terça-feira, 3 de agosto de 2010

Saiba o que exigir da companhia aérea em caso de falhas nos serviços

Empresas devem oferecer desde internet e alimentação até o reembolso das passagens

As novas resoluções da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e o CDC (Código de Defesa do Consumidor) ampliaram as garantias de ressarcimento dos prejuízos de passageiros em caso de atrasos ou cancelamentos de voos pelas companhias aéreas.

A agência estatal publicou uma resolução em junho passado na qual estipula que, após uma hora de atraso da decolagem, a companhia deve oferecer internet e telefone aos passageiros.

A partir de duas horas de atraso, a empresa tem que disponibilizar alimentação como lanche, almoço e bebidas. Se a decolagem atrasar mais de quatro horas, a companhia deve oferecer acomodação adequada, que na maior parte dar vezes significa hospedagem em hotel.

Caso haja a preterição na hora do embarque, ou seja, se a empresa se negar, por qualquer motivo, a embarcar um passageiro, ele pode solicitar o reembolso integral do bilhete, inclusive das taxas.

De acordo o diretor de atendimento do Procon-SP, Robson Campos, se o passageiro não embarcou na hora prevista, configura-se uma prestação de serviço impróprio.

- No caso de atrasos muito grandes como o das últimas horas, o consumidor pode desistir da viagem e receber a restituição de gastos como lanche, café e táxi. Ele não pode ter prejuízo das despesas. Vale lembrar que é o consumidor que deve escolher a forma de reparação dos danos. A empresa não pode impor, mas sim propor, e cabe ao cliente aceitar ou não.

Se o passageiro perder um compromisso inadiável, como o fechamento de um negócio ou um funeral por exemplo, Campos explica que o consumidor deve procurar a Justiça e processar a empresa por danos materiais.

Segundo a advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) Maíra Feltrin Alves, em caso de urgência, o consumidor pode solicitar o embarque por outra companhia aérea.

- Temos que ter em mente que o direito do consumidor à informação e à assistência material não deixam de acontecer independentemente dos atrasos.

Maíra ressalta que as justificativas apresentadas pela empresa aérea Gol em nota - de que “algumas tripulações atingiram o limite de horas de jornada de trabalho” e de que o retorno das férias escolares ajudou a atrapalhar as operações – não explicam os atrasos.

- Em relação à tripulação, a empresa tem uma escala. Ou seja, eles poderiam ter se prevenido ao remanejar alguns funcionários com antecedência. Em relação à volta das férias, já se sabia que o movimento aumentaria. Ninguém melhor que a empresa para saber disso, já que ela própria vende as passagens.

Segundo o diretor de atendimento Procon-SP e a advogada do Idec, não é possível estimar um valor mínimo e máximo do valor das indenizações, que variam de caso para caso.

Fonte: Raphael Hakime (R7)

Anac avalia 520 reclamações trabalhistas contra empresas aéreas

Agência analisa caso há 2 semanas. No ano, sindicato recebeu 800 denúncias.

Gol disse que atua para resolver o problema; TAM não respondeu.


"O tripulante trabalha dentro de um tubo pressurizado, que voa em grande altitude. São madrugadas seguidas, noites inteiras voadas. Isso gera déficit de sono. Dezesseis horas de déficit de sono equivale a três doses de whisky. O tripulante fica inebriado como se estivesse embriagado"
Comandante Carlos Camacho, diretor de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que sua ouvidoria analisa uma reclamação do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) com 520 denúncias trabalhistas, a maioria por descumprimento de escalas de voo. A agência diz que recebeu o documento há duas semanas, em 15 de julho.

Nesta segunda (2), um novo sistema de escalas na companhia aérea Gol desencadeou atrasos em mais da metade dos vôos da empresa. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e a Anac afirmaram que, por conta do episódio, vão monitorar a Gol. Em nota, a Gol afirmou que "algumas tripulações atingiram o limite de horas de jornada de trabalho previsto na regulamentação da profissão e foram impossibilitadas de seguir viagem, gerando um efeito em cadeia" .

O SNA informou ter recebido de pilotos, co-pilotos, comissários de bordo e mecânicos de voo, entre fevereiro e julho deste ano, 800 reclamações contra as companhias aéreas, a maioria por questões relacionadas à escala e excesso de trabalho.

A Anac informou que, quando as reclamações trabalhistas contra empresas aéreas são comprovadas, a punição pode ser a suspensão temporária do Certificado de Homologação de Empresa de Transporte (Chate). Sem o Chate, a companhia aérea não pode operar.

De acordo com o sindicato, o serviço de recebimento de denúncias começou em 2010 e, portanto, não há dados comparativos com o ano anterior. O diretor de segurança de vôo do SNA, comandante Carlos Camacho, informou que o recebimento de reclamações é crescente. No começo do ano, a média mensal de denúncias era de 85. No mês de julho, as reclamações somaram 200 – sendo 90% atribuídas à Gol, disse o sindicato.

Ao G1, a Gol informou que está atuando para dar conta das reclamações trabalhistas. A assessoria de imprensa citou que o "aperto" que a companhia viveu na segunda (2) foi justamente para solucionar esse problema.

O SNA disse que as denúncias também foram encaminhadas para o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Ao G1, o Cenipa disse que não comentaria questões trabalhistas pois cuida apenas do espaço aéreo. O sindicato disse que nem o Cenipa nem a Anac responderam às reclamações enviadas.

De acordo com o comandante Gelson Dagmar Fochesato, presidente do SNA, a TAM pode ser a próxima a enfrentar problemas.

"As companhias aéreas estão crescendo e começando a operar no limite de suas tripulações e por isso estourou primeiro na Gol. Mas a Gol foi a única que se comprometeu a regularizar e cancelou vôos. Para iniciar de modo correto a escala de trabalho dos tripulantes no mês de agosto. (...) A Gol tomou uma atitude mais responsável. A TAM não está fazendo isso. Estamos com reuniões previstas na companhia e vamos pedir para o RH se reorganizar. (...) O caos vai aumentar se a Anac não fizer alguma coisa."

O G1 procurou a TAM na tarde de segunda (2), mas a empresa disse que não responderia à reportagem antes da manhã desta terça (3).

O comandante Fochesato disse que as escalas da tripulação, de modo geral nas companhias aéreas, estão "desumanas". "A escala é mensal e geralmente no dia 29 sai do mês todo. Modificações podem ser feitas e previstas com antecedência. Chega no dia 20, tem 15 modificações na escala. (...) A pessoa acha que vai chegar no destino e folgar no dia seguinte, eles mudam e jogam a folga para frente. Tem gente com 7 folgas. Isso gera estresse social, familiar."

O comandante Carlos Camacho, do sindicato dos aeronautas, ressaltou que as companhias, em sua maioria, não ultrapassam o número máximo de horas trabalhadas por mês – 85 horas. No entanto, em alguns casos, o descumprimento da escala se dá porque o descanso mínimo não é respeitado e os tripulantes trabalham por noites seguidas, o que é prejudicial para o trabalho e para a saúde.

"O tripulante trabalha dentro de um tubo pressurizado, que voa em grande altitude. São madrugadas seguidas, noites inteiras voadas. Isso gera déficit de sono. Dezesseis horas de déficit de sono equivale a três doses de whisky. O tripulante fica inebriado como se estivesse embriagado", diz o comandante Camacho, que aponta que a “péssima” situação de trabalho pode levar a um acidente aéreo.

Inqúerito contra TAM

O Ministério Público do Trabalho (MPT) tem um inquérito civil aberto para investigar reclamação trabalhista contra a TAM, um possível descumprimento ao artigo 18 da Lei 7183/84, a Lei dos Aeronautas - clique aqui para ver. O artigo 18 diz que "a escala deverá observar, como princípio, a utilização do aeronauta em regime de rodízio e em turnos compatíveis com a higiene e segurança do trabalho".

De acordo com a procuradora Elisa Maria Brant Malta, a investigação visa apurar prejuízo econômico aos trabalhadores, que ficam, segundo denúncia do SNA, ociosos por tempo em excesso após retorno do treinamento, antes de iniciar de fato o trabalho. "Há uma denúncia e cabe a nós apurar se é verdadeira ou não. Expedi ofício para Anac, companhia aérea e gerência regional do Trabalho. O resultado que temos até agora é de que não há irregularidade. Demos 10 dias para que o sindicato aponte onde houve prejuízo econômico."

Depois disso, a procuradora verifica se arquiva o inquérito ou se convoca a companhia para a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC).

O G1 também perguntou para a TAM sobre o inquérito, mas a companhia não respondeu.

Reclamações de passageiros

O atraso nos vôos nesta segunda levou vários passageiros a usarem os juizados especiais nos aeroportos, que começaram a funcionar no dia 23 de julho.

Pelo menos 84 reclamações foram registradas até o início da noite de segunda (2), de acordo com levantamento do G1. Segunda foi o primeiro dia de atrasos significativos após a instalação dos juizados nos aeroportos de São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Rio (Tom Jobim e Santos Dumont) e Brasília (Juscelino Kubitschek).

Os juizados servem para solucionar problemas de passageiros referentes a atrasos e cancelamentos de voos; e extravio, violação ou furto de bagagem, sem a necessidade da presença de um advogado. Se as empresas não resolverem o problema, os juizados podem abrir ação contra as companhias.

Fonte: Mariana Oliveira (G1)

Atrasos e cancelamentos atingem 20,3% dos voos

Até as 11h, foram registrados 143 atrasos e 37 cancelamentos.

Entre os voos da Gol, 132 tiveram problemas.


Dos 886 voos domésticos programados até as 11h desta terça-feira (3), 143 atrasaram mais de meia hora (16,1% do total) e 37 foram cancelados (4,2%). Entre os 321 voos da Gol, 105 sofreram atrasos (32,7%) e 27 foram cancelados (8,4%). Os números fazem parte de balanço divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Dos 60 voos internacionais previsto no mesmo período, cinco atrasaram (8,3%) e um foi cancelado (1,7%).

Aeroportos

A situação começa se tranquilizar nos principais aeroportos do país. Em Brasília, dos 66 voos marcados, 13 sofreram atrasos (19,7%) e um foi cancelado (1,5%). No juizado especial do terminal, foram registradas cinco reclamações de passageiros, mas nenhuma por atraso ou cancelamento de voo. Todas por extravio de bagagem.

No Rio de Janeiro, no Aeroporto do Galeão, do total de 50 voos, 11 atrasaram (22%) e quatro foram cancelados (8%). No Santos Dumont, foram sete atrasos (12,5%) e sete cancelamentos (12,5%), entre os 50 voos.

Em São Paulo, no Aeroporto de Congonhas, dos 80 voos, dez atrasaram (12,5%) e oito foram cancelados (10%). Em Guarulhos, na Região Metropolitana, dez foram cancelados (13,7%), três foram cancelados (4,1%).

Atrasos

Na segunda-feira (2), passageiros enfrentaram filas e transtornos em vários terminais do país. De acordo com a Infraero, os problemas começaram com atrasos de voos da companhia aérea Gol. Até as 22h, 25,8% dos voos nos principais aeroportos ocorreram fora do horário.

Em nota divulgada na segunda, a Gol informou que os atrasos foram reflexos do intenso tráfego aéreo na sexta-feira (30), quando a empresa teve de transferir algumas partidas programadas do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, para o Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo.

A assessoria da Gol disse ainda que, na sexta, as tripulações atingiram o limite de horas de trabalho e não puderam seguir viagem. E, além disso, houve aumento no movimento por causa do fim das férias escolares.

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado à Força Aérea Brasileira, disse, por meio de nota,que os atrasos "não têm origem no controle do tráfego aéreo".

Queixas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que sua ouvidoria analisa uma reclamação do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) com 520 denúncias trabalhistas, a maioria por descumprimento de escalas de voo. A agência diz que recebeu o documento há duas semanas, em 15 de julho.

Fonte: G1

Quatro pessoas sobrevivem a acidente aéreo na Sibéria

Acidente com voo doméstico russo deixou 11 mortos.

O avião caiu no momento da aterrissagem, perto do aeroporto de Igarka.


"Onze pessoas, entre as quais uma criança, morreram", declarou um porta-voz do departamento local do ministério, citado pela agência Interfax. Investigadores analisavam nesta terça-feira (3) o local do acidente para avaliar as causas da queda da aeronave.

Quatro pessoas - três pilotos e um passageiro - foram encontradas vivas e foram hospitalizadas com contusões e queimaduras, segundo a agência federal russa de transportes aéreos (Rosaviatsia).

O avião, o Antonov AN-24, prefixo RA-46524, da empresa Katekavia, procedente de Krasnoiarsk, caiu no momento da aterrissagem, perto do aeroporto da cidade de Igarka, antes de explodir. Onze passageiros e quatro tripulantes estavam a bordo, segundo o ministério.

Na segunda-feira à noite, chovia em Igarka, mas as condições meteorológicas no aeroporto estavam de acordo com as normas mínimas de segurança, afirmou um responsável da Rosaviatsia, citado pela Interfax. No entanto, "no momento da aterrissagem, o avião deslizou para a direita e se espatifou"

Fonte: G1, com agências internacionais / Aviation Herald - Fotos: Reuters / Ho New

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Compra de aviões pode ser solução de curto prazo para os Correios

A compra direta de aeronaves pode ser a solução a ser adotada, ainda este ano, pelos Correios para superar a dificuldade com os problemas de logística enfrentados desde o início do ano. "Esta é uma alternativa possível", disse o novo presidente dos Correios, David José de Matos, após cerimônia de posse.

A compra de aeronaves é considerada uma alternativa de curto prazo pelo novo presidente dos Correios para reduzir os riscos de atrasos no serviço expresso de encomendas, o Sedex.

Em fevereiro, os problemas de contrato com as empresas aéreas terceirizadas e a suspensão de rotas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - por conta do uso aeronaves fora dos padrões - comprometeram a eficiência das entregas realizadas em todo o País.

A outra opção, que ainda não foi descartada, é a criação de uma empresa subsidiária de logística. Tal medida está incluída no plano de reestruturação dos Correios formulado pela administração anterior.

Este plano prevê uma série de mudanças, entre elas a transformação da companhia em uma sociedade anônima (S/A) com capital fechado. Estas propostas dependeriam da provação da medida provisória (MP) que atualmente está na Presidência da República.

Outras ações prioritárias a serem adotadas pela nova administração incluem a realização de concurso público para repor o quadro de funcionários e a tomada de decisão para pôr fim ao impasse sobre a licitação de franquias, que atualmente é analisada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O ministro das Comunicações, José Artur Filardi, disse que não há tempo hábil para que a MP da reestruturação dos Correios seja aprovada e implementada ainda este ano. Segundo ele, esta responsabilidade caberá ao próximo governo.

"Prefiro que a MP seja, inicialmente, discutida e apresentada aos funcionários, que não tem muita confiança nela por achar que pode ser uma privatização. Em hora nenhuma, isso foi cogitado", disse Filardi, ao sair da cerimônia de posse do novo presidente e dos diretores de Operação, Eduardo Artur Rodrigues Silva, e de Gestão de Pessoas, Nelson Luiz de Freitas.

Fonte: Rafael Bitencourt (Valor Online) via O Globo

Militares da Aeronáutica desaparecem em campo de treinamento no RS

Sargento e soldado da BASM estavam pescando em barco que virou na Lagoa Tarumã

Dois militares da Base Aérea de Santa Maria (Basm) estão desaparecidos desde domingo na localidade de Saicã, na divisa entre Rosário do Sul e Cacequi, na Região Central.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Basm, o sargento Vorlei da Silva, 47 anos, e o soldado Luiz Enehy Souza Silva, 24 anos, participavam de uma missão em Saicã, um local de treinamento da Aeronáutica.

Neste domingo, eles teriam aproveitado o horário de folga e foram pescar, de barco, na Lagoa Tarumã. A assessoria não soube informar quais são as circunstâncias do acidente com a embarcação, que virou.

Conforme nota oficial divulgada na manhã desta segunda-feira, haveria mais militares no barco. O capitão Jair Mário Cardoso, que já está na sede da Basm, em Santa Maria, foi resgatado ainda no domingo por outra embarcação. O capitão teria conseguido nadar até uma margem da lagoa e ficou algumas horas aguardando por resgate. Com ferimentos leves, ele foi levado para o hospital, onde foi internado e medicado com tranquilizantes.

A Equipe de Salvamento e Resgate, Equipe SAR, do Esquadrão Pantera, da Basm, começou buscas no local ainda no domingo. Conforme o comandante da Basm, coronel-aviador José Eduardo Ruppentthal, um helicóptero, um avião, um bote e mergulhadores procuravam os desaparecidos no Rio Cacequi.

Ainda segunda a nota oficial, os familiares dos desaparecidos estão acompanhando as buscas da sede, em Santa Maria. Um Inquérito Policial Militar (IPM) já foi instaurado para apurar as causas do acidente. Conforme a Basm, não há acesso ao local de buscas por terra porque uma ponte que leva ao local estaria submersa.

Buscas por militares desaparecidos serão retomadas nesta terça-feira

Equipe de salvamento da aeronáutica e dos bombeiros encerraram operação ao entardecer

Cerca de 20 militares da Base Aérea de Santa Maria (Basm) e três mergulhadores dos bombeiros da cidade encerraram, no final da tarde desta segunda-feira, as buscas pelos dois militares desaparecidos na Lagoa Tarumã, no distrito de Saicã, em Cacequi. O trabalho será retomado no começo da manhã desta terça-feira.

Fonte: Diário de Santa Maria via Zero Hora - Foto: Divulgação/Seção de Comunicação Social da BASM

Primeiro avião agrícola do país completa 40 anos

A Embraer comemora hoje (2) o aniversário de 40 anos da aeronave mais antiga ainda em produção pela empresa brasileira.

O Ipanema lidera a venda no mercado com 75 % de participação e já atingiu a marca de 1.100 aeronaves vendidas.

O monomotor começou a ser produzido no país no início da década de 70 com o intuito de pulverizar plantações com fertilizantes e pesticidas. Além disso, foi um marco do Governo da época na tentativa de modernizar o setor agrícola no país.

O modelo 202-A foi a primeira aeronave produzida em série no mundo a operar com o combustível etanol (álcool).

Atualmente, sua produção esta concentrada na unidade da Embraer, em Botucatu.

Fonte: Agora Vale - Foto: Lucas Lacaz/A13

O melhor aeroporto do mundo fica em Singapura

Em 2010, o Aeroporto Internacional de Changi, em Singapura, foi escolhido como o melhor do mundo pela consultoria britânica Skytrax, responsável pelo ranking oficial da categoria. Inaugurado em 1981, o Singapore Changi suporta um fluxo anual de mais de 30 milhões de passageiros. Ele recebe, diariamente, 4 mil voos de 80 companhias aéreas.

Na avaliação da consultoria, o Changi (foto acima) proporciona a melhor experiência para passageiros que precisam aguardar conexões em suas viagens. Uma das maneiras de preencher o tempo é aproveitando o tour gratuito, oferecido pelo aeroporto, que passa pelos principais pontos turísticos da ilha.

Os passageiros têm ainda à disposição uma academia com piscina e banheiras de hidromassagem a preços acessíveis. Como se não fosse suficiente, há também serviços de massagem, ambientes para reuniões de negócios, salas com videogames, cinemas, espaços com música ao vivo, seis jardins e trilhas ecológicas. Tudo de graça.

O Singapura Changi não domina apenas os rankings oficiais. Os usuários de um guia online de aeroportos (Sleepinginairports.net) deram ao Changi o prêmio "Golden Pillow" (travesseiro de ouro), elegendo o aeroporto como o melhor para dormir. Segundo os usuários, os motivos da escolha são as confortáveis poltronas das salas de descanso, onde é possível cochilar antes de embarcar no próximo voo.

Clique aqui e veja fotos dos melhores aeroportos do mundo.

Fonte: Eduardo Tavares (Exame.com) - Foto: Wikimedia Commons

Só regime de urgência salvará aeroportos na Copa

Consultores ouvidos pelo site EXAME dizem que Brasil não fez dever de casa para a Copa do Mundo de 2014 e há muitos erros no planejamento dos investimentos

A situação dos aeroportos brasileiros é preocupante e já se esgotou o tempo para grandes investimentos voltados à Copa do Mundo de 2014. A opinião é do professor de transporte aéreo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Respício do Espírito Santo. Segundo o especialista, tudo o que for feito de agora em diante será em regime de urgência.

"A copa virou referência porque é uma obrigação, mas o Brasil não tem feito seu dever de casa e a 'professora Copa do Mundo' veio e mostrou que o caderno estava em branco", compara o professor, avisando que, agora, o Brasil deveria estar se concentrando apenas em detalhes.

Para o especialista, o brasileiro que usa os serviços aeroportuários no dia-a-dia é quem mais sofre. "Desde 1998 discute-se a privatização da Infraero, mostrando que é um caso antigo. Em 2007, o caos aéreo provou que o problema ultrapassou o limite da infraestrutura aeroportuária e atingiu a estrutura aeronáutica", avalia ele.

E a situação ainda pode piorar muito. Segundo o professor Respício, com o aumento da renda e do parcelamento de passagens aéreas, os brasileiros vão viajar cada vez mais de avião. "O sistema não vai aguentar", prevê.

Aeroportos em números

Dados da Infraero (estatal que administra os aeroportos) mostram que, entre 2004 e 2007, o aeroporto de Guarulhos, na grande São Paulo, teve um fluxo de 646,7 mil aviões, entre voos nacionais e internacionais. No aeroporto de Congonhas, na capital paulista, foram 882 mil aeronaves. Os números de passageiros que circularam em Guarulhos e Congonhas ao longo destes anos foram de 63 milhões e 90 milhões, respectivamente.

Porém, segundo estimativas de um estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Avançadas (Ipea), no período considerado, apenas 7% (cerca de 200 milhões de reais) dos recursos que a Infraero investiu em aeroportos foram destinados a Congonhas, o mais movimentado. Guarulhos ficou com 12%, o equivalente a 340 milhões.

Enquanto isso, aeroportos com uma demanda menor receberam investimentos superiores no período. Ao aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória, foi destinada a fatia de 15% do total (mais de 400 milhões de reais). De 2004 a 2007, neste aeroporto, circularam 129 mil aeronaves e 12 milhões de pessoas.

Veja a distribuição dos investimentos da Infraero entre 2004 e 2007:

Estes dados refletem, na opinião do consultor em transportes Josef Barat, uma incapacidade do sistema aeroportuário brasileiro em planejar os investimentos de forma estratégica. "Falta clareza na definição de qual será a função de cada aeroporto. A partir daí, é possível estabelecer prioridades de investimentos compatíveis com isso. Não adianta investir muito em aeroporto com baixa demanda e criar uma capacidade ociosa depois", afirma.

Fonte: Cacau Araújo e Eduardo Tavares (Exame.com)

Pane em avião da Azul deixa passageiros esperando há mais de 6 horas em Campo Grande (MS)

Passageiros que estavam no voo 4055, da Azul Linhas Aéreas, com destino a Campinas, esperam há mais de seis horas no Aeroporto Internacional de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, em virtude do cancelamento do voo ocorrido por uma pane.

Segundo informado pela Infraero, a aeronave permanece em manutenção na pista e os passageiros aguardam no local.

A assessoria de imprensa da Azul informou que eles deverão ser acomodados em outro voo, com previsão de saída às 20h, e que o problema ocorreu por conta da necessidade de manutenção na aeronave.

Fonte: Aquidauana News

Um ano após morte de jovem em voo, família processa agência de turismo

Jacqueline Ruas tinha 15 anos quando morreu na volta da Disney.

Processo tem três réus; familiares pedem R$ 1 milhão.


A família da adolescente Jacqueline Ruas (foto), morta há exato um ano dentro de um avião na volta para o Brasil, entrou com uma ação por danos morais e materiais contra a Agência de Turismo Tia Augusta, responsável pelo passeio da jovem de 15 anos à Disney. Há ainda mais dois réus no caso. A menina chegou morta ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e só ali os parentes souberam do óbito.

Passado um ano do caso, pouca coisa mudou. O inquérito aberto pela Polícia Federal no aeroporto ainda não foi finalizado e a família de Jacqueline afirma não ter tido nenhum apoio da agência Tia Augusta.

“A gente achava que era melhor ter o inquérito pronto, mas, em vista da demora e da nossa ansiedade, queríamos avançar em alguma coisa”, contou nesta segunda-feira (2) Magda Paz, tia da menina, justificando o processo.

“Essa ação é uma prova de que a gente não está quieto. Nada vai trazer a Jacque, mas a gente não pode ficar esperando”, completou Magda. Na noite desta segunda, parentes e amigos da adolescente, que viajava sozinha para o exterior pela primeira vez, marcaram uma missa em São Caetano do Sul, no ABC, onde moram.

Em nota, a Polícia Federal informou apenas que a investigação “encontra-se na sua fase final”. O inquérito é presidido pelo delegado Giovani Celso Agnoletto.

Na Justiça

Renato Tucunduva é o advogado que defende a família da jovem. Ele informou que a ação por danos morais e materiais tem três réus: a Tia Augusta, a Copa Airlines, pela qual Jacqueline embarcou, e o hospital Celebration, em Orlando, onde ela fez um primeiro atendimento. “Todos agiram com negligência. Entramos com essa ação em junho e ela tem um efeito pedagógico, que é evitar que isso aconteça de novo”, explicou.

Segundo Tucunduva, a defesa procurou a Tia Augusta, por meio de uma notificação em cartório, para que as partes entrassem em um acordo, mas não houve resposta. “Eles ficaram quietos. Ela (Jacqueline) tinha pneumonia e embarca. Não dá para entender. O raio-x do pulmão revela a pneumonia”, ressaltou Tucunduva.

Resposta da Tia Augusta

A agência de turismo também só respondeu por meio de nota. No comunicado, informou que “fez tudo o que estava em seu alcance para que a saúde da jovem fosse preservada no episódio” e que, desde o início, “sempre se dispôs a transmitir com a transparência todas as informações sobre o caso e durante este último ano não houve novidades além do que foi divulgado na época”. A assessoria de imprensa informou não saber sobre o processo na Justiça.

Magda refutou. “Eles nunca nos procuraram. Quem ficou com a situação de dor fomos nós. Para a Tia Augusta está tudo bem”, criticou a consultora de marketing. O descontentamento dela não é menor com relação à Polícia Federal.

“A investigação está totalmente paralisada porque o inquérito não é finalizado e eles não nos posicionam sobre quando isso vai acontecer. Sempre nos prestamos a fazer o melhor para que as coisas andassem e recebemos respostas vazias”, afirmou Magda.

O caso

Jacqueline viajou com as amigas para a Disney no dia 20 de julho de 2009, em uma excursão com outras 28 pessoas. De acordo com o que a Tia Augusta contou na época, no dia 28 de julho, a adolescente começou a apresentar os primeiros sintomas de gripe, como tosse e febre.

O seguro-saúde da agência foi acionado e a adolescente foi atendida por uma médica americana que receitou um antitérmico para a febre, um antibiótico e o Tamiflu, remédio indicado contra a nova gripe. A agência informou que, apesar disso, a menina não tinha os sintomas da doença causada pelo vírus influenza A (H1N1).

Na madrugada do dia 31 de julho, ainda de acordo com a empresa, a jovem foi a um hospital porque o caso dela se agravou. Ali, foi submetida ao teste da nova gripe e a Tia Augusta afirmou que deu negativo. Os médicos liberaram a garota, mesmo tendo atestado quadro de pneumonia. Ela morreu dois dias depois, no dia 2, em pleno voo vindo do Panamá (país de escala) para São Paulo.

Guia sem cadastro

Dias após a morte de Jacqueline, o G1 apurou que o Cadastur, cadastro do Ministério do Turismo no qual constam os profissionais da área registrados, não incluiu o nome de Gisele Martins dos Santos. Ela foi apontada pela Tia Augusta como a pessoa que acompanhou o grupo na Disney.

“Estar nesse cadastro é obrigatório. É o que confere à pessoa atuar profissionalmente”, explicou, na ocasião, Ricardo Moesch, diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo.

Procurado nesta segunda, o Ministério do Turismo voltou a informar que o nome de Gisele, como foi apresentado à imprensa pela Tia Augusta, ainda não consta desse banco de dados. Gisele é dona de uma pousada na Bahia.

Fonte: Carolina Iskandarian (G1) - Foto: Divulgação/ Arquivo pessoal

Saiba mais

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Duas pessoas morrem em queda de helicóptero no Japão

Um helicóptero caiu neste domingo (1) em um campo de arroz em Kamoto-cho, na cidade de Yamaga, em Kumamoto, no Japão.

Os dois ocupantes da aeronave Robinson R22 Beta, prefixo JA22NE, que tinham 62 e 61 anos, morreram em razão da queda. A polícia está investigando a causa do acidente.

Segundo a assessoria da polícia e do Aeroporto de Kumamoto, o helicóptero é de propriedade de uma empresa de construção que executava serviços de eletricidade.

Segundo o relato de testemunhas, o helicóptero estava voando a baixa altitude, sobre arrozais, quando o motor parou de funcionar e caiu.

Fontes: ASN / kyushu.yomiuri.co.jp

Três pessoas morrem em acidente de avião no Alasca

Três pessoas que estavam em um avião de carga morreram neste domingo (1) na queda da aeronave no parque nacional Denali, no estado americano do Alasca, informou hoje o Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos.

O avião, o Fairchild C-123K Provider, prefixo N709RR, da All West Freight, caiu às 15h15 da tarde de ontem (hora local) no monte Healy e provocou um incêndio na área, de acordo com as primeiras investigações.

O Serviço Nacional de Parques confirmou que os três mortos eram os únicos tripulantes do aparelho, mas não revelaram suas identidades.

Este é o segundo acidente aéreo no Alasca em menos de uma semana. Na quarta-feira, quatro pessoas morreram na queda de um avião militar C-17 Globemaster na base aérea de Elmendorf, perto da cidade de Anchorage.

Fontes: EFE / ASN

MAIS

Aeronave que caiu no Alasca 'protagonizou' o filme "Con Air - A Rota da Fuga"

O Fairchild C-123K Provider, prefixo N709RR participou do filme de ação "Con Air", estrelado por Nicolas Cage. O filme foi lançado em 1997, mas a maior parte das filmagens foi realizada no segundo semestre de 1996. A parte dos aviões de transporte de prisioneiros foi feita utilizando vários modelos - altamente detalhados - em escala de 1/15, mas também por três aviões C-123 de verdade, um deles, o N709RR.

Quando a foto acima foi tirada, em outubro de 1996, a maior parte das cenas em que a aeronave participava já haviam sido filmadas, e o "Jailbird" é visto aqui descansando em seu local de origem, no Aeroporto Reno/Stead, em Nevada.

Fonte: oldwings.nl - Foto: Graham Robson

Aeroporto do interior de SP reabre após pouso forçado de aeronave

Aeroporto de Bauru ficou fechado por cerca de oito horas.

Voo 4749 da Pantanal não transportava passageiros, diz companhia.


O aeroporto de Bauru, a 329 km de São Paulo, foi reaberto para pousos e decolagens na tarde desta segunda-feira (2) depois de ter sido fechado em razão do pouso forçado de uma aeronave pela manhã.

Sem vítimas

A companhia aérea Pantanal informou que não havia passageiros na aeronave ATR-42, que realizou o pouso forçado em Bauru. Quatro tripulantes estavam a bordo, mas ninguém ficou ferido. O voo 4749 sairia de Marília com destino ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.

A Pantanal afirma que a aeronave saiu de Presidente Prudente com destino a Marília, onde os passageiros embarcariam, e apresentou um problema técnico em um dos trens de pousos. O piloto decidiu pousar no aeroporto de Bauru por medida de segurança. A aeronave aterrissou às 8h02 desta segunda (2).

Durante o procedimento, foi recolhido o trem de pouso e o nariz do avião tocou o solo. Os passageiros que embarcariam em Marília foram levados via terrestre para o destino.

O aeroporto ficou fechado por cerca de oito horas.

Fonte: G1/Globo Notícia

Comissária da Gol cai de avião no aeroporto de Maceió

Funcionária da empresa Gol fechava a porta da aeronave quando desequilibrou e caiu

Uma comissária de bordo da companhia aérea Gol ficou ferida, na madrugada de hoje (2), ao cair de um avião que estava parado na pista de pouso do aeroporto Zumbi dos Palmares. Ao fechar a porta da aeronave, se desequilibrou e caiu.

Segundo a assessoria da companhia aérea, a comissária, que não teve o nome revelado, se preparava para fechar a porta traseira do avião quando desequilibrou e caiu.

Apesar de a queda ser de uma altura considerável, ela teve apenas ferimentos leves e recebeu atendimento médico e passa bem.

O incidente vai ser apurado pela empresa e pela Infraero.

Fontes: Tudonahora / Correio do Povo

Justiça condena 2 homens por plano de ataque a aeroporto de NY

Russel Defreitas e Abdul Kadir conspiraram para explodir prédios.

Os dois podem ser condenados à prisão perpétua.


Dois militantes islâmicos foram considerados culpados, nesta segunda-feira (2), por um júri federal de Nova York por terem planejado um ataque a bomba contra o Aeroporto Internacional John F. Kennedy.

Russel Defreitas, de 67 anos, cidadão norte-americano nascido na Guiana, e Abdul Kadir, de Guiana, conspiraram para explodir prédios e tanques de combustível no aeroporto. Eles foram presos em junho de 2007.

À esquerda, desenho de Russell Defreitas no tribunal. à direita Abdul Kadir

Defreitas, ex-funcionário do aeroporto, forneceu informações sobre as instalações do local, de acordo com a promotoria dos Estados Unidos, enquanto Kadir, um engenheiro, ajudou nos aspectos técnicos.

Os dois podem ser condenados à prisão perpétua.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: AP

Queda de avião russo mata 11 pessoas na Sibéria

Um avião russo de passageiros Antonov An-24 da empresa Katekavia caiu às 01:40 (hora local - 17h40Z) desta segunda-feira (2) durante o pouso perto de uma cidade petrolífera na Sibéria, matando os 11 dos 15 ocupantes da aeronave.

Um Antonov An-24 similar ao que caiu hoje

"O avião voava de Krasnoyarsk para Igarka (voo KTK-9357) e caiu a 700 metros da pista enquanto pousava...", afirmou a porta-voz do Ministério de Emergências Irina Andriyanova ao canal de televisão Rossiya-24.

Ela informou que quatro das 15 pessoas a bordo do avião modelo AN-24 eram tripulantes.

A cidade de Igarka, na região de Krasnoyarsk, fica a 140 quilômetros do campo petrolífero de Vankor, operado pela companhia Rosneft, e a 3.000 quilômetros a nordeste de Moscou.

O avião AN-24 é produzido pela fabricante ucraniana Antonov.

Durante o dia, o número de mortos no acidente variou muito, entre 7 e 15 pessoas. Balanço divulgado pelo Ministério de Emergências da Rússia, por volta das 20:00 (horário de Brasília), aponta 11 mortos e quatro sobreviventes.

Fontes: Conor Humphries (Reuters) via O Globo / ASN / Aviation Herald - Foto: AFP

Acordo com sindicato para evitar tripulação sobrecarregada gerou atrasos na Gol

Os atrasos registrados em mais da metade dos voos da Gol nesta segunda-feira (2) não são reflexo de uma greve, mas de um acordo feito entre a companhia e o Sindicato Nacional dos Aeronautas para que os tripulantes não fiquem sobrecarregados e excedam o limite de horas de voos previsto por lei. A informação foi dada pelo presidente do sindicato, comandante Gelson Fochesato.

A Infraero, que administra os aeroportos do país, informou que a Gol teve 305 voos atrasados e 59 cancelados entre 0h e 16h desta segunda-feira. Os atrasos representam mais de 50% dos voos que estavam previstos para o horário.

Em nota, a companhia disse que os voos da empresa vêm sofrendo cancelamentos e atrasos além do normal desde a sexta-feira por conta do intenso tráfego aéreo causado pelo fim das férias escolares e pelos remanejamentos de voos do Aeroporto de Congonhas, que fecha as 23h, para o Aeroporto de Guarulhos.

“A situação, desenvolvida num fim de semana de pico de movimento, com retorno de férias escolares, ocorreu num momento em que a empresa finalizava a implementação de um novo sistema de processamento das escalas dos pilotos e comissários”, completou a companhia. “Algumas tripulações atingiram o limite de horas de jornada de trabalho previsto na regulamentação da profissão e foram impossibilitadas de seguir viagem, gerando um efeito em cadeia”.

Fochesato confirma a mudança na escala. Segundo ele, depois de três reuniões com a categoria, a Gol concordou no dia 26 de julho em diminuir o número de voos para que uma escala menos sobrecarregada já começasse a valer a partir de agosto.

“Em julho, acontecem muitos voos extras. As companhias fretam aviões para agências de viagens, há voos de férias. E eles não levam em consideração a capacidade da tripulação. Em agosto, isso deve melhorar, mas o acordo é de que agora os voos extras só serão aceitos dentro da capacidade”, explicou.

O uso excessivo da tripulação, de acordo com ele, contraria as normas da aviação. “De fevereiro a julho, tivemos 800 denúncias de funcionários por excesso de jornada e falta de folga. Todas as companhias estão trabalhando fora do permitido. Os funcionários estão sobrecarregados, estressados e cansados”, disse.

Fochesato afirmou ainda que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é responsável por liberar os comissários formados para contratação, mas isso demora a acontecer.

“A Anac, em vez de fiscalizar e ouvir as demandas dos sindicatos, fica liberando voos e demorando na liberação de novos comissários. A aviação brasileira está crescento muito e isso é bom, porque a sociedade pode viajar mais e por menos. Mas a formação da tripulação não acompanha e os tripulantes estão no limite, sobrecarregados”, explicou.

Segundo o sindicato, até o momento, apenas a Gol aceitou negociar a reestruturação da escala. O próximo passo é negociar com a Tam. Tripulantes extras foram chamados para normalizar a situação.

A TAM também registrou atrasos e cancelamentos, mas em menor quantidade. Foram 41 atrasos e sete cancelamentos. Avianca, Azul e Webjet tiveram juntas 31 atrasos e quatro cancelamentos.

Ao todo, 396 voos domésticos e 20 voos internacionais sofreram atrasos e 80 foram cancelados no país.

Fontes: Fabiana Uchinaka (UOL Notícias) / ABRAPIV - Fotos: Fernando Quevedo/Agência O Globo

Nota do Autor:

Primeiro passo para corrigir o problema: multar pesadamente as empresas. Os trabalhadores do setor não são escravos e - todos sabemos - que a sobrecarga na jornada de trabalho pode ocasionar desde pequenos incidentes até grandes tragédias.

Cancelamento e atrasos de voos causam tumulto no aeroporto Galeão, no Rio

Centenas de passageiros protestam contra cancelamento e atrasos de voos da Gol desde o início da madrugada desta segunda-feira no aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, zona norte do Rio. Segundo a Infraero, as pessoas reclamam da falta de informação e da lentidão de atendimento da empresa no balcão de check-in.

De acordo com alguns passageiros, funcionários da empresa fazem greve, mas a assessoria da companhia não confirma.

Cerca de 140 passageiros de um voo cancelado, que seguiria do Rio para Buenos Aires, com escala em Porto Alegre tiveram de esperar mais de quatro horas para embarcar. Eles só foram informados do atraso quase uma hora e meia depois do horário previsto para a saída do voo.

De acordo com o relatório do site da Infraero, pelo menos dez voos atrasaram de duas a quatro horas nesta segunda. A maioria das aeronaves que apresentaram problemas de atraso chegava de Fortaleza e São Paulo.

A Gol informa que está trabalhando para resolver o problema e que os passageiros estão sendo avisados dos atrasos e cancelamentos. Na manhã de hoje, 20 voos estão atrasados e 16 foram cancelados em todo o Brasil.

No domingo (1º), a companhia aérea registrou dez cancelamentos de voos previstos para chegarem ou partirem do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

Fonte: Folha.com - Foto: Rodrigo Capote/ Folhapress

Avião da Pantanal faz pouso forçado em Bauru (SP)

A aeronave ATR-42-320, prefixo PT-MFT, da empresa aérea Pantanal, que realizaria o voo 4749 (Marília/Bauru/Congonhas), no Estado de de São Paulo, fez um pouso forçado na manhã de hoje (2) no Aeroporto de Bauru-Arealva (JTC/SJTC), em Bauru.

O avião, que havia partido de Presidente Prudente (SP) com destino a Marília com quatro tripulantes e sem passageiros a bordo, apresentou um problema técnico em um dos trens de pouso e foi desviado por medida de segurança para o aeroporto de Bauru, onde pousou às 8h02 desta manhã.

Durante o procedimento, o trem de pouso recolheu e o nariz da aeronave tocou o solo. Nenhum dos tripulantes se feriu.

A aeronave assumiria o voo 4749 partindo de Marília com escala em Bauru, com destino ao Aeroporto de Congonhas, na capital.

Os passageiros que embarcariam no voo 4749 tiveram que se deslocar por via terrestre para seu destino final.

A companhia informou que está tomando as providências para desimpedir a pista do aeroporto de Bauru-Arealva no menor prazo possível.




Empresa divulga nota oficial sobre avião da Pantanal que pousou de bico em SP

A empresa, que foi comprada pela TAM, divulgou nota sobre o acidente:

"A Pantanal informa que a aeronave ATR-42 que assumiria o voo 4749 (Marília/Bauru/Congonhas) apresentou um problema técnico em um dos trens de pouso e alternou para Bauru por medida de segurança. O equipamento tinha partido de Presidente Prudente com destino a Marília com quatro tripulantes - não havia passageiros a bordo.

A aeronave aterrissou às 8h02, seguindo todos os protocolos de segurança. No procedimento, o trem de pouso recolheu e o nariz da aeronave tocou o solo. Ninguém ficou ferido. Os passageiros que embarcariam no voo 4749 foram acomodados via terrestre para seu destino final. A companhia está tomando todas as providências para desimpedir a pista do aeroporto de Bauru-Arealva no menor prazo possível."

Fonte: Blog Notícias sobre Aviação (com informações de O Globo / Estadão / G1) - Foto: Reprodução/TV Tem