sexta-feira, 30 de julho de 2010

Na volta das férias, aeroportos dão dor de cabeça a passageiros

Para muitos brasileiros, julho é sinônimo de férias e, portanto, um dos meses do ano em que os aeroportos estão mais lotados. Segundo dados da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), até o dia 26 de julho, 11,9 milhões de passageiros passaram pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, o maior do País. O fluxo representa um aumento de 20% em relação ao mês de junho.

A demanda intensa propicia ainda mais a ocorrência de atrasos e overbooking – quando a empresa vende mais passagens que a capacidade da aeronave. Na tentativa de coibir abusos das companhias aéreas, entrou em vigor, no dia 13 de junho, normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que ampliam o direito dos usuários. Entre outras medidas, a companhia fica obrigada a fornecer alimentação ao passageiro depois de duas horas de atraso. Depois de quatro, tem de oferecer acomodação em salas vips ou hotéis. Além disso, em casos de cancelamento, deve restituir o dinheiro pago pela passagem imediatamente e não mais em 30 dias.

Dados recentes divulgados pela Anac mostram que pelo menos 18 companhias aéreas já foram notificadas por descumprirem a resolução. O número só não é maior porque, mesmo após mais de 30 dias, muitos passageiros ainda desconhecem os próprios direitos. “Ouvi a discussão, mas não sabia que já estava valendo”, assumiu o engenheiro agrícola Fernando Ribeiro, de 48 anos, quando foi ouvido pelo iG na segunda-feira (26), em Guarulhos.

A Anac afirma que para conscientizar os usuários está distribuindo 30 mil cartilhas com informações sobre a resolução nos principais aeroportos brasileiros. E acrescenta que as empresas notificadas, se não tomarem providências, podem responder a processo administrativo, cuja multa resultante vai de R$ 4 mil a R$ 10 mil.

Para saber como anda a satisfação com o transporte aéreo no País e o cumprimento das novas regras, a reportagem visitou esta semana o Aeroporto Internacional Tom Jobim e Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Aeroporto de Congonhas e Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo; e Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek.

SÃO PAULO

Com olheiras e expressão cansada, a funcionária pública Sandra Sampaio Figueiredo, de 55 anos, disse que já observa mudanças no tratamento dado pelas companhias aéreas. Após perder uma conexão e ter de esperar por quatro horas no aeroporto, ela recebeu um “vale-almoço” da TAM. “Já passei por atrasos menores, mas nunca ofereceram nada. Acho que antes das normas as empresas já sabiam que deveriam auxiliar o passageiro, mas não faziam nada”, disse.

Ainda assim, Sandra contou que não tinha motivos para comemorar. Segundo ela, por problemas no aeroporto de Cuiabá (MT), o voo que tinha previsto para decolar às 4h40 só saiu às 7h30. Chegando a São Paulo, a funcionária pública perdeu o horário do voo para Goiânia, seu destino final, e precisou remarcá-lo para as 14h30. “Daqui vou para Brasília, da onde pego outro voo para Goiânia, às 16h30”, afirmou na última segunda-feira. “É muito cansativo isso, estou acabada”.

Para o engenheiro civil Odimar Cervigne, de 55 anos, que frequentemente faz viagens nacionais e internacionais, os transtornos enfrentados nos aeroportos do País são uma questão de “ponto de vista”. “Quando comparo com os problemas que tive em Luanda, na Angola, aqui é uma maravilha”, brinca, e conta que, em 2009, passou mais de 24h à espera de um voo para São Paulo no país africano. “O voo estava marcado para as 12h, foi remarcado para as 16h, depois para as 20h e 23h. Então, foi cancelado e agendado para as 18h do dia seguinte. Passei a noite e o dia no aeroporto. Não ofereceram hotel, alimentação, nada”, disse.

Além das normas da Anac para auxiliar passageiros como Cervigne e Sandra a solucionar impasses com as companhias aéreas, funcionam também, desde o dia 23 de julho, juizados especiais nos aeroportos de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Instalados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e resultado de uma parceria entre a Justiça Estadual e Federal dos Estados, eles atenderam 150 pessoas no primeiro final de semana em funcionamento. Destas, 79 formalizaram reclamações e 27 tiveram o caso solucionado. Em Guarulhos, segundo o Tribunal de Justiça do Estado, entre os dias 23 e 26, foram 42 reclamações e 20 acordos.

O iG acompanhou por cerca de 2h o movimento no juizado de Guarulhos e verificou que muitos dos que procuram o local querem apenas informações; outros têm problemas que já não cabem mais ao órgão resolver. Foi o caso da aposentada Eunice Joaquina, de 72 anos, que há cerca de dois anos viaja periodicamente de Pernambuco a São Paulo para fazer tratamento médico. Há um mês, teve a mala extraviada. “Fiquei apavorada. Só peguei a mochila e a mala, que era o mais importante, não foi encontrada”, diz. Segundo ela, de mais valor, ali estavam receitas médicas, um vestido longo e um sapato que iria usar no casamento da neta.

Com muletas e dificuldade para andar, Eunice já foi diversas vezes ao aeroporto em busca de uma reposta. “Hoje me deram um telefone para ligar, mas já estou aqui. Tem coisa que o dinheiro não compra, como a foto do meu filho que estava lá, mas quero ser indenizada”, afirmou. A esperança era o juizado, que ela deixou cabisbaixa: os conselheiros e juízes só auxiliam na resolução dos problemas até 24h depois que estes acontecem.

Marcelo Corrado, de 26 anos, analista de sistemas, conseguiu encaminhamento no local. Ele havia acabado de chegar a São Paulo, vindo de Natal (RN), pela TAM, e disse que, quando abriu a mala, percebeu as roupas reviradas e a falta de objetos pessoais. “Retiraram o lacre e levaram celular, dois perfumes e um GPS”, disse. Procurada, a companhia disse que objetos como dinheiro, jóias, papéis negociáveis e artigos eletrônicos (no caso de Corrado o celular e o GPS) só podem ser transportados como bagagem de mão.

Passageiros mal-informados

Ao contrário de extravio de bagagem, atrasos e cancelamentos, outros problemas relatados à reportagem pelos passageiros poderiam ser evitados com melhor acesso à informação. A comerciante Sônia Virginia de Faria andava rápido com a filha adolescente para não perder o voo. “Não avisaram que, como ela é menor de idade, precisava de um documento do pai autorizando a viagem”, disse Sônia, que é separada.

Já o metalúrgico mineiro Roberto Petti, de 45 anos, acompanhava a mulher no aeroporto, que iria embarcar para o Equador. O voo programado para as 8h25 da última segunda-feira teve de ser remarcado para o mesmo horário na terça. O motivo: o casal chegou com apenas uma hora de antecedência ao aeroporto e não conseguiu fazer o check-in. “Fui até o juizado, eles chamaram um responsável da TAM que alegou erro meu, mas não conheço São Paulo, nunca estive neste aeroporto. Além de jogar para amanhã, tive de pagar R$ 138 de taxa”, lamentou Petti. “Em São Paulo tudo é muito caro, vamos ter de passar a noite por aqui”, acrescentou.

A companhia, por sua vez, afirmou que para voos internacionais a recomendação dada aos clientes é comparecer ao aeroporto com pelo menos 3h de antecedência e disse que a informação consta no comprovante de pagamento do bilhete.

Aeroportos saturados

Quando questionado pela reportagem se já teve problemas com atrasos ou cancelamentos de voos, o analista de sistemas Paulo de Oliveira, de 33 anos, respondeu imediatamente: “Só tenho esses problemas”. Na última segunda, Oliveira chegou a São Paulo às 9h05, vindo de Curitiba (PR), e tinha um voo para Buenos Aires às 10h15, mas afirma que demorou 20 minutos somente para conseguir pegar a mala. “Cheguei ao check-in às 9h29 e disseram que ele havia se encerrado às 9h20. Tive de remarcar para a tarde.”

Na opinião dele, o problema maior não é das companhias aéreas, mas da própria infraestrutura dos aeroportos que não consegue atender a demanda. “Tem fila para tudo, no check-in, para ser revistado, para pegar bagagem...”

Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado no final de maio, indica que grande parte dos aeroportos do Brasil opera no limite e a situação pode piorar ainda mais caso o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) cresça em um ritmo de 3,5% ao ano. Se isso ocorrer, a previsão é de que o mercado doméstico de transporte aéreo aumente em pelo menos três vezes nos próximos 20 anos.

Neste cenário, o analista de sistemas é realista: “As normas da Anac ajudam a melhorar a assistência, mas estão longe de resolver o problema. Estou aqui para viajar no horário e não almoçar de graça.”

Fonte: Lecticia Maggi (iG)

Passageiros lesados recorrem a juizado no Rio

O advogado Cláudio Pimentel, de 48 anos, enfrentou problemas para viajar na última terça-feira no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Pela rota da viagem, ele desembarcaria em Belo Horizonte, em Minas Gerais, para uma conexão até Montes Claros. “Decolamos do Santos Dumont e voltamos para a pista 10 minutos depois, quando fomos informados pelo piloto que o avião teve uma pane técnica”, explica. Ao reclamar no balcão da companhia aérea Trip Linhas Aéreas que perderia a conexão, Pimentel foi aconselhado a ir ao Juizado Especial, que começou a funcionar na semana passada.

A psicóloga e gerente de projetos Luciana Panta, de 33 anos, que estava no mesmo voo de Pimentel, diz que faltou agilidade da companhia aérea. “Se nos avisassem com mais antecedência, seria possível pegarmos a conexão em Belo Horizonte e nem precisaríamos recorrer à unidade”, aponta, reclamando que perdeu compromissos profissionais com o atraso.

Apesar de a Trip ter cumprido nova resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a falta de previsão do voo foi a razão pela qual o coordenador de projetos da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Marcos Aurélio, de 40 anos, recorreu ao juizado. “Prefiro chegar ao destino, mesmo com estômago vazio”, argumenta.

Após consultarem a conciliadora, os passageiros foram realocados no voo das 18h (seis horas depois do previsto inicialmente), no mesmo avião, com o mesmo bilhete. “O atendimento do juizado foi rápido e a iniciativa é boa, o problema é quando a sala estiver lotada”, ressalta Marcos Aurélio.

O jornalista Bruno Dória, de 32 anos, que teve o voo atrasado por mais de duas horas, preferiu comprar outro bilhete para o dia seguinte. Em viagem a Uberlândia, para visitar familiares junto com a mulher e a filha de 2 anos, Dória já tinha conhecimento das novas exigências e assim que voltou ao saguão foi direto ao escritório do juizado. Com a orientação do escritório, solicitou o dinheiro de volta, que foi realizado no ato pela empresa.

Contudo, o quarteto foi minoria dos mais de 40 passageiros insatisfeitos com o atraso. Eles preferiram resolver o problema diretamente no balcão da companhia.

De acordo com o técnico judiciário, Aldney Peixoto Filho, que auxilia o conciliador do juizado, os dias mais movimentados da unidade Santos Dumont são segundas e sextas-feiras e explica que a rotina ainda está no início. “Com o passar das horas, o fluxo aumenta, mas as companhias aéreas têm sido prestativas, o que é fundamental”, explica. Apesar de todas as empresas terem recebido orientação para encaminhar os passageiros para o juizado, Peixoto Filho explica que a tendência é reforçar o processo. “O Tribunal ainda marcará reuniões com as empresas para esclarecer todas as questões envolvidas”, completa.

Tom Jobim

Logo no primeiro final de semana em vigor, o juizado do Aeroporto Internacional Tom Jobim registrou 18 atendimentos - na maioria reclamações de cancelamento, violação de bagagem, atraso e overbooking. O número ainda é inexpressivo em comparação ao movimento diário de 30 mil passageiros do terminal. Com 19 destinos internacionais, os atrasos acarretam perdas de conexões em outros países e mais dor de cabeça para os passageiros.

Os turistas canadenses Frank Fanak, de 57 anos, e Melanie Rail, de 25 anos, saíram no prejuízo. Pai e filha descobriram que o voo da empresa TAM, que os levaria para conhecer Foz do Iguaçu, no Paraná, tinha sido cancelado. Os dois afirmam não ter tido nenhum apoio da companhia aérea, e decidiram comprar novos bilhetes por outra companhia, a Gol. “Tínhamos reservas de hotel e um planejamento de viagem, então preferimos gastar mais R$ 1.500 para garantir o passeio”, lamenta Fanak.

Contatada pela reportagem, a TAM garante que cumpriu as normas. Em caso de cancelamento de voos, a empresa declarou que informa imediatamente aos passageiros o motivo do cancelamento pelos meios de comunicação disponíveis e fornece toda a assistência prevista pela normativa 141. Em caso de cancelamento programado de voo, o motivo é informado ao passageiro com, no mínimo, 72 (setenta e duas) horas de antecedência do horário previsto de partida.

A unidade do Aeroporto Santos Dumont está aberta das 6h às 22h de segunda a sexta-feira, no saguão central, sem atendimento nos finais de semana. No Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, o escritório fica aberto todos os dias, 24 horas, no Terminal 1, setor B.

Fonte: Marianna Wachelke (iG) - Fotos: Gianne Carvalho

Em Brasília, passageiros desconhecem normas da Anac

Apesar de novas normas, atrasos, desinformação e extravio de bagagem persistem

O primeiro aviso do atraso chegou pelo alto-falante. Foi recebido com pouco interesse pelos passageiros que voariam de Brasília para Florianópolis, com escala em Congonhas. Passava das 6h20 e a sala de embarque enchia a conta gotas. O check-in havia sido feito com tranqüilidade pelo corretor de seguros José Carlos Teixeira, 40 anos. Já o segundo aviso aterrissou em meio a turbulências, pouco antes das 7h, quando o avião já deveria estar ganhando altitude. A esta altura, o conta gotas virara cascata e a sala de embarque transbordava de passageiros aos resmungos.

"A empresa disse que houve pane no sistema de controle”, lembra Teixeira. “Ninguém informou nada. Só comunicaram, aos poucos, os adiamentos. Primeiro que o voo ia para 8h30, depois para 9h, depois 10h”. Resultado: o avião só decolou às 11h, quatro horas depois do programado. Após novo atraso em Congonhas, pousou em Florianópolis às 18h. “Nesse trajeto todo só serviram uma barra de cereal. Teve um amigo que pagou comida do bolso”, completa o corretor.

Caso típico de “passageiro-que-não-conhece-seus-direitos” versus “empresa-de-aviação-que-não-segue-as-regras” é alvo da nova norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em vigor desde 13 de junho. Ela ampliou os direitos dos passageiros e estabeleceu regras que, se descumpridas, geram multas que variam de R$ 4 mil a R$ 10 mil por ocorrência.

Foram poucos os passageiros que, ouvidos pela reportagem do iG no Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek (o terceiro maior do País em movimentação de clientes e aeronaves), na última terça-feira, mostraram conhecimento das alterações.

A analista de sistemas Virgínia Pio Rodrigues, de 33 anos, conta que perdeu voo para Amsterdã por informações desencontradas da companhia aérea TAM. Por ter chegado atrasada ao aeroporto, ela explica ter sido encaminhada para uma máquina de check-in expresso. Quando retornou ao balcão da empresa para despachar as malas, foi comunicada de que o prazo para o embarque havia terminado.

“Pediram que eu tivesse paciência, que iam me realocar. Mas faltou orientação dos funcionários”, reclama Virgínia, que lamenta não conhecer as mudanças feitas pela Anac. “Eles não informam para a gente não reivindicar. Acaba que você mesmo tem que procurar (as informações).”

Por meio de nota, a TAM diz que "recomenda que, para realizar o check-in, o cliente compareça ao aeroporto com no mínimo 1h de antecedência para voos nacionais e pelo menos 3 horas para os internacionais, conforme informações disponíveis no Manual do Passageiro".

Outra reclamação comum refere-se à falta de auxílio em casos de extravio ou danificação de bagagem. Após enfrentar um atraso de mais de quatro horas, de um voo da Delta que veio do Kansas, nos Estados Unidos, o piloto de aviões particulares Sérgio Vianna, de 46 anos, mostrou as marcas de arrombamento em uma de suas malas.

“Além de se recusar a reembolsar pelos danos, a companhia, que é americana, ainda alegou que o problema era que a bagagem estava sobrecarregada, com muito peso”, assinala Vianna, acrescentando que não basta conhecer as normas da Anac. “É preciso que as empresas estejam dispostas a colaborar.”

Em nota, a empresa "se desculpa pela incoveniência causada ao passageiro". Diz que ele tem direito a uma "compensação" e afirma que entrará em contato com o cliente para analisar o caso. Explica ainda que a política da companhia em casos de extravio ou danificação de bagagem está detalhada no endereço https://www.delta.com/baggage/landing.action".

Juizado faz 94 atendimentos em cinco dias

Para ajudar na solução de problemas urgentes, começou a funcionar na última semana no aeroporto de Brasília o Juizado Especial. O posto avançado do Tribunal de Justiça do DF funciona como intermediário entre os passageiros e as companhias aéreas.

“A maior parte dos consumidores é leiga. Só conhece os seus direitos quando procura um órgão de defesa do consumidor”, explica Mateus Souza Ribeiro, servidor do TJ. “Quando abrimos o posto, as empresas aéreas se mostraram inflexíveis em alguns pontos. Mas aos poucos estão se adequando.”

Ele ressalva, porém, que o juizado visa atender reclamações de problemas imediatos. “A ideia de ficar próximo ao consumidor é acompanhar o conflito e resolvê-lo com rapidez”, pontua. Nos cinco primeiros dias de funcionamento, o juizado realizou 94 atendimentos – a maior parte referente a atrasos e cancelamentos de voos e a extravio de bagagens.

Fonte: Fred Raposo (iG)

Loucos por foguetes levam Nexus One para um passeio aéreo

Grupo prende o smartphone a um foguete e lança o gadget a mais de 8 km de altura

O smartphone Nexus One da Google conseguiu chegar aonde nenhum outro conseguiu até hoje, em um voo de 8,5 km preso ao foguete Intimidator-5. O grupo responsável pelo lançamento espera mostrar que peças mais baratas como as de smartphones podem ser utilizados para a construção de satélites, reduzindo seu custo.

A Mavericks Civilian Space Foundation, uma organização formada por amantes de foguetes, decidiu testar ao extremo o smartphone da Google, enviando o aparelho a mais de 8 km de altura, preso a um foguete lançado do deserto do estado de Nevada, nos Estados Unidos.

De acordo com Thomas Atchison, presidente da Mavericks, o intuito do lançamento foi mostrar que os equipamentos de baixo custo como os utilizados no Nexus One – pelo menos quando em comparação com os da indústria aeronáutica, claro – também podem ser utilizados para o desenvolvimento de satélites de baixo custo, como conta o site Wired.

Para isso, o grupo queria saber como o smartphone da Google se comportaria em condições extremas de temperatura e vibrações. Atchison acredita que os custos de satélites podem diminuir consideravelmente com a utilização de equipamentos mais baratos.

O vídeo foi gravado pelo Nexus One desde o lançamento do foguete até a volta ao solo. Como se poderia esperar, as imagens no vídeo (tiny.cc/u5uat) estão bastante tremidas e em rotação, mas ainda sim é bastante divertido de assistir.

Também é possível encontrar fotos do foguete Intimidator-5 no Flickr (tiny.cc/on8rp), na página de James Dougherty, um dos responsáveis pelo feito.



Fonte: Nátaly Dauer (Geek.com.br)

Passados meses, serviço contra incêndio ainda inoperante em aeroporto de Rondonópolis (MT)

Após dois meses do recebimento do caminhão AP2, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), através do alerta para pilotos (Notam), ainda aponta que o serviço de combate a incêndio do Aeroporto Municipal “Maestro Marinho Franco”, em Rondonópolis, está “não-utilizável”. Na prática, a sessão contra incêndio do aeroporto local, que deveria estar com a presença de bombeiros, não está funcionando. Em caso de um incêndio, os bombeiros teriam que sair da região de Vila Operária para o local.

Além de contar com o caminhão especial contra incêndio em aeronaves, Rondonópolis também já conta com 20 bombeiros com o curso de combate a incêndio e salvamento aeronáutico. O problema, segundo o administrador do aeroporto, Alencar Libano de Paula, é que faltam a realização de algumas adequações em um galpão no aeroporto e as aquisições de equipamentos para o funcionamento da sessão de combate a incêndio.

O caminhão AP2, avaliado em mais de R$ 1 milhão, está a céu aberto, ao relento. Alencar Libano explicou que todos os hangares do aeroporto estão ocupados, não havendo a possibilidade de locação de espaço, e que o prédio do 3º Batalhão de Bombeiros Militar também está em obras, não podendo receber o caminhão especial. O galpão existente no aeroporto para abrigar o serviço de combate a incêndio não comporta o caminhão devido à altura do teto.

Alencar Libano argumentou que o galpão para abrigar esse serviço no aeroporto deve passar por uma reforma para se adequar à resolução 115 da Anac, além de aumentar a altura do teto. Ele não precisou uma data, mas informou que as obras estão prestes a iniciar, com recursos próprios da Prefeitura e do Funrebom. Além da adequação do galpão, também disse que há a necessidade de compra de equipamentos auxiliares, a exemplo de botas, capacetes, máscaras, extintores químicos, entre outros. “Vai ser uma obra rápida”, afirma.

O tenente-coronel Vanderlei Bonoto Cante, do 3º Batalhão de Bombeiros Militar, disse que não havia riscos para o caminhão ficar a céu aberto. Um dos possíveis problemas, segundo o tenente-coronel, é que o veículo fique com a pintura desbotada com a ação do tempo. Ele pediu que mais informações sobre as providências para adequar o galpão existente fossem buscadas junto ao administrador do aeroporto.

Fonte: Márcio Sodré (14 horas news) - Foto: rondonopolis.mt.gov.br

Bombeiros de Chapecó concluem treinamento de combate a incêndios em aeronaves

Curso é exigência da Anac para liberar a restrição de venda de passagens no aeroporto local

Os bombeiros de Chapecó concluíram nesta quinta-feira um curso de combate a incêndio em aeronaves, uma das exigências da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) para liberar a restrição de venda de passagens no aeroporto Serafim Enoss Bertaso, vigente desde o início do ano.

O curso de 100 horas foi dividido em dois módulos. O primeiro foi destinado aos combatentes e o segundo, com o uso de um carro de combate à incêndio, foi destinado a motoristas e chefes de socorro.

Os bombeiros receberam orientações de posicionamento e a melhor forma de utilizar o caminhão, que tem dois canhões de espuma e água com alcance de até 77 metros. O veículo é equipado com 5,7 mil litros de água, 800 litros de espuma e 200 quilos de pó químico.

De acordo como instrutor da Aeronáutica Dario Galdino, os bombeiros têm apenas quatro minutos para evitar que possíveis sobreviventes morram devido ao calor e à fumaça. Por isso, em aeronaves maiores, não dá tempo de apagar o fogo, e sim de resfriar a fuselagem e abrir uma rota de fuga.

O sargento Luiz Antonio Capeleto foi um dos participantes do curso. Ele afirmou que o incêndio em aeronave é diferente de um na cidade, devido ao risco do grande volume de combustível no avião.

— Em casas a gente usa mais água, e na aeronave, vai principalmente a espuma — explicou.

Para o comandante do 6º Batalhão de Bombeiros Militares de Chapecó, major Luiz Carlos Balsan, a partir de agora a corporação conta com 39 soldados e civis capacidados para atuar no posto instalado no aeroporto.

— Nós cumprimos as exigências da Anac — disse.

Balsan reconheceu que o treinamento era necessário, pois a corporação tinha apenas conhecimentos básicos de operação do carro de combate a incêndio.

— Agora podemos dar um atendimento diferenciado, o que aumenta as chances de salvar vidas — concluiu.

A administração do aeroporto está tentando retirar a restrição de vendas de passagens com antecipação de apenas 15 dias, o que tem prejudicado passageiros que não conseguem planejar suas viagens ou conseguir descontos. O aeroporto de Chapecó movimenta 15 mil passageiros por mês.

Clique aqui e confira mais fotos do curso de combate a incêndios em aeronaves.

Fonte: Darci Debona (Diário Catarinense) - Foto: Alan Pedro

Falta de iluminação na pista atrasa aterrissagem no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis (SC)

Aeronave saiu de Chapecó às 5h30min desta sexta-feira

Uma aeronave teve de ficar sobrevoando o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, no início da manhã desta sexta-feira, por conta de um problema no sistema de iluminação da pista.

O voo 1281 da Gol saiu às 5h30min do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, e chegou a Florianópolis por volta das 6h45min. Segundo informações do aeroporto da Capital, a queda do circuito de iluminação de uma parte da pista atrasou a aterrissagem. O avião teria sobrevoado o local por 30 minutos. Com o amanhecer, o piloto teve maior visibilidade para fazer o pouso.

O aeroporto informa que este foi o único voo prejudicado e que o problema já foi resolvido.

Fonte: Diário Catarinense - Foto: hoteliernews.com.br

Anac convoca população para formular ‘lei seca da aviação’

Projeto prevê exames para detecção de álcool e drogas em funcionários.

Consulta pública estará disponível no site da agência até 18 de agosto.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu para consulta pública uma nova regulamentação contra o consumo de álcool e drogas entre funcionários de empresas de aviação: desde pilotos até mecânicos e comissários.

Qualquer pessoa pode ler o projeto no site da Anac, baixar o formulário e passar sua sugestão pelo e-mail da agência até as 18h de 18 de agosto. A agência espera que o regulamento entre em vigor ainda no primeiro semestre de 2011.

Se o chamado Regulamento Brasileiro da Aviação Civil nº 120 for aprovado, todas as companhias aéreas do país terão que criar programas de prevenção do uso de álcool e drogas. No mundo, apenas Estados Unidos e Austrália têm iniciativas do tipo.

A proposta prevê testes aleatórios de álcool e drogas em funcionários de companhias áreas que “lidam diariamente com atividades de risco”, explicou David da Costa Faria Neto, gerente geral de operações e transporte aéreo da Anac. “Do saguão do aeroporto para frente, todos os funcionários poderão ter exames solicitados.”, afirma.

Quem for flagrado não deve perder o emprego, mas ser encaminhado para um programa de “reeducação”, segundo Faria. “É um pouco como se fosse uma lei seca da aviação, mas vai além da lei seca, porque nós queremos que também sejam criados programas de recuperação e tratamento”, afirma.

Pela proposta da Anac, só seria punido quem se recusasse a fazer o exame. “Quem se recusar pode perder a licença de trabalho por até um ano”, afirma.

Atualmente não existe nenhuma regulamentação federal contra o uso de álcool e drogas entre funcionários de companhias aéreas, mesmo entre pilotos.

A TAM possui um programa de apoio médico e social a funcionários dependentes de drogas, informou sua assessoria de imprensa. “Sobre a proposta, (...) a TAM Linhas Aéreas informa que cumprirá a norma, como faz com toda a legislação brasileira vigente”, disse a empresa em nota.

A Gol informou que vai acompanhar a consulta pública e que seguirá qualquer legislação que for aprovada no setor.

Fonte: Marília Juste (G1) - Foto: Roney Domingos/G1

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Foto do Dia

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Em primeiro plano, o F-14 Tomcat (G-303), prefixo NE-210, da Marinha dos EUA, estacionado no convés inferior do porta-aviões USS Ranger, atracado em Fremantle, na Austrália Ocidental, em dezembro de 2002.


Foto: Philip B Hosking
(Airliners.net)

Equipes encerram buscas por vítimas de acidente de avião no Paquistão

Como o avião explodiu, dos 152 mortos, só foram recuperados 130 corpos.

As equipes de resgate encerraram as buscas por corpos no local em que um avião de uma companhia aérea do Paquistão se chocou, na última quinta-feira, contra uma montanha, perto da capital Islamabad.

As vítimas do pior desastre aéreo em território paquistanês começaram a ser enterradas. Como o avião explodiu, dos 152 mortos, só foram recuperados 130 corpos.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Grupo marca mais 2 reuniões para debater horários de Congonhas

Moradores da região fizeram a primeira reunião com empresas aéreas.

Objetivo é tentar restringir nível de ruído nos bairros próximos.

Na primeira reunião entre as associações de moradores das regiões do entorno do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e representantes das companhias aéreas que operam no terminal, não houve avanço significatvo nos quesitos discutidos pelas partes. em razão disso, foram marcadas duas novas reuniões nas quais serão debatidos aspectos técnicos preliminares que podem levar a um acordo: nos dias 12 e 31 de agosto.

O grupo de trabalho discutirá os termos do possível acordo a partir da proposta lançada pelas associações de moradores na audiência judicial de conciliação realizada em 22 de junho. Após essas primeiras reuniões técnicas, o grupo de trabalho vai estudar a abertura da discussão sobre o horário de funcionamento do aeroporto à sociedade civil na forma e meio adequados.

Três associações de moradores entraram com ação civil para tentar limitar o horário de operação no aeroporto e também restringir o nível de ruído na região. O primeiro encontro, realizado na sede da Procuradoria da República no Estado de São Paulo, localizado na Rua Peixoto Gomide, na região da Paulista, teve início pouco depois das 14h desta quinta-feira (29) e terminou por volta das 18h50. Participaram dois representantes de cada uma das partes envolvidas.

Os proponentes da ação civil são a Associação de Moradores e Amigos de Moema (Amam), Movimento de Moradores pela Preservação Urbanística do Campo Belo (Movibelo) e Associação dos Verdadeiros e Moradores do Jardim Aeroporto (Avamoja). Constam como réus a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Infraero, a Prefeitura de São Paulo e as empresas TAM, Gol, Pantanal, BRA, Ocean Air e VGR. As companhias aéreas já haviam decidido, anteriormente, que serão representadas pelo Sindicato Nacional de Empresas Aéreas (Snea). A reunião foi mediada pela procuradora da República Adriana Zawada Melo.

De acordo com a ação civil, os moradores querem que os pousos e decolagens sejam limitados ao período das 7h às 23h e que os testes das turbinas das aeronaves em hangares do aeroporto ocorram das 9h às 22h. Além disso, pleiteiam que seja feita uma proteção acústica adequada destes locais, para que atendam norma ABNT de emissão de ruídos. E ainda pedem que sejam custeados os equipamentos anti-ruído nas residências próximas ao aeroporto.

As partes envolvidas terão até o dia 30 de novembro para chegar a um consenso. Caso isso não ocorra, o juiz federal Paulo Cezar Neves Júnior, da 2ª Vara Federal Cível de São Paulo, decidirá se dará prosseguimento ou não à ação civil.

Fonte: G1 - Foto: Arquivo/Carolina Iskandarian (G1)

Pantanal, empresa da TAM, amplia malha aérea e atenderá 15 cidades do país

A Pantanal Linhas Aéreas, empresa da holding TAM, vai ampliar sua malha aérea e, a partir de 23 de agosto, atenderá 15 cidades brasileiras. Atualmente, a companhia oferece seis destinos diferentes. As novas cidades atendidas serão Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São José do Rio Preto (SP).

A nova malha terá 44 voos. Com a reestruturação, a Pantanal passa a operar 379 etapas de voo de segunda sexta, um crescimento de 72,3%. Nos fins de semana, a expansão corresponde a 135%, segundo o presidente de operações aéreas da TAM, Líbano Barroso.

A Pantanal opera aeronaves ATR 42, que têm capacidade para 45 passageiros, além de três Airbus (dois A319 e um A32), que foram alugadas pela TAM por um período de seis meses. Esses aviões estavam em processo de devolução, mas os contratos de leasing foram prorrogados até que a Pantanal defina sobre a renovação de sua frota própria.

Fonte: Valor Online via O Globo

Acidente com helicóptero médico mata três nos EUA

Três pessoas morreram nesta quarta-feira (28) após a queda de um helicóptero médico na localidade de Tucson, no estado americano do Arizona.

A Air Methods, companhia que operava a aeronave American Eurocopter AS 350B3 Ecureuil, prefixo N509AM, noticiou o fato e indicou que os mortos são o piloto, uma enfermeira e um paramédico que estavam a bordo.

De acordo com a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos não havia nenhum paciente no helicóptero no momento do acidente. A FAA informou que o piloto estava em contato com os controladores aéreos quando aconteceu o acidente, e que até o momento não foi identificado nenhum problema.

Testemunhas declararam ao jornal The Arizona Daily Star que o helicóptero se chocou contra uma cerca de uma casa e que o piloto manobrou em seguida para se afastar do prédio.

Fontes: Terra / ASN via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: Kelly Presnell, Greg Bryan e Jill Torrance (Arizona Daily Star) / Angelica Perillo / Mary Roby / KGUN

Queda de helicóptero no Rio da Prata deixa um morto

Um homem sobreviveu e outro morreu, depois que o helicóptero no qual viajavam caiu nesta quinta-feira (29) no Rio da Prata, a oeste de Montevidéu.

Segundo o comandante do Esquadrão de Helicópteros da Força Aérea do Uruguai, Juan José Méndez, o conhecido advogado uruguaio Daniel Ferrere morreu no acidente.

O helicóptero caiu nas águas do Rio da Prata na altura do departamento uruguaio de San José, em torno das 10h30 locais desta quinta, por causas ainda não determinadas.

O aparelho saiu do Aeroporto Internacional de Carrasco, próximo a Montevidéu, e se dirigia para Buenos Aires com dois ocupantes. O piloto, Carlos Cano, saiu nadando da aeronave e chegou à margem, de onde pôde alertar as autoridades sobre o acidente.

Fonte: El Pais (Uruguai)

Banhistas confundem exercício da Marinha com queda de helicóptero

Militares usaram fumaça durante simulação de salvamento em Cabo Frio

Cerca de trinta bombeiros de Cabo Frio foram mobilizados para a praia do Peró, na região dos Lagos, após banhistas afirmarem terem visto uma aeronave voar próximo ao mar e depois desaparecer.

Na verdade, um helicóptero da Marinha fazia uma simulação de salvamento, com voos rasos, o que confundiu quem estava na orla.

A assessoria da Marinha informou, através de nota, que “durante o exercício, foram utilizados fumígenos (que produzem fumaça), ocasionando a confusão”.

A Marinha afirmou que o helicóptero pertence à Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia, localizada a 2 quilômetros do local.

Fonte: Bruna Fantti (iG)

Terremotos no espaço podem afetar Terra

Pesquisadores descobrem o que dispara o fenômeno no campo magnético da Terra que causa auroras boreais e pode afetar as comunicações no planeta.

O Estudo foi liderado por Evgeny Panov, do Instituto de Pesquisas Espaciais da Áustria e publicado na Geophysical Research Letters (GRL).

Usando cinco naves THEMIS, da Nasa, os pesquisadores investigaram os terremotos no espaço. Estes tremores no campo magnético da Terra são sentidos com mais força na órbita do planeta, embora seus efeitos cheguem até nós, como comprovam as reverberações magnéticas detectadas em estações no solo.

Segundo os cálculos, a energia total de um evento como esse é equivalente a um terremoto de magnitude 5 ou 6.

Em 2007, o THEMIS havia descoberto como estes eventos têm início. A ação começa na cauda magnética da Terra, que se alonga devido aos fortes ventos solares. Às vezes, essa cauda pode se alongar tanto e ficar tão tensa que se rompe, ricocheteando como um elástico e gerando jatos de plasma.

São esses jatos de plasma que disparam os terremotos no espaço. Ao se chocarem com o campo geomagnético da Terra, localizado 30 mil km acima da superfície do equador, os jatos geram um efeito em cadeia no qual o plasma que chega quica para cima e para baixo no campo magnético. O efeito é similar ao de uma bolinha de tênis em um carpete: os primeiros quiques são grandes, mas logo a amplitude diminui e a energia se dissipa no tapete.

Mas uma das surpresas na descoberta foram os vórtices de plasma, grandes caracóis de gás magnético que chegam a ser do tamanho da Terra. Quando os jatos de plasma atingem a parte de dentro dessa atmosfera magnética, vórtices com rotações contrárias surgem dos dois lados do jato, gerando muita corrente elétrica.

Juntos, os vórtices e terremotos têm um grande impacto. A cauda desses fenêmenos pode afunilar a entrada de partículas na atmosfera, causando auroras e ondas de ionização que causam problemas em rádios e GPSs. Segundo os pesquisadores, elas podem até mesmo derrubar a energia de uma grande área.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA

Nasa congela telescópio para testes

Em um laboratório especializado no meio do Alabama, a Nasa realizou testes criogênicos em seu telescópio espacial James Webb.

Os técnicos do Centro de Voos Espacial Marshall, em Huntsville, completaram a bateria em seis espelhos de berílio do telescópio.

Durante os experimentos, os espelhos foram submetidos a temperaturas extremas de -248º C. Isso permitiu aos engenheiros medir com detalhes como sua forma muda ao serem resfriados a uma gama de temperaturas possíveis no espaço.

Isso ajuda a prever a eficácia do telescópio em capturar as fontes infravermelhas – algo fundamental para seu bom desempenho. Objetos quentes emanam luz infravermelha, ou calor, e os espelhos do Web foram projetados para refletir essas ondas – e, por isso, devem permanecer frios. Se o espelho estiver quente, a luz infravermelha de galáxias distantes pode se perder no brilho emitido pelo próprio espelho. Por isso, o telescópio irá operar em estado gelado ou criogênico, com -228º C.

O James Webb tem 18 espelhos que serão testados duas vezes: a primeira com a cobertura de berílio e, a segunda, com uma fina camada de ouro aplicada.

O telescópio espacial é considerado o substituto do Hubble e tem seu lançamento programado para 2014. Sua missão será encontrar as primeiras galáxias que se formaram no Universo, ligando o Big Bang ao surgimento da Via Láctea.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Foto: NASA

P180 Avanti II da Ferrari, o turbo-hélice mais rápido do mundo

Você sabia que a Piaggio Aereo Company, que é a fabricante do Avanti II, na verdade é detida em parte pela família Ferrari?

Um desses aviões é utilizado para levar os pilotoa de Fórmula 1 da equipe Ferrari para as corridas. Este avião - que transporta até nove passageiros - foi destaque durante o Dubai Air Show 2007.

O Piaggio P180 Avanti II da Ferrari é a aeronave turbo-hélice mais rápida do mundo, atingindo uma velocidade máxima de 450 mph (724.2 km/h). Tem um alcance de 1.800 milhas e voa a uma altitude máxima de cruzeiro de 41.000 pés, que é similar a outros jatos privados comerciais, mas consome 30% menos combustível.


Veja o vídeo:

Fontes: Jesus Diaz (Gizmodo) / luxurylaunches.com - Fotos: P. Alejandro Diaz / Divulgação

O regresso dos voos supersônicos

Voar de Nova Iorque a Paris em 4h14 pode voltar a ser possível. Uma empresa norte-americana quer disponibilizar jatos supersônicos mas... só para ricos.

A Aerion Corporation diz que tem tudo pronto para ressuscitar os voos supersônicos intercontinentais. A empresa de aviação norte-americana garante que já reuniu os 80 milhões de dólares necessários para por no ar o projeto Supersonic Business Jet.

Um avião para executivos e pessoas verdadeiramente ricas, que lhes permitirá voar entre nova Iorque e Paris em apenas quatro horas e catorze minutos.

Esse avião - que ultrapassa a barreira do som - pode voar a uma velocidade de Mach 1,5 (o equivalente a 1.840 km/h), graças a seus motores Pratt & Whitney JT8D-219, com um alcance máximo de 4.000 milhas.

A ligação entre a costa leste dos Estados Unidos e alguns pontos da Ásia poderá ser assegurada em pouco mais de nove horas, com uma escala.

A Aerion não está sozinha nesta 'corrida' ao avião supersônico, sendo já certo que outras companhias como a Cessna, a Sukhoi ou a Tupolev também estão interessadas em voltar ao assunto.

Recorde-se que o mundo foi servido de voos supersônicos comerciais entre 1976 e 2000, ano em que um acidente com um Concorde, perto de Paris, pôs fim à carreira daquelas aeronaves.

O Aerion Supersonic Business Jet será entregue em 2014, mas você já pode se reservar um lugar entre os 40 assentos disponíveis a um custo de "apenas" 250 mil dólares.

Fonte: Vítor Andrade (Expresso.pt) / Blog Notícias sobre Aviação - Imagens: Divulgação

De patrocinador novo, Milan apresenta novo uniforme em avião

Nova camisa do clube rossonero possui listras verticais mais grossas

Com Ronaldinho Gaúcho, Pato e outros jogadores como modelos, o Milan apresentou oficialmente o novo uniforme número 1 para temporada 2010/2011. O evento foi realizado no Aeroporto de Malpensa, em Milão, com os atletas da equipe rossonera mostrando a camisa dentro de um avião.

O motivo para essa inusitada apresentação é o fato de que o novo patrocinador do Milan, a Emirates, que assinou por cinco anos, que aproveitou a ocasião para mostrar o novo Airbus A380 que fará a rota Milão-Dubai.

Fontes: Globoesporte.com / Terceirotempo.ig.com.br - Imagem: Divulgação