quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Foto do Dia

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O Embraer ERJ-190-100IGW 190AR, da JetBlue Airways, vindo de Baltimore, prestes a aterrissar no Aeroporto Internacional General Edward Lawrence Logan (BOS/KBOS), em Boston, Massachusetts, na noite de 23 de junho de 2010


Foto: Tony Printezis (Airliners.net)

Relembre outros acidentes no aeroporto Santos Dumont

Jato executivo bate ao pousar no Aeroporto Santos Dumont



Boeing 737 quase cai na Baía de Guanabara



Avião da Tam quase cai na Baía de Guanabara ao pousar no Santos Dumont



Avião com Hans Donner e Valéria Valenssa cai na Baía de Guanabara em 1997



Fonte: G1

Hans Donner relembra acidente que sofreu em 1997, semelhante ao do avião que levaria Xuxa

O acidente com o Learjet da Ocean Air na manhã desta quinta-feira fez o designer Hans Donner voltar no tempo. “Eu estava no táxi quando ouvi as primeiras notícias da queda do jatinho e imediatamente me dei conta de que já estive na mesma situação”, disse Hans, que sofreu um acidente semelhante em julho de 1997, também no aeroporto Santos Domont, no Rio.

“Minha vida mudou completamente depois disso”, garantiu em uma conversa por telefone com o iG. “Mas apesar de todo o pânico, naquela hora eu tive a certeza de que algo ia nos salvar. E felizmente deu tudo certo”.

Hans Donner lembra que durante a decolagem começou a perceber que a aeronave – também de pequeno porte – estava demorando demais pra subir. “E vi piloto e co-piloto se desesperando e logo o avião caiu na água. Só aí me lembrei que nunca prestei atenção em como se abria a porta!”.

Para o designer, a sorte foi que nada de mais grave aconteceu com a tripulação, que garantiu que o avião demoraria a afundar. “Foi então que abriram a porta e nós subimos em uma das asas”. E conta, hoje aos risos, que precisou convencer sua mulher, Valéria Valenssa, a nadar. “Ela não queria, estava apavorada, mas acabou vendo que era o melhor a fazer”.

“E neste momento me senti privilegiado e abençoado. Fui batizado em querosene (que vazou do avião) e poluição da Baía de Guanabara, na cidade que tão bem me acolheu”, falou, garantindo que só carrega boas lembranças daquela data. “Poderia ser o fim da nossa vida, mas acabei ganhando uma vida nova”.

Fonte: Carmen Moreira (iG) - Fotos: juk.horahnews / AE

Especialista mostra problema na pista do Santos Dumont

Assim como Congonhas, aeroporto não tem área de escape, que poderia evitar muitos acidentes

O acidente com o avião Learjet da OceanAir, que caiu na manhã desta quinta-feira na Baía de Guanabara ao tentar um pouso de emergência no Aeroporto Santos Dumont, trouxe à tona uma discussão antiga e recorrentemente deixada de lado. A falta de área de escape - que em 2007 resultou em tragédia no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com a morte de 199 pessoas - é um problema conhecido que afeta dois dos maiores aeroportos do país. O agravante, em ambos os casos, é o fato de as pistas estarem situadas no meio de áreas urbanas densamente povoadas.

A maioria dos acidentes registrados na aviação mundial tem características semelhantes ao que aconteceu no Santos Dumont, ou seja, acontece durante o pouso ou a decolagem e não costuma ter maiores consequências. O coordenador do Grupo de Análise de Risco Tecnológico Ambiental da Coppe/UFRJ, Moacyr Duarte, lembra que esse tipo de incidente é relativamente comum e a solução é do conhecimento público. "Na época do acidente da TAM se falou muito nisso. A solução seria mudar o aeroporto de lugar. A gente tem que se perguntar se é mesmo necessário ter um aeroporto no meio da cidade. O que me parece é que a sociedade diz que sim. Afinal, é mais cômodo para todos", afirma o especialista, alertando para o risco de voar de um desses aeroportos. "É um risco assumido pelo usuário e pelas empresas. Sempre que há um incidente no qual se ultrapassa o limite da pista, há risco de termos uma tragédia", adverte.

No Aeroporto Santos Dumont, apesar de não haver uma área de escape formal, o mar acaba cumprindo essa função. Mesmo não sendo o ideal, esse detalhe pode ter evitado a morte não só dos três tripulantes, mas também de um sem número de pessoas. "Em Congonhas teria sido um terror. No Rio, pegou a água. Em São Paulo, teria invadido uma daquelas avenidas. Uma colisão estimada a 170 km/h em uma massa de água ou em uma parede tem consequências bem diferentes", compara Duarte. "Se fosse em Garulhos ou Galeão, que têm área de escape, não haveria consequências", afirma.

O diretor operacional da OceanAir Táxi Aéreo, Ricardo Santos, também tem críticas à pista do aeroporto carioca. "Em se tratando de Santos Dumont, a chance de o piloto ultrapassar o limite da pista no pouso de emergência é muito grande. A pista tem cerca de 1300 metros, é considerada pequena. O Learjet é preparado para pousar em uma pista de 800 metros, mas, em condições adversas, o ideal é que tivéssemos pelo menos o dobro: 1 600 metros", explicou.

Para o especialista da Coppe, ainda é cedo para opinar sobre as causas do problema que provocou o acidente. "Só saberemos o que houve quando as perícias forem concluídas. Mas no serviço de táxi aéreo, os clientes pagam caro e são exigentes, os problemas de manutenção não são frequentes", afirma Duarte. E por falar em consumidores exigentes, o analista de risco projeta a possibilidade de transtornos muito maiores em um futuro próximo. "Esse tipo de acidente acontece. Já pensou se tivermos que fechar um aeroporto por 30 minutos durante a Copa ou as Olimpíadas por conta de um caso como esse?"

Fonte: Rafael Lemos (Veja.com) - Foto: Genilson Araújo (Agência O Globo)

Saiba mais: Conheça o Learjet 55

O modelo Learjet 55 possui reversores que podem ter ajudado o piloto a impedir um acidente mais grave. A aeronave, fabricada pela subsidiária da Bombardier Learjet, é considerada segura por especialistas em aviação.

Opcionais em aeronaves de médio porte, os chamados reversores de impuxo, são equipamentos que auxiliam a frenagem do avião. Quando são acionados, direcionam o fluxo de saída de ar da aeronave para frente. Em condições normais, o fluxo de ar sai para trás. Com o fluxo de ar contrário, para frente, o freio ocorre mais rapidamente, dando segurança à aeronave.

O Learjet 55 tem capacidade para transportar até 8 passageiros. Possui dois motores jato turbo fan, fabricado pela americana Honeywell, considerados seguros por um técnico, que trabalha em uma companhia aérea e não quis se identificar. A asa, projetada com base no modelo chamado Longhorn, possui winglets, que são pontas dobradas nas extremidades da asa do avião com a finalidade de direcionar melhor o fluxo da aeronave.

Fonte: iG - Imagem: Arte/ iG

Veja fotos da retirada do Learjet da Baía da Guanabara


Fotos: Júlio César Guimarães (UOL) / Sergio Moraes (Reuters) / Rafael Andrade (Folhapress) / Genilson Araújo (Agência O Globo) / Wagner Meier (AE) / Fabio Motta (AE) / Reprodução (Globo News/TV Globo/R7) / Felipe Dana (AP)

Veja fotos do local do acidente com o Learjet


Fotos: Júlio César Guimarães (UOL) / Sergio Moraes (Reuters) / Rafael Andrade (Folhapress) / Genilson Araújo (Agência O Globo) / Wagner Meier (AE) / Fabio Motta (AE) / Reprodução (Globo News/TV Globo/R7) / Felipe Dana (AP)

Xuxa fala sobre susto do avião que caiu na baía de Guanabara

Xuxa desembarcou na tarde desta quinta-feira (12), no Aeroporto Internacional do Recife, após o susto do avião que caiu na baía de Guanabara, pela manhã. A aeronave traria a apresentadora para a cidade, onde ela tem compromissos nestas quinta (12) e sexta-feira (13) com o Monange Dream Fashion Tour.

A preocupação de Xuxa era de tranquilizar os fãs da loira, já que ela não estava a bordo no momento do acidente. “O avião estava saindo do (aeroporto) Galeão para o (aeroporto) Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde eu ia pegar um helicóptero de Jacarepaguá para pegar esse avião. Quando ele levantou voo, parece que deu uma pane, ele teve que voltar. Ai quando voltou, perdeu os freios e o comandante teve que fazer um cavalo de pau e caiu na água. Eu já estava pronta para ir para o aeroporto, quando recebi a notícia de que viria outro avião, pois o meu sofre um acidente”, contou a apresentadora.

Xuxa disse que atendeu muitas ligações para informar aos parentes e amigos que ela não estava no avião. “Como no início as informações estavam muito truncadas, imaginaram eu estava no acidente. Minha mãe ficou preocupada. Mesmo ouvindo a minha voz, ela não acreditava que estava tudo bem. Minha filha estava no colégio, nem contei. Ainda bem que todo mundo saiu bem. Foi um acidente pequeno”, falou.

Sobre a viagem até Recife, a apresentadora disse que gostaria de passar mais tempo na cidade. “O Recife é lindo. Faz tempo que eu não vinha aqui. Queria ficar para o fim de semana, mas não vai dar”.

Fonte: pe360graus.com - Foto: Reprodução/TV Globo

Avião ficou 5 minutos no ar antes de acidente, diz diretor da Ocean Air

O diretor da Ocean Air, Ricardo Santos, disse em entrevistra coletiva nesta quinta-feira (12) que somente as investigações poderão revelar se o acidente desta manhã com a aeronave Learjet da empresa foi causado por uma pane eletrônica ou mecânica.

Segundo ele, o avião "perdeu parte das comunicações e da indicação dos instrumentos" e ficou "apenas cinco minutos" no ar antes de cair na Baía de Guanabara ao tentar pousar no aeroporto Santos Dumont. O avião somente foi içado do mar no fim da tarde, e o aeroporto precisou suspender os pousos e decolagens para facilitar o trabalho das equipes.

Ainda segundo o diretor, o laudo inicial do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deverá ficar pronto em cinco dias. Já a investigação paralela da empresa deverá ser concluída em 30 dias, prorrogáveis por até 90 dias.

Santos disse que logo após o avião decolar do Santos Dumont em direção ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o piloto identificou "o problema técnico". Ele teria então optado por voltar ao Santos Dumont e, como perdeu a comunicação, teve que usar o transponder (aparelho que aponta a posição da aeronave no radar) para sinalizar à torre que estava com problemas.

Segundo ele, a aeronave chegou a pousar e percorrer os 1.460 metros da pista, tentou dar um "cavalo de pau" (uma manobra), não conseguiu parar e caiu no mar, a 2 metros de distância da pista. Com a queda, o bico da aeronave ficou avariado.

Os quatro passageiros que pegariam o avião no Tom Jobim, ainda segundo Santos, foram realocados para outra aeronave da companhia e já estão no destino, em Pernambuco. O diretor não confirmou se seria a apresentadora Xuxa uma das passageiras, alegando "contrato de confidencialidade". A assessoria da apresentadora confirmou que ela embarcaria na aeronave.

Em nota divulgada mais cedo pela empresa, os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica, com acompanhamento da Ocean Air.

A assessoria de imprensa da Infraero em Brasília informou que as ações iniciais de investigação já começaram a ser executadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Leia íntegra da nota oficial da Ocean Air Táxi Aéreo divulgada pela manhã

"A Ocean Air Táxi Aéreo informa que na manhã desta 5ª. Feira, 12 de agosto, a aeronave Learjet 55, prefixo PT-LXO, de sua propriedade, deslizou na pista quando pousava no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, caindo de baixa altitude nas águas da Baía da Guanabara. Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica, com acompanhamento da empresa.

A Ocean Air Táxi Aéreo já iniciou as investigações para apurar o motivo do acidente e reafirma seu compromisso com os mais rigorosos procedimentos de segurança em vôo e em terra."

Fontes: Mylène Neno (G1) / iG

Testemunhas viram o acidente no Santos Dumont

Duas testemunhas que viram o acidente com o avião na manhã desta quinta-feira (12) no Aeroporto Santos Dumont contaram que a aeronave chegou a pousar na pista, antes de derrapar e escapar para as pedras e para a água, na Baía da Guanabara.Três pessoas estavam dentro do avião na hora do acidente, que aconteceu por volta das 9h. Segundo a empresa dona da aeronave, a Ocean Air, os três não ficaram feridos.

Segundo Carlos Donizete, que acompanhou o trabalho do resgate, o avião caiu de lado, parecendo que o piloto tinha perdido o controle da aeronave. "Quando eu vi, já estava caindo. Nem ouvi nenhum barulho anormal, mas o avião derrapou na pista e o piloto perdeu o controle", disse ele, que trabalha na região da Praça XV.

Outra testemunha do acidente, que não quis se identificar, contou que após o avião cair na água, duas lanchas de táxi marítimo foram acionadas para auxiliar no resgate, assim como uma lancha de salvamento da Aeronáutica.

Xuxa embarcaria na aeronave que se acidentou, diz assessoria da artista

A apresentadora de TV Xuxa Meneghel estaria com embarque marcado para a manhã desta quarta-feira (12) no avião que se acidentou, no Aeroporto Santos Dumont. As informações são da assessoria da apresentadora, que está em contato direto com a empresa de táxi aéreo.

Ainda segundo a assessoria, Xuxa aguardaria a aeronave no Aeroporto Internacional Tom Jobim, de onde embarcaria para Recife, onde vai participar do evento de moda. A apresentadora ainda está em casa, segundo sua assessoria, aguardando que a empresa providencie um outro avião para a viagem.

A assessoria de comunicação da Ocean Air confirmou que o avião que se acidentou estava se dirigindo ao Aeroporto Tom Jobim, e ressaltou que, como era um vôo privado, a empresa não divulga informações sobre os passageiros.

Fonte: G1

Avião desliza na pista do Aeroporto Santos Dumont e caiu no mar

O avião Learjet 55C, prefixo PT-LXO, da OceanAir Táxi Aéreo, deslizou na pista quando pousava no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e caiu nas águas da Baía da Guanabara, no centro do Rio de Janeiro.

O acidente ocorreu às 9h16 da manhã desta quinta-feira (12). A aeronave levava três pessoas a bordo.

Em entrevista coletiva, a OceanAir Táxi Aéreo informou que aeronave deslizou na pista quando pousava no aeroporto, caindo nas águas da Baía da Guanabara. Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica. Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, o resgate foi feito por agentes do segundo batalhão que confirmaram que não houve ferimentos.

Ainda de acordo com a OceanAir, a aeronave chegou a decolar do Santos Dumont com destino ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), mas retornou ao Santos Dumont, onde aconteceu o acidente.

O Santos Dumont chegou a ficar completamente fechado para pousos e decolagens por 58 minutos após o acidente.

Por volta das 10h30, a pista auxiliar passou a ser utilizada para as operações.

Entre 15h12 e 15h35, a auxiliar foi fechada para que dois guindastes entrassem na pista e começassem a operação de retirada do avião.

Às 15h57, foi bloqueada novamente para a retirada do avião e às 17h05 foi reaberta. A pista principal foi reaberta só após quase 10 horas do acidente.

A assessoria da apresentadora Xuxa Meneghel confirmou que ela embarcaria na aeronave.

No momento do acidente, um barco do tipo catamarã passava pelo local e ajudou a resgatar as vítimas. Um caminhão do Corpo de Bombeiros e uma lancha da Capitania dos Portos auxiliam o trabalho. Técnicos da Força Aérea Brasileira (FAB) foram enviados ao local.

Fontes: G1 / Folha.com / Terra / iG

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Foto do Dia

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Em homenagem ao título de campeão da Copa do Brasil 2010, uma foto do Boeing 737-3L9, prefixo PP-SFN, da VASP, no Aeroporto Internacional Recife-Guararapes (REC/SBRF), em 21 de dezembro de 2004, com um adesivo em homenagem ao Santos Futebol Clube.

Foto: Marco Antonio Silva
(Airliners.net)

Ufólogos comemoram decisão sobre óvnis, mas pedem mais arquivos

Especialistas no tema querem imagens de operação nos anos 1970.

FAB divulgou procedimento para casos de avistamentos de objetos.

Os ufólogos brasileiros receberam com bons olhos a determinação da Aeronáutica sobre óvnis (objetos voadores não-identificados) divulgada na terça-feira (10) no Diário Oficial (veja no vídeo acima). “É uma confirmação de que está ocorrendo uma mudança de pensamento e a Aeronáutica tem sido o carro-chefe dessa mudança. Mas ainda faltam muitos arquivos a serem liberados“, afirmou ao G1 Fernando Ramalho, coordenador da Comissão Brasileira de Ufologia.

De acordo com a portaria 551/GC3, de 9 de agosto de 2010, o Comando da Aeronáutica (Comaer) deve restringir sua atuação em casos do tipo ao registro de ocorrências e ao encaminhamento desses registros para o Arquivo Nacional. O texto ainda aponta o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) como responsável por receber e catalogar as notificações referentes a óvnis. Os registros ("relatados por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo") devem seguir para o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc), conforme determina a portaria.

Ramalho encaminhou um pedido ao governo federal pela abertura dos arquivos sobre óvnis do país em 2008 e acredita que a determinação publicada na terça é um passo para responder esse requerimento.

Para o também ufólogo Luciano Stancka Silva, a publicação é um marco. “É a Aeronáutica admitindo, no Diário Oficial, a existência de objetos não-identificados. Esse tipo de determinação já existia dentro da Força Aérea há anos, sempre soubemos, mas sempre era algo secreto. Agora está aberto, para todo mundo ver”, afirma. “É um reconhecimento importante.”

Apesar do “primeiro passo”, os ufólogos ainda reclamam de falta de alguns arquivos que consideram importantes, como os da chamada “Operação Prato”, que teria ocorrido em 1977 em Belém, no Pará.

“Hoje temos certeza que a região Norte do país foi visitada por seres extraterrestres e o governo sabe disso. Só recebemos um resumo sobre a Operação Prato, com 130 fotos, quando sabemos que foram tiradas de 500 a 600. Onde está esse material?”, questiona Ramalho.

Em nota, a assessoria de imprensa da Aeronáutica afirma que os arquivos enviados ao Centro de Documentação e Histórico terão acesso liberado para a população. A assessoria também informou que nem todos os arquivos foram liberados, mas que isso irá acontecer gradualmente.

A Aeronáutica também ressaltou que "não dispõe de uma estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desses fenômenos aéreos, restringindo-se ao registro de ocorrências e ao seu trâmite para o Arquivo Nacional".

Fonte: Mariana Oliveira e Marília Juste (G1)

Fabricante alemão diz que Google comprou helicóptero-robô para testes

Drone poderá ser usado melhorar Google Earth, mas cria polêmica por causa de privacidade

Um fabricante alemão de drones (mini helicóptero-robô sem piloto, operado por controle remoto) diz que o Google está experimentando um de seus modelos, um quadricóptero (helicóptero com quatro rotores) de segurança movido à bateria, que já foi usado pela polícia do Reino Unido, e até acabou no tribunal.

Segundo a Microdrones GmbH, ainda não é possível dizer para que a companhia de internet pretende usar o helicóptero-robô, mas tudo indica que poderá ter problemas com os defensores da privacidade, revelou o site Popsci nesta terça-feira (10).

O drone da GmbH consegue voar por mais de uma hora, fotografando grandes porções de território e é capaz de pairar no ar, fornecendo segurança em uma área pelo mesmo tempo.

Especialistas dizem que, se for verdade, o interesse do Google seria pela capacidade do drone em ajudar a complementar as imagens do serviço Google Earth, que atualmente usa imagens aéreas e de satélite, para revestir o Google Maps com imagens reais da Terra.

O problema é que o Google está pisando em ovos na Europa, por causa dos dados de Wi-Fi coletados pelos carros do Street View. O serviço de fotos de ruas do Google já foi acusado de invasão de privacidade por tirar fotos de pessoas sem sua autorização.

No Reino Unido, já existem leis que regulamentam os drones de vigilância. Nos Estado Unidos, também já se estuda integrar os helicópteros-robôs comerciais às rotas de voo.

Fonte: R7 - Fotos: Reprodução

Piloto de Caxias (RS) comanda o primeiro voo entre Brasil e Qatar

A expansão de rotas aéreas que ligam o mercado verde-amarelo a outros países tem aberto oportunidades de trabalho para profissionais da aviação, inclusive da Serra Gaúcha.

Exemplo disso é o piloto caxiense Cristovão Fuhrich (na foto, o terceiro da esquerda para a direita), que atua desde 2007 na Companhia Qatar Airways. Ele teve o privilégio de ser escolhido para comandar o primeiro voo entre Brasil e Qatar, com extensão em Buenos Aires (na Argentina), que estreou no dia 25 de junho. O voo que liga Doha (capital do Qatar) a Guarulhos (SP) leva cerca de 14 horas.

Fuhrich tem uma história ascendente nos céus. Ingressou na Varig em 1973, tendo passado pelos cargos de comandante de Boeing 777, piloto-chefe, diretor de treinamento e de operações da empresa.

Antes de trabalhar na Qatar Airways, atuava em uma companhia aérea da Coreia.

Fonte: O Pioneiro (com Roni Rigon) - Foto: Arquivo Pessoal

Nasa apresenta espectrômetro que vai ajudar a entender origem do Universo

Captador de partículas

A Nasa, a estação espacial americana, anunciou nesta quarta-feira que vai instalar no ano que vem um espectrômetro magnético chamado Alpha (AMS-02)(foto), na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), que servirá para entender melhor as origens do Universo, segundo reportagem publicada no El Mundo. A nave ISS neste momento apresenta problemas de refrigeração e uma caminhada espacial agendada para a manhã desta quarta-feira tentará solucionar o problema . O espectrômetro chegará por um avião das Forças Aéreas C-5 ao Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida, no próximo dia 26.

O espectômetro é um detector de partículas físicas construído, provado e operado por uma equipe internacional da qual fazem parte 16 países e participam 500 cientistas de 16 instituições. Com um peso de 6,7 toneladas, ele será instalado no módulo S3 Truss para conseguir captar as partículas. Seu principal componente é um ímã supercondutor, que devido à sua posição privilegiada, acoplado a um módulo da ISS, captará materiais e medirá os raios cósmicos para ajudar os cientistas a entender as origens do universo. A captura deste material permitirá uma nova etapa de investigação.

Fonte: O Globo (com El Mundo) - Foto: EFE

Astronautas avançam no reparo do sistema de refrigeração da ISS

Os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) conseguiram nesta quarta-feira, em sua segunda saída ao espaço, retirar uma peça defeituosa do sistema de refrigeração danificado há duas semanas, segundo imagens transmitidas diretamente pela Nasa.

"As operações ocorreram muito bem hoje (quarta-feira)", afirmou o apresentador da Nasa no fim do trabalho dos astronautas Doug Wheelock e Tracy Caldwell no exterior da estação, na órbita da Terra.

A saída espacial terminou depois de 7 horas e 26 minutos.

Os dois astronautas já tinham tentado, no sábado, sem sucesso, retirar a bomba defeituosa em uma saída que durou oito horas, a mais longa na história da ISS.

Agora, devem substituir a bomba em uma terceira caminhada espacial prevista para, "no mais tardar", domingo.

Sem sistemas de refrigeração e calefação, a temperatura na ISS subiria a 120 graus, quando exposta ao sol, e baixaria a -150 graus quando ficasse na sombra sideral, segundo a Nasa.

Se a segunda unidade de climatização fosse danificada, coisa que a agência espacial europeia considera improvável, os três astronautas americanos não estariam em perigo imediato: poderiam refugiar-se junto a seus três colegas russos, que vivem em uma área da ISS que dispõe de sua própria unidade climatizadora.

A ISS é um projeto de 100 bilhões de dólares iniciado em 1998 e do qual participam 16 países, mas que é financiado sobretudo pelos Estados Unidos.

Fonte: AFP

Aeronaves da NASA voarão dentro de um furacão para observar relâmpagos

Os estudiosos sabem que os relâmpagos aumentam quando a agitação de um ciclone tropical muda de intensidade, mas se os flashes são um sinal de um iminente furacão monstruoso ou um sinal de um fiasco de tempestade é uma questão que tem escapado aos pesquisadores durante décadas.

Para fazer a ligação entre raios e furacões intensos, os cientistas da NASA vão tentar a primeira missão de pesquisa desse tipo. Três aeronaves, incluindo uma não tripulada, vão sobrevoar os ciclones tropicais (nome genérico para tempestades tropicais e furacões) no Golfo do México, Oceano Atlântico e Mar do Caribe durante a primeira grande campanha de campo sobre furacões da agência norte-americana desde 2001.

Os três aviões colherão dados cruciais, mas o Global Hawk (foto acima) é o “evento principal”. Ele pode voar por até 20 horas e vai levar um instrumento de vôo de alta tecnologia que irá acompanhar e documentar relâmpagos de acordo com o desenvolvimento e a intensificação dos furacões.

O avião não-tripulado proporcionará aos cientistas um olhar sem precedentes do funcionamento interno dos furacões. O Global Hawk voará sobre o Golfo do México e o Oceano Atlântico a uma altitude de mais de 18.000 metros por 40 dias em agosto e setembro.

A pesquisa dos relâmpagos é parte de estudo maior da NASA. A missão será estudar como as tempestades tropicais formam e se transformam em furacões.

Os instrumentos utilizados pela missão trabalharão em conjunto para criar uma visão mais completa da intensificação do furacão. Se o Global Hawk completar a sua missão, será a mais longa observação contínua do desenvolvimento de um ciclone tropical já registrada por uma aeronave.

Segundo os pesquisadores, eles serão capazes de ver como a tempestade se desenvolve a longo prazo, e como um raio varia de acordo com todas as outras coisas acontecendo dentro de um furacão. É a diferença entre uma única fotografia e um filme de longa-metragem.

Se os cientistas descobrirem os laços entre o relâmpago e a severidade dos furacões, os meteorologistas podem ser capazes de melhorar significativamente as suas previsões de curto prazo para estas tempestades potencialmente destrutivas. Os investigadores têm ligado tudo a relâmpagos, desde ventos fortes a inundações e furacões, e poucos minutos extras de advertência podem salvar vidas a cada ano.

Fonte: Space via hypescience.com - Fotos: F. Smith (National Weather Service) / NASA