quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Supervisores de tráfego aéreo depõem sobre acidente da Gol

Antônio Castro e Evair de Souza foram ouvidos em Brasília nesta quinta.

Acidente entre avião da Gol e jato particular completou 4 anos em setembro.


Duas testemunhas no caso do acidente no voo 1907 da Gol, que deixou 154 mortos em setembro de 2006 depois de se chocar no ar com um jato Legacy, prestaram depoimento na tarde desta quinta-feira (21) na 10ª Vara Federal de Brasília. O sargento da Aeronáutica Antônio Francisco Costa de Castro e Evair de Souza Júnior eram supervisores do controle de tráfego aéreo na época do acidente, respectivamente nas áreas de Brasília e São Paulo.

O processo que julga o caso está na fase de produção de provas, a etapa final de instrução. Segundo a Justiça Federal de Mato Grosso, uma testemunha de acusação já foi ouvida no estado.

No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing da Gol, que fazia o vôo 1907, de Manaus para Brasília, chocou-se com um jato Legacy que seguia de São José dos Campos (SP) rumo aos Estados Unidos.

A denúncia do Ministério Público afirma que teria havido negligência dos controladores de tráfego aéreo a respeito do plano de voo traçado para o Legacy, principalmente no que se refere à faixa de altitude em que ele deveria permanecer.

O Boeing caiu em uma região de floresta no norte de Mato Grosso. O acidente deixou 154 mortos –todos passageiros e tripulantes da aeronave. O Legacy conseguiu pousar em uma base aérea no sul do Pará. Os sete ocupantes do jato sobreviveram. Foi o segundo desastre aéreo com mais vítimas ocorrido em solo brasileiro.

Os questionamentos abordaram principalmente a responsabilidade de alertar o controle de tráfego aéreo para o desligamento do dispositivo que identificava a posição e a altitude do jato e sobre o plano de voo traçado para o avião.

Evair de Souza Júnior, supervisor de tráfego na região de São Paulo na época do acidente, foi o primeiro a falar. Em 2006, ele era chefe de um dos controladores acusados de negligência no inquérito. Ele afirmou que trabalhou cerca de 18 anos no tráfego aéreo, mas que abandonou a área há dois anos. Por isso, segundo ele, teria esquecido muitos procedimentos e termos do controle de tráfego.

Souza disse que o voo do Legacy, do momento em que decolou de São José dos Campos até sair do espaço aéreo pelo qual ele era responsável, ocorreu em "completa normalidade".

Quanto à mudança na altitude do plano de voo, Souza atribuiu a responsabilidade de comunicar a alteração ao piloto da aeronave. "O piloto tem que informar se vai mudar de faixa de altitude, a não ser que haja alguma falha de comunicação. Nesse caso, ele deve permanecer no plano de voo", disse.

Antônio Francisco Costa de Castro, que em 2006 era supervisor de tráfego aéreo na região de Brasília, disse acreditar que a responsabilidade de comunicar a alteração no plano de voo é tanto do piloto quanto do controlador. "Não sei de quem é a obrigação primária. Acho que a responsabilidade é igual para o piloto e o controlador", disse em seu depoimento.

Perguntado sobre o baixo número de controladores responsáveis pelo tráfego aéreo no Brasil em 2006, Castro afirmou que o problema ainda existe. "A falta de controladores existia e ainda existe, com o tráfego aéreo aumentando a cada ano", declarou.

Ele também alegou que estava em seu horário de folga no momento em que houve a colisão. O supervisor responsável seria um homem de nome Alexander, que não foi ouvido e nem está programado para testemunhar no caso.

Advogados e investigador

Além do promotor Francisco Bastos, o advogado de defesa de Joseph Lepore e Jean Paul Paladino (que pilotavam o Legacy), Theodomiro Dias Neto, e o advogado dos familiares das vítimas no voo da Gol, Dante D'Aquino, fizeram perguntas às testemunhas. Outro advogado representou os quatro controladores de voo acusados no inquérito.

Dante D'Aquino comentou a ausência do outro supervisor de tráfego da região de Brasília como testemunha no caso. "Não temos interesse em ouvi-lo, temos convicção da culpa dos pilotos [do Legacy]", afirmou.

O investigador de acidentes aéreos Roberto Peterka, que fez a análise de perícia que sustentou o inquérito, também acompanhou a fala das testemunhas nesta quinta. "Eles (os pilotos do jato) começaram o voo sem fazer nenhum planejamento de voo. Eles receberam esse plano já dentro do avião, o que é muito errado. Infelizmente, o [avião da] Gol estava no local errado na hora errada. Ele não teve nada de errado [no plano de voo], estava tudo certinho", disse.

Pilotos do Legacy

Segundo a Justiça, os controladores de voo foram ouvidos no início do processo, porque esse era o procedimento vigente à época do acidente. Com a mudança de procedimentos, o interrogatório dos réus deve ocorrer em uma etapa final do processo. Portanto, os pilotos do Legacy ainda devem ser ouvidos pela Justiça, e há possibilidade de um novo depoimento dos controladores de voo.

“Eles [os pilotos do Legacy] ainda não foram ouvidos pela Justiça porque só devem prestar depoimento ao final do julgamento. Na verdade, o processo está caminhando na normalidade, porque processos de investigação de acidentes aéreos são lentos”, disse o advogado Theodomiro Dias, que representa os pilotos do Legacy, em entrevista ao G1 em setembro, quando o acidente completou 4 anos.

Dias explicou que foram apresentadas à Justiça sete testemunhas de defesa. Duas delas estavam no avião no momento do acidente e as demais são norte-americanos que trabalharam com os pilotos. “O juiz não permitiu essas testemunhas, mas estamos recorrendo porque esse me parece um indeferimento abusivo, estão cerceando a defesa deles”, disse.

Os dois pilotos, segundo o advogado, continuam com suas licenças de voo válidas e trabalham normalmente. “As autoridades americanas entenderam que não houve razão para suspender a licença deles. Ainda assim, é de nosso interesse a resolução desse caso, porque o acidente ocorreu por uma sucessão de erros de diversos controladores de voo”, afirmou Dias.

Fonte: Fábio Tito (G1)

Passageiro descreve momentos de tensão em voo da TAM que fez pouso forçado em Londrina

“O piloto nos informou que precisaria descer pois havia trincado o para-brisas, mas quando descemos eu pude ver o tamanho do estrago”. Foi dessa maneira que o empresário João Bianchi, descreveu os momentos de apreensão vividos a bordo do vôo 3804, da TAM Linhas Aéreas que vinha de Guarulhos (SP) com destino a Campo Grande (MS) e teve que fazer pouso forçado, na manhã de hoje, no Aeroporto de Londrina (PR).

De acordo com ele o primeiro aviso alertava sobre uma turbulência e pedia que os passageiros utilizassem o cinto de segurança. Logo em seguida, a informação sobre o problema. “Ele baixou a altitude muito depressa e todos ficaram bem apreensivos para saber o que estava realmente acontecendo. Pelas marcas, acredito que alguma ave tenha trombado”, afirmou. “Não chegaram a cair as máscaras, disseram que não era sério, mas eu acho que o avião não chegaria em Campo Grande”, afirmou o passageiro.

Bianchi mora em Miami, nos Estados Unidos, e veio para passar cinco dias na companhia de amigos em Campo Grande. “Acabou que perdi um dia”, lamentou explicando que ele e os demais passageiros foram hospedados em um hotel de Londrina (PR). A empresa arcou com os gastos e a saída para Campo Grande está prevista para às 20h de hoje com escala em Guarulhos.

A aeronave seguia com 95 passageiros à bordo com previsão inicial de chegar em Campo Grande às 11h15min.

Fonte: Vivianne Nunes (correiodoestado.com.br) - Foto: João Bianchi

Avião cai e mata 4 pessoas e 3 cavalos nos EUA

Queda sobre estábulo na Califórnia ainda deixou ferido um quarto cavalo

A queda de um avião Cirrus SR22 nesta quinta-feira (21) em Agua Dulce, na zona norte de Los Angeles, no Estado americano da Califórnia, provocou a morte de quatro pessoas e três cavalos. A aeronave se chocou contra um curral, antes de explodir.

Segundo informações da rede Fox News, o avião decolou de um aeroporto nas redondezas, minutos antes. A queda ocorreu às 12h10 locais (16h10 em Brasília).

Os quatro mortos eram provavelmente tripulantes e passageiros da aeronave, já que não há informações sobre vítimas que estavam no solo. Além dos três animais mortos, um quarto cavalo sofreu ferimentos.

O porta-voz da Federal Aviation Administration, Ian Gregor, disse que o acidente está sob investigação.

Fontes: R7 / Fox News - Fotos: Fox News / Gene Blevins (LA DailyNews)

Arma laser montada em avião fracassa em teste pela segunda vez

Falha em rastreamento impediu que o laser fosse usado, de acordo com os primeiros dados

Um potente laser montado numa versão modificada de um Boeing 747 não foi capaz de abater um falso míssil inimigo no segundo teste malsucedido consecutivo, informa a Agência de Defesa de Mísseis do Pentágono.

Indicações preliminares são de que o chamado Sistema de Teste de Laser Aéreo rastreou a fumaça de foguete do alvo, mas não fez a transferência para um segundo sistema, de" rastreamento ativo", o que seria o prelúdio para o disparo do laser químico de alta potência, disse Richard Lehner, porta-voz da Defesa de Míssil.

"A transição não ocorreu", disse ele. "Portanto, o disparo do laser e alta energia não aconteceu".

A Boeing fornece a estrutura aérea e é a principal empreiteira do projeto, enquanto que a Northrop Grumman fornece o laser e a Lockheed Martin vem desenvolvendo o sistema de disparo e controle.

O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, reduziu o projeto à categoria de experimento de pesquisa.

Cerca de US$ 4 bilhões já foram gastos no programa nos últimos 15 anos, disse Lehner. O objeto é focalizar um raio concentrado com o diâmetro de uma bola de basquete numa parte pressurizada do míssil por tempo suficiente para fazê-lo falhar.

Para o ano fiscal de 2011, o presidente Barack Obama pediu ao Congresso US$ 98,6 milhões para todos os chamados programas de pesquisa em energia direcionada do Departamento de Defesa.

O sistema de laser aéreo havia abatido um alvo com sucesso em fevereiro, no primeiro teste de uma arma do tipo. O segundo teste, realizado em setembro, falhou, seguido agora pelo de outubro.

Fonte: Reuters via Estadão - Imagens: Reprodução/Departamento de Defesa dos EUA / Boeing

Avião que vinha de São Luis (MA) faz pouso forçado no rio Parnaíba

Uma aeronave realizou um pouso forçado no início da noite desta quinta-feira (21) em Teresina, no Piauí.

Trata-se de um modelo ultraleve anfíbio, que teve que fazer pouso "emergencial" no rio Parnaíba, nas mediações do Iate Clube. Segundo informações, o avião estaria vindo de São Luis (MA).

Ao contrário das primeiras informações, não se trata de um acidente. O Corpo de Bombeiros foi acionado e foi até o local.

O piloto Lázaro Camargo informou que a roda da frente sacou na hora do pouso e como é uma aeronave também aquática optou em descer no rio.

"Tive um problema no trem de pouso e fiz um pouso alternativo, normal para este tipo de aeronave, que me permite pousar na água. Não houve nenhum problema mais sério", disse o piloto.

Fontes: Portal AZ / Cidadeverde.com - Fotos: Cidadeverde.com

Crocodilo a bordo teria feito avião cair no Congo

Réptil teria fugido de bolsa de passageiro e causado pânico na tripulação.

Relato é do único sobrevivente do acidente que matou 20 em agosto.


A queda de um pequeno avião sobre uma casa no oeste da República Democrática do Congo, em agosto, que matou 20 pessoas, teria sido provocada por um crocodilo que escapou a bordo, segundo relato de um sobrevivente, citado nesta quinta-feira (21) pelos tabloides britânicos.

O réptil estava dentro da bolsa de um passageiro e teria escapado, provocando pânico na cabine, o que teria causado a queda do avião.

O acidente ocorreu próximo à pista de pouso do aeroporto da cidade de Bandundu, oeste do país.

O avião Let 410UVP-E20C, prefixo 9Q-CCN, era operado pela companhia particular congolesa Filair. O aparelho chegou procedente de Kinshasa. Aparentemente, ele não apresentou problemas mecânicos.

A República Democrática do Congo, situada no centro da África, tem um dos piores índices do mundo em segurança de voos.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN - Imagens: flightglobal.com / AP / AFP

Parabrisa trincado faz avião da TAM realizar pouso de emergência em Londrina, no Paraná

Um avião da TAM que seguia de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, teve de fazer um pouso de emergência em Londrina, no início da tarde desta quinta-feira (21). Segundo nota enviada pela companhia aérea, o motivo foi um parabrisa trincado durante o voo.

O Airbus A320-232, prefixo PR-MBJ, que realizava o voo JJ 3804 decolou de Cumbica às 10h35m e pousou em Londrina às 12h23m. Segundo a TAM, os 98 passageiros a bordo desembarcaram normalmente e foram reacomodados em outros voos da companhia. A aeronave continua em Londrina para manutenção.

Trinta dos passageiros já embarcaram no voo JJ 3156 (Londrina/Guarulhos-São Paulo) e no JJ 3630 (Guarulhos-São Paulo/Cuiabá). De acordo com a TAM, Os outros 68 devem prosseguir viagem às 20h30m, nos voos JJ 3764 (Londrina/Congonhas-São Paulo) e no JJ 3774 (Congonhas-São Paulo/Campo Grande).

Esse é o segundo incidente envolvendo aeronaves da companhia em menos de 24 horas. Na noite desta quarta-feira, a TAM cancelou o voo JJ 3580 após ameaça anônima de bomba na aeronave que seguia de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, para Brasília. Os 95 passageiros e 6 tripulantes foram desembarcados da aeronave. A Polícia Federal realizou uma varredura no avião, mas não encontrou o artefato.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Foto do Dia

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O Saab JAS-39C Gripen, prefixo 37, da Força Aérea da Hungria, em close, em voo sobre a Bélgica em 18 de setembro de 2009.

Foto: Roel Kroes (Airliners.net)

Polícia Federal investiga denúncia anônima de bomba em voo da TAM

Voo com destino a Brasília teve de ser cancelado; 95 passageiros aguardam para poder embarcar

A empresa aérea TAM cancelou nesta quarta-feira, 20, voo 3580, que ia de Guarulhos com destino a Brasília partindo do aeroporto de Cumbica, após denúncia anônima de bomba em aeronave da companhia. Os 95 passageiros e seis tripulantes que estavam a bordo desceram do avião.

A Polícia Federal foi chamada e neste momento os agentes vasculham a aeronave e todas as bagagens. De acordo com nota divulgada pela TAM, "os passageiros recebem toda a assistência da TAM e, tão logo quanto possível, serão reacomodados em outros voos da companhia".

Fonte: Pedro da Rocha (Central de Notícias/Estadão)

Legacy 650 recebe certificação da Anac e da Easa

A Embraer informou hoje que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA, na sigla em inglês) certificaram o jato executivo Legacy 650. Esta aeronave da categoria large com alcance estendido é baseada no super midsize Legacy 600, que conta com cerca de 200 unidades entregues em todo o mundo.

"As certificações ocorrem um ano após o lançamento do programa na última convenção da NBAA", destaca o vice-presidente executivo da Embraer para o mercado de aviação executiva, Luís Carlos Affonso. O executivo complementa que desta forma, a empresa poderá iniciar as entregas da aeronave em 2010, como planejado. ?O Legacy 650 cumpriu todos os requisitos originais estabelecidos, em particular o alcance de 3.900 milhas náuticas, que possibilita à aeronave ligar importantes cidades e abre novos mercados para a Embraer?, afirma.

A Embraer também informou hoje que assinou um acordo com a Transpaís Aéreo para estabelecer o primeiro centro de serviços de jatos executivos no México para as aeronaves Phenom 100 e Phenom 300. A empresa é uma subsidiária do Lomex Group Aeronautics Division, um representante de vendas da Embraer no México desde março de 2008.

Em nota a empresa explica que decidiu expandir a parceria com o grupo para melhor atender aos clientes e oferecer suporte técnico para a crescente frota de jatos das categorias entry level e light na região.

?Estamos muito satisfeitos em oferecer aos clientes de jatos executivos Embraer no México um centro autorizado de serviços local para melhor atender às necessidades de inspeção e manutenção?, afirma Scott Kalister, diretor de Suporte e Serviços ao Cliente da Embraer para os EUA, Canadá, México e Caribe, no segmento de aviação executiva.

O centro de serviços da Transpaís é certificado pela autoridade aeronáutica mexicana (DGAC) e está programado para iniciar inspeções, manutenção programada e não programada, retoques na pintura e serviços no interior para o Phenom 100 e Phenom 300 a partir de primeiro trimestre de 2011, após completar o treinamento requerido para os técnicos da empresa e dispor do ferramental e equipamento necessários.

Chile

A fabricante brasileira informou ainda que nomeou a Aerocardal Ltda. como representante autorizado de vendas no Chile para toda a linha de jatos executivos. O anúncio foi feito na 63ª Convenção e Encontro Anual da Associação Nacional de Aviação Executiva (National Business Aviation Association -NBAA) dos Estados Unidos, que está sendo realizada em Atlanta, na Geórgia.

Em nota o diretor de Marketing e Vendas da Embraer para a América Latina, no segmento aviação executiva, afirma que espera que o novo acordo com a Aerocardal permita expandir a presença da empresa no Chile.

Manutenção

A Embraer anunciou também que assinou seu 100º contrato na América do Norte para o programa de manutenção Embraer Executive Care (EEC). Atualmente, 65% da frota norte-americana, incluindo aeronaves Phenom 100, Phenom 300, Legacy 600 e o jato executivo de transporte é atendida pelo programa.

Além de um programa virtual de monitoramento de manutenção, a Embraer tem uma rede de centros autorizados de serviços que contam com estoques de peças e equipes treinadas. A Empresa também mantém centros de distribuição de peças estrategicamente localizados em São José dos Campos (Brasil); Ft. Lauderdale, Estado da Flórida, e Louisville, Estado de Kentucky (EUA); Villepinte (França); Beijing (China) e Cingapura.

Fonte: Agência Estado - Imagem: Divulgação/Embraer

TAM cancela voo após ameaça de bomba em Cumbica, na Grande SP

A companhia aérea TAM cancelou o voo 3580 após ameaça anônima de bomba na aeronave que seguia de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, para Brasília, na noite desta quarta-feira. Segundo nota da empresa, os 95 passageiros e 6 tripulantes foram desembarcados.

A empresa também informou que acionou a Polícia Federal e agentes realizam no momento uma varredura na aeronave e em todas as bagagens dos passageiros.

Na nota, a TAM ainda ressaltou que os passageiros receberão toda a assistência da empresa "e, tão logo quanto possível, serão reacomodados em outros voos da companhia. De acordo com a Infraero, o aeroporto opera normalmente.

Fonte: O Globo

Governo de SP desiste do Expresso Aeroporto

Licitação de linha ferroviária não atraiu empresas, diz governador. Até 2009 a obra era estratégica

O governo do Estado decidiu abandonar, pelo menos por enquanto, o projeto do Expresso Aeroporto, que ligaria São Paulo ao aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana. A linha férrea de 28Km de extensão ligaria a Estação da Luz, no centro da cidade a Cumbica, num trajeto de 15 minutos sem estações intermediárias.

Segundo o governador Alberto Goldman, o edital para a licitação chegou a ser lançado, mas não houve empresas interessadas. Goldman avalia que a falta de interesse do setor privado é consequência principalmente da baixa demanda pelo serviço - hoje estimada em 18 milhões de passageiros por ano.
A construção de um terceiro terminal no aeroporto - projeto do governo federal - elevaria este número para pouco mais de 30 milhões de passageiros, número que já tornaria o projeto viável.

Na segunda-feira (18/10), o governador contratou empréstimo de R$ 196 milhões para expansão da linha 11 da CPTM, que atende o extremo leste da Grande São Paulo, inclusive o bairro de Itaquera, onde será construído o novo estádio do Corinthians. O contrato prevê a construção de nova estação, a compra de oito trens e a reforma dos trilhos da via.

Em julho do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo havia determinado “a imediata paralisação de toda e qualquer obra” relacionada aos projetos do Expresso Aeroporto e do Trem de Guarulhos", em função de falhas no Estudo e no Relatório de Impacto Ambiental (Eia-Rima) referente aos projetos. Na época o governo paulista considerava a obra estratégica para aumentar a oferta das viagens aéreas, desafogar o Aeroporto de Congonhas, na capital, e criar um “cartão de visitas” da metrópole, principalmente tendo em vista o grande fluxo de turistas durante a Copa de 2014.

Fonte: copa2014.org.br - Imagem: Divulgação/CPTM

Brasileira Embraer vai iniciar construção de fábrica em Portugal

As obras da primeira de duas fábricas da construtora aeronáutica brasileira Embraer em Évora iniciam-se a 2 de Novembro, num investimento inicial de 148 milhões de euros, revelou terça-feira o presidente do município local.

Em declarações à agência noticiosa portuguesa Lusa, José Ernesto Oliveira adiantou que a Embraer comunicou à autarquia que vai iniciar as obras naquela data, depois de ter adjudicado, recentemente, a primeira empreitada da construção das infra-estruturas da empresa na cidade.

De acordo com as previsões da empresa brasileira, as obras estarão concluídas no final de 2011 e a produção começará a partir de 2012.

O projecto da Embraer em Évora, anunciado em 2008, prevê a instalação de duas fábricas no parque industrial aeronáutico da cidade, uma delas de estruturas metálicas (asas) e outra para produzir materiais compostos (caudas), sendo que as unidades serão dedicadas inicialmente ao apoio logístico de jactos executivos.

Fonte: macauhub

Bloqueio dos EUA afeta aeronáutica civil cubana

A aeronáutica civil de Cuba, como outros setores do país, tem sofrido perdas milionárias devido ao bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA contra a ilha.

Desde primeiro de maio de 2009 até o dia 23 de abril de 2010, o cerco provocou afetações nessa esfera estimadas em 265 milhões 830 mil 210 dólares.

O monopólio mundial dos Estados Unidos na fabricação de aeronaves comerciais e de componentes, entre outros, impede as linhas aéreas cubanas de adquirirem aviões, equipamentos e peças não só norte-americanas, como também de outras indústrias aeronáuticas.

Por isso, o arquipélago tem que recorrer também ao arrendamento de aeronaves menos eficientes e em condições desfavoráveis, assinala o mais recente relatório da ilha à Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a necessidade de pôr fim a essa política.

Para e de Cuba operam sistematicamente voos charter, várias linhas aéreas dos EUA como Miami Air, American Eagles, Gulf Stream, Sky King e outras que cobrem as rotas de Miami, Los Anjeles e Nova Iorque para vários aeroportos da ilha.

No entanto, o governo dos Estados Unidos não autoriza as linhas aéreas do arquipélago operar para seu território.

Enquanto isso, centenas de voos de linhas aéreas norte-americanas cruzam diariamente o espaço aéreo de Cuba em suas rotas para a América Central e do Sul.

Não obstante, devido às limitações para sobrevoar o território estadunidense em voos do Canadá para a zona centro-leste do arquipélago, as aeronaves cubanas veem-se obrigadas a voar em rotas não diretas e em horários noturnos.

Isto gera um aumento do tempo de voo dentre 14 e 47 minutos, segundo o destino em Cuba, e o aumento do consumo de combustível, o que redunda em uma menor eficiência e competitividade.

Também as empresas nacionais de serviços ao transporte aéreo se veem prejudicadas ao não poder oferecer, por sua vez, os serviços de condução de passageiros, cargas e bagagens, catering de bordo, venda de combustíveis e serviços à navegação aérea, entre outros.

O relatório refere, ademais, que na aeronáutica civil, como em outras áreas da economia, o bloqueio causa gastos excessivos por diversos conceitos.

As medidas dessa política neste setor violam o Convênio de Chicago sobre a Aviação Civil Internacional, assinado por 190 Estados inclusive os EUA, afirma.

Em particular, acrescenta, quebrantam os preceitos que proclamam que os serviços internacionais de transporte aéreo devem estabelecer-se sobre uma base de igualdade de oportunidades e realizar-se de um modo são e econômico.

Fonte: Prensa Latina

TAM apresenta à Anac estrutura societária de fusão com LAN

A TAM e a chilena LAN anunciaram hoje que seus respectivos acionistas controladores concordaram com a estrutura final da fusão das companhias aéreas, anunciada em agosto.

Desta forma, as subsidiárias da TAM - TAM Linhas Aéreas, Pantanal Linhas Aéreas e TAM Milor Táxi Aéreo - apresentaram a nova estrutura societária para aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

As empresas lembram que a aprovação da Agência reguladora brasileira é um requisito obrigatório para a conclusão do negócio.

"Ambas as empresas continuam trabalhando para implementar a transação, que segue sujeita à execução dos contratos definitivos e ao cumprimento de condições, incluindo autorizações legais e corporativas aplicáveis nas respectivas jurisdições", diz a nota conjunta de TAM e LAN.

Fonte: Téo Takar (Valor Online) via O Globo - Imagem: flightglobal.com

'Fim do mundo' Maia em 2012 estaria errado

Uma má notícia para os adeptos das teorias apocalípticas de que o mundo chegará ao fim em 21 de dezembro de 2012: a previsão pode estar fundamentada em um erro de conversão.

Isso porque, segundo um pesquisador americano, a constante que permite converter as datas do calendário Maia para o calendário moderno (Gregoriano) está incorreta.

Para Gerardo Aldana, da Universidade da Califórnia - Santa Barbara, o erro alteraria em 50, 100 ou até mais anos diversos eventos registrados no calendário Maia – inclusive a famosa data de 21/12/2012.

Fim do mundo?

São muitas as teorias de que o término do calendário Maia seria uma alusão ao fim dos tempos. Desde a chegada de um planeta X (ou Nibiru) até uma chuva de meteoros, muitos desastres naturais já foram apontados como a causa do fim do mundo em dezembro de 2012. Os boatos são endossados pela comprovada habilidade dos Maias, uma civilização que viveu entre 250 e 900 D.C na região do sul do México e Guatemala, em calcular o tempo e prever eventos astronômicos – como a passagem de cometas.

Para a ciência, no entanto, a data de 21 de dezembro (que coincide com o solstício de inverno) é apenas o término de um calendário - assim como os calendários de mesa do ano 2010 terminam no dia 31 de dezembro. No ano passado, com o furor causado pelo filme hollywoodiano-apocalíptico “2012”, a própria Nasa veio desmentir os boatos.

Agora, ao que parece, além de infundados pela ciência, os rumores do fim do mundo em 2012 também estariam errados pelo Calendário Maia.

O problema em Vênus

Um dos maiores problemas ao estudar os calendários antigos é justamente relacionar a sua divisão de tempo com a nossa – como que traduzir para a nossa contagem gregoriana em que período ocorreu cada evento citado em registros.

Por quase meio século, os estudiosos dos Maias confiaram em um valor numérico fixado chamado Constante GMT para correlacionar as datas do calendário Maia com o Gregoriano. Ela é parcialmente baseada em eventos astronômicos e tem seu nome em homenagem a três dos pesquisadores que contribuíram para seu cálculo: Joseph Goodman, Juan Martinez-Hernandez e J. Eric S. Thompson.

No entanto, foi outro pesquisador quem corroborou a GMT. O americano Floyd Lounsbury, lingüista, antropólogo e estudioso da escrita Maia, examinou a GMT focando em uma combinação de calendário e almanaque que marca datas específicas relacionadas aos movimentos do planeta Vênus. Esse trabalho acabou fazendo com que a GMT se tornasse bastante aceita para o cálculo das datas Maias no calendário gregoriano.

O trabalho do professor Gerardo Aldana é justamente criticando esse cálculo com base em Vênus. Ele revisou as conclusões de Lounsbury e afirma que elas são questionáveis e não podem ser usadas para corroborar o uso da GMT.

Um dos eventos-chave que Aldana questiona é uma batalha em Dos Pilos que, segundo os registros, havia tido a data escolhida pela aparição de “Chak Ek'”, ou Vênus. Para Aldana, no entanto, Chak Ek' seria na verdade um meteoro. Se isso for verdade, há um erro na correlação, pois um evento que se acreditava ser associado ao nascimento de Vênus (um ocorrência cíclica, previsível) pode ser, na verdade, relacionado a um evento ao acaso (como um meteoro).

A pesquisa de Aldana está incluída no livro"Calendars and Years II: Astronomy and Time in the Ancient and Medieval World" (Oxbow Books, 2010). O professor não é o primeiro a questionar a GMT e seu trabalho não visa propor uma solução – mas sim estudar a veracidade os mecanismos usados para calcular a constante.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: Wiki Commons

Cometa Hartley 2 está visível por binóculo no Brasil a partir desta 5ª

Madrugada desta quinta é quando ele estará mais próximo da Terra.

Espectadores brasileiros fora de centros urbanos devem conseguir vê-lo.

Aparência do cometa Hartley 2 a olho nu
Foto: Divulgação/Nasa/Byron Bergert


Um pequeno cometa, com aparência semelhante a uma estrela fraca, pode ser observado do Brasil a olho nu até 2 de novembro. Na madrugada desta quinta-feira (21), por volta de 3h30, é quando Hartley 2 (também conhecido como 103P/Hartley 2) estará mais próximo da Terra desde que foi descoberto, em 1986, pelo astrônomo australiano Malcolm Hartley, segundo o site da Nasa.

A agência espacial norte-americana está atenta ao Hartley 2 porque a missão Epoxi vai passar bem perto para fotografá-lo em 4 de novembro. No site da Nasa, o chefe da equipe de observação de objetos próximos à Terra, Don Yeomans, avaliou que é raro um cometa se aproximar tanto do nosso planeta. Segundo ele, “é bom que a Mãe Natureza nos dê uma prévia antes que vejamos o Hartley 2 em toda sua glória com alguns ótimos close-ups menos de duas semanas depois”.

No Brasil, também há expectativa de observação a olho nu do cometa ou com binóculos e telescópios domésticos. De acordo com o professor Roberto Costa, do Departamento de Astronomia da USP, “astrônomos amadores estão se organizando para ver o objeto esta semana. Em condições ideais (em local escuro, sem iluminação artificial), a princípio, é possível vê-lo. Esse cometa seria parecido com uma pequena mancha, comparável a uma estrela fraca”, explica.

O físico Jorge Honel, responsável pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural de São Carlos (SP), alerta que a observação deve ser feita fora dos centros urbanos. “Dependendo do tamanho da cauda, ele poderá ser visto sem telescópio, mas é preciso ter sorte de uma noite muito limpa”, disse Honel. Segundo ele, o Hartley 2 é um cometa de madrugada, com magnitude de 4.4, que orbita ao redor do sol a cada 6,5 anos.

A escala de magnitude mostra o grau de brilho aparente de um astro no espaço. Estrelas muito brilhantes como Sirius, na constelação de Cão Maior, e o planeta Vênus possuem magnitude negativa. Quanto menor o número, maior o brilho aparente. A visão humana consegue captar objetos com brilhos até 5 graus de magnitude positiva, em locais com boas condições de observação.

Close-ups

Missão Epoxi utiliza a sonda Deep Impact
Imagem: Divulgação/Nasa

O Observatório Nacional brasileiro está noticiando a missão da sonda da Nasa que vai registrar imagens próximas do cometa. A Epoxi fez uma manobra para corrigir sua rota e fazer um sobrevôo “rasante” sobre o Hartley 2. O ponto de maior aproximação está previsto para 4 de novembro. Se não houver imprevistos, a sonda vai gerar imagens a cerca de 700 km de distância. O mais perto que o cometa chegará da Terra é a 17,7 milhões de quilômetros.

Epoxi é o que a Nasa chama de missão estendida, pois foi redirecionada a um novo objetivo depois de cumprir sua missão primária. A sonda utilizada é a Deep Impact, que em 2005 liberou uma peça de 360 quilos de cobre para acertar o cometa Tempel 1, enquanto registrava o impacto à distância.

Fonte: Luciana Ribeiro (G1)

Após 24 anos, morte em queda de avião do presidente moçambicano Machel não foi esclarecida

A família do ex-presidente de Moçambique Samora Machel (foto) ainda espera por “reais esclarecimentos” sobre as causas da morte do líder africano. “Se não for no meu tempo, será no tempo dos meus netos. O que eu sei é que a verdade vai chegar e todos vão conhecê-la”, afirmou a viúva, Graça Machel (casada atualmente com o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela), logo depois de uma cerimônia que marcou os 24 anos da morte de Samora Machel. Falando ao jornal O País, Samora Machel Junior disse que “a verdade nunca se esconde. Pode demorar, mas há de chegar. Nós acreditamos nisso”.

Em 19 de outubro de 1986, o presidente Samora e sua comitiva de 33 pessoas voltavam de Mbala, na Zâmbia, depois de um encontro com os então presidentes Kenneth Kaunda, da Zâmbia, José Eduardo dos Santos, de Angola, e Mobuto Sesse Seko, do antigo Zaire (hoje República Democrática do Congo). No retorno para Maputo, o avião russo Tupolev chocou-se contra as montanhas de Mbuzine, ainda em território sul-africano, controlado pelo governo do regime racista do apartheid.

Em Madri, onde está em visita de trabalho, o atual presidente moçambicano, Armando Guebuza, afirmou que as estátuas erguidas em lembrança de Samora “não são apenas em homenagem à sua vida e obra, mas também uma expressão da indignação pelo seu assassinato”. Segundo Guebuza, que liderou a parte moçambicana da investigação na época do acidente, o procedimento deve continuar aberto “enquanto não forem esclarecidas as circunstâncias em torno dos trágicos acontecimentos”.

Uma comissão internacional, formada por especialistas da então União Soviética, da África do Sul, de Moçambique e dos Estados Unidos, concluiu tratar-se de acidente. O governo moçambicano queixa-se de não ter tido pleno acesso ao local da queda, nem a dados referentes aos rádios de localização (VOR) instalados nas proximidades, levantando a suspeita de que o sinal de um falso radar poderia ter desviado o avião da rota, induzindo-o ao choque nas montanhas. A hipótese de um míssil ter sido disparado contra a aeronave também foi levantada na época.

“O trágico acidente que vitimou o presidente moçambicano ocorreu numa altura em que o então regime racista do apartheid protagonizava ações de agressão e desestabilização contra os países da África Austral, bem como de ameaça pessoal ao próprio presidente Samora”, afirmou em comunicado a Presidência de Moçambique, quando da passagem do vigésimo aniversário do acidente, em 2006.

Contrapondo-se à certeza das autoridades moçambicanas, o livro de um jornalista português radicado há 33 anos na Rússia foi recentemente publicado com uma série de documentos e depoimentos de autoridades da então União Soviética envolvidas nas investigações e também no relacionamento político entre os governos de Moscou e Maputo.

“À medida que as leituras avançavam, aumentava a convicção de que o desastre aéreo que vitimou o presidente de Moçambique não se tinha devido a um ato de sabotagem dos serviços secretos sul-africanos, nem a outras conspirações, mas simplesmente ao desleixo da tripulação soviética”, escreveu José Milhazes, logo no texto introdutório do livro.

De acordo com depoimentos colhidos por Milhazes, os mapas de bordo do Tupolev estavam defasados, o avião não carregava todos os manuais de segurança e não existia plano de vôo detalhado. O livro também acusa a tripulação, com base nas gravações da caixa preta, de estar desatenta no momento da aproximação para pouso, por já ter feito o procedimento tantas e tantas vezes.

Fonte: Agência Brasil via Correio Braziliense - Foto: Reprodução

MAIS

Data do acidente: 19/10/1986
Local do acidente: Komatipoot, África do Sul
Total de mortos: 34 dos 44 a bordo (26 passageiros e oito tripulantes)

Descrição do acidente: durante uma tempestade, avião Tupolev 134A-3, prefixo C9-CAA, da República de Moçambique, caiu em área de montanhas da África do Sul, perto da fronteira com Moçambique. Desde então, especula-se que o avião tenha sido sabotado pelo governo sul-africano da época, pois Machel defendia o fim do apartheid (sistema de segregação racial) e tinha recorrentes conflitos com as autoridades do país vizinho. Em 1998, a viúva de Machel, Graça, casou-se com Nelson Mandela.

Fonte: Blog Notícias sobre Aviação

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Ator enfrenta problemas com companhia aérea em SP

“Eu odeio a Gol!”, diz o ator indignado

Sergio Marone (foto acima) deve ter acordado com o pé esquerdo. Na manhã desta terça-feira (19), o ator recorreu ao seu Twitter para desabafar sobre um problema que teve com uma companhia aérea em São Paulo, quando se preparava para embarcar para o Sul do País.

“Eu odeio a GOL com todas as minhas forças! Todas as poucas vezes que voo de GOL é isso. E isso só acontece quando não tenho opção, o voo atrasa a minha vida”, escreveu o ator.

Pouco antes, Marone parecia bem animado com a ideia da viagem. Ele contou pelo microblog que estava cansado do mal tempo do Rio e sua expectativa era encontrar o sol e calor.

“A caminho do aeroporto. Enjoei do Rio com esse tempo cinza. Vou pegar o primeiro avião para o Paraná. Estou indo a trabalho, não apenas porque estou de saco cheio dos dias cinzas no Rio. Hehehe.”

Fonte: ofuxico.terra.com.br - Foto: Ag. News

Belga é culpada por matar amiga ao sabotar paraquedas

A professora Els Clottemans (de vermelho na foto acima), de 26 anos, foi considerada culpada hoje na Bélgica pela morte de Els Van Doren. Clottemans teria sabotado o paraquedas de Doren por ciúme, já que as duas estavam envolvidas com o mesmo homem. O veredicto encerrou um julgamento que durou um mês e não apresentou provas cabais sobre a razão pela qual o paraquedas principal e de segurança que não abriram durante o salto realizado em 18 de novembro de 2006, no leste do país europeu.

Van Doren, então com 38 anos, saltou naquele dia com outros 11 paraquedistas, dentre eles Clottemans, de um pequeno avião que estava a 4.500 metros de altura. Os 12 jurados concordaram com o argumento da acusação de que as evidências eram circunstanciais, mas não determinantes. Para eles, o crime foi cometido por ciúme: as duas mulheres estavam envolvidas com o mesmo homem, um paraquedista holandês, que Clottemans queria para si. Ela e Van Doren eram integrantes do mesmo clube de paraquedismo.

As provas mostraram que ela enviou cartas anônimas sobre a vida amorosa de Van Doren para amigos em comum e que é psicologicamente instável, tendo tentado suicídio em 2006. A sentença será anunciada amanhã. A pena máxima para Clottemans é a prisão perpétua.

Fontes: AP / Agência Estado - Foto: AP