sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cinco pessoas morrem em queda de avião da Força Aérea do Equador

Aeronave caiu enquanto sobrevoava a região amazônica; uma pessoa sobreviveu

Cinco pessoas morreram e uma ficou ferida em um acidente envolvendo um avião da Força Aérea do Equador (FAE), que caiu ontem (20), a 120 quilômetros a sudeste de Quito.

O avião de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter 300, prefixo FAE449, caiu às 15h45 locais (18h45 no horário de Brasília) enquanto realizava um voo pela região amazônica.

Os dois pilotos, capitão Javier González e tenente Gabriel Palácios, morreram, assim como os tripulantes Mario Campaña, Javier Paredes e Iván Román. A Força Aérea informou que há um sobrevivente.

- O único sobrevivente deste lamentável acidente é o suboficial Angel Marmol, que foi levado para um hospital da cidade de Tena.

Segundo um comunicado da instituição militar, os corpos serão levados a seus lugares de origem, e será composta uma junta investigadora "para determinar as causas deste lamentável ocorrido que enluta nossa instituição".

A Rádio Pública do Equador informou que, de acordo com versões preliminares, o acidente ocorreu porque a aeronave apresentou problemas e os pilotos tinham tentado uma aterrissagem de emergência.

Fontes: R7 / ASN - Imagem: hoy.com.ec

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Helicóptero do Exército sofre acidente em Nova Friburgo

Militares investigam se aeronave caiu ou precisou fazer um pouso forçado; nenhum tripulante morreu




O helicóptero do Exército BrasileiroHelibras HA-1 (Eurocopter HB350 L1 Esquilo), prefixo EB1032, sofreu um acidente por volta do meio-dia desta quinta-feira (20), em Nova Friburgo. Militares investigam se a aeronave caiu ou precisou fazer um pouso forçado em Campo do Coelho, na zona rural. A aeronave parou sobre uma montanha de esterco, o que teria ajudado a amortecer a queda.

Não houve vítimas fatais. As primeiras informações dão conta de que dois tripulantes ficaram levemente feridos.Três militares e dois agentes da Cruz Vermelha estavam a bordo da aeronave. Eles levavam mantimentos para as vítimas das chuvas que devastaram a Região Serrana. Os feridos foram encaminhados para hospitais de Friburgo.

Segundo relatos de testemunhas, o acidente aconteceu foi volta das 12h30, quando o helicóptero se preparava para pousar. Embora tenha perdido o controle da aeronave, o piloto conseguiu fazer uma aterrissagem forçada. O comandante da 1ª Divisão do Exército, general Ferreira, destacou uma equipe para investigar o problema.

Fonte: Flávia Salme (iG) - Fotos: Marcelo Piu (Agência O Globo)

Aeronave faz pouso forçado em praia de município no interior do Amazonas

Uma aeronave Embraer EMB-721C Sertanejo, da empresa Ortiz Táxi Aéreo fez um pouso forçado em uma praia entre o município de Envira (a 1.218 quilômetros de Manaus) e Eirunepé (a 1.245 quilômetros da capital), na tarde desta quarta-feira (19).

O monomotor decolou na capital acreana e fez escala na cidade de Manuel Urbano (a 220 quilômetros de Rio Branco).

Após a parada, o monomotor seguiu com destino a Eirunepé. A aeronave apresentou problemas no motor e pousou em uma comunidade próxima ao município de Envira, no Sul do Amazonas.

Três passageiros e o piloto tiveram ferimentos leves e foram atendidos no hospital da cidade. Na manhã desta quinta-feira (20), eles retornaram a Rio Branco. (JK)

Fonte: Portal Amazônia (com informações da TV Acre)

Monomotor com 5 pessoas que caiu em SP estava com documentação irregular

O avião monomotor modelo Bonanza, prefixo PP-BIL, que caiu por volta das 8h30m desta quarta-feira no bairro rural de Vila Azul, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, estava com a documentação irregular, segundo a Polícia Civil. Tanto a documentação do avião quanto a do piloto estão irregulares. Já a pista utilizada pela aeronave é homologada, segundo o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo a Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, fazer voos com uma aeronave com a documentação irregular acarreta multa e processo para o dono do avião e também para a tripulação.

O piloto William Sakar e a filha Carolina passam bem, mas continuam internados em observação no Hospital Beneficência Portuguesa. A mulher do piloto, Solange Teixeira Sakar, está no Hospital de Base, onde passou por uma cirurgia. O filho mais novo do casal teve ferimentos leves e já está em casa. Já recuperado, o filho do piloto, que também estava na aeronave, foi buscar as malas da família no local do acidente.

O piloto contou aos policiais que não conseguiu atingir a altitude necessária durante a decolagem, bateu no chão e destruiu o muro de uma propriedade.

No local do acidente, os oficiais da Força Aérea Brasileira recolheram indícios que podem explicar a razão da queda.

Fontes: TV TEM / O Globo - Foto: Reprodução/TV TEM

Justiça libera uso de Congonhas na madrugada pelo avião presidencial

Pousos e decolagens são proibidos no aeroporto entre 23h e 6h.

Tribunal Regional Federal abriu exceção para aeronaves presidenciais.

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) autorizou nesta terça-feira (18) que aeronaves do Grupo de Transporte Especial da Aeronáutica, usadas para o transporte da presidente da República, Dilma Rousseff, e de outras autoridades federais, utilizem o Aeroporto Internacional de Congonhas (SP) durante a madrugada.

O pedido foi feito ao tribunal no último dia 13 de dezembro, ainda durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela Advocacia Geral da União.

Com base em decisão anterior da Justiça Federal de São Paulo, as operações de pouso e decolagem no aeroporto são proibidas entre 23h e 6h.

Nesse período, a movimentação só é permitida para transporte de feridos, de órgãos para transplantes vitais e em casos de busca ou salvamento. Quem descumprir a norma está sujeito a multa de R$ 50 mil.

A restrição no funcionamento foi um pedido da Associação dos Moradores e Amigos de Moema (Amam), bairro próximo ao aeroporto, na zona sul da capital.

De acordo com a Advocacia Geral da União (AGU), os pousos noturnos de aeronaves da Presidência seriam exceção e não afetariam o descanso dos moradores.

Pela Constituição Federal, o presidente da República tem direito a “movimentação excepcional”.

"O Chefe de Estado brasileiro tem o direito a mobilidade excepcional, no interesse público de que seus atos sejam praticados com presteza, celeridade e com a segurança necessária à proteção do funcionamento do regime democrático e do sistema republicano", afirmou a AGU.

Fonte: G1

Balão pousa no mar na Austrália

Ventos fortes fizeram o balão parar a 1,5 km da costa em Melbourne.

Passageiros foram salvos por barco, e aparelho foi rebocado até a praia.

Um balão de ar quente 'se perdeu' e acabou pousando no meio da baía de Melbourne, na Austrália, nesta quinta-feira (20).

O balão deveria ter descido na praia de St. Kilda, mas não conseguiu e foi levado para longe pelos fortes ventos, indo finalmente pousar a 1,5 quilômetro da costa.

Os 11 passageiros, que não se machucaram, foram resgatados por um barco da polícia. O piloto e o balão foram rebocados para terra firme, em meio a fortes ventos.

John Davidson, o piloto, disse que pousar na água não é muito comum.

Fonte: AP via G1

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Israel vai vender aviões teleguiados ao Brasil

A empresa de fabricação de armas israelense Elbit Systems anunciou nesta quarta-feira que venderá à Força Aérea brasileira aviões teleguiados de vigilância.

Os aviões sem piloto (drones) Hermes 450 serão entregues pela filial brasileira da Elbit Systems Aeroeletrônica Ltd, indicou a empresa em um comunicado.

A Elbit não informou o número de aviões teleguiados que serão vendidos, nem o montante do contrato.

A empresa está "orgulhosa de ter sido eleita pela Força Aérea brasileira, o que atesta a qualidade de nossos aviões teleguiados", declarou o presidente da Elbit, Joseph Ackerman.

Segundo ele, o Hermes, um avião teleguiado de tamanho médio, é utilizado em 20 países.

Israel é o primeiro exportador mundial de aviões teleguiados.

Fonte: AFP - Foto: Divulgação via Cavok.com.br

Avião da Qantas com destino a Nova York pousa em Fiji após problemas no motor

375 passageiros do voo passaram a noite em um hotel perto do aeroporto de Nadi

O avião Boeing 747-438, prefixo VH-OJA, da Qantas, que saíra de Sydney com destino a Nova York (voo QF-107), teve que aterrissar em Fiji após um de seus motores (nº 4 - RB211)ter apresentado problemas técnicos, informou a companhia aérea australiana nesta quarta-feira (19).

Os 375 passageiros do voo pernoitaram em um hotel perto do aeroporto de Nadi, em Suva, e na manhã desta quarta-feira enfim partiram rumo aos Estados Unidos.

Aparentemente, o problema foi um defeito na válvula de combustível derivado do petróleo que abastece um dos motores, e a Qantas assegurou que a aterrissagem de emergência foi realizada apenas por precaução.

O caso acontece dias depois que outra aeronave Boeing 747-700 da companhia aérea australiana sofreu uma pequena explosão em pleno voo.

Várias testemunhas assinalaram que viram fumaça saindo do motor, que segundo o comandante havia superaquecido.

A investigação inicial da Qantas determinou que a explosão foi causada por um defeito nas hélices da turbina, e o avião continuou seu voo até Los Angeles sem mais incidentes.

Em novembro, um Airbus A380 da companhia aérea australiana que tinha Sydney como destino precisou retornar ao aeroporto de Cingapura ao sofrer uma explosão após um problema em um dos motores, fabricados pela britânica Rolls-Royce.

Fontes: EFE via Estadão / Aviation Herald - Foto: fijitimes.com

Avião cai em São José do Rio Preto (SP)

Cinco pessoas de uma mesma família estavam a bordo.

Aeronave não atingiu altitude durante decolagem e caiu.



Um avião caiu por volta das 8h30 desta quarta-feira (19) no bairro Vila Azul, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

Segundo informações da polícia, o monomotor Beechcraft A36 Bonanza, prefixo PP-BIL, decolou de uma pista particular que fica em um conjunto de chácaras, afastado do Centro de Rio Preto. Ele seguia com destino a Guarapari, no Espírito Santo.

O piloto contou aos policiais que não conseguiu atingir a altitude necessária durante a decolagem, bateu no chão e destruiu o muro de uma propriedade.

Cinco pessoas de uma mesma família estavam a bordo, incluindo o piloto. Elas tiveram ferimentos leves e foram levadas para hospitais da cidade.

O Corpo de Bombeiros foi chamado porque houve vazamento de combustível. Entretanto, não há risco de explosão, segundo os bombeiros. O local do acidente foi isolado à espera da perícia.



Fonte: G1 (com informações da EPTV) - Imagens: Reprodução/TV Tem / DiárioWeb

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Airbus comemora 10 mil encomendas

A Airbus anunciou segunda-feira (17), a sua encomenda de numero 10 mil, na assinatura do contrato com a Virgin America, para 60 aeronaves A320, incluindo 30 A320neo. Esta é a primeira encomenda firme para o A320 com a opção de novos motores; e assim a Virgin America torna-se a cliente de lançamento do A320neo, formalizando e ampliando um compromisso inicial feito no Farnborough Air Show, em julho de 2010.

Os 30 A320 estarão equipados com grandes dispositivos de ponta de asa, chamados Sharklets, destinados a diminuir o consumo de combustível. A configuração interna da cabine de passageiros será igual à dos A320 já existentes na frota da companhia (146-149) assentos, em uma configuração de duas classes.

David Cush, Presidente e Principal Executivo da Virgin América afirma: "Acreditamos que grande parte do nosso atual sucesso, deve-se ao fato de possuirmos o avião certo. Os baixos custos operacionais, o conforto da cabine e o projeto ecoeficiente da nossa frota de Airbus A320 novos, ajudou a estimular o nosso crescimento em três anos e o sucesso no mercado norte-americano - e estamos confiantes de que o A320neo nos fortalecerá ainda mais."

"Atingimos a marca da 5.000a encomenda em agosto de 2004 - depois de mais de 30 anos. Chegar à 10.000a encomenda apenas seis anos depois, confirma o êxito da nossa linha de produtos", disse Tom Enders, Presidente e Principal Executivo da Airbus. "E quando a‪ Virgin America, um dos nossos mais novos clientes faz a sua primeira encomenda firme, dando forte impulso ao nosso novo e eco-eficiente A320neo, ficamos extremamente agradecidos."

Baseada em San Francisco, Califórnia, a Virgin America foi fundada em agosto de 2007. A companhia aérea opera exclusivamente com uma frota composta por mais de 30 aeronaves da Família A320, em uma rede de rotas cada vez maior dentro da América do Norte. A empresa orgulha-se do seu serviço ao cliente, design exclusivo e amenidades, incluindo WiFi e telas de entretenimento com telas touch-screen em cada assento dos seus aviões. A Virgin America ganha constantemente prêmios do mercado de turismo e de escolha dos clientes, por seu excelente serviço, amenidades e o seu foco na sustentabilidade.

"As companhias aéreas Virgin são conhecidas em todo o mundo pela sua inovação - pelo design com melhor aproveitamento, tecnologia e entretenimento para reinventar a experiência de viajar", disse o fundador do Grupo, Richard Branson. "Estamos muito comprometidos em investir nas soluções de nova geração que tornarão as viagens aéreas mais sustentáveis. As mudanças climáticas não podem ser ignoradas pelas empresas, e acredito que devemos enfrentar o desafio de combatê-las e encontrar novas e melhores formas de operar. O A320neo nos ajudará a conseguir isso, diminuindo os custos e reduzindo o nosso impacto no meio ambiente. Os atuais A320 da Virgin America são até 25% mais econômicos e ecoeficientes que a média da frota dos Estados Unidos, e os A320neo prometem melhorar ainda mais esses números."

O A320neo responde aos mais altos interesses ambientais dos clientes, oferecendo uma redução de 15% no consumo de combustível. Essa opção foi lançada no final de 2010 e as aeronaves começarão a ser entregues em 2016.

Além da economia de combustível o A320neo estará beneficiado com uma redução de dois dígitos nas emissões de NOx, menor ruído dos motores, custos operacionais mais baixos e um alcance 925 km maior ou duas toneladas a mais na carga útil.

Desde que entrou em serviço o primeiro Airbus com a Air France, em 1974, o consórcio europeu tem visto as suas vendas crescerem constantemente. Em 1989, após 15 anos de operação, foram mil unidades vendidas. Após menos da metade desse período, sete anos mais tarde, em 1996, as vendas haviam chegado a 2 mil. As vendas da Airbus chegaram a 3 mil em 1998, mais uma vez cortando pela metade o tempo que levou para vender mais mil aeronaves e, no ano 2000, um total de 4 mil aviões haviam sido comercializados, como mostrado abaixo:

1971 - Primeira encomenda (seis A300)

1989 - 1.000º avião vendido

1996 - 2.000º avião vendido

1998 - 3.000º avião vendido

2000 - 4.000º avião vendido

2004 - 5.000º avião vendido

2005 - 6.000º avião vendido

2006 - 7.000º avião vendido

2007 - 8.000º avião vendido

2008 - 9.000º avião vendido

2010 - 10.000º avião vendido

Fonte: Brasilturis - Imagem: Divulgação/Airbus

Controladores russos induziram ao erro tripulação do voo que matou Kaczynski

Os controladores russos do aeroporto de Smolensk, onde caiu o avião do presidente polonês Lech Kaczynski, em abril passado, induziram ao erro os pilotos sobre a posição do aparelho, informou nesta terça-feira, em Varsóvia, a comissão polonesa de investigação.

A alguns minutos do pouso, quando o avião polonês estava a "130 metros, desviando 80 metros do eixo da pista (...) os controladores russos disseram que a posição estava correta, em vez de pedir aos pilotos que retificassem o percurso", declarou a jornalistas um dos integrantes da comissão de enquete.

Segundo o vice-presidente da comissão governamental, coronel Miroslaw Grochowski, "os controladores, submetidos à pressão intensa, cometeram muitos erros, ao não dar apoio suficiente à tripulação do avião durante a aterrissagem, em condições muito difíceis".

"Os controladores estavam no limite da resistência psíquica", depois do pouso in extremis de um primeiro avião polonês, acrescentou o coronel em entrevista à imprensa.

"É difícil aceitar, afirmou, que isso não tenha sido incluído no informe" apresentado em Moscou, onde o Comitê intergovernamental de aviação tornou a Polônia única responsável pela tragédia que custou a vida ao presidente polonês e a outras 95 pessoas.

Segundo o informe russo, o presidente Kaczynski e outros altos dirigentes poloneses pressionaram a tripulação do avião, quando os pilotos não estavam preparados o suficiente para pousar em Smolensk "em condições não adequadas", devido a uma bruma espessa.

Fonte: AFP

Bombeiros fazem buscas após chamado de queda de avião em SP

Acidente pode ter ocorrido em Arujá; até as 13h45, nada havia sido achado.

Helicóptero Águia da PM decolou da capital e faz sobrevoo na região.

O Corpo de Bombeiros de Arujá, na Grande São Paulo, informou que recebeu, por volta das 11h desta terça-feira (18), um chamado sobre a possível queda de um avião na região. No entanto, até as 13h45, os bombeiros da cidade disseram não ter achado a aeronave, que pode ter caído em uma área de mata fechada. A Polícia Militar informou que o helicóptero Águia 9 decolou pouco depois das 13h30 para fazer um sobrevoo na região.

O acidente pode ter ocorrido perto da Rodovia Mogi-Dutra, no bairro Parque Jacarandá. No Corpo de Bombeiros de Arujá, a informação é que três equipes foram ao local. Elas faziam buscas por terra. “Moradores contaram que ouviram um barulho forte, mas não viram explosão e fumaça”, disse um bombeiro da cidade.

Fonte: G1

Boeing adia para o terceiro trimestre entrega do Dreamliner

A fabricante de aviões americana Boeing adiou para o terceiro trimestre a primeira entrega de seu avião 787 "Dreamliner", prevista para dezembro passado, depois da interrupção dos voos de teste durante dois meses, anunciou a empresa esta terça-feira.

"Este calendário para a primeira entrega leva em conta o trabalho que ainda resta por fazer para terminar os testes e a certificação do 787", declarou o diretor-geral do programa do 787 Scott Fancher, segundo um comunicado.

"Também acrescentamos margens nos vencimentos para as entregas adicionais que poderiam ser necessárias em prol de realizar a atividade de certificação de forma completa", acrescentou.

Esta mudança, a sétima desde o lançamento do programa em 2004, havia sido antecipada. De fato, a ação da Boeing registrava uma alta de 3,18% a 72,30 dólares, visto que a incerteza se dissipou.

Para Kenneth Herbert, analista da casa de corretagem Wedbush, a Boeing está agora mais submetida a uma pressão máxima para respeitar o novo prazo: "a companhia entende que os investidores estão cada vez mais impacientes e que um novo atraso terá, evidentemente, consequências além do impacto sobre os resultados financeiros", disse.

A Boeing, por sua vez, indicou que o novo calendário não terá impacto sobre os resultados financeiros de 2010, que serão publicados em 26 de janeiro.

"As previsões financeiras e as primeiras entregas de 787 previstas para o ano 2011" deverão ser detalhadas nesta ocasião, informou o grupo.

As primeiras entregas deste avião estavam previstas para maio de 2008, mas a companhia japonesa ANA, o primeiro cliente, terá que esperar até o terceiro trimestre (julho-setembro) de 2011.

O Dreamliner é fundamental para o futuro da Boeing, pois é o primeiro modelo de avião de longo curso a comercializar em 15 anos, quando lançou ao mercado o B777.

O construtor promete que este novo avião permita economizar 20% de combustível em comparação com os aviões atuais de tamanho semelhante e 30% de custos de manutenção. Além disso, será menos barulhento e mais confortável para o passageiro, segundo a empresa americana.

Fonte: AFP - Foto: Ben Stansall/AFP

Dilma Rousseff, personagem central da tumultuada venda da Varig

Erenice é Dilma 1 - O Caso da Venda da Varig. Ou: os US$ 24 milhões que viraram US$ 320 milhões

Erenice Guerra não tem existência autônoma. Substituta de Dilma Rousseff na Casa Civil, ela sempre fez o que a “chefa” mandou. Assim, a suposição de que pudesse comandar um esquema independente, ignorado pelos petistas — e pela “chefa” — chega a ser ridícula. E o que o prova? A sua biografia. Não é o primeiro rolo em que se mete essa patriota. Erenice e Dilma foram personagens centrais da tumultuada venda da Varig, operação de que participou Roberto Teixeira, o já lendário e onipresente “compadre” de Luiz Inácio Lula da Silva. Denise Abreu, ex-diretora da Anac, botou a boca no trombone e contou como se deu a operação nos bastidores. Detalhe: um dos compradores da Varig confirmou o relato de Denise — que, acreditem, chegou a ser ameaçada por um “dossiê”. Segue uma síntese do caso em reportagem publicada pelo Estadão no dia 4 de junho de 2008, com links para outras reportagens caso vocês queiram se aprofundar no caso.

Uma briga entre sócios da empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog está trazendo à tona informações que circulavam apenas no submundo dos negócios, relacionadas à venda da Varig, em 2006 e 2007. O fundo de investimentos americano Matlin Patterson e os sócios brasileiros Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Gallo disputam na Justiça o comando da VarigLog. No bate-boca entre os sócios, surgiram histórias de tráfico de influência, abuso de poder pelo primeiro escalão do governo, acusações de suborno e a elaboração de um dossiê falso. As denúncias envolvem o Palácio do Planalto e o advogado Roberto Teixeira.

Para falar sobre esse tumultuado período da aviação brasileira, a reportagem procurou a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu. Ela deixou o cargo em agosto de 2007, sob pesadas críticas e acusações durante a CPI do Apagão Aéreo. Chegou a ser responsabilizada pelo caos aéreo e pelo acidente da TAM. Também foi acusada de fazer lobby para a TAM. Embora não fosse presidente da agência, por seu estilo agressivo, era considerada a diretora mais forte.(…)

Denise conta que foi pressionada pela ministra Dilma Rousseff e pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig ao fundo americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros. Como a lei brasileira proíbe estrangeiros de ter mais de 20% do capital das companhias aéreas, a diretora queria documentos comprovando a origem de capital e a declaração de renda dos sócios brasileiros para verificar se tinham recursos para a compra. “A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil.”

Quem representava os compradores da VarigLog e da Varig era o escritório do advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula. Na Anac, a filha e o genro de Teixeira, os advogados Valeska Teixeira e Cristiano Martins, circulavam livremente, conta Denise. Ela descreve a atuação de Valeska como truculenta. “Ela liga direto da reunião para o pai. Sabe pressão psicológica? Ao fim da reunião, ela diz: agora temos de ir embora porque papai já está no gabinete do presidente Lula.”

Outro personagem importante desse período da aviação brasileira, o empresário Marco Antônio Audi, sócio da VarigLog, também falou sobre o episódio. Hoje afastado da gestão da VarigLog pela Justiça de São Paulo - que acusa ele e dois sócios de serem “laranjas” do fundo americano -, Audi diz que só foi possível aprovar a compra da VarigLog pela influência de Teixeira no governo e na Anac. “Paguei US$ 5 milhões ao Roberto Teixeira para cuidar do caso”, diz Audi.

Com a aprovação da compra da VarigLog pelo fundo Matlin e seus sócios brasileiros, eles puderam levar a Varig, em leilão, por US$ 24 milhões. Meses mais tarde, a empresa foi revendida à Gol, por US$ 320 milhões.

Hoje, Teixeira advoga para o maior inimigo de Audi, Lap Chan, representante do Matlin Patterson. “Tenho medo do Roberto Teixeira.”, diz Audi.

- Íntegra desta reportagem do Estadão aqui e aqui;
- Íntegra da entrevista em que Denise Abreu acusa Erenice e Dilma aqui;
- Íntegra em que um dos sócios da Varig diz ter pagado US$ 5 milhões ao compadre de Lula aqui


Fonte: Reinaldo Azevedo (Veja.com) - Ilustração: Ique - Fotomontagem: Toinho de Passira via http://jimpereira.blogspot.com

Varig ficou à mercê de conveniências políticas, revela WikiLeaks

Concentrado em ajustar gastos e impulsionar os investimentos nos programas sociais, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva não "pensava nem desejava" montar um plano de salvamento para a Varig, que no final de 2004 ainda era a maior companhia aérea do país, mas já apresentava sérios problemas que ameaçavam sua sobrevivência. Apostava-se então no governo, numa solução de mercado. No ano seguinte, 2005, quando a situação só piorava, o governo tentou ajudar, apoiando uma saída pela iniciativa privada. Mas quando ficou claro o risco real de quebra da empresa, que colocaria na rua seus 20 mil empregados, a ficha caiu.

Pressionado pelos credores da Varig, entre eles Petrobras e Infraero, o governo decidiu intervir. Mas com a eclosão do escândalo do mensalão, no primeiro semestre de 2005, e a proximidade do ano eleitoral de 2006, as ações relacionadas à Varig passaram a ser tomadas ao sabor das conveniências políticas, selando o destino de uma empresa que durante anos foi um dos ícones do país no mundo.

A agonia da Varig foi acompanhada de perto pelos diplomatas americanos, que criticaram a indecisão do governo, segundo uma série de 13 telegramas da Embaixada dos EUA enviados ao Departamento de Estado americano e divulgados ao GLOBO pelo site WikiLeaks. A correspondência foi trocada entre 2004 e 2006, auge da crise da Varig e do escândalo do mensalão. Numa dessas correspondências, o ministro conselheiro da Embaixada dos EUA em Brasília, Phillip Chicola, descreve detalhadamente as situações de Varig e Vasp - que pararia de voar no início do ano seguinte - e diz que apesar dos rumores de que sairiam em socorro da empresa, as autoridades nada faziam.

A explicação "retórica" dada por "uma fonte do Planalto" é citada: "porque um governo dirigido por um presidente de partido trabalhista deveria subsidiar uma empresa mal administrada que serve à elite (os pobres não tem dinheiro suficiente para voar) enquanto não subsidia outros meios de transporte mais usados pelos trabalhadores (ônibus e metrô)".

Escolha de ex-genro de FHC "teria precipitado fim"

O ex-vice presidente José Alencar, então Ministro da Defesa, é citado por ter definido a situação da empresa como um "horror". Num telegrama classificado como "confidencial", de junho de 2005, o embaixador dos EUA no Brasil, John Danilovich, descreve as tentativas que vinham sendo feitas para equalizar as dificuldades da Varig.

"Enquanto o vice-presidente José Alencar, a principal autoridade tratando do caso Varig, hesita entre socorrer a companhia e deixar que 'o mercado resolva a situação', a escolha dos novos diretores da empresa pode ter precipitado seu fim, no seu resgate", adverte Danilovich, referindo-se à nomeação de Davi Zylbertajn, para presidir o conselho de administração da companhia, que além de ex-genro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso seria muito próximo ao PSDB.

Nessa fase, em que a Fundação Rubem Berta se afastou da direção da empresa e contratou profissionais da iniciativa privada, como Henrique Neves (ex-Telemar) e Omar Carneiro da Cunha (Ex-executivo-chefe da Shell no país), o governo Lula, segundo os telegramas, concordara em pagar US$ 1 bilhão à Varig para encerrar o processo que a empresa movia na Justiça contra o governo.

"Lula pode ter determinado a seu pessoal que trabalhe no resgate da empresa, mas diante de todos os problemas e interesses será uma tarefa espinhosa, especialmente com as preocupações crescentes das principais autoridades do governo com o escândalo de corrupção em curso", escreveu o embaixador, no final do telegrama.

Governo acusado de manter processo encalhado

Numa correspondência de outubro daquele ano, Danilovich mostra-se surpreso com o recuo do governo, que decidiu não mais liberar US$ 1 bilhão da sua dívida com a Varig, que antes fora apresentada como "essencial à sobrevivência da empresa". Na missiva, o diplomata indaga: "Governo brasileiro intervém na Varig: muito pouco, tarde demais?", ou "Morte lenta ou sopro da morte?".

Danilovich conta que o polêmico fundo americano Matlin Patterson, que havia apresentado uma proposta de comprar a VariLog por US$ 130 milhões, vinha sendo chamado de "abutre" pela imprensa local. E cita a observação de um "contato" da embaixada. "É irônico que o Matlin Patterson seja considerado abutre quando o BNDES oferece somente US$ 103 milhões para a compra, além da VariLog, a VEM (a empresa de engenharia e manutenção da Varig) e pelo Smiles (programa de milhagem)".

Às véspera da reeleição de Lula, em 2006, quando a Justiça do Rio protelava decisões sobre o leilão, e as operações da Varig, então protegida pela Lei de Falências, entrava em colapso e o governo mais confundia do que ajudava a resolver o imbróglio, um oficial da embaixada fecha uma longa descrição do quadro. Antes, Philip Chicola, diplomata que assina o documento, diz que o juiz Luiz Roberto Ayoub, da Primeira Vara Empresarial do Rio, que cuidava do caso, estava "matando a Varig com gentileza". Para concluir: "Está incrivelmente claro que as pressões do governo neste ano de eleição são a única coisa capaz de manter este processo 'encalhado'".

Fonte: Ronaldo D'Ercole (O Globo, 08-01-2011) via http://jimpereira.blogspot.com

Aviação civil quer aprender a falar com novo público, diz Azul

Com expansão de 23,47% em 2010, setor busca aproximação com classe C.

Para presidente da Azul, 'não existe um único canal, nem um canal mágico'.

Encontrar canais de comunicação adequados para capturar novos clientes - incluindo a classe econômica emergente, que está descobrindo que o transporte aéreo também está acessível a ela - é o atual desafio do setor da aviação civil, segundo o presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot.

“Qual é o caminho? Como é que você chega para falar com essas pessoas? (...) Estamos tentando buscar o canal, mas não tem um canal mágico. Primeiro porque eu acho que não tem um único canal, tudo é multicanal. Então, a gente acha que está conseguindo entender como é que essas pessoas compram, onde é que elas compram, o que elas compram”, diz Janot ao G1. “É um projeto de guerrilha [risos].”

A cada ano, cresce o número de passageiros transportados: dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgados na última quinta-feira (13) indicam que, em 2010, o movimento de passageiros cresceu 23,47% nos voos domésticos. Em 2009, a alta foi de 17,65%.

Para ter certeza de que estará presente onde seu público está, a Azul aposta atualmente em múltiplos canais de venda – seja na internet; em lan houses dentro de supermercados; por meio de parceria com terceiros, como a estabelecida com a rede Magazine Luiza; em lojas próprias instaladas em shoppings; etc. “Estamos fazendo vários testes por vários canais”, explica Janot.

Para o presidente da Azul, em termos de crescimento, o cenário é de céu de brigadeiro para todo o setor em 2011. “Num ambiente macroeconômico que você tem dólar constante, petróleo constante, economia constante, eu acho, honestamente, que isso pode ir de novo [o crescimento do setor] entre 15% e 18%.” Na opinião do executivo, este crescimento virá por meio da taxa de ocupação, já que, em sua opinião, não deve haver crescimento expressivo na capacidade de oferta de assentos totais da aviação civil.

Gargalo

Mas, se por um lado, o crescimento é positivo, por outro, ele esbarra num grave problema do setor – o da infraestrutura deficiente. Janot evita criar polêmica em torno do tema, mas admite que a situação precisa ser enfrentada, especialmente no que diz respeito aos três aeroportos mais movimentados do país. “Brasília, Congonhas e Guarulhos são os aeroportos que precisam de reforma urgente para aumentar as capacidades e conforto dos passageiros”, diz. “Eu acho que nos próximos dois anos, para a aviação nacional, tirando estes aeroportos, e com algum esforço, a aviação vai continuar a crescer, mas com desconforto dos passageiros, sem estacionamento para você parar seu carro, num ambiente desconfortável e sem estrutura.”

Ao falar sobre a proximidade da Copa do Mundo – que o país recebe em 2014 – Janot é mais taxativo: “Para estruturas deste porte, nós estamos atrasados para o que a gente deve fazer. (...) São dois problemas: um é o tempo de execução individual, isto é um desafio. O outro problema é quando você faz todas as obras ao mesmo tempo e todo este sistema aqui está impactado por restrições, horários, não pode pousar...”, explica. “Fato é que a gente está muito preocupado. (...) Os prazos estão correndo e correndo muito rápido.”

Parte da solução do problema, na opinião de Janot, seria explorar cada vez mais os aeroportos secundários que existem país afora. “Está tudo por vir ainda no Brasil. (...) Está para ser construída uma aviação regional, mais capilar. E levando em conta que há uma grande descentralização econômica do país. (...) Você tem 60 clusters econômicos que estão bombando. Onde você enfia a mão tem um projeto, tem uma planta industrial, tem um grande movimento econômico”, argumenta.

Esta descentralização, além de desafogar os aeroportos principais, ajudaria a mover a roda da economia, destaca Janot. “Quando nós chegamos em Campinas, a cidade movimentava 800 mil passageiros por ano. Este ano [2010], Campinas vai movimentar perto de 4,8 milhões de passageiros por ano. O aeroporto cresceu seis vezes. Imagine o que isso significou na economia dessa região? Teve valorização de terrenos, movimento das locadoras, empregos locais, indústrias locais, economia de custo das empresas que tinham que ir para outras cidades, dinamização dos negócios, decisões estratégicas de empresas.”

‘Quem é que é o dono da aviação civil?’

Não é só o problema da infraestrutura que pode afetar o crescimento do setor de aviação civil. Para Janot, a pergunta fundamental que deve ser feita é: “Quem é que é o dono da aviação civil?”.

“Dentro do aeroporto brasileiro você tem Anvisa, Ministério da Agricultura, Receita Federal e Polícia Federal, com poderes. O aeroporto pouco poder tem sobre essas áreas”, explica. “Não existe uma unidade em prol da produtividade. (...) Criaram o secretário de Portos. Qual é o modelo de gestão que vai ser criado para a aviação civil? As companhias vão levar os seus planos de necessidades, de demandas para quem? E este ‘quem’ tem que ter capacidade de planejamento e de resposta. A gente não tem com quem falar hoje”, reclama. “Eu quero voar ali não sei onde. Vai ter estrutura, vai ter Corpo de Bombeiros, vai atender a regulamentação da Anac? É casuístico. Cada aeroporto você tem que ‘arrombar’ uma porta.”

Com relação à mão de obra, Janot diz que, a partir do próximo ano o país já precisa começar a se preocupar em formar novos profissionais. Até o momento, esta variável não representou um gargalo para o setor porque houve um forte processo de absorção de trabalhadores das antigas aéreas – como Vasp e Varig, diz Janot. “Temos que começar a produzir jovens a partir de 2012 para assumir posições em aviões um pouco mais à frente.”

Classe C

Embora admita que há um forte ingresso de novos viajantes da classe C – e que a empresa está de olho neste mercado promissor -, Janot diz que esta não é a estratégia da empresa. “Meu foco não é a classe C. Meu foco é: regiões inexploradas, serviços inexplorados, com uma qualidade inexplorada. E o meu avião tem capacidade de transportar, ao mesmo tempo, a classe A – porque eu tenho o Espaço Azul, tenho poltrona de couro, tenho atenção ao cliente – e qualquer pessoa que queira voar neste avião”, argumenta.

De olho no caminho – ou caminhos – para se aproximar desta classe emergente, Janot comenta algo que percebeu em suas conversas com passageiros. Os novos clientes, muitas vezes, chegam ao avião pelas mãos dos jovens. “É muito comum você ver o painho, a mainha, o vô e a voinha dentro do avião e você pergunta assim: ‘Quem foi que comprou?’. Eles falam assim: ‘Quem comprou foi aquele moleque ali, ele sabe tudo de computador’”, diz.

IPO

Questionado sobre se 2011 é o ano em que a Azul fará sua primeira oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), Janot diz que este é um processo “natural na companhia”. “Nós temos que nos preparar para ser uma grande organização, porque nós já somos uma companhia grande, somos 3 mil tripulantes azuis, estamos em 27 bases, fazemos quase 4 mil voos por mês. (...) Temos uma missão de processualizar a companhia e, marginalmente, preparar a companhia para abertura de capital”, diz.

A Azul começou a voar no Brasil em dezembro de 2008, com quatro aeronaves. Atualmente, a companhia tem 27 aviões e deve receber, ainda este ano, mais 11 jatos da Embraer, além de ter feito a opção de compra de 20 ATRs.

Fonte e foto: Fabíola Glenia (G1)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Piloto morre em queda da avião em Mostardas (RS)

Queda da aeronave ocorreu em localidade rural da cidade

Um avião agrícola caiu na localidade de Bacopari, em Mostardas (em destaque no mapa acima), no Litoral do Rio Grande do Sul, na tarde desta segunda-feira (17), provocando a morte do piloto. O nome da vítima ainda não foi confirmado.

Conforme o Corpo de Bombeiros de Mostardas, no Litoral Sul, a aeronave bimotor sobrevoava uma lavoura e estaria aplicando agrotóxicos no momento da queda.

Aeronáutica investigará queda de avião

Uma equipe do V Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (C Seripa) está a caminho do local onde caiu um avião na tarde desta segunda-feira, em Mostardas, no Litoral Sul. O acidente ocorreu por volta das 14h30min, com uma aeronave agrícola, e provocou a morte do piloto.

Conforme o major Carlos Queiroz, chefe de investigação do V Seripa, a intenção do órgão é descobrir o que provocou a queda e saber as condições da empresa responsável — a Mostardas Aviação Agrícola.

Ainda segundo o major, o avião estaria sobrevoando uma fazenda próxima do distrito de Solidão, no interior do município, e fazia a pulverização de uma lavoura de arroz no momento do incidente.

O avião é o Embraer EMB-201 Ipanema, prefixo PT-GHP.

Fonte: Juliana Bublitz (Zero Hora) - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu (Wikipédia)

Carga em voo do Brasil gera suspeita de bomba no aeroporto de Miami

Um "item suspeito" despachado como carga no voo 930 da American Airlines, de São Paulo para Miami, gerou uma suspeita de bomba no aeroporto americano nesta segunda-feira. Um esquadrão anti-bomba chegou a ser enviado para analisar a carga.

O porta-voz da American Airlines, Tim Smith, disse que o item era um suporte de explosivo vazio, que pode ser usado em construção ou perfuração de petróleo. A polícia confirmou a informação e disse que nenhum explosivo foi encontrado. Segundo Smith, não era "nada ameaçador".

O avião pousou às 8h30 (horário de Miami) e levava 169 passageiros, que estavam passando pela alfândega no momento da inspeção. O portão onde o avião aterrissou e outros dois portões adjacentes chegaram a ser fechados, mas o terminal continou funcionando normalmente.

Fonte: France Press via Folha.com - Imagem: Reprodução/woodtv.com

Gol completa dez anos com 160,5 milhões de passageiros transportados

Segundo a empresa, desse total, cerca de 10% viajaram de avião pela primeira vez com a companhia

A Gol Linhas Aéreas completou no sábado, dia 15 de janeiro, dez anos de operação. Segundo a empresa, foram transportados nesse período 160,5 milhões de passageiros, dos quais cerca de 10% tiveram a oportunidade de viajar de avião pela primeira vez com a companhia. Desde 2001, a frota passou de seis para 112 aeronaves.

Para o futuro, a Gol afirma que "continua a avaliar as oportunidades de expandir suas operações, lançando voos no mercado interno e em outros centros internacionais de alto tráfego, criando também produtos e serviços inovadores." A companhia aérea pontua que no Brasil hoje há pelo menos 100 milhões de pessoas com condições de voar pela primeira vez, o que demonstra o potencial de crescimento do mercado de aviação nos próximos anos.

Em nota, a companhia destaca ter sido a primeira do setor no Brasil a eliminar o bilhete de papel, a oferecer check-in pelo celular e a criar o serviço de venda a bordo - o qual será expandido este ano para mais de 400 voos diários, "contribuindo ao aumento das receitas auxiliares".

O comunicado ressalta que com a aquisição da Varig (VRG Linhas Aéreas), em março de 2007, a Gol aumentou sua presença nos aeroportos mais movimentados do Brasil - hoje a malha consolidada é de 900 voos diários para destinos na América do Sul e Caribe - e passou a oferecer o programa de relacionamentos Smiles, também adquirido da VRG, com 7,4 milhões de participantes cadastrados e 180 parceiros.

A Gol é a segunda companhia aérea em participação de mercado no Brasil, conforme dados mais recentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ao fim do ano passado a TAM respondeu por 42,81% do mercado, um crescimento de 16,31% em relação ao ano anterior, enquanto o grupo Gol/Varig registrou uma participação de 39,51%, com expansão de 16,99% sobre 2009.

Fonte: Agência Estado

Aeronáutica divulga imagens de ação na Região Serrana do RJ

Militares levam donativos a vítimas das chuvas.

De helicóptero eles chegam a áreas isoladas na região.

Helicóptero da Força Aérea Brasileira é carregado com donativos para ajudar vítimas da chuva na Região Serrana

Militares chegam de aeronave em áreas isoladas pelas chuvas

Enquanto ainda há moradores isolados, militares ajudam a levar alimentos, água e medicamentos aos locais de mais difícil acesso

Fonte: G1 - Fotos: Paulo Rezende/Força Aérea Brasileira