sábado, 11 de setembro de 2010

11 de Setembro: Nove Anos Depois - 3

Pessoas fogem enquanto a Torre Norte do "World Trade Center" desmorona depois dos ataques com os aviões sequestrados. Nova York, 11 de Setembro de 2001 - Foto: Jose Jimenez/Primera Hora/Getty Images

Construção continua no local do antigo "World Trade Center". Em 11 de Setembro de 2010 acontece o nono aniversário dos atentados ao World Trade Center. Nova York, 1 de Setembro de 2010 - Foto: Mark Lennihan/AP Photo

Os líderes islâmicos e os organizadores de mais de 55 mesquitas protestam na Câmara Municipal de Nova York para defender a presença de mesquitas nos Estados Unidos. Enquanto a proposta de uma nova mesquita está sendo apoiada pelo prefeito Michael Bloomberg, uma nova pesquisa conduzida pela Universidade Quinnipiac revelou que dois terços dos nova-iorquinos são contra a mesquita e o centro comunitário na Park 51. Nova York, 01 de Setembro de 2010 - Foto: Spencer Platt/Getty Images

Um trabalhador usa adesivo contra a proposta da construção do centro cultural mulçumano e da Mesquita perto do local do antigo "World Trade Center". Nova York, 7 de Setembro de 2010 - Foto: Eric Thayer/Reuters

As luzes gêmeas do "Tributo de Luz" aparecem no horizonte de Nova York . A luz de dois feixes é uma recordação temporária dos ataques de 11 de Setembro. Nova Iorque, 11 de Março de 2002 - Foto: Spencer Platt/Getty Images

As ruínas do "World Trade Center" continuam a arder quase uma semana após os ataques terroristas. Os prédios ao redor ficaram severamente danificados pelos escombros da Torres Gêmeas Nova York, 17 de Setembro de 2001 - Foto: Mate Eric J. Tilford/AP Photo

Um homem cai do "World Trade Center" depois que dois aviões colidiram com as Torres Gêmeas em um ataque terrorista. Nova York, 11 de Setembro, de 2001 - Foto: Jose Jimenez/Primera Hora/Getty Images

Policial observa as torres do "World Trade Center" durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Nova York, 11 de Setembro de 2001 - Foto: Jose Jimenez/Primera Hora via Getty Images

Vista da Rua Park Place e da Avenida West Broadway quase um ano após os atentados contra as Torres Gêmeas. Nova Iorque, 9 de Setembro de 2002 - Foto: Jose Jimenez/Primera Hora/Getty Images

Operários protestam contra o atraso nas obras de reconstrução das novas torres após os atentados de 11 de Setembro de 2001. Nova Iorque, 9 de Março de 2010 - Foto: Spencer Platt/Getty Images

Fonte: iG

11 de Setembro: Nove Anos Depois - 2

Obra de uma criança é apresentada no "Terrapin Chelsea Art Gallery". A Arte faz parte de uma mostra de trabalhos infantis dos filhos das vítimas do ataque ao "World Trade Center". Nova York, 9 de Setembro de 2004 - Foto: Spencer Platt/Getty Images

Bombeiros de Nova York descansam durante as operações de salvamento após a colisão dos aviões sequestrados com as Torres Gêmeas do "World Trade Center". Nova York, 11 de Setembro de 2001 - Foto: Ron Agam/Getty Images

Imagens do fotojornalista Joe McNallys em exibição na "Grand Central Station" de Nova York. Entitulada "Faces do Marco Zero" é uma mostra de oitenta e cinco fotografias Polaroid em tamnho real tiradas por McNally de trabalhadores, sobreviventes, e parentes das vítimas do ataque de 11 de Setembro - Foto: Spencer Platt/Getty Images

Pessoas andando em área próxima ao "World Trade Center" depois que duas aeronaves colidiram com as Torres Gêmeas em um suposto ataque terrorista. Nova York, 11 de Setembro de 2001 - Foto: Mario Tama/Getty Images

Uma fotografia da cidade de Nova York de antes do ataque de 11 de setembro presa a uma cerca do outro lado do rio em memória às vítimas do ataque terrorista ao " World Trade Center" - Foto: Mario Tama/Getty Images

Os destroços do "World Trade Center" vistos através da janela de um apartamento dois dias após o ataque às Torres Gêmeas. Nova York, 13 de Setembro de 2001 - Foto: Mario Tama/Getty Images

Local onde se encontrava o "World Trade Center" antes do ataque terrorista agora em construção. Nova York, 7 de Setembro de 2010 - Foto: Eric Thayer/Reuters

Policial ao lado do "Marco Zero" durante celebração em memória às vítimas do ataque terrorista de 11 de setembro. Nova York, 11 de Setembro de 2002 - Foto: Spencer Platt/Getty Images

Um bosque com 16 carvalhos brancos é plantado no Memorial Nacional de 11 de Setembro. Após nove anos, estas plantas são as primeiras de 400 que serão plantadas ao redor do memorial. Nova York, 28 de Agosto, 2010 - Foto: Mark Lennihan/AP Photo

Bombeiro durante a operação de resgate às vítimas do atentado de 11 de setembro. Nova York, 11 de setembro de 2010 - Foto: Mario Tama/Getty Images

Fonte: iG

11 de Setembro: Nove Anos Depois - 1

O dia 11 de setembro entrou para o calendário mundial em 2001, quando uma série de atentados terroristas em solo americano mataram quase 3 mil pessoas. As cenas mais impactantes desta tragédia foram vistas por milhões de pessoas, ao vivo, pela televisão. Passados nove anos, vale lembrar o que aconteceu naquele dia e como este episódio mudou o curso da história americana e mundial.

Avião da United Airlines bate contra a torre sul do "World Trade Center" às 09:03. A colisão dos dois aviões sequestrados pelos terroristas, e o subsequente colapso da torres mataram mais de 2.800 pessoas. Nova York, 11 de Setembro de 2001 - Foto: Spencer Platt/Getty Images

Pessoas caem do "World Trade Center" ao pular de um andar em chamas, depois da colisão dos dois aviões com as torres norte e sul. Nova York, 11 de Setembro de 2001 - Foto: David Surowiecki/Getty Images

Escombros das torres gêmeas, momentos após a queda da torre do "World Trade Center". Nova York, 11 de Setembro, de 2001 - Foto: Gregg Brown/Getty Images

Um bombeiro de Nova York chama trabalhadores de resgate para entrar nos escombros do "World Trade Center". Nova York, 14 de Setembro de 2001 - Foto: Jim Watson/Getty Images

Redemoinhos de fumaça em Manhattan, momentos após a queda da torre do "World Trade Center". Nova York, 11 de Setembro de 2001 - Foto: Spencer Platt/Getty Images

Os destroços do "World Trade Center" vistos através de uma janela quebrada de um apartamento próximo. Nova York, 13 de Setembro de 2001 - Foto: Mario Tama/Getty Images

Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fala com o Vice Dick Cheney por telefone a bordo do Air Force One, após a partida da base da força aérea em Nebraska. 11 de Setembro de 2001 - Foto: Eric Draper/The White House/Getty Images

Vista do Pentágono após ataque terrorista em 11 de setembro de 2001. Washington, 11 de setembro de 2001 - Foto: Mario Tama/Getty Images

Imagem do satélite IKONOS mostra a cidade de Nova York, em 15 de Setembro de 2001 - Foto: Space Imaging/Getty Images

Fumaça sai das Torres Gêmeas do "World Trade Center" após a colisão dos dois aviões sequestrados por terroristas. Nova York, 11 de Setembro de 2001 - Foto: Robert Giroux/Getty Images

Fonte: iG

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

Um caça israelense se afasta do Boeing 707-3J6C(KC), prefixo 264, da Força Aérea de Israel, logo após ser reabastecido em voo sobre o espaço aéreo da Hungria, em 10 de agosto de 2010.


Foto:: Sniper72 (Airliners.net)

Fotógrafo = Terrorista? Agência de segurança do governo dos EUA acha que sim

Basta uma câmera fotográfica e um capuz para ser tratado como inimigo da nação

A Transportation Security Administration (www.tsa.gov), agência federal de segurança aeroportuária dos EUA criada após os atentados do 11 de Setembro para vigiar os aeroportos do país, lançou uma campanha pública de conscientização contra suspeitos de atividades terroristas, que desastradamente atingiu os fotógrafos em uma de suas peças.

No pôster, a imagem mostra um fotógrafo usando uma câmera com teleobjetiva num aeroporto, com a cabeça encoberta por um capuz num dia ensolarado. O texto da peça diz: ‘Não deixe nossos aviões caírem em mãos erradas. Se você desconfiar de algo, denuncie. Chame a polícia local. Avise a administração do aeroporto.’

Fotógrafos do país inteiro revoltaram-se, já que a fotografia em locais abertos e públicos vem sendo cada vez mais hostilizada e reprimida por forças de segurança, e frequentemente essa hostilidade e a proibição não têm motivo nem embasamento algum, valendo a ‘palavra final do mais forte’ do segurança em caso de questionamento pelo fotógrafo. Tanto nos EUA quanto em muitos lugares da Europa e também embaixo dos nossos próprios narizes no Brasil, não é preciso vestir uma jaqueta com capuz: a câmera na mão é encarada como se fosse uma arma, e seu portador, alguém mal-intencionado a priori.

No caso específico do pôster da TSA, os fotógrafos sentiram que não está suficientemente claro na comunicação que a fotografia profissional ou por hobby está liberada, podendo deflagrar uma onda de paranoia entre as pessoas leigas, além de desinformar os próprios agentes da lei e predispô-los contra atividades legítimas. No blog da TSA há uma tentativa de defender a campanha e conquistar a simpatia dos fotógrafos:

Essas imagens pretendem somente representar uma gama de situações comuns dentro e ao redor dos campos de aviação federais. Muitos fotógrafos são candidatos prioritários a usar os programas de vigilância para denunciar atividades suspeitas, já que eles são extremamente observadores em relação aos seus arredores.

Entretanto, a maioria dentre as dezenas de comentários postados por fotógrafos ao pé desse artigo são depoimentos de gente que já sofreu repressão indevida por seguranças truculentos em aeroportos. Algumas amostras:

…Por causa de campanhas como essa, eu constantemente vejo caras feias de passageiros e seguranças. Passei a usar uma câmera ‘normal’ para não ser incomodado. Já fui molestado pela TSA por tirar fotos perfeitamente legais dentro de aeroportos. Apoio a campanha, mas também deve haver treinamento para os seguranças e passageiros, no sentido de que tirar fotos não faz de ninguém um suspeito.

…A Homeland Security (Departamento de Segurança Interna dos EUA, à qual a TSA é subordinada) tem uma história de repressão a fotógrafos. Ela pode explicar seu ponto de vista à vontade, mas eu quero saber porque fui enquadrado por um guarda uniformizado da Homeland Security por fazer uma foto de um gárgula no edifício da prefeitura de Phoenix. Se naquela ocasião eu conhecesse meus direitos, poderia ter me defendido, como farei da próxima vez e estou fazendo agora. Se você não quer que alguma coisa seja fotografada, não a torne visível ao público.

…O fato é que se alguém presencia algo errado, já sabe como chamar as ‘autoridades’. Isso não requer nenhuma ‘campanha de conscientização’.

…Acredito que é muito importante para agências como a TSA que trabalhem em parceria com os fotógrafos, especialmente os locais e profissionais, a fim de criar um diálogo franco. A TSA deveria conhecer a programação dos fotógrafos antes de enviar notificações a outros departamentos, como a Homeland Security. É enfurecedor que as autoridades abordem ou reprimam fotógrafos legítimos e questionem suas ações, cidadania e destino das imagens. Esses confrontos têm causado prisões e ações judiciais desnecessárias. Na condição de fotógrafo profissional, e questionador das iniciativas tomadas após o 11 de Setembro, afirmo que TODOS os fotógrafos estão sob a proteção da lei, segundo a qual nenhuma autoridade tem licença para incomodar um fotógrafo clicando um avião, edifício, estátua ou cena de rua. Isso está chegando ao ponto ridículo de as autoridades eliminarem a divisão entre um suspeito e uma pessoa inocente. Eu incentivo todos os fotógrafos de locações e externas a baixar, ler e carregar na bolsa um documento simples chamado ‘Direitos dos Fotógrafos’ (krages.com/phoright.htm), pelo advogado Bert P. Krages.

…Eu pessoalmente já tive oportunidade de alertar sobre portões deixados abertos, pássaros na rota de voo e indivíduos suspeitos, ANTES de me tornar um fotógrafo credenciado no meu aeroporto local. O seu pôster é um desrespeito sério à cooperação que nós, fotógrafos de aviação por hobby, prestamos à polícia dos aeroportos e à TSA. Suma com ele!

…Se você é a mídia, a fotografia é um direito constitucional. Além disso, a Constituição garante a presunção da inocência. Um pôster como este rotula qualquer fotógrafo num aeroporto como possível terrorista. Daí, somos forçados a passar por um processo de triagem estressante e embaraçoso, conduzido por autoridades policiais que não conhecem bem as leis que asseguram a fotografia em espaços públicos. Eu tive uma experiência pessoal disso em Los Angeles, ao fazer fotos para um livro. Um pôster muito mais correto mostraria o fotógrafo e um sujeito ao longe tentando pular uma cerca, com a frase: ‘Fotógrafos, se vocês virem algo suspeito, fotografem e denunciem!’

…Eu sou um entusiasta de ferrovias e o nosso hobby tem sido submetido a uma quantidade extraordinária de atos de repressão, graças a campanhas como esta. Só posso imaginar o dano que esse pôster causará aos entusiastas da aviação. As autoridades não são confiáveis a respeito dos direitos dos fotógrafos. A União das Liberdades Civis de Nova York está processando a Homeland Security por prender fotógrafos que estavam fazendo fotos legítimas de edifícios do governo federal em Lower Manhattan. Pôsters como este dão permissão tácita às forças de segurança para molestar e abusar dos fotógrafos. Fotografia não é crime!

Por que vocês atacam gente que está na posição perfeita para ajudá-los? Não faz sentido.

Talvez a TSA devesse se inspirar neste pôster da polícia da região de Manchester, no Reino Unido:

Note que esse cartaz correto e sensível foi criado no país mais vigiado do planeta, onde há câmeras de vídeo por toda parte e é normal a polícia solicitar ao público que ‘qualquer atividade suspeita’, segundo o critério pessoal do cidadão, seja por ele notificada, mesmo que não tenha qualquer consequência.

Desse ponto em diante os comentários no blog da TSA ficam cada vez mais desafiadores, raivosos, alguns insultando abertamente a agência. Com isso já dá para ter uma ideia da repercussão negativa da campanha. Ela também se fez sentir em sites importantes que não são dedicados à fotografia, como Boing Boing, Gizmodo e Wired, além, naturalmente, do blog ativista Photography Is Not A Crime, a fonte original da notícia.

Nós na DPBR sentimos o mesmo tipo de pressão no Brasil, e não apenas em aeroportos, mas em incontáveis locais públicos, incluindo os arredores de edifícios de governo federal e de estações ferroviárias, assim como em locais totalmente neutros, sobre os quais ninguém tem jurisdição quanto a geração de imagens. Em plena rua de comércio você pode ser parado por um segurança de uma galeria, implicando que nem mesmo o trecho de calçada pelo qual ele é responsável pode ser registrado em pixels. Tudo isso parte de uma noção vaga de que bandidos podem usar fotos para planejar suas ações, somado à pura e simples ‘síndrome de autoridade’ tão arraigada no nosso povo, que amiúde se manifesta tão logo o indivíduo atinge a mais elementar posição de responsabilidade coletiva. A falta de noção e os abusos são crescentes, e tanto lá como aqui, é difícil ao fotógrafo convencer um agente de segurança na base da argumentação racional e da apresentação de provas e documentos. Disso já falamos na revista DPBR número 2, em destaque de Fabiana Baioni no artigo especial sobre fotografia urbana de rua, que reproduzimos a seguir:

O que pode e o que não pode?

A lei pode ser clara, mas a interpretação não

As definições sobre os direitos dos fotógrafos de rua têm gerado uma grande movimentação na comunidade fotográfica. Os limites sobre o que se pode ou não fotografar, bem como gerar entendimento a respeito dos direitos de quem é fotografado na rua, varia de acordo com a situação e o local. Locais privados como shoppings e supermercados requerem autorização prévia em quase 100% dos casos. Em algumas cidades do Brasil, como São Paulo, por exemplo, fotografar dentro de transportes públicos, como Metrô e ferrovias, também necessita autorização formal.

Já para locais públicos as restrições são bem menores. A rua, que faz parte do cenário básico de tantos fotógrafos no Brasil e em todo o mundo, é liberada para fotografias que não tenham objetivo comercial. Porém, nem sempre a coisa funciona dessa maneira.

A leitora Carol Linden conta que em Brasília, mesmo estando na rua, já enfrentou problemas na hora de fazer seus registros: “Já aconteceu de estar na rua com a DSLR querendo fotografar um prédio ou uma janela e o segurança impedir porque se trata de um órgão público. Outra situação curiosa que me aconteceu foi quando tentei fotografar a fachada frontal do Congresso Nacional. Eu estava com a câmera e o tripé para tirar uma foto e fui impedida pelos seguranças do Senado. Fui informada de que com a câmera na mão, OK, mas para tirar foto com tripé seria necessária uma autorização por escrito do Presidente do Senado! A outra opção que me deram seria tirar a foto com o tripé a partir do outro lado da rua, a uma distância de onde lentes razoáveis não alcançariam”. O estranho é que nenhuma lei proíbe a fotografia de edifícios públicos pelo lado de fora. Tentar barrar fotos é uma questão de interpretação (ou simples imposição de vontade) da autoridade no comando naquele momento.

E, se quem impõe a restrição é leigo em fotografia, situação que é regra geral, a sua tendência natural é sempre perseguir as câmeras “profissionais” – leia-se: DSLRs e qualquer outra câmera que seja pouquinho maior ou mais exótica que a usual compacta de bolso.

Quando se trata de retratos, os limites ficam ainda mais turvos. Até onde se sabe, o fotógrafo poderia capturar imagens de grupos maiores do que quatro pessoas sem enfrentar problemas legais de direito de imagem. Quando o grupo é menor, pela lei é necessário que o fotografado autorize por escrito a utilização de sua imagem. Na prática, cada indivíduo retém o direito sobre a própria imagem, de maneira que se não quiser aparecer numa foto, pode pedi-lo ao fotógrafo; se este insistir em fazer a foto, estará cometendo uma infração. O bom senso é – ou deveria ser – o que tem regido a atuação dos fotógrafos no que diz respeito aos retratos de rua. A abordagem prévia do fotografado antes de capturar a imagem tem ajudado a minimizar os problemas. Outra opção é capturar as imagens e mostrá-las a quem foi retratado imediatamente, solicitando a autorização de uso.

Você já passou por alguma situação inusitada, imprevista ou desagradável enquanto fotografava na rua? A Digital Photographer Brasil quer saber sua opinião sobre o assunto. Envie seu relato para editor arroba fotografodigital.com.br e compartilhe conosco a sua experiência.

Fonte: Das Übergeek via Mario Amaya e Fabiana Baioni, da revista Digital Photographer Brasil (geek.com.br)

Modelo capa da 'Playboy' tem ataque e tenta abrir porta de avião durante voo

Tiffany Livingston está sob custódia federal depois do ataque no avião

A modelo Tiffany Livingston, 21 anos, teve um ataque de pânico durante o voo 522 de Orlando para Newark, nos EUA. Durante a crise, a modelo tentou abrir a porta do avião a 10.000 pés de altitude, segundo disseram testemunhas ao "New York Post".

Alguns funcionários da companhia JetBlue não confirmaram a tentativa de Tiffany de abrir a porta.

A modelo, que posou nua na edição de estreia da Playboy de Portugal, está sob custódia da polícia federal. Depois de pegarem seu depoimento,

Os policiais acreditam que ela estava tentando se estabilizar do ataque de pânico motivada pela turbulência.

Fontes: EGO / Daily Mail - Foto: Divulgação

MAIS

O voo 522 da JetBlue, entre Orlando, na Flórida, e Newark, em Nova Jersey, é realizado por uma aeronave Embraer 190.

EUA propõem novas regras de descanso para pilotos de avião

Companhias aéreas terão de dar aos pilotos períodos mais longos de descanso e diminuir o tempo de serviço sob uma nova proposta do governo norte-americano, apresentada nesta sexta-feira, que visa combater a fadiga nas cabines de comando.

As propostas da Autoridade Federal de Aviação dos EUA (FAA), se forem aprovadas, forçariam as companhias aéreas a contratar mais pilotos, mudar os horários de voos, e retomar as negociações trabalhistas com os sindicatos.

As grandes companhias aéreas são muito sensíveis a qualquer mudança que poderia aumentar seus custos, pois vivem um momento de recuperação de suas finanças após o recuo causado pela crise internacional.

Pilotos vêm pedindo, através de seus sindicatos, por horários de trabalho mais flexíveis e mais empregos no setor.

Empresas aéreas grandes como a Delta Air Lines, a United Airlines e a Continental Airlines empregam milhares de pilotos. O impacto de qualquer mudança dependeria das políticas internas de cada empresa sobre o cansaço dos funcionários.

O regulamento da FAA também se aplicaria a operações de companhias de voos domésticos, como a Comair, da Delta, e a Pinnacle Airlines , da Colgan Air.

Sofrendo pressão das famílias de vítimas do acidente aéreo da Colgan no ano passado em Nova York, que deixou 49 mortos e levantou questões sobre a carga horária da tripulação, o Congresso exigiu novos esforços para abordar a fadiga e o treinamento dos pilotos.

Fonte: John Crawley (Reuters) via O Globo

Portugal deve colaborar na fabricação do KC-390

Portugal e Brasil assinaram nesta sexta um acordo de colaboração na fabricação do avião KC-390, que pretende substituir no mercado o Hércules C-130, utilizado pelas forças armadas de muitos países.

O contrato foi assinado após um encontro entre os ministros da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e de Portugal, Augusto Santos Silva, que falaram também da cooperação institucional e política, segundo fontes oficiais.

Santos Silva declarou aos jornalistas que Portugal vai concretizar sua participação no projeto antes do fim do ano com a incorporação de empresas portuguesas.

Jobim lembrou que o Brasil também convidou Argentina, Chile, Colômbia e República Tcheca a participarem do projeto, e expressou a importância de que as participações sejam confirmadas o mais rápido possível para o bem do programa.

O KC-390, que será fabricado pela Embraer, pretende se transformar em um substituto natural dos C-130, quando a vida útil desses aviões chegarem ao fim.

As assinaturas portuguesas poderiam se unir a de dois consórcios para participar da produção de peças da fuselagem e de equipamentos eletrônicos.

Na reunião, os dois ministros também abordaram a cooperação bilateral e internacional e a próxima reunião de titulares de Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) oferecida pelo Governo brasileiro no final de ano.

Os países já se ajudam no setor aeronáutico através das instalações que a Embraer utiliza em solo português e dos acordos assinados em 2008 para aumentar a colaboração.

A Embraer e a empresa portuguesa OGMA, da qual a brasileira é acionista, devem fabricar peças de aviação na cidade de Évora, na região de Alentejo, em Portugal.

A OGMA só realiza, por enquanto, serviços de manutenção e o Governo português pretende dar um incentivo para que a empresa produza peças para o consórcio brasileiro.

Fonte: EFE/EPA

Polícia prende suspeitos por roubo de avião em MT

Aeronave ficou desaparecida por três dias e foi encontrada na Bolívia.

Suposto cliente simulou fretamento de avião, em Rondonópolis.


A Polícia Federal prendeu, nesta sexta-feira (10), dois suspeitos de participar do roubo de um avião de pequeno porte, em 2 de julho, em Mato Grosso. Outros dois suspeitos já estavam presos e, segundo a PF, teriam articulado o roubo de dentro do Presídio Pascoal Ramos. A aeronave saiu de Rondonópolis (MT) e deveria seguir para Cáceres (MT), mas foi roubada após a decolagem e levada para a Bolívia.

O avião Seneca II, prefixo PT-EZC, com capacidade para seis pessoas, desapareceu após decolar de Rondonópolis (MT). Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado e a Polícia Civil, antes de desaparecer, o último contato feito pelo piloto ocorreu às 13h44 de 2 de julho.

Três dias após o desaparecimento da aeronave, em 5 de julho, o piloto foi encontrado em uma cidade na Bolívia. A polícia passou a investigar o roubo da aeronave, da empresa Abelha Táxi Aéreo.

De acordo com relato do piloto à polícia, o passageiro que ele levava estava armado e o obrigou a seguir até a Bolívia. O suposto cliente simulou o fretamento do avião.

Após cerca de dois meses de investigações, quatro suspeitos de participação no roubo tiveram a prisão decretada. Dois deles foram presos tentando vender a aeronave roubada, na Bolívia.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

Piloto morre em acidente nos EUA com avião 'caseiro'

Donald Scott Thompson fazia seu 1º voo com o monomotor montado em casa quando caiu, na hora do pouso.

O americano Donald Scott Thompson, de 48 anos, morreu nesta quarta-feira (8) em um acidente com um avião descrito como "caseiro" pelas autoridades americanas de aviação. A aeronave era o Kolb Twinstar Mark III, prefixo N408K.

Segundo sua mulher, Carol, Thompson era apaixonado por aviões e passou os últimos quatro anos construindo o monomotor.

"O voo estava indo bem", disse Carol ao canal de TV WSBT, retransmissor local da rede CBS. "Ele deu algumas voltas e quando foi pousar ocorreu o acidente", no aeroporto municipal de Elkhart, Indiana.

Esta foi a primeira vez que Thompson voou com o monomotor.

De acordo com o WSBT, a Autoridade Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) afirmou que ele havia construído o avião a partir de um kit caseiro.

Sua família confirmou a informação para o canal WNDU, retransmissor local da NBC.

As autoridades recolheram material no local do acidente e agora investigam o que poderia ter levado à queda do avião.

Representantes da FAA disseram ao canal WSTB que as investigações podem demorar até um ano.

Fontes: BBC via G1 / ASN - Fotos: ABC7 / WNDU

Embraer estuda eliminar a função do copiloto

Caros demais, pesados demais e desnecessários: a fabricante de aviões brasileira Embraer tem os copilotos em baixa estima. Agora a empresa planeja substituí-los por computadores.

Os sistemas de controle de jatos de passageiros quase sempre são duplicados. Por exemplo, há três indicadores de velocidade e até cinco computadores de voo. Tudo é redundância: se um aparelho falha, outro entra em ação.

O mesmo é verdade para os pilotos. Para que uma comida estragada não deixe tanto o piloto quanto o copiloto fora de ação ao mesmo tempo, há uma regra de ouro na cabine de comando: nunca escolham a mesma refeição.

Mas se as ideias dissidentes de meia dúzia de engenheiros se tornarem realidade, a redundância na cabine de controle pode se tornar algo do passado – e os copilotos podem desaparecer em 10 a 15 anos.

O último tabu a 38.000 pés

Luiz Sergio Chiessi, vice-presidente de inteligência de mercado de aeronaves da brasileira Embraer, a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, diz: “Acreditamos ser tecnicamente possível.”

A respeitada revista britânica Flight International concluiu que a Embraer “é a primeira a abrir a questão de tripulações de piloto único”.

Ao fazê-lo, a Embraer está questionando o último tabu que resta na cabine de comando. Depois dos operadores de rádio, navegadores e engenheiros de voo terem sido vítimas das medidas de corte de custos, o braço direito do piloto também pode ser deixado de lado. Até agora, as companhias aéreas tem feito inquirições muito discretas sobre a possibilidade de ter cabines de comando de um piloto só. Até a Airbus, fabricante de aviões europeia, já recebeu muitas perguntas sobre o assunto.

Com tanta pressão para cortar custos, as companhias aéreas acham atraente a possibilidade de cortar o número de funcionários tão bem pagos. Além disso, a rápida expansão de indústria está ameaçando provocar uma falta de pilotos. Por exemplo, nos próximos 20 anos, a fabricante de aviões norte-americana prevê que 448.000 novos pilotos serão necessários.

Excesso de confiança?

Pouco depois de a Embraer fazer seu anúncio bombástico, o Thales Group, um dos principais fabricantes de instrumentos de aeronaves, anunciou que também estava estudando a ideia de uma cabine de um piloto. “É claro que é conveniente dizer: ‘Esqueça; nunca vai acontecer’. Mas olhando para frente no horizonte, temos propostas inteligentes nessa direção”, disse o diretor de inovação de aeronaves comerciais da empresa, Joseph Huysseune, à Flight International. A empresa francesa está conduzindo um projeto chamado “Cockpit 3.0”, que pretende automatizar os instrumentos do avião para permitir que um único piloto possa voar.

Para muitos críticos, isso parece excesso de confiança. Para eles, em um futuro previsível, o estado da tecnologia não garante o grau de confiabilidade necessário. “O avião teria que poder pousar sozinho, se o único piloto estivesse incapacitado”, diz Dieter Reisinger, diretor da Associação de Testes de Voo da Áustria, em Viena. O avião teria que encontrar seu caminho até o aeroporto sozinho ou os instrumentos teriam que ser operados remotamente do solo, “como um avião de brinquedo”, acrescenta Reisinger.

Coisas demais para dominar

Com tais demandas, a Embraer e o Thales Group estão se focando em uma arquitetura de controle de tráfego aéreo completamente nova, que está sendo desenvolvida nos EUA e na Europa. Ela inclui conexões de satélite de alta performance entre o avião e os controladores em terra, além de determinação da posição extremamente precisa.

Hoje, os aviões já podem pousar nas pistas automaticamente com a ajuda de luzes guias. Mas os pilotos ainda monitoram todo o processo. Em caso de emergência – como quando há ventos fortes ou outro avião bloqueando a pista - eles podem entrar e assumir o controle do avião a qualquer momento.

“O ser humano pode dominar criativamente milhares de situações”, diz Holger Duda do Instituto de Sistemas de Voo em Braunschweig, parte do Centro de Aeroespaço Alemão (LDR). Para ter a aprovação de autoridades de aviação, a fabricante teria que provar que os computadores tomariam as decisões corretas em todas essas situações. E isso é “virtualmente impossível”, acredita Duda.

Ainda assim a tentação de cortar pela metade o tamanho da tripulação na cabine de comando é grande. Funcionários do Thales especulam que o processo poderá ser iniciado com aviões de carga, em vez de grandes aviões de passageiros. E a Embraer, de sua parte, tem em vista os jatinhos. O menor deles – inclusive seus próprios modelos Phenom 100 e 300 - já têm aprovação para um único piloto. A empresa conseguiu reduzir a quantidade de trabalho do piloto nesses aviões, por exemplo, na lista de checagem. “Se você comparar com a lista de checagem de um avião convencional, para cada 10 itens, há um ou dois no Phenom”, diz Chiessi da Embraer.

Diretrizes técnicas para essas mudanças também poderiam ser encontradas no próspero setor de sondas aéreas não tripuladas, tais como as que estão sendo usadas pelos militares norte-americanos no Afeganistão e em outras partes.

A visão da cabine

Os sindicatos de pilotos estão se preparando para enfrentar essa mudança potencialmente importante. Ainda assim, de acordo com Jörg Handwerg, porta-voz do sindicato de pilotos alemães Cockpit, os pilotos são apenas 4 ou 5% dos custos da aviação. “Duvido que realmente valha a pena as empresas implementarem esse sistema novo tão complexo”, diz ele.

Em fóruns online, alguns pilotos colegas de Handwerg expressam uma opinião mais impertinente dos planos ambiciosos da Embraer. Por exemplo, um capitão escreveu que o piloto extra poderia se deitar de barriga na cabine e pilotar o avião dali para “criar espaço suficiente para outro assento na primeira classe”.

Fonte: Gerald Traufetter (Der Spiegel) - Tradução: Deborah Weinberg - Foto: Udo Kröner/Lufthansa

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Embraer decidirá futuro de jatos comerciais até o fim do ano

Companhia estuda se projeta um novo avião ou se oferece um motor eficiente para a atual aeronave E-195

Estimulada por seus competidores, a Embraer decidirá até o final do ano como proceder com o futuro do seu bem sucedido programa de jatos comerciais, afirmou o porta-voz da empresa, Carlos Eduardo Camargo, segundo o Wall Street Journal.

A fabricante de aviões brasileira está estudando a possibilidade de projetar um avião com uma forma inteiramente nova de corredor único, um avião com dois motores ou se oferecerá aos clientes um motor eficiente no consumo de combustível para sua atual aeronave E-195, disse Camargo.

A terceira opção que também poderá ser considerada é fazer apenas pequenas modificações no E-195, que acomoda cerca de 120 passageiros e tem sido uma escolha popular entre as companhias aéreas com rotas curtas, muitas vezes para cidades menores.

Ao contemplar o futuro de um dos seus jatos comerciais mais vendidos, a Embraer une-se às gigantes da indústria Boeing e Airbus, que também deverão decidir até o final deste ano como proceder com suas linhas mais vendidas de jatos com um único corredor, como o 737 e o A320.

De acordo com fontes familiarizadas com os planos das companhias, a Airbus, unidade da European Aeronautic Defence & Space Co., deverá oferecer um novo motor eficiente no consumo de combustível para sua família de jatos A320, enquanto a Boeing parece estar se preparando para projetar um novo avião com fuselagem estreita que entrará em serviço por volta de 2020.

Bombardier

Todas as três empresas estão considerando movimentos em resposta ao lançamento do jato Cseries, da Bombardier, uma aeronave de corredor único recém-projetada.

A Bombardier tem sido tradicionalmente a maior rival da Embraer. Durante a última década, as duas companhias disputaram clientes no mercado de jatos regionais, principalmente na América do Norte. Seus aviões pequenos de dois motores são usados sobretudo por companhias aéreas regionais, num segmento que a Boeing e Airbus planejam investir.

Mas nos últimos anos, as vendas de jatos regionais têm diminuído. Diante disso, a Bombardier decidiu desafiar a Boeing e a Airbus com a fabricação de uma nova aeronave que terá lugar para 150 passageiros. Mas o porta-voz da Embraer disse que a companhia não quer participar dessa disputa.

"Nós queremos ser complementares às frotas da Airbus e da Boeing" e não competir com as duas gigantes da indústria aérea, ressaltou Camargo.

A aeronave E-195, ainda bem comercializada, poderá ser modificada com uma nova asa e outras melhorias relativamente menores que não implicam em custos associados com qualquer concepção de um novo jato ou a renovação de um avião para abrigar novos motores.

"Trabalhando na aerodinâmica, nós achamos que podemos melhorar a eficiência dos aviões existentes", afirmou o porta-voz.

Companhias aéreas, como JetBlue Airways, US Airways e Republic Airways Holdings, voam com a série E-Jet da Embraer e seus representantes dizem que a cabine e os sistemas das aeronaves tornam mais fácil para os pilotos trabalharem com diferentes modelos de aviões da família.

Motores

Sobre à adição de um motor, Camargo diz que a Embraer está em negociação normal com todos os principais fabricantes de motores de jatos, mas se recusa a usar o que provavelmente será o mais novo motor eficiente no consumo de combustível a chegar no mercado. Esse mecanismo, conhecido como o "Geared Turbofan" e fabricado pela Pratt & Whitney, divisão da United Technology Corp, foi selecionado pela Bombardier para suas aeronaves Cseries. A Pratt também está fazendo lobby para que a Boeing e a Airbus escolham o motor, se decidirem adicionar uma nova opção aos seus modelos 737 e A320 existentes.

Mas Camargo afirmou que o design do E-195 e suas aeronaves irmãs impedem a empresa de escolher o novo motor da Pratt sem ter de fazer grandes modificações nos aviões, incluindo o aumento do suporte do trem de pouso e o projeto uma nova asa.

A porta-voz da Pratt confirmou na quarta-feira que a maior parte das versões do Geared Turbofan não é imediatamente compatível com os jatos da Embraer, mas outras versões trabalharão dentro do atual design. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Clarissa Mangueira (Agência Estado)

Trip recebe avião de número 900 da ATR

A fabricante europeia ATR entregou hoje o avião produzido de número 900 à Trip Linhas Aéreas. A aeronave entregue foi o ATR 72-500, com capacidade para 68 passageiros.

“Estou muito feliz de receber nossa trigésima aeronave ATR e continuar a nossa estreita relação com a indústria”, diz, em comunicado da empresa europeia, o presidente da aéea brasileira, José Mário Caprioli dos Santos. “Nos últimos 11 anos, os ATR provaram o valor em nossas operações regionais e essas aeronaves estão permitindo formar a maior rede regional de nosso País e atender à demanda de uma ampla gama de mercados”, emenda o executivo.

“O Brasil está nos trazendo grandes oportunidades de continuar a introduzir nossos aviões na região, e temos hoje mais de 100 ATR voando na América Latina”, comemora, também no comunicado, o CEO da ATR, Filippo Bagnato. “A habilidade de ligar principais cidades e áreas remotas, o funcionamento inigualável, os custos de manutenção bem como os elevados padrões de conforto estão contribuindo para consolidar nosso sucesso entre os operadores do continente”, completa Bagnato.

A Trip é o segundo maior operador no mundo e o maior operador na América Latina de aviões da ATR. Agora a fora possui 15 ATR 72-500 e 15 ATR 42-500.

E, segundo a ATR, até o final do ano, a Trip recebe mais um ATR 72-500.

Fonte: Portal Panrotas - Imagem: Divulgação/ATR

Colisão com pássaros causa incêndio em motores de avião na Itália

Bird strike

O Antonov An-124-100 "Ruslan", prefixo RA-82079, da empresa russa Volga-Dnepr, partindo para realizar um voo de carga em Turim, na Itália, nesta quinta-feira (9), foi obrigado a abortar a decolagem após dois de seus quatro motores se incendiarem.

Eram 8:20 da manhã (hora local) e a aeronave - com 19 passageiros e sete tripulantes - ainda rolava em baixa velocidade na pista 36 do Aeroporto de Turim quando um bando de pássaros atingiu os motores nº 1 (do lado exterior esquerdo), o nº 3 (interior, direito) e o nº4 (exterior, à direita). Assim que as chamas foram observadas, a tripulação parou o avião. Os serviços de emergência se dirigiram imediatamente para a pista. A pista foi fechada.

Logo após o fogo ser combatido, o avião foi escoltado para uma área remota do aeroporto usada para operações de carga e descarga de aviões de cargueiros.

Esse procedimento levou cerca de meia hora e a pista reabriu pouco depois.

O Antonov havia aterrissado em Turim no final da noite de terça-feira e levava a bordo diferentes partes de um satélite fabricado em Turim e destinado aos EUA.

A Autoridade da Aviação Civil da Itália (ENAC) informou que o avião teve a decolagem rejeitada devido a danos aos motores e que a causa ainda está sendo investigada. Num primeiro exame realizado pelo pessoal da ENAC, a colisão com aves foi a causa do dano aos motores.

A Agência da Itália para a Segurança da Aviação (ANSV) iria coletar dados para análise para auxiliar na investigação a ser iniciada.

Testemunhas em solo disseram que o avião estava acelerando quando cruzou com um bando de pássaros e três dos quatro motores incendiaram-se na sequência.

Fontes: Avionews / Aviation Herald / IGN via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: Leone Roberto / Mauro Cini

Pequeno avião cai no jardim de casa na Inglaterra e deixa dois feridos graves

Dois homens estão lutando por suas vidas após o pequeno avião em que eles estavam cair sobre um jardim na parte de trás de uma casa.


A aeronave chegou a colidir com o teto da casa, localizada perto de Totton, no Condado de Hampshire, na Inglaterra, antes de cair no jardim, por volta das 14:15 (hora local) desta quinta-feira (9).

O piloto e o passageiro, com idade por volta dos 60 anos, que não foram identificados, estão internados em estado grave.

O avião Piper PA-22-150 Caribbean, prefixo G-ARHN, registrado para o Popham Flying Group, teve que ser cortado para que um dos homens pudesse ser retirado.

A polícia disse que o avião estava voando a partir da Ilha de Wight para um destino ainda não conhecido no Condado de Hampshire e que não estava claro o que causou o acidente.

Um total de 15 bombeiros foram enviados ao local para ajudar a libertar o piloto e o passageiro. Os ocupantes da aeronave - em estado grave - foram levados pela ambulância para Southampton General Hospital.

Fontes: Telegraph / ASN - Fotos: Solent / Hampshire Fire and Rescue Service

Companhia aérea não transporta rim e filipino fica sem transplante

Incidente ocorreu há 15 dias, quando a Cebu Pacific Air considerou que órgão oferecia risco

Um doente filipino que precisa de transplante de rim ficou sem o órgão que receberia após uma companhia aérea do país impedir que a equipe médica transportasse a doação a bordo do avião, informou a imprensa local.

O incidente ocorreu há duas semanas, quando a companhia aérea Cebu Pacific Air considerou que o rim colocava os ocupantes em risco de infecção e decidiu que só o transportaria no porão da aeronave.

Segundo o presidente da Sociedade Filipina de Nefrologia, Benjamin Balmores, a equipe de transplantes rejeitou a oferta da companhia aérea e insistiu que, por sua fragilidade, o rim devia ser levado na cabine, para que pudesse ficar sob supervisão.

O órgão, que tinha de ser transportado pelos médicos até uma clínica a cerca de 400 quilômetros de Manila, não pôde ser utilizado por outro doente.

Fonte: EFE via Estadão

Air France criará comitê de segurança após acidente na rota Rio-Paris

Empresa vai aplicar as recomendações de peritos baseados na queda em 2009

A empresa Air France criará um "comitê de segurança de voos" encarregado de aplicar as recomendações da missão de peritos formada após o acidente no voo AF-447 entre Rio de Janeiro e Paris, que caiu no oceano Atlântico no dia 1º de junho de 2009, informou a companhia aérea.

Segundo um comunicado da Air France, a decisão adotada nesta quinta-feira (9) durante um conselho de administração da empresa, "faz parte da vontade da empresa de elevar aos mais altos níveis” seus parâmetros de segurança de voo.

- Vamos garantir, no caso de acontecimentos importantes sobre a segurança dos voos, a aplicação de ações apropriadas para a prevenção de acidentes.

O Airbus A-330 da Air France caiu no mar na madrugada do dia 1º de junho, matando as 228 pessoas a bordo. Embora existam diversas teorias, até hoje investigadores, pilotos e fabricante continuam sem conseguir explicar as razões da tragédia.

A tragédia causou comoção internacional e ficou marcada como uma das piores da aviação envolvendo vítimas brasileiras. Também levantou sérias dúvidas sobre a segurança dos voos internacionais.

O Escritório de Investigações e Análises (BEA) francês, encarregado das investigações técnicas dos acidentes aéreos, considera que um defeito nas sondas (sensores de velocidade) Pitot do fabricante francês Thales foi um dos fatores responsáveis pelo acidente, mas acredita que a explicação definitiva está nas caixas pretas do avião, perdidas em alto mar.

Fonte: R7 (com AFP)

Passageira causa tumulto e interrompe voo Londres-SP

Um avião da TAM que fazia a rota Londres-São Paulo precisou pousar em Recife no sábado (4), às 3 horas, por causa de uma passageira aparentemente embriagada e sob efeito de remédios que agrediu tripulantes e vizinhos de poltrona. A mulher, de identidade não revelada, desembarcou na capital pernambucana e foi encaminhada para a Polícia Federal. Os demais passageiros seguiram viagem para São Paulo duas horas depois.

Segundo relatos de testemunhas a bordo do voo 8085, a passageira teria por volta de 50 anos e estava sentada nas últimas poltronas do avião. "Ela disse para o rapaz ao lado que tomou remédios e bebeu antes de embarcar, porque tinha medo de avião", disse o jornalista Tiago Maranhão, uma das pessoas a bordo. Mesmo assim, ela ainda teria bebido mais quatro copos de vinho durante a viagem. Como a passageira falava alto, algumas pessoas pediram silêncio. "Foi aí que ela atirou uma nécessaire em quem pediu para que ela ficasse quieta", disse Tiago. Algumas horas depois, o comandante avisou que faria um pouso forçado, pois havia um "passageiro fora de controle" agredindo pessoas na aeronave.

A TAM informou que a medida foi tomada "para garantir a segurança do voo e a tranquilidade dos demais clientes". Após ser liberada pela polícia, a passageira seguiu viagem em outra aeronave da mesma companhia para São Luís. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Ataque dos EUA com avião não tripulado mata 9 no Paquistão

Um ataque promovido pelos Estados Unidos com aviões não pilotados ("drone") nesta quinta-feira - o quarto em 24 horas - matou seis insurgentes no Paquistão, afirmaram autoridades, em meio a um aumento da violência no país.

O último ataque atingiu o Waziristão do Norte, o mesmo distrito que foi alvo de três outras ações promovidas por aviões não tripulados desde quarta-feira, em uma nova ofensiva contra militantes talibãs que pretendiam atacar forças de segurança como forma de retaliação.

Horas depois, na cidade de Quetta, sudoeste do país, uma bomba perto da casa do secretário das finanças do estado matou cinco pessoas, afirmou um policial à AFP. Ninguém assumiu o ataque.

O alvo dos aviões não tripulados era o subúrbio de Miranshah, a principal cidade do Waziristão do Norte. Um total de 24 rebeldes foram mortos nos quatro ataques.

Moradores de Miranshah disseram ter ouvido três fortes explosões e mais tarde fizeram anúncios nas mesquitas locais, pedindo ajuda.

Oficiais da inteligência disseram estar tentando descobrir a nacionalidade dos militantes mortos, mas informaram não haver registro da presença de nenhum alvo importante.

O nordeste do Paquistão é também marcado pela violência sectária, e no distrito de Kurram, fronteira com o Waziristão do Norte, nove pessoas foram mortas e sete ficaram feridas nesta quinta-feira após a explosão de uma mina que teria sido instalada para atingir muçulmanos sunitas.

Os nove morreram depois que o caminhão em que estavam ficou preso na mina na remota região do vilarejo Dol Ragha, perto da fronteira afegã, que tem sido palco da violência sectária entre sunitas e xiitas.

A violência entre a minoria xiita e a maioria sunita já deixou mais de 4.000 mortos no Paquistão desde os anos 1980.

A violência religiosa aumentou amplamente no Paquistão na última semana, enquanto os muçulmanos esperam os últimos dias do Ramadã.

Um homem-bomba matou 59 pessoas na região xiita de Quetta na sexta-feira, três dias depois de suicidas terem matado 31 pessoas e deixado centenas de feridos durante uma procissão matinal xiita em Lahore. O ataque de Lahore foi assumido pelo Talibã.

Fonte: AFP

Passageiro relata chamas em turbina de avião da Gol; voo é cancelado

O voo G3-1736 da companhia aérea Gol, que sairia de Guarulhos (São Paulo) com destino a Brasília (DF) às 7h desta quinta-feira, foi cancelado depois que chamas saíram da turbina do avião, segundo passageiros.

O problema apareceu quando o avião, um Boeing 737-800, já estava na pista e foi relatado pelo piloto como uma "inconformidade na turbina esquerda", que impediu a decolagem e obrigou tripulação e passageiros a voltarem ao terminal de embarque.

Após o incidente, o grupo só embarcou para Brasília por volta de 9h30, de acordo com relatos de passageiros. Eles reclamaram que a companhia não ofereceu nenhum pedido de desculpas e deu poucas informações sobre o problema no avião.

"Nós entendemos que o avião não poderia voar naquelas condições, mas a companhia tem o dever de pedir desculpas e dar mais informações", afirmou à Folha um empresário que não quis ter o nome divulgado.

Em nota oficial, a Gol afirmou que o avião "precisou passar por uma manutenção não programada" e que, para atender os clientes, a companhia providenciou outra aeronave.

Segundo a empresa, os passageiros embarcaram às 9h27 e chegaram à Brasília às 10h42. A Gol afirmou ainda que lamenta que as medidas tenham causado desconforto nos passageiros, mas "reitera que ações como essa visam garantir a segurança operacional, item prioritário em sua política de gestão".

Fonte: Folha.com