas em órbita.

"Nossa visão é que, se pudéssemos parar de comprar dos russos, e pudéssemos baratear a vida da NASA, e se pudéssemos fabricar alguns veículos que consigam outras coisas úteis em órbita terrestre baixa, isso não acaba sendo uma boa coisa?", perguntou Mark N. Sirangelo, presidente da empresa.

O Dream Chaser é uma das diversas espaçonaves que empresas estão esperando lançar ao espaço com ajuda do governo.

No ano passado, o governo de Obama promoveu uma ambiciosa transformação na NASA: o cancelamento do foguete Ares I, que seria o sucessor da atual geração de ônibus espaciais, e o foco no setor comercial de transporte espacial.

Até agora, a atenção nesta nova corrida espacial comercial ficou sobre a Boeing, com cinco décadas de experiência construindo naves espaciais, e a Space Exploration Technologies Corp. - SpaceX, para abreviar -, uma ousada novata que ganhou credibilidade no ano passado, após dois lançamentos de seu foguete Falcon 9.

A SpaceX, conduzida por Elon Musk, fundador do PayPal e presidente da Tesla Motors, já possui um contrato com a NASA para transportar cargas até a estação espacial, e afirma poder tranquilamente acrescentar sete assentos à cápsula de carga Dragon, adequando-a para passageiros.

A Boeing também está projetando uma cápsula, capaz de levar seis passageiros, sob o sonoro nome de CST-100.

Mas a Boeing e a SpaceX não são os únicos concorrentes pelos serviços de táxi espacial, um programa que a NASA chama de tripulação comercial.

No ano passado, na primeira rodada de financiamentos para desenvolvimentos preliminares, a Sierra Nevada Space Systems saiu na frente: obteve US$ 20 milhões, de um total de US$ 50 milhões.

Em dezembro, outra indústria espacial, a Orbital Sciences Corporation, anunciou ter enviado uma oferta similar de avião espacial para a segunda rodada de financiamentos.

A NASA está para anunciar os vencedores no final de março, e serão divididos US$ 200 milhões.

Praticamente a metade do orçamento da NASA, de US$19 bilhões, é dedicada aos voos espaciais tripulados - os ônibus espaciais, a Estação Espacial Internacional -, e os US$ 200 milhões deste ano representam uma pequena fatia.

"Se este for realmente o caminho para esse trabalho, então o valor investido provavelmente não está correto", disse Sirangelo, que também é presidente emérito da Federação dos Voos Espaciais Comerciais.

"Por outro lado, já é muito mais do que tínhamos antes. É um reconhecimento da força da indústria, e do que estamos tentando executar. E isso é bom".

Após a segunda rodada, a NASA provavelmente limitará suas escolhas a dois ou três sistemas para financiar.

"Achamos que isto é, na verdade, uma corrida de um ano para definir que chega mais longe", afirmou Sirangelo.

"No final da corrida, aparentemente os dois anos seguintes do projeto de autorização conseguem verbas, e então você compete por aquele dinheiro".

O diagrama para a NASA, aprovado pelo congresso no ano passado e transformado em lei pelo presidente Barack Obama, pede que os gastos com tripulações comerciais cresçam US$ 500 milhões por ano em 2012 e 2013.

O senador Bill Nelson, democrata da Flórida que foi um dos principais arquitetos do "diagrama", como foi chamado o projeto de autorização, afirmou que a intenção era oferecer US$ 6 bilhões ao longo de seis anos. Mas o que o congresso coloca no orçamento pode ser bem menos que isso.

"Eles não estão conseguindo US$ 6 bilhões em seis anos para tripulações comerciais", disse um assistente do senado que não estava autorizado a falar por atribuição. "Isso nunca irá acontecer". O assistente estimou que as tripulações comerciais podem receber metade desse valor.

Além disso, o congresso não aprovou o orçamento final de 2011, e Obama quer congelar os gastos de muitas agências federais.

Se esse congelamento inclui ou não a NASA é algo que só saberemos em duas semanas, quando for divulgado o pedido orçamentário do presidente para 2012.

Embora a Sierra Nevada possua a menor experiência entre as empresas buscando o negócio da tripulação comercial, ela não é uma iniciante.

A empresa-mãe, Sierra Nevada Corp., é uma firma privada de defesas eletrônicas fundada em 1963 - e, alguns anos atrás, comprou diversas empresas espaciais e as agregou à subsidiária de sistemas espaciais.

A subsidiária de sistemas espaciais, localizada nos arredores de Denver, é a maior fabricante de satélites pequenos nos Estados Unidos, segundo Sirangelo.

Os satélites, usados para comunicações e outras finalidades, não possuem todas as funcionalidades dos grandes, mas o que fazem é sempre de maneira mais barata e eficiente. O Dream Chaser segue a mesma filosofia.

"Algumas tarefas, antes realizadas por veículos bastante caros, hoje são feitas por veículos menores e mais baratos", disse Sirangelo.

Segundo ele, a empresa investiu seu próprio dinheiro no Dream Chaser _ de fato, mais do que os US$ 20 milhões oferecidos pela NASA.

No último ano, a empresa conduziu um teste de ignição com os motores que pretende usar no Dream Chaser, e soltou um modelo em escala da espaçonave de um helicóptero - para verificar a aerodinâmica.

Porém, fabricar componentes de naves e pequenos satélites é algo bem distante de construir um avião espacial tripulado; sendo assim, nos setores onde lhe falta experiência e habilidade, a Sierra Nevada trouxe a colaboração de outras empresas e instituições.

Seus parceiros no Dream Chaser incluem o Laboratório Draper, que projeta sistemas de orientação de espaçonaves desde a Apollo; o Centro de Pesquisas de Langley, de propriedade da NASA, que criou grande parte do desenvolvimento em que se baseia o Dream Chaser; a Boeing, que também trabalhou com aviões espaciais; e a United Launch Alliance, uma iniciativa conjunta entre a Boeing e a Lockeed Martin que produz o foguete Atlas V, que fará voar o Dream Chaser.

A Virgin Galactic, a divisão de naves espaciais do império Virgin, de Richard Branson, surgiu como parceira estratégica em dezembro.

Entre as possíveis funções que a Virgin pode assumir está a venda de assentos no Dream Chaser (a Virgin assinou um contrato similar com a Orbital).

O projeto do Dream Chaser também vem de uma antiga linhagem, sendo inspirado numa espaçonave soviética.

Em 1982, um avião australiano de reconhecimento fotografou um rebocador russo puxando algo com asas curtas do Oceano Índico.

O objeto mostrou ser o voo de teste de um avião espacial chamado Bor-4, e a nave atraiu tanta curiosidade que os engenheiros da NASA em Langley o copiaram.

A NASA chamou sua versão de HL-20, e por algum tempo em 1991, o avião pareceu ser a opção de baixo custo para levar astronautas à estação espacial.

Então, o administrador da NASA que gostou da nave, o vice-administrador Richard Truly, da marinha, deixou o cargo. O homem que o substituiu, Daniel S. Goldin, achou que o projeto não era barato o suficiente e o cancelou.

O projeto do Dream Chaser manteve a forma externa exata do HL-20 - decisão que beneficiou Sierra Nevada, por seus anos de testes em túneis de vento conduzidos por Langley - e modificou a planta interna.

A maior mudança é a adição de dois motores, o que reduz o número de passageiros de dez para sete - mas eleva a capacidade de manobra.

Finalizar o desenvolvimento do Dream Chaser exigiria menos de US$1 bilhão, disse Sirangelo, e ele estaria pronto para um voo de teste orbital em três anos.

Ele imagina que um voo possa combinar diversas tarefas - levar astronautas para a estação espacial e, na viagem de volta, parar para reparos ou para reabastecer um satélite.

"Este veiculo é perfeitamente projetado para tudo isso", afirmou Sirangelo.

Funcionários da Orbital Sciences - uma empresa em Dulles, Virginia, que fabrica e lança foguetes e satélites para diversas finalidades, de transmissões televisivas a pesquisas científicas - dizem estar animados com a possibilidade das tripulações comerciais, mas parecem mais cautelosos.

A Orbital, fundada em 1982, é uma sobrevivente da última quebra geral em espaço comercial. Seu projeto de avião espacial é um refinamento do HL-20.

Seguindo o padrão de usar a mitologia grega para buscar nomes de espaçonaves, a Orbital chama seu avião de "Prometeu".

A empresa diz que o desenvolvimento do Prometeu custaria de US$ 3,5 a US$ 4 bilhões, incluindo o custo de atualização do foguete Atlas V e de dois testes de voo.

Com apoio financeiro suficiente, David W. Thompson, presidente da Orbital, está certo de que sua empresa consegue construir e operar o Prometeu.

Mas não tem tanta certeza de que essa indústria esteja perto do ponto onde os voos espaciais se tornariam muito mais comuns, reduzindo preços e abrindo caminho para novos negócios.

"Acho que isso depende da real curva da demanda", disse Thompson. "Sou altamente cético".

Fonte: New York Times via Yahoo! Notícias - Imagem: Sierra Nevada Space Systems

Avião com 220 passageiros faz pouso de emergência na Sibéria

Um avião com 220 passageiros e 9 tripulantes a bordo fez um pouso de emergência na manhã desta quarta-feira (9) na cidade de Novosibirsk Oblast, região da Sibéria, segundo informou um porta-voz do aeroporto de Novosibirsk Tolmachyovo.

A aeronave, um Boeing 757-200 da Nordwind Airlines, era procedente da cidade de Kemerovo (voo N4-2417) e teve um problema com o trem de pouso, que não pôde ser recolhido depois da decolagem. As informações são do site russo Ria Novosti.

"O avião pousou às 09h27, hora local, tudo é normal", disse o porta-voz do aeroporto. Antes do pouso, o avião circulou por um tempo, para queimar combustível.

O destino da aeronave era Bangkok, na Tailândia.

Fontes: Terra / Aviation Herald - Foto: Эксперт Online

Casal e cão sobrevivem ilesos a queda de avião em rua na Austrália

Monomotor perdeu asa e pousou de ponta-cabeça em subúrbio de Sydney.

Aeronave danificou linhas de energia, e milhares ficaram sem luz na região.


Duas pessoas e um cão sobreviveram à queda do avião de pequeno porte Piper PA-28-181 Archer II, prefixo VH-NRF, em uma rua de um subúrbio de Sydney, na Austrália, nesta quarta-feira (9).

A queda do monomotor danificou linhas elétricas.

Ele parou no chão de cabeça para baixo, sem uma asa.

"Eu vi o avião baixar, baixar, baixar", disse uma testemunha. "Então ele caiu como uma bomba e eu me assustei."

Milhares de comércios e casas ficaram sem energia elétrica por conta do acidente, segundo a TV.

As autoridades estão investigando os motivos do acidente.



Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN - Foto: Paul Miller (abc.net.au)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Acidente de avião causa nove mortos na África do Sul


Os nove ocupantes do avião Pilatus PC-12/47, prefixo ZS-GAA, da empresa Majuba Aviation (Pty) Ltd - operando para a Italtile, morreram depois de cair em uma reserva natural, a uns 500 quilômetros ao este da Cidade do Cabo, informou a televisão nacional.

No momento da tragédia, acontecida nesta terça-feira (8) perto do parque Robert Nature Reserve, um denso nevoeiro cobria uma extensa zona e fazia difícil a visão, difundiu E-News.

Segundo um porta-voz do Serviço Nacional de Resgate, grupos de socorro acharam na madrugada os cadáveres dos nove passageiros que viajavam no pequeno avião, Pilatos PC 12 e pertencente à empresa de Johannesburgo. As causas do acidente estão sob investigação.


Destroços da aeronave

Fontes: Prensa Latina / ASN - Fotos: Reprodução

Aviões de papel lançados da estratosfera pela Samsung começam a ser resgatados

Ação visava comprovar a confiabilidade de seus cartões SD, afixados no aviões; alguns já foram recolhidos na África, Ásia e Oceania.



“Cientistas” trabalham para confirmar a localização de dúzias de veículos descontrolados que caíram de mais de 37 km de altura em 17 de janeiro, numa das tentativas mais audaciosas de espalhamento de lixo dos tempos modernos.

Como parte de uma campanha publicitária concebida para demonstrar a confiabilidade de seus cartões de memória SD, a Samsung afixou cartões a cem aviões especialmente projetados, e que foram arremessados no ar rarefeito a partir de um balão gigante de hélio.

Os aviões foram projetados por Andy Chipling - fundador da Paper Aircraft Association e autor de Flying Paper Airplanes, chamado pelo jornal The Guardian, de Londres, como “o profissional líder em aviões de papel no Reino Unido” – com a ajuda do Projeto Icarus, que lança câmeras a alturas de 35 mil metros para tirar fotos de padrões climáticos e, imagino, aviões de papel que esperam enfileirados, nos céus de Chicago, por sua aterrissagem.

A Samsung nunca explicou por que acreditou que uma ação dessas – a saber, jogar pedaços de papel ao redor da Terra para que caiam em lugares ignóbeis e remotos - provaria a confiabilidade de seus produtos. Afinal, ninguém espera que os céus se abram e chuva aviões de papel com mídia digital.

Mas ela levou adiante a ideia e lançou os aviões em um balão de hélio nos arredores de Wolfsburg, na Alemanha, em 17 de janeiro.

O balão de hélio levou duas horas e meia para subir a mais de 37 mil metros, quando explodiu. Depois de 40 minutos, ele voltou ao solo – ou quase. Depois de cair de uma altura aproximadamente três vezes maior que a alcançada por um avião a jato, ele ficou preso numa árvore e foi preciso ajuda da equipe que o lançou para descer os últimos cinco metros.

Até agora, foram confirmados resgates de aviões em Sidney, na Austrália; Khabarovsk, na Rússia, e em Bangalore, na Índia. Alguns aviões menos ambiciosos caíram em Zehlendorf e em Berlim, na Alemanha.

Aterrissagens não confirmadas foram reportadas no Norte do Canadá, no Noroeste dos Estados Unidos, e no sul da África.

Até agora, nenhuma palavra sobre quem encontrou os aviões ou os cartões SD. Nenhuma palavra, também, sobre as inevitáveis multas que virão por jogar lixo em lugar proibido.

Fonte: Kevin Fogarty (ITworld/EUA) via idgnow.uol.com.br

Le Monde diz que Dilma prefere avião americano

O site do jornal Le Monde acaba de publicar que a presidente Dilma Rousseff prefere comprar os aviões F-18 da Boeing, empresa norte-americana aos franceses Rafale, que Lula havia prometido comprar ao presidente francês Nicola Sarkozy.

O Le Monde cita como fonte da informação a agência inglesa de notícias Reuters, que, por sua vez, diz ter sido informada por uma alta fonte do governo brasileiro.

Ontem à noite, segundo o Le Monde, Dilma reuniu-se em Brasília com o Secretário do Tesouro norte-americano Timothy Geithner. A compra dos aviões foi um dos temas do encontro.

Na ocasião, Dilma teria admitido que o F-18 é superior aos seus concorrentes - o Rafale e o sueco Gripen.

Fonte: Blog do Noblat - Imagem: IstoÉ

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Queda de pequeno avião mata 7 no Iraque

Um avião de pequeno porte caiu após a decolagem no norte do Iraque na sexta-feira (4), matando todas as sete pessoas a bordo, disseram autoridades.

O avião, o Raytheon Hawker 850XP, prefixo OD-SKY, da Sky Lounge, caiu na pista do aeroporto momentos depois de decolar da cidade de Sulaimaniy, na região semiautônoma curda no norte do país.

A causa do acidente provavelmente foi falha técnica e as condições climáticas não estavam sendo consideradas, afirmou o diretor do terminal aeroportuário.

"Ficou no ar por 10 segundos antes de pegar fogo. A tripulação não conseguiu trazer o avião de volta para o solo", disse Tahir Abdulla.

Dois pilotos, uma aeromoça e quatro empresários a bordo morreram.

O avião havia chegado de Ancara, na Turquia, algumas horas antes, e os empresários visitaram os escritórios da AsiaCell, umas das principais operadoras de telefonia móvel do Iraque, propriedade parcial da Qatar Telecommunications.

Abdulla disse que os bombeiros controlaram o incêndio no local do acidente. O aeroporto operava normalmente.

Fontes: Shamal Aqrawi (Reuters via O Globo) / ASN - Foto: AP

Marinha americana testa novo avião sem piloto na Califórnia

Marinha americana testou neste domingo na Califórnia um novo avião sem piloto, ou drone, desenvolvido com o fabricante Northrop Grumman, mais rápido que os atualmente em uso no Afeganistão.

O X-47B parece-se à versão menor do bombardeiro B-2. No teste efetuado na base aérea de Edwards, na Califórnia (oeste), o aparelho permaneceu no ar durante 29 minutos subindo até 5.000 pés (1.500 m), segundo a Marinha americana e o Northrop Grumman.

Para o Estado Maior, o X-47B pertence à nova geração de drones, capazes de escaparem dos radares mais rapidamente que os Predator e os Reaper, em serviço atualmente no Afeganistão. Ao contrário de seus predecessores, o X-47B não possui hélice, mas reator.

A construção do aparelho pela Northrop Grumman faz parte de um contrato datado de 2007 no valor de 636 milhões de dólares.

Fonte: AFP

Aterrissagem dura provocou danos em avião da Sata

Pilotos e técnicos de manutenção da Sata não agiram corretamente no caso do incidente com um Airbus A320 da companhia, ocorrido em Agosto de 2009 no aeroporto de Ponta Delgada, conclui o relatório agora divulgado.



O documento confirma os danos estruturais no avião, "Diáspora", resultantes de uma aterragem dura e severa.

Segundo o relatório, o comandante transmitiu a ocorrência ao técnico de manutenção, mas não a inscreveu na caderneta técnica do aparelho.

O avião, depois de bater com força na pista, levantou a uma altura de 3,65 metros, voando 360 metros até voltar à pista.

O relatório foi feito pelo gabinete de prevenção e investigação de acidentes com aeronaves.

Fonte: RTP (Portugal)

Avião não tripulado deve começar até março a vigiar fronteira com Paraguai

Objetivo é conter tráfico de drogas e armas, segundo Ministério da Justiça.

Veículos aéreos não tripulados já operam nas fronteiras da Amazônia.

Aviões não tripulados da Força Aérea Brasileira (FAB) vão começar até março a fazer a vigilância na fronteira entre Brasil e Paraguai, segundo informou o Ministério da Justiça.

Os veículos aéreos não tripulados, conhecidos como Vants, já operam na região Norte do país com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e armas na região. O equipamento será usado com a mesma finalidade na fronteira entre Brasil e Paraguai.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve no Paraná na última sexta-feira (4) e anunciou o início dos vôos não tripulados.

Segundo ele, a iniciativa faz parte da estratégia de segurança que será implementada pelo governo, com foco na inteligência e na integração das forças de segurança.

"A única forma de termos uma revolução da segurança pública do país será agindo de forma mais integrada, com a ação conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das Forças Armadas, das polícias estaduais, entre outros órgãos", afirmou Cardozo.

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), propôs a Cardozo a criação de um gabinete de gestão integrada. "O governo federal tem como prioridade o enfrentamento da violência, o combate ao crime organizado e, portanto, é necessário que estejamos juntos", disse o ministro.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Avião que ia de NY para SP quase se choca com jatos militares

Dois jatos de carga da Força Aérea que voavam juntos e um avião de passageiros da American Airlines com destino ao Brasil evitaram uma possível colisão no mês passado sobre o oceano Atlântico, disseram investigadores de segurança dos Estados Unidos na sexta-feira.

Um Boeing 777-200, que operava o voo 951 do aeroporto internacional Jonh F. Kennedy de Nova York para São Paulo, havia cumprido 129 quilômetros de sua rota a sudeste em 20 de janeiro quando sistemas de alarme alertaram os controladores aéreos que a aeronave estava indo de encontro a dois jatos C-17 que voavam para noroeste em direção a Nova Jersey, disse o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes em comunicado.

Os controladores que acompanhavam os jatos militares receberam os mesmos alertas, e os aviões receberam ordens para mudar de rumo, chegando cerca de 1.600 metros um do outro. Os investigadores de segurança estão inspecionando o trabalho dos controladores.

A Administração Federal de Aviação também está analisando a questão e disse que os controladores deste movimentado centro aeroportuário em Nova York também estão verificando os procedimentos, incluindo orientações para o tratamento a aviões militares voando em formação.

Fonte: John Crawley (Reuters) via Estadão

Colisão entre ultraleves deixa dois mortos na Barra da Tijuca, no Rio

Bombeiros trabalham no local.

Incidente aconteceu por volta das 14h15 deste sábado (5).


Bombeiros do quartel da Barra da Tijuca confirmaram que uma colisão de dois ultraleves deixou duas pessoas mortas na tarde deste sábado (5), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.




Um dos ultraleves envolvidos no acidente caiu em um condomínio


De acordo com testemunhas, as aeronaves teriam se chocado no ar por volta das 14h15 e ventava forte no momento do acidente.

As vítimas fatais estavam em um ultraleve Fox V5 que caiu próximo ao condomínio Village Felicitá, localizado na Avenida das Américas. Bombeiros trabalham no local para retirar os corpos da aeronave.

Já o outro ultraleve envolvido no acidente, um Fox V2, teria caído na área da Praia da Reserva deixando um homem ferido, o piloto Maxwel Silva. A vítima foi levada para o Hospital Lourenço Jorge em estado grave.

Fonte e foto: Alba Valéria Mendonça (G1)

Avião monomotor cai no interior de SP e piloto morre

É o segundo acidente em menos de 24 horas em Jundiaí.

Avião caiu logo depois de sair do aeroporto da cidade.



O monomotor Cirrus SR22 GTS Turbo, prefixo PR-RPE, caiu em uma área de pastagem por volta das 12h deste sábado (5), em Jundiaí, a 58 km de São Paulo. O piloto Eitel José Boller Mehler, de 63 anos, morreu.


O acidente aconteceu a cerca de 5 km do aeroporto. De acordo com funcionários do local, a aeronave perdeu contato com a base logo após a decolagem. O piloto seguia para Tatuí, também no interior do estado.

O corpo do piloto continuava preso nas ferragens da aeronave às 14h. O Corpo de Bombeiros tentava fazer a retirada.

Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram enviados ao local para apurar as causas do acidente.

Foi o segundo acidente aéreo em Jundiaí em 24 horas. Nesta sexta-feira (4), uma aeronave fez um pouso forçado perto do aeroporto de Jundiaí. Três pessoas estavam no avião e sofreram ferimentos leves.

Fonte: G1 (com informações da TV Tem) - Fotos: Sandro Zeppi/TV Tem

Avião faz pouso forçado no meio da estrada, no Vale da Ribeira (SP)



O avião usado para pulverização de lavouras, teve uma pane no motor. De acordo com testemunhas, o piloto tentou um pouso forçado. Moradores da região ficaram assustados com o acidente.

Fonte: Globo News

Avião de pequeno porte faz pouso forçado no interior de SP

Piloto decolou em Jundiaí e pousou em terreno perto do aeroporto.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu foram enviadas ao local.

Um avião de pequeno porte fez um pouso forçado na tarde desta sexta-feira (4), em Jundiaí, a 58 km de São Paulo. A aeronave posou em uma área de mata, no terreno de uma escola técnica, perto do aeroporto da cidade.

O piloto decolou do aeroporto no fim da tarde com destino a Sorocaba. Quando já estava subindo, percebeu que o motor do avião estava sem força e decidiu fazer o pouso forçado.

Três pessoas que estavam no avião foram atendidas pelas equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu que foram enviadas ao local. Elas não tiveram ferimentos.

Fonte: G1 (com informações da TV Tem) - Foto: Reprodução/TV Tem

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Avião militar do Azerbaijão cai, mas tripulação é salva

O Ministério da Defesa do Azerbaijão informou que um jato militar, de fabricação russa, caiu durante uma missão de treinamento, mas os dois tripulantes se ejetaram e pousaram em segurança.

O porta-voz do Ministério, Eldar Sabiroglu, disse que o avião de ataque Sukhoi Su-25UB da Força Aérea caiu ontem (3) na região de Kyurdamir, cerca de 200 quilômetros ao noroeste da capital, Baku.

As causas do acidente ainda são investigadas. A aeronave foi desenvolvida na década de 1970 e um grande número de exemplares foi construído para a força aérea soviética. O modelo Su-25 ainda faz parte da aviação russa e de outros países da antiga União Soviética. As informações são da Associated Press.

Fontes: Agência Estado / ASN

Buscas pelos destroços do avião da Air France vão recomeçar em março

Campanha vai varrer área de 10 mil quilômetros quadrados no Atlântico.

Acidente em voo entre o Rio de Janeiro e Paris deixou 228 mortos em 2009.

As autoridades da França anunciaram nesta sexta-feira (4) que as buscas dos destroços do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico, entre o Rio de Janeiro e Paris, em julho de 2009, vão ser retomadas em março.

"O navio de exploração 'Alucia' zarpará do porto de Seattle (Estados Unidos) no início de fevereiro rumo ao porto de Suape (Pernambuco) através do Canal do Panamá. No local embarcará o 'Remus' (veículo submarino) do Geomar (Instituto Oceanográfico alemão) e os integrantes na expedição", destacou o BEA, organismo francês responsável pelas investigações do acidente.

A equipe vai partir para o campo de buscas em 15 de março e deve chegar cinco dias depois.

O ministro francês de Transportes, Thierry Marianai, e o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, durante entrevista conjunta nesta sexta-feira (4) em Paris

Vai ser a quarta tentativa de recuperar o que sobrou do Airbus 330 para tentar entender os motivos do acidente. Ela ocorrerá em três etapas de 36 dias cada.

"Temos os meios mais modernos possíveis para encontrar os destroços e temos esperanças sérias e corretas de que vamos conseguir", disse o ministro de Transportes da frança, Thierry Mariani.

A nova tentativa será liderada pela instituição oceanográfica americana Woods Hole. David Gallo, diretor da entidade, disse estar confiante do resultado das buscas, mas que ela será "difícil".

As novas buscas devem custar cerca de 9 milhões de euros, que serão pagos pela empresa - que já gastou cerca de 20 milhões nas buscas anteriores. Cerca de 10 mil quilômetros quadrados ainda não explorados vão ser "varridos" acusticamente.

"Se localizarmos os destroços do avião, o BEA ativará imediatamente a quinta etapa, que será retirá-los do mar", diz comunicado do BEA.

O acidente com o voo 447 ocorreu em 1º de junho de 2009. O avião tinha 228 pessoas a bordo.

Até hoje, apenas 3% do avião e menos de 50 corpos foram recuperados.

O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot da fabricante francesa Thales foi um dos fatores do acidente, mas considera que a explicação definitiva só poderá ser obtida com as caixas pretas do avião.

Em 2009, parentes das vítimas - entre elas 72 francesas e 59 brasileiras - entraram com ação na Justiça da França para exigir uma investigação sobre os motivos do acidente.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AFP