sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Empresas brasileiras recuam em lista de aéreas mais lucrativas

As duas maiores companhias aéreas brasileiras foram as que mais mostraram dificuldades de transformar receita de vendas em lucro no primeiro semestre deste ano entre as latino-americanas e norte-americanas do setor.

Um levantamento feito pela consultoria Economatica com empresas de aviação de capital aberto dos Estados Unidos e América Latina mostrou a Gol e a TAM em altas posições na lista de receitas, mas resultados negativos no lucro, na comparação com o primeiro semestre do ano passado.

Segundo o estudo, a Gol mostrou a maior variação em vendas entre as 11 companhias da pesquisa. A empresa registrou crescimento de 24,2% nas receita no primeiro semestre, em relação ao ano passado. Apesar do avanço, a Gol registrou um prejuízo de US$ 15,5 milhões no período.

Já a TAM figurou a quarta colocação na lista das receitas, com crescimento de 14,4% no primeiro trimestre na comparação com o ano passado. A empresa apurou um prejuízo de US$ 117,7 milhões.

No ano passado, o mesmo levantamento mostrou a TAM como a empresa mais lucrativa entre as 11 da pesquisa, com US$ 435,8 milhões. A Gol havia registrado lucro de US$ 202,4 milhões.

A lista do primeiro semestre deste ano traz a U.S Airways como a mais lucrativa entre as companhias de capital aberto dos Estados Unidos e América Latina, com US$ 235 milhões e crescimento de 13,8% em relação ao ano passado.

A comparação foi feito com base nos resultados publicados pelas empresas e levou em conta a cotação do dólar no dia 30 de junho.

LUCRO NO 1º SEMESTRE

1º - US Airways (US$ 235 milhões)
2º - Delta Air Lines (US$ milhões)
3º - UAL Corp (US$ 191 milhões)
4º - Southwest Airlines (US$ 123 milhões)
5º - Continental Airlines (US$ 87 milhões)
6º - Lan Chile (US$ 69,7 milhões)
7º - Skywest (US$ 33,6 milhões)
8º - Jetblue Airways (US$ 29 milhões)
9º - Gol (US$ -15,5 milhões)
10º - Tam (US$ -117,8 milhões)
11º - AMR (US$ - 516 milhões)

Fonte: Economatica via Folha.com

Chilena LAN Airlines possui 86 aeronaves e atende mais de 70 destinos

A LAN Airlines é uma das líderes em transporte de cargas e passageiros na América Latina, segundo informações da empresa em comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

A aérea e suas subsidiárias atendem a mais de 70 destinos no mundo. A empresa é a maior companhia aérea do Chile, representando quase 50% do tráfego internacional e quase 75% do tráfego doméstico.

Atualmente, possui 86 aeronaves da passageiros e opera com aviões como Airbus 340-300, Boeing 767-300 ER/ERF e Airbus 320-200. A previsão é de encerrar o ano com 105 aeronovaes.

A companhia aéra de Santiago tem um total de 16.579 funcionários. Em 2009, a LAN teve lucro líquido de US$ 231,1 milhões e uma receita líquida de US$ 3,66 bilhões.

A empresa é uma sociedade anônima aberta, listada na Bolsa de Comercio de Santiago, Bolsa de Valores de Valparaíso, Bolsa Eletrônica do Chile e NYSE (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês).

A administração é feita por um diretório composto por nove membros titulares escolhidos a cada dois anos. Além disso, a companhia tem um comitê de diretores composto por três membros independentes do controlador.

A LAN e suas subsidiárias atuam nos mercados domésticos de Chile, Peru, Argentina, Equador e Brasil, além de uma série de rotas regionais e internacionais nas Américas, Europa e Oceania.

Fonte: Folha.com (com Reuters)

TAM anuncia fusão com chilena LAN e saída da Bolsa

A TAM, maior companhia aérea do Brasil, anunciou nesta sexta-feira que assinou memorando de entendimentos para se unir à chilena LAN, dando origem a um grupo batizado de Latam Airlines.

"O grupo formado por meio da operacão oferecerá serviços de transporte aéreo de passageiros para mais de 115 destinos em 23 países e serviços de transporte aéreo de carga para toda a America Latina e para o mundo, contando com mais de 40 mil funcionários", afirmou a TAM em nota enviada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) hoje.

O acordo estabelece que a TAM fará uma oferta pública de permuta para fechar capital. Por meio da OPA, os atuais acionistas da TAM receberão, no final do processo, 0,9 ação da LAN por cada uma que detém da TAM. A empresa brasileira deixará de ser listada nas Bolsas de Valores de São Paulo e Nova York.

A LAN, enquanto isso, continuará a ter papéis negociados nas Bolsas de Santiago e de Nova York, e também BDRs (Brazilian Depositary Receipts) na Bovespa.

As ações da TAM subiram 27,64% nesta sexta-feira na Bovespa, atingindo R$ 36,20.

De acordo com o comunicado da empresa, a relação de troca das ações da TAM por ações em forma de BDRs da LAN será igual para o acionista controlador da TAM e para os outros acionistas que não fazem parte do grupo de controle, "de forma a garantir o tratamento igualitário dos acionistas."

A LAN terá sua denominação social alterada para LATAM Airlines Group S.A., mas as empresas afirmam que as marcas TAM e LAN Airlinas serão mantidas, uma vez que cada companhia continuará a atuar com sua respectiva marca.

A administração da LATAM será feita de forma compartilhada. Mauricio Rolim Amaro, hoje vice-presidente do Conselho de Admnistração da TAM, será presidente do Conselho da nova companhia. Enrique Cueto, vice-presidente da LAN, será o CEO (chefe-executivo) e vice-presidente executivo da LATAM.

Ontem, a companhia aérea anunciou prejuízo líquido de R$ 154,1 milhões no segundo trimestre, o que se compara ao ganho de R$ 555,1 milhões um ano antes.

O Ebitdar (geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves, na sigla em inglês) somou R$ 289,2 milhões de abril a junho, avanço de 75,6% na comparação anual.

Fonte: Folha.com (com Reuters)

Lançamento do meu livro "Lendas Urbanas" hoje na Bienal em SP

Lançamento do meu livro "Lendas Urbanas", pela Editora Planeta, hoje (13) e amanhã (14) na Bienal Internacional do Livro, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Tardes de autógrafos às 15 horas. Compareçam! Será um prazer recebê-los!

O homem do saco, A mulher do táxi, A gangue do palhaço são histórias verdadeiras ou não passam de ficção? Polêmicas à parte, o fato é que qualquer um já foi tomado ou pela curiosidade ou pelo medo ao ouvir uma lenda urbana. Repletas de mistério, suspense e ação, essas histórias fazem qualquer um viajar em um universo paralelo e sobrenatural.

No livro Lendas urbanas, lançamento da Editora Planeta para a Bienal do Livro de São Paulo, Jorge Tadeu, famoso pelo quadro Lendas Urbanas do programa Domingo Legal no SBT, reúne as 10 das melhores lendas apresentadas na TV.

Ele narra essas conhecidas histórias que passam de boca em boca, com riqueza de detalhes e ilustrações assustadoras, capazes de instigar até mais céticos. Agora, essas lendas que têm passado de geração a geração e habitam o imaginário popular podem ser guardadas e lidas a qualquer hora. Ideal para assustar os amigos e família com criatividade e bom humor.

Acesse o link:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/768946-livro-seleciona-lendas-urbanas-como-a-loira-do-banheiro-e-a-gangue-do-palhaco.shtml

Aeroporto com pistas curtas em área urbana é risco, diz especialista

Jato executivo saiu da pista no Santos Dumont e foi parar no mar.

Em Congonhas, acidente de 2007 revelou o perigo da localização.

O acidente com o jato executivo no aeroporto Santos Dumont, no Rio, na manhã de quinta-feira (12) levantou a questão sobre os aeroportos instalados em áreas urbanas com pistas curtas. No Rio de Janeiro, o Santos Dumont tem 1.323 metros de pista que termina no mar. Em São Paulo, a pista do aeroporto de Congonhas tem mais 300 metros de vantagem: 1.640, mas o que um avião encontra quando uma emergência acontece são prédios, avenidas e carros.

O avião caído no mar da Baía de Guanabara, e tragédia em 2007 em Congonhas, deixam bem presente na cabeça de quem frequenta esses aeroportos o medo que pistas curtas provocam.

“Apesar de serem pistas com dimensões semelhantes, aeroportos com características semelhantes, o Santos Dumont leva vantagem porque a área de escape dele, embora não oficial, uma área tomada, mas é água. Só para efeito de comparação, aquele acidente da colisão do avião da TAM contra o prédio da cabeceira [em São Paulo], no Rio de Janeiro, muitíssimo provavelmente não teria aquela quantidade de vitimas, nem aquelas características”, compara o especialista em análise de riscos/COPPE-UFRJ Moacyr Duarte. “Por outro lado, esse acidente não tão sério no Santos Dumont, se atravessasse uma daquelas avenidas movimentadas de São Paulo em torno do aeroporto, teria graves consequências”, diz.

Uma pista pequena não necessariamente representa perigo para um avião grande. As aeronaves maiores, das grandes empresas, embora mais pesadas, têm mais recursos, uma sofisticação tecnológica que permite se pousar com velocidades menores e frear com uma eficiência bem superior.

Aeroportos em locais centrais, dentro das cidades, como Congonhas e Santos Dumont, têm pistas com mínimas áreas de escape. Mas não há como escapar da constatação de que a conveniência dessa localização para muita gente vale mais do que os riscos que esses aeroportos oferecem.

“Muitos têm essa opinião. Quando foi feita a pesquisa do acidente da TAM, sobre a modificação da localização do aeroporto, é impressionante o percentual das pessoas que se recusam, por isso disse que socialmente acho que assumimos que aquele risco é aceitável”, diz Moacyr Duarte.

Para o comandante do Learjet, um modelo de 1986, as condições eram bem piores. Uma imagem cedida pelas Barcas S/A mostra o piloto com os motores ligados já dentro d'água.

Em termos de aviação, esse foi um acidente menor, quase banal. Mas foi capaz de causar um dia inteiro de transtorno, de atrasos na conexão entre as duas principais cidades do país. Só quase à noite o avião foi retirado do local do acidente.

Dezenas de voos foram afetados, e foram necessárias oito horas para retirar com guindastes um avião relativamente pequeno. Essa operação poderia ter sido mais rápida?

“Parece que a Infraero não tem um plano de emergência, de resgate e liberação da pista adequado. Acidentes acontecem. Não estamos livres disso. O importante é estar preparado para responder a isso adequadamente”, destaca o especialista em aeronáutica Gustavo Melo.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Helicóptero cai na Itália e deixa quatro mortos

Um acidente com um helicóptero deixou quatro mortos nesta quinta-feira (12) em Giammoro, na ilha da Sicília, sul da Itália, depois que a aeronave colidiu com um armazém aberto e pegou fogo, ficando completamente destruída.

O aparelho Robinson R44 Clipper II, prefixo I-KOST, de propriedade da empresa Intesa Leasing SpA, operado pela Rent & Fly Srl, seguia em direção a um heliporto em Salina, no arquipélago de Eólias - o único ponto autorizado para pouso na região - e precipitou-se logo após a decolagem. O acidente está entre os mais graves dos últimos anos na aviação civil italiana.

As vítimas ficaram carbonizadas e não puderam ser reconhecidas. Somente o GPS - resistente ao fogo que consumiu a aeronave - permaneceu intacto.


Fontes: Angola Press / ASN

Suspeitos de estelionato negociavam com Infraero a desapropriação de terrenos em SP

A Polícia Federal desmontou nesta quinta-feira, em Campinas (93 km de São Paulo), uma suposta quadrilha suspeita de fraudar processos de desapropriação de áreas destinadas à ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos. Três pessoas foram presas. Os agentes também cumpriram seis mandados de busca e apreensão.

As fraudes podem ultrapassar R$ 1 milhão de prejuízo, segundo a Polícia Federal. A operação foi batizada de "Sentença Final". As investigações começaram há cerca de dois meses, depois que a Justiça Federal, em Campinas, encontrou indícios de fraudes em três ações de desapropriação de imóveis.

A Polícia Federal descobriu durante a investigação que algumas pessoas que constavam nos processos de desapropriação já haviam morrido. A quadrilha preparava falsas procurações com as datas de óbitos alteradas, segundo a PF.

Com as falsas procurações, os investigados se apresentavam como representantes dos proprietários dos lotes e negociavam valores das desapropriações com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e com a Prefeitura de Campinas.

Os presos podem responder pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual e formação de quadrilha.

Uma pessoa está foragida. Foram apreendidos documentos, que passarão por perícia.

Fonte: Maurício Simionato (Folha.com)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Foto do Dia

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O Embraer ERJ-190-100IGW 190AR, da JetBlue Airways, vindo de Baltimore, prestes a aterrissar no Aeroporto Internacional General Edward Lawrence Logan (BOS/KBOS), em Boston, Massachusetts, na noite de 23 de junho de 2010


Foto: Tony Printezis (Airliners.net)

Relembre outros acidentes no aeroporto Santos Dumont

Jato executivo bate ao pousar no Aeroporto Santos Dumont



Boeing 737 quase cai na Baía de Guanabara



Avião da Tam quase cai na Baía de Guanabara ao pousar no Santos Dumont



Avião com Hans Donner e Valéria Valenssa cai na Baía de Guanabara em 1997



Fonte: G1

Hans Donner relembra acidente que sofreu em 1997, semelhante ao do avião que levaria Xuxa

O acidente com o Learjet da Ocean Air na manhã desta quinta-feira fez o designer Hans Donner voltar no tempo. “Eu estava no táxi quando ouvi as primeiras notícias da queda do jatinho e imediatamente me dei conta de que já estive na mesma situação”, disse Hans, que sofreu um acidente semelhante em julho de 1997, também no aeroporto Santos Domont, no Rio.

“Minha vida mudou completamente depois disso”, garantiu em uma conversa por telefone com o iG. “Mas apesar de todo o pânico, naquela hora eu tive a certeza de que algo ia nos salvar. E felizmente deu tudo certo”.

Hans Donner lembra que durante a decolagem começou a perceber que a aeronave – também de pequeno porte – estava demorando demais pra subir. “E vi piloto e co-piloto se desesperando e logo o avião caiu na água. Só aí me lembrei que nunca prestei atenção em como se abria a porta!”.

Para o designer, a sorte foi que nada de mais grave aconteceu com a tripulação, que garantiu que o avião demoraria a afundar. “Foi então que abriram a porta e nós subimos em uma das asas”. E conta, hoje aos risos, que precisou convencer sua mulher, Valéria Valenssa, a nadar. “Ela não queria, estava apavorada, mas acabou vendo que era o melhor a fazer”.

“E neste momento me senti privilegiado e abençoado. Fui batizado em querosene (que vazou do avião) e poluição da Baía de Guanabara, na cidade que tão bem me acolheu”, falou, garantindo que só carrega boas lembranças daquela data. “Poderia ser o fim da nossa vida, mas acabei ganhando uma vida nova”.

Fonte: Carmen Moreira (iG) - Fotos: juk.horahnews / AE

Especialista mostra problema na pista do Santos Dumont

Assim como Congonhas, aeroporto não tem área de escape, que poderia evitar muitos acidentes

O acidente com o avião Learjet da OceanAir, que caiu na manhã desta quinta-feira na Baía de Guanabara ao tentar um pouso de emergência no Aeroporto Santos Dumont, trouxe à tona uma discussão antiga e recorrentemente deixada de lado. A falta de área de escape - que em 2007 resultou em tragédia no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com a morte de 199 pessoas - é um problema conhecido que afeta dois dos maiores aeroportos do país. O agravante, em ambos os casos, é o fato de as pistas estarem situadas no meio de áreas urbanas densamente povoadas.

A maioria dos acidentes registrados na aviação mundial tem características semelhantes ao que aconteceu no Santos Dumont, ou seja, acontece durante o pouso ou a decolagem e não costuma ter maiores consequências. O coordenador do Grupo de Análise de Risco Tecnológico Ambiental da Coppe/UFRJ, Moacyr Duarte, lembra que esse tipo de incidente é relativamente comum e a solução é do conhecimento público. "Na época do acidente da TAM se falou muito nisso. A solução seria mudar o aeroporto de lugar. A gente tem que se perguntar se é mesmo necessário ter um aeroporto no meio da cidade. O que me parece é que a sociedade diz que sim. Afinal, é mais cômodo para todos", afirma o especialista, alertando para o risco de voar de um desses aeroportos. "É um risco assumido pelo usuário e pelas empresas. Sempre que há um incidente no qual se ultrapassa o limite da pista, há risco de termos uma tragédia", adverte.

No Aeroporto Santos Dumont, apesar de não haver uma área de escape formal, o mar acaba cumprindo essa função. Mesmo não sendo o ideal, esse detalhe pode ter evitado a morte não só dos três tripulantes, mas também de um sem número de pessoas. "Em Congonhas teria sido um terror. No Rio, pegou a água. Em São Paulo, teria invadido uma daquelas avenidas. Uma colisão estimada a 170 km/h em uma massa de água ou em uma parede tem consequências bem diferentes", compara Duarte. "Se fosse em Garulhos ou Galeão, que têm área de escape, não haveria consequências", afirma.

O diretor operacional da OceanAir Táxi Aéreo, Ricardo Santos, também tem críticas à pista do aeroporto carioca. "Em se tratando de Santos Dumont, a chance de o piloto ultrapassar o limite da pista no pouso de emergência é muito grande. A pista tem cerca de 1300 metros, é considerada pequena. O Learjet é preparado para pousar em uma pista de 800 metros, mas, em condições adversas, o ideal é que tivéssemos pelo menos o dobro: 1 600 metros", explicou.

Para o especialista da Coppe, ainda é cedo para opinar sobre as causas do problema que provocou o acidente. "Só saberemos o que houve quando as perícias forem concluídas. Mas no serviço de táxi aéreo, os clientes pagam caro e são exigentes, os problemas de manutenção não são frequentes", afirma Duarte. E por falar em consumidores exigentes, o analista de risco projeta a possibilidade de transtornos muito maiores em um futuro próximo. "Esse tipo de acidente acontece. Já pensou se tivermos que fechar um aeroporto por 30 minutos durante a Copa ou as Olimpíadas por conta de um caso como esse?"

Fonte: Rafael Lemos (Veja.com) - Foto: Genilson Araújo (Agência O Globo)

Saiba mais: Conheça o Learjet 55

O modelo Learjet 55 possui reversores que podem ter ajudado o piloto a impedir um acidente mais grave. A aeronave, fabricada pela subsidiária da Bombardier Learjet, é considerada segura por especialistas em aviação.

Opcionais em aeronaves de médio porte, os chamados reversores de impuxo, são equipamentos que auxiliam a frenagem do avião. Quando são acionados, direcionam o fluxo de saída de ar da aeronave para frente. Em condições normais, o fluxo de ar sai para trás. Com o fluxo de ar contrário, para frente, o freio ocorre mais rapidamente, dando segurança à aeronave.

O Learjet 55 tem capacidade para transportar até 8 passageiros. Possui dois motores jato turbo fan, fabricado pela americana Honeywell, considerados seguros por um técnico, que trabalha em uma companhia aérea e não quis se identificar. A asa, projetada com base no modelo chamado Longhorn, possui winglets, que são pontas dobradas nas extremidades da asa do avião com a finalidade de direcionar melhor o fluxo da aeronave.

Fonte: iG - Imagem: Arte/ iG

Veja fotos da retirada do Learjet da Baía da Guanabara


Fotos: Júlio César Guimarães (UOL) / Sergio Moraes (Reuters) / Rafael Andrade (Folhapress) / Genilson Araújo (Agência O Globo) / Wagner Meier (AE) / Fabio Motta (AE) / Reprodução (Globo News/TV Globo/R7) / Felipe Dana (AP)

Veja fotos do local do acidente com o Learjet


Fotos: Júlio César Guimarães (UOL) / Sergio Moraes (Reuters) / Rafael Andrade (Folhapress) / Genilson Araújo (Agência O Globo) / Wagner Meier (AE) / Fabio Motta (AE) / Reprodução (Globo News/TV Globo/R7) / Felipe Dana (AP)

Xuxa fala sobre susto do avião que caiu na baía de Guanabara

Xuxa desembarcou na tarde desta quinta-feira (12), no Aeroporto Internacional do Recife, após o susto do avião que caiu na baía de Guanabara, pela manhã. A aeronave traria a apresentadora para a cidade, onde ela tem compromissos nestas quinta (12) e sexta-feira (13) com o Monange Dream Fashion Tour.

A preocupação de Xuxa era de tranquilizar os fãs da loira, já que ela não estava a bordo no momento do acidente. “O avião estava saindo do (aeroporto) Galeão para o (aeroporto) Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde eu ia pegar um helicóptero de Jacarepaguá para pegar esse avião. Quando ele levantou voo, parece que deu uma pane, ele teve que voltar. Ai quando voltou, perdeu os freios e o comandante teve que fazer um cavalo de pau e caiu na água. Eu já estava pronta para ir para o aeroporto, quando recebi a notícia de que viria outro avião, pois o meu sofre um acidente”, contou a apresentadora.

Xuxa disse que atendeu muitas ligações para informar aos parentes e amigos que ela não estava no avião. “Como no início as informações estavam muito truncadas, imaginaram eu estava no acidente. Minha mãe ficou preocupada. Mesmo ouvindo a minha voz, ela não acreditava que estava tudo bem. Minha filha estava no colégio, nem contei. Ainda bem que todo mundo saiu bem. Foi um acidente pequeno”, falou.

Sobre a viagem até Recife, a apresentadora disse que gostaria de passar mais tempo na cidade. “O Recife é lindo. Faz tempo que eu não vinha aqui. Queria ficar para o fim de semana, mas não vai dar”.

Fonte: pe360graus.com - Foto: Reprodução/TV Globo

Avião ficou 5 minutos no ar antes de acidente, diz diretor da Ocean Air

O diretor da Ocean Air, Ricardo Santos, disse em entrevistra coletiva nesta quinta-feira (12) que somente as investigações poderão revelar se o acidente desta manhã com a aeronave Learjet da empresa foi causado por uma pane eletrônica ou mecânica.

Segundo ele, o avião "perdeu parte das comunicações e da indicação dos instrumentos" e ficou "apenas cinco minutos" no ar antes de cair na Baía de Guanabara ao tentar pousar no aeroporto Santos Dumont. O avião somente foi içado do mar no fim da tarde, e o aeroporto precisou suspender os pousos e decolagens para facilitar o trabalho das equipes.

Ainda segundo o diretor, o laudo inicial do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deverá ficar pronto em cinco dias. Já a investigação paralela da empresa deverá ser concluída em 30 dias, prorrogáveis por até 90 dias.

Santos disse que logo após o avião decolar do Santos Dumont em direção ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o piloto identificou "o problema técnico". Ele teria então optado por voltar ao Santos Dumont e, como perdeu a comunicação, teve que usar o transponder (aparelho que aponta a posição da aeronave no radar) para sinalizar à torre que estava com problemas.

Segundo ele, a aeronave chegou a pousar e percorrer os 1.460 metros da pista, tentou dar um "cavalo de pau" (uma manobra), não conseguiu parar e caiu no mar, a 2 metros de distância da pista. Com a queda, o bico da aeronave ficou avariado.

Os quatro passageiros que pegariam o avião no Tom Jobim, ainda segundo Santos, foram realocados para outra aeronave da companhia e já estão no destino, em Pernambuco. O diretor não confirmou se seria a apresentadora Xuxa uma das passageiras, alegando "contrato de confidencialidade". A assessoria da apresentadora confirmou que ela embarcaria na aeronave.

Em nota divulgada mais cedo pela empresa, os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica, com acompanhamento da Ocean Air.

A assessoria de imprensa da Infraero em Brasília informou que as ações iniciais de investigação já começaram a ser executadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Leia íntegra da nota oficial da Ocean Air Táxi Aéreo divulgada pela manhã

"A Ocean Air Táxi Aéreo informa que na manhã desta 5ª. Feira, 12 de agosto, a aeronave Learjet 55, prefixo PT-LXO, de sua propriedade, deslizou na pista quando pousava no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, caindo de baixa altitude nas águas da Baía da Guanabara. Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica, com acompanhamento da empresa.

A Ocean Air Táxi Aéreo já iniciou as investigações para apurar o motivo do acidente e reafirma seu compromisso com os mais rigorosos procedimentos de segurança em vôo e em terra."

Fontes: Mylène Neno (G1) / iG

Testemunhas viram o acidente no Santos Dumont

Duas testemunhas que viram o acidente com o avião na manhã desta quinta-feira (12) no Aeroporto Santos Dumont contaram que a aeronave chegou a pousar na pista, antes de derrapar e escapar para as pedras e para a água, na Baía da Guanabara.Três pessoas estavam dentro do avião na hora do acidente, que aconteceu por volta das 9h. Segundo a empresa dona da aeronave, a Ocean Air, os três não ficaram feridos.

Segundo Carlos Donizete, que acompanhou o trabalho do resgate, o avião caiu de lado, parecendo que o piloto tinha perdido o controle da aeronave. "Quando eu vi, já estava caindo. Nem ouvi nenhum barulho anormal, mas o avião derrapou na pista e o piloto perdeu o controle", disse ele, que trabalha na região da Praça XV.

Outra testemunha do acidente, que não quis se identificar, contou que após o avião cair na água, duas lanchas de táxi marítimo foram acionadas para auxiliar no resgate, assim como uma lancha de salvamento da Aeronáutica.

Xuxa embarcaria na aeronave que se acidentou, diz assessoria da artista

A apresentadora de TV Xuxa Meneghel estaria com embarque marcado para a manhã desta quarta-feira (12) no avião que se acidentou, no Aeroporto Santos Dumont. As informações são da assessoria da apresentadora, que está em contato direto com a empresa de táxi aéreo.

Ainda segundo a assessoria, Xuxa aguardaria a aeronave no Aeroporto Internacional Tom Jobim, de onde embarcaria para Recife, onde vai participar do evento de moda. A apresentadora ainda está em casa, segundo sua assessoria, aguardando que a empresa providencie um outro avião para a viagem.

A assessoria de comunicação da Ocean Air confirmou que o avião que se acidentou estava se dirigindo ao Aeroporto Tom Jobim, e ressaltou que, como era um vôo privado, a empresa não divulga informações sobre os passageiros.

Fonte: G1

Avião desliza na pista do Aeroporto Santos Dumont e caiu no mar

O avião Learjet 55C, prefixo PT-LXO, da OceanAir Táxi Aéreo, deslizou na pista quando pousava no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e caiu nas águas da Baía da Guanabara, no centro do Rio de Janeiro.

O acidente ocorreu às 9h16 da manhã desta quinta-feira (12). A aeronave levava três pessoas a bordo.

Em entrevista coletiva, a OceanAir Táxi Aéreo informou que aeronave deslizou na pista quando pousava no aeroporto, caindo nas águas da Baía da Guanabara. Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica. Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, o resgate foi feito por agentes do segundo batalhão que confirmaram que não houve ferimentos.

Ainda de acordo com a OceanAir, a aeronave chegou a decolar do Santos Dumont com destino ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), mas retornou ao Santos Dumont, onde aconteceu o acidente.

O Santos Dumont chegou a ficar completamente fechado para pousos e decolagens por 58 minutos após o acidente.

Por volta das 10h30, a pista auxiliar passou a ser utilizada para as operações.

Entre 15h12 e 15h35, a auxiliar foi fechada para que dois guindastes entrassem na pista e começassem a operação de retirada do avião.

Às 15h57, foi bloqueada novamente para a retirada do avião e às 17h05 foi reaberta. A pista principal foi reaberta só após quase 10 horas do acidente.

A assessoria da apresentadora Xuxa Meneghel confirmou que ela embarcaria na aeronave.

No momento do acidente, um barco do tipo catamarã passava pelo local e ajudou a resgatar as vítimas. Um caminhão do Corpo de Bombeiros e uma lancha da Capitania dos Portos auxiliam o trabalho. Técnicos da Força Aérea Brasileira (FAB) foram enviados ao local.

Fontes: G1 / Folha.com / Terra / iG