quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cerca de 40 motores de aviões A-380 serão substituídos

Os modelos do maior avião de passageiros do mundo pertencem às linhas aéreas Qantas, Singapore Airlines e Lufthansa. A Airbus vai exigir uma compensação da fabricante Rolls-Royce pelos prejuízos.

A companhia aérea Qantas, da Austrália, declarou, nesta quinta-feira (18), que será preciso substituir até 40 motores de modelos do Airbus 380 operados pela empresa e por outras duas companhias. Esse é o maior avião de passageiros do mundo.

Há duas semanas, um A-380 retornou ao aeroporto de onde havia decolado, porque um motor explodiu durante o voo.

Além da Qantas, a Singapore Airlines e a alemã Lufthansa possuem modelos semelhantes, equipados com motor da britânica Rolls-Royce.

A Airbus declarou que exigirá compensação da fabricante dos motores por possíveis prejuízos. A Rolls-Royce não se manifestou.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Boeing entrega 900º avião do modelo 777 para a Ethiopian Airlines

A Boeing entregou ontem o seu 900º jato 777 para a Ethiopian Airlines. O modelo é o Boeing 777-200LR Worldliner de longo alcance e é o primeiro dos cinco 777s que a companhia aérea encomendou em 2009. "Com a entrega de seu primeiro 777-200LR, a Ethiopian é a primeira companhia aérea da África a operar no mundo o avião tecnologicamente avançado do mercado e de maior alcance", disse Ato Girma Wake, diretor executivo da Ethiopian Airlines. "Isso reforça ainda mais o nosso compromisso em ser o líder da aviação na África", completou.

Com sede em Addis Ababa, na Etiópia, a transportadora está investindo em novos aviões para ampliar a sua rede. A aérea irá utilizar os 777-200LRs em seu novo serviço, sem escalas, que conecta Washington (DC) à Addis Ababa e em rotas de longo curso e sem escalas, como Pequim.

A parceria da Boeing com a Ethiopian Airlines remonta cerca de 60 anos. Hoje, ela opera uma frota totalmente Boeing composta pelos modelos 737, 757 e 767 – todos em serviço de passageiros e 757, MD11 e 747 dedicados ao transporte aéreo de cargas.

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: Boeing

Interceptação de aviões inimigos fazia parte da manobras militares do Irã

As forças armadas iranianas interceptaram seis falsos aviões inimigos que invadiram o espaço aéreo iraniano como parte dos exercícios de defesa antiárea realizados nesta semana, informou um porta-voz militar, citado nesta quarta-feira pela imprensa local, desmentindo assim a versão veiculada anteriormente.

"O general Hamid Arjangi disse que as forças iranianas haviam identificado a invasão simulada de seis aviões desconhecidos no espaço aéreo iraniano", informou ao site da tv iraniana em inglês Press TV.

O site acusa a imprensa ocidental de ter distorcido as palavras de Hamis Arjangu, citado horas antes pela agência Fars, em declarações que não estabeleciam claramente que a interceptação de suspostos aviões inimigos fazia parte dos exercícios militares.

"Ontem (terça-feira), nossas forças deram conta da invasão de seis aviões desconhecidos em nosso espaço aéreo, provocando a saída imediata de nossos aviões de caça para uma operação de interceptação", teria dito Hamid Arjangi, citado por FARS, segundo o divulgado anteriormente.

"Nossos sistemas de artilharia foram colocados em alerta, os objetivos foram identificados e perseguidos e as advertências necessárias foram feitas", acrescentou o militar, sem dar mais detalhes.

Na terça, o Irã iniciou novas manobras militares para testar seu sistema de defesa aérea durante cinco dias, segundo o comandante Arjangi.

As manobras são para colocar em teste as capacidades defensivas de mísseis de curto, médio e longo lance, assim como uma nova versão do sistema de defesa aérea.

Fonte: ANP/AFP via rnw.nl

Aldeia mais próspera da China comprará 20 aviões nos próximos cinco anos

A aldeia mais rica da China planeja comprar 20 aviões para o turismo e treinamento de pilotos, depois que o governo chinês anunciou que abrirá o espaço aéreo de baixa altitude para aviões privados.

Huaxi, conhecida como a "Aldeia Número Um da China", na Província de Jiangsu, no leste do país, declarou que construirá sua própria frota de aviões nos próximos cinco anos, com o objetivo de estabelecer uma base de treinamento de pilotos.

"Esperamos por muito tempo pela abertura do espaço aéreo de baixa altitude. Os dois helicópteros da aldeia poderão levantar voo em meados de dezembro", disse Zhou Li, gerente da agência de turismo de Huaxi.

De acordo com um comunicado divulgado conjuntamente pelo Conselho de Estado e pela Comissão Militar Central, a China abrirá parte de seu espaço aéreo de baixa altitude à aviação para promover o setor de aviação geral do país.

Os dois helicópteros da aldeia, um fabricado pela McDonnell Douglas e outro pela Eurocopter, custam quase 90 milhões de yuans (US$ 13,56 milhões). Dois pilotos estão operando voos turísticos de teste.

"Isto ajudará a melhorar o turismo da aldeia e atrair mais visitantes ricos", explicou Zhou.

Os turistas poderão desfrutar de um voo sobre a aldeia por aproximadamente 300 a 500 yuans (US$ 45,2 a 75,3).

Com o aço, têxteis e o turismo como seus principais setores, Huaxi foi a primeira aldeia chinesa que gerou um produto interno bruto de 10 bilhões de yuans (US$ 1,5 bilhão) em 2003.

Fonte: Agência Xinhua via China Radio International - CRI

Aviões poderão pousar automaticamente usando lógica fuzzy

Usando uma espécie de lógica voltada para o tratamento de incertezas, pesquisa brasileira permitiu a criação de um sistema de pouso automático para grandes aviões, como o Boeing 747.

Pouso automático

O que tem a ver um trabalho realizado em um laboratório de química no Brasil e o controle automático do pouso de um avião 747?

Tem muito a ver. Mais especificamente, as duas coisas têm a lógica difusa, ou lógica fuzzy em comum.

O pesquisador Lifford McLauchlan, da Universidade Texas, nos Estados Unidos, realizou com sucesso experimentos que demonstraram que a lógica difusa pode ser empregada em um futuro sistema que permita que grandes aviões, como o Boeing 747, realizem pousos automatizados.

Mas o estudo que fundamentou seus experimentos havia sido elaborado três anos antes, pelos professores Ana Maria Frattini Fileti, Flávio Vasconcelos da Silva e João Alexandre Ferreira da Rocha Pereira, da Faculdade de Engenharia Química, e Vivaldo Silveira Junior, da Faculdade de Engenharia de Alimentos, ambas da Unicamp.

O trabalho brasileiro, denominado Investigações experimentais em lógica difusa para controle de processos, faz parte de uma área de pesquisas que visa aplicar lógica difusa para o controle automático de processos industriais.

O que o pesquisador norte-americano fez foi utilizar as conclusões do estudo para o controle automático de voo de aeronaves.

Controle e automação

O estudo realizado na Unicamp começou quando a professora Ana Maria teve a ideia de reunir diversos trabalhos de controle e automação, envolvendo especialistas das áreas de refrigeração, destilação e polimerização.

Isto gerou uma abordagem muito ampla e extremamente versátil, abrindo a possibilidade da aplicação prática da lógica difusa em diversos segmentos da atividade industrial.

Segundo Ana Maria, o pesquisador norte-americano menciona em seu artigo a parte experimental realizada por seu grupo, mostrando a credibilidade e a confiabilidade da lógica difusa implementada em processos químicos, e defendendo a possibilidade de aplicá-la no controle automático de um Boeing.

Mas o alcance da linha de pesquisa desenvolvida na Unicamp está tendo um alcance ainda maior, o que se verifica pelo grande número de citações que o trabalho vem tendo, em publicações das mais diversas áreas de pesquisa, incluindo a criação de redes neurais artificiais.

Lógica fuzzy ou lógica difusa

A lógica difusa é um dos ramos da inteligência artificial, uma extensão da lógica booleana que admite valores intermediários entre o falso e o verdadeiro.

Com isto, a lógica difusa é uma área de pesquisas voltada para o tratamento de incertezas.

Apesar de disponível desde a década de 1960, a área ganhou impulso maior a partir de 1980, com o surgimento dos computadores digitais e sua grande capacidade de processamento.

A partir daí, essa lógica foi transposta para softwares que permitem o comando automático de determinados processos, máquinas ou equipamentos.

Mas os trabalhos experimentais ainda são escassos. Há muitos trabalhos envolvendo simulações, mas poucos se atêm a aplicações práticas. "Nossa publicação descreve várias situações experimentais de sucesso," destaca Flávio Vasconcelos da Silva.

O pesquisador explica que a lógica fuzzy foge da lógica convencional, que é matemática, cartesiana, que se aplica a uma situação que é ou não é, sem possibilidade de descrever situações intermediárias.

Um exemplo bem simples é o chuveiro, em que se controla a temperatura da água sem que seja necessário realizar cálculos precisos - basta ir abrindo e fechando a torneira, sem necessidade de determinar a temperatura exata da água e nem a abertura particular da válvula.

Um dispositivo que utilizasse a lógica convencional para realizar a mesma tarefa teria que receber a informação exata sobre a temperatura para que pudesse determinar um valor exato para a abertura da válvula.

Da química ao piloto automático

A pesquisadora afirma que os processos descritos no trabalho publicado têm características de transiência.

Ela explica que, nos aviões sem dispositivos totalmente automáticos, o piloto precisa levar a aeronave até as condições de cruzeiro, para só então acionar o piloto automático.

Hoje, as situações de transiência que o piloto conduzia de forma manual também podem ser monitoradas pelas máquinas, através do sistema digital de controle com algoritmos não convencionais como, por exemplo, a lógica fuzzy.

Ana Maria diz que "a subida e descida do avião correspondem ao ligar e desligar dos processos químicos contínuos, e também à operação normal dos processos de batelada, onde essa condição de transitoriedade se verifica o tempo todo, e por isso a similaridade de comportamento com o pouso ou a decolagem".

O professor Pereira acrescenta que estas etapas de voo não se dão em condições uniformes e constantes, e por isso a lógica fuzzy pode ser aplicada a eles. Silva considera que não existe ainda possibilidade de eliminar o piloto, mas o emprego da lógica fuzzy permite que ele se concentre em menor número de variáveis e atuações.

Bibliografia:

Experimental investigations on fuzzy logic for process control
Ana Maria Frattini Fileti, A.J.B.Antunes, Flávio Vasconcelos da Silva, Vivaldo Silveira Junior, João Alexandre Ferreira da Rocha Pereira
Control Engineering Practice
21 March 2007
Vol.: 15, pp. 1149-1160, 2007
DOI: 10.1016/j.conengprac.2007.01.009

Fonte: Site Inovação Tecnológica (com informações do Jornal da Unicamp) - Imagem: Boeing

Pacote com detonador é encontrado em voo comercial da Namíbia para a Alemanha

A polícia da Namíbia interceptou um objeto suspeito com um detonador e um relógio despertador em um avião da Air Berlin que ia da capital namibiana, Windhoek, para Munique.

Segundo o departamento alemão de crimes federais (BKA), não está claro se o objeto, achado na quarta-feira durante o carregamento do Airbus, era um explosivo.

A Alemanha reforçou medidas de segurança na quarta-feira depois que seu serviço de inteligência recebeu informações indicando que estava sendo planejado um atentado no país para o fim deste mês.

Especialistas em segurança alemães estão sendo enviados à Namíbia para examinar o material encontrado no avião. O voo partiu com horas de atraso.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) - Foto: Reuters

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fortes ventos causam danos a pequenos aviões nos EUA

Sete aviões monomotores ficaram danificados nesta quarta-feira (17) após serem atingidos por fortes rajadas de vento no Aeroporto Trenton Mercer, em Ewing, no estado de Nova Jersey, nos EUA.

Duas aeronaves chegaram a capotar. Três seções do teto de um hangar foram arrancadas após as rajadas de vento de aproximadamente 55 mph (88,51 km/h).

Fontes: G1 / Nj.com - Fotos: Mel Evans (AP) / Tony Kurdzuk (The Star-Ledger)

MPF recebe documentos das famílias sobre acidente com voo 447

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta terça-feira, em Pernambuco, documentos sobre o acidente com o voo 447 da Air France, que causou a morte de 228 pessoas. O material foi encaminhado pelo presidente da Associação das Famílias das Vítimas, Nelson Marinho.

"Foi entregue ao procurador alguns questionamentos, informações de quase dois anos de investigação e entrevistas com pilotos e especialistas", disse Marinho. O avião caiu no Oceano Atlântico quando fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris, na noite de 31 de maio de 2009.

Segundo Marinho, está prevista para o dia 13 de dezembro uma reunião com todos os órgãos e entidades envolvidos na investigação das causas do acidente, entre eles o Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil da França (BEA), que apura as causas do desastre; os controladores de voo do 3º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 3), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal.

O presidente Associação das Famílias disse ainda que integrantes de associações de outros países com quem mantém contatos defendem voos mais seguros e o direito à indenização para os parentes das vítimas do acidente.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Reino Unido abandona projeto de avião F35B de aterrissagem e decolagem vertical

O abandono pelo Reino Unido do projeto de avião de combate Lockheed Martin F-35 Lightning II (foto acima), de aterrissagem e decolagem vertical, não deverá aumentar de forma significativa o custo do programa para os marines norte-americanos, afirmou hoje o general George Flynn.

"Os primeiros relatórios que vi mostram que isso não aumenta de forma significativa o custo da aeronave", afirmou à imprensa o general, que dirige o Comando de Desenvolvimento de Combate do Corpo de Marines, e está, por isso, encarregado de acompanhar o estado de preparação para o combate dos militares.

No quadro de uma nova revisão estratégica anunciada em outubro, o Reino Unido renunciou a dotar-se do F35B (Lockheed Martin F-35 Lightning II), versão de aterrissagem e decolagem vertical do futuro avião de combate, em proveito da versão embarcada em porta-aviões, o F35C (Carrier Version F-35C Joint Strike Fighter) - imagem abaixo -, dotada de um raio de ação maior e, sobretudo, mais barata.

Segundo o jornal britânico The Times, esta decisão deverá conduzir o Reino Unido a dotar-se de 50 aparelhos, em vez dos 138 inicialmente previstos.

Para o general Flynn, a mudança de planos dos britânicos não muda nada para os marines.

"Decidimos saltar uma geração para ter o F35", que deverá substituir, a prazo, quer os Harriers, de decolagem vertical, quer os F18, dos marines, disse.

"O ponto mais importante é o menor custo a médio prazo, o fato de ter um único modelo [de avião] e de passar a um aparelho de quinta geração", sublinhou, considerando o F35 "essencial" para os marines.

Desenvolvido pelo grupo de defesa norte-americano Lockheed Martin, em cooperação nomeadamente com a britânica BAE Systems, o programa F35 (ou JSF, Joint Strike Fighter) associa Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, Dinamarca, Noruega, Holanda, Turquia e Itália.

Com um custo estimado de 100 milhões de dólares (74 milhões de euros) por unidade, os EUA tencionam adquirir dois mil, dos quais mais de 300 destinados aos marines.

Fonte: Agência Lusa/SOL - Imagens: Wikipédia

Hawker Beechcraft lança dois novos aviões

A Hawker Beechcraft Corporation (HBC), uma das maiores fabricantes de aviões executivas do mundo, representada no Brasil com exclusividade pela Líder Aviação, acaba de lançar duas novas aeronaves: o jato Hawker 200 e turboélice King Air 250. O alcance e a velocidade são características predominantes nos novos modelos.

O Hawker 200 é o jato leve mais avançado no mercado. Evoluindo a partir do programa Premier II, o Hawker 200 mantém as principais características e desempenho. É uma avião pois permite voo alto e rápido, sem sacrificar o conforto ou o custo. Voando a 450 nós e 43 mil pés, o Hawker 200 pode realizar 95 por cento das missões típicas de jatos leves, indo mais rápido, mais alto, mais longe e oferecendo mais conforto com o seu diâmetro de cabine líder na sua classe - tudo por um menor custo operacional por milha e um preço de compra mais baixo.

"Nós passamos os últimos 18 meses coletando informações valiosas dos clientes de jatos leves ao redor do mundo", afirma Shawn Vick, vice-presidente executivo da HBC. "Como era esperado, reiteraram seu desejo de ir mais rápido, alto e longe - tudo isto com o máximo de conforto e na forma mais eficiente possível. Com base nessas conversas, nós transformamos o Hawker 200 no mais rápido, eficiente e espaçoso jato leve single pilot (operado por um piloto)”, completa.

O programa do Hawker 200 está em um estado avançado de desenvolvimento. Após o voo do primeiro protótipo em março de 2010, o Hawker 200 já completou mais de 100 horas de ensaios em voo. Sua certificação está programada para o terceiro trimestre de 2012, com as primeiras entregas previstas para o quarto trimestre do mesmo ano.

Novo King Air 250 - Utilizando nova tecnologia de materiais compostos, o novo King Air 250 oferece um desempenho excepcional e versatilidade superior. Para seu desenvolvimento, a HBC entrevistou mais de 3.000 clientes em todo o mundo sobre diversos aspectos, incluindo desenvolvimento de produto.

“Com o King Air 250, a Hawker Beechcraft partiu de uma plataforma comprovada e definiu novos padrões de desempenho através de tecnologia de materiais compostos cuidadosamente aplicada, proporcionando aumento de versatilidade para a operação em praticamente qualquer ambiente ao redor do mundo. Como o décimo anúncio de evolução da família King Air desde 2003, nenhuma outra linha de aeronaves exemplifica uma estratégia de derivação de produto mais robusta", afirma Shawn Vick, vice-presidente executivo da HBC.

Os novos recursos do King Air 250 incluem winglets BLR Aerospace de material composto para melhorar a eficiência em todas as fases do voo, hélices de material composto que oferecem nova tecnologia e são mais leves, e modificações de indução do motor para aumentar o desempenho.

O desempenho de decolagem resultante é melhor que seu antecessor, o King Air B200GT, e qualquer outro B200 existente. No peso máximo bruto de decolagem, a distância de decolagem, considerando um obstáculo de 50 pés, é de somente 643 metros a partir de aeroportos situados no nível do mar, sendo 122 metros mais curta que a do B200GT. O novo desempenho de decolagem para pistas quentes ou elevadas é ainda mais excepcional. No peso máximo bruto de decolagem, partindo de um aeroporto a 25°C, a distância de decolagem, considerando um obstáculo de 50 pés, é de 943 metros, que é aproximadamente 213 metros melhor que a do seu antecessor.

A certificação para o King Air 250 está programada para o final deste ano, com as primeiras entregas previstas para o segundo trimestre de 2011.

Fonte: Portal Fator Brasil - Imagens: Divulgação

Companhias ampliam cobranças por serviços que eram gratuitos em voos

As companhias aéreas ampliam a cobrança por serviços que eram oferecidos de graça. A partir de hoje, a TAM venderá os assentos das primeiras filas e da área de emergência em 22 voos nacionais e internacionais. A Gol estuda, no ano que vem, expandir os trechos em que vende serviço de bordo extra.

As poltronas da saída de emergência e também as da primeira fila, que oferecem mais espaço para as pernas, começaram a ser vendidas pela TAM em fevereiro deste ano, em projeto piloto, em sete rotas internacionais.

O preço era US$ 50 (R$ 87). Os custos foram reajustados e de hoje em diante começam a variar de US$ 30 (R$ 52,20) a 50 libras (R$ 137,08).

A partir de agosto, a opção passou a ser testada em voos nacionais, em seis rotas partindo do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Hoje, a empresa começa a vender o serviço adicional do aeroporto paulista para outros oito destinos no Nordeste, totalizando 15 rotas nacionais com a opção do assento à venda.

O chamado "Assento Conforto" custa a partir de R$ 10 nos voos domésticos.

"As pessoas estão pedindo, já virou objeto de desejo no mercado internacional", diz o presidente da TAM, Líbano Barroso. Ele diz que o plano é ampliar a cobrança para todos os voos domésticos da companhia.

Preferencialmente, os primeiros assentos do avião devem ser reservados para clientes com prioridade: gestantes, famílias com crianças e pessoas com dificuldade de locomoção. Esses passageiros não pagam nada a mais para sentar nessas poltronas.

Já os assentos na saída de emergência só podem ser vendidos para clientes que se sintam aptos a operá-las. A companhia não vende o "Assento Conforto" pela internet. Só na hora do check-in.

A cobrança por assentos diferenciados é permitida pela legislação brasileira. As empresas também podem vender serviço de bordo - a oferta de refeições ou petiscos a bordo não é obrigatória para voos domésticos.

Concorrentes

A cobrança por serviços adicionais nos voos é prática comum das companhias aéreas europeias e americanas.

Com a crise global, as companhias americanas passaram a cobrar pela segunda bagagem e reduziram drasticamente os serviços de bordo. Entre as empresas de baixo custo, já há quem estude cobrar até pelo uso do banheiro. É o caso da RyanAir.

No Brasil a estratégia é pouco utilizada, embora esteja se ampliando.

A Gol diz que a cobrança pelo assento da saída de emergência está em estudo, mas não há nenhuma previsão quanto à implementação da cobrança extra.

Por ora, a companhia se concentra na ampliação da oferta de lanches vendidos a bordo, que a partir do ano que vem deverão ser oferecidos em cerca de 500 voos. Hoje eles estão disponíveis em apenas 50.

Nos trechos em que os lanches extras são vendidos pela Gol, a companhia continua oferecendo de graça os petiscos e bebidas que serve tradicionalmente.

A Azul cobra preços diferenciados para os assentos das primeiras cinco fileiras da aeronave, configuradas com uma distância maior do que no resto do avião.

O preço mínimo é R$ 30, e o serviço é oferecido em todas as rotas da empresa. Segundo a Azul, não há projeto para cobrar também pelo assento na área de emergência.

Fonte: Verena Fornetti e Mariana Barbosa (Folha.com) - Arte: Editoria de arte/Folhapress

Mais duas falências em companhias aéreas que se dedicam ao segmento charter

Nas últimas semanas chegaram notícias de novas falências em companhias aéreas, entre aquelas que se dedicam ao segmento charter e que, normalmente, trabalham para os operadores turísticos.

No final de outubro foi a sueca Viking Airlines. Por uma semana que não apanhou a operação que esteve a ser feita no Verão entre Londres e a ilha do Porto Santo, que era assumida pela Atlantic Holidays.

A companhia tinha um avião baseado na capital britânica, uma base que foi também desativada devido à devolução ao ‘lessor’ dos três aviões com que a companhia trabalhava e consequente insolvência da empresa.

A última má notícia que se conhece foi a do encerramento da Hamburg International Airlines que também voava para a Madeira.

No ano passado teve um volume de negócios de 130 milhões de euros e tinha actualmente uma frota de oito A319 e um B737. Tinha projetos de expansão, pelo que tinha encomendado mais dois A319, para receber em 2011.

A companhia, de registo alemão, tinha metade dos seus voos contratados com o operador Thomas Cook. Tinha base no aeroporto de Weeze, no nordeste da Alemanha e o seu tráfego era essencialmente turístico com grande parte dos voos para as Canárias e Baleares. A companhia já encerrou e base que está a ser desativada para ser entregue no final do ano às entidades aeroportuárias.

Ambas as companhias fecharam por falta de liquidez, alegando a maior concorrência das companhias de baixo custo e a quebra do mercado de voos charters.

Todos os viajantes foram reencaminhados para os seus países, não se tendo verificado situações de maior dolo para os passageiros, todos clientes de operadores turísticos, segundo a imprensa internacional do setor.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

Embraer fecha acordo para financiar jatos na China

A Embraer informou hoje que assinou um memorando de entendimento com a Avic International Leasing, da China, para financiamento e leasing de aeronaves. O acordo, que pode atingir US$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos, busca criar oportunidades de financiamento para a venda de aeronaves da Embraer na China e no mercado internacional, com foco no desenvolvimento dos mercados regional e de aviação executiva na China.

Em comunicado, a Embraer informa que a Avic Leasing é uma empresa financeira de leasing de propriedade da Aviation Industry Corporation of China (Avic). É uma das primeiras empresas chinesas de leasing autorizadas a operar pelo Ministério do Comércio da República Popular da China e a única com experiência em aviação no país. Atualmente, a empresa possui ativos de leasing de mais de US$ 1,2 bilhão, com uma frota de 62 aeronaves.

"Este acordo certamente ajudará a fornecer um forte suporte aos nossos clientes na China e em todo o mundo", afirma, na nota, o vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial, Paulo César de Souza e Silva. O negócio entre Embraer e Avic Leasing ocorre no momento em que se estima que a demanda de aviões no mercado chinês deverá alcançar a marca de 950 novos jatos regionais nos próximos 20 anos, segundo projeções da empresa brasileira. Desse total, 20 unidades devem ter entre 30 a 60 assentos, 425 terá de 61 a 90 assentos e 505 entre 91 e 120 assentos. A Embraer atribui essas projeções ao relatório Market Outlook, que apresenta análises baseadas nas tendências de crescimento atual e futuro para a indústria de transporte aéreo na China.

Fonte: Agência Estado via Veja.com

Mulher russa dá falso aviso de bomba em voo para evitar casamento de filha

Polícia investigou denúncia e descobriu que alarme em aeroporto foi falso.

Suspeita queria evitar que filha viajasse para o Marrocos, onde se casaria.


Página da agência russa mostra o aeroporto que recebeu a falsa denúncia

Uma mulher russa que queria evitar a todo custo o casamento de sua filha com um cidadão marroquino foi presa por ter emitido um falso alarme de bomba em um voo com destino ao Marrocos, informou nesta quarta-feira (17) o Ministério do Interior da Rússia.

De acordo com a porta-voz do Departamento de Transporte, Tatiana Agapova, a polícia do aeroporto moscovita de Domodedovo recebeu um telefonema anônimo de uma mulher que informou que sua filha era uma terrorista suicida e estava disposta a detonar uma bomba num voo com destino ao Marrocos.

Agentes da polícia e soldados do serviço de segurança aérea investigaram a denúncia, mas não encontraram a suposta bomba, informou a agência russa "RIA Novosti".

Em paralelo, a Polícia descobriu a identidade da pessoa responsável pelo falso aviso de bomba. Era uma mulher de 56 anos, residente em Yaroslavl, cidade a 250 quilômetros de Moscou.

Segundo o porta-voz, a mulher fez o alerta do atentado por motivos pessoais. "Sua filha estava apaixonada por um cidadão marroquino e tinha planos de casar e viver com ele. A mãe era contra a união com um estrangeiro".

A intenção da mulher era fazer com que os agentes obrigassem sua filha, de 33 anos, a descer do avião, concluiu a Polícia.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Reprodução

Presa quadrilha que transportava cocaína na fuselagem de aviões

Operação Deserto cumpriu mandados de prisão em seis estados.

Duas aeronaves foram apreendidas; Interpol procura sete suspeitos.

A quadrilha desbaratada pela Operação Deserto, da Polícia Federal, nesta quarta-feira (17) transportava cocaína na fuselagem e nas asas de aviões. Segundo a PF, em cada voo era possível transportar até 250 kg da droga. Duas aeronaves foram apreendidas na operação: uma em Mato Grosso do Sul, ainda no mês de setembro durante as investigações, e uma nessa quarta-feira, em Penápolis, no interior de São Paulo.

A operação cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em seis estados - São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Inicialmente, a PF chegou a informar que a operação seria realizada apenas em quatro estados. A quadrilha, formada por brasileiros, colombianos, bolivianos e europeus, estava baseada na capital paulista e era especializada no tráfico internacional de entorpecentes. Segundo a PF, a droga vinda da Bolívia era enviada para a Europa e África. O produto também era, em menor escala, distribuído no Brasil.

Até as 12h desta quarta, 22 pessoas foram presas, sendo 17 apenas no estado de São Paulo. Uma pessoa está foragida e outras sete são procuradas pela Interpol. Em dez meses, a quadrilha movimentou R$ 28 milhões, segundo a PF.

Dos 50 mandados de prisão, 42 foram cumpridos - 22 nesta quarta e outros 20 ao longo das investigações que duraram 18 meses. A Operação Deserto cumpre ainda 38 mandados de busca e apreensão. As investigações contaram com a cooperação de organismos policiais de países da América do Sul e Europa. Neste período, 21 pessoas foram presas em flagrante e foram apreendidos 2.355 kg de cocaína; produtos químicos e maquinários destinados à preparação e à adulteração de drogas; armas e munições, incluindo armamento bélico – dez granadas antitanque; 33 veículos; uma aeronave avaliada em R$ 250 mil; e aproximadamente R$ 500 mil.

Nesta quarta, mais uma aeronave foi apreendida, além de carros. Alguns deles tinham um compartimento secreto no painel que transportava até 40 kg de cocaína. Segundo a Polícia Federal, a quadrilha era encabeçada por um assessor parlamentar de Pereira Barreto, no interior de São Paulo, e um proprietário de revendas de automóveis na capital paulista. Os dois foram presos nessa quarta-feira. “Eles coordenavam as operações”, disse o delegado Ivo Roberto Costa, que liderou a ação policial. Ele afirma que até agora não há indícios de que a quadrilha esteja ligada a outros grupos criminosos.

Os presos serão indiciados, de acordo com suas participações, pelos crimes de tráfico internacional de cocaína, precursores químicos e maquinários destinados à preparação e adulteração da droga; associação para o tráfico; financiamento do crime de tráfico; e tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito.

Fontes: Paulo Toledo Piza (G1) / Globo News - Foto: Divulgação/PF

Polícia salva imagens de scanners corporais nos EUA

Vazaram imagens de mais de cem pessoas "despidas" por scanners

A decisão de colocar scanners corporais nos aeroportos dos EUA gerou polêmica desde o início. Com imagens que podem ter precisão impressionante, os agentes americanos que trabalham em aeroportos têm acesso às imagens dos corpos de todos os passageiros que passam por lá – uma das medidas de segurança contra o terrorismo. A promessa dos federais sempre foi clara: as imagens jamais seriam públicas, nem salvas. Eis que o Gizmodo americano teve acesso a nada menos do que 100 imagens de pessoas que passaram pela verificação na Flórida e que foram salvas num dos scanners. Cubram seus corpos.

A ideia do governo era simples: com scanners que não deixam escapar nenhuma polegada do corpo da pessoa que quer embarcar, os terroristas não teriam como esconder bombas, líquidos ou pós estranhos e o povo americano voltaria a sorrir. Até agora, nenhum terrorista foi preso por causa dos scanner de corpo, mas o número de pessoas que tiveram seu corpo exposto por armazenamento indevido de imagens agora passa de 100. As imagens correspondem ao scanner Gen 2 (que, para a sorte dos escaneados, não é tão detalhada como na máquina da imagem ao lado) da empresa Brijot Imaging System Inc., e foram conseguidas pelos camaradas do Giz americano após agentes terem admitido que algumas máquinas estavam guardando informações que não deveriam.

Junte isso ao fato de não só ter o corpo exposto, mas também ser alvo de piadas dos agentes que fazem os escaneamentos – sim, isso acontece e já foi motivo de demissão – e muitos americanos andam bem revoltados com os scanners corporais que têm causado mais polêmicas e vazamentos do que detido o terrorismo que ainda assombra os EUA. O Boing Boing diz que as imagens divulgadas vão além do autoritarismo e da tirania dos novos sistemas de segurança, mostrando como a intrusão do governo americano transforma facilmente o privado em público. E você? Acha que o sistema é realmente um erro ou está apenas sendo mau utilizado, seja pela parte técnica, seja por quem controla as máquinas?

Clique aqui e veja mais imagens.

Fonte: Leo Martins (Gizmodo)

Pássaros cercam avião militar nos Estados Unidos

A fotógrafa Kaia Larsen não resistiu à cena. Passando de carro em frente à pista do Aeroporto Regional Fort Smithde, no Arkansas, nos Estados Unidos, sacou sua máquina fotográfica. “Eu sabia que aquela não era uma imagem comum”, explicou ao jornal Daily Mail.

Pássaros que pareciam cercavam um avião militar americano chamou a atenção de Kaia. Centenas de aves quase impediram o pouso da aeronave Boeing E-6B Mercury. Mas o piloto foi cuidadoso o bastante para que a curiosa cena não se transformasse em acidente.

Nos últimos 20 anos, cerca de 200 pessoas morreram em decorrência de tragédias aéreas causadas por pássaros, de acordo com o Daily Mail. Mas, desta vez, o encontro dos voadores só rendeu mesmo um belo registro fotográfico.

Fonte: Juliana Bacci (Planeta Bicho - globorural.globo.com)

Avião da Qantas sofre danos após choque com pássaro

Um Boeing da Qantas que seguia para Sydney foi forçado a retornar para Johanesburgo na noite de terça-feira (16) depois que o choque com um pássaro danificou um de seus motores, no último de uma série de incidentes da companhia australiana desde uma falha em uma turbina de um Airbus, há cerca de duas semanas.

O Boeing 747-438ER, prefixo VH-OEI, com 171 passageiros, que realizaria o voo QF-64 - entre Johanesburgo e Sydney (Austrália) - sofreu pequenos danos no motor e iria ficar por mais de um dia em Johanesburgo, já que a Qantas teria de trazer peças de reposição da Austrália para a África do Sul, disse um porta-voz.

"O piloto seguiu o procedimento padrão e desligou a turbina número 2 (CF6, interno à esquerda), mas não houve perigo em nenhum momento", afirmou o porta-voz.

Em 4 de novembro, um Airbus da Qantas, com 466 pessoas a bordo, teve de fazer um pouso de emergência em Cingapura, depois de problemas em uma de suas turbinas Rolls-Royce e, no começo desta semana, um 747 que ia para Buenos Aires teve de retornar a Sydnei porque instrumentos na cabine falharam.

Fontes: Reuters via O Globo / Aviation Herald - Foto: /topnews.net.nz

Piloto sonolento pode ter causado acidente de avião na Índia

Um piloto sonolento que se aproximou da pista no ângulo errado e ignorou os sinais de advertência foi o culpado por um acidente no sul da Índia, em maio, que deixou 158 mortos, informaram jornais locais hoje.

Uma investigação de um tribunal concluiu que o piloto sérvio Zlatko Glusica, do Boeing 737-800, da Air India Express, estava com sono na maior parte das 3h30 de voo e que ele estava "desorientado" quando o avião começou a baixar para o pouso, informou o jornal Hindustan Times.

O avião da empresa de baixo custo Air India Express viajava de Dubai para Mangalore, mas passou pela pista e pegou fogo. Apenas oito pessoas sobreviveram. O relatório oficial sobre o acidente, ainda não divulgado, foi enviado ontem ao Ministério de Aviação Civil. Segundo o documento, o piloto estava sofrendo com a "inércia da sonolência". O texto afirma que, apesar do início incorreto da manobra, ainda era possível que o piloto corrigisse o problema, usando os freios de emergência, em vez de tentar decolar novamente.

A maioria dos mortos era formada por trabalhadores retornando do Golfo, onde muitos indianos de Estados do sul do país encontram empregos como trabalhadores da construção civil ou empregados domésticos, em cidades como Dubai. Eles enviam boa parte de seus salários para os parentes na Índia e costumam visitar a terra natal uma vez por ano. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado - Foto: AP

Passageiros descontentes se recusam a descer de avião da Ryanair

Mais de 100 passageiros descontentes se negaram durante várias horas a sair de um avião da companhia irlandesa de baixo custo Ryanair desviado para um aeroporto regional belga, e exigiram o prosseguimento da viagem para a França.

Depois do pouso, os passageiros, em sua maioria turistas que retornavam de férias no Marrocos e deviam aterrissar em Beauvais, ao norte de Paris, permaneceram sentados no avião em sinal de protesto.

Deixados no escuro durante quatro horas, depois que os pilotos e os membros da tripulação desceram do avião pouco após o pouso no aeroporto de Liege (leste da Bélgica), os passageiros aceitaram aceitaram deixar a aeronave no meio da madrugada.

Os passageiros explicaram que o avião decolou de Fez, no Marrocos, com três horas de atraso e não conseguiu pousar em Beauvais porque o aeroporto estava fechado.

Fonte: AFP