quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Falso alerta de bomba suspende voo por 4 horas na Venezuela

Um falso alerta de bomba em um avião venezuelano obrigou, nesta quinta-feira (14), a suspensão por algumas horas de um voo entre Caracas e San Antonio (oeste), informou o ministério de Transporte e Comunicações (MTC) em comunicado.

Funcionários do aeroporto de Maiquetía, que serve a Caracas, receberam "um telefonema anônimo sobre a existência de um explosivo", num voo da companhia aérea venezuelana Rutaca", diz o documento.

Em seguida, as autoridades policiais inspecionaram a aeronave, o Boeing 737-230(Adv), prefixo YV369T, e a bagagem "sem que fosse encontrado qualquer artefato explosivo". Também foram submetidos à revista os 119 passageiros. O avião levantou voo quatro horas depois do incidente.

Fontes: AFP via Terra - Foto: Globovisión/AVN

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Foto do Dia

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O Boeing F/A-18F Super Hornet, prefixo 165677, da Marinha dos EUA, na Base Aeronaval de Miramar (NAS) / Mitscher Field (NKX/KNKX), em San Diego, na Califórnia, em outubro de 2010.


Foto: Juan Carlos Guerra - FlyAPM (Airliners.net)

Resgate de mineiros é semelhante a tragédia dos Andes, diz sobrevivente

Vítimas do acidente de 1972 visitaram Copiapó no início de setembro

Resgate no Chile ocorre 38 anos após tragédia nos Andes

Vigésimo oitavo resgatado, Richard Villarroel Godoy segura uma bandeira do Chile ao sair da mina

Sobreviventes da tragédia aérea nos Andes destacaram as coincidências da experiência que tiveram em 1972 com a dos 33 trabalhadores que estão sendo resgatados na mina San José, no norte do Chile, após mais de dois meses bloqueados sob a terra.

Gustavo Zerbino, que acompanhava pela televisão as operações de retirada dos homens, disse ao jornal espanhol El País estar surpreso com a coincidência na data do resgate.

- É incrível que resgatem eles em um 13 de outubro, o mesmo dia que nós, há 38 anos, nos acidentamos na cordilheira dos Andes.

Zerbino foi um dos 16 jovens uruguaios encontrados com vida após a queda do avião militar que levava 45 passageiros, familiares e integrantes de uma equipe de rúgbi que disputaria uma partida no Chile.

Ao impacto sobreviveu a maioria dos ocupantes, mas por causa da altura, do frio, da falta de alimentos e de uma avalanche, somente 16 resistiram depois de 72 dias perdidos nas montanhas. Eles foram obrigados a se alimentar dos companheiros mortos, e a história ficou conhecida mundialmente com o filme Vivos, de 1993.

Para Zerbino, "é impossível" não associar a vivência com a dos mineiros.

- Estou seguindo tudo pela televisão e sinto uma alegria imensa de ver todo o trabalho que estão fazendo no Chile. Me emociona pensar no momento em que esses homens se encontrarão com suas famílias.

O uruguaio fez parte do grupo de quatro sobreviventes da tragédia dos Andes que visitaram Copiapó no início de setembro para prestar apoio aos operários bloqueados e a seus parentes, instalados no acampamento Esperança, nas proximidades da mina San José.

Zerbino afirmou que entre os dois episódios há "muitas coincidências", mas também "diferenças".

- Eles tiveram contato com a civilização, e nós nunca tivemos um ponto de referência sobre o que acontecia. Tiveram comida, medicamentos.

Para o uruguaio, será difícil para os mineiros assimilar as mudanças que ocorrerão em suas vidas.

- Mas as pessoas têm uma grande capacidade de adaptação. Estou certo de que eles vão saber converter esse problema em uma oportunidade, como nós fizemos.

O resgate dos 33 trabalhadores é a maior operação do tipo já realizada em minas.

Fonte: R7 - Foto: Ivan Alvarado/Reuters

Aconteceu em 13 de outubro - A Tragédia nos Andes

No dia 13 de outubro de 1972, 45 pessoas embarcaram no avião Fairchild FH-227D, prefixo T-571, da Força Aérea uruguaia (foto acima via Werner Fischdick) rumo ao Chile no voo 571. Um dos passageiros com lugar marcado acabou perdendo a hora. Foi um atraso milagroso...

Ao sobrevoar a Cordilheira dos Andes, uma turbulência derrubou o avião sobre um verdadeiro mar de montanhas isoladas. Era o início de uma história dramática, que ganharia as páginas de livros e as telas do cinema.

Treze passageiros morreram na hora do choque e mais três não resistiram à primeira noite na gelada cordilheira. Durante nove dias, os sobreviventes mantiveram a fé de que uma equipe de resgate viria tirá-los daquele inferno. Até que ouviram num rádio a notícia de que as buscas haviam sido encerradas. A partir dali, eles estavam por conta própria.

Vários sobreviventes não agüentaram os dias e as semanas seguintes e morreram — de frio, soterrados por avalanches, por complicações de ferimentos. Os que iam resistindo tinham como pior inimiga a sede. "Nossa urina já estava saindo toda vermelha, quando inventamos uma 'máquina' de derreter neve com o metal das poltronas do avião", afirma o uruguaio Ramón Sabella, um dos sobreviventes do acidente.

Se a falta de água foi superada com criatividade, para vencer a fome foi preciso tomar uma decisão radical e corajosa: se alimentar da carne dos companheiros mortos. "Nós passamos dez dias sem comer nada. A idéia de usar os cadáveres foi surgindo como um boato. No começo, alguns se recusaram, mas depois todos comeram. Era isso ou a morte", diz Álvaro Mangino, outro sobrevivente uruguaio ainda vivo, que garante nunca ter sido recriminado pela atitude.

O pesadelo nos Andes só terminou quando dois homens do grupo enfrentaram a pé as montanhas geladas.

Roberto Canessa Urta e Fernando Parrado Dolgay, integrantes da equipe de rugby "Old Christian", de Montevidéu - que jogaria em Santiago -, deixaram o aparelho e lançaram-se cordilheira abaixo, em busca de socorro. Após longa caminhada chegaram a um local inacessível, cortado por um rio. Ali ficaram até que na outra margem, surgiu o tropeiro Sergio Catalan. Escreveram um bilhete em papel-carta, amarraram-no numa pedra e lançaram-na ao tropeiro. Este caminhou cinco horas, até San Fernando, e entregou a mensagem ao delegado local.

"Procedemos de um avião que caiu na montanha. Somos uruguaios. Há dias que estamos caminhando. No avião ficaram 14 pessoas feridas," dizia o bilhete.

Começava o dramático resgate, a cargo de helicópteros do Serviço de Salvamento do Chile. Os sobreviventes foram retirados depois de uma arriscada operação aerotransportada, feita pelos helicópteros sob uma tempestade de neve. A região onde caiu o avião "Fairchild", está localizada a 70 km da aldeia de San Fernando e a 140 km ao sul de Santiago. Denominada "El Perejil", é totalmente inóspita, açoitada por tempestades de neve freqüentes e de longa duração.


Fotos: site oficial sobre o acidente

Mais sobre a tragédia:

Notícia: Encontrados objetos de sobrevivente de desastre de avião de 1972 nos Andes

Livro: Milagre nos Andes - Nando Parrado (sobrevivente) - Editora Objetiva

Filme: Vivos (Alive, no título original), de 1993, dirigido por Frank Marshall.

Fontes: http://www.jorgetadeu.com.br/ac_aconteceu_dezembro06.htm / ASN

Parentes de vítimas do voo 447 querem novas buscas

Presidente de associação das famílias vai para Paris.

No acidente, que ocorreu em maio de 2009, 228 pessoas morreram.

O presidente da Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447 da Air France, Nelson Marinho, vai defender em Paris, em 5 de novembro, a retomada das buscas dos destroços do Airbus 330 que desapareceu no Oceano Atlântico em 31 de maio do ano passado. O avião seguia do Rio de Janeiro para a capital francesa. No acidente, morreram 228 pessoas. Três buscas foram feitas depois do acidente, mas não foram encontradas as caixas-pretas da aeronave. Entre os 50 corpos encontrados nas buscas, 20 eram de brasileiros.

Na França, Marinho e integrantes de associações de outros países, que pleiteiam indenização para os parentes das vítimas do voo, vão se reunir com dirigentes do Departamento de Transportes da França. Na ocasião, ele espera tomar conhecimento de providências que tenham sido tomadas pelo governo francês para reiniciar as buscas de destroços do aparelho, o que depende de recursos que devem ser liberados pelo Ministério da Fazenda daquele país. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Fonte: Agência Estado via G1

Embraer entregou 44 jatos no 3º trimestre

A Embraer informou hoje que entregou 44 jatos no terceiro trimestre de 2010, sendo 20 para o mercado de aviação comercial e 24 para o de aviação executiva. No acumulado dos primeiros nove meses deste ano, as entregas somam 154 unidades. A carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) encerrou o último trimestre praticamente estável em relação ao período anterior, totalizando US$ 15,3 bilhões em 30 de setembro de 2010.

Em nota, a fabricante de aeronaves detalha que, na aviação executiva, dos 24 jatos entregues, 16 são do modelo Phenom 100 e seis do Phenom 300. Foram entregues ainda dois Lineage 1000, um para o México e outro para os Emirados Árabes Unidos. Segundo a fabricante, o terceiro trimestre foi marcado por importantes anúncios de vendas para o mercado de aviação comercial no 47º Show Aéreo Internacional Farnborough, na Inglaterra, em julho. Na ocasião, a Embraer divulgou 37 pedidos firmes para E-Jets de duas empresas que já operam esta família de jatos: a brasileira Trip encomendou dois jatos 190 e a inglesa Flybe pediu 35 modelos 175.

Além disso, a Austral, da Argentina, recebeu os primeiros jatos 190 em setembro e tornou-se a mais recente companhia aérea integrante da lista de operadores de aviões Embraer. A companhia brasileira destaca ainda que, no segmento de defesa, anunciou no último trimestre cinco acordos para o programa KC-390, que poderão representar a venda de até 54 aeronaves. "O programa de desenvolvimento do avião avança conforme o planejado", afirma a companhia.

Em Farnborough, a Força Aérea Brasileira (FAB) formalizou a intenção de adquirir 28 unidades. Por meio de Declarações de Intenções assinadas pelo governo brasileiro em agosto e setembro, a Embraer iniciou discussões com quatro países para a definição de parcerias industriais para o programa e futura venda de 26 aviões: 12 para a Colômbia, seis para o Chile, seis para Portugal e dois para a República Tcheca.

Modelos

O avião 190, da Embraer, é o modelo no segmento comercial com o maior número de pedidos na carteira da fabricante brasileira, com um total de 156 pedidos firmes. O modelo conta ainda com 356 opções, que aguardam confirmação de compra. A companhia aérea norte-americana JetBlue é a maior compradora do modelo no momento, com 55 pedidos firmes em carteira. A Hainan, da China, vem em segundo lugar, com 23 pedidos firmes, seguida pela Austral, da Argentina, com 17 pedidos firmes em carteira.

O jato 175 é o segundo modelo com maior número de pedidos firmes na carteira da Embraer, com 43 unidades e 278 opções. A Flybe, do Reino Unido, tem 35 pedidos firmes, enquanto a Oman Air, de Oman, possui outros 5 pedidos. O modelo 195 vem em terceiro lugar, com 35 pedidos firmes em carteira, dos quais 23 da brasileira Azul. A Globalia, da Espanha, a Lot Polish, da Polônia, e a Lufthansa, da Alemanha, aparecem com quatro pedidos firmes cada em carteira.

Fonte: Beth Moreira (Agência Estado)

Sonho de voar: amantes da aviação curtem o céu de Santa Catarina em aeronaves experimentais

Para evitar acidentes, pilotos devem ter conhecimento técnico e uma licença especial

Luís Adauto Costa é diretor-técnico do Aeroclube de Santa Catarina e apaixonado por aviação

Que tal comprar ou providenciar a fabricação de um pequeno avião ou ultraleve, as chamadas aeronaves experimentais, para se divertir em voos em áreas livres perto de casa ou num aeroclube?

Esse sonho de crianças e adultos não precisa obedecer regras tão rígidas da aviação comercial como acontece com os aviões homologados. Mas a brincadeira exige conhecimento técnico, obrigações e cuidados para evitar incidentes que podem terminar em tragédias como a ocorrida em agosto, em Imbituba, quando um ultraleve caiu e o piloto morreu.

De acordo com o diretor-técnico do Aeroclube de Santa Catarina, Luís Adauto Costa, 56 anos, piloto há 38 anos, o avião experimental se caracteriza pela flexibilidade na montagem ou fabricação. O modelo pode ser feito ao gosto do cliente que faz a encomenda.

— Essas aeronaves são diferentes dos aviões convencionais homologados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que seguem rigorosos procedimentos de avaliação e manutenção desde a projeção até o restante da sua vida útil. Por ser experimental tudo fica por conta e risco do usuário — explica Costa.

O dono do avião não precisa de brevê, a "habilitação" para pilotar aeronaves homologadas na Anac, mas deve solicitar uma licença especial em uma escola de aviação civil.

Para que o avião tenha uma condição legal, com informações oficiais como procedência, nome do proprietário e data de fabricação, é preciso um registro formal na Anac. O órgão regulador da aviação no Brasil, porém, não concede qualquer certificação a aeronave, e eventuais acidentes ou danos a terceiros ficam por conta e risco do piloto e proprietário.

Nos últimos meses dois acidentes graves aconteceram com aeronaves desse tipo em Santa Catarina. O mais agrave aconteceu em agosto, na cidade de Imbituba e causou a morte do vice-presidente do Aeroclube de Santa Catarina, Edison Corrêa, de 67 anos.

Ele fazia testes em um avião construído havia cerca de um mês quando caiu na varanda de uma casa. Em 19 de setembro um outro ultraleve caiu sobre uma casa em Blumenau, mas o impacto não foi violento e o piloto Jener Clóvis Pinto não sofreu ferimentos.

Modelos a partir de R$ 40 mil

O que difere um avião experimental de um avião homologado pela Anac? Os homologados, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Aviação Experimental com sede em Goiânia (GO), Marco Antônio Sperb, são submetidos a rigorosos e sucessivos testes, que tornam o custo final da aeronave caríssimo.

— O modelo experimental não precisa desses procedimentos e por isso se torna mais barato. É, portanto, o modelo de aviação que mais cresce no mundo - explica Sperb, professor de física da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Um avião experimental pode custar a partir de R$ 40 mil (modelo básico, usado) até mais de R$ 1 milhão. Segundo Sperb, esse tipo de aviação é segura e eventuais acidentes ocorrem por conta de falhas, que atingem qualquer meio de transporte.

— Existe uma máxima que diz o seguinte: decolar é opcional, mas aterrisar é obrigação. Então, se tiver em dúvida, não decole. Além do mais, a fabricação é avalisada por engenheiros e mecânicos qualificados. Isso significa confiança e segurança.

Aviões experimentais

As aeronaves são modelos que, entre outras características, pesam até 750 quilos e não precisam de certificação de testes na Anac.

Frota no Brasil

— São mais de quatro mil aeronaves, divididas entre ultraleves, balões, girocópteros, planadores, helicópteros, motoplanadores, dirigíveis e aviões-experimentais.

— Construção: deve ser feita por um mecânico credenciado.

— Após a fabricação e registro: fazer um relatório anual de inspenção junto a Anac.
O que é preciso pra ser piloto

— O primeiro passo é participar da da Associação Brasileira de Ultraleves (Abul) ao custo anual de R$ 244,80.

— Para aprender a voar o interessado deve procurar uma escola autorizada a funcionar pela ANAC. Antes, porém, é preciso fazer uma inspeção de saúde com um médico cadastrado na Abul. Em Santa Catarina a escolas credenciadas estão localizadas em Lages, Blumenau, Mafra, Navegantes e São Miguel D'Oeste.

— Quantidade mínima de horas exigidas de treinamento para ter o Certificado de Piloto Desportivo (pequenos voos isolados) é de 15 horas e para Piloto de Recreio (voos de longa distância) é de 30 horas.

E se o avião não tiver registro e o piloto, licença?

— O dono do avião estará em situação totalmente irregular e poderá responder judicialmente por colocar em risco a vida de outras pessoas.

Fontes: Associação Brasileira de Ultraleves (Abul) e Associação Brasileira de Aviação Experimental

Fonte: Marcelo Becker (Diário Catarinense) - Fotos: Alvarélio Kurossu

Mísseis americanos matam cinco insurgentes no Paquistão

Pelo menos cinco insurgentes islâmicos morreram nesta quarta-feira em um ataque com mísseis lançado por um avião teleguiado americano, em uma das zonas tribais do Paquistão, anunciaram fontes de segurança locais.

O alvo do ataque era uma casa na aldeia de Inzarkas, na região de Datajel, 35 km a oeste de Miranshah, capital da província do Waziristão do Norte.

"O avião teleguiado disparou dois mísseis contra uma casa. Pelo menos cinco rebeldes morreram", declarou à AFP um membro dos serviços de inteligência de Miranshah.

Um chefe das forças de segurança em Peshawar, também no noroeste do país, confirmou a informação.

Este ataque se soma a uma longa série de operações americanas contra a rede islamita Al-Qaeda nas zonas tribais do noroeste do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão.

Fonte: AFP

Encontrados 6 corpos após queda de cargueiro no Afeganistão

As autoridades afegãs localizaram os corpos de seis cidadãos filipinos na região montanhosa onde na terça-feira caiu um avião com provisões para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), ao leste de Cabul, informou nesta quarta-feira uma fonte oficial.

Um cidadão queniano e outro indiano continuam desaparecidos depois que o avião, que fazia o trajeto entre a base americana de Bagram e o aeroporto de Cabul, caiu ontem nas montanhas de Pol-e-Charkhi, conforme um alto cargo do aeroporto de Cabul.

O avião transportava materiais logísticos para a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), da missão militar da Otan no Afeganistão.

Em seu site, os talibãs afegãos afirmaram ter derrubado o avião, algo que as autoridades rejeitam.

Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP

Avião cargueiro cai no Afeganistão com oito pessoas

Um avião de carga, que colidiu entre as montanhas nas proximidades da capital do Afeganistão (foto acima) nesta terça-feira (12), pode ter matado todas as oito pessoas a bordo, de acordo com as primeiras informações divulgadas.

O avião Lockheed L-100-20 Hercules, prefixo 5X-TUC, da Transafrik, operado pela National Airlines (National Air Cargo), estava voando perto da Base Aérea de Bagram quando caiu a leste de Cabul, por volta das 20 horas (hora local), informou o diretor do aeroporto de Cabul, Mohammad Yaqub Rassuli, à Associated Press.

Rassuli disse que aparentemente todas as oito pessoas a bordo morreram. A aeronave estava levando suprimentos para as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no país, segundo ele.

A causa do acidente ainda não está clara. As condições meteorológicas eram boas, na noite desta terça-feira. A Otan informou, em comunicado, que o acidente ocorreu 30 quilômetros a leste do Aeroporto Internacional de Cabul. O avião não era uma aeronave militar da Otan. Tropas da aliança e afegãs realizam uma missão de busca na área.

Bagram é a principal base militar dos EUA no Afeganistão. Em maio, um avião de passageiros operado pela Pamir Airways, uma companhia privada afegã, colidiu enquanto seguia para Kunduz, no norte afegão, até a capital. Todos os 44 passageiros a bordo morreram.

Fontes: AP / Agência Estado / ASN - Foto: AP

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Explosão em helicóptero da Otan mata dois no Afeganistão

Uma explosão dentro de um helicóptero da Força Internacional de Assistência para a Segurança (Isaf, na sigla em inglês) liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) matou duas pessoas e deixou dez feridos nesta terça-feira (12) depois de ter aterrissado no leste do Afeganistão.

A causa da explosão ainda não está clara, disse a Isaf em um comunicado. Informações iniciais dizem que havia 26 pessoas a bordo do helicóptero, mas não afirma se eles eram civis ou soldados.

A aeronave era - provavelmente - um CH-47 Chinook.

A Isaf não especificou a localização da explosão.

Fonte: Reuters via O Globo - Mapa: Terra

Passagens aéreas estão aumentando

Pode até parecer que não, mas o fato é que o aumento de procura que segue acentuado, está gerando um reajuste acumulado nas tarifas aéreas das companhias brasileiras. No mês de setembro, estiveram 7,56% mais caras, em comparação com o mês de agosto, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Espacial (IBGE). A alta também é maior que a variação de 3,58% registrada em setembro de 2009.

Este aumento foi verificado em dez cidades pesquisadas pelo órgão e tem muito a ver com o reaquecimento dos negócios e o aumento médio de renda. São Paulo, Rio e Belo Horizonte lideraram a alta, com reajustes de 10,78%, 9,53% e 9,51%, respectivamente.

Além de setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurou alta dos preços das passagens em junho (12,5%) e julho (9,16%) deste ano. Já em agosto, mês das tradicionais ofertas que sucedem o período de férias, o valor dos bilhetes registrou queda de 10,31%. Nos oito primeiros meses de 2010, a situação geral ainda está favorável aos consumidores, com retração acumulada nos preços de 12,96%, para uma inflação de 3,14% no mesmo período.

Neste feriado prolongado e de intenso movimento nos aeroportos, problemas comuns voltaram a se verificar, com atrasos que somaram mais de 25% dos vôos previstos nos dias de maior tráfego

Ontem, véspera do feriado do dia das Crianças e festividades de Nossa Senhora Aparecida, o número de voos cancelados superou ao de atrasados. De acordo com a Infraero, até as 17 horas, das 1.688 operações programadas, 377 foram canceladas, o equivalente a 22,2% dos voos. Outras 68 decolagens (ou 4,4% do total) tiveram atraso superior a mais de 30 minutos.

Fonte: Brasilturis

MTA perde contrato e pode parar de voar para Correios

Personagem da crise que derrubou a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, a empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA) caminha para fechar as portas e abandonar os contratos que mantém com os Correios. Desde 27 de setembro, a companhia não está operando grande parte dos contratos das linhas de transporte de carga aérea postal. E tem levado multas diárias por causa disso. Não tem dinheiro para combustível e começa a procurar fornecedores para fazer acordos.

O empresário argentino Alfonso Rey, dono oculto da empresa, já disse aos diretores no Brasil que, se a situação financeira piorar, pretende retirar do País os aviões que alugou para a MTA funcionar. O peruano Orestes Romero, que dirigia a empresa no Brasil, foi para o exterior desde o início da crise e não voltou mais.

Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que a MTA perdeu na Justiça o contrato de R$ 44,9 milhões que havia ganho com uma liminar. Na verdade, ela venceu a licitação em julho, mas não entregou documentos no tempo exigido. Foi desclassificada e recorreu à Justiça, onde garantiu uma liminar.

Enquanto o negócio estava sendo decidido pela disputa judicial, os Correios fizeram um contrato de emergência de R$ 19 milhões com a própria MTA, com vencimento em novembro. Agora, com a derrota na Justiça, a empresa perdeu esse contrato e deixou de ter o de R$ 44,9 milhões, que passou a ser operado pela Rio Linhas Aéreas. A linha licitada é uma das mais estratégicas para os Correios, porque representa 13% do valor total da malha e 14% da capacidade de carga contratada.

A MTA está no centro da crise que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil. Um filho dela, Israel, fez lobby e cobrou propina para ajudar a empresa dentro do governo. O advogado da MTA, Marcos de Carvalho Pagliaro, disse que a empresa passa por dificuldades financeiras, mas afirmou que pretende continuar operando os outros contratos vigentes com os Correios. A MTA depende desses contratos públicos e não costuma ter grande atuação no ramo privado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

El Salvador estuda comprar aviões da Embraer

O presidente de El Salvador, Mauricio Funes, disse nesta segunda-feira que o seu governo estuda comprar aviões da empresa brasileira fabricante de aeronaves Embraer. O governo pretende destinar as aeronaves para as Forças Aéreas de El Salvador.

"A Embraer fabrica um avião que já demonstrou a sua eficácia e mais de 30 Forças Armadas no mundo usam esses aviões, que é o Super Tucano", disse o presidente em coletiva de imprensa local.

Mauricio Funes explicou que o Super Tucano "é muito mais barato do que outras aeronaves e, portanto, vamos fazer esforços para comprá-los", afirmou sem detalhar o número de aviões que poderão ser adquiridos.

Fonte: Associated Press via Valor Online

Associações de companhias aéreas aplaudem acordo ambiental

Tanto a IATA, associação internacional de companhias aéreas, como a AEA, associação europeia, aplaudiram o acordo obtido pelos 190 países membros da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) para a redução de emissões de carbono na aviação.

O acordo, que foi estabelecido no passado sábado em Montreal, em Assembleia Geral da ICAO, estipula objectivos como uma redução de 2 % por ano no consumo de combustível até 2050, alcançar um acordo sobre a redução de emissões de carbono até 2020 e, mais perto no tempo, implementar até 2013 um padrão global de emissões de carbono para motores de avião.

Para a IATA, nas palavras do seu director, Giovanni Bisignani, trata-se de “uma decisão histórica”, pois “pela primeira vez acordámos globalmente em objectivos aspiracionais para estabilizar emissões”.

Também a AEA, associação europeia de companhias, se congratulou pelo acordo. Para Ulrich Schulte-Strathaus, “este primeiro acordo político é um primeiro passo fulcral”. Em qualquer dos casos os responsáveis associativos chamam a atenção para a necessidade de medidas adicionais no sentido de aprofundar o carácter global de quaisquer medidas a tomar, bem como do carácter eminentemente político da questão, enfatizando a responsabilidade dos governos dos vários países. Como diz Schulte-Strahaus, “as companhias aéreas estão prontas para implementar um roteiro global, mas precisamos de vontade política a nível governamental”.

Fonte: Turisver (Portugal)

Passageiro obeso deve ser indenizado pela Gol

Um passageiro obeso exposto a constrangimento antes do vôo deverá ser indenizado. O 4º Juizado Especial Cível de Brasília condenou a Gol Linhas Aéreas S.A. ao pagamento de R$ 6 mil por danos morais.

Segundo o passageiro, o uso de extensores para o ajustar o cinto de segurança, fez com ele que sentisse discriminado pelos tripulantes. Ainda durante o vôo, ele afirmou que assim que chegasse a Brasília tomaria providências contra o tratamento que recebeu. Segundo ele, um despachante começou a exigir, em alto tom, que ele dissesse o que pretendia fazer. Ao final da discussão, o comandante da aeronave solicitou a agentes da Polícia Federal que o homem fosse retirado. As testemunhas ouvidas informaram que o passageiro falava em tom normal e que ele teria sido submetido à situação vexatória.

De acordo com a sentença, "não foi demonstrado nenhum motivo de segurança que justificasse a retirada do passageiro da aeronave com uso de força policial". Além disso, a situação de constrangimento à qual foi exposto o homem decorreu tanto do tom de voz empregado pela funcionária da Gol quanto pela retirada dele pela Polícia Federal.

Tentativa de solução

O problema não está somente no comprimento dos cintos de segurança. Um estudo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostrou que a distância atual dos bancos é inadequada e põe em risco a segurança, a saúde e até a vida dos passageiros. A falta de espaço, dizem especialistas, fere o Código de Defesa do Consumidor.

No último dia 27 de setembro, a promotora de Justiça Ana Beatriz Pereira de Souza Frontini, da Promotoria do Consumidor da Capital, ajuizou Ação Civil Pública contra a Gol. A iniciativa ocorreu depois de uma tentativa frustrada de celebrar um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) com a Gol para solucionar o problema. Porém, a empresa não quis assinar o acordo. O órgão já concluiu os inquéritos civis que apuram problemas de espaçamento na Gol e também na TAM.

A indenização pedida na ação é de R$ 50 milhões. O valor diz respeito aos danos morais coletivos. A ação requer, ainda, que os próximos modelos de aeronaves sejam obrigatoriamente produzidos conforme o padrão de espaçamento determinado pelo Tac.

Em agosto, outra Ação Civil Pública foi ajuizada, mas contra a TAM. A empresa, assim como a Gol, não aceitou o acordo. A apuração do Ministério Público recaiu sobre as duas porque elas, juntas, detêm quase 90% do mercado. Com informações da Assessoria de Comunicação do TJ-DF.

Número do processo: 2009.01.1.195178-4

Fonte: Conjur

Exposição asiática de aeroespaço se realizará em Hong Kong em 2011

A Exposição e o Congresso Internacional de Aeroespaço da Ásia terão a terceira apresentação em Hong Kong no próximo ano com a participação das principais companhias de aeroespaço do mundo e associações da indústria, informou hoje o organizador do evento, Reed Exhibitions.

Depois do sucesso em 2007 e 2009, o evento será promovido em março de 2011, pois Hong Kong completará seu 100º aniversário de aviação no próximo ano, anunciou o porta-voz do organizador, Richard Tiele, em uma coletiva de imprensa.

As principais indústrias como Boeing, Bombardier e Companhia de Avião Comercial da China já confirmaram sua presença.

Em 2009, a expo atraiu mais de 500 expositores de 28 países e 4600 visitantes de 70 empresas asiáticas. Para 2011, o organizador espera uma quantidade maior.

Tiele indicou que o evento espera pela participação ativa da parte continental da China. As entidades comerciais incluindo a Associação de Transporte Aéreo da China, Associação de Aeroportos Civis da China e Associação de Aviação Civil de MRO da China expressaram interesse no assunto e prometeram a participação de seus membros.

Fonte: China Radio International - CRI

Aberta só para pousos e decolagens

Enquanto os 20,7 quilômetros do lote 3 da RSC–471 não são concluídos e liberados para o tráfego, pelo menos dois pontos da rodovia estão virando locais de pouso e decolagem de avião agrícola no interior de Vera Cruz e Santa Cruz do Sul. Sem ter como utilizar as pistas de terra que ficam perto das lavouras, ainda embarradas por causa das chuvas dos últimos dias, um piloto agrícola vem utilizando a 471 para parar o avião e carregá-lo com semente do arroz pré-germinado semeado na região.

Na manhã de ontem, foram cinco pousos e decolagens em uma reta de pouco mais de um quilômetro entre as rótulas da RSC–471 com a Rua Marechal Rondon e o acesso à Linha Fundinho. O trecho está com o asfalto pronto. A cada movimentação do Cessna da Agrigel Aeroagrícola, de Santa Cruz, o trânsito de caminhões e máquinas da empreiteira que está construindo a rodovia era suspenso. A operação foi rápida e garantiu o plantio de pelo menos 15 hectares de arroz na localidade de Rebentona.

O arrozeiro Fernando Butzke Neto explica que a opção pela semeadura de avião é justificada pela agilidade e redução de custos. O uso da rodovia facilitou o transporte da semente. “No ano passado perdemos tudo por causa da enchente e agora não conseguimos crédito no banco. Não temos como pagar antes da colheita e, sem dinheiro, a saída é cortar gastos”, afirma. Para agilizar o carregamento do avião, Butzke contou com a ajuda de vizinhos.

O coordenador da Agrigel Aeroagrícola, Adriano Machado, diz que como a rodovia ainda não está liberada para carros e caminhões não há impedimento legal para a operação. “Informamos a construtora e tomamos todos os cuidados necessários. Costumamos utilizar as pistas de terra perto das lavouras, mas por causa da chuva dos últimos dias não tivemos como. E a semente precisava ser semeada, sob pena de se perder e aumentar o prejuízo dos arrozeiros.”

Além do trecho do interior de Vera Cruz, um ponto da rodovia em Santa Cruz – perto do acesso ao autódromo internacional – também foi utilizado para pouso e decolagem do Cessna. Machado conta que na semana passada choveu antes do previsto e a empresa ainda tinha produto para semear. “A saída foi pousar e decolar usando uma reta da rodovia. São casos de extrema necessidade e que não oferecem riscos”, garante.

Vai atrasar

Ainda nesta semana o lote 3 da rodovia deveria ser liberado para o trânsito entre a RSC–287 e a BR–471, mas não ficará pronto a tempo. A previsão da Construtora Conterra, de terminar o trabalho até o dia 15, foi revista devido à falta de material para a conclusão da base para asfalto. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) calcula que o atraso será de pouco mais de 30 dias.

A maior parte dos 20,7 quilômetros do lote entre Vera Cruz e Santa Cruz está pavimentada. Partindo do entroncamento com a BR, no CTG Laço Velho, é possível rodar por pelo menos 14 quilômetros de asfalto em perfeitas condições. O trecho mais atrasado é o que parte das proximidades do viaduto sobre a RSC–287. Próximo dali, as equipes trabalhavam ontem na pavimentação de mais de um quilômetro. No trevo, já sob responsabilidade da OAS, construtora do lote 2, falta apenas a última camada de asfalto.

Fonte e fotos: Igor Müller (Gazeta do Sul)

Avião agrícola faz pouso em trecho de rodovia no RS

Sem ter como utilizar uma pista de terra, embarrada em decorrência das chuvas dos últimos dias, um piloto agrícola decidiu pousar e decolar o avião Cessna A188B AGtruck, prefixo PT-WQC, em um trecho da RSC-471 na manhã de ontem (11).

A operação foi realizada em uma reta já asfaltada de aproximadamente um quilômetro no interior de Vera Cruz. O lote 3 da rodovia, que soma 20,7 quilômetros e ligará a RSC-287 (Vera Cruz) à BR-471 (Santa Cruz do Sul), ainda está sendo construído e, portanto, fechado para o trânsito de veículos.

O avião semeou pouco mais de 15 hectares de arroz pré-germinado em uma lavoura da localidade de Rebentona e precisava de um local nas proximidades para parar e recarregar o tanque de semente. Durante a operação, que durou poucos minutos, o tráfego de caminhões e máquinas da empreiteira que está construindo a estrada foi suspenso. O coordenador da empresa responsável pelo avião, Adriano Machado, diz que não há nenhuma irregularidade. "A pista ainda está bloqueada para o trânsito e, além disso, tomamos todos os cuidados necessários."

Segundo ele, na semana passada uma operação semelhante foi realizada em outro ponto do lote 3 da RSC-471. "Estávamos fazendo o plantio e a chuva acabou vindo antes do previsto. Tínhamos que terminar o trabalho para evitar prejuízos e utilizamos a pista. São casos de extrema necessidade. Nossa rotina é utilizar as pistas das propriedades", garante. Ele afirma que não há riscos e que a empreiteira é informada da operação.

Fonte: GAZ - Foto: Igor Müller (Gazeta do Sul) - Corrigido o modelo e prefixo da aeronave em 13.10.10 às 21:10 hs.

Avião faz pouso para atendimento de emergência no aeroporto JK

Uma aeronave da empresa aérea Gol solicitou prioridade de pouso na manhã desta terça-feira (12) no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek. Segundo informações da Infraero, uma mulher passou mal durante o voo 1131, que ia de Manaus (AM) para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O serviço médico da Infraero, que já estava posicionado no local, prestou os primeiros socorros à passageira assim que a aeronave pousou.

Em nota, a Gol esclareceu que a mulher desmaiou já na etapa final da viagem e destacou que a aterrissagem estava programada para acontecer em Brasília. O procedimento transcorreu normalmente e no horário previsto. A cliente, que já havia sido atendida a bordo por um médico, foi desembarcada, encaminhada a um posto de saúde e passa bem. Ela deve embarcar em outro voo para São Paulo ainda nesta manhã.

Fonte: Jacqueline Saraiva (Correio Braziliense)