segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Após cancelamentos, TAM reacomoda passageiros com destino a Londres

Depois de cancelar quatro voos entre o São Paulo/Rio de Janeiro e Londres nos últimos dois dias, a TAM afirmou que irá reacomodar os passageiros em viagens programadas para a noite de hoje e amanhã. Os voos foram cancelados por conta do mau tempo que atinge a Europa nos últimos dias.

Duas aeronaves estão a caminho do Reino Unido para buscar os passageiros que não puderam embarcar nos voos 8085 (Londres - Guarulhos) e 8089 (Londres – Galeão), programados para decolar na noite de ontem (19). A previsão da TAM é que as viagens sejam feitas na noite de hoje, horário de Brasília.

O voo 8084, programado para sair ontem, às 23h50, de Guarulhos para Londres, e teve que ser cancelado, partirá nesta segunda, no mesmo horário. Já o voo 8088, marcado para partir às 23h55 de hoje do Galeão para a capital britânica, foi cancelado. A TAM afirmou que os passageiros serão reacomodados, sem cobrança de taxas, nos voos regulares que sairão do Galeão amanhã (21).

Ontem, a TAM teve que cancelar um outro voo, programado para sair de Paris, às 19h, para o Galeão. O mesmo voo, contudo, partiu da capital francesa por volta de 5h de hoje. Todas os outros voos da TAM entre Brasil e Europa foram mantidos.

Segunda a companhia, os passageiros afetados poderão remarcar as passagens sem taxas pela Central de Atendimento da TAM. No Brasil, os telefones são 4002-5700 (capitais) ou 0800 570 5700 (demais localidades). No Reino Unido, o número é 44 (0)20 8741 2005. A TAM também afirma que está oferecendo transporte, alimentação e hospedagem aos clientes.

Dos 142 voos internacionais programados em todo país para sair hoje, até as 19h, 18 atrasaram e seis foram cancelados. Entre os 2.086 voos domésticos, 305 atrasaram e 62 foram cancelados. A situação é mais grave no aeroporto de Guarulhos, onde com 25,6% dos 176 voos programados atrasaram. Em Congonhas (SP), doze voos foram cancelados.

Neve na Europa

Após quatro dias consecutivos de temporal na Europa, milhares de pessoas enfrentam nesta segunda-feira mais transtornos no transporte por causa das nevascas e das baixas temperaturas registradas.

No Reino Unido, os principais aeroportos se viram obrigados a cancelar e atrasar voos. Várias pessoas voltaram a passar a noite nos diferentes aeroportos do país após ver seus voos cancelados, e embora os principais terminais aéreos estejam abertos - Heathrow, Stansted, Edimburgo e Southampton -, ainda há cancelamentos e atrasos.

A companhia aérea British Airways (BA) informou que espera que cerca de 60 voos partam hoje de Heathrow, o aeroporto de maior tráfego da Europa, apesar de haver muitos cancelamentos.

Alemanha

Novas nevascas em grande parte da Alemanha agravaram a caótica situação da maioria dos aeroportos do país, onde se multiplicam os cancelamentos e os atrasos.

O aeroporto de Frankfurt (oeste da Alemanha), o de maior tráfego da Europa continental, continua registrando graves problemas e a Fraport, a empresa gerente, informou no começo do dia que pelo menos 292 voos, dos 1.325 previstos para hoje, serão cancelados. Todos os voos internacionais, no entanto, devem decolar durante o dia de hoje, embora previsivelmente com notáveis atrasos.

Desde sexta-feira foram cancelados 1.800 voos em Frankfurt, cerca de um terço de todos os programados, por causa do temporal de neve e vento denominado "Petra".

A empresa instalou de forma provisória cerca de mil camas em um dos terminais para os passageiros que foram obrigados a pernoitar no aeroporto, alguns pelo terceiro dia consecutivo.

A situação é também complicada em outros aeroportos alemães como o de Düsseldorf (oeste do país), Hamburgo (noroeste) e os dois de Berlim (nordeste), Tegel e Schönefeld, que somam dezenas de cancelamentos.

O país está há quase três semanas sob uma camada de neve que dificulta o trânsito nas estradas e o tráfego aéreo e causa o fechamento de centenas de escolas e o desabastecimento de alguns postos de gasolina.

O Serviço Meteorológico Alemão (DWD, na sigla em alemão) advertiu que as tempestades de neve continuarão nas próximas horas e se prolongarão durante os primeiros dias desta semana em diversos pontos da Alemanha, com especial incidência na metade ocidental.

França

Devido a neve no norte da França, dezenas de voos foram anulados nos dois aeroportos de Paris e no de Beauvais. Calcula-se que cerca de 3.000 pessoas que não puderam pegar seus voos dormiram de ontem para hoje nos terminais do Charles de Gaulle.

A Direção Geral da Aviação Civil da França (DGAC, na sigla em francês) decidiu nesta segunda-feira cancelar 30% dos voos nos dois aeroportos de Paris, afetados por novas nevascas.

A DGAC detalhou em comunicado que os cancelamentos de voos se prolongarão até as 18h do horário local (15h de Brasília) no aeroporto Charles de Gaulle e durante o dia todo em Orly.

Nas estradas, as autoridades decidiram esta madrugada proibir a circulação de caminhões em toda a região Île-de-France e em alguns dos 21 departamentos do norte da França que estavam em alerta laranja.

Os serviços meteorológicos informam hoje que a frente que deixou nevascas no norte da França, e que tinha chegado do Atlântico, tinha terminado sua passagem pela Bretanha e Normandia e se dirigia rumo ao leste.

Itália

A neve dá uma trégua à maior parte do território italiano, no qual seis pessoas morreram nas últimas horas pelas baixas temperaturas e em acidentes de trânsito causados pelas más condições meteorológicas.

As estradas italianas recuperam pouco a pouco a normalidade, embora o gelo seja a principal preocupação das autoridades, sobretudo nas regiões do centro-norte como Piemonte.

Conheça os principais direitos dos passageiros

Assistência material

A partir de uma hora de atraso, o passageiro tem direito a telefone ou internet disponível. A partir de duas horas de atraso, a companhia deve fornecer alimentação adequada ao tempo de espera (voucher, lanche, bebidas); e a partir de quatro horas de atraso em relação ao horário previsto de voo, os afetados devem receber acomodação em local adequado (espaço interno do aeroporto ou ambiente externo com condições satisfatórias para aguardar pela reacomodação) ou hospedagem (quando necessária), incluindo eventual transporte do aeroporto ao local de acomodação

Reacomodação

Imediata no caso de cancelamento ou preterição. Nos atrasos, reacomodação no próximo voo da companhia ou de outra empresa na mesma rota. O passageiro que aguarda reacomodação tem prioridade sobre os que ainda não adquiriram passagem

Informação

Companhia deve informar direitos do passageiro e os motivos do atraso, cancelamento ou preterição, inclusive por escrito (o que pode ser usado em pedidos de indenizações, se for o caso)

Reembolso

Para o passageiro que desistir da viagem por cancelamento ou atraso acima de quatro horas, reembolso integral do valor do bilhete, na mesma forma do pagamento (cartão de crédito ou crédito bancário)

Indenização

O passageiro pode pedir reparação no poder Judiciário se entender que o atraso causou dano moral. Por exemplo, se não chegou a tempo a uma reunião de trabalho ou perdeu um casamento

Fonte: Associação Nacional de Aviação Civil (Anac)e Procon

Como reclamar

Anac

Para apresentar reclamação sobre irregularidades cometidas pela companhia, os passageiros podem entrar em contato com representantes da Anac pessoalmente nos principais aeroportos, ou 24 horas por dia pelo telefone 0800 725 4445, com atendimento em português, inglês ou espanhol. Na internet, o endereço é www.anac.gov.br/faleanac. A Anac avalia a denúncia e pode multar a companhia infratora

Procon

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) recebe reclamações a respeito de qualquer falha no serviço. O Procon procura a empresa e busca uma conciliação que garanta o direito do cliente

Judiciário

A avaliação de indenizações em caso de suposto dano moral é feita pelo Poder Judiciário. Nestes casos, o passageiro deve procurar o Ministério Público

Contato com as companhias aéreas

domingo, 19 de dezembro de 2010

Companhias aéreas se preparam para gerenciar formação de pilotos

Anac propõe nova licença para pilotos, com curso das próprias empresas.

Sociedade pode sugerir alterações no texto até 17 de janeiro.

Assista abaixo a trecho do Jornal da Globo News sobre o assunto.

As principais empresas aéreas brasileiras receberam de maneira positiva a proposta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de estabelecer no país um novo tipo de licença para pilotos, com formação gerenciada pelas próprias companhias, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). Apresentada como uma alternativa às possibilidades atuais, a proposta pode acelerar o processo de formação dos pilotos.

Segundo o diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins, algumas empresas já trabalham com programas-piloto com acompanhamento da Anac. "Outras ainda estão aguardando uma discussão mais aprofundada sobre os detalhes, para verificar se é viável ou não", afirma.

A nova licença, chamada de tripulação múltipla, já existe em países como Canadá, Austrália, Chile e Inglaterra. Ela permite que um aspirante a piloto profissional opte por um caminho diferente dos oferecidos hoje no Brasil, começando sua carreira diretamente nas companhias aéreas. Submetido a audiência pública até o dia 17 de janeiro, o texto deve ser finalizado e publicado pela Anac nos próximos três meses (clique neste link para acessar a página da Anac na qual é possível ler a íntegra da proposta e fazer sugestões).

“As empresas hoje estipulam um batente de horas para que um piloto possa se candidatar a uma vaga. O novo programa é baseado em qualificação, não em quantidade. Para fechar as 1,5 mil horas exigidas pelas empresas, o piloto voa o que aparecer. Nesse novo cenário, ele vai se submeter ao programa da companhia”, ressalta o superintendente de segurança operacional da Anac, David da Costa Faria Neto.

Licenças existentes

Atualmente, existem três tipos de licença para pilotos no país: piloto privado, piloto comercial e piloto de linha aérea. Para tirar a última, é necessário ter as duas primeiras.

A regra em vigor no Brasil exige que o candidato a copiloto de empresas regulares tenha habilitação de piloto comercial, com pelo menos 150 horas de voo – o que custa cerca de R$ 35 mil e é bancado pelo profissional. A maior parte das grandes companhias, porém, exige pelo menos 1 mil horas de voo se o candidato tiver curso superior e 1,5 mil horas caso ele não tenha passado pela faculdade.

Com a nova licença, o piloto passa por um curso teórico de conhecimentos de linha aérea, faz uma prova da Anac e, se aprovado, pode entrar no programa gerenciado pela companhia.

“São 240 horas de voo utilizando diversos tipos de dispositivos de treinamento, como simuladores médios, aviões de pequeno porte e simuladores de última geração, capazes de reproduzir as situações reais de um voo. Ele só passa para o exercício seguinte – que pode ser uma simulação de voo por instrumento ou pouso e decolagem, por exemplo – se passar no anterior. Ao fim desse currículo todo, ele vai ser avaliado”, detalha Faria Neto.

De acordo com o superintendente, as empresas vão poder montar seus programas como considerarem mais apropriado para suas necessidades. A agência vai trabalhar na certificação do programa e, depois, acompanhando e modificando o que for necessário.

“Vamos receber a proposta de programa das companhias. Elas podem criar dentro da própria empresa, como tinha a Varig, ou terceirizar. Certamente as empresas vão apresentar programas parecidos com o que já existe em outros países”, analisa.

Para o diretor técnico do Snea, a proposta da Anac de implementar esse tipo de formação de pilotos no Brasil é positiva para a aviação. “É muito mais seguro ter um piloto que teve sua formação acompanhada pela empresa do que um que apresentou uma carteira com 1,5 mil horas que não sabemos onde foram feitas”, diz.

Procurada pelo G1, a Gol afirmou que já está estudando a possibilidade de implantar efetivamente as mudanças, começando com uma seleção interna. “A companhia está apta a promover processos de seleção interna para tripulantes técnicos e comerciais, tendo em vista que parte dos colaboradores administrativos e operacionais têm a intenção de ingressar no grupo de voo da empresa”, informou por meio de sua assessoria de imprensa.

Até o final da tarde desta sexta-feira (17), a TAM não havia se manifestado sobre o assunto.

“Essa não é uma invenção brasileira. Isso é uma orientação da Organização da Aviação Civil Internacional [ICAO, na sigla em inglês], que é o órgão máximo do transporte aéreo mundial. Não é uma aventura, apenas estamos incorporando na legislação brasileira uma regra mundial”, analisa Jenkins.

Para o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), porém, deve haver uma discussão mais prolongada sobre a nova licença. “Pedimos a prorrogação da audiência pública [inicialmente, o fim da audiência pública seria neste sábado (18), mas o prazo foi prorrogado por 30 dias], porque já a proposta precisa ser melhor trabalhada. Nesse modelo, cabem algumas correções. Uma delas é a idade mínima, de 18 para 21 anos. Outra é o número de horas, que deveria ter um acréscimo de pelo menos 50%”, sugere Carlos Camacho, diretor de Segurança de Voo do SNA.

O sindicalista considera ainda que houve pouco detalhamento das exigências para os programas que devem ser apresentados pelas companhias. “A Anac precisa formular melhor o que ela quer. O detalhamento é genérico. Preferimos discutir melhor, até para contribuir melhor”, avalia.

Falta de pilotos

A possível falta de bons pilotos no mercado é uma preocupação para governo, empresas e passageiros. Um relatório publicado pela Boeing estima que a aviação mundial precisará de 466 mil pilotos para acomodar a forte demanda por aeronaves novas e de substituição nos próximos 20 anos. No Brasil, as companhias aéreas já sentem dificuldades em encontrar profissionais habilitados.

“Com o aquecimento da economia e a chegada de novas empresas aéreas no mercado brasileiro, está mais difícil encontrar pilotos com a experiência necessária”, avalia Leonard Grant, diretor de Operações e Treinamento Operacional da TAM. “No curto prazo, não vemos problemas. Entendemos que a Anac está sensível a essa questão”.

Na visão do sindicato dos aeronautas, há uma reserva de pilotos brasileiros capaz de suprir as necessidades do mercado por algum tempo: “Temos condições de duplicar a aviação civil hoje com pilotos brasileiros. Há pelo menos três reservas de pessoal: os pilotos que saem das faculdades com boa formação, os copilotos experientes que poderiam ser promovidos a primeiros oficiais [cargo comum em empresas internacionais, entre copiloto e comandante] e os 600 pilotos brasileiros que estão no exterior. Mas quanto vão pagar para esses pilotos? É preciso ter um reordenamento salarial para que esse êxodo seja no sentido contrário”, diz Carlos Camacho.

"Não há falta de pilotos no Brasil. Quando falam de falta de pilotos experientes, é relativo. Os pilotos com pouca experiência sempre voam com alguém a mais durante um tempo. Já fizemos várias denúncias para a Anac de que estão faltando pilotos e comissários nas empresas aéreas. Elas contratam pouco por questões financeiras e estão trabalhando com o número mínimo de pessoas, provocando um estresse laboral para as tripulações", afirma Gelson Fochesato, presidente do SNA.

Anac já oferece bolsa

Nas faculdades, depois de anos de uma queda na procura em função de crises como a da Varig, houve um aumento de alunos em busca da formação qualificada. “Assim como a aviação brasileira, procura pelo curso voltou a crescer. Quando o curso foi formado, em 1994, o pessoal saía direto para a Varig. Até a oitava turma, isso funcionava bem. Entre 2004 e 2006, mais ou menos, não preenchíamos todas as vagas do curso, a procura era menor por causa das limitações do mercado. Agora, o tempo bom está voltando”, conta o diretor do curso de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Elones Fernando Ribeiro.

Os formandos do curso saem da faculdade depois de três anos com diploma de bacharel, licença de piloto comercial, multimotor, voo por instrumentos e credencial de piloto de companhia aérea. São 165 horas de simulador, entre 180 e 200 no aeroclube e mais 2,8 mil horas teóricas. Durante esse período, o gasto do piloto chega a R$ 110 mil, somando-se as aulas teóricas e as horas de voo.

“No Brasil, há o mito de que precisa de muitas horas de voo para ter experiência. Com o curso, ele está formado para pilotar ao lado de um piloto experiente”, afirma.

Antes da proposta da nova licença, a Anac já tinha um programa de bolsa para pagar parte da formação de um piloto. Os contemplados têm 75% dos custos com os cursos pagos pela agência. O projeto de bolsa de pilotos prevê a formação, até meados de 2011, de 213 pilotos, sendo 73 comerciais. Para se candidatar às bolsas da Anac, é necessário já estar matriculado em algum curso.

"A formação dos pilotos brasileiros ainda é elitista. Mesmo a bolsa concedida pela Anac é para quem já está matriculado em aeroclube. O projeto é incipiente e discrimina os mais pobres", avalia Camacho.

Fonte: Mirella Nascimento (G1)

Neve e gelo cancelam voos e atrapalham europeus antes do Natal

Aeroporto de Heathrow não está aceitando pousos neste domingo.

Na Alemanha, 470 voos foram cancelados até agora.


As nevascas que atingem a Europa continuaram neste domingo (19), e provocaram novamente o fechamento de aeroportos, atrapalhando muitas viagens no fim de semana anterior ao Natal, tradicionalmente um dos períodos mais movimentados do ano.

O aeroporto de Heathrow, em Londres, o mais movimentado da Grã-Bretanha e que teve de fechar suas duas pistas por grande parte do sábado devido à nevasca, não está aceitando pousos neste domingo e afirmou que poucos aviões poderão decolar.

Cerca de 30 toneladas de neve estão sendo retiradas de cada estacionamento de aeronaves, mas o gelo tornou perigosa a movimentação dos aviões.

A pista do segundo aeroporto mais movimentado de Londres, o de Gatwick, está aberta, mas milhares de passageiros tinham de aceitar os atrasos e cancelamentos de voos, como na maioria dos aeroportos britânicos.

Avião pousa em meio à neve no aeroporto londrino de Gatwick

Na Alemanha, a Fraport, operadora do aeroporto de Frankfurt, afirmou que 470 voos foram cancelados até agora e que há a expectativa da piora das condições climáticas no decorrer do dia.

A neve cobriu o norte da França, atrasando a programação de trens e forçando o cancelamento de voos. Nos aeroportos de Roissy-Charles de Gaulle e Orly, em Paris, onde 700 mil passageiros eram esperados, um quarto dos voos foi cancelado, e os atrasos estavam, em média, em uma hora.

O secretário de Estado da França para o Transporte, Thierry Mariani, pediu que os franceses evitem dirigir, depois que o governo recebeu fortes críticas neste mês por não estar melhor preparado para uma tempestade de neve que deixou muitas pessoas presas em seus próprios carros.

Os trens TGV de alta velocidade da França estão cerca de 20 minutos atrasados neste domingo. Durante o período de festas, a expectativa é de que 2,4 milhões de pessoas usem o sistema de trens.

O secretário de Transportes britânico, Philip Hammond, afirmou que pediu ao conselheiro científico do governo que avalie se o país está vivenciando uma 'mudança radical' nos padrões do tempo devido às mudanças climáticas e se é necessário gastar mais dinheiro com os preparativos para o inverno.

A Grã-Bretanha tradicionalmente tem invernos moderados, mas o do último ano foi o mais frio em 30 anos e este mês de dezembro deve ser o mais gelado desde 1910.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: Sang Tan/AP

SP: neve na Europa faz passageiros esperarem 12 horas por voo

As fortes nevascas no hemisfério norte já têm reflexo nos aeroportos brasileiros. Assim como os passageiros que estão na Europa, em Guarulhos pessoas formam filas e alguns já passam das doze horas de espera por um voo.

Um voo da Air France para Paris, que estava programado para as 21h20, terão atraso de pelo menos quatro horas, informou a companhia aérea. A empresa afirma que o avião que vai de São Paulo para Paris chegou atrasado por causa do mau tempo no continente europeu.

Às 19h25, os paineis de informação do aeroporto indicam grandes atrasos em pelo menos oito voos internacionais de diversas companhias. Um grupo de brasileiros reclama que espera por um avião que deveria ter decolado para Madri às 7h deste domingo.

A Infraero não divulgou boletim da situação dos voos internacionais nesta noite. O último relatório, das 11h, indica que oito voos atrasaram (12,9% do total de 62) e quatro (6,5%) foram cancelados até aquele horário.

Jamile Fujishima Neves, 25 anos, está indo para Londres por um voo da KLM para estudar inglês e reclama da falta de informações pelas empresas aéreas. Ela diz que precisou andar muito para encontrar a fila certa, pois ninguém teria informado os passageiros.

Luciane Salgado, de Ipatinga (MG), está indo para Paris pela Air France e disse que está há 4 horas e meia na fila e só funcionários da Infraero falam com os passageiros. "Só funcionários do aeroporto, da Infraero, dão informações, da companhia não". Segundo a mulher, a fila de espera chegou a sair do saguão por causa do tamanho - mas as pessoas se viram obrigadas a entrar por causa da chuva.

Eloize Bettker Bjellum, de Cuiabá, está indo para a Noruega para passar o Natal com o marido. Chegou às 19h e foi informada que o voo que sairia às 21h20, com escala em Paris, sairá às 1h40. "Cada pessoa diz uma coisa. Não consegui achar o fim da fila." Segundo ela, as companhias davam informações diferentes aos passageiros, o que causou ainda mais confusão e pessoas de voos diferentes ficavam na mesma fila. "Pareço boba e palhaça andando de um lado para o outro", diz Eloize.

Muitas pessoas estão irritadas com os atrasos. Valéria Rocha, que vai para Paris em férias como marido, afirma que um passageiro tentou agredir os funcionários do balcão da Air France, mas foi contido.

Fonte: Gabriel Toueg (Terra) - Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press

Avião de pequeno porte cai no sudeste da Suíça

De acordo com a polícia, duas pessoas estavam a bordo

O avião de pequeno porte Hawker Beechcraft 390 Premier IA, prefixo D-IAYL, registrado para a empresa Windrose Air Jetcharter, caiu no sudeste da Suíça neste domingo (19), a cerca de 200 quilômetros da capital, Berna. Segundo a polícia local, duas pessoas estavam na aeronave.

O acidente aconteceu próximo à estação de esqui San Moritz, quando o avião tentava aterrissar no aeroporto de Engandina. O terminal é utilizado principalmente por pequenos aviões privados, que transportam pessoas até San Moritz.

— Neste momento, estamos trabalhando com a ideia de que duas pessoas estavam a bordo, disse um porta-voz da polícia local.

Todas as forças de resgate disponíveis foram deslocadas para o local da queda, onde os restos do avião incendiaram.

Fontes: AP via Zero Hora / ASN - Foto: AP Photo/Keystone, Giancarlo Cattaneo

sábado, 18 de dezembro de 2010

Soyuz chega à Estação Espacial Internacional

A nave espacial russa Soyuz TMA-20, tripulada por um russo, uma americana e um italiano, chegou nesta sexta-feira à Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou o centro russo de controle de voos espaciais (TSOUP).

"O acoplamento automático transcorreu com sucesso", declarou um porta-voz do TSOUP, Valeri Lyndine, citado pela agência Interfax.

A tripulação do Soyuz é composta pelo russo Dmitri Kondratiev, pela americana Catherine Coleman, da Nasa, e pelo italiano Paolo Nespoli, da Agência Espacial Europeia.

Na ISS, eles são esperados pelos russos Alexandre Kaléri e Oleg Skripotchka e pelo americano Scott Kelly.

A nave foi lançada na noite de quarta-feira do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, e os astronautas devem passar cerca de seis meses na ISS, voltando à Terra no dia 16 de maio de 2011.

Veja o vídeo do acoplamento da Soyuz à ISS:

Fonte: AFP - Imagens: NASA

Fila no check-in é o 1º teste de paciência

O cenário do atraso é familiar para quem frequenta os aeroportos do País. Começa na entrada: mal chegou, o passageiro já dá de cara com as imensas filas nos balcões de check-in, que parecem andar a passos cada vez mais lentos. Enquanto o normal seria esperar entre dois e três minutos para entregar a identidade e pegar o cartão de embarque, o procedimento pode chegar ao triplo disso em horários de pico.

Quem aguarda na fila tenta entender a demora. "Acho que tem pouca gente para atender. Tinha de ser mais ágil", afirma a advogada Luciana Lima, que, apesar de ter chegado com uma hora de antecedência para seu voo das 12h25, ainda estava no check-in às 12h10. Talvez pela morosidade da fila, o voo continuava em "última chamada" às 12h53.

Na frente dela, uma família de cinco pessoas com o dobro de malas que demoram para seguir na esteira até o avião. As instruções e as distribuições de tíquetes para todo mundo levam tempo. "Tem gente que já chega com assento marcado na internet. Outras pedem informação, querem que eu mostre onde é o portão de embarque. Aí demora um pouco mais", conta uma agente de check-in em Guarulhos.

"Não lembro da última vez em que peguei um voo rigorosamente no horário, e não é um problema pontual desta ou daquela empresa. É geral", afirma o gerente de vendas Marcus Gonçalves, que tem sempre uma malinha de mão com itens de primeira necessidade, caso precise esperar mais que o normal. "Não é apenas o avião que demora a chegar. As pessoas também demoram a chegar nele."

Na época de férias, aglomeram-se também os grupos das operadoras de turismo. "Por que esse pessoal tem voo só para eles, mas usam o mesmo check-in que a gente?", questionava a cardiologista Sara Mello.

Fonte: Nataly Costa (O Estado de S. Paulo)

Atrasos nos voos já subiram de 12% a 20% neste mês

Principal explicação de especialistas para situação ter piorado nos 12 aeroportos mais movimentados do País é o aumento de viagens

A temporada de férias nem bem começou e o setor aéreo já sente os impactos. A média de atrasos em voos acima de 30 minutos, que até novembro era de 12,6% nos 12 aeroportos mais movimentados do País, saltou para 20,7% na primeira quinzena de dezembro. O índice é 1,5 ponto porcentual acima dos 19,2% registrados no mesmo período de 2009.

Clique sobre a imagem acima para acessar o infográfico

É bem verdade que os meses de dezembro, janeiro e os dias que antecedem o carnaval costumam ser conturbados nos aeroportos por causa do intenso fluxo de passageiros. Além disso, as chuvas de fim de tarde são um complicador a mais nesta época do ano - na semana passada, por exemplo, condições meteorológicas adversas na Região Sudeste fizeram o índice de atrasos disparar, atingindo 33,1% dos voos do País na quarta-feira.

Mas a principal explicação de especialistas para a piora dos números neste ano está no aumento da quantidade de voos. Em 2009, durante o período de alta temporada, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) - braço da Aeronáutica responsável pelo controle do tráfego aéreo - registrou média de 5 mil movimentos (pousos e decolagens) por dia na rede de 67 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O pico de operações ocorreu no carnaval daquele ano, quando foram registrados 7.800 movimentos num só dia.

Nos primeiros dias deste mês, a média diária tem ficado em torno de 5.600 movimentos - 12% a mais do que no ano passado. Levando em conta os aeroportos regionais, onde operaram os táxis aéreos e os jatos executivos, a média nacional gira hoje entre 8 mil e 9 mil movimentos por dia.

"Grande parte da demanda de passageiros está concentrada em São Paulo. Só que os três aeroportos que servem o Estado (Congonhas, Cumbica e Viracopos) estão operando no limite e, dessa forma, fica difícil dar vazão a tantos voos", afirma o engenheiro aeronáutico Jorge Leal Medeiros, professor da Escola Politécnica da USP. Leal também responsabiliza as companhias pelo quadro caótico. "Elas estão voando com escalas de trabalho muito justas. Qualquer tropeço, como uma chuva mais forte ou uma pane numa aeronave, cria um efeito em cascata."

A crítica do engenheiro em relação às empresas é o ponto central da queda de braço travada há meses entre os trabalhadores do setor e o Sindicato das Empresas Aeroviárias (Snea). Aeronautas (pilotos e comissários) e aeroviários (pessoal que trabalha em terra) prometem entrar em greve a partir das 6 horas do dia 23, antevéspera de Natal, caso não haja acordo com as empresas. "Fomos empurrados para essa situação. A população tem de entender que esta é a hora de colocarmos as companhias contra a parede", diz a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino.

Piora

Oficialmente, as empresas e a Infraero só divulgam para os passageiros os atrasos superiores a 30 minutos. Mas relatórios reservados obtidos pelo Estado, trocados entre as companhias e as autoridades aeronáuticas, indicam aumento dos atrasos em outras faixas de tempo. O crescimento mais expressivo é no patamar até 15 minutos, em que houve um salto de 35,1%, nos 15 primeiros dias de dezembro de 2009, para 37,3%, em igual período deste ano.

Os atrasos de 45 minutos e de 60 minutos também cresceram na comparação com 2009 - o primeiro foi de 11% para 12,2% e o último, de 6,9% para 7,5%.

A Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece os direitos do passageiro, só obriga as empresas a prestar assistência material a partir de atrasos superiores a 1 hora - nesses casos, as companhias devem oferecer telefone e/ou acesso à internet.

Assim como em anos anteriores, o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, é o que apresenta os piores índices em todas as faixas de atrasos analisadas. Neste mês, o porcentual de voos que chegaram ou partiram do terminal com atrasos superiores a 30 minutos está em 26,4%. No mês de setembro, em que o fluxo de passageiros se manteve estável e as interferências meteorológicas foram poucas, esse índice foi de 13,4% - 13 pontos porcentuais abaixo. O Aeroporto de Natal, importante destino turístico no verão, ocupa a segunda posição no ranking de terminais com os piores porcentuais de atrasos do País, com 24,5% em dezembro, seguido pelo Galeão, no Rio, (24,1%) e Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, com 21,6%.

Empresas

O levantamento indica que a Gol é neste mês a companhia com pior índice de pontualidade - 22,6% de seus voos saíram com atrasos superiores a 30 minutos. A Webjet aparece na segunda posição, com 21,9%, seguida pela TAM - 19,1%.

Entre as empresas internacionais, a British Airways é a que apresenta maior porcentual de atrasos acima de 30 minutos, com 52,8%. A Aerolíneas Argentinas vem em seguida, com 26,4%. O terceiro índice mais elevado de atrasos é o da TAP - 18,9%.

Procurada no dia 10, a TAM informou que, entre os dias 1.º e 8, de acordo com os dados da Infraero divulgados diariamente, "a companhia teve índice de atraso médio de 13,43%, o que dá uma pontualidade de 86,75% em suas operações, acima da média do setor". A Gol disse que os atrasos neste mês "refletem principalmente condições meteorológicas adversas em variadas regiões do País". A Webjet não retornou. As assessorias das companhias estrangeiras não foram localizadas.

Em São Paulo, os campeões de transtornos

Um levantamento exclusivo feito pelo ‘Estado’ em agosto mostrou que metade dos voos que mais atrasavam em todo o País saía de Congonhas e Cumbica. Os dois terminais, no entanto, concentravam 17,4% do tráfego aéreo nacional. Cumbica é, proporcionalmente, o pior aeroporto brasileiro. E só vem piorando - 17,2% dos voos atrasaram mais de 30 minutos nos primeiros sete meses do ano.

O limite tolerável para a Aeronáutica é de 10% e a média dos aeroportos americanos, de 8%. No ano passado, esse índice em Guarulhos foi de 10,7% - ou seja, piorou cerca de 60%. Já em Congonhas, 13,1% dos voos atrasaram mais de 30 minutos de janeiro a julho, ante 8,7% no mesmo período do ano passado.

O levantamento foi feito com base nos relatórios de atrasos das companhias aéreas e nos índices dos principais aeroportos brasileiros. Além disso, o ‘Estado’ compilou mais de 90 mil dados oficiais de exatos 4.022 voos que atrasaram no País nos meses de abril e maio. Com esses dados, foi possível descobrir quais são os aeroportos que mais atrasam, as companhias que menos respeitam os horários e os piores trechos.

Fonte: Bruno Tavares (com a colaboração de Damaris Giuliana e Rodrigo Brancatelli - O Estado de S. Paulo)

Saguões de Cumbica ficam sem cadeiras

Infraero retirou assentos perto de check-in para facilitar circulação; novas salas estão às moscas

As cadeiras instaladas perto dos balcões de check-in nas asas A e D do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo, desapareceram. O "sumiço" faz parte de um pacote de mudanças da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que inclui a criação de dois saguões nas extremidades dessas asas. Neles, sim, há cadeiras: são cerca de 250 em cada um, com 40 tomadas para laptop e celular. Mas os espaços estão vazios porque as pessoas não os conhecem.

Para a Infraero, "as áreas localizadas na frente dos balcões de check-in exigem espaços livres para os passageiros e suas bagagens". A ideia, diz, é incentivar "o imediato deslocamento para as salas de embarque" e concentrar os que esperam seus voos nos salões novos. Eles foram criados em novembro e somaram 440 m² à área total de Cumbica.

Às moscas

"Estão em uma sala muito ampla e confortável no fim do corredor, senhora", responde o atendente vestido de "Posso Ajudar?" à aposentada Gláucia de Melo Soares, de 67 anos, ao ser questionado sobre as cadeiras dos saguões das asas A e D. Ela aguardaria por uma hora e meia o embarque do neto. "Espero ele entrar, ligo para saber se já subiu no avião, se não esqueceu algo", contou. Para ela, o bom é que o novo espaço é "mais silencioso".

O consultor de empresas Ricardo Liberato, de 47 anos, esperava um voo para Florianópolis que ainda constava na tela como previsto. "A previsão é: vai atrasar", brincou. "Não tem problema, fico em pé mesmo. Andar até lá (nas novas salas) para sentar é que não vou." Entre as melhorias previstas para o Aeroporto de Cumbica estão ainda novos raios X de bagagens de mão e guichês de verificação de passaportes.

Fonte: Nataly Costa (O Estado de S. Paulo)

Polônia e Rússia em desacordo sobre o relatório de acidente aéreo

O projeto de relatório das autoridades russas sobre o acidente de aviação que vitimou o presidente da Polônia Lech Kaczynski é “inaceitável”. São as palavras do primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, que invoca erros e falhas para as quais tem alertado os investigadores russos.

O ministro polaco do Interior enviou para Moscou um documento de 150 páginas que refuta a análise feita pelas autoridades russas.

O avião que transportava o presidente Lech Kaczynski, a esposa e alguns altos representantes do Estado acidentou-se no dia 10 de abril quando tentava uma aterrissagem em Smolensk.

A Polônia tinha, inicialmente, elogiado a cooperação russa no inquérito mas a polêmica sobre as lacunas das investigações e o atraso na apresentação das conclusões por Moscou degradaram as relações entre os dois países agora em fase de prudente retomada.

Fonte: euronews

Setor de aviação civil da China já é o segundo maior no mundo

Com o desenvolvimento rápido nos últimos cinco anos, o setor de aviação civil da China já se tornou o segundo maior sistema de transporte aéreo no mundo.

O diretor da Administração de Aviação Civil da China, Li Jiaxiang, disse que até o final deste ano, serão 1.610 aviões de uso civil, número 1,87 vezes maior em comparação com 2005. Segundo ele, a China assinou acordos de transporte aéreo com 112 países e com a maioria dos votos, conseguiu mais um mandato como país membro da Organização Internacional de Aviação Civil.

Segundo a previsão de Li, até 2020 o número de passageiros de avião na China chegará a 700 milhões. Desse modo, aviões serão o meio de transporte mais popular no futuro.

Fonte: Li Jinchuan (China Radio International - CRI)

Portugal: uma avaria no motor poderá ser a causa da queda de ultraleve em Sintra

Uma avaria no motor teria sido a causa da queda do ultraleve Tecnam P96 Golf, prefixo CS-UOO, registrado para o Aero Club de Portugal (AeCP), na última quarta-feira (15) na praia da Aguda, em Sintra, provocando a morte do piloto e um ferido grave, informou à Agência Lusa fonte do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves.

Segundo a mesma fonte, por volta das 15:00, os ocupantes da aeronave contataram a Base Aérea de Sintra a dar o alerta.

"Estavam a encaminhar-se para o Aeródromo da Tojeira mas já não conseguiram. Tentaram aterrissar na praia da Aguda", disse a fonte, adiantando que o problema deverá ter sido uma falha no motor.

O ferido grave foi transportado de helicóptero para o hospital Santa Maria. Dezenas de populares estiveram no local, uma praia de acesso interdito, e alguns disseram à agência Lusa que o helicóptero do INEM demorou uma hora e meia a chegar.

Segundo o comandante dos bombeiros de Colares, Luís Recto, o difícil acesso à praia dificultou os trabalhos de socorro aos dois tripulantes, com idades entre os 25 e os 30 anos, que terão partido do aeródromo de Tires, em cascais.

"Esta praia dificulta muito os bombeiros porque o acesso é feito por uma escada danificada e por um caminho íngreme. Todo o acesso à praia é muito difícil, não tem acessos para fazer uma evacuação mais rápida e mais eficaz", disse, adiantando que os bombeiros demoraram entre cinco a dez minutos a chegar ao local.

Luís Marçano, um pescador que se encontrava na Praia da Aguda na altura em que a avioneta se despenhou, disse à agência Lusa que viu a aeronave a aproximar-se do areal e, após não ter conseguido aterrar, «foi parar ao mar onde capotou».

"Fui a correr direito à avioneta e comecei a puxar por ela. Fomos puxando até que, com o auxílio dos bombeiros, que vieram rápido, conseguimos tirar o primeiro, que estava entalado com o cinto, e depois saiu o segundo que vai ser o que se vai safar", disse.

Ultraleve que caiu em Sintra tinha três anos, único sobrevivente está livre de perigo

O único sobrevivente da aeronave que caiu anteontem na praia da Aguda, no litoral de Sintra, encontrava-se ontem hospitalizado, mas "fora de perigo", segundo adiantou o capitão Cerqueira Martins, assessor do Aero Club de Portugal.

A centenária instituição aeronáutica confirmou, em comunicado, "o falecimento de um dos seus sócios-pilotos" e que outro se encontra ainda internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. A meio da tarde o porta-voz do Aero Club dava conta da evolução favorável da situação clínica de Diogo Cantinho, de 20 anos, solteiro e natural de Lisboa.

O jovem tripulante, tido como "o melhor aluno do seu ano no curso" de piloto particular de avião, sofreu múltiplos traumatismos em consequência de uma tentativa de aterragem, no areal da Aguda, com a aeronave ultraligeira motorizada Tecnam P-96 Golf. É também instrutor de ultraleve. O outro ocupante, Tiago Centieiro, de 22 anos, também possuía licença de piloto particular de avião. Porém, foram em vão os esforços da equipa do INEM para o reanimar, depois de ter sido retirado do aparelho que capotou junto da zona de rebentação de ondas.

"Eles ficaram, de facto, submersos" até serem socorridos, revelou o porta-voz do clube aeronáutico. Por esse motivo, a autópsia deverá responder à dúvida se morreu por traumatismos ou por afogamento. O sinistro está a ser investigado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves. Uma fonte avançou ao PÚBLICO que o piloto do aparelho comunicou ao centro de controlo "que tinha uma falha no motor e que ia tentar aterrar numa pista na Tojeira". Porém, optou pela estreita língua de areia que liga as praias do Magoito e da Aguda.

Cerqueira Martins escusou-se a comentar hipóteses para o acidente, salientando que "o trem de aterragem não estava danificado". O ultraleve CS-UOO era praticamente "novo", uma vez que foi comprado há três anos, e era usado como aeronave de instrução na base do clube no Aeródromo Municipal de Cascais. Anteontem, quando levantou de Tires, pelas 15h, destinava-se apenas a um "voo de lazer" e nada previa que meia hora depois terminasse virado na Aguda.

Nos últimos três anos, os sócios do clube voaram mais de 6500 horas. O último acidente fatal ocorreu há duas décadas, no Portinho da Arrábida, quando um piloto caiu no mar após manobras para "impressionar" a acompanhante.

Fontes: SOL com Agência Lusa / Público.pt

Steven Slater, o comissário de bordo que perdeu a cabeça

ACONTECIMENTOS DE 2010

Contra as instruções recebidas, uma passageira abriu o compartimento de bagagem, fazendo com que uma mala atingisse um comissário de bordo na cabeça. O funcionário da JetBlue não hesitou: insultou a passageira através do intercomunicador, pegou numa cerveja e saltou pela rampa de emergência.

O caricato episódio aconteceu em agosto, quando o voo 1052 da JetBlue tinha acabado de aterrar em Nova Iorque. Uma passageira mais apressada abriu o compartimanto de bagagem, o que fez com que uma mala caísse e acertasse na cabeça do comissário de bordo. Como a passageira recusou pedir desculpa e ainda o insultou, Steven Slater, 39 anos, nem pensou duas vezes: dirigiu-se ao intercomunicador e, perante a assombrada "plateia" de uma centena de pessoas a bordo, devolveu o insulto e despediu-se. Em seguida, agarrou numa lata de cerveja, apanhou as suas malas de cabine e saiu do avião pela rampa de emergência.

O comissário de bordo atravessou depois a pista, dirigindo-se ao seu carro, no parque de estacionamento, e ainda entrou em casa antes de ser detido.

O caso tornou-se rapidamente um sucesso na Internet, com o comissário a reunir milhares de apoiantes nas redes sociais. No Facebook, por exemplo, há grupos como "Libertem Steven Slater" ou "Eu apoio Steven Slater". Também no Twitter, o caso foi um dos tópicos mais populares.

Fonte: aeiou.visao.pt

Helibras entrega os 3 primeiros helicópteros EC725 às Forças Armadas

Aeronaves foram produzidas na França pela Eurocopter, com acompanhamento de técnicos e militares brasileiros, e serão fabricadas no Brasil a partir de 2012.

A Helibras, subsidiária da Eurocopter, entrega no dia 20 de dezembro (segunda-feira), às 14h30, na Base Aérea de Brasília, os três primeiros helicópteros EC725 previstos no contrato firmado com o Ministério da Defesa para fornecimento de 50 unidades às Forças Armadas, com transferência de tecnologia e fabricação no Brasil.

O evento, que é um marco na história da Helibras em seus 32 anos de existência, pois permitirá que a empresa desenvolva um helicóptero 100% brasileiro em alguns anos e fomentará a indústria aeronáutica nacional, contará com as presenças do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, do Ministro da Defesa Nelson Jobim, do Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Miguel Jorge, da Diretoria da Helibras e de autoridades federais, estaduais e municipais.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: eurocopter.co.uk

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Aeroviários dizem que empresas teriam problemas no Natal com ou sem greve

A presidenta do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Selma Balbino, afirmou hoje (17) que as empresas aéreas estão se aproveitando da possibilidade de greve no setor para esconder problemas como o overbooking (venda de passagens em número maior que o de assentos do avião) e o excesso de horas extras dos funcionários, que apareceriam de qualquer maneira nas festas de fim de ano.

Segundo Selma, o radicalismo das empresas, que estão em muito boa situação, indica que elas estão apostando no radicalismo dos aeroviários para se livrar da responsabilidade pelos problemas de desorganização e falta de planejamento e jogar a culpa pelooverbooking nos funcionários.

Selma falou após participar de reunião do comando de greve, que manteve para o próximo dia 23 a decisão de paralisar o setor.“Nós discutimos isso hoje e questionamos se não estávamos entrando em uma cilada. Mas qual é o momento que temos, fora da data-base, para entrar em greve? Temos uma questão de honra de paralisar, se não obtivermos uma contraproposta, por conta do acirramento que está na base, entre os trabalhadores”, afirmou.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) classificou de “teoria absurda” a denúncia levantada pela presidente do SNA e informou que as empresas continuam abertas ao diálogo.

Fonte: Agência Brasil via Jornal do Brasil

Jobim: Escolha de caças deve ser feita no início de 2011

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta sexta-feira (17) que a decisão sobre a compra dos caças pela Força Aérea Brasileira precisa sair logo no primeiro semestre do ano que vem. Segundo o ministro, a partir de 2013, os caças Mirage 2000 e F-5 usados atualmente pela Aeronáutica começarão a ser desativados e será preciso, a partir dessa data, ter novas aeronaves.

Como haverá uma demora de, pelo menos, um ano entre a decisão e a efetivação da compra, o governo brasileiro precisará definir logo qual dos três caças irá comprar: o francês Rafale, o sueco Gripen ou o americano F-18.

“Uma coisa é definir uma opção. Outra coisa é que essa opção se realize, porque depois da opção feita, você terá no mínimo um ano de negociações e conversações. Não estamos apenas comprando um caça. Estamos comprando um pacote tecnológico e exigimos um pacote tecnológico. Tem que verificar se a empresa e o país escolhidos estão dispostos a cumprir o pacote”, disse Jobim.

O ministro afirmou que além da transferência de tecnologia, o Brasil espera contrapartidas como a oferecida pela França, que se comprometeu a comprar 12 aviões militares KC-390 da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).

Depois da decisão pela compra, segundo Jobim, é preciso também avaliar questões de natureza técnica, como o armamento usado pelo avião e os radares. “Se a decisão for tomada no ano que vem e tivermos sucesso nas conversações, esse contrato só poderá ser firmado em 2012”, disse ele, ressaltando que conversará sobre o assunto com a presidenta eleita, Dilma Rousseff, em janeiro do ano que vem.

Fonte: DCI

Peruíbe vira atração turística para quem acredita em ETs

Guia lista pontos onde moradores juram ter visto extraterrestres.

'Fiscal das praias', do SPTV, visita cidade no litoral paulista.

Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, é um destino bastante procurado para quem curte praia e diversão, radicais ou mais calmas. Uma outra atração é um roteiro que leva o visitante a conhecer lugares que os moradores juram ter visto naves espaciais. São 20 minutos de viagem do Centro para a Praia do Guaraú.

“Eles vão, param e depois dão uma ré. É impossível ser um avião. Aparecem geralmente entre outubro e dezembro”, relata Teresa de Jesus Souza, comerciante. Moradores e turistas levam a sério a história de extraterrestres. “Eu acredito, tem gente não só na terra”, conta Natália Soares, visitante.

Outro ponto ufológico do roteiro é o Morro dos Itatins, conhecido como a Morada dos Deuses, na Estrada da Jureia. No roteiro, é possível visitar também um lugar onde, segundo testemunhas, pousou uma nave espacial, em agosto de 2008. Muita gente não acreditava, mas o mito está virando realidade com todas os sinais deixados pelos ETs.

Fonte: SPTV (TV Globo) via G1

Embraer negocia venda de 20 jatos para Alitalia

A Embraer confirmou nesta sexta-feira que está negociando a venda de 20 jatos regionais para a companhia aérea Alitalia.

De acordo com a assessoria de imprensa da fabricante brasileira de jatos, não foi assinado contrato até o momento e o mercado será informado se e quando isso ocorrer.

Mais cedo, o presidente-executivo da Alitalia, Rocco Sabelli, disse que a empresa aérea italiana desistiu do plano de comprar o atrasado jato regional russo Superjet e, em vez disso, fará leasing de 20 novos aviões da Embraer.

Ainda de acordo com Sabelli, a Alitalia receberá os aviões fabricados pela Embraer entre 2011 e 2012.

O Superjet, projeto em que a russa Sukhoi tem participação majoritária e que a empresa italiana aeroespacial Finmeccanica detém uma fatia minoritária, tem sido atingido por uma série de atrasos no seu desenvolvimento.

"Nós preferíamos aquela opção (do Superjet) exatamente por causa do envolvimento de uma companhia italiana e então nós adiamos nossa decisão (de compra) em entre seis e 12 meses", disse Sabelli.

"Mas o problema fundamental é que até hoje (o avião da) Sukhoi não iniciou testes de voo", acrescentou.

No começo deste mês, a Sukhoi disse que a companhia pretendia vender de 20 a 24 aeronaves para a Alitalia.

Fonte: Reuters via O Globo

Saiba como agir em caso de incidentes nos aeroportos

Começa nesta sexta-feira a Operação Fim de Ano nos aeroportos do País. Companhias aéreas e Anac adotam medidas para evitar caos

As férias de final de ano estão aí e, com elas, chegam também as viagens. A partir desta sexta-feira, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dá início à “Operação Fim de Ano”, na qual companhias aéreas, Infraero e a própria agência reguladora se comprometem a adotar medidas a fim de evitar transtornos nos aeroportos, que devem ficar ainda mais lotados.

A estimativa da Anac é que pelo menos 14 milhões de pessoas viagem de avião em dezembro. Destas, 8 milhões devem se concentrar apenas entre o Natal e ano-novo .

A infraestrutura dos aeroportos segue igual, enquanto o número de passageiros neste mês deve ser superior ao de dezembro de 2009 em pelo menos 2,5 milhões. Para alguns especialistas, como o ex-diretor da Anac Allemander Pereira, este número está subestimado e deve ser ainda maior. Ele considera que 16 milhões de usuários devem passar pelos aeroportos em dezembro. Historicamente, o mês tem um número de passageiros cerca de 11% maior que a média anual.

Em caso de incidentes nos aeroportos, o iG preparou um guia com informações sobre os direitos dos passageiros e o que eles devem fazer quando se sentirem lesados. Além disso, saiba o esquema de final de ano adotado pelas companhias áreas, pela Anac e pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Medidas prometidas/ adotadas pela Anac, Infraero e companhias aéreas

-Proibição da prática de overbooking (venda de passagens além da oferta de voos)

- Proibição de férias ou recessos para gerentes de companhias aéreas no período de 15 a 31 de dezembro de 2010

- Manutenção do limite de 45 movimentos/horas no aeroporto de Guarulhos, para evitar sobrecarga e atrasos

- Disponibilização de 17 aeronaves extras no período, com a seguinte divisão por empresa: TAM (5), Gol (4), Trip (4), Webjet (2) e Aviana (1) e Azul (1)

- Reforço da fiscalização com 120 diretores e inspetores da Anac divididos nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF), Confins (MG), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Vitória (ES), Manaus (AM)

- Compra pela Infraero de 54 ônibus, 30 microônibus, 100 veículos operacionais, 29 ambulâncias e 13 mil carrinhos de bagagens

- Contratação pela Infraero de 922 novos funcionários para operação, manutenção e navegação aérea

Direitos dos passageiros resguardados pela Anac

- Reacomodação imediata no caso de cancelamento ou preterição (caso de troca de aeronave, em que falta lugar, ou overbooking)

- Reacomodação no próximo voo da companhia aérea contratada ou de outra empresa no caso de atraso, sendo que os passageiros que aguardam reacomodação têm preferência

- Direito à informação sobre os motivos de atraso, cancelamento ou preterição. Inclusive o passageiro pode solicitar isso por escrito da companhia área. É um documento que deve ser guardado e, posteriormente, pode ser usado em eventuais pedidos de indenização

- Reembolso integral do valor da passagem caso desista da viagem por cancelamento ou atraso superior a 4h

Obrigação de assistência a partir do horário previsto para o voo

Após 1h: Facilidade de comunicação, como uso de telefone e internet;

Após 2h: Fornecimento de alimentação adequada ao tempo de espera (voucher, lanche, bebidas);

Após 4h: Acomodação em local adequado (espaço interno do aeroporto ou ambiente externo com condições satisfatórias para aguardar pela reacomodação) ou hospedagem em hotel, além de transporte do aeroporto ao local de acomodação

Como agir quando se sentir lesado

Segundo a Anac, quando o passageiro se sentir prejudicado pela companhia aérea - seja por atrasos, cancelamento, falta de informação, extravio de bagagem ou quaisquer outros problemas - o primeiro passo é procurar a própria empresa no aeroporto para tentar solucionar o problema.

Nos aeroportos Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Congonhas e Cumbica, em São Paulo, e Juscelino Kubitschek, em Brasília, os usuários têm a possibilidade de procurar o juizado especial, instalado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Eles funcionam desde o dia 23 de julho de 2010 e cada um conta com uma equipe de funcionários e conciliadores, sob a supervisão de um juiz.

O atendimento é gratuito e se destina a solucionar questões que envolvam até 20 salários mínimos e tenham ocorridos em até 24h. O passageiro procura o juizado, que imediatamente chama um representante da companhia aérea para negociar o problema.

De acordo com os últimos dados disponíveis pelo CNJ, de outubro, os cinco juizados receberam 3.484 reclamações relacionadas ao transporte aéreo. Dessas, 32,8% foram solucionadas de imediato. Outras 3.475 pessoas recorreram aos órgãos em busca de informações sobre o direito dos passageiros.

Localização e horário de funcionamento dos juizados

Congonhas (SP)

Posto funciona de segunda a sexta-feira das 11h às 19h; sábados, domingos e feriados das 14h às 17h. Está localizado no mezanino do saguão principal do aeroporto, ao lado do posto dos Correios.

Guarulhos (SP)

Posto funciona de segunda a sexta-feira das 11h às 22h; sábados, domingos e feriados das 15h às 22h. Está localizado no Terminal 1, Asa 'B', no corredor, atrás dos balcões de check-in das empresas aéreas e ao lado do posto médico.

Distrito Federal

Posto funciona 24h, diariamente, e está localizado próximo aos estandes de venda de passagens aéreas no 1º andar.

Galeão (RJ)

Posto funciona 24h, diariamente, e está localizado no 2º andar do Terminal de Passageiros 1, no setor de embarque internacional B.

Santos Dumont (RJ)

Posto funciona todos os dias das 6h às 22h, no salão de embarque.

Telefones das companhias Aéreas para o caso de dúvidas, problemas ou solicitações

Gol: 0800 704 0465

TAM: capitais 4002 5700/ outras localidades 0800 570 5700 / deficientes auditivos 0800 555 500

Webjet: 0800 723 1234 / Deficientes auditivos: 0800 723 1122

Trip: 0800 722 8747 / Deficientes auditivos: 0800 722 8488

Avianca: 0800 286 6543 / Deficientes auditivos: 0800 286 5445

Azul : 0800 884 4040 / central de relacionamento: 4003 1118 / Deficiente auditivo 0800 881 0500

Próximos passos

Caso o problema não seja resolvido diretamente com a empresa ou nos juizados, o cliente deve fazer uma reclamação formal à Anac, que ser realizada por meio do site, do número 0800 725 4445 ou ainda presencialmente nos postos de atendimento localizados no aeroporto de Guarulhos (SP) e Brasília (DF).

A agência abrirá um processo administrativo que poderá resultar em autuação e multa à companhia área. Ao mesmo tempo, pode-se procurar um órgão de defesa do consumidor, como o Procon e, nos casos mais graves, entrar com um processo na Vara de Direito Civil por reparação de danos e indenização.

Fonte: iG - Foto: Agência Brasil

Helicóptero voa baixo na orla do Recreio, no RJ

No último domingo, o leitor Paulo Cesar Viana se assustou ao ver um helicóptero Eurocopter EC120 B 'Colibri' da empresa Heli-Rio sobrevoar a Avenida Lucio Costa, no Recreio, Zona Oeste do Rio, muito próximo a postes e árvores, durante uma procissão. Ao enviar as imagens para o Eu-Repórter, nossa seção de jornalismo participativo, o internauta falou sobre suas impressões de que todos os envolvidos corriam risco:

"Não é apenas ilegal, mas também irresponsável e absurdo o voo rasante efetuado pelo helicóptero matricula PP-MEU da Heli-Rio Táxi Aéreo, durante uma procissão promovida pela Paróquia Imaculada Conceição do Recreio. Ao sobrevoar os carros na Avenida Lucio Costa, a aproximadamente 10 metros de altura, voando entre os postes e os edifícios, o piloto colocou em risco não apenas a sua vida e a de seus passageiros mas, principalmente, as das pessoas que por ali passavam."

Procurada, a Heli-Rio informou que as fotos foram feitas durante "voo de pétalas", quando o helicóptero se aproxima da procissão para lançar pétalas sobre a multidão. Ainda de acordo com a companhia, a operação é segura e autorizada pela Anac, através de Autorização para Operação Excepcional. A bordo, estavam o comandante e um funcionário da empresa treinado para realizar o procedimento de lançamento de pétalas. A Aeronática informou que está investigando se o procedimento está de acordo com as normas.

Fonte: O Globo - Fotos do leitor Paulo Cesar Viana