quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Qantas registra nova pane em avião

A companhia aérea Qantas sofreu nesta quarta-feira (26) outra pane em um de seus aviões, a mais recente de uma série de problemas que vêm afetando a empresa australiana famosa por conta de uma célebre cena do filme "Rain Man".

O Boeing 737-476, prefixo VH-TJH, com destino a Sydney (voo QF-670), com 99 passageiros a bordo, teve que retornar nesta quarta-feira a Bangcoc após o piloto detectar que o motor estava consumindo mais combustível do que o habitual, segundo informou a companhia aérea.

O incidente aconteceu algumas horas depois que, em outro voo que ia de Adelaide a Melbourne, as máscaras de oxigênio foram lançadas aos passageiros por conta de uma mudança na pressão da cabine causada por um defeito no sistema de ar condicionado.

Em "Rain Man", Dustin Hoffman interpreta um autista que entra em pânico em um aeroporto e se nega a voar por qualquer outra companhia aérea além da Qantas, visto que as demais haviam passado por acidentes graves.

Apesar de seu irmão Charlie responder que todas as companhias aéreas já haviam se acidentado alguma vez, o que não significava que não fossem seguras, e que a Qantas não voava para Los Angeles de Cincinnati, onde estavam, mas apenas de Melbourne, o personagem de Hoffman não se sente convencido e finalmente os dois decidem fazer a longa viagem de carro.

A sequência de "Rain Man", o longa-metragem premiado com dois Oscars em 1989, se tornou uma bem-sucedida campanha de marketing para a Qantas, uma das companhias aéreas cuja imagem nunca foi atingida por um trágico acidente.

No entanto, a empresa vem sofrendo uma série de problemas que durante as últimas semanas foram registrados em alguns de seus aviões.

"As pessoas continuam falando da Qantas por causa de ''Rain Man'', mas se você abre um precedente, é muito difícil recuperar essa reputação", avaliou o especialista em publicidade Brendan van Maanen, em declarações publicadas pelo jornal "Sydney Morning Herald".

Há uma semana, outro avião da Qantas que voava para Sydney de Nova York teve que ser desviado a Fiji por um defeito na válvula de combustível de um dos motores.

Os incidentes se somam aos defeitos no motor Rolls Royce do novo Airbus A380, descoberto pela primeira vez em uma aeronave da Qantas e que em novembro levou a companhia - junto com a Singapore Airlines, Lufthansa e outras grandes empresas aéreas - a deixar de utilizar seus modelos do maior avião comercial do mercado.

A Qantas argumenta que, em todos os casos, as aterrissagens de emergência de seus aviões foram feitas como medida de precaução e ressalta seu excelente histórico em matéria de segurança.

Fontes: EFE via Terra / Aviation Herald

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Boeing recebe contrato de US$ 1,6 bi da Marinha dos Estados Unidos

A Boeing ganhou um contrato de US$ 1,6 bilhão da Marinha dos Estados Unidos para a produção inicial voltada a testes de seis unidades da aeronave militar P-8A Poseidon (foto acima, durante teste).

O contrato ainda inclui reposição de peças e equipamentos de treinamento e logística.

A Marinha americana planeja comprar 117 aeronaves do modelo em substituição a sua atual frota de aviões de patrulhamento marítimo P-3. Durante o verão nos Estados Unidos, a Boeing começará a montagem final da primeira aeronave em sua fábrica instalada em Renton.

O P-8 é um modelo derivado do avião comercial 737-800 Next Generation e está sendo construído por um time industrial liderado pela Boeing, que inclui CFM International, Northrop Grumman, Raytheon, Spirit AeroSystems, BAE Systems e GE Aviation.

A fabricante de aeronaves americana também informou hoje que recebeu uma encomenda de 15 aeronaves 737 da Alaska Airlines. O valor do contrato é estimado em US$ 1,3 bilhão.

Fonte: Valor Online via O Globo - Foto: U.S. Navy

Presidente chileno pousa helicóptero em estrada por falta de combustível

Sebastián Piñera aterrisou em cidade ao sul de Santiago.

Moradores e a polícia local o ajudaram a abastecer e retomar viagem.

Um helicóptero que era pilotado pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera (foto ao lado), aterrissou repentinamente em uma estrada do sul do país devido à previsão de ficar sem combustível, segundo um vídeo divulgado na noite de domingo por uma emissora local de TV.

O vídeo amador, transmitido pela emissora privada Mega TV, mostra o helicóptero 'Robinson 44' em uma estrada pavimentada, enquanto o presidente, bem humorado, fala com moradores de Cobquecura (270 km ao sul de Santiago), explicando que estava com pouco combustível.



Nas imagens aparecem os moradores locais, surpreendidos com o helicóptero e a presença do presidente. Por fim, eles ajudaram Piñera, que os consultou sobre o local específico onde se encontrava.

Após conhecer sua localização, o presidente chamou a polícia para que o ajudasse.

O vídeo continua mostrando, minutos depois, um helicóptero da polícia chilena chegando até o local para abastecer a aeronave.

"Estávamos com pouca gasolina", disse Piñera aos policiais, no áudio do vídeo.

Finalmente, o presidente subiu no helicóptero e seguiu viagem até o lago Ranco, na IX região, 700 km ao sul do Chile, onde Piñera tem uma propriedade.

Sebastián Piñera é piloto há mais de cinco anos e assegurou que continua pilotando porque precisa de horas de voo para renovar sua licença.

O episódio, que aconteceu no sábado, mas só foi divulgado no domingo no país, gerou forte polêmica no Chile sobre os riscos que o presidente corre.

No ano passado, quando não tinha tomado posse como presidente, a polícia encarregada de sua segurança o aconselhou a parar de pilotar helicópteros e praticar mergulho por considerar que eram atividades arriscadas.

Fonte: France Presse via G1 - Imagens: Mega / La Nacion / AFP

Veja danos provocados por tiros ao helicóptero da Globo

Aeronave foi atingida ao tentar fazer imagens de operação policial no Rio.

Helicóptero fez pouso forçado no aeroporto de Jacarepaguá.


A Central Globo de Comunicação (CGCOM) divulgou na tarde desta segunda-feira (24) fotos dos estragos causados pelos três tiros que atingiram o helicóptero da conhecido como Globocop nesta manhã. A aeronave foi atingida enquanto se preparava para fazer imagens de uma operação policial no Morro da Mineira, no Rio de Janeiro.

Um dos projéteis atingiu o assoalho, o segundo, a região central e o terceiro, a cauda da aeronave, modelo Eurocopter AS350 B2.

O projétil que atingiu o assoalho rompeu um cabo do sistema de controle do rotor de cauda, afetando a dirigibilidade do Globocop e obrigando o piloto Antonio Ramos a realizar um pouso forçado no Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste.

Além do piloto, estavam a bordo o operador de sistemas Roberto Mello Reis e a repórter Karina Borges. Ninguém se feriu. A TV Globo já informou o incidente às autoridades policiais e aeronáuticas. A Chefia de Polícia Civil do Rio determinou a abertura de inquérito, que será conduzido pela 6ª DP (Cidade Nova).

Nota da ANJ

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou nota condenando os tiros contra o Globocop. Para a ANJ, ataques como esse têm por objetivo impedir que a população tenha acesso à informação sobre a verdade dos fatos, e por isso, devem ser considerados como atentados à liberdade de expressão.

A operação

Um suspeito foi preso, quatro foram feridos e mais de 300 kg de maconha foram apreendidos na operação da Polícia Civil que acontece desde a manhã desta segunda em favelas do Rio Comprido e do Estácio, na Zona Norte do Rio. O delegado Ronaldo Oliveira, do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) informou, ainda, que o suspeito preso seria chefe do tráfico da região e que estava com uma escopeta.

Os policiais também apreenderam dois fuzis na ação. No momento, não há tiroteio, mas, na chegada dos policiais ao local houve intensa troca de tiros. Alguns tiros atingiram janelas do prédio do Centro Administrativo São Sebastião, onde funciona a sede da Prefeitura do Rio.

“Acredito que os tiros que atingiram o prédio da prefeitura foram acidentais. Mas, se foram dados de propósito, só mostra o grau de desespero dos traficantes com a presença da polícia”, disse Ronaldo Oliveira.

Fonte: G1 - Fotos: Divulgação/TV Globo

Helicóptero da Globo é atingido por tiros no Morro da Mineira, no Rio

Aeronave sobrevoava local para fazer imagens de uma operação policial.

Ninguém ficou ferido, mas piloto foi obrigado a fazer um pouso forçado.

O helicóptero conhecido como Globocop foi atingido por três tiros na manhã segunda-feira (24), enquanto se preparava para fazer imagens de uma operação policial no Morro da Mineira.

Um dos projéteis atingiu o assoalho, o segundo, a região central e o terceiro, a cauda da aeronave, modelo Eurocopter AS350 B2.

O projétil que atingiu o assoalho rompeu um cabo do sistema de controle do rotor de cauda, afetando a dirigibilidade do Globocop e obrigando o piloto Antonio Ramos a realizar um pouso forçado no Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste.

Além do piloto, estavam a bordo o operador de sistemas Roberto Mello Reis e a repórter Karina Borges. Ninguém se feriu. A TV Globo já informou o incidente às autoridades policiais e aeronáuticas. A Chefia de Polícia Civil do Rio determinou a abertura de inquérito, que será conduzido pela 6ª DP (Cidade Nova).

120 policiais

A operação policial conta com a participação de cerca de 120 policiais de diversas delegacias especializadas. De acordo com o delegado Ronaldo Oliveira, do Departamento Geral de Polícia Especializada (DPGE), o objetivo da ação é combater o tráfico de drogas e fazer um levantamento de dados para outras operações e investigações em curso.

Houve intensa troca de tiros na chegada dos policiais às comunidades, mas ainda não há informações sobre feridos, presos ou apreensões. Os policiais estão nas favelas do Zinco, no Morro de São Carlos, no Morro da Mineira, Querosene e em outras comunidades da região.

Fonte: G1

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Senadores extrapolaram gastos mensais com passagens aéreas em 2010

Ao menos 20 senadores extrapolaram a cota do transporte aéreo mensal em 2010, devido à possibilidade de acúmulo dos créditos não utilizados pelos parlamentares de um mês para outro. Segundo levantamento feito pelo Congresso em Foco no Portal da Transparência do Senado, em 47 oportunidades no período de janeiro a outubro do ano passado foram gastos R$ 4,8 milhões com o benefício. Os senadores que mais se valeram da verba foram Valdir Raupp (PMDB-RO), Fátima Cleide (PT-RO) e Heráclito Fortes (DEM-PI), de forma que cada um deles extrapolou a cota mensal cinco vezes. O presidente interino do PMDB gastou R$ 173 mil nos dez primeiros meses de 2010; a petista, R$ 163 mil; e o piauiense, que é o primeiro-secretário do Senado, R$ 150 mil. Por terem usado menos em outros meses, nenhum deles extrapolou a cota anual a que têm direito.

Pelas regras do Senado, cada parlamentar tem direito ao equivalente a cinco trechos de ida e volta entre a capital de seu estado e Brasília. O valor mensal da verba varia de estado para estado: de R$ 6 mil, para senadores de Goiás e do Distrito Federal, a R$ 28,7 mil, para senadores do Amapá, por exemplo. Com o acúmulo de crédito, proibido apenas em relação ao ano corrente e o seguinte, o limite anual vai de R$ 72 mil a R$ 334,2 mil.

A Casa não divulga como cada senador usa a cota, pois não há informações sobre os nomes dos passageiros nem dos trechos voados pagos com dinheiro público. De janeiro até o último mês cuja consulta está disponível, outubro, nove senadores gastaram mais de R$ 100 mil em passagens, de acordo com o levantamento. O período em que houve mais gastos acima do limite foi julho: nove senadores ultrapassaram o limite mensal naquele mês, quando o Senado realizou apenas quatro sessões deliberativas e saiu de recesso no dia 20. Naquele mês, a Casa gastou R$ 590,7 mil com as passagens dos senadores, terceiro maior volume do ano.

Os senadores também podem usar outro recurso público, a chamada verba indenizatória, para custear despesas de locomoção. Nesse caso, podem pedir ressarcimento de despesas com transporte terrestre ou aéreo, por exemplo. Entre os 80 parlamentares cujas prestações de contas estão disponíveis no Portal da Transparência do Senado, o parlamentar que menos recorreu à verba entre os 80 foi o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Há registro de uso de apenas R$ 977,24, num único mês: agosto. Pelo cargo que ocupa, Sarney tem direito a voar em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). O Senado não soube informar se todas as demais viagens de Sarney no período foram feitas em avião oficial.

De acordo com informações oficiais do Senado, a Casa gastou R$ 5,69 milhões com passagens dos senadores em 2010. O valor representa uma redução de 39% se comparados com os R$ 9,35 milhões anunciados em 2009, qaundo vieram à tona o uso indiscriminado de cotas de passagens aéreas parlamentares e o comércio de créditos em mercado paralelo. O Ministério Público Federal (MPF) abriu as investigações sobre a denominada "farra das passagens", mas ainda não houve conclusão. Já na Câmara, não foram encontrados indícios contra deputados acusados de vender bilhetes que sobravam e o uso comprovado para fins particulares foi perdoado e pelo menos 19 funcionários foram demitidos na Casa.

Fonte: Estado de Minas

Infraero recebe área para ampliação do Aeroporto de Porto Alegre

A Infraero recebeu nesta sexta-feira (21/1) da Prefeitura Municipal de Porto Alegre parte da área da Vila Dique, bairro da capital gaúcha, destinada às obras de ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Ao todo, serão investidos R$122 milhões para as desocupações das áreas e para as obras da pista, que passará dos 2.800 metros para 3.200 metros.

Com a expansão da pista, aeronaves de grande porte - como o boeing 747, MD-11 e DC-10 - poderão decolar do Aeroporto Salgado Filho com peso máximo, de carga e combustível. Além disso, a área desocupada vai permitir a instalação do ILS categoria 2, instrumento de auxílio à navegação aérea que permite o funcionamento do aeroporto com baixa visibilidade. “É um momento histórico para a cidade e para o Salgado Filho, pois estamos atendendo uma exigência para a Copa do Mundo e, ao mesmo tempo, nos colocando entre os principais aeroportos do País” destacou o superintendente da Regional Sul, Carlos Alberto da Silva Souza.

Atualmente, o projeto para ampliação da pista de pouso e decolagem está em fase de atualização do projeto executivo. A previsão é que as obras sejam iniciadas ainda no primeiro semestre de 2011, com conclusão prevista para 2013. Todavia, como forma de adiantar os serviços, a Infraero já finalizou obras de alargamento da pista, que passou de 42 para 45 metros de largura.

O início do processo de desapropriação foi possível depois do convênio firmado, em agosto de 2010, entre a Infraero e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, no valor de R$ 61 milhões. A área entregue nesta sexta-feira representa um terço do total das vilas Dique e Floresta, que serão desocupadas. Até o momento, 434 famílias já foram retiradas da Vila Dique, e a previsão é que até março de 2012 as 1.476 famílias restantes sejam removidas. Em maio, será a vez da desocupação da Vila Nazaré, e, posteriormente, o bairro Floresta.

Maior desenvolvimento econômico para o Estado

Além de atender as exigências para a realização da Copa do Mundo de 2014, a ampliação da pista do Salgado Filho possibilitará um maior desenvolvimento econômico para o Estado do Rio Grande do Sul. Com as melhorias, as empresas gaúchas poderão exportar ou importar, por via aérea, usando a capacidade total do frete.

Fonte e foto: Assessoria de Imprensa – Infraero

Boeing inventa sistema para detectar turbulência invisível

Turbulência de céu claro

Quem já experimentou turbulência a bordo de um avião sabe o quanto essa experiência é inesquecível - infelizmente, em um sentido muito traumático.

O que poucos sabem é que as turbulências não acontecem somente em meio a tempestades e nem mesmo são restritas a "condições atmosféricas adversas".

São raros os casos em que as empresas revelam todos os segredos de suas invenções em seus pedidos de patente

Um dos maiores problemas da aviação são justamente as turbulências repentinas, que ocorrem subitamente em condições de céu perfeitamente claro. Os resultados vão desde sacudidelas apenas desconfortáveis até mergulhos súbitos, quando a aeronave perde sustentação ao entrar em um bolsão de baixa pressão.

Essas turbulências, que atendem pela sigla CAT (clear air turbulence, turbulência de céu claro, em tradução livre), resultam em ferimentos nos passageiros e na tripulação, já tendo sido registrados casos fatais.

Os casos também podem ser fatais para os aviões: os mergulhos repentinos sujeitam a aeronave a um estresse tão grande que ela pode ser retirada de serviço por excesso de fadiga em sua estrutura.

Câmera inteligente

Mas como evitar uma zona de turbulência invisível, que surge do nada em um céu de brigadeiro?

A Boeing acredita ter achado a resposta. A empresa requisitou uma patente (2011/0013016) para um sistema inteligente e potencialmente barato que pode, pela primeira vez, dar aos pilotos uma ferramente para enfrentar esse fantasma da aviação.

As turbulências de céu claro ocorrem quando grandes massas de ar movem-se aleatoriamente em áreas sem nuvens ou qualquer precipitação - como não há gotas de água de dimensões apreciáveis, os radares não conseguem detectá-las.

A ideia da Boeing é usar uma câmera digital, equipada com um lente tele no infinito, para tirar fotos continuamente. Um programa de computador compara, em tempo real, cada imagem com a sua subsequente.

Essa comparação poderia detectar variações de refração na linha do horizonte, causadas por mudanças na temperatura e na densidade do ar, induzidas pela zona de turbulência invisível à frente.

Otimismo

O pedido de patente depositado pela Boeing afirma que várias técnicas de análise e processamento de imagens permitem avaliar tanto a distância quanto a dimensão da área de turbulência, permitindo que o piloto a contorne.

O que não fica claro no pedido de patente é como o esquema funcionaria à noite - usar uma câmera na faixa do infravermelho? - ou o que aconteceria quando a linha do horizonte estiver obscurecida por uma nuvem distante.

Mas isso pode não ser um problema real: são raros os casos em que as empresas revelam todos os segredos de suas invenções em seus pedidos de patente.

Fonte: New Scientist via www.inovacaotecnologica.com.br

Airbus planeja sucessor do A320 para o final da década

O sucessor do A320, o avião mais vendido pela Airbus, deverá começar a ser construído entre 2017 e 2018, segundo previsão do presidente da EADS, consórcio europeu que controla a fabricante de aeronáutica.

De acordo com informação de Louis Gallois, em entrevista publicada esta segunda-feira pelo jornal 'Les Echos', o novo aparelho supõe um investimento de 10 mil milhões de euros e deverá entrar ao serviço lá para 2025.

O sucessor do atual A320 será equipado com novos motores, garantindo uma economia de 15% no consumo de fuel.

Fonte: Diároo Digital - Imagem: ITP

Reino Unido: Avião desviado após desacatos e ameaças a bordo

Caças da RAF escoltaram aeronave

O Airbus A340-642X, prefixo A6-EHH, da companhia aérea Etihad Airways foi desviado hoje (24) da rota e escoltado até ao aeroporto de Stansted, no Reino Unido, após desacatos a bordo e de um passageiro ter feito ameaças.

O aparelho, que vinha de Abu Dabhi, nos Emirados Arábes Unidos, tinha como destino o Aeroporto Heathrow, em Londres (voo EY-19) foi escoltado por aviões da Força Aérea Britânica, até aterrar.

Já em terra, o passageiro de 37 anos foi detido. «Um homem de 37 anos de idade, de nacionalidade britânica, foi detido após um incidente a bordo de um avião da Etihad Airways, proveniente de Abu Dhabi para Heathrow», disse a polícia Essex.

«O piloto relatou incidentes com um passageiro, causando perturbações e fazendo ameaças», segundo a polícia.

O avião foi desviado para o Aeroporto de Stansted, onde aterrou pouco antes do meio-dia. Ninguém foi ferido e o aeroporto está a operar normalmente», acrescentou a porta-voz da polícia.


Fontes: Diário Digital / Aviation Herald - Fotos: Eastnews / PA

Pneu furado em pouso de avião da Gol fecha aeroporto no RS

Pista do Salgado Filho fica interditada por quase 20 minutos

A pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho ficou interditada durante 16 minutos na manhã desta segunda-feira. Informações preliminares da Infraero, indicavam que o voo 7465 Gol, procedente de Córdoba (Argentina) aterrissou às 7h32min e, durante o procedimento, o pneu traseiro furou.

A companhia e a Infraero acionaram o plano de emergência para desobstruir a pista, que foi liberada novamente às 7h48min.

Segundo a Infraero, o avião foi rebocado e a interrupção não ocasionou atrasos nos outros voos. Assim que a pista foi liberada a companhia promoveu o desembarque dos passageiros.

Em nota, porém, a Gol esclareceu que o voo pousou normalmente e que foi durante durante o taxiamento na pista "que um dos pneus do trem de pouso murchou, devido a uma expansão térmica". Ainda segundo o comunicado, o comandante notificou a companhia e solicitou um reboque. Os 179 passageiros desembarcaram tranquilamente

Fonte: Zero Hora

Avião da Aeronáutica faz pouso de emergência no aeroporto do Galeão

Bandeirante levava 7 pessoas para Vitória; ninguém ficou ferido.

Aeronave da FAB teve problema hidráulico e precisou retornar ao Rio.

Um avião C95 Bandeirante da Força Aérea Brasileira (FAB) fez um pouso de emergência no Aeroporto do Galeão, no Rio, na manhã desta segunda-feira (24). Segundo a Aeronáutica, ninguém ficou ferido.

Ainda segundo a FAB, a aeronave estava com sete pessoas a bordo. O grupo seguia do Rio para Vitória, no Espírito Santo, e, por causa de um problema hidráulico, teve que retornar à capital fluminense, onde pousou às 10h10. A pista chegou a ficar interditada por 15 minutos.

Fontes: G1 / Terra

Ataque suicida deixa mortos e feridos no aeroporto de Moscou

Ao menos 31 pessoas morreram e mais de 130 se feriram no atentado.

Explosão ocorreu no desembarque internacional do maior aeroporto russo.


Pelo menos 31 pessoas morreram e mais de 130 ficaram feridas em uma explosão no aeroporto internacional de Moscou nesta segunda-feira (24), segundo as autoridades russas.

O balanço foi divulgado por Sofia Maliavina, porta-voz do Ministério da Saúde. Segundo ela, 20 dos feridos estão em estado grave.

O incidente teria sido provocado por um homem-bomba, também segundo a Interfax, às 16h32 locais (11h32 do horário brasileiro de verão).

Um vídeo postado no site de compartilhamentos YouTube mostra o que seria o local pouco após a explosão, num cenário de destruição, com corpos espalhados pelo chão.



O porta-voz do Comitê de Instrução da Procuradoria da Rússia, Vladimir Markin, confirmou que a explosão foi um atentado terrorista.

Desembarque

A explosão ocorreu na área de bagagem do setor de desembarque internacional do aeroporto Domodedovo, o principal do país, na periferia da capital, de acordo com a imprensa russa.

A imprensa russa relatou que fumaça se erguia do local, e pessoas em pânico, algumas sujas de sangue, fugiam pelas saídas de emergência.

A polícia intensificou a segurança no aeroporto e no metrô da cidade em seguida à explosão, segundo a agência Interfax. Relatos no Twitter indicam que ninguém entrava ou saía do aeroporto.

O Domodedovo é o aeroporto mais moderno de Moscou, mas sua segurança já havia sido questionada anteriormente pela imprensa.

Em 2004, dois suicidas embarcaram em aviões lá após teremo comprado passagens ilegalmente de funcionários do próprio aeroporto. Eles se explodiram em pleno ar, matando 90 pessoas em dois aviões.

Construído em 1964, o Domodedovo fica a cerca de 42 km a sudeste do centro de Moscou. Ele é o maior dos três principais aeroportos que servem à capital, e teve movimento de 22 milhões de passageiros em 2010.

O ataque derrubou o mercado de ações local Micex, que trabalha principalmente em rublos, em cerca de 2%.

Medvedev

O presidente da Rússia, Dimitri Medvedev, disse que os responsáveis pelo ataque serão descobertos e punidos.

"A segurança vai ser reforçada nos principais ramais de transporte", disse ele no site de microblogagem Twitter.

Medvedev também adiou sua viagem a Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.

Março de 2010

Moscou foi palco de um grande ataque terrorista em março de 2010, quando duas mulheres-bombas procedentes do Daguestão explodiram-se no metrô, matando 40 pessoas.

O governo da Rússai luta para conter a insurgência islâmica no Cáucaso do Norte, de maioria muçulmana.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / guardian.co.uk / UOL Notícias - Imagem: AFP

domingo, 23 de janeiro de 2011

Veja imagens da queda do helicóptero do Exército em Nova Friburgo

Aeronave trabalhava no socorro às vítimas das chuvas na Região Serrana.

As cinco pessoas a bordo tiveram ferimentos leves.

Uma menina, de apenas nove anos, fez a imagem da queda do helicóptero do Exército que trabalhava no socorro às vítimas das chuvas na Região Serrana. Yasmin filmava o vai e vem das aeronaves em Nova Friburgo nesta quinta-feira (20) quando flagrou o acidente. "Ele caiu no chão de repente, eu achei que ele ia explodir," disse.

O helicóptero esquilo do Batalhão de Aviação do Exército levava a bordo três militares, um representante da Cruz Vermelha e outro da prefeitura de Teresópolis. Todos tiveram ferimentos leves.

Rovian Alexandre Janjar, oficial de comunicação social da primeira divisão de Exército, falou sobre o acidente. "Essa aeronave é de fabricação francesa, ela já está no Brasil há cerca de 20 anos e realizou todas as manutenções necessárias sem nenhum tipo de problema. Hoje ela estava na sua terceira missão, e não tinha apresentado nenhum tipo de problema".

Observação: o vídeo da reportagem do Jornal Nacional (acima) fala que o helicóptero que resgatou três meninas e uma mulher em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, também era do Exército, como o que caiu. A informação foi corrigida após a exibição da reportagem, ainda durante a edição desta quinta-feira do JN. O helicóptero usado no salvamento era da Aeronáutica.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

FAB cria regras para controlar tráfego aéreo na região serrana do RJ

O intenso tráfego de aeronaves que circulam pelos céus da região serrana do Rio de Janeiro desde o dia 12 de janeiro, quando as chuvas provocaram desabamentos em sete cidades, trouxe um novo tipo de preocupação para as autoridades locais: a coordenação do espaço aéreo. Para facilitar o trabalho das equipes que fazem os resgates de sobreviventes e as entregas de donativos, a Força Aérea Brasileira (FAB) criou medidas para organizar as rotas de voos na região.

De acordo com a FAB, a estimativa é de que 50 helicópteros de pelo menos 10 órgãos estejam sobrevoando as cidades afetadas pela tragédia, sem contar as aeronaves particulares. O Exército informou, porém, que a queda de um de seus helicópteros na quinta-feira (foto acima) não teve nenhuma ligação com o grande fluxo de aeronaves na região.

"Uma comissão está investigando as causas e deve fornecer um laudo daqui a no máximo 30 dias. Mas descartamos conflito de voos porque o acidente foi em área totalmente isolada, não havia outro helicóptero por perto", afirmou o relações-públicas do Exército major Rovian Janjar.

Desde a semana passada, foi criado o serviço de informação de voo para orientar as equipes. Todos os pilotos foram sintonizados na mesma frequência de rádio, na qual informam o que estão fazendo e comunicam todos os pedidos de socorro que avistam pelo caminho. Os helicópteros particulares que estão entregando donativos nas regiões também foram orientados a entrar na mesma frequência.

"O sistema de coordenação foi criado para não ocorrer conflito de aeronaves e planos de voo. É importante porque o número de aeronaves aumentou muito nas cidades e, dessa forma, evitamos problemas", disse o chefe da Divisão de Relacionamento com a Imprensa da FAB, coronel Henry Wilson Munhoz. "O profissionalismo é a nossa base para o trabalho. Foi isso que nos permitiu um número tão grande de salvamentos, sem nenhum registro de problemas", afirmou.

Outra medida adotada para garantir a segurança da tripulação e dos passageiros durante os voos foi a criação de três estações meteorológicas para a "leitura" das informações climáticas, que podem influenciar e indicar as condições ideais para as decolagens. Os equipamentos de última geração captam, em tempo real, as condições do vento, temperatura e umidade do ar, permitindo aos operadores traçar rotas de voos mais seguras.

"É um cenário assustador", diz piloto

O trabalho das aeronaves na região serrana não tem trégua. Dia e noite, equipes se revezam no transporte de sobreviventes de regiões ilhadas, resgate de corpos e distribuição de água e alimentos. Só a FAB realizou mais de 90 missões até este sábado. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi responsável por 820 resgates de vítimas - 645 delas com vida.

Para quem está há dias no ar e longe de casa, cada ação se torna um marco. Durante um sobrevoo em Santa Rita, distrito de Teresópolis, semana passada, comandantes do helicóptero da Polícia Civil se emocionaram ao ver do alto o tamanho da destruição provocada pelas chuvas. "É um cenário assustador. Nunca tinha visto algo assim", comentou um dos pilotos.

Do alto dos seus 30 anos no Exército, 20 deles como piloto, o tenente-coronel Silva Júnior afirma que a missão de salvar vidas em meio à devastação que se abateu sobre o município de Teresópolis foi a mais marcante de sua carreira. O oficial destaca dois resgates de maior emoção. O primeiro, logo após a tragédia, foi o de um grupo de idosos, perdidos em uma localidade devastada. "Os olhares de gratidão deles foram tocantes demais. Se não tivéssemos localizado o grupo, eles não teriam chance de sair nem de sobreviver", afirmou.

O outro salvamento que ele fez com a aeronave do Exército foi de uma família de 15 pessoas, sendo 13 delas crianças. O resgate fez o oficial lembrar da própria família. "Deixei minha mulher em casa, grávida de cinco meses, e minha filha de 10 anos para estar aqui. Elas entendem que salvar vidas é a maior recompensa que posso ter como militar e como cidadão. O que conforta o cansaço e a saudade de casa é saber que pude ajudar muitas pessoas", disse.

Reconstrução: infraestrutura, aluguel social e programas habitacionais

Passada a necessidade de ajuda emergencial à população logo após a tragédia, é hora de se pensar na reconstrução das cidades devastadas. Ainda não há um cálculo oficial dos prejuízos e de quanto será gasto para recuperar serviços públicos, moradias e plantações prejudicados, além da ajuda econômica para áreas afetadas.

De acordo com o secretário estadual de Assistência Social, Rodrigo Neves, a estimativa é de que sejam gastos pelo menos R$ 2 bilhões na reestruturação de sete cidades serranas. Neste planejamento, 3 frentes são o foco do governo: o aluguel social para 7 mil famílias desabrigadas, que custará R$ 40,8 milhões aos cofres públicos; a integração, no fim de 12 meses, dessas famílias aos programas habitacionais; e um plano de infraestrutura, para reerguer pontes, refazer ruas, estradas e outros serviços perdidos.

"Temos também um plano de reestruturação econômica para apoiar pequenas empresas, setor têxtil e agricultores familiares, através de financiamento do estado com fundos no valor de R$ 400 milhões, disponibilizados pelo BNDES. Nossa meta é de que 2011 seja o ano da reconstrução desses locais. Toda a nossa dedicação é pequena diante do sofrimento que essas famílias estão passando", afirmou o secretário.

Chuvas na região serrana

As fortes chuvas que atingiram os municípios da região serrana do Rio nos dias 11 e 12 de janeiro provocaram enchentes e inúmeros deslizamentos de terra. As cidades mais atingidas são Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu cerca de 300 mm em 24 horas na região.

Fonte: Terra - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Helicóptero com duas pessoas cai dentro de rio em Porto Alegre

Um helicóptero caiu dentro do rio Guaíba em Porto Alegre (RS), na manhã deste domingo (23).

Segundo informações da Polícia Militar, os dois ocupantes ficaram feridos. A aeronave, o Robinson R22, prefixo PT-YDW, caiu em frente ao Clube Professor Gaúcho, na zona sul da capital.

De acordo com o comandante do policiamento de Porto Alegre, coronel Atamar Cabreira, o piloto relatou que o motor parou durante o voo ocasionando a queda, que ocorreu a 10 m da margem do rio.

Estavam a bordo o piloto, identificado apenas como Leonardo, e um aluno que fazia voo de instrução. O aluno, segundo o coronel, se queixava de dores nas pernas e foi atendido pelo Samu e levado para o Hospital de Pronto Socorro.

O professor não aparentava ferimentos externos mais graves, recebeu atendimento, e uma cerca de meia hora após a queda ainda conversava com os policiais que atenderam a ocorrência, segundo informações do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp).

No momento da queda o tempo em Porto Alegre estava nublado, mas não chovia.

Fontes: Terra / Zero Hora - Foto: Carlos Edler/Agência RBS/AE

sábado, 22 de janeiro de 2011

Força Aérea descarta investigação de incidente entre urubu e aeronave

Ave bateu em vidro de monomotor que tinha decolado na Zona Norte de SP.

Piloto e passageiro tiveram ferimentos leves.

A Comissão de Investigação de Acidentes Aéreos da Força Aérea Brasileira realizou, neste sábado (21), perícia no avião que colidiu contra um urubu logo após decolar no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. O órgão decidiu não abrir investigação sobre o caso porque se tratou de um incidente, sem nenhum indício de falha humana ou mecânica.

O avião monomotor saiu do Campo de Marte com três pessoas a bordo, o piloto e dois passageiros, com destino a Ubatuba, no litoral paulista. Pouco depois da decolagem, um urubu se chocou contra o vidro dianteiro da aeronave e ficou alojado no motor. Estilhaços atingiram um dos passageiros e o piloto, que decidiu retornar ao Campo de Marte, onde conseguiu pousar com segurança.

O passageiro e o piloto chegaram a ser levados para o hospital, mas tiveram ferimentos leves e foram liberados rapidamente.

Fonte: G1

Piloto fica ferido após avião colidir em ave em SP

Urubu invadiu cabine de aeronave de pequeno porte.

Além do piloto, um passageiro também se machucou, segundo a PM.

Um avião de pequeno porte colidiu em um urubu na região de Itaquera, Zona Leste de São Paulo, na tarde deste sábado (22). Segundo a Polícia Militar, o piloto e um passageiro ficaram levemente feridos.

A aeronave Beech Bonanza F33A, prefixo PT-LUU, estava em voo quando a ave bateu em seu vidro dianteiro e entrou na cabine. Apesar de ter ficado ferido por estilhaços do vidro, o piloto conseguiu manobrar o avião até o Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte, onde pousou.

Equipes da PM prestaram os primeiros socorros. Segundo a corporação, as vítimas estão conscientes e não correm risco de morte.

Fonte: G1

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Acidente GOL: Juiz federal de Sinop nega pedido da defesa de pilotos americanos

O juiz da Vara Federal de Sinop, Murilo Mendes, negou requerimento da defesa dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino que pretendia participar da oitava com as testemunhas indicadas pelos controladores, sobre o acidente com o voo 1907 da Gol, que vitimou 154 pessoas em 2006. A audiência está marcada para acontecer no dia 26 de janeiro, em Brasília. De acordo com a decisão do magistrado, o pedido seria uma "artifício" da defesa dos pilotos para protelar a ação.

Ainda segundo Mendes, o pedido de fazer perguntas as testemunhas dos controladores de voo, uma vez que a prova seja produzida, não terá "repercussão alguma nos fatos que lhe são imputados". "O máximo que a defesa dos pilotos conseguiria na audiência em questão - e isso falando em tese - seria a incriminação dos controladores, o que não alteraria de nenhum modo a sua situação processual. E essa, aliás, é posição processual ou do Ministério Público ou do assistente de acusação", argumenta na decisão.

Mais adiante, o magistrado federal alega que o trabalho da defesa é de prorrogar, ao máximo, a ação na Vara Federal. "O que a defesa dos pilotos quer, em síntese, é burlar a decisão que determinou o desmembramento do processo. Acaso deferida a participação nesta audiência das testemunhas dos controladores, o juízo ficaria na obrigação de deferir a participação em outras que se realizassem, de mo que o julgamento das duas demandas teria que ser feito necessariamente na mesma época. Ao que parece, a defesa não aceita muito bem a ideia de que o processo se encaminha para o julgamento", destaca.

No início do mês, decidiu desmembrar o processo sobre o acidente. Além disso, o magistrado também negou o pedido da defesa dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino para que eles fossem ouvidos por um juiz norte-americano também. A oitiva deles poderá ser realizado pelo juiz local por meio de videoconferência diretamente dos Estados Unidos.

Conforme 'Só Notícias' já informou, o caso já completou quatro anos sem ninguém culpado pelo acidente. O Ministério Público Federal denunciou os pilotos americanos por atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional. A ação foi apresentada em maio de 2009 com base em dois laudos periciais que identificaram a ocorrência de duas condutas que também foram causa do acidente. Os laudos são resultado do estudo e análise do relatório sobre o acidente feito pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), de dezembro de 2008.

O Boeing da Gol fazia o voo 1907, oriundo de Manaus (AM) com destino a Brasília (DF). Ao mesmo tempo o jato executivo Legacy vinha de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus, onde pousaria para, no dia seguinte, partir rumo ao exterior. A 37 mil pés de altitude, na região de mata próxima ao município de Peixoto de Azevedo, a ponta da asa esquerda do jato Legacy colidiu com o Boeing da Gol provocando danos que acarretaram a desestabilização e a queda do avião. O jato Legacy com todos os passageiros conseguiram pousar em uma base na serra do Cachimbo (PA).

Fonte: Alex Fama (Só Notícias)

Voo de Londres para São Paulo faz pouso de emergência em Lisboa

Passageira alemã com problemas cardíacos teve mal-estar.

Comandante pousou para que ela tivesse cuidados médicos.

Uma passageira alemã de 69 anos que viajava para Buenos Aires passou mal a bordo do Boeing 747-436, prefixo G-BNLO, da companhia aérea British Airways, forçando um pouso de emergência na capital portuguesa.

O avião deixou a cidade de Londres na quarta-feira (19), às 21h25 - com 264 passageiros e 17 tripulantes - e tinha previsão de chegada para ontem, às 7h05.

Em comunicado oficial, a British Airways informou que o voo BA 247, que saía da capital inglesa com destino a São Paulo aterrisou no aeroporto internacional de Guarulhos em segurança, na sexta-feira pela manhã.

Todos os passageiros foram hospedados pela companhia em Lisboa.

A passageira alemã, que sofre com histórico de problemas cardíacos, está sob cuidados médicos.

Passageira faleceu

Segundo informação publicada ontem no site do jornal Correio da Manhã, de Portugal, a mulher ainda foi assistida no avião, mas foi dada como morta já em Lisboa.

Fontes: G1 / Correio da Manhã / Aviation Herald

Caça F-16 português danificado durante operação de reabastecimento com avião australiano

Airbus já levantou inquérito

Um caça F-16 da Força Aérea Portuguesa (similar ao da foto acima) foi atingido na passada quarta-feira (19) por uma peça durante uma operação de reabastecimento ao largo da costa portuguesa com uma aeronave da Airbus, estando já um inquérito a decorrer.

O porta-voz da Força Aérea, coronel Mário Gaspar, adiantou à agência Lusa que o acidente teve lugar em espaço aéreo português, junto à costa, e que o F-16 regressou de imediato à Base Aérea de Monte Real, depois de ter sido atingido com uma peça que se soltou durante a operação de reabastecimento.

Os encargos com a reparação da aeronave estão agora dependentes das conclusões do inquérito levantado pela Airbus, fabricante da aeronave australiana, adiantou o militar.

Fonte: André Teixeira Ferreira (Agência Lusa) via EPA

Cinco pessoas morrem em queda de avião da Força Aérea do Equador

Aeronave caiu enquanto sobrevoava a região amazônica; uma pessoa sobreviveu

Cinco pessoas morreram e uma ficou ferida em um acidente envolvendo um avião da Força Aérea do Equador (FAE), que caiu ontem (20), a 120 quilômetros a sudeste de Quito.

O avião de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter 300, prefixo FAE449, caiu às 15h45 locais (18h45 no horário de Brasília) enquanto realizava um voo pela região amazônica.

Os dois pilotos, capitão Javier González e tenente Gabriel Palácios, morreram, assim como os tripulantes Mario Campaña, Javier Paredes e Iván Román. A Força Aérea informou que há um sobrevivente.

- O único sobrevivente deste lamentável acidente é o suboficial Angel Marmol, que foi levado para um hospital da cidade de Tena.

Segundo um comunicado da instituição militar, os corpos serão levados a seus lugares de origem, e será composta uma junta investigadora "para determinar as causas deste lamentável ocorrido que enluta nossa instituição".

A Rádio Pública do Equador informou que, de acordo com versões preliminares, o acidente ocorreu porque a aeronave apresentou problemas e os pilotos tinham tentado uma aterrissagem de emergência.

Fontes: R7 / ASN - Imagem: hoy.com.ec

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Helicóptero do Exército sofre acidente em Nova Friburgo

Militares investigam se aeronave caiu ou precisou fazer um pouso forçado; nenhum tripulante morreu




O helicóptero do Exército BrasileiroHelibras HA-1 (Eurocopter HB350 L1 Esquilo), prefixo EB1032, sofreu um acidente por volta do meio-dia desta quinta-feira (20), em Nova Friburgo. Militares investigam se a aeronave caiu ou precisou fazer um pouso forçado em Campo do Coelho, na zona rural. A aeronave parou sobre uma montanha de esterco, o que teria ajudado a amortecer a queda.

Não houve vítimas fatais. As primeiras informações dão conta de que dois tripulantes ficaram levemente feridos.Três militares e dois agentes da Cruz Vermelha estavam a bordo da aeronave. Eles levavam mantimentos para as vítimas das chuvas que devastaram a Região Serrana. Os feridos foram encaminhados para hospitais de Friburgo.

Segundo relatos de testemunhas, o acidente aconteceu foi volta das 12h30, quando o helicóptero se preparava para pousar. Embora tenha perdido o controle da aeronave, o piloto conseguiu fazer uma aterrissagem forçada. O comandante da 1ª Divisão do Exército, general Ferreira, destacou uma equipe para investigar o problema.

Fonte: Flávia Salme (iG) - Fotos: Marcelo Piu (Agência O Globo)

Aeronave faz pouso forçado em praia de município no interior do Amazonas

Uma aeronave Embraer EMB-721C Sertanejo, da empresa Ortiz Táxi Aéreo fez um pouso forçado em uma praia entre o município de Envira (a 1.218 quilômetros de Manaus) e Eirunepé (a 1.245 quilômetros da capital), na tarde desta quarta-feira (19).

O monomotor decolou na capital acreana e fez escala na cidade de Manuel Urbano (a 220 quilômetros de Rio Branco).

Após a parada, o monomotor seguiu com destino a Eirunepé. A aeronave apresentou problemas no motor e pousou em uma comunidade próxima ao município de Envira, no Sul do Amazonas.

Três passageiros e o piloto tiveram ferimentos leves e foram atendidos no hospital da cidade. Na manhã desta quinta-feira (20), eles retornaram a Rio Branco. (JK)

Fonte: Portal Amazônia (com informações da TV Acre)

Monomotor com 5 pessoas que caiu em SP estava com documentação irregular

O avião monomotor modelo Bonanza, prefixo PP-BIL, que caiu por volta das 8h30m desta quarta-feira no bairro rural de Vila Azul, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, estava com a documentação irregular, segundo a Polícia Civil. Tanto a documentação do avião quanto a do piloto estão irregulares. Já a pista utilizada pela aeronave é homologada, segundo o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo a Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, fazer voos com uma aeronave com a documentação irregular acarreta multa e processo para o dono do avião e também para a tripulação.

O piloto William Sakar e a filha Carolina passam bem, mas continuam internados em observação no Hospital Beneficência Portuguesa. A mulher do piloto, Solange Teixeira Sakar, está no Hospital de Base, onde passou por uma cirurgia. O filho mais novo do casal teve ferimentos leves e já está em casa. Já recuperado, o filho do piloto, que também estava na aeronave, foi buscar as malas da família no local do acidente.

O piloto contou aos policiais que não conseguiu atingir a altitude necessária durante a decolagem, bateu no chão e destruiu o muro de uma propriedade.

No local do acidente, os oficiais da Força Aérea Brasileira recolheram indícios que podem explicar a razão da queda.

Fontes: TV TEM / O Globo - Foto: Reprodução/TV TEM

Justiça libera uso de Congonhas na madrugada pelo avião presidencial

Pousos e decolagens são proibidos no aeroporto entre 23h e 6h.

Tribunal Regional Federal abriu exceção para aeronaves presidenciais.

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) autorizou nesta terça-feira (18) que aeronaves do Grupo de Transporte Especial da Aeronáutica, usadas para o transporte da presidente da República, Dilma Rousseff, e de outras autoridades federais, utilizem o Aeroporto Internacional de Congonhas (SP) durante a madrugada.

O pedido foi feito ao tribunal no último dia 13 de dezembro, ainda durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela Advocacia Geral da União.

Com base em decisão anterior da Justiça Federal de São Paulo, as operações de pouso e decolagem no aeroporto são proibidas entre 23h e 6h.

Nesse período, a movimentação só é permitida para transporte de feridos, de órgãos para transplantes vitais e em casos de busca ou salvamento. Quem descumprir a norma está sujeito a multa de R$ 50 mil.

A restrição no funcionamento foi um pedido da Associação dos Moradores e Amigos de Moema (Amam), bairro próximo ao aeroporto, na zona sul da capital.

De acordo com a Advocacia Geral da União (AGU), os pousos noturnos de aeronaves da Presidência seriam exceção e não afetariam o descanso dos moradores.

Pela Constituição Federal, o presidente da República tem direito a “movimentação excepcional”.

"O Chefe de Estado brasileiro tem o direito a mobilidade excepcional, no interesse público de que seus atos sejam praticados com presteza, celeridade e com a segurança necessária à proteção do funcionamento do regime democrático e do sistema republicano", afirmou a AGU.

Fonte: G1

Balão pousa no mar na Austrália

Ventos fortes fizeram o balão parar a 1,5 km da costa em Melbourne.

Passageiros foram salvos por barco, e aparelho foi rebocado até a praia.

Um balão de ar quente 'se perdeu' e acabou pousando no meio da baía de Melbourne, na Austrália, nesta quinta-feira (20).

O balão deveria ter descido na praia de St. Kilda, mas não conseguiu e foi levado para longe pelos fortes ventos, indo finalmente pousar a 1,5 quilômetro da costa.

Os 11 passageiros, que não se machucaram, foram resgatados por um barco da polícia. O piloto e o balão foram rebocados para terra firme, em meio a fortes ventos.

John Davidson, o piloto, disse que pousar na água não é muito comum.

Fonte: AP via G1

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Israel vai vender aviões teleguiados ao Brasil

A empresa de fabricação de armas israelense Elbit Systems anunciou nesta quarta-feira que venderá à Força Aérea brasileira aviões teleguiados de vigilância.

Os aviões sem piloto (drones) Hermes 450 serão entregues pela filial brasileira da Elbit Systems Aeroeletrônica Ltd, indicou a empresa em um comunicado.

A Elbit não informou o número de aviões teleguiados que serão vendidos, nem o montante do contrato.

A empresa está "orgulhosa de ter sido eleita pela Força Aérea brasileira, o que atesta a qualidade de nossos aviões teleguiados", declarou o presidente da Elbit, Joseph Ackerman.

Segundo ele, o Hermes, um avião teleguiado de tamanho médio, é utilizado em 20 países.

Israel é o primeiro exportador mundial de aviões teleguiados.

Fonte: AFP - Foto: Divulgação via Cavok.com.br

Avião da Qantas com destino a Nova York pousa em Fiji após problemas no motor

375 passageiros do voo passaram a noite em um hotel perto do aeroporto de Nadi

O avião Boeing 747-438, prefixo VH-OJA, da Qantas, que saíra de Sydney com destino a Nova York (voo QF-107), teve que aterrissar em Fiji após um de seus motores (nº 4 - RB211)ter apresentado problemas técnicos, informou a companhia aérea australiana nesta quarta-feira (19).

Os 375 passageiros do voo pernoitaram em um hotel perto do aeroporto de Nadi, em Suva, e na manhã desta quarta-feira enfim partiram rumo aos Estados Unidos.

Aparentemente, o problema foi um defeito na válvula de combustível derivado do petróleo que abastece um dos motores, e a Qantas assegurou que a aterrissagem de emergência foi realizada apenas por precaução.

O caso acontece dias depois que outra aeronave Boeing 747-700 da companhia aérea australiana sofreu uma pequena explosão em pleno voo.

Várias testemunhas assinalaram que viram fumaça saindo do motor, que segundo o comandante havia superaquecido.

A investigação inicial da Qantas determinou que a explosão foi causada por um defeito nas hélices da turbina, e o avião continuou seu voo até Los Angeles sem mais incidentes.

Em novembro, um Airbus A380 da companhia aérea australiana que tinha Sydney como destino precisou retornar ao aeroporto de Cingapura ao sofrer uma explosão após um problema em um dos motores, fabricados pela britânica Rolls-Royce.

Fontes: EFE via Estadão / Aviation Herald - Foto: fijitimes.com

Avião cai em São José do Rio Preto (SP)

Cinco pessoas de uma mesma família estavam a bordo.

Aeronave não atingiu altitude durante decolagem e caiu.



Um avião caiu por volta das 8h30 desta quarta-feira (19) no bairro Vila Azul, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

Segundo informações da polícia, o monomotor Beechcraft A36 Bonanza, prefixo PP-BIL, decolou de uma pista particular que fica em um conjunto de chácaras, afastado do Centro de Rio Preto. Ele seguia com destino a Guarapari, no Espírito Santo.

O piloto contou aos policiais que não conseguiu atingir a altitude necessária durante a decolagem, bateu no chão e destruiu o muro de uma propriedade.

Cinco pessoas de uma mesma família estavam a bordo, incluindo o piloto. Elas tiveram ferimentos leves e foram levadas para hospitais da cidade.

O Corpo de Bombeiros foi chamado porque houve vazamento de combustível. Entretanto, não há risco de explosão, segundo os bombeiros. O local do acidente foi isolado à espera da perícia.



Fonte: G1 (com informações da EPTV) - Imagens: Reprodução/TV Tem / DiárioWeb

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Airbus comemora 10 mil encomendas

A Airbus anunciou segunda-feira (17), a sua encomenda de numero 10 mil, na assinatura do contrato com a Virgin America, para 60 aeronaves A320, incluindo 30 A320neo. Esta é a primeira encomenda firme para o A320 com a opção de novos motores; e assim a Virgin America torna-se a cliente de lançamento do A320neo, formalizando e ampliando um compromisso inicial feito no Farnborough Air Show, em julho de 2010.

Os 30 A320 estarão equipados com grandes dispositivos de ponta de asa, chamados Sharklets, destinados a diminuir o consumo de combustível. A configuração interna da cabine de passageiros será igual à dos A320 já existentes na frota da companhia (146-149) assentos, em uma configuração de duas classes.

David Cush, Presidente e Principal Executivo da Virgin América afirma: "Acreditamos que grande parte do nosso atual sucesso, deve-se ao fato de possuirmos o avião certo. Os baixos custos operacionais, o conforto da cabine e o projeto ecoeficiente da nossa frota de Airbus A320 novos, ajudou a estimular o nosso crescimento em três anos e o sucesso no mercado norte-americano - e estamos confiantes de que o A320neo nos fortalecerá ainda mais."

"Atingimos a marca da 5.000a encomenda em agosto de 2004 - depois de mais de 30 anos. Chegar à 10.000a encomenda apenas seis anos depois, confirma o êxito da nossa linha de produtos", disse Tom Enders, Presidente e Principal Executivo da Airbus. "E quando a‪ Virgin America, um dos nossos mais novos clientes faz a sua primeira encomenda firme, dando forte impulso ao nosso novo e eco-eficiente A320neo, ficamos extremamente agradecidos."

Baseada em San Francisco, Califórnia, a Virgin America foi fundada em agosto de 2007. A companhia aérea opera exclusivamente com uma frota composta por mais de 30 aeronaves da Família A320, em uma rede de rotas cada vez maior dentro da América do Norte. A empresa orgulha-se do seu serviço ao cliente, design exclusivo e amenidades, incluindo WiFi e telas de entretenimento com telas touch-screen em cada assento dos seus aviões. A Virgin America ganha constantemente prêmios do mercado de turismo e de escolha dos clientes, por seu excelente serviço, amenidades e o seu foco na sustentabilidade.

"As companhias aéreas Virgin são conhecidas em todo o mundo pela sua inovação - pelo design com melhor aproveitamento, tecnologia e entretenimento para reinventar a experiência de viajar", disse o fundador do Grupo, Richard Branson. "Estamos muito comprometidos em investir nas soluções de nova geração que tornarão as viagens aéreas mais sustentáveis. As mudanças climáticas não podem ser ignoradas pelas empresas, e acredito que devemos enfrentar o desafio de combatê-las e encontrar novas e melhores formas de operar. O A320neo nos ajudará a conseguir isso, diminuindo os custos e reduzindo o nosso impacto no meio ambiente. Os atuais A320 da Virgin America são até 25% mais econômicos e ecoeficientes que a média da frota dos Estados Unidos, e os A320neo prometem melhorar ainda mais esses números."

O A320neo responde aos mais altos interesses ambientais dos clientes, oferecendo uma redução de 15% no consumo de combustível. Essa opção foi lançada no final de 2010 e as aeronaves começarão a ser entregues em 2016.

Além da economia de combustível o A320neo estará beneficiado com uma redução de dois dígitos nas emissões de NOx, menor ruído dos motores, custos operacionais mais baixos e um alcance 925 km maior ou duas toneladas a mais na carga útil.

Desde que entrou em serviço o primeiro Airbus com a Air France, em 1974, o consórcio europeu tem visto as suas vendas crescerem constantemente. Em 1989, após 15 anos de operação, foram mil unidades vendidas. Após menos da metade desse período, sete anos mais tarde, em 1996, as vendas haviam chegado a 2 mil. As vendas da Airbus chegaram a 3 mil em 1998, mais uma vez cortando pela metade o tempo que levou para vender mais mil aeronaves e, no ano 2000, um total de 4 mil aviões haviam sido comercializados, como mostrado abaixo:

1971 - Primeira encomenda (seis A300)

1989 - 1.000º avião vendido

1996 - 2.000º avião vendido

1998 - 3.000º avião vendido

2000 - 4.000º avião vendido

2004 - 5.000º avião vendido

2005 - 6.000º avião vendido

2006 - 7.000º avião vendido

2007 - 8.000º avião vendido

2008 - 9.000º avião vendido

2010 - 10.000º avião vendido

Fonte: Brasilturis - Imagem: Divulgação/Airbus

Controladores russos induziram ao erro tripulação do voo que matou Kaczynski

Os controladores russos do aeroporto de Smolensk, onde caiu o avião do presidente polonês Lech Kaczynski, em abril passado, induziram ao erro os pilotos sobre a posição do aparelho, informou nesta terça-feira, em Varsóvia, a comissão polonesa de investigação.

A alguns minutos do pouso, quando o avião polonês estava a "130 metros, desviando 80 metros do eixo da pista (...) os controladores russos disseram que a posição estava correta, em vez de pedir aos pilotos que retificassem o percurso", declarou a jornalistas um dos integrantes da comissão de enquete.

Segundo o vice-presidente da comissão governamental, coronel Miroslaw Grochowski, "os controladores, submetidos à pressão intensa, cometeram muitos erros, ao não dar apoio suficiente à tripulação do avião durante a aterrissagem, em condições muito difíceis".

"Os controladores estavam no limite da resistência psíquica", depois do pouso in extremis de um primeiro avião polonês, acrescentou o coronel em entrevista à imprensa.

"É difícil aceitar, afirmou, que isso não tenha sido incluído no informe" apresentado em Moscou, onde o Comitê intergovernamental de aviação tornou a Polônia única responsável pela tragédia que custou a vida ao presidente polonês e a outras 95 pessoas.

Segundo o informe russo, o presidente Kaczynski e outros altos dirigentes poloneses pressionaram a tripulação do avião, quando os pilotos não estavam preparados o suficiente para pousar em Smolensk "em condições não adequadas", devido a uma bruma espessa.

Fonte: AFP

Bombeiros fazem buscas após chamado de queda de avião em SP

Acidente pode ter ocorrido em Arujá; até as 13h45, nada havia sido achado.

Helicóptero Águia da PM decolou da capital e faz sobrevoo na região.

O Corpo de Bombeiros de Arujá, na Grande São Paulo, informou que recebeu, por volta das 11h desta terça-feira (18), um chamado sobre a possível queda de um avião na região. No entanto, até as 13h45, os bombeiros da cidade disseram não ter achado a aeronave, que pode ter caído em uma área de mata fechada. A Polícia Militar informou que o helicóptero Águia 9 decolou pouco depois das 13h30 para fazer um sobrevoo na região.

O acidente pode ter ocorrido perto da Rodovia Mogi-Dutra, no bairro Parque Jacarandá. No Corpo de Bombeiros de Arujá, a informação é que três equipes foram ao local. Elas faziam buscas por terra. “Moradores contaram que ouviram um barulho forte, mas não viram explosão e fumaça”, disse um bombeiro da cidade.

Fonte: G1

Boeing adia para o terceiro trimestre entrega do Dreamliner

A fabricante de aviões americana Boeing adiou para o terceiro trimestre a primeira entrega de seu avião 787 "Dreamliner", prevista para dezembro passado, depois da interrupção dos voos de teste durante dois meses, anunciou a empresa esta terça-feira.

"Este calendário para a primeira entrega leva em conta o trabalho que ainda resta por fazer para terminar os testes e a certificação do 787", declarou o diretor-geral do programa do 787 Scott Fancher, segundo um comunicado.

"Também acrescentamos margens nos vencimentos para as entregas adicionais que poderiam ser necessárias em prol de realizar a atividade de certificação de forma completa", acrescentou.

Esta mudança, a sétima desde o lançamento do programa em 2004, havia sido antecipada. De fato, a ação da Boeing registrava uma alta de 3,18% a 72,30 dólares, visto que a incerteza se dissipou.

Para Kenneth Herbert, analista da casa de corretagem Wedbush, a Boeing está agora mais submetida a uma pressão máxima para respeitar o novo prazo: "a companhia entende que os investidores estão cada vez mais impacientes e que um novo atraso terá, evidentemente, consequências além do impacto sobre os resultados financeiros", disse.

A Boeing, por sua vez, indicou que o novo calendário não terá impacto sobre os resultados financeiros de 2010, que serão publicados em 26 de janeiro.

"As previsões financeiras e as primeiras entregas de 787 previstas para o ano 2011" deverão ser detalhadas nesta ocasião, informou o grupo.

As primeiras entregas deste avião estavam previstas para maio de 2008, mas a companhia japonesa ANA, o primeiro cliente, terá que esperar até o terceiro trimestre (julho-setembro) de 2011.

O Dreamliner é fundamental para o futuro da Boeing, pois é o primeiro modelo de avião de longo curso a comercializar em 15 anos, quando lançou ao mercado o B777.

O construtor promete que este novo avião permita economizar 20% de combustível em comparação com os aviões atuais de tamanho semelhante e 30% de custos de manutenção. Além disso, será menos barulhento e mais confortável para o passageiro, segundo a empresa americana.

Fonte: AFP - Foto: Ben Stansall/AFP

Dilma Rousseff, personagem central da tumultuada venda da Varig

Erenice é Dilma 1 - O Caso da Venda da Varig. Ou: os US$ 24 milhões que viraram US$ 320 milhões

Erenice Guerra não tem existência autônoma. Substituta de Dilma Rousseff na Casa Civil, ela sempre fez o que a “chefa” mandou. Assim, a suposição de que pudesse comandar um esquema independente, ignorado pelos petistas — e pela “chefa” — chega a ser ridícula. E o que o prova? A sua biografia. Não é o primeiro rolo em que se mete essa patriota. Erenice e Dilma foram personagens centrais da tumultuada venda da Varig, operação de que participou Roberto Teixeira, o já lendário e onipresente “compadre” de Luiz Inácio Lula da Silva. Denise Abreu, ex-diretora da Anac, botou a boca no trombone e contou como se deu a operação nos bastidores. Detalhe: um dos compradores da Varig confirmou o relato de Denise — que, acreditem, chegou a ser ameaçada por um “dossiê”. Segue uma síntese do caso em reportagem publicada pelo Estadão no dia 4 de junho de 2008, com links para outras reportagens caso vocês queiram se aprofundar no caso.

Uma briga entre sócios da empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog está trazendo à tona informações que circulavam apenas no submundo dos negócios, relacionadas à venda da Varig, em 2006 e 2007. O fundo de investimentos americano Matlin Patterson e os sócios brasileiros Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Gallo disputam na Justiça o comando da VarigLog. No bate-boca entre os sócios, surgiram histórias de tráfico de influência, abuso de poder pelo primeiro escalão do governo, acusações de suborno e a elaboração de um dossiê falso. As denúncias envolvem o Palácio do Planalto e o advogado Roberto Teixeira.

Para falar sobre esse tumultuado período da aviação brasileira, a reportagem procurou a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu. Ela deixou o cargo em agosto de 2007, sob pesadas críticas e acusações durante a CPI do Apagão Aéreo. Chegou a ser responsabilizada pelo caos aéreo e pelo acidente da TAM. Também foi acusada de fazer lobby para a TAM. Embora não fosse presidente da agência, por seu estilo agressivo, era considerada a diretora mais forte.(…)

Denise conta que foi pressionada pela ministra Dilma Rousseff e pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig ao fundo americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros. Como a lei brasileira proíbe estrangeiros de ter mais de 20% do capital das companhias aéreas, a diretora queria documentos comprovando a origem de capital e a declaração de renda dos sócios brasileiros para verificar se tinham recursos para a compra. “A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil.”

Quem representava os compradores da VarigLog e da Varig era o escritório do advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula. Na Anac, a filha e o genro de Teixeira, os advogados Valeska Teixeira e Cristiano Martins, circulavam livremente, conta Denise. Ela descreve a atuação de Valeska como truculenta. “Ela liga direto da reunião para o pai. Sabe pressão psicológica? Ao fim da reunião, ela diz: agora temos de ir embora porque papai já está no gabinete do presidente Lula.”

Outro personagem importante desse período da aviação brasileira, o empresário Marco Antônio Audi, sócio da VarigLog, também falou sobre o episódio. Hoje afastado da gestão da VarigLog pela Justiça de São Paulo - que acusa ele e dois sócios de serem “laranjas” do fundo americano -, Audi diz que só foi possível aprovar a compra da VarigLog pela influência de Teixeira no governo e na Anac. “Paguei US$ 5 milhões ao Roberto Teixeira para cuidar do caso”, diz Audi.

Com a aprovação da compra da VarigLog pelo fundo Matlin e seus sócios brasileiros, eles puderam levar a Varig, em leilão, por US$ 24 milhões. Meses mais tarde, a empresa foi revendida à Gol, por US$ 320 milhões.

Hoje, Teixeira advoga para o maior inimigo de Audi, Lap Chan, representante do Matlin Patterson. “Tenho medo do Roberto Teixeira.”, diz Audi.

- Íntegra desta reportagem do Estadão aqui e aqui;
- Íntegra da entrevista em que Denise Abreu acusa Erenice e Dilma aqui;
- Íntegra em que um dos sócios da Varig diz ter pagado US$ 5 milhões ao compadre de Lula aqui


Fonte: Reinaldo Azevedo (Veja.com) - Ilustração: Ique - Fotomontagem: Toinho de Passira via http://jimpereira.blogspot.com

Varig ficou à mercê de conveniências políticas, revela WikiLeaks

Concentrado em ajustar gastos e impulsionar os investimentos nos programas sociais, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva não "pensava nem desejava" montar um plano de salvamento para a Varig, que no final de 2004 ainda era a maior companhia aérea do país, mas já apresentava sérios problemas que ameaçavam sua sobrevivência. Apostava-se então no governo, numa solução de mercado. No ano seguinte, 2005, quando a situação só piorava, o governo tentou ajudar, apoiando uma saída pela iniciativa privada. Mas quando ficou claro o risco real de quebra da empresa, que colocaria na rua seus 20 mil empregados, a ficha caiu.

Pressionado pelos credores da Varig, entre eles Petrobras e Infraero, o governo decidiu intervir. Mas com a eclosão do escândalo do mensalão, no primeiro semestre de 2005, e a proximidade do ano eleitoral de 2006, as ações relacionadas à Varig passaram a ser tomadas ao sabor das conveniências políticas, selando o destino de uma empresa que durante anos foi um dos ícones do país no mundo.

A agonia da Varig foi acompanhada de perto pelos diplomatas americanos, que criticaram a indecisão do governo, segundo uma série de 13 telegramas da Embaixada dos EUA enviados ao Departamento de Estado americano e divulgados ao GLOBO pelo site WikiLeaks. A correspondência foi trocada entre 2004 e 2006, auge da crise da Varig e do escândalo do mensalão. Numa dessas correspondências, o ministro conselheiro da Embaixada dos EUA em Brasília, Phillip Chicola, descreve detalhadamente as situações de Varig e Vasp - que pararia de voar no início do ano seguinte - e diz que apesar dos rumores de que sairiam em socorro da empresa, as autoridades nada faziam.

A explicação "retórica" dada por "uma fonte do Planalto" é citada: "porque um governo dirigido por um presidente de partido trabalhista deveria subsidiar uma empresa mal administrada que serve à elite (os pobres não tem dinheiro suficiente para voar) enquanto não subsidia outros meios de transporte mais usados pelos trabalhadores (ônibus e metrô)".

Escolha de ex-genro de FHC "teria precipitado fim"

O ex-vice presidente José Alencar, então Ministro da Defesa, é citado por ter definido a situação da empresa como um "horror". Num telegrama classificado como "confidencial", de junho de 2005, o embaixador dos EUA no Brasil, John Danilovich, descreve as tentativas que vinham sendo feitas para equalizar as dificuldades da Varig.

"Enquanto o vice-presidente José Alencar, a principal autoridade tratando do caso Varig, hesita entre socorrer a companhia e deixar que 'o mercado resolva a situação', a escolha dos novos diretores da empresa pode ter precipitado seu fim, no seu resgate", adverte Danilovich, referindo-se à nomeação de Davi Zylbertajn, para presidir o conselho de administração da companhia, que além de ex-genro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso seria muito próximo ao PSDB.

Nessa fase, em que a Fundação Rubem Berta se afastou da direção da empresa e contratou profissionais da iniciativa privada, como Henrique Neves (ex-Telemar) e Omar Carneiro da Cunha (Ex-executivo-chefe da Shell no país), o governo Lula, segundo os telegramas, concordara em pagar US$ 1 bilhão à Varig para encerrar o processo que a empresa movia na Justiça contra o governo.

"Lula pode ter determinado a seu pessoal que trabalhe no resgate da empresa, mas diante de todos os problemas e interesses será uma tarefa espinhosa, especialmente com as preocupações crescentes das principais autoridades do governo com o escândalo de corrupção em curso", escreveu o embaixador, no final do telegrama.

Governo acusado de manter processo encalhado

Numa correspondência de outubro daquele ano, Danilovich mostra-se surpreso com o recuo do governo, que decidiu não mais liberar US$ 1 bilhão da sua dívida com a Varig, que antes fora apresentada como "essencial à sobrevivência da empresa". Na missiva, o diplomata indaga: "Governo brasileiro intervém na Varig: muito pouco, tarde demais?", ou "Morte lenta ou sopro da morte?".

Danilovich conta que o polêmico fundo americano Matlin Patterson, que havia apresentado uma proposta de comprar a VariLog por US$ 130 milhões, vinha sendo chamado de "abutre" pela imprensa local. E cita a observação de um "contato" da embaixada. "É irônico que o Matlin Patterson seja considerado abutre quando o BNDES oferece somente US$ 103 milhões para a compra, além da VariLog, a VEM (a empresa de engenharia e manutenção da Varig) e pelo Smiles (programa de milhagem)".

Às véspera da reeleição de Lula, em 2006, quando a Justiça do Rio protelava decisões sobre o leilão, e as operações da Varig, então protegida pela Lei de Falências, entrava em colapso e o governo mais confundia do que ajudava a resolver o imbróglio, um oficial da embaixada fecha uma longa descrição do quadro. Antes, Philip Chicola, diplomata que assina o documento, diz que o juiz Luiz Roberto Ayoub, da Primeira Vara Empresarial do Rio, que cuidava do caso, estava "matando a Varig com gentileza". Para concluir: "Está incrivelmente claro que as pressões do governo neste ano de eleição são a única coisa capaz de manter este processo 'encalhado'".

Fonte: Ronaldo D'Ercole (O Globo, 08-01-2011) via http://jimpereira.blogspot.com

Aviação civil quer aprender a falar com novo público, diz Azul

Com expansão de 23,47% em 2010, setor busca aproximação com classe C.

Para presidente da Azul, 'não existe um único canal, nem um canal mágico'.

Encontrar canais de comunicação adequados para capturar novos clientes - incluindo a classe econômica emergente, que está descobrindo que o transporte aéreo também está acessível a ela - é o atual desafio do setor da aviação civil, segundo o presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot.

“Qual é o caminho? Como é que você chega para falar com essas pessoas? (...) Estamos tentando buscar o canal, mas não tem um canal mágico. Primeiro porque eu acho que não tem um único canal, tudo é multicanal. Então, a gente acha que está conseguindo entender como é que essas pessoas compram, onde é que elas compram, o que elas compram”, diz Janot ao G1. “É um projeto de guerrilha [risos].”

A cada ano, cresce o número de passageiros transportados: dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgados na última quinta-feira (13) indicam que, em 2010, o movimento de passageiros cresceu 23,47% nos voos domésticos. Em 2009, a alta foi de 17,65%.

Para ter certeza de que estará presente onde seu público está, a Azul aposta atualmente em múltiplos canais de venda – seja na internet; em lan houses dentro de supermercados; por meio de parceria com terceiros, como a estabelecida com a rede Magazine Luiza; em lojas próprias instaladas em shoppings; etc. “Estamos fazendo vários testes por vários canais”, explica Janot.

Para o presidente da Azul, em termos de crescimento, o cenário é de céu de brigadeiro para todo o setor em 2011. “Num ambiente macroeconômico que você tem dólar constante, petróleo constante, economia constante, eu acho, honestamente, que isso pode ir de novo [o crescimento do setor] entre 15% e 18%.” Na opinião do executivo, este crescimento virá por meio da taxa de ocupação, já que, em sua opinião, não deve haver crescimento expressivo na capacidade de oferta de assentos totais da aviação civil.

Gargalo

Mas, se por um lado, o crescimento é positivo, por outro, ele esbarra num grave problema do setor – o da infraestrutura deficiente. Janot evita criar polêmica em torno do tema, mas admite que a situação precisa ser enfrentada, especialmente no que diz respeito aos três aeroportos mais movimentados do país. “Brasília, Congonhas e Guarulhos são os aeroportos que precisam de reforma urgente para aumentar as capacidades e conforto dos passageiros”, diz. “Eu acho que nos próximos dois anos, para a aviação nacional, tirando estes aeroportos, e com algum esforço, a aviação vai continuar a crescer, mas com desconforto dos passageiros, sem estacionamento para você parar seu carro, num ambiente desconfortável e sem estrutura.”

Ao falar sobre a proximidade da Copa do Mundo – que o país recebe em 2014 – Janot é mais taxativo: “Para estruturas deste porte, nós estamos atrasados para o que a gente deve fazer. (...) São dois problemas: um é o tempo de execução individual, isto é um desafio. O outro problema é quando você faz todas as obras ao mesmo tempo e todo este sistema aqui está impactado por restrições, horários, não pode pousar...”, explica. “Fato é que a gente está muito preocupado. (...) Os prazos estão correndo e correndo muito rápido.”

Parte da solução do problema, na opinião de Janot, seria explorar cada vez mais os aeroportos secundários que existem país afora. “Está tudo por vir ainda no Brasil. (...) Está para ser construída uma aviação regional, mais capilar. E levando em conta que há uma grande descentralização econômica do país. (...) Você tem 60 clusters econômicos que estão bombando. Onde você enfia a mão tem um projeto, tem uma planta industrial, tem um grande movimento econômico”, argumenta.

Esta descentralização, além de desafogar os aeroportos principais, ajudaria a mover a roda da economia, destaca Janot. “Quando nós chegamos em Campinas, a cidade movimentava 800 mil passageiros por ano. Este ano [2010], Campinas vai movimentar perto de 4,8 milhões de passageiros por ano. O aeroporto cresceu seis vezes. Imagine o que isso significou na economia dessa região? Teve valorização de terrenos, movimento das locadoras, empregos locais, indústrias locais, economia de custo das empresas que tinham que ir para outras cidades, dinamização dos negócios, decisões estratégicas de empresas.”

‘Quem é que é o dono da aviação civil?’

Não é só o problema da infraestrutura que pode afetar o crescimento do setor de aviação civil. Para Janot, a pergunta fundamental que deve ser feita é: “Quem é que é o dono da aviação civil?”.

“Dentro do aeroporto brasileiro você tem Anvisa, Ministério da Agricultura, Receita Federal e Polícia Federal, com poderes. O aeroporto pouco poder tem sobre essas áreas”, explica. “Não existe uma unidade em prol da produtividade. (...) Criaram o secretário de Portos. Qual é o modelo de gestão que vai ser criado para a aviação civil? As companhias vão levar os seus planos de necessidades, de demandas para quem? E este ‘quem’ tem que ter capacidade de planejamento e de resposta. A gente não tem com quem falar hoje”, reclama. “Eu quero voar ali não sei onde. Vai ter estrutura, vai ter Corpo de Bombeiros, vai atender a regulamentação da Anac? É casuístico. Cada aeroporto você tem que ‘arrombar’ uma porta.”

Com relação à mão de obra, Janot diz que, a partir do próximo ano o país já precisa começar a se preocupar em formar novos profissionais. Até o momento, esta variável não representou um gargalo para o setor porque houve um forte processo de absorção de trabalhadores das antigas aéreas – como Vasp e Varig, diz Janot. “Temos que começar a produzir jovens a partir de 2012 para assumir posições em aviões um pouco mais à frente.”

Classe C

Embora admita que há um forte ingresso de novos viajantes da classe C – e que a empresa está de olho neste mercado promissor -, Janot diz que esta não é a estratégia da empresa. “Meu foco não é a classe C. Meu foco é: regiões inexploradas, serviços inexplorados, com uma qualidade inexplorada. E o meu avião tem capacidade de transportar, ao mesmo tempo, a classe A – porque eu tenho o Espaço Azul, tenho poltrona de couro, tenho atenção ao cliente – e qualquer pessoa que queira voar neste avião”, argumenta.

De olho no caminho – ou caminhos – para se aproximar desta classe emergente, Janot comenta algo que percebeu em suas conversas com passageiros. Os novos clientes, muitas vezes, chegam ao avião pelas mãos dos jovens. “É muito comum você ver o painho, a mainha, o vô e a voinha dentro do avião e você pergunta assim: ‘Quem foi que comprou?’. Eles falam assim: ‘Quem comprou foi aquele moleque ali, ele sabe tudo de computador’”, diz.

IPO

Questionado sobre se 2011 é o ano em que a Azul fará sua primeira oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), Janot diz que este é um processo “natural na companhia”. “Nós temos que nos preparar para ser uma grande organização, porque nós já somos uma companhia grande, somos 3 mil tripulantes azuis, estamos em 27 bases, fazemos quase 4 mil voos por mês. (...) Temos uma missão de processualizar a companhia e, marginalmente, preparar a companhia para abertura de capital”, diz.

A Azul começou a voar no Brasil em dezembro de 2008, com quatro aeronaves. Atualmente, a companhia tem 27 aviões e deve receber, ainda este ano, mais 11 jatos da Embraer, além de ter feito a opção de compra de 20 ATRs.

Fonte e foto: Fabíola Glenia (G1)