quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mulher russa dá falso aviso de bomba em voo para evitar casamento de filha

Polícia investigou denúncia e descobriu que alarme em aeroporto foi falso.

Suspeita queria evitar que filha viajasse para o Marrocos, onde se casaria.


Página da agência russa mostra o aeroporto que recebeu a falsa denúncia

Uma mulher russa que queria evitar a todo custo o casamento de sua filha com um cidadão marroquino foi presa por ter emitido um falso alarme de bomba em um voo com destino ao Marrocos, informou nesta quarta-feira (17) o Ministério do Interior da Rússia.

De acordo com a porta-voz do Departamento de Transporte, Tatiana Agapova, a polícia do aeroporto moscovita de Domodedovo recebeu um telefonema anônimo de uma mulher que informou que sua filha era uma terrorista suicida e estava disposta a detonar uma bomba num voo com destino ao Marrocos.

Agentes da polícia e soldados do serviço de segurança aérea investigaram a denúncia, mas não encontraram a suposta bomba, informou a agência russa "RIA Novosti".

Em paralelo, a Polícia descobriu a identidade da pessoa responsável pelo falso aviso de bomba. Era uma mulher de 56 anos, residente em Yaroslavl, cidade a 250 quilômetros de Moscou.

Segundo o porta-voz, a mulher fez o alerta do atentado por motivos pessoais. "Sua filha estava apaixonada por um cidadão marroquino e tinha planos de casar e viver com ele. A mãe era contra a união com um estrangeiro".

A intenção da mulher era fazer com que os agentes obrigassem sua filha, de 33 anos, a descer do avião, concluiu a Polícia.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Reprodução

Presa quadrilha que transportava cocaína na fuselagem de aviões

Operação Deserto cumpriu mandados de prisão em seis estados.

Duas aeronaves foram apreendidas; Interpol procura sete suspeitos.

A quadrilha desbaratada pela Operação Deserto, da Polícia Federal, nesta quarta-feira (17) transportava cocaína na fuselagem e nas asas de aviões. Segundo a PF, em cada voo era possível transportar até 250 kg da droga. Duas aeronaves foram apreendidas na operação: uma em Mato Grosso do Sul, ainda no mês de setembro durante as investigações, e uma nessa quarta-feira, em Penápolis, no interior de São Paulo.

A operação cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em seis estados - São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Inicialmente, a PF chegou a informar que a operação seria realizada apenas em quatro estados. A quadrilha, formada por brasileiros, colombianos, bolivianos e europeus, estava baseada na capital paulista e era especializada no tráfico internacional de entorpecentes. Segundo a PF, a droga vinda da Bolívia era enviada para a Europa e África. O produto também era, em menor escala, distribuído no Brasil.

Até as 12h desta quarta, 22 pessoas foram presas, sendo 17 apenas no estado de São Paulo. Uma pessoa está foragida e outras sete são procuradas pela Interpol. Em dez meses, a quadrilha movimentou R$ 28 milhões, segundo a PF.

Dos 50 mandados de prisão, 42 foram cumpridos - 22 nesta quarta e outros 20 ao longo das investigações que duraram 18 meses. A Operação Deserto cumpre ainda 38 mandados de busca e apreensão. As investigações contaram com a cooperação de organismos policiais de países da América do Sul e Europa. Neste período, 21 pessoas foram presas em flagrante e foram apreendidos 2.355 kg de cocaína; produtos químicos e maquinários destinados à preparação e à adulteração de drogas; armas e munições, incluindo armamento bélico – dez granadas antitanque; 33 veículos; uma aeronave avaliada em R$ 250 mil; e aproximadamente R$ 500 mil.

Nesta quarta, mais uma aeronave foi apreendida, além de carros. Alguns deles tinham um compartimento secreto no painel que transportava até 40 kg de cocaína. Segundo a Polícia Federal, a quadrilha era encabeçada por um assessor parlamentar de Pereira Barreto, no interior de São Paulo, e um proprietário de revendas de automóveis na capital paulista. Os dois foram presos nessa quarta-feira. “Eles coordenavam as operações”, disse o delegado Ivo Roberto Costa, que liderou a ação policial. Ele afirma que até agora não há indícios de que a quadrilha esteja ligada a outros grupos criminosos.

Os presos serão indiciados, de acordo com suas participações, pelos crimes de tráfico internacional de cocaína, precursores químicos e maquinários destinados à preparação e adulteração da droga; associação para o tráfico; financiamento do crime de tráfico; e tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito.

Fontes: Paulo Toledo Piza (G1) / Globo News - Foto: Divulgação/PF

Polícia salva imagens de scanners corporais nos EUA

Vazaram imagens de mais de cem pessoas "despidas" por scanners

A decisão de colocar scanners corporais nos aeroportos dos EUA gerou polêmica desde o início. Com imagens que podem ter precisão impressionante, os agentes americanos que trabalham em aeroportos têm acesso às imagens dos corpos de todos os passageiros que passam por lá – uma das medidas de segurança contra o terrorismo. A promessa dos federais sempre foi clara: as imagens jamais seriam públicas, nem salvas. Eis que o Gizmodo americano teve acesso a nada menos do que 100 imagens de pessoas que passaram pela verificação na Flórida e que foram salvas num dos scanners. Cubram seus corpos.

A ideia do governo era simples: com scanners que não deixam escapar nenhuma polegada do corpo da pessoa que quer embarcar, os terroristas não teriam como esconder bombas, líquidos ou pós estranhos e o povo americano voltaria a sorrir. Até agora, nenhum terrorista foi preso por causa dos scanner de corpo, mas o número de pessoas que tiveram seu corpo exposto por armazenamento indevido de imagens agora passa de 100. As imagens correspondem ao scanner Gen 2 (que, para a sorte dos escaneados, não é tão detalhada como na máquina da imagem ao lado) da empresa Brijot Imaging System Inc., e foram conseguidas pelos camaradas do Giz americano após agentes terem admitido que algumas máquinas estavam guardando informações que não deveriam.

Junte isso ao fato de não só ter o corpo exposto, mas também ser alvo de piadas dos agentes que fazem os escaneamentos – sim, isso acontece e já foi motivo de demissão – e muitos americanos andam bem revoltados com os scanners corporais que têm causado mais polêmicas e vazamentos do que detido o terrorismo que ainda assombra os EUA. O Boing Boing diz que as imagens divulgadas vão além do autoritarismo e da tirania dos novos sistemas de segurança, mostrando como a intrusão do governo americano transforma facilmente o privado em público. E você? Acha que o sistema é realmente um erro ou está apenas sendo mau utilizado, seja pela parte técnica, seja por quem controla as máquinas?

Clique aqui e veja mais imagens.

Fonte: Leo Martins (Gizmodo)

Pássaros cercam avião militar nos Estados Unidos

A fotógrafa Kaia Larsen não resistiu à cena. Passando de carro em frente à pista do Aeroporto Regional Fort Smithde, no Arkansas, nos Estados Unidos, sacou sua máquina fotográfica. “Eu sabia que aquela não era uma imagem comum”, explicou ao jornal Daily Mail.

Pássaros que pareciam cercavam um avião militar americano chamou a atenção de Kaia. Centenas de aves quase impediram o pouso da aeronave Boeing E-6B Mercury. Mas o piloto foi cuidadoso o bastante para que a curiosa cena não se transformasse em acidente.

Nos últimos 20 anos, cerca de 200 pessoas morreram em decorrência de tragédias aéreas causadas por pássaros, de acordo com o Daily Mail. Mas, desta vez, o encontro dos voadores só rendeu mesmo um belo registro fotográfico.

Fonte: Juliana Bacci (Planeta Bicho - globorural.globo.com)

Avião da Qantas sofre danos após choque com pássaro

Um Boeing da Qantas que seguia para Sydney foi forçado a retornar para Johanesburgo na noite de terça-feira (16) depois que o choque com um pássaro danificou um de seus motores, no último de uma série de incidentes da companhia australiana desde uma falha em uma turbina de um Airbus, há cerca de duas semanas.

O Boeing 747-438ER, prefixo VH-OEI, com 171 passageiros, que realizaria o voo QF-64 - entre Johanesburgo e Sydney (Austrália) - sofreu pequenos danos no motor e iria ficar por mais de um dia em Johanesburgo, já que a Qantas teria de trazer peças de reposição da Austrália para a África do Sul, disse um porta-voz.

"O piloto seguiu o procedimento padrão e desligou a turbina número 2 (CF6, interno à esquerda), mas não houve perigo em nenhum momento", afirmou o porta-voz.

Em 4 de novembro, um Airbus da Qantas, com 466 pessoas a bordo, teve de fazer um pouso de emergência em Cingapura, depois de problemas em uma de suas turbinas Rolls-Royce e, no começo desta semana, um 747 que ia para Buenos Aires teve de retornar a Sydnei porque instrumentos na cabine falharam.

Fontes: Reuters via O Globo / Aviation Herald - Foto: /topnews.net.nz

Piloto sonolento pode ter causado acidente de avião na Índia

Um piloto sonolento que se aproximou da pista no ângulo errado e ignorou os sinais de advertência foi o culpado por um acidente no sul da Índia, em maio, que deixou 158 mortos, informaram jornais locais hoje.

Uma investigação de um tribunal concluiu que o piloto sérvio Zlatko Glusica, do Boeing 737-800, da Air India Express, estava com sono na maior parte das 3h30 de voo e que ele estava "desorientado" quando o avião começou a baixar para o pouso, informou o jornal Hindustan Times.

O avião da empresa de baixo custo Air India Express viajava de Dubai para Mangalore, mas passou pela pista e pegou fogo. Apenas oito pessoas sobreviveram. O relatório oficial sobre o acidente, ainda não divulgado, foi enviado ontem ao Ministério de Aviação Civil. Segundo o documento, o piloto estava sofrendo com a "inércia da sonolência". O texto afirma que, apesar do início incorreto da manobra, ainda era possível que o piloto corrigisse o problema, usando os freios de emergência, em vez de tentar decolar novamente.

A maioria dos mortos era formada por trabalhadores retornando do Golfo, onde muitos indianos de Estados do sul do país encontram empregos como trabalhadores da construção civil ou empregados domésticos, em cidades como Dubai. Eles enviam boa parte de seus salários para os parentes na Índia e costumam visitar a terra natal uma vez por ano. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado - Foto: AP

Passageiros descontentes se recusam a descer de avião da Ryanair

Mais de 100 passageiros descontentes se negaram durante várias horas a sair de um avião da companhia irlandesa de baixo custo Ryanair desviado para um aeroporto regional belga, e exigiram o prosseguimento da viagem para a França.

Depois do pouso, os passageiros, em sua maioria turistas que retornavam de férias no Marrocos e deviam aterrissar em Beauvais, ao norte de Paris, permaneceram sentados no avião em sinal de protesto.

Deixados no escuro durante quatro horas, depois que os pilotos e os membros da tripulação desceram do avião pouco após o pouso no aeroporto de Liege (leste da Bélgica), os passageiros aceitaram aceitaram deixar a aeronave no meio da madrugada.

Os passageiros explicaram que o avião decolou de Fez, no Marrocos, com três horas de atraso e não conseguiu pousar em Beauvais porque o aeroporto estava fechado.

Fonte: AFP

terça-feira, 16 de novembro de 2010

‘Don’t Touch My Junk’: americano não embarca após não deixar tocarem seus genitais em revista

John Tyner - um engenheiro de informática de 31 anos (foto) - viu adiada a sua viagem de avião para Dakota do Sul, onde iria caçar faisões com seu padrasto no último sábado (13).

Os seguranças do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de San Diego, na Califórnia, nos EUA, queriam revistá-lo, mas John não deixou. Ligou a câmara do celular e gravou tudo. Ao brincar com a possibilidade dos seus genitais serem tocados pelo segurança, desencadeou um processo que o levou a ficar em terra nesse dia. O vídeo foi parar ao Youtube e tornou-se viral.




Em dado momento, o segurança do TSA (Transportation Security Administration) diz: “vamos fazer uma revista em sua virilha,” acrescentando, “vou colocar uma mão na sua virílha e outra na sua parte interior da coxa, depois vou deslizar as mãos lentamente para cima e para baixo, duas vezes para frente e duas vezes para trás.”

“Podemos fazer isso, mas se tocar nos meus genitais (Junk) vou mandar prendê-lo,” disse Tyner num tom irônico para aliviar a “tensão do momento,” segundo inforou em seu Blog.

No entanto, essa afirmação não foi bem recebida pelo segurança que imediatamente chamou o seu supervisor.

O supervisor explicou o processo de revista a Tyner, afirmando em seguida: "Se você não se sente confortável com isso, podemos acompanhá-lo de volta e você não irá viajar hoje."

Tyner respondeu: 'OK. Eu não entendo isso como uma agressão sexual, mas como uma condição para que possa voar."

"Isso não é considerado uma agressão sexual", respondeu o supervisor.

"Seria se não fosse o governo", disse Tyner.

"Ao comprar o seu bilhete, você desistiu de uma série de direitos", disse o supervisor do TSA.

Confronto: Funcionários da TSA e policial debatem o que fazer com o passageiros John Tyner depois que ele se recusou a passar pelos controles de segurança no aeroporto de San Diego

Tyner foi levado pela polícia até o balcão da American Airlines, onde, para sua surpresa, o valor do seu bilhete não reembolsável foi reembolsado.

Será este o próximo procedimento a ser exigido pelo TSA nos aeroportos dos EUA?

Fontes: i-online (Portugal) / Daily Mail / Wired via Blog Notícias sobre Aviação

Discovery: Nasa encontra outra fissura em tanque externo de combustível

Uma quarta fissura foi descoberta na cobertura metálica do tanque externo de combustível do Discovery, depois que um vazamento de hidrogênio obrigou a Nasa a adiar para o fim de novembro o lançamento deste ônibus espacial, indicou a Agência Espacial Americana.

A nova fissura, de 7,5 cm, foi encontrada três dias depois da terceira, de igual tamanho, detectada na sexta-feira.

Os técnicos já haviam descoberto outras duas brechas de 23 cm cada uma nos suportes de liga de alumínio instalados sobre a espuma isolante do tanque externo.

Esta parte da espuma isolante já havia sido retirada pelos técnicos após a descoberta de uma fissura de 51 cm durante o esvaziamento do tanque, em 5 de novembro; o lançamento havia sido então suspenso devido a um vazamento de hidrogênio no mecanismo de abastecimento.

Fonte: AFP - Foto: Matt Stroshane/Getty Images

China recebe 1ª encomenda de avião que competirá com Boeing e Airbus

As encomendas de 100 aeronaves C919, que possui capacidade para 160 lugares e um corredor, foram feitas pela Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines

A China anunciou a primeira encomenda do C919 - seu primeiro avião comercial -, um dia depois de apresentar um protótipo em tamanho original da aeronave durante o festival aéreo em Zhuhai, no sul do país, segundo reportou o Wall Street Journal. O C919, designado para concorrer com o 737 da Boeing e o A320 da Airbus, representa uma ameaça para o negócio das duas companhias na China, um mercado considerado estratégico.

As encomendas de 100 aeronaves C919, que possui capacidade para 160 lugares e um corredor, foram feitas pela Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines, as três maiores companhias aéreas estatais, bem como pela Hainan Airlines e pelo CDB Leasing, mantido pelo China Development Bank, e pela unidade de leasing da General Electric.

O comunicado, divulgado pela fabricante de aviões estatal Commercial Aircraft Corp. (Comac), não forneceu mais detalhes de quantos aviões cada comprador encomendou, nem a perspectiva de preço das aeronaves. O comunicado não disse também se as companhias pagaram depósitos não reembolsáveis, como é exigido pela maioria dos fabricantes estrangeiros para as encomendas que anunciam.

O anúncio da encomenda dos aviões C919 representa um voto de confiança na busca da China para desenvolver um grande avião de passageiros durante décadas - um projeto colocado por Pequim no mesmo patamar que seu programa espacial em termos de prestígio nacional.

O C919 não deverá realizar seu primeiro voo até 2014, e as primeiras entregas só deverão ser realizadas a partir de 2016. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Clarissa Mangueira (Agência Estado) - Imagens: Divulgação

Frota padronizada inclina TAM à Airbus em jatos para Pantanal

A TAM decidiu usar jatos para a frota da companhia aérea Pantanal, comprada no final do ano passado. O interesse do grupo é ter uma frota padronizada de aviões para obter economias de custos maiores com modelos de um mesmo fabricante.

A TAM vai trocar a frota de cinco aviões turboélice ATR da Pantanal por jatos a partir de 2012. "A questão não é em termos de turboélice ou jato. É ter uma frota comum. Quanto mais padronizada a frota, mais ganho de escala", disse o presidente-executivo da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, citando como exemplos tripulação e peças de estoque.

A companhia aérea vai fazer a escolha dos jatos para a Pantanal entre modelos com capacidade para entre 100 e 150 passageiros. A preferência é por modelos da brasileira Embraer e da europeia Airbus, já que a TAM "não tem intenção de colocar no mercado doméstico avião desse porte da Boeing", disse Barroso.

No caso da Embraer, o executivo citou os modelos 190 e 195, com capacidades para 122 passageiros; e sobre a Airbus citou o A319, com 144 assentos.

Perguntado sobre a preferência da TAM sobre o fabricante, Barroso citou a padronização de frota da companhia. "(A Airbus) tem uma vantagem pelo efeito de complementariedade."

"Porém, se optarmos por novo modelo e termos um plano de que esse modelo seja adquirido em um lote mínimo de tamanho de 15 a 20 aeronaves já começa a se justificar (um fornecedor diferente)", acrescentou o executivo.

No terceiro trimestre, a TAM operou uma frota de 151 aeronaves, composta por 139 jatos da Airbus -entre eles 27 A319-, sete aviões da Boeing, para voos internacionais, e os 5 ATRs da Pantanal.

Além dos ATRs da frota inicial, a Pantanal passou a voar também com três Airbus depois de ser comprada pela TAM. A unidade voa para 19 cidades no país e, mais cedo, em teleconferência com analistas, Barroso afirmou que a intenção é usar os jatos que serão adquiridos em voos com duração entre 1 e 1,5 hora.

Fonte: Reuters via O Globo

Cerca de quatro milhões de animais viajam de avião pelo mundo por ano

Antes do animal de estimação embarcar, é preciso cumprir a burocracia que inclui documentação, veterinário, exames e aprovação das companhias aéreas. O processo pode durar de quatro semanas a seis meses.

Se você vai viajar acompanhado de um bicho de estimação, precisa tomar outros cuidados.

Alex e Gavri são gatos de rua que foram adotados por Tamar. Agora, depois de alguns anos de boa vida em Israel, estão sendo preparados para uma aventura. O casal de gatos vai se mudar com a dona para Nova York, mas vida de animal doméstico não é fácil. Antes de embarcar, é preciso cumprir a burocracia que inclui documentação, tratamento veterinário, vacinas, amostra de sangue, aprovação das companhias aéreas e quarentena, tanto do país de partida como do de chegada. Dependendo do país, este processo pode durar de quatro semanas a seis meses, a um custo que varia de R$ 600 a R$ 1.800.

Em média, quatro milhões de animais domésticos voam pelo mundo a cada ano. São cães e gatos que, independentemente de raça ou pedigree, já são considerados como parte da família.

Alex e Gavri vão viajar em gaiolas especiais, aprovadas pelo Regulamento Aéreo Internacional. São bem maiores do que aquelas em que eles costumam ser levados para o veterinário. Forradas com fraldas, têm tranca na porta e lugar para a garrafinha de água. Como têm menos de oito quilos, eles podem viajar na cabine, junto aos passageiros. Mas há empresas que só transportam os animais no porão de carga.

O veterinário Eytan Kreiner diz que qualquer animal pode voar. “Já embarcamos jacarés, elefantes, cobras, lagartos”, ele diz. “Recentemente, um cliente nosso quis levar seu peixinho dourado para uma temporada de duas semanas na Romênia”.

Já nas novas gaiolas, lá vão Alex e Gavri em direção a um novo mundo.

Fonte: Ari Peixoto (Bom Dia Brasil - TV Globo)

Rolls-Royce divulga causa de incidente com avião A380 em Cingapura

Vazamento de óleo resultou em incêndio de turbina que provocou pouso forçado de superavião Airbus A380 em Cingapura. Airbus disse que não teme danos à sua reputação ou à da Rolls-Royce.

Foto: Parte do motor destruído do superjumbo da Qantas

A fabricante de motores Rolls-Royce confirmou na última sexta-feira (12) a causa do defeito que obrigou o superavião Airbus A380 da Qantas a uma aterrissagem de emergência em 4 de novembro último. Tratou-se de um incêndio provocado pelo vazamento de óleo em uma de suas turbinas Trent 900. Os defeitos afetam toda a série, mas se limitam a uma determinada peça, a qual a empresa assegurou que reporá.

O diretor-executivo da Airbus, Thomas Enders, lamentou o incidente, embora tenha elogiado o procedimento da tripulação de cabine e ressalvado que o fato não deverá prejudicar a reputação de sua companhia ou da Rolls-Royce.

Até o momento, não houve anulações de pedidos, nem se cogitou retirar do ar as frotas de superaviões. Enders prevê que as reposições, os controles e inspeções de peças mais amplos planejados pela Rolls-Royce atrasarão as entregas das superaeronaves A380, sobretudo as previstas para 2011, mas não pôde definir por quanto tempo.

Singapore e Lufthansa afetadas

No dia seguinte à aterrissagem forçada do A380 em Cingapura, a Qantas constatara outra avaria no motor Rolls-Royce de um Boeing 747 de sua frota. A companhia australiana atribuiu o fato a "um potencial defeito de projeto" da Trent 900.

Além da maior companhia aérea australiana, também a Singapore Airlines e a Lufthansa têm esse tipo de turbina instalada em seus Airbus A380. A Singapore Airlines anunciou que "por precaução" irá trocar os motores de três de seus superaviões da série. A Lufthansa igualmente anunciou substituições.

Fontes: AV/dpa/lusa/rtr - Revisão: Carlos Albuquerque (Deutsche Welle) - Foto: AP

A380 da Lufthansa é substituído por problema no trem de aterrisagem na Alemanha

A companhia aérea alemã Lufthansa trocou nesta segunda-feira no aeroporto de Frankfurt um Airbus A380, no qual estavam 395 passageiros, por outro avião do mesmo modelo devido a um possível problema no trem de aterrissagem.

A companhia aérea informou nesta segunda-feira que os passageiros que estavam a bordo do avião, que iria decolar do aeroporto de Frankfurt com destino a Tóquio, tiveram que se retirar da aeronave. A Lufthansa anunciou que fretará outro avião A380 com destino à capital japonesa.

O incidente teve início quando o comandante do voo se dirigia à pista de decolagem e decidiu checar novamente o dispositivo do trem de aterrissagem. Segundo explicou um porta-voz da Lufthansa, neste momento a máquina não funcionou.

Os técnicos não encontraram nenhum problema aparente, mas a aeronave foi trocada por razões de segurança.

O avião deveria ter decolado às 13h30 do horário local (10h30 no horário de Brasília).

A Lufthansa dispõe atualmente de três A380 - a maior aeronave da Airbus - para as rotas Tóquio, Pequim e Johanesburgo.

Fonte: EFE via Terra

Russos completam caminhada espacial de seis horas

Cosmonautas instalaram nova estação de trabalho no módulo Zvezda da ISS

Dois cosmonautas russos completaram uma caminhada espacial de seis horas ontem (segunda-feira), na estação Espacial Internacional (ISS). Fyodor Yurchikhin e Oleg Skripochka tiveram como principal tarefa a instalação de uma nova estação de trabalho no módulo Zvezda da ISS.

Quatro outros astronautas permaneceram no interior da estação: o russo Alexander Kaleri e os americanos Douglas Wheelock, Shannon Walker e Scott Kelly.

Fonte: AP via Estadão - Foto: Reprodução/NASA TV

Gol planeja vender lanche em 500 voos diários em 2011

Companhia já oferece serviço em 42 linhas; venda é estratégia para elevar receita sem subir o preço da passagem

A Gol vai apostar na venda de produtos a bordo como uma forma de geração de receitas adicionais para a companhia. Hoje, o serviço está disponível em 42 dos 870 voos diários da companhia. Em dezembro, a Gol pretende ampliar a oferta de produtos pagos para 84 a 130 operações diárias. O serviço deve estar incluído em 500 voos diários em abril de 2011, volume que contempla todas as rotas com mais de 75 minutos da empresa.

O serviço de vendas a bordo foi implementado em junho de 2009 e oferece um cardápio adicional aos passageiros, que inclui café, sanduíches e chocolates. Os demais clientes recebem lanches gratuitos mais simples, como barras de cereais, amendoins e biscoitos. O presidente da companhia, Constantino de Oliveira Junior, disse que a receita gerada pelo serviço ainda é mínima, mas deve aumentar com a ampliação da oferta para um número maior de voos.

A comercialização de lanches a bordo faz parte da estratégia de aumento do faturamento da companhia sem elevação de preços de passagem.

Segundo Oliveira, a ampliação das receitas adicionais e o aumento da ocupação dos avições devem permitir a melhoria nos resultados da companhia. “Não pretendemos abrir mão do nosso modelo de negócio, que é operar uma companhia de baixo custo e baixa tarifa”, disse.

Questionado se a empresa vai reagir à fusão da concorrente TAM com a chilena LAN com uma associação com outras companhias latinas, a Gol disse que não. O motivo é que a Gol não enxerga outras empresas na América Latina focadas com a proposta de oferecer serviços aéreos de baixo custo. “Estamos nos preparando para enfrentar a concorrência com o reforço das nossas operações”, disse Oliveira.

O faturamento líquido da Gol aumentou 19,5% no terceiro trimestre e atingiu R$1,79 bilhão. Cerca de 10% deste montante é proveniente de receitas auxiliares.

Junto com o seu balanço trimestral, a companhia anunciou a encomenda de mais 30 aeronaves Boeing 737-800, com 184 assentos. Ao todo, a empresa soma 104 pedidos firmes e mais 40 opções de compra com a fabricante americana. Os aviões serão entregues entre 2014 e 2017.

O aumento da eficiência operacional, com a melhor utilização das aeronaves, é uma das metas da empresa para reduzir custos. A taxa de ocupação das aeronaves da empresa subiu para 71,1% entre julho e setembro deste ano, ante 67,6% em igual período do ano anterior. Em média, uma aeronave da companhia voa 12,7 horas por dia, mas a meta da empresa é atingir uma média de 13,7 horas no terceiro trimestre de 2011.

Classe C

A Gol confirmou a abertura de mais três lojas de rua em São Paulo para atender os consumidores da classe C em janeiro de 2011. Nestas unidades, a empresa vai vender passagens pelo Voe Fácil, sistema de parcelamento de compras por meio de boleto bancário. A empresa já possui uma unidade em São Paulo, no Largo 13 de Maio, na zona sul da cidade.

A partir do desempenho das unidades, a Gol vai avaliar se investe em um canal de vendas para a classe C por meio de franquias do Voe Fácil ou se vai apostar em parcerias com redes varejistas. O presidente da companhia admitiu que a empresa está em negociação com varejistas, mas não informou quais são os eventuais parceiros.

Aviação regional

O presidente da Gol reafirmou a estratégia da companhia para atender a demanda por voos regionais por meio de parcerias com companhias de pequeno porte brasileiras. Em setembro, a empresa anunciou um acordo de venda de passagens com a Noar Linhas Aéreas, que atua no mercado nordestino.

“Estamos negociando com todas as companhias regionais que ainda não têm empresas parceiras e vamos anunciar outros dois acordos nos próximos meses”, disse Constantino.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

Mulher é indiciada sob suspeita de injúria em voo do Peru para o Brasil

Segundo delegada, dançarinas dizem ter sido chamadas de 'pretas pobres'.

Suspeita nega as acusações, afirma a Polícia Federal.

Uma passageira do Airbus A320 da TAM - que realizava o voo 8067 - foi indiciada pela Polícia Federal por injúria qualificada na noite desta segunda-feira (15) após uma suposta ofensa contra dançarinas do grupo "Capital do Axé" durante a viagem entre Lima, no Peru, e o Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Segundo a delegada Samira de Oliveira Bueres, diante da falta de testemunhas, a suposta agressora foi indiciada por portaria (quando não é possível lavrar o flagrante). "Não poderia fazer o flagrante sem testemunha e as moças não poderiam ser testemunhas umas das outras", afirmou. A suposta agressora foi liberada, mas terá de responder ao inquérito instaurado para apurar o caso. O crime é previsto no artigo 140, parágrafo 3º do Código Penal, que determina uma pena de três anos de reclusão.

A delegada diz que as três dançarinas contaram ter sido agredidas verbalmente em inglês e depois em português. "Elas falaram que inicialmente as agressões foram em inglês e que estranharam porque os outros passageiros riram, mas elas não sabiam do que se tratava. A mulher estava dizendo que elas estavam se roçando nos outros passageiros, se prostituindo e que são pretas pobres."

Ainda de acordo com a delegada, a suspeita de agressão - uma médica brasileira - é branca, loira e de olhos azuis. "Ela declarou inocência e disse apenas que queria silêncio, que queria dormir", afirmou.

A assessoria de imprensa da TAM diz que houve uma discussão entre passageiras durante o voo e que houve pedido para que a Polícia Federal fosse mobilizada à espera do voo 8067, que pousou em Cumbica por volta das 19h30.

Segundo Igor Cavalcanti de Souza Silva, também integrante do grupo Capital do Axé, as três dançarinas entraram no avião e se sentaram em uma das últimas fileiras de bancos.

Segundo ele, uma senhora branca e de baixa estatura sentada à frente delas se incomodou com a presença das dançarinas e cogitou mudar de lugar. Ele conta que as agressões verbais, inicialmente em inglês e logo em seguida em português, começaram assim que o avião decolou.

"Ela chamou as meninas de macacas, de negras pobres e de prostitutas", diz Souza. Ele conta que assim que soube do ocorrido, avisou a comissária de bordo, que mobilizou a Polícia Federal em solo. Souza afirma que durante o depoimento à Polícia Federal as dançarinas choraram muito e ficaram nervosas. "A agressora diz que não fez nada, que estava dormindo", diz ele.

Uma biomédica que também estava no voo e que pediu para que seu nome não fosse revelado afirmou ao G1 que esperava para ir ao toalete quando presenciou uma conversa entre a comissária de bordo e a passageira apontada como agressora.

"Ela dizia: essas vagabundas ficam fazendo bagunça, vêm de Salvador para dar em cima dos machos", disse a passageira. Ainda de acordo com ela, as dançarinas agredidas reagiram.

"'Vagabunda você vai ver quando a gente descer. Isso não vai ficar assim', elas afirmaram", disse. Após a discussão, a mulher foi para uma das primeiras fileiras de bancos e as dançarinas permaneceram na última fileira.

Segundo a biomédica, policiais federais abordaram a passageira no terminal de desembarque e a conduziram até a delegacia do aeroporto.

Fonte: Roney Domingos (G1)

Avião faz parada não prevista por causa de agressividade de passageira

Israelense de 43 anos agrediu uma tripulante auxiliar e um passageiro.

Voo da American ia de Barcelona a Nova York e fez parada em Madri.


O Boeing 767-323/ER, prefixo N350AN, da American Airlines, que fazia a rota entre Barcelona e Nova York (voo AA-151), teve que aterrissar nesta segunda-feira (15) no aeroporto de Barajas, em Madri, depois que o comandante da aeronave decidiu expulsar uma passageira que agrediu uma tripulante auxiliar e um viajante quando estavam com cerca de 75 minutos de voo, nas proximidas de Compostela.

Segundo fontes aeroportuárias informaram à Agência Efe, o comandante pediu para aterrissar em Madri por um problema de "alteração da ordem a bordo da aeronave".

Ao chegar em Barajas, às 15h27 hora local (12h27 no horário de Brasília), a Guarda Civil foi até o avião do qual a passageira Michal S.P., israelense de 43 anos, desceu "sem resistência".

As fontes detalharam que a passageira ficou em liberdade, já que "nem os agredidos, nem os responsáveis pelo avião" registraram queixa.

O avião voltou a decolar rumo a Nova York às 16h30 hora local (13h30 no horário de Brasília).

Fontes: EFE via G1 / Aviation Herald

Avião 'Paulistinha' é considerado seguro por pilotos

O avião acidentado em Bragança Paulista é um P-56, conhecido como Paulistinha. O modelo é muito utilizado em instruções de voo (veja quadro abaixo) e é um equipamento considerado seguro.

"Essa aeronave faz parte de um projeto idealizado na década de 50. É um equipamento dócil, largamente utilizado em instruções e formou a maioria dos pilotos que estão hoje no mercado aeronáutico civil", explica Plinio Vicentin, piloto há 22 anos, atualmente baseado no aeroclube de Guaratinguetá.

Segundo Plinio, a manutenção do aeroclube de Bragança Paulista é uma das melhores do país. Um fator considerado desafiador para este modelo de aeronave é a força dos ventos. "É uma aeronave muito leve e com vento muito forte o voo se torna perigoso", diz o piloto.

As causas do acidente devem ser divulgadas em até 60 dias, após perícia da Aeronáutica e da Agência Nacional de Aviação Civil.

A aeronave já esteve envolvida em outro acidente

A aeronave acidentada ontem, o Neiva P56 C1 'Paulistinha', prefixo PP-HLV, sofreu um acidente em 2004, quando também registrou problemas na decolagem. Na ocasião, 2 pessoas ficaram feridas.

Fonte e arte: VNews

Dois morrem em queda de pequeno avião em SP

Avião de pequeno porte caiu após decolagem em Bragança Paulista.

Voo em que jovens morreram em SP era presente de aniversário

Pai do rapaz observava do solo, passou mal e teve de ser hospitalizado.




O voo que deixou duas pessoas mortas na tarde desta segunda-feira (15), em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, era um presente de aniversário para o rapaz que havia acabado de completar 18 anos. Era a primeira aula dele.

O instrutor Rafael Giacon (22) e o passageiro João Mendonça (18)

João Mendonça foi ao aeroclube de Bragança com a família para voar com o instrutor Rafael Giacon Cunha, de 22 anos. Segundos após decolar, a aeronave perdeu sustentação, caiu e pegou fogo. João e Rafael morreram carbonizados.

O pai, que observava o voo em solo, passou mal e teve que ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado para um hospital de Bragança Paulista e teve de ser internado.

O avião acidentado em Bragança Paulista, foi o Neiva P56 C1 'Paulistinha', prefixo PP-HLV.

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Fontes: G1 / VNews / SPTV - Fotos: Micheli Lopes (VNews)