segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Avião desaparecido há 4 dias é encontrado em MT; piloto morre

Os destroços de um avião agrícola que estava desaparecido desde a última quinta-feira foram encontrados nesta segunda-feira em uma zona de mata fechada no município de Tapurah (MT), a 445 km de Cuiabá. O piloto e único ocupante da aeronave, Vandiclei Bispo de Souza (foto), 29 anos, morreu na queda e seu corpo já foi resgatado, segundo informações da Aeronáutica.

O avião agrícola fazia a pulverização de uma fazenda quando desapareceu, entre 13h e 15h do dia 18. A Força Aérea Brasileira (FAB) fez buscas com uma aeronave Amazonas e um helicóptero H1H. Os destroços foram achados às 12h54 de hoje, no mesmo município.

Ainda não há informações sobre as causas da queda. A Aeronáutica informou que vai investigar o acidente e que o trabalho não tem um prazo determinado para ser concluído.

Fonte: Terra - Foto: Reprodução/Só Notícias

Avião fora da rota provoca alerta na Casa Branca

Dois caças F-16 interceptaram nesta segunda-feira (22) um avião monomotor que invadiu o espaço aéreo restrito na região de Washington, provocando um breve alerta na Casa Branca, informaram fontes da segurança local.

Um Cessna 172 foi interceptado às 14H19 local (17H19 Brasília), informou o comandamente americano do sistema de defesa aéreo da América do Norte (Norad).

"Os dois caças escoltaram o avião ao aeroporto de Manassas" (Virgínia), onde pousou às 14H32 (17H32), disse à AFP a porta-voz do Norad Stacey Knott.

Manassas está situada a cerca de 50 km de Washington. A porta-voz não revelou quantas pessoas estavam a bordo do Cessna.

A presença do avião no espaço aéreo restrito levou o Serviço Secreto, órgão encarregado da proteção do presidente americano, a acionar o alerta na Casa Branca, por um breve período.

Agentes do Serviço Secreto foram ao aeroporto de Manassas para interrogar o piloto do Cessna.

Fonte: AFP - Foto: Getty Images

Ferramenta solta causou fogo em Boeing 787, diz jornal

O incêndio ocorrido há duas semanas durante um teste do jato 787 Dreamliner da Boeing foi provocado por um curto circuito, causado por uma ferramenta esquecida num quadro elétrico, segundo o jornal francês La Tribune.

Em reportagem publicada na segunda-feira, citando "fontes do setor", o jornal diz que os engenheiros estão buscando formas de evitar que o problema se repita.

A Boeing não quis comentar a reportagem, alegando que a investigação ainda não está completa. "Qualquer coisa indicando as causas ou os próximos passos é apenas especulação a esta altura", disse uma porta-voz.

A reportagem afirma que a Hamilton Sundstrand, subsidiária da United Technologies que fornece componentes elétricos, provavelmente é uma das várias fábricas envolvidas na investigação. A empresa disse estar colaborando com a apuração do acidente.

A Boeing, segunda maior fabricante mundial de aviões, atrás da Airbus, suspendeu os testes com o 787 Dreamliner depois do incêndio de 9 de novembro, que provocou um pouso de emergência em Laredo, no Texas.

A empresa não disse se o incidente irá atrasar a primeira entrega desse avião leve, feito de compostos de carbono, que está prevista para o primeiro trimestre de 2011.

O lançamento do avião já está quase três anos atrasado. Alguns especialistas acham que ainda pode haver adiamentos de meses ou anos.

"Achamos que é provavelmente positivo se a fonte do incêndio puder ser atribuída a uma ferramenta esquecida, e não a uma questão de projeto", disse em nota Robert Stallard, analista da RBC Capital Markets.

As ações da Boeing já caíram mais de 7 por cento desde 9 de novembro, mas na segunda-feira fecharam em alta de 0,44 dólar, cotadas a 64,03 dólares na Bolsa de Nova York.

Fonte: Kyle Peterson e Karen Jacobs (Reuters) via O Globo - Imagens: Boeing / AFP

domingo, 21 de novembro de 2010

Avião da FAB bate em cerca de proteção no Santos Dumont

Acidente provocou danos materiais na aeronave; ninguém se feriu.

Aeroporto ficou fechado por pelo menos 30 minutos.

Um avião Bandeirante 2325 da Força Aérea Brasileira (FAB), que estava chegando ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, saiu da pista e bateu numa cerca de proteção, no início da noite deste domingo (21). Ninguém ficou ferido.

A aeronave chegava de São José dos Campos, em São Paulo, com 18 pessoas a bordo, entre civis e militares. Eles fazem parte de uma comitiva do Departamento de Ciência e Tecnologia Espacial. O grupo veio para um curso no Rio.

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de acidentes da Aeronáutica o avião sofreu danos materiais que ainda serão avaliados.

Por causa do acidente, o Santos Dumont ficou fechado por 24 minutos, entre 19h06 e 19h30. Logo em seguida, os voos passaram a chegar e sair pela pista auxiliar.

De acordo com a assessoria do aeroporto houve um atraso médio de 30 minutos nos voos, tanto nas partidas quanto nas chegadas. O tráfego foi totalmente liberado às 19h51. O movimento já foi normalizado.

Fonte: G1/Globo News

Avião com suspeita de incêndio pousa com segurança em NY

A aeronave envolvida no incidente é a quarta, com a cauda azul e vermelha iluminada

O voo DL-30 da companhia aérea Delta com rumo a Moscou aterrissou neste domingo (21) - sem problemas - no Aeroporto Internacional JFK, em Nova York, após dados que apontavam para um possível incêndio na aeronave.

A Direção da Agência Federal de Aviação afirmou que uma das asas da aeronave, o Boeing 767-332/ER, prefixo N1200K, estavam em chamas são incorretos e indicou que nenhum dos passageiros está ferido.

A agência indicou que os pilotos informaram de problemas em um dos motores, o que os obrigou a retornar ao aeroporto JFK, situado no bairro nova-iorquino de Queens.

O voo tinha saído de Nova York minutos antes das 17h (horário local, 20h de Brasília) com cerca de 200 passageiros a bordo e aterrissou ao redor das 17h45 local (20h45 de Brasília). O Departamento de Bombeiros de Nova York tinha deslocado mais de 100 homens para o aeroporto, situado no bairro nova-iorquino do Queens.

A rede de televisão CNN informa que os passageiros estão sendo redirecionados para outro voo com destino a Moscou.

Fontes: EFE/Band News/Terra/ASN - Foto: New York Daily News

Aeroporto no Brasil é "desastre", diz associação mundial de aéreas

A principal associação mundial de companhias aéreas censurou ontem o Brasil por deficiências de infraestrutura que ameaçam o fluxo de passageiros na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016.

Impostos e taxas no país e na região também foram questionados como um obstáculo à operação, assim como riscos à segurança.

"O Brasil é a maior economia da América Latina e a que cresce mais rápido, mas sua infraestrutura é um desastre crescente", afirmou o presidente da Iata, Giovanni Bisignani, em discurso distribuído à imprensa.

Bisignani, que falou no fórum da Associação de Transporte Aéreo da América Latina e do Caribe, no Panamá, alertou para a demanda que virá com os megaeventos esportivos e exortou autoridades e empresas nacionais a prepararem um plano "se quiserem evitar vexame".

"O relógio está correndo e eu não vejo muito progresso", afirmou. "Dos 20 maiores aeroportos domésticos do Brasil, 13 não conseguem acomodar as demandas em seus terminais. E a situação em São Paulo é crítica."

A maior preocupação da Iata é o Aeroporto Internacional de Guarulhos. A associação criticou a decisão da Infraero, depois revertida, de fechar uma das pistas no próximo ano. A capacidade atual do aeroporto é insuficiente para o crescimento da demanda.

Outro ponto levantado foi o aumento tributário. A Iata relata este como um problema da região, mas destaca o Brasil, o Chile e o Peru ao falar de países cuja competitividade no setor é fortemente afetada pelos impostos.

"É por causa dos altos impostos que esses países são listados, respectivamente, como 45º, 57º e 74º no índice de viagem e turismo do Fórum Econômico Mundial." A lista é liderada pela Suíça.

Grandes expectativas

Apesar das críticas, a Iata festejou a fusão da TAM com a LAN Chile, um negócio estimado em US$ 14 bilhões em capitalização de mercado, quase o triplo do que é estimado para outra megafusão, a da British Airways com a espanhola Iberia.

A associação está aumentando seu investimento no Brasil e nomeou Carlos Ebner, ex-presidente da OceanAir (hoje Avianca) e ex-diretor financeiro da Varig, como diretor para o Brasil a partir de dezembro.

O movimento aéreo na América Latina (número de voos) deve crescer acima da média global: 15,2% no ano e 6,1% no ano que vem, após fechar 2009 no zero a zero. Em receita, a alta estimada é de 5% e 3,2%, também acima da média do resto do mundo.

Fonte: Luciana Coelho (Folha.com)

Procura-se: testador de cabine de avião

Se você é uma daquelas pessoas que se sentem como uma pedrinha de jogo de Tetris quando anda de avião, esta é sua chance de fazer a sua experiência de voo um pouco mais agradável.

Isso porque a Universidade de São Paulo e a Embraer estão convidando pessoas que já tenham viajado de avião a colaborar no desenvolvimento de cabines mais confortáveis.

Batizado de “Conforto e Design de Cabine” esse projeto é uma parceria entre a Embraer, Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e utilizará um simulador especialmente construído para esse fim que reproduz as condições de um voo real (pressão, temperatura, ruído e vibração), construído nas dependências da USP.

Além disso esta fase do projeto visa aprofundar o conhecimento sobre o comportamento dos passageiros ao embarcarem na aeronave, ao longo da viagem e também ao desembarcarem cuja avaliação será feita por meio de questionários respondidos pelos voluntários. Os selecionados receberão uma ajuda de custo.

Os ensaios ocorrerão de fevereiro a junho de 2011 nas dependências da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e os interessados em participar podem se cadastrar no site da iniciativa.

Leia mais AQUI.

Fonte: Mário Nagano (zumo.uol.com.br)

O silêncio do terror suicida

No fim da 2.ª Guerra, o Ocidente suspirou aliviado: o conflito havia sido feroz, mas a humanidade conseguira se livrar do nazismo e da tirania de Hitler. O mundo aprenderia a lição, países não se deixariam seduzir por caudilhos fanáticos e renunciariam a ideologias aberrantes, como nacionalismo e racismo, as quais haviam provocado a recente catástrofe. Abria-se um período de paz e convivência no qual a democracia e a cultura da liberdade prosperariam.

Mas o otimismo era precipitado. Entre os vencedores estava a URSS, e Stalin não tinha a menor intenção de renunciar à sua versão do totalitarismo e de conquistar o mundo.

Imediatamente começou a Guerra Fria que, por quarenta anos, manteria o planeta numa situação de instabilidade, sob a ameaça de um confronto atômico que acabaria com a civilização e, talvez, com toda forma de vida na terra.

A derrocada da URSS por putrefação interna e a transformação da China em um país capitalista (mas vertical e autoritário) despertaram, no fim dos anos 80, um novo entusiasmo em todos os amantes da liberdade.

O inimigo mais ferrenho da liberdade, juntamente com o fascismo, desmoronava por seu fracasso econômico e social. Uma vez mais, a democracia parecia o único modelo capaz de produzir a coexistência na diversidade e de produzir oportunidades em um sistema de respeito aos direitos humanos. Francis Fukuyama encarnou esse espírito falando em "fim da História", uma etapa na qual, superadas contradições entre países e ideologias, se estabeleceria um consenso em favor da democracia.

Mais uma vez, era pecar por excessivo otimismo. Ao mesmo tempo que essa profecia irreal provocava uma polêmica internacional, no Oriente Médio e no Extremo Oriente surgia um novo desafio implacável contra a cultura da liberdade, encarnado no integrismo islâmico que levaria sua mensagem de ódio ao próprio coração dos EUA, Londres e Madri e outras cidades europeias, enchendo as ruas de milhares de inocentes vítimas e inaugurando um período de terrorismo internacional que pegou de surpresa todo o Ocidente. Os atentados estenderam-se logo à África, ao Oriente Médio e à Ásia, deixando em cidades como Nairóbi, Dar-es-Salaam, Djerba, Mombasa, Casablanca, Sham el-Sheikh, Dahab, Kampala, Bali, Islamabad e praticamente todas as cidades do Iraque e do Afeganistão, montanhas de cadáveres. (É preciso notar que o número de vítimas do integrismo islâmico tem sido muito maior entre os muçulmanos do que entre os praticantes de outras religiões e os não crentes.)

Logo o mundo livre descobriria que os tentáculos da Al-Qaeda e de grupelhos afins tinham membros infiltrados em suas comunidades e contavam com cúmplices no seio de famílias imigrantes, por vezes da segunda e até terceira geração. Os antigos monstros estavam vivos e ativos, embora agora não dispusessem de grandes exércitos. Nem precisariam deles. Sua estratégia de assédio e eliminação da democracia contava com uma arma nova e muito difícil de combater: o terrorista suicida.

Ele existe desde sempre, mas, incluindo no Japão, onde morrer matando em honra do imperador foi uma prática muito difundida durante a 2.ª Guerra, em geral tratava-se de casos isolados, que não poderiam, sozinhos, influir no curso de uma guerra. O terrorismo suicida moderno, como vimos em ação no Iraque na invasão que derrubou o regime de Saddam Hussein e vemos agora no Paquistão e no Afeganistão, é algo sem precedentes: um instrumento fundamental da estratégia planejada por Bin Laden e seus aliados. Não consiste em infligir uma derrota militar ao Grande Satã (os EUA), mas em enfraquecê-lo mediante atentados contra vítimas inocentes e civis locais, que levam os governos a tomar medidas de segurança que às vezes contradizem os mais acalentados princípios democráticos e violam uma das maiores conquistas da cultura da liberdade que são os direitos humanos.

O que aconteceu em Guantánamo ou no cárcere de Abu Ghraib, no Iraque, com prisioneiros suspeitos de colaborar com o terror são apenas dois exemplos abomináveis, entre muitos outros, de como a estratégia de Bin Laden dá resultados.

Terror e tecnologia. O terrorista suicida é uma arma muito difícil de combater em uma sociedade aberta, onde leis devem ser respeitadas, assim como as garantias individuais e os direitos humanos, e onde críticas, doutrinas e ideias são expressas livremente. Pode permanecer despercebido, infiltrar-se e desaparecer entre pessoas comuns, preparar atentados com uma infraestrutura mínima e escolher com calma o alvo e o momento.

A capacidade de destruição de quem não tem medo de morrer matando é imensa. Por enquanto, ele pode mover-se com facilidade pelos lugares onde cometerá sua imolação, lugares que jamais poderiam ser protegidos em sua totalidade. Não há como um governo estabelecer uma vigilância rigorosa em todos os lugares públicos de um país ou de toda uma cidade.

Por outro lado, o desenvolvimento espetacular da tecnologia bélica, que nos nossos dias permite que artefatos pequenos e de fácil manuseio causem mais estragos do que antigamente toda uma unidade de artilharia, facilita enormemente a tarefa do terrorista. Vimos casos surpreendentes, como materiais inflamáveis que podem incendiar um avião, escondidos no pó dos sapatos de um suicida potencial. Na tresloucada corrida da espécie humana para a morte não será impossível que, em breve, cheguemos à fabricação de armas atômicas portáteis.

Para as instituições públicas e companhias privadas, isso significou uma multiplicação vertiginosa de gastos e pessoal em sistemas de detecção de armas e metais, em lugares de trabalho e reunião, depósitos, bibliotecas, estádios, lugares de entretenimento, dificultando o transporte e perturbando a vida cotidiana. Chegou-se a extremos de pesadelo para a maioria da população.

A consequência mais grave da ameaça do terrorismo suicida que paira hoje sobre o Ocidente democrático e liberal é que ele, em seus esforços para defender-se contra a repetição de matanças como as das Torres Gêmeas de Manhattan ou a da estação de Atocha em Madri, vai renunciando às grandes conquistas da cultura da liberdade, reduzindo ou abolindo os direitos que garantem a privacidade e conferindo aos organismos militares e policiais um poder que escapa parcial ou totalmente do controle. Pressionam-se autoridades e imprensa para que desistam de sua liberdade de informação e crítica, e às vezes da simples verdade, para não serem vítimas de represálias, como vimos no episódio das caricaturas de Maomé publicadas na Dinamarca.

Que extraordinária vitória para os extremistas, que lançam seus fanáticos cobertos de explosivos contra multidões inermes, ver as democracias deixarem de ser democráticas, com o argumento de que a única maneira de defender a liberdade é violando-a e dando passos que as aproximam cada dia mais aos regimes autoritários!

Por Mario Vargas Llosa para 'O Estado de S.Paulo' - Tradução: Anna Capovilla

Avião aterrissa de 'barriga' em aeroporto francês

A aeronave Lockheed C-130H-30 Hercules (L382), prefixo 7T-WHA, fretado pela companhia argelina Al Quwwat al-Jawwiya al-Jaza'eriya, se acidentou durante a decolagem no Aeroporto Le Bourget, em Paris, na França, por volta das 9:00 (hora local) de sexta-feira (19), sem deixar feridos.

O avião aterrissou de 'barriga' (foto acima). O aeroporto, localizado a 7 km de Paris, teve que ser fechado por 15 minutos, confirmou o serviço de imprensa do aeroporto. Um problema técnico foi a causa do acidente.

Fontes: ASN / TF1 - Foto: DR/Internaute TF1 News

Doze mortos em acidente de helicóptero na Índia

Um helicóptero da Força Aérea índia com 12 pessoas a bordo explodiu na sexta-feira (19) no nordeste do país e não houve sobreviventes.

O coronel Rajesh Kalia declarou à agência PTI que o aparelho, um Mil Mi-17 de fabricação russa, se precipitou a terra em de o meio dia da sexta-feira, após decolar do heliporto de Tawang, no estado de Arunachal Pradesh, extremo oriente da Índia.

Ainda que versões preliminares atribuíssem o acidente ao denso nevoeiro reinante. O porta-voz do ministério de Defesa apontou que teve uma explosão a bordo da aeronave, na qual viajavam dois pilotos e dez aprendizes.


Fontes: lac/nm/vo via Prensa Latina - Foto: PTI

Nasa adia lançamento do Discovery para 3 de dezembro

A Nasa adiou na quinta-feira o lançamento do ônibus espacial Discovery para a Estação Espacial Internacional de 30 de novembro para 3 de dezembro. O objetivo é dar mais tempo para reparações e determinar por que o taque de combustível rachou, disseram autoridades.

"Não poderemos lançar em 30 de novembro", disse o porta-voz da Nasa, Allard Beutel.

A agência espacial dos Estados Unidos adiou a partida do Discovery para uma missão planejada de 11 dias depois que um perigoso vazamento de hidrogênio foi detectado enquanto a espaçonave era abastecida para o lançamento em 5 de novembro.

Depois do adiamento, a Nasa também descobriu uma grande fissura na espuma que isola o tanque, o que é uma ameaça. A espuma que caiu do tanque de combustível do Columbia e colidiu com o ônibus espacial durante o lançamento provocou um acidente que matou sete astronautas em 2003. A Nasa, então, remodelou os tanques para minimizar a perda de espuma.

Fonte: Irene Klotz (Reuters) via O Globo - Foto: NASA

Objeto cai do céu, danifica telhado de casa e deixa morador preocupado

Um morador da Rua Oliveira, no Bairro Jardim Paranaguá, em Juara, levou um grande susto por volta das 17h desta quarta-feira, dia 17. Antônio de Souza contou que estava deitado e foi despertado por um forte barulho de um objeto que havia caído no seu telhado. Uma peça de metal quebrou duas telhas de cimento, consideradas as mais resistentes que as comum.

De início, Antônio de Souza disse que alguém havia atirado o objeto no seu telhado, mas ao analisar melhor constatou que se alguém tivesse arremessado à peça, ela não teria caído ao lado do buraco e nem causado os danos que fez.

Antônio acredita que a peça realmente caiu do céu em uma velocidade considerável para danificar seu telhado e ainda atingir uma viga que fica embaixo das telhas. Do contrário, a peça teria vazado e caído no solo.

A peça de metal, aparentando ser de alumínio carbono com um pedaço na ponta com metal de bronze de aproximadamente 30 centímetros de comprimento, pesando 500 gramas, causou receio no Sr Antônio, que nem quis colocar a mão no objeto, com medo de ser algum lixo nuclear e que pudesse ter radiação.

Com o objetivo de constatar a origem do objeto, ele convidou o Subtenente Rodrigues para ir à sua casa e ver a peça, que por dentro é aberta, com um cano de metal fino e parecendo uma corneta. O oficial, que já esteve no Exército Brasileiro e viu várias peças diferentes, contudo, não soube indicar a origem do cilindro de metal. Segundo ele,a peça estava fixada em outra parte e acabou se desprendendo.

"A peça é bastante leve e pelo que podemos observar veio de uma distância bastante longa para causar os danos" - disse.

Perguntado se poderia ser um componente de algum avião que passava por cima naquele momento, Rodrigues deixou claro que para ser de avião teria que ser mais resistente e não se desprender assim. Ele sugeriu ao morador para registrar na Polícia Civil um Boletim de Ocorrência e procurar a Aeronáutica na busca da origem do objeto, que até o momento não foi identificado e tem causado muita curiosidade na população, que agora terá que ficar mais atenta para não ser vítima de objetos que caem do céu.

Fonte: Rádio Tucunaré via 24horasnews.com.br - Fotos: Rádio Tucunaré

Repórter sente na pele os efeitos das manobras radicais de avião

Jornalista teve tonteira e falta de ar, mas resistiu aos 400km de acrobacias e registrou bonitas imagens aéreas do Rio de Janeiro.


Fonte: Esporte Espetacular (TV Globo)

sábado, 20 de novembro de 2010

Governo e companhias montam operação para evitar atrasos nos aeroportos no fim do ano

Para evitar a reedição das cenas de caos nos aeroportos durante o Natal e o Ano Novo, governo e companhias aéreas montaram um plano de contingência, que será apresentado nesta segunda-feira na sede da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no Rio, informa matéria de Geralda Doca. Além de aviões e tripulação reserva em pontos estratégicos e reforço nos balcões de check-in, no embarque e no desembarque, uma das novidades é a criação de uma autoridade aeroportuária em Guarulhos (o maior terminal do país), que vai reunir Polícia Federal, Receita Federal, Vigilância Sanitária, Infraero e empresas a fim de facilitar o fluxo de passageiros e de despacho de bagagens.

Somente na segunda quinzena de dezembro, são esperados cinco milhões de passageiros nos principais aeroportos do país - alta de 20% em relação ao movimento registrado no mesmo período de 2009, segundo a Infraero. O número de partidas deverá superar 50 mil.

No aeroporto de Brasília, que funciona como hub (centro de distribuição de rotas), uma das medidas é a entrada em funcionamento do terminal provisório de passageiros. Com estrutura metálica, mas aparência interna semelhante à tradicional, o espaço tem quatro portões de embarque - uma solução alternativa que está sendo copiada em outras capitais.

Este ano, a operação começou a ser planejada mais cedo, depois que vieram à tona atrasos e cancelamentos de voos decorrentes do excesso de carga horária da tripulação, detectado nas companhias Gol e Webjet. Outra finalidade do plano, explicou uma fonte, é minimizar os gargalos (no pátio de aeronaves e no terminal de passageiros) e evitar que o setor fique no olho do furacão, prejudicando ainda mais a imagem do país que vai sediar a próxima Copa do Mundo.

Anac vai conferir quadro de tripulantes

A autoridade aeroportuária é uma iniciativa inédita e vai entrar em funcionamento em caráter experimental uma semana antes do Natal, até o dia 10 de janeiro, das 5h às 12h e entre 17h e meia-noite. Sob coordenação da Anac, não haverá subordinação dos órgãos envolvidos, mas uma atuação conjunta, na tentativa de evitar problemas aos passageiros. Por exemplo, organizar melhor as filas no passaporte e na alfândega - atendimento especial para determinados voos - ou mesmo desocupar uma posição no pátio para um avião com carga que terá de ser inspecionada pela Vigilância Sanitária.

Se der certo, a proposta será estendida aos principais aeroportos do país. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou a anunciar sua criação, mas a ideia não vingou porque teria causado melindres devido à posição de controle da Infraero.

Fonte: O Globo - Imagem via stickel.com.br

Jobim diz que França leva vantagem na venda de caças ao Brasil

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, considera que a França leva vantagem sobre os Estados Unidos e a Suécia na venda de aviões de caça ao Brasil. Jobim afirmou que a decisão será definida nas próximas semanas e frisou que não se trata apenas da aquisição de um tipo de aeronave, mas de um acordo maior envolvendo repasse de tecnologia, quesito que favoreceria os franceses.

Jobim participou ontem (19) da entrega do Prêmio Personalidade França-Brasil 2010 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro.

“[A transferência tecnológica e a parceria estratégica] é o fator principal. Nós não estamos comprando um avião. Nós estamos comprando um pacote tecnológico. Porque nós queremos aprender e isso significa uma grande gama de engenheiros e o desenvolvimento da indústria nacional. Inclui mercados também: não se aceitará qualquer transação em que a empresa que se constitua no Brasil para a construção desses aviões tenha que concorrer com sua similar do outro país na América do Sul, por exemplo.”

Jobim sublinhou que o interesse brasileiro é adquirir conhecimento e disse que o país que ofereceu uma proposta superior na transferência de tecnologia foi a França e nesse ponto estaria à frente dos demais. “A França tem uma autonomia tecnológica que decorre de uma decisão do [ex-presidente Charles] de Gaulle tomada depois da guerra”.

O ministro disse que a decisão será tomada conjuntamente pelo presidente Lula e pela presidenta eleita Dilma Rousseff até o dia 19 de dezembro, quando se inicia o recesso de fim de ano na máquina pública.

A concorrência para a venda dos caças envolve os Rafale, da francesa Dassault, Gripen NG, da empresa sueca Saab, e o F-18 fabricado pela norte-americana Boeing.

Fonte: Vladimir Platonow - Edição: Rivadavia Severo (Agência Brasil)

Australiano instala avião batendo de bico perto de sua casa

Ele gastou mais de US$ 2 mil para comprar o avião e instalá-lo.

Avião é visível para quem passa em uma estrada nas proximidades.

O australiano Glenn Knight (na foto, ao lado do avião) instalou o avião Piper Arrow PA-28R-180 (prefixo VH-TPZ) batendo de bico próximo à sua casa em Lovely Banks, na Austrália. Ele disse que teve a ideia após saber que cenas do filme "Presságio", que é estrelado pelo ator Nicolas Cage, foram filmadas perto de sua casa.

Glenn gastou mais de US$ 2 mil para comprar o avião e instalá-lo. O avião é visível para quem passa em uma estrada nas proximidades.

Fonte: G1 - Fotos: Herald Sun/Barcroft Media/Getty Images

Saiba como funciona o avião não-tripulado que será usado pela FAB

Os integrantes do “Projeto Vant “(Veículos Aéreo Não Tripulados) terminaram nesta sexta-feira, dia 19, mais uma campanha de ensaios em voo que visam testar os aviões não-tripulados. As aeronaves, batizadas como Vants, estão sendo avaliadas para serem utilizadas em missões militares de reconhecimento, busca e resgate.

Além disso, os aviões também ajudarão no monitoramento da área de segurança pública, no monitoramento das fronteiras, no desmatamento e em operações da Defesa Civil.

Criado em 2004, o Projeto Vant foi coordenado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e voltado para o desenvolvimento de um SNC (Sistema de Navegação e Controle).

Mais econômico que as aeronaves convencionais

Conhecidas por não possuírem tripulantes, as aeronaves são comandadas a quilômetros de distância, em uma sala operacional, o que torna a operação mais segura.

“As aeronaves remotamente pilotadas eliminam o risco de acidentes com a tripulação, em caso de missões cansativas ou perigosas”, afirma o assessor da FAB (Força Aérea Brasileira), o coronel aviador Henry Wilson Munhoz Wendel.

Além disso, “oferecem um custo de aquisição e de operação geralmente inferior às aeronaves tripuladas. Uma hora de voo é quase um décimo mais barata”, completa Wilson.

Equipadas com câmeras, os Vants são capazes de registrar imagens dos locais monitorados com mais precisão, já que sobrevoam exatamente o local desejado.

Até 15 horas seguidas de voo

Com seis metros de comprimento e dez de envergadura, o Vant utilizado atualmente no Brasil é do modelo Hermes 450, fabricado pela Elbit Systems de Israel com participação da subsidiária no Brasil, a empresa Aeroeletrônica.

A aeronave consegue voar a 110 km/h e pode atingir cerca de cinco mil metros de altitude. Além disso, pode permanecer em voo por mais de 15 horas.

O Hermes 450 chegou ao país em dezembro de 2009 e, em janeiro de 2010, os militares da FAB receberam instruções específicas na base em Santa Maria.

Fonte: Tainah Medeiros (e-Band) - Foto: FAB

Pentágono pagará US$ 3,5 bi por 31 aviões F-35

O Pentágono chegou a um acordo de US$ 3,5 bilhões com a Lockheed Martin para a compra de 31 aviões de combate F-35, anunciou a multinacional americana nesta sexta-feira.

O contrato prevê a entrega de 30 aviões para Força Aérea e Marinha e um avião que o Pentágono revenderá para o Exército britânico, indicou a Lockheed Martin em comunicado, acrescentando que há a possibilidade de os Países Baixos receberem um dos aviões.

A encomenda é a quarta entrega de um acordo a longo prazo entre a companhia e o Departamento de Defesa americano.

Os Estados Unidos planejam equipar suas Forças Armadas com mais de dois mil F-35, desenvolvidos em coordenação com empresas britânicas, para substituir sua envelhecida frota de F-16 e F-18.

O Pentágono revisará na segunda-feira o orçamento para o programa, cujo custo estimado é de US$ 382 bilhões ao longo de duas décadas.

O programa F-35 emprega diretamente ou indiretamente 127 mil pessoas nos mais de 900 centros da Lockheed Martin em 45 estados americanos, segundo a companhia.

Fonte: EFE via Yahoo! Notícias - Foto: Reuters

Vai pousar?

O avião A380, da Airbus, já nasceu com a desconfiança do mercado. O recente incidente com sua turbina aumentou essa sensação. Saiba o que a empresa fará para colocar seu bilionário projeto na rota certa

Há uma corrida contra o tempo nos escritórios da Airbus, em Toulouse, na França. Ali, a principal missão dos executivos é impedir que os recentes incidentes envolvendo sua grande estrela, o modelo A380, coloque em xeque a reputação do maior avião de passageiros do mundo.

Os problemas começaram há cerca de 15 dias, quando algumas peças de um dos quatro motores do A380 da companhia aérea australiana Qantas Airways se soltaram em pleno voo depois de um incêndio na turbina. O avião, que fazia a rota Austrália-Cingapura com 433 passageiros a bordo, fez um pouso forçado e ninguém se feriu.

Mas a Qantas, que nunca registrou nenhum acidente com seus aviões, achou melhor deixar os seis modelos no chão até que os motivos do incidente sejam esclarecidos. A Singapore Airlines seguiu a concorrente e também preferiu não operar o A380 até que fossem apontadas as causas e as soluções para o problema.

Uma semana depois foi a vez de a maior companhia aérea do mundo, a Lufthansa, afirmar que uma de suas aeronaves A380 teve de retornar ao terminal de passageiros quando se preparava para a decolagem porque o piloto notou algum problema com o trem de pouso. “Acidentes são raros e eles podem acontecer com qualquer aeronave.

Estamos trabalhando rapidamente para reparar o problema”, disse à DINHEIRO John Blanchfield, diretor técnico da Airbus. Ele tem razão. Acidentes acontecem com qualquer tipo de avião. O problema é que o A380 já nasceu sob o signo da desconfiança e não só pelo tamanho assustador – de perto o avião parece um transatlântico com asas.

O projeto consumiu 2 bilhões de euros acima do orçamento original de 10 bilhões de euros e demorou dez anos para ser concluído – só o primeiro avião teve atraso de um ano e meio para ser entregue à Singapore Airlines. Depois de uma década de atrasos, prejuízos contábeis e alguns executivos demitidos, a Airbus, dona de um faturamento anual de 28 bilhões de euros, parecia finalmente preparada para desfrutar de sua maior aposta comercial.

John Blanchfield, diretor técnico da Airbus

Afinal, a expectativa é de que sejam comercializadas 1,7 mil aeronaves nos próximos 20 anos. A considerar os capítulos mais recentes dessa história, porém, pode ser que a companhia tenha de esperar mais um pouco. Seus executivos, é claro, adotam outro discurso. “Só em 2010 já entregamos 16 aviões e outros quatro serão entregues até o fim do ano”, disse Blanchfield. Esses últimos, porém, estão em compasso de espera até que a Rolls-Royce, uma das fabricantes dos motores, solucione o vazamento de óleo das turbinas.

Esse foi o problema que motivou o acidente com o avião da Qantas. Quando questionado sobre o prazo – afinal, faltam menos de 40 dias para o fim do ano, Blanchfield diz apenas estar “confiante” no futuro. As investigações estão sendo acompanhadas por autoridades francesas, inglesas, além de técnicos da Airbus e da Rolls-Royce.

“Mas se ficar comprovado que é uma falha de projeto, a imagem da Airbus ficará abalada no mercado”, diz Respício Espírito Santo, professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da UFRJ. Atualmente, 39 aviões A380 estão em operação. Desses, seis pertencem à companhia australiana, 11 são da Singapore Airlines, 14 da Fly Emirates, quatro da alemã Lufthansa e outros quatro pertencem à Air France.

Incêndio na turbina do avião da Qantas acendeu a polêmica e pôs em dúvida a segurança do A380

De acordo com os números da Airbus, há 234 pedidos do modelo e outras 196 ordens de compra que funcionam como uma espécie de carta de intenções. Cada exemplar da mega-aeronave custa a partir de US$ 350 milhões. Apesar do histórico de problemas, do ponto de vista do marketing, o A380 ainda é uma grande promessa para os desafios atuais da aviação comercial.

De um lado, há uma demanda de passageiros que não para de crescer – embora a taxas mais modestas nos mercados maduros como Estados Unidos e Europa. Na outra ponta, há a crescente pressão de ordem ambiental e o tráfego aéreo tem sido apontado como um dos maiores vilões do aquecimento global com suas emissões estratosféricas de gases poluentes. E o A380 aparece como uma boa resposta a essas questões.

Vinte e cinco por cento da estrutura do superavião é fabricada com fibra de carbono. Na prática isso significa reduzir em 15% o peso total da aeronave. O avião tem o menor consumo de combustível por assento – cerca de três litros por poltrona a cada 100 quilômetros voados –, contra cinco litros de combustível consumido, em média, por outros Jumbos.

Na ponta do lápis, a economia para a companhia aérea pode chegar a US$ 7,9 milhões por ano. Até o momento, porém, não se tem notícia do repasse dessa economia para os preços das passagens em nenhuma das cinco empresas aéreas que operam o A380. Joaquim Toro-Prieto, diretor de marketing da Airbus, disse que ainda não há previsão de venda do A380 para companhias da América Latina. “Sabemos que a Air France está em negociações para operar o A380 no México e possivelmente no Brasil. Mas não há nada concreto.”

Com 600 milhões de habitantes e com uma das economias que mais crescem no mundo, a América Latina está na mira da Airbus. “A região responde por apenas 6,2% do tráfego aéreo mundial, o que mostra um enorme potencial de crescimento”, diz Prieto. E não é só a demanda que atrai a cobiça da indústria.

Prieto lembra que a consolidação do mercado aéreo está apenas começando na América Latina – primeiro com a fusão de Avianca e Taca e mais recentemente com a chilena LAN e a brasileira TAM. “Temos um mercado incrivelmente promissor pela frente”, diz Prieto.

Fonte: Eliane Sobral (IstoÉ Dinheiro) - Imagens: Reprodução

EUA podem chegar a acordo com pilotos sobre revista em aeroporto

O governo dos Estados Unidos poderá anunciar em breve novas medidas de checagens de segurança para pilotos de companhias aéreas nos aeroportos, os quais vêm se queixando do escaneamento de todo o corpo e de revistas invasivas, disse uma alta autoridade norte-americana na sexta-feira.

O chefe do órgão encarregado da segurança nos transportes (a TSA), John Pistole, reconheceu em uma entrevista ao programa "Good Morning America", da emissora ABC, que escaneamentos e revistas com o objetivo de localizar explosivos e outras armas protegeriam muito pouco contra qualquer piloto determinado a derrubar um avião.

"Tivemos algumas boas conversas com pilotos e esperamos anunciar algo muito em breve, em termos de algum avanço para os pilotos, usando processo de identificação de risco com base em informações de inteligência", disse ele.

Sindicatos de pilotos expressaram preocupações sobre os escaneamentos relativas à saúde e criticaram as revistas rigorosas. Eles dizem já ter feito checagens sobre os pilotos e por isso não veem razão para novas averiguações.

As autoridades dos EUA alegam que a radiação não representa ameaça à saúde.

Pistole não deu indicações de que as regras de revista de passageiros estejam para mudar, apesar de pedidos de medidas alternativas, incluindo a sugestão de entrevistas com cada um dos viajantes, no estilo do que é feito em Israel.

Mas a ABC também informou na sexta-feira que a TSA está testando nova tecnologia de raios X que iria mostrar uma "imagem robusta" em vez de todo o corpo do passageiro.

Fonte: David Morgan (Reuters) via O Globo - Foto: smartertravel.com