segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ex-membro da al-Qaeda deu dica sobre pacotes com explosivos enviados a sinagogas dos EUA

Um ex-membro da al-Qaeda teria dado informações cruciais que levaram à descoberta de dois pacotes em um aeroporto em Dubai e um avião de carga no Reino Unido, na semana passada , informa a BBC nesta segunda-feira. As bombas, originárias do Iêmen e que tinham como destino sinagogas dos EUA, foram encontradas graças às dicas de Jaber al-Faifi, que se entregou às autoridades da Arábia Saudita há duas semanas, dizendo-se "arrependido".

Segundo a emissora britânica, que cita fontes não identificadas, Jabr al-Faifi chegou a ser detido em Guantánamo, passou por um programa de reabilitação na Arábia Saudita, em 2006, mas acabou retornando à al-Qaeda no Iêmen, antes de se entregar às autoridades. Segundo o porta-voz do ministério do Interior saudita, general Mansur al-Turki, Jabr al-Faifi contatou o governo dizendo que queria voltar para casa.

Investigadores americanos a caminho do Iêmen

O governo do Iêmen decretou nesta segunda-feira a aplicação de medidas excepcionais para as operações de revista de todas as cargas que partem do país. A Comissão Nacional de Segurança da Aviação Civil também decidiu criar uma unidade especial para atuar sobre a segurança dos aeroportos. As medidas têm como objetivo "enfrentar o desenvolvimento dos procedimentos das organizações terroristas", segundo a agência oficial Saha.

Um grupo de investigadores americanos também está a caminho do país para ajudar na busca por suspeitos do atentado frustrado. Segundo uma autoridade iemenita, que falou em condição de anonimato, o vice-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Brennan, disse ao presidente do Iêmen, Alí Abdulá Saleh, que a liderança no combate ao terrorismo cabe a seu país.

As autoridades libertaram no domingo uma estudante que havia sido detida sob acusação de envolvimento com o caso. Agora, o principal suspeito de fabricar os pacotes é Ibrahim Hassan al-Asiri, que seria líder da al-Qaeda na península arábica.

"As atividades pregressas de al-Asiri e sua experiência com explosivos o tornaram o principal suspeito", disse o funcionário do governo americano sob condição de anonimato.

Al-Asiri, que deve estar escondido no Iêmen, é procurado na Arábia Saudita por uma série de atentados ligados à al-Qaeda na Península Arábica, sucursal da rede extremista comandada por Osama bin Laden. Ele aparece em todas as listas de terroristas mais procurados da Arábia e do Iêmen.

Alemanha proíbe voos de passageiros provenientes do Iêmen

A al-Qaeda é apontada como possível organizadora do ataque frustrado. Entre outros indícios, os explosivos usados nos pacotes enviados aos EUA eram feitos com o mesmo material usado em uma tentativa de ataque a bomba frustrada, no Natal, em um avião que ia para Detroit. Na ocasião, a al-Qaeda também foi apontada como responsável.

O vice-conselheiro de Segurança Nacional americano afirmou, em entrevista à TV CBS, que os pacotes interceptados parecem ter sido fabricados para serem detonados durante o vôo. Após o incidente, vários países proibiram voos comerciais provenientes do Iêmen, como medida de segurança. Nesta segunda-feira, no entanto, a Alemanha estendeu a medida também aos voos de passageiros.

- Todas as companhias aéreas que operam para a Alemanha a partir do Iêmen estão notificadas da interdição de voo (...) e foram dadas instruções às autoridades da aviação civil alemã para desviar todos os voos provenientes do Iêmen, direitos ou indiretos - disse um porta-voz do Ministério dos Transportes alemão.

Fonte: O Globo (com agências internacionais)

Onze feridos em incêndio de avião em Joanesburgo

Onze passageiros ficaram feridos neste domingo (31/10) durante a evacuação de um avião em chamas de uma companhia sul-africana "low-cost" que falhou na sua decolagem no Aeroporto Internacional OR Tambo, em Joanesburgo, na África do Sul.

O McDonnell Douglas MD-82 (DC-9-82), prefixo ZS-TRE, da empresa 1time, com 128 passageiros a bordo, partia para a Cidade do Cabo no voo 1T-119, quando um dos seus motores pegou fogo durante a decolagem, obrigando o piloto a deixar a pista e a imobilizar o aparelho numa das áreas de estacionamento do aeroporto, batizado com o nome do militante anti-apartheid Oliver Reginald Tambo.

As onze pessoas ficaram feridas no processo de evacuação ocorrido antes de os bombeiros da Empresa dos Aeroportos da África do Sul (ACSA) controlarem o fogo declarado no lado esquerdo do avião.

"Os passageiros foram evacuados utilizando as saída de emergência. Durante a evacuação, onze passageiros ficaram feridos e conduzidos à Clínica do Aeroporto Internacional OR Tambo, enquanto seis deles foram transferidos para o Hospital ARWYP em Kempton Park", informou o diretor de Exploração da ACSA, Bongani Maseko.

A companhia afirmou, por seu turno, que o seu pessoal efetuou a evacuação de maneira profissional, reagindo às queixas dos passageiros relativos à reação dos membros da tripulação à situação.

"Os membros de tripulação geriram extremamente bem a situação, eles não entraram em pânico e controlaram a situação. Eles gritavam porque eles deviam fazê-lo para poderem ser ouvidos pelos passageiros", declarou o PDG da companhia aérea, Rodney James.

Imediatamente depois do incidente, a pista foi encerrada e uma inspeção completa foi efetuada. Os bombeiros e os salvadores limparam o local recolheram todos os destroços provenientes do motor danificado.

Esta inspeção foi seguida por uma segunda e a pista foi declarada pronta para a retomada normal das operações.

"1Time" (nome tirado duma expressão sul-africana que significa "verdadeiro") é uma companhia sediada em Kempton Park, em Gauteng, que efetua, a partir do Aeroporto Internacional OR Tambo, voos com destino para outras cidades do país.

Fontes: Panapress / Aviation Herald - Foto: farrylpurkiss via AVH

Ufólogos ouvem moradores de Santo Antônio do Tauá (PA)

A equipe de oito ufólogos que esteve no último sábado (30) no município de Santo Antonio do Tauá (foto ao lado), no estado do Pará, onde foram avistados dois objetos voadores ainda não identificados nos dias 25 e 26 de outubro, conseguiu novos relatos detalhados entre moradores de Tracuateua da Ponta e Vila dos Remédios.

Entre os participantes do grupo estavam o escritor Walcyr Monteiro, consultor da Revista UFO, e Daniel Rebisso, biomédico e ufólogo que já colaborou com publicações como a própria UFO, Planeta e com o DIÁRIO, entre outros. Outros seis ufólogos civis também integraram o grupo que visitou as comunidades visitadas pelos supostos UFOs.

No início da noite de sábado, os pesquisadores chegaram à localidade de Tracuateua da Ponta, onde iniciaram a “caça” aos moradores que teriam avistado os supostos OVNIs. Um dos primeiros a falar com a equipe foi o morador conhecido como “Seu Cezar”, um dos mais antigos da localidade. Cezar descreveu o objeto como uma aeronave com um foco muito forte, com luzes coloridas pouco acima e que fazia um barulho estranho. “Estavam sentados aqui na praça quando vimos um ‘avião’ com luzes muito brilhantes e fazendo um barulho esquisito. Pensamos que estava com problemas e ia cair em cima das casas. Mas ia devagar e parava. Aqui a gente sabe o que é um avião. Não poderia ser avião porque avião não voa daquele jeito”, disse o morador.

A adolescente Caroline Pantoja Dutra, de 16 anos, foi outra moradora ouvida pelos ufólogos. Ela contou a equipe sobre o objeto que ficou por cerca de cinco minutos sobrevoando a residência onde mora. “Eram umas dez horas, mais ou menos, quando eu vi um objeto fazendo um barulho muito estranho. Era redondo e afinando para trás, com um foco muito grande na frente e com luzes no lado piscando. O foco mexia de um lado para o outro com uma claridade muito grande. Clareou tudo em cima de casa. Aí rodeou, rodeou, por uns cinco minutos, e sumiu”, relatou a garota.

Medo

Um dos relatos que mais impressionaram os pesquisadores foi o de Augusto Souza, de 25 anos. Ele e mais duas pessoas estavam pescando em uma canoa próximo ao porto do rio Tauá. Por volta de 21h30, foram surpreendidos com a passagem de um “avião”. “Tinha uma luz muito forte na frente, parecia um farol de moto, mas que não dava para a gente ficar olhando. A senhora que estava comigo ficou com medo e disse: ‘O que a gente faz?’. Ela queria se jogar no rio com medo”, recorda Augusto.

Daniel Rebisso considerou positiva a visita e as conversas com os moradores. “Em quase 30 anos, desde a ‘Operação Prato’, um grupo de ufólogos de gerações diferentes não se reunia. E foi muito positivo esse trabalho. Com certeza vamos voltar aqui com mais calma”, afirmou o biomédico e escritor.

Fonte: Diário do Pará - Foto: Panoramio

Ficou chateado por perder o voo e disse que tinha bomba na bagagem

Caso ocorreu no sábado (30) a noite no aeroporto de Denver, nos Estados Unidos

Um executivo de telecomunicações de Utah, chateado por ter perdido o seu voo no aeroporto de Denver, nos Estados Unidos, disse que havia uma bomba na sua bagagem, que já estava a bordo do avião, acabando por ser detido.

O avião Bombardier CRJ da SkyWest Airlines, com 54 passageiros, ainda se encontrava na pista quando a ameaça foi feita. A busca por explosivos acabou por ser em vão e o avião partiu com uma hora de atraso para Salt Lake City (voo 6694), de acordo com autoridades citadas pela Agência Lusa.

Sergei Berejnoi, de 49 anos, foi detido por colocar em perigo um meio de transporte público, encontrando-se na cadeia de Denver.

A fiança foi fixada em US$ 15.000. Ameaça ao transporte público é punida com até 12 anos de prisão e uma multa de US$ 750.000.

Fontes: tvi24 (Portugal) / The Denver Post

Escritor relata a experiência de ver viajantes no Aeroporto de Heathrow

O aeroporto de Alain de Botton é o centro da modernidade do planeta, o ponto de interseção entre todos os mundos, um lugar misterioso e fascinante pelo qual desfila, a cada dia, toda a diversidade do globo. O aeroporto de De Botton é Heathrow, uma das portas de chegada à Inglaterra, o anteportão de Londres, o lugar onde se é admitido ou recusado em solo inglês. Mas disso pouco se fala em Uma semana no aeroporto, livro que o escritor suíço acaba de lançar sob encomenda da administração de Heathrow, que pagou para a pena do autor de Arquitetura da felicidade riscar a vida secreta e anônima dos frequentadores do aeroporto.

“Sou apaixonado por aeroportos. O problema é que só costumamos frequentá-los quando precisamos pegar um avião — e, como é difícil encontrar os caminhos dos portões, costumamos não olhar em volta nem observar os arredores. Aeroportos são os centros criativos do mundo moderno. É onde encontramos, de maneira concreta, todos os temas da modernidade. Aqui você vê a globalização, a destruição ambiental, a correria, o consumismo, a quebra dos laços familiares, tudo em ação”, descreve.

Terminal 5

Corria o verão de 2009 quando Botton se instalou em uma mesa de vidro num canto do Terminal 5, o mais novo de Heathrow. Dali, observava — e eventualmente abordava — quem passasse. Munido de material humano bastante farto, escreveu o pequenino livro no qual conta histórias reais ou possíveis de seus alvos. Botton diz ter conseguido permissão para circular por todas as áreas, inclusive as mais restritas de Heathrow.

Sem um cartão de embarque, mas munido de poderoso crachá, ele passou pela cozinha destinada às refeições servidas nas aeronaves, pelo hangar de manutenção dos aviões, pela central de distribuição de planos de voo aos pilotos, pelo dormitório do pessoal da limpeza e, evidentemente, pelos terminais de passageiros. Evitou a imigração, o centro mais nervoso de aeroportos internacionais de países europeus, uma região cheia de dramas. Dedicou ao tema um pequenino capítulo — menos de uma página — e seguiu adiante, direto para as dores de cabeça ou felicidades na restituição de bagagens. Esse sim, um tema abordado com mais afinco, embora não escape de considerações rasteiras como a de que “os ricos tendem a carregar bagagens menores porque sua classe social e seus trajetos os levam a endossar o tão propalado axioma de que se pode comprar qualquer coisa em qualquer lugar.”

Botton diz não ter sofrido restrições de temas. Apesar de ter sido pago pelos donos de Heathrow, garante que Uma semana no aeroporto é fruto exclusivo de sua criatividade. Não se trata, portanto, de um folheto de propaganda. Mas Botton não pode negar que tudo parece entusiasmante e esplendoroso demais nesse enorme aeroporto. Os dramas, desencontros (ou encontros) e melancolias ficam por conta dos personagens.

Trecho

“Se muitos viajantes ficam angustiados ou com raiva depopis de passar pela revista ou por um interrogatório, é porque tais medidas de segurança podem facilmente ser percebidas como uma acusação, ainda que apenas em um nível inconsciente, e despertam sentimentos de culpa preexistentes.

Uma longa espera no escâner pode induzir muita gente a duvidar de si mesma. Começamos a nos perguntar se por um acaso não temos uma granada escondida em nossa bolsa ou se equivocadamente não nos inscrevemos em uma oficina de um mês de treinamento terrorista. A psicanalista Melanie Klein, em Inveja e gratidão (1963), atribui esse sentimento latente de culpa, parte integrante da natureza humana, ao desejo edipiano de assassinar o progenitor de nosso mesmo sexo. Tais sentimentos de culpa podem ser tão intensos no adulto que poderiam até mesmo levá-lo não só à compulsão de fazer falsas confissões a pessoas em posição de autoridade como também cometer crimes reais, em uma tentativa de obter algum alívio da devastadora sensação de ter feito algo errado.

A passagem sem incidentes pelo posto de inspeção tinha uma vantagem, ao menos para aqueles que (como este autor) são torturados por uma vaga sensação de sua própria culpabilidade. Deslizar sem o sobressalto de apitos ou paradas traumáticas pelos detectores franqueava a passagem para o resto do terminal com a mesma sensação de quem sai da igreja depois de se confessar ou da sinagoga no Dia do Perdão, depois de rezar: momentaneamente absolvidos e aliviados, dando uma trégua à pressão do peso de nossos pecados.”

Cinco perguntas - Alain de Botton

O senhor se sentiu confortável para escrever um livro encomendado por uma grande corporação para falar dela mesma, no caso o Aeroporto de Heathrow? Eles recomendaram evitar algum assunto?

Heathrow deixou o roteiro muito aberto. Eles não me disseram o que escrever e nem mesmo leram o texto antes de ser publicado. Fui autorizado a fazer o que quisesse, precisamente porque o motivo do livro era o oposto de um folder de propaganda. Então escrevi o que senti, fui aonde minha curiosidade me levou.

Imigração é um tema muito sensível em aeroportos europeus, especialmente no de Londres. Dezenas de pessoas são retidas e deportadas diariamente, mas o senhor dedica apenas meia página ao tema. Por que decidiu evitá-lo?

O tema é muito importante e já o discuti bastante. O que tem me fascinado é o fato de aeroportos sempre nos aproximarem da possibilidade da morte — e o estado de consciência ou inconsciência em relação a isso costuma nos libertar de nossas inibições, o que torna emoções de todos os tipos potencialmente mais possíveis. Nos livramos de hábitos diários e ficamos mais abertos ao encontro inusitado. Pessoas que estiveram em casamentos sem amor por décadas vão, de repente, dizer cosias românticas inesperadas em aeroportos. A possibilidade de um acidente de avião pode fazer maravilhas em relacionamentos comportados.

O senhor se sente mais como um repórter ou como um escritor ao escrever o livro?

Para ser um pouco pretensioso, eu tentei soar como um poeta. A ideia de um aeroporto é inerentemente poética, porque esses lugares ajudam a nos colocar em contato com a ideia de alternativas — eles nos relativizam. Eles nos fazem pensar que agora, neste momento, em algum lugar distante do globo, coisas muito diferentes estão acontecendo. Eles fazem aquela tarefa muito básica dos lugares de viagem: nos sacodem no sentido de lembrar que o mundo é estranho, mais excitante, mais variado do que imaginamos, que estamos em arredores familiares, e perigamos cair no enfado e na rotina.

Sobre que temas o senhor ainda não escreveu e gostaria muito de trabalhar?

Eu adoraria escrever outros livros que se passassem em importantes lugares do mundo moderno. Por exemplo, um livro sobre uma usina nuclear ou um sobre um asilo de velhos, ou um livro sobre a Casa Branca. Há espaço, eu acredito, para uma certa poética ao escrever sobre lugares e temas sobre os quais normalmente só lemos nos jornais.

Qual sua conclusão sobre aeroportos? Mudou de ideia depois de escrever o livro?

Acho que mesmo que pensar em voar hoje seja a coisa mais normal do mundo, nunca poderá ser normal realmente. É muito estranho, nós sonhamos durante muito tempo em tomar conta dos céus. Inconscientemente, todos sabemos que estamos desafiando os deuses, que estamos invadindo os céus, que são suas casas, e que uma máquina pode quebrar ou uma asa pode romper e assim, facilmente, podemos ser reduzidos a chamas. Não falamos sobre isso, mas me parece impossível que isso não esteja registrado em algum lugar do nosso processo neuronal. O aeroporto resta fascinante, hipnotizante até. É o coração pulsante dos tempos modernos.

Serviço

"Umas semana no aeroporto"
De Alain de Botton
Tradução: Maria Luíza Machado Jatobá
Editora Rocco, 218 páginas
Preço: R$ 33,50.

Fonte: Nahima Maciel (Correio Braziliense) - Foto: Leon Neal/Agence France-Presse/Getty Images

EUA: avião é desviado após relatório de mau cheiro na cabine

Neste domingo (31/10), o Boeing 767-2Q8/ER, prefixo N766VA, da Vision Airlines que ia de Nova York para Havana, Cuba, carregando 154 passageiros, foi desviado para o Aeroporto Internacional Baltimore Washington, próximo à Baltimore, após um relato de mau cheiro na cabine.

O porta-voz da companhia Bryan Glazer disse que o voo RBY-6401 que saiu do Aeroporto Internacional John F. Kennedy fez um pouso de precaução no final da tarde desse domingo, foi inspecionado e logo decolou em direção a Cuba.

A pequena companhia aérea chamou a atenção em julho, quando um de seus aviões foi utilizado para transportar um grupo de agentes russos. Dez agentes secretos expulsos dos Estados Unidos por terem trabalhado para os serviços russos foram trocados no aeroporto de Viena por quatro espiões que trabalhavam para os Estados Unidos na Rússia, em uma operação sem precedentes desde a Guerra Fria.

Fontes: Terra (com informações do The New York Times) / Site Desastres Aéreos

domingo, 31 de outubro de 2010

Helicóptero de quatro hélices é febre mundial

Esse talvez seja um dos “brinquedos” mais desejados do momento, para quem não conhece, estamos falando do Parrot AR. Drone, um “quadricóptero” elétrico controlado pelo iPhone, iPad e iPod Touch. O AR. Drone foi lançado na CES deste ano, mas só agora começou a ser vendido, e está vendendo muito…

Ele é inovador pois combina o melhor de vários “mundos”, modelismo, video-game e realidade aumentada. O Drone possui em seu corpo, duas câmeras que podem ser visualizadas na tela de seu iPhone ou iPad, o que faz com que a brincadeira atinja um outro nível. Imagine só as possibilidades…

Falando em vídeo-game, o brinquedo vem com um jogo na memória, o AR.FlyingAce, que utiliza a camera do Drone e realidade aumentada, para criar uma batalha aérea entre dois AR. Drones. O Drone cria uma rede Wi-fi, sem a necessidade de um roteador, aí é só acessar esta rede pelo iPhone ou iPad e sair voando.

Fonte: MSN Tecnologia via Marilucia (dihitt.com.br)

Saudita da Al-Qaeda é principal suspeito de ter fabricado bombas interceptadas

O saudita Ibrahim Hassan Al-Asiri (fotos acima), suposto fabricante de artefatos explosivos da Al-Qaeda, é o principal suspeito do complô para o envio de pacotes-bomba do Iêmen aos Estados Unidos, afirmou uma fonte do governo americano.

"As atividades passadas e a experiência com explosivos de Al-Asiri fazem dele o principal suspeito", afirmou a fonte, que pediu para não ser identificada.

"Há indícios de que pode ter tido um papel em complôs passados da AQPA (Al-Qaeda na Península Arábica), incluindo a tentativa de assassinato de um funcionário saudita e o atentado frustrado do Natal do ano passado", completou.

O conselheiro do presidente Barack Obama para antiterrorismo, John Brennan, já havia afirmado que o mesmo indivíduo confeccionou os artefatos explosivos interceptados na sexta-feira procedentes do Iêmen e a bomba para o ataque frustrado do Natal de 2009 no voo Amsterdã-Detroit.

"Acredito que até o momento as análises forenses indicam que o indivíduo responsável por armar estes artefatos é o mesmo", disse John Brennan em entrevista ao programa "This Week" do canal ABC.

O jornal Washington Post já havia mencionado o nome do especialista em explosivos saudita Ibrahim Hassan al-Asiri, de 28 anos.

O jovem, que mora no Iêmen, está na lista de homens mais procurados da Arábia Saudita e é apontado como a pessoa que concebeu e fabricou a bomba de pentrita colocada na roupa de Farouk Abdulmutallab, o jovem nigeriano que tentou detonar o explosivo em um avião comercial que viajava de Amsterdã (Holanda) para Detroit (Michigan, norte dos EUA) em dezembro de 2009.

"Com certeza é alguém em quem se presta atenção", afirmou um alto funcionário do governo, não identificado, ouvido pelo jornal.

Fonte: AFP - Fotos: Yemen Interior Ministry/Getty

Pacote-bomba enviado aos EUA viajou em voos comerciais

Artefato foi encontrado, na última sexta, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos

Um dos dois pacotes-bomba enviados aos Estados Unidos e interceptados na última sexta-feira em aviões de carga, também viajou em dois voos comerciais antes de ser identificado. A informação é de um porta-voz da companhia aérea Qatar Airways e foi divulgada, neste domingo, pela rede americana CNN.

Trata-se do pacote que foi detectado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A companhia Qatar Airways tem voos de passageiros diários do Iêmen e também costuma embarcar pacotes de serviços de mensagem.

O porta-voz não especificou em quais voos o pacote com explosivos teria sido transportado, nem quantos passageiros viajaram com a bomba, que estava escondida no cartucho de tinta de uma impressora.

Suspeitos

Segundo a a rede CNN, investigadores americanos acreditam que o especialista em bomba e militante da Al Qaeda, Hassan al-Asiri, de 28 anos, estaria ligado à tentativa de ataque da última sexta-feira. Acredita-se que Al-Asiri esteja no Iêmen e que ele também tenha confeccionado a bomba para o atentado frustrado, do Natal de 2009, em um voo entre Amsterdã, na Holanda, e Detroit, nos Estados Unidos.

Uma estudante de Engenharia, que havia sido detida no Iêmen junto com sua mãe sob suspeita de envolvimento na tentativa de ataque da última sexta, foi liberada neste domingo. Ela foi identificada como Hanan Al-Samaui, de 22 anos.

Histórico

Na última sexta-feira, autoridades interceptaram dois pacotes com explosivos. Eles haviam sido enviados do Iêmen com destino a sinagogas na área de Chicago, nos Estados Unidos. Um deles foi interceptado e descoberto ainda na segunda escala, em Dubai, num avião da FedEx e o outro somente no aeroporto de East Midlands, no Reino Unido, numa aeronave da UPS (United Parcel Service). Ambas são empresas globais de logística.

Fonte: Veja.com (com agências EFE e France-Presse) - Foto: Karim Sahib/AFP

Mulher suspeita de enviar pacotes-bomba aos EUA ganha liberdade

Mohammed al-Samawi, o pai da mulher detida por suspeita de envolvimento no envio de bombas em aviões com destino aos EUA, aguarda com vizinhos fora de sua casa em Sanaa o retorno da filha, libertada neste domingo

A estudante iemenita presa neste sábado por um suposto envolvimento no envio de dois pacotes com explosivos aos Estados Unidos foi libertada pelas autoridades do Iêmen, disse à Agência Efe um responsável de segurança que pediu anonimato.

A fonte assinalou que a universitária Hanan al-Samawi, de 22 anos, está em liberdade condicional desde esta tarde e foi entregue a seu pai.

A mãe da jovem, que também foi detida, embora não tenha sido informada oficialmente sua participação no envio dos pacotes localizados na sexta-feira passada em Dubai e no Reino Unido, também foi libertada, apontou a fonte.

Ontem à noite, a Polícia iemenita deteve na capital a estudante da faculdade de Engenharia da Universidade de Sanaa, após ter cercado sua casa.

Aparentemente, a jovem foi identificada graças ao chip de um telefone celular encontrado no pacote interceptado no Reino Unido, que da mesma forma que o localizado em Dubai tinha como destino duas sinagogas de Chicago (EUA).

Os pacotes foram enviados do Iêmen pelas empresas de transporte americanas UPS e FedEx, e é possível que Al Qaeda na Península Arábica esteja por trás da operação.

O primeiro foi localizado e desativado no aeroporto britânico de East Midlands, a bordo de um avião da UPS, e o segundo em um contêiner da FedEx a bordo de uma aeronave que tinha feito a rota Sanaa-Doha-Dubai.

Em entrevista coletiva anterior à detenção da jovem, o presidente do Iêmen, Ali Abdala Saleh, havia afirmado que a estudante era a responsável pelo enviou dos pacotes aos EUA.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Reuters

Bagdá recebe primeiro voo de uma companhia europeia desde 1990

Um avião da companhia francesa Aigle Azur procedente de Paris pousou neste domingo em Bagdá (foto acima), no primeiro voo direto de uma empresa europeia para a capital iraquiana após o embargo internacional ao país, em 1990.

O Airbus A319, que pousou às 6H00 (1H00 de Brasília), depois de pouco mais de cinco horas de voo, decolou do aeroporto parisiense Charles de Gaulle com 111 pessoas a bordo, incluindo a secretária de Estado francesa para o Comércio Exterior, Anne-Marie Idrac.

A secretária viajou ao lado de 40 empresários franceses.

A Aigle Azur, que pertence à família franco-argelina Idjerouidene, começará a explorar esta linha em 2011, a princípio com dois voos semanais a partir de Paris.

Fonte: AFP

sábado, 30 de outubro de 2010

Estação espacial completa 10 anos

Há uma década, astronautas chegavam ao maior veículo orbital já construído

A ISS há 10 anos e hoje

Da Terra, há pouco para ver, mas de perto o local ganha uma forma mais complexa: um casco brilhante de tubos interligados e treliças de metal sustentadas por gigantescos painéis em forma de asas. Com o espaço interno de uma casa de cinco dormitórios, ali se encontram os ambientes de convivência mais extremos que já se construiu. O que parece uma estrela nos céus é o reflexo da luz solar na Estação Espacial Internacional (ISS).

Na próxima semana, a Nasa comemorará dez anos de vida no maior veículo espacial orbital já construído (os primeiros residentes chegaram em 2 de novembro de 2000), mas pouco menos de 200 pessoas conheceram a vida a bordo dele. "Mal consigo acreditar no que vi", diz Piers Sellers, astronauta da mais recente missão à estação. "Toda hora ela volta nos meus sonhos."

As filmagens de astronautas dando cambalhotas e caçando comida pelo ar faz parecer que a estação espacial está flutuando, livre da influência da gravidade. Nada poderia estar mais errado. O posto avançado orbital - todas suas 450 toneladas - está caindo na Terra e se espatifaria nela se não estivesse se movendo com velocidade para manter uma curva suave em torno do planeta.

A viagem

Chegar à estação espacial leva dois dias. A estação voa a uma altitude de 354 quilômetros (mais de 30 vezes a altitude de um avião, a uma velocidade de 27,5 mil km/h). O ônibus se aproxima da estação por baixo e dá um cambalhota para trás. A tripulação tira fotos, que são examinadas em busca de rachaduras e furos - danos provocaram a destruição do ônibus Columbia em 2003.

A cautela se justifica pelos valores: US$ 1,7 bilhão para um ônibus espacial e US$ 100 bilhões para a estação. "Você vê aqueles rostos pálidos excitados por nos ver. Às vezes, passaram-se meses desde a última vez que viram alguém de fora", diz Sellers.

O espaço

Ao todo, o espaço vital na estação é o equivalente a uma vez e meia o de um Boeing 747. Instalações de armazenamento, laboratórios e salas se projetam desse tubo para dar aos astronautas espaços para fazerem suas tarefas, experiências e operar os dois braços robóticos da estação. Aparafusada na estação está uma enorme estrutura com 16 painéis solares para fornecer energia elétrica.

A estação tem uma tripulação de seis pessoas. Há uma arte sutil em se movimentar sem se chocar com tudo, arrancando computadores, equipamentos e outros objetos presos por almofadas de velcro. A higiene pessoal é obrigatória, mas as condições de falta de gravidade tornam o banho uma coisa delicada. Gotículas de água pode causar sufocamento se forem inaladas e podem provocar curto-circuito em equipamentos, por isso muitos usam lenços úmidos.

Sabe-se de tripulações exclusivamente masculinas que se despiam e se esfregavam em massa. Lavar o cabelo é espinhoso. Os homens recebem cortes de cabelo escovinha antes de uma missão. Mesmo Sunita Williams, que passou 195 dias na estação - um recorde feminino -, teve seu cabelo preto cortado. "Lavar era demorado", diz ela.

Usar o vaso sanitário também exigia uma certa prática, mas isso ficou menos traumático depois do redesenho que substituiu sacos plásticos por um vaso com sistema de sucção, como os usados em aviões. A urina dos astronautas é reciclada para consumo.

A rotina

A estação espacial leva uma hora e meia para circundar o planeta - são 16 voltas por dia. Um esquema de janelas vedadas e horários para dormir é imposto pelos controladores da missão. As tripulações são despertadas por música acionada pela Nasa. Cada dia, a trilha é dedicada a um astronauta e escolhida por sua esposa ou algum colega.

Fonte: O Estado de S.Paulo - Tradução: Celso Paciornik - Fotomontagem: N. Atkinson

Balões caem em Boituva, três turistas morrem e mais de 10 ficam feridos

Um grave acidente envolvendo balões de turismo aconteceu na manhã deste sábado no município de Boituva, a 117 quilômetros de São Paulo. Pelo menos dezesseis pessoas ficaram feridas e três morreram, segundo informações da Guarda Civil Municipal da cidade. É o primeiro acidente de balão com mortes no país, segundo a Confederação Brasiliera de Balonismo.




Oito balões saíram do Centro Nacional de Paraquedismo na manhã deste sábado e pelos menos seis foram atingidos por uma rajada de vento. Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro balões fizeram pousos de emergência.

De acordo com o relato de uma testemunha, Wady Hadad, outros dois balões - um com seis e outro com nove pessoas - caíram por volta das 7h15m da manhã, a cerca de 5 quilômetros do ponto de decolagem. O balão que decolou com seis pessoas caiu próximo a uma residência em um bairro rural chamado Fazenda Pinhal. Neste morreram três pessoas: o piloto Antonio Carlos Giusti, além de Cláudia Monteiro e Everton Dercilia. Os demais passageiros ficaram feridos. Segundo testemunhas, o balão bateu em árvores e caiu sobre uma grade com lanças.

O outro balão, com nove pessoas, também caiu próximo ao primeiro. Antes de cair, este balão 'quicou' na área de um condomínio de chácaras chamado Vitasay e, em seguida, caiu em um canavial próximo à Rodovia Castello Branco. As vítimas foram levadas para hospitais de Sorocaba, Boituva e Itu. Uma jornalista de uma emissora de TV que estava a passeio sofreu traumatismo craniano e foi levada para o Sanatorinho, em Itu. Uma criança de 6 anos também foi internada com ferimentos.

Segundo informou o Hospital Regional de Sorocaba, quatro pessoas foram atendidas e nenhuma delas corre risco de morte. São elas: Alessandro Taveira, Claudio Vitorino da Silva (fratura na costela), Mário César Machado Cruz e Fabiana Garcia Magalhães (fratura no antebraço). Todos estão internados na ala de politraumatismo

O piloto de um dos balões que conseguiu pousar, Jhonny Alvarez, disse que quando todos decolaram o tempo estava bom, mas que logo em seguida houve uma mudança brusca, com vento e chuva forte. A meteorologia já previa nesta sexta-feira a passagem de uma frente fria pelo estado de São Paulo, com chuva.

Os voos de balão começaram em Boituva no ano 2000 com o Clube de Balonismo e hoje já existem diversos profissionais atuando na área. Os voos podem ser feitos nos fins de semana e nos feriados, desde que previamente agendados. Só há decolagem se as condições do tempo forem favoráveis, de acordo com as empresas.

Segundo os organizadores dos passeios, não é necessário nenhum conhecimento ou experiência prévia dos passageiros. Também não são necessárias roupas especiais para voar. O voo é feito com um piloto habilitado, que dá todas as instruções aos passageiros. Os passeios duram cerca de 1 hora e custam R$ 250, cobrindo uma distância de até 30 quilômetros, dependendo da velocidade do vento.

Fontes: SPTV / TVTEM / O Globo - Foto: Jornal Primeira Impressão

Melhorias na Torre de Controle do Santos Dumont

Os controladores de tráfego aéreo do Aeroporto do Rio de Janeiro/Santos Dumont (RJ) iniciaram, neste mês de outubro, a operação experimental de uma nova central de áudio da Torre de Controle do aeroporto – operada por profissionais da Infraero. A empresa investiu cerca de R$ 267 mil na aquisição da central, que estará em teste até o próximo dia 15/11.

O equipamento possui instrumentos de última geração, além da ferramenta “touch-screen”, que permite, com um simples toque na tela, o acesso do controlador aos diversos segmentos operacionais de telecomunicações, proporcionando de maneira ágil o acesso aos recursos de rádio e telefonia de qualquer ponto da rede.

“Esta central, com suas modernas consoles, permitem pureza na transmissão e clareza na recepção. Ela vem nos trazer precisão, confiabilidade e a tranquilidade necessária para realizarmos um trabalho de excelência", explicou Antônio Barrocas, coordenador de Tráfego Aéreo da Torre de Controle do Santos Dumont.

No último dia 20/10 foi celebrado o Dia Nacional do Controlador de Tráfego Aéreo. O controlador de voo é o profissional responsável pela radiocomunicação com os pilotos, pelas comunicações de coordenação com os órgãos de tráfego aéreo adjacentes, emitindo autorizações e instruções que visam a separação, a ordenação, a fluidez e a segurança das operações aéreas.

Fonte e fotos: Assessoria de Imprensa – Infraero

França e Reino Unido suspendem frete aéreo do Iêmen

A França e o Reino Unido aplicaram restrições ao frete aéreo de cargas vindas do Iêmen após dois pacotes-bomba do país asiático terem sido interceptados em Dubai e na Grã-Bretanha.

A agência de aviação civil francesa (DGAC) afirmou em um comunicado que, "após a descoberta de dois aviões transportando pacotes suspeitos do Iêmen e depois do alerta internacional feito pelas autoridades norte-americanas", foi solicitado que "todas as companhias aéreas suspendessem o carregamento de cargas vindas do Iêmen".

A DGAC, no entanto, informou que a suspensão no transporte de cargas iemenitas era temporária e que discutiria o assunto com outras autoridades de transporte europeu.

No Reino Unido, a secretária do Interior, Theresa May, disse que o país baniu a movimentação de todas as cargas aéreas desacompanhadas vindas do Iêmen. Ela acrescentou que o governo não elevará o nível de probabilidade de ataque terrorista - atualmente em "severo". As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Abaixo: uma década de violência no Iêmen:


Fonte: Agência Estado - Imagem: BBC

Pirocumulonimbus: super nuvem supera força de um vulcão

Uma cumulonimbus é uma nuvem impressionante - uma torre gigantesca em forma de bigorna, que pode chegar a 8 quilômetros (km) de altura, disparando raios, ventos e chuvas.

Uma pirocumulonimbus combina fumaça e fogo com as características de uma tempestade violenta. Poluentes dessas tempestades são canalizados até a estratosfera - Imagem: Naval Research Lab/Mike Fromm

Adicione fumaça e fogo a essa mistura e você terá uma pirocumulonimbus, um verdadeiro dragão das nuvens, capaz de cuspir fogo, gerando uma tempestade explosiva realmente criada pela fumaça e pelo calor do fogo, capaz de devastar milhares de hectares.

E, nesse processo, a tempestade de pirocumulonimbus vai criar um funil que, como uma chaminé, levará sua fumaça até a estratosfera da Terra, com efeitos adversos duradouros.

Nuvem dragão

Estudando esses dragões das nuvens, que cospem o fogo que as gera para áreas enormes, os cientistas agora acreditam que estas tempestades intensas podem ser a fonte do que anteriormente se acreditava serem partículas vulcânicas arremessadas até a estratosfera.

Eles também sugerem que as pirocumulonimbus aparecem com mais frequência do que se pensava, e afirmam que elas são responsáveis por um grande volume dos poluentes aprisionados na atmosfera superior da Terra.

"Um pirocumulonimbus individualmente pode injetar partículas na baixa estratosfera em altitudes de até 16 km," afirma o Dr. Glenn K. Yue, um cientista atmosférico do Centro de Pesquisas Langley, da NASA.

Yue é um dos oito autores de um artigo sobre pirocumulonimbus, publicado no Boletim da Sociedade Meteorológica Americana, intitulado "A História Não Contada das Pirocumulonimbus".

Nuvem vulcânica

O artigo reavalia dados anteriores para concluir que muitos eventos de poluição na estratosfera têm sido erroneamente atribuídos a partículas de erupções vulcânicas.

Três "fenômenos de nuvens misteriosas" foram citados como exemplos que foram na verdade o resultado de tempestades pirocumulonimbus, incluindo um inicialmente atribuído à erupção de 1991 do Monte Pinatubo, nas Filipinas.

A coluna de fumaça que se pensava ter sido criada pelo Pinatubo foi, concluem eles, de uma tempestade pirocumulonimbus no Canadá.

Imagem real de uma pirocumulonimbus registrada no dia 19 de Junho de 1991 em Quebec, no Canadá - Imagem: Fromm et al.

Uma razão para essa interpretação errônea, diz Yue, é que os cientistas acreditavam que nenhum fenômeno natural teria tanta energia quanto uma erupção vulcânica para penetrar a "tropopausa" da Terra em um período tão curto de tempo. A tropopausa é a barreira entre a atmosfera baixa e a estratosfera.

Chuva de fogo

Yue e seus colegas reavaliaram dados do instrumento SAGE II, a bordo do Earth Radiation Budget Satellite satélite. O SAGE II foi lançado em 1984 e desativado em 2005.

"Nosso trabalho também mostra que as pirocumulonimbus acontecem com mais frequência do que as pessoas imaginam," acrescenta Yue. Em 2002, por exemplo, vários instrumentos de sensoriamento detectaram 17 eventos distintos de pirocumulonimbus apenas na América do Norte.

Os seres humanos têm sido responsáveis por muitas tempestades pirocumulonimbus, diz Mike Fromm, primeiro autor do artigo.

O pior incêndio da história do Colorado foi iniciado por um funcionário do serviço florestal "e dentro de 24 horas houve uma tempestade pirocumulonimbus," diz Fromm, um meteorologista do Laboratório de Pesquisas Navais em Washington.

Impulsionado pela tempestade que que ele próprio gerou, o incêndio de 2002 destruiu 138.000 acres (558,5 quilômetros quadrados) em quatro municípios, deslocou mais de 5.000 pessoas de suas casas e causou seis mortes.

Se as ações humanas influenciam a atividade das pirocumulonimbus o suficiente para afetar significativamente o clima global é uma questão em aberto. Acredita-se que a atividade humana cause o aquecimento global, que aumenta o número de incêndios florestais.

"É uma história convincente. Mas não sabemos o bastante para dizer se há provas suficientes disso," diz Fromm.

Bibliografia:

The Untold Story of Pirocumulonimbus
Michael Fromm, Daniel T. Lindsey, René Servranckx, Glenn Yue, Thomas Trickl, Robert Sica, Paul Doucet, Sophie Godin-Beekmann
Bulletin of the American Meteorological Society
Vol.: 91, Issue 9
DOI: 10.1175/2010BAMS3004.1


Fonte: Michael Finneran (NASA) via Site Inovação Tecnológica

República Dominicana solicita ajuda para aviação do Haiti

A República Dominicana solicitou na quarta-feira ajuda concreta para o sistema de aviação civil do Haiti, que entrou em colapso após o terremoto que assolou parte da nação em 12 de janeiro. O pedido foi feito pelo diretor-geral do Instituto Dominicano de Aviação Civil (Idac), José Tomas Pérez, na terceira reunião sobre segurança operacional da aviação pan-americana, que aconteceria até sexta-feira em Punta Cana, leste do país.

Segundo o diretor, após o terremoto o sistema de aviação do país vizinho entrou em colapso, por isso que considerou "uma prioridade a administração de ajudas concretas" nessa matéria. Na reunião participam representantes de 11 países, incluindo Colômbia, Costa Rica, Chile, Brasil, Estados Unidos, Haiti, Jamaica e a República Dominicana, além de dezenas de organizações internacionais de aviação civil.

Pérez afirmou ainda que a República Dominicana experimentou nos últimos anos um crescimento considerável de sua segurança operacional, graças ao trabalho interno e à supervisão de entidades como a Organização da Aviação Civil Internacional (Icao) e a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês).

A diretora regional da Icao, Loretta Martin, falou sobre a redução dos acidentes aéreos no ano passado, quando 2,3 trilhões de passageiros percorreram o mundo e "só 654 pessoas foram vítimas de acidentes fatais". Isso significa "que a redução de acidentes foi considerável", mas afirmou que a meta é "que não haja um só acidente, que ninguém saia lesionado durante uma operação aérea".

Fonte: EFE via Terra - Imagem: haitilibre.com

Infraero instala equipamentos para passageiros especiais nos aeroportos do Rio e João Pessoa

A Infraero confirmou que já foram instalados equipamentos para facilitar a acessibilidade dos passageiros especiais nos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro/Galeão-Antonio Carlos Jobim e de João Pessoa/Presidente Castro Pinto. Essas ações fazem parte da Política de Acessibilidade da empresa.

No Aeroporto Internacional do Galeão (RJ), a Infraero disponibilizou, no Terminal de Passageiros 1, nove balcões de check-in adaptados para usuários cadeirantes (foto acima). Os balcões são identificados com um adesivo e possuem uma mesa retrátil que, quando acionada, fica na altura do passageiro que utiliza cadeira de rodas.

O superintendente do Galeão, André Luis Marques, classificou a ação como um ato de suma importância na relação do aeroporto com os passageiros. "O aeroporto, adaptando-se a essas necessidades, torna-se habilitado para qualquer evento e para atender com maior nível de conforto os passageiros e usuários", afirmou André Luis.

As novas instalações atendem todas as empresas aéreas do Terminal 1, que compartilham os balcões de check-in. A intenção é de que mais equipamentos como esses sejam instalados no Terminal de Passageiros 2.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Infraero

Pilotos e comissários de bordo da França fazem greve

Sindicatos representando os pilotos e comissários de bordo da França anunciaram uma greve de quatro dias a partir de sexta-feira, dia 5 de novembro, como forma de protesto contra um plano da Assembleia Nacional que prevê a aplicação de impostos a alguns benefícios oferecidos a esses profissionais.

Os parlamentares estão debatendo se os pilotos e comissários, que pagam menos por passagens aéreas, estadias em hotéis e estacionamento em aeroportos, devem pagar impostos por esses serviços, o que reduziria o desconto atualmente oferecido.

"Isso não diz respeito apenas aos pilotos, afeta todos, particularmente os funcionários de transporte", disse Yves Deshayes, membro do departamento executivo do SNPL France Alpa, principal sindicato de pilotos da França.

O SNPNC/FO, sindicato dos comissários de bordo franceses, alertou que a lei terá sérias consequências para seus membros. "Diversos comissários vivem no interior e trabalham em Paris. Eles usam de três a quatro passagens por mês para voltar para casa", afirmou a presidente do sindicato, Fatiha Aggoune-Schneider. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado - Foto: AFP/france24.com

Justiça condena companhia aérea a indenizar passageiros maltratados no embarque

A 2ª Turma Cível do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) confirmou a sentença da 4ª Vara Cível de Brasília, que condenou a TRIP Linhas Aéreas a pagar indenização de R$ 10 mil, a título de danos morais, e R$ 2.195,40, por danos materiais, a dois passageiros que foram maltratados no balcão de embarque da empresa. A decisão foi unânime.

Segundo o acórdão, os passageiros adquiriram passagens para Fernando de Noronha no site da TAM Linhas Aéreas, e a empresa TRIP ficou responsável pelo trecho que vai de Fernando de Noronha a Recife. No momento do ckeck- in, o funcionário da TRIP, mesmo diante da confirmação junto à TAM de que um dos passageiros teria direito a maior franquia de bagagem, cobrou o excesso de peso das malas e emitiu um recibo sem qualquer individualização do serviço cobrado.

Os passageiros pediram recibo detalhado para poderem solicitar o ressarcimento do valor à TAM. Segundo informações da assessoria de imprensa do TJ-DF, o funcionário,de forma grosseira, disse que se eles quisessem embarcar teriam que aceitar aquele recibo. Quando o passageiro tentou ler o recibo, foi surpreendido por um movimento brusco do funcionário que lhe retirou o papel, amassou e o jogou na cesta de lixo.

Segundo o processo, além de retirar o recibo, o funcionário impediu um dos passageiros de pegar a nota de bagagem do lixo, e disse: "eu não entro na sua casa e no meu balcão você também não entra". Diante da humilhação e intransigência sofrida, os passageiros tiveram de recolher suas bagagens e foram para a delegacia local.

A Turma entendeu que o grau de lesividade da conduta negligente da empresa TRIP é alto, pois os consumidores foram mal tratados, tiveram de se encaminhar à autoridade policial, perderam o vôo, tiveram de adquirir novas passagens, procurar outra empresa aérea, com o desgaste físico e emocional que tais fatos implicam. Os passageiros receberão, por dano material, o valor gasto com a compra de novas passagens em outra empresa aérea e, pelo dano moral, R$ 5.000 cada um.

Fonte: Última Instância