terça-feira, 6 de julho de 2010

OMC declara ilegal ajudas da UE à Airbus

As ajudas de monetárias que a União Europeia concedeu à construtora aeronáutica Airbus foram consideradas pela Organização Mundial do Comercio (OMC) como ilegais, devendo ser retiradas.

De acordo com a OMC, algumas das ajudas europeias para o lançamento do A380 podem ser consideradas como subsídios à exportação, o que não é permitido. Cabe agora aos países retirarem esses mesmos subsídios.

Recorde-se que há seis anos que se espera uma resposta sobre esta matéria depois do governo americano afirmar que estas ajudas por parte da Alemanha, Espanha, Reino Unido e França prejudicam o construtor aeronáutico norte-americano Boeing.

A OMC deverá ainda emitir um relatório sobre as mesmas queixas da Airbus, relativamente aos possíveis subsídios que a Boeing recebeu por parte do governo norte-americano.

Fonte: Opção Turismo

Filme da vida real do falso filho do dono da GOL, preso em Cuiabá, estréia em setembro

O estelionatário Marcelo Nascimento Rocha, hoje com 34 anos, apontado como um dos presos mais famosos do Brasil, continua trancado numa das celas da Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. Marcelo não vai poder assistir o filme do cineasta Fernando Meirelles - o mesmo que fez o filme Tropa de Eleite -, sobre a vida dele estreiar no início de setembro nas telas de todo o país, cujo ator é o global Wagner Moura.

Como em um passe de mágica, Marcelo, um dos mais “conceituados” estelionatário do Brasil, conseguiu enganar dezenas de pessoas no alto mundo social do eixo Rio-São Paulo e do Nordeste, se passando, simplesmente como filho do dono da empresa de aviação GOL, usando o nome Marcelo Constantino Júnior.

Em 2005, sempre como filho de um empresário milionário, Marcelo enganou, entre outras grandes personagens, Amauri Junior. Andando de carro de luxo, inclusive de helicóptero, Marcelo ficou cinco dias no Recifolia em 2002, sem tirar nenhum centavo do bolso.

Como filho de milionário, Marcelo conseguiu pousar com um helicóptero colocado á sua disposição, em plena Ilha da Revista Caras. Marcelo (o falso), nos dias de fama e muita pampa, sempre esteve rodeados de mulheres lindas e famosas.

Segundo estimativas de especialistas em economia, Marcelo deixou para trás um prejuízo de mais de R$ 150 mil, à época. Depois de muita fama, no entanto, Marcelo foi parar preso na cidade de Jaru (Oeste, a 280 quilômetros de Cuiabá, onde se preparava para aplicar mais um golpe milionário.

Agora a luta dos advogados de Marcelo, Heliza Rocha e Luiz Mário Teixeira, é para tirá-lo da prisão antes da estréia do filme que vai contar a vida real dos mais famosos dos estelionatários brasileiros.

O maior problema, no éntanto, é que Marcelo, que nasceu em 1976 na Cidade de Maringá, no Paraná, tem contra si, pelo menos 12 processos de crime de estelionato. Foi condenado em apenas um deles, e só poderá ser colocado em liberdade com um sexto da pena cumprida daqui há pelo menos 13 meses. Isso se ele não for julgado nos outros processos ainda pendentes.

Fonte: José Ribamar Trindade (24 Horas News) - Imagem: Reprodução

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Wagner Moura em cena de ''VIPs'', filme dirigido por Toniko Melo - Foto: Divulgação

TAM é beneficiada pela queda do dólar e volta ao lucro

De 2008 para 2009, a TAM passou de um prejuízo de quase 1,2 bilhão de dólares para um lucro de 937 milhões. O que propiciou essa virada foi o comportamento do dólar entre um ano e outro. Como se sabe, as companhias de aviação são muito sensíveis ao câmbio, pois o preço dos combustíveis e do arrendamento de aeronaves estão atrelados à moeda americana. Assim, a alta de 31% em relação ao real, em 2008, causou enormes perdas ao setor. Já no ano passado, a queda de 25% do dólar contribuiu para voltar ao azul.

Ao mesmo tempo, a companhia aérea enfrentou um ano difícil, em que a crise econômica trouxe grande preocupação para a indústria de aviação de todo o mundo. No ano passado, a TAM transportou 30,4 milhões de passageiros, entre voos domésticos e internacionais. O número é 0,9% maior que o de 2008. A taxa de ocupação recuou 2,8 ponto percentual, para 68,2%.

Contornando todos os problemas, a TAM encerrou 2009 na liderança do mercado brasileiro, com 45,6% de participação nos voos domésticos e 86,5% nas rotas internacionais. Por seu desempenho, a companhia foi apontada a melhor empresa do setor de transportes de MELHORES E MAIORES 2010.

Fonte: Exame.com

Gol inicia novo voo entre Belo Horizonte e Uberlândia

A Gol iniciou uma segunda ligação diária e direta entre Belo Horizonte (Confins) e Uberlândia (MG). O novo voo sai às 12h22 e chega às 13h20 – no sentido inverso, parte de Uberlânida às 13h50 e pousa às 14h50.

“Minas Gerais sempre foi um mercado importantíssimo para a companhia. Confins, por exemplo, é um dos nossos principais centros de distribuição de voos no País, com cerca de 60 operações diárias para 15 destinos em nossa malha. É lá também que construímos nosso Centro de Manutenção, o mais avançado da América Latina. Isso mostra nosso comprometimento com a população e a economia locais”, diz o vice-presidente executivo da Gol, Leonardo Pereira.

Fonte: Portal Panrotas

Argentina autoriza voos da TAM para aeroporto de voos regionais

A Administração Nacional de Aviação Civil da Argentina autorizou nesta segunda-feira a companhia aérea brasileira TAM a fazer voos de São Paulo e Porto Alegre ao Aeroparque Jorge Newbery de Buenos Aires.

A resolução do organismo de controle aeronáutico respondeu favoravelmente a um pedido de TAM, que considerou a operação dessa linha "fundamental" para seus negócios.

A companhia indicou que a autorização segue a aplicação de acordos vigentes entre Argentina e Brasil para o setor aeronáutico.

Há três meses, a companhia estatal Aerolíneas Argentinas foi a primeira a ser autorizada a fazer voos regionais do Aeroparque Jorge Newbery.

Este aeroporto é o segundo de maior tráfego aéreo da Argentina, antes destinado a conexões com províncias argentinas e com Montevidéu e o balneário uruguaio de Punta del Este.

Fonte: EFE/EPA

PF identifica 45 suspeitos de fraudar concursos da Anac e da Abin

É mais um desdobramento da operação deflagrada em junho.

Provas da Receita Federal, OAB e da PF também foram alvo de quadrilha.

A Polícia Federal anunciou nesta segunda-feira (5) que identificou outros 45 suspeitos de fraude em concursos, em desdobramento da Operação Tormenta, deflagrada no último dia 16. Os suspeitos teriam tido acesso privilegiado a provas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), realizada em 2009, e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), em 2008. Essas pessoas seriam, em sua maioria, da capital paulista e da Baixada Santista. Elas serão chamadas a depor na PF a partir desta terça (6).

Fonte: G1

MAIS

A Operação Tormenta, que tem por objetivo desarticular quadrilha que fraudava concursos públicos em todo o país. Em 16 de junho passado, foram expedidos 34 mandados de busca e apreensão, sendo 21 na Grande São Paulo, 1 no Rio de Janeiro, 3 na região de Campinas (SP) e 9 na Baixada Santista. Foram expedidos ainda 12 mandados de prisão temporária.

Veja os integrantes e como atua a quadrilha

Líder da organização criminosa

Responsável por corromper as pessoas que tinham acesso ao caderno de questões da prova mediante pagamento de propina. Revendia cópias dos cadernos aos clientes do esquema, de maneira direta ou por meio de distribuidores e aliciadores; também era responsável por organizar fraudes mediante “ponto eletrônico”, quando não conseguia obter as questões antecipadamente.

Responsáveis pelo desvio das provas

Tinham acesso ao caderno de questões ou aos responsáveis pela segurança antes do dia do exame. O desvio do caderno de provas era feito mediante pagamento de propina.

Distribuidores

Adquiriam as provas do líder do grupo para revendê-las com lucro, seja diretamente aos clientes da organização, seja por meio de aliciadores.

Aliciadores

Intimamente ligados aos “distribuidores”, negociavam as provas com os candidatos; frequentemente telefonavam a possíveis candidatos orientando-os a se inscrever no concurso para vender o caderno de questões posteriormente.

Clientes do esquema

Serviam-se da organização criminosa para comprar provas de concursos e exames, tendo acesso às questões antecipadamente em detrimento dos demais candidatos.

Falsificadores

Eram responsáveis por falsificar diplomas e certificados para candidatos que não possuíam a formação necessária para concorrer a determinados cargos públicos; também forneciam documentos para um candidato fazer a prova no lugar do outro.

Professores

Eram responsáveis pela correção das questões da prova que seriam entregues aos candidatos e, no caso da OAB, pelas aulas dadas em cursinhos para os candidatos, com base no teor das questões da prova desviada.

Fonte: site da Polícia Federal via G1

PM e bombeiros não acham suposto helicóptero acidentado e encerram buscas na Grande SP

Para a polícia, mulher se equivocou sobre suposta queda de aeronave

O Corpo de Bombeiros encerrou, por volta das 17h15 desta segunda-feira (5), as buscas por suposto acidente com helicóptero em Guarulhos, na Grande São Paulo. A corporação informou ter sido acionada às 14h30 para atender à ocorrência, mas até o final da tarde desta segunda-feira nada havia sido localizado.

A informação recebida pelo Corpo de Bombeiros indicava a queda de um helicóptero próximo à rua Rio Negro, altura do número 2.200, em Guarulhos. Um policial militar da região disse que moradores viram a queda de um helicóptero.

A Polícia Militar, que enviou dois helicópteros Águia para a região, também retornou e disse acreditar que mulher que acionou os bombeiros tenha se confundido, pois a área tinha alguns pontos de queimadas na mata.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas para procurar a aeronave. Além dos dois helicópteros da PM, o Pelicano da Polícia Civil também fez buscas no local e já retornou para sua base.

O R7 procurou o Serviço Regional de Proteção ao Voo que informou que, se havia uma aeronave na região, ela não entrou em contato com a torre de controle da área.

Fonte: R7 - Imagem: Google

Alitalia deve indenizar judeus por não servir alimentos Kosher

A Justiça do Rio de Janeiro condenou a Alitalia Linha Aérea a indenizar em R$ 8 mil um casal por não servir Kosher, alimento específico para judeus. Os pombinhos foram para Israel comemorar aniversário de casamento.

Na compra das passagens, pediram a refeição específica. Tudo bem na ida. Na volta, receberam a comida sem o selo de identificação do Kosher. Tratava-se de comida vegetariana. Eles chegaram em São Paulo famintos e resolveram ir à Justiça. Ainda cabe recurso.

Fonte: Geiza Martins (Conjur)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

Dia de teste da renovada pista do Aeroporto Internacional John F. Kennedy (JFK/KJFK), em Nova York, nos EUA. Perfilados na pista 31L do JFK, em 28 de junho passado, o Airbus A320-232, prefixo N661JB, da JetBlue Airways, o Boeing 757-223, prefixo N188AN, da American Airlines, e o Boeing 757-2Q8, prefixo N709TW, da Delta Air Lines, foram os três primeiros aviões a decolar pela nova pista, ampliada de 10.000 pés (3.000 metros) para 14.572 pés de comprimento e 200 pés de largura. Ela foi totalmente concretada, substituindo a antiga camada asfáltica que a cobria. A obra durou após 4 meses e ainda não foi totalmente concluída.

Foto: Gerard Isaacson (Airliners.net) - Informações adicionais: Blog Notícias sobre Aviação

Terminal de aeroporto de NY é evacuado após alerta de bomba

Funcionários do aeroporto John F. Kennedy de Nova York evacuaram um dos terminais neste domingo (4) devido a um alerta de bomba, em um fim de semana de tráfego aéreo intenso por conta do feriado do Dia da Independência, informou a emissora ABC.

A rede de televisão indicou que as autoridades evacuaram o Terminal 1, enquanto especialistas em materiais perigosos e outras equipes de emergência chegavam ao local.

No entanto, a ABC, filial da CNN, informou que as autoridades devem dar em breve "luz verde" para o acesso ao terminal, já que aparentemente não se trata de uma ameaça iminente.

A emissora informou que a evacuação ocorreu "com muita cautela". Contatada por AFP, as autoridades locais não responderam.

A CNN informou que tudo começou às 21h40 GMT (18h40 de Brasília), quando funcionários do aeroporto receberam uma denúncia anônima de ameaça de bomba.

Pouco depois, agentes de segurança encontraram bagagens aparentemente abandonadas no terminal, o que gerou o alerta e a posterior evacuação.

O Terminal 1 do Aeroporto JFK foi reaberto às 20 horas locais (cerca de 21 horas no horário de Brasília).

Os aeroportos de todo o país ampliaram suas medidas de segurança para o fim de semana de 4 de julho, o feriado mais importante dos Estados Unidos.



Fonte: AFP

Satélite Planck produz sua primeira imagem completa do Universo

Observatório europeu prepara o mapa mais completo da radiação que restou do Big Bang

Mapa ajudará a desvendar a estrutura que deu origem às galáxias atuais


A missão Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), produziu sua primeira visão do céu inteiro. Segundo pesquisadores da ESA, o mapa oferece não somente uma nova visão do processo de formação de estrelas como ainda dá pistas sobre a formação do universo após o Big Bang.

"Este é o momento para o qual o Planck foi concebido", disse, em nota, o diretor de Exploração Robótica e Ciência da ESA, David Southwood. "Não estamos dando a resposta. Estamos abrindo as portas de um Eldorado onde cientistas poderão buscar as pepitas que levarão à compreensão de como nosso Universo veio a ser e como ele funciona agora".

O disco principal da Via Láctea corta o centro da imagem. faixas de poeira fria se projetam acima e abaixo da galáxia. Essa teia galáctica é onde novas estrelas estão surgindo, e o Planck encontrou diversos locais onde estrelas individuais começam a nascer ou dão início ao ciclo de desenvolvimento.

O fundo manchado da imagem é radiação de fundo de micro-ondas, a forma de radiação mais antiga do Universo. A imagem da Via Láctea mostra o estado atual de nossa vizinhança cósmica, e as micro-ondas, como o Universo era antes que surgissem as primeiras estrelas.

A missão do Planck é decodificar esse padrão do pando de fundo e mostrar o que aconteceu nos primórdios do tempo e do espaço.

O padrão de micro-ondas é a planta a partir da qual os atuais aglomerados e superaglomerados de galáxias foram construídos. As diferentes cores representam pequenas diferenças de temperatura e densidade de matéria no céu. Essas irregularidades evoluíram, ao longo de bilhões de anos, em regiões muito densas, que deram origem às galáxias atuais.

O pano de fundo cobre todo o céu, mas muito dele fica escondido, nesta imagem, pela emissão da Via Láctea, que era de ser filtrada digitalmente para que o padrão das micro-ondas apareça por completo.

Quando esse trabalho estiver pronto, o Planck terá gerado a mais precisa imagem do fundo de micro-ondas já criada. A questão principal é se os dados revelarão a assinatura de um período, chamado inflação, que é previsto em muitas teorias sobre os primórdios do Universo. A inflação teria ocorrido logo após o Big Bang, levando a uma expansão violenta do Universo num período muito curto.

Quando sua missão se encerrar em 2012, o Planck terá completado quatro varreduras completas do céu.

Fonte: Estadão - Imagem: Divulgação/ESA

Voluntários do voo simulado para Marte completam 1 mês em isolamento

Os participantes do projeto Mars 500 se comunicam com o mundo exterior via e-mail

Seis voluntários envolvidos numa simulação de voo a Marte, que durará 520 dias, sentem saudades de casa um mês depois que o projeto começou, mas não têm intenção de abandoná-lo, informou o Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia.

"Passou o primeiro mês de voo. Os membros da tripulação se sentem bem, mantêm sua forma física, continuam acondicionados em seus camarotes e fazem experimentos científicos", destacou um porta-voz do IPBM, em cujas instalações se realiza a simulação.

Os participantes do projeto Mars 500 se comunicam com o mundo exterior via e-mail, especialmente com seus familiares.

Segundo o porta-voz do instituto, os "marsonautas" estão muito bem e passam o tempo livre juntos.

"Naturalmente, como todo o mundo, sentem saudades de sua família e amigos, mas desde o princípio sabiam do que se tratava e estão preparados para o experimento", declarou a fonte à agência Interfax.

Este mês os seis voluntários têm mais motivos para passar tempo juntos, já que três deles fazem aniversário.

No dia 12 de julho o francês Romain Charles completa 32 anos; dois dias depois é a vez do russo Sujrob Kamólov fazer 38 e no dia 25 o chinês Wang Yue comemora seu 28º aniversário.

Os outros três integrantes da tripulação são os russos Alexei Sítev e Aleksandr Smolenski e o ítalo-colombiano Diego Urbina.

O experimento, que começou no dia 3 de junho, servirá para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos membros de uma tripulação durante um voo interplanetário.

Seus participantes compartilharão durante pouco menos de um ano e cinco meses aproximadamente os 550 metros cúbicos que somam os quatro módulos cilíndricos que formam o simulador.

Eles permanecerão isolados do mundo exatamente o tempo que leva o voo de ida e volta a Marte, 490 dias, mais outros 30 de estadia simulada no planeta vizinho.

Na fase "marciana" do experimento se empregará um simulador da superfície do planeta vermelho, de 1,2 mil metros cúbicos, que os participantes visitarão usando trajes especiais.

A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram este ambicioso projeto em 2004, ao que a China se uniu posteriormente e no qual também colaboram outros países.

Em novembro de 2007 foi realizado o primeiro experimento preparatório no qual seis voluntários russos permaneceram isolados do exterior durante duas semanas, enquanto em julho do ano passado aconteceu uma simulação de voo ao planeta vermelho de 105 dias.

Segundo as normas do experimento, qualquer participante que desejar poderá abandonar seu isolamento voluntário sem a necessidade de explicar os motivos.

Se isto ocorrer, o "marsonauta" será considerado falecido durante o voo.

Fonte: EFE via Estadão - Foto: Divulgação

Sobe para 11 total de mortos em queda de avião militar na Romênia

Aeronave se incendiou logo após queda; três sobreviventes tiveram ferimentos graves

Subiu para 11 o total de mortes provocadas pela queda de um avião militar romeno nesta segunda-feira, 5, informaram autoridades locais. Três pessoas tiveram ferimentos graves e foram levadas para um hospital local. Um dos sobreviventes está em coma.

O desastre ocorreu minutos depois de a aeronave ter decolado do aeroporto de Tuzla, 240 quilômetros ao leste de Bucareste, afirmou o vice-ministro dos Transportes da Romênia, Marin Anton. A aeronave AN-2, de fabricação soviética, incendiou-se imediatamente após a queda.

O avião pertencia a uma unidade militar e transportava paraquedistas para uma missão de treinamento. Segundo testemunhas, três paraquedistas aparentemente conseguiram pular do avião antes do impacto.

A causa do desastre ainda é desconhecida. O Ministério da Defesa da Romênia estabeleceu uma comissão investigativa para esclarecer as circunstâncias da queda. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado - Foto: AFP

Emocionalmente abalado, piloto seqüestrado desembarca em Cuiabá

O comandante Cleymer de Sousa Portela, 60 (foto), seqüestrado na sexta-feira (2), acaba de chegar a Cuiabá, trazido pelo proprietário da Abelha Taxi Aéreo, Hélio Vicente. Segundo o gerente operacional da companhia, Fernando Vicente, Cleymer está abalado emocionalmente, magro e abatido psicologicamente.

Cleymer foi encontrado na manhã de hoje na Bolívia, após ter sido seqüestrado junto com a aeronave, o Seneca, prefixo PT-EZC, que continua desaparecida. Conforme o Olhar Direto informou em primeira mão, o caso estava sendo investigado pela Polícia Federal e já era dado como certo o sequestro, já que o dispositivo de queda da aeronave não havia sido disparado.

Fonte: Marcos Coutinho e Julia Munhoz (Olhar Direto) - Foto: Reprodução

Sequestro de aviões revela controle frágil; Decea nega

Os constantes sequestros de aviões em Mato Grosso com destino à Bolívia revela a fragilidade do controle de tráfego aéreo no país. Duas aeronaves foram sequestradas em menos de 60 dias e nenhuma delas pode contar com o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (Sisceab), de responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Os aviões viraram alvo fácil dos traficantes que roubam as aeronaves seguem para a Bolívia e são usados para transportar as drogas. Além de mais eficiente e rápido, os criminosos perceberam que também é mais “seguro” transportar o entorpecente pelo espaço aéreo.

O empresário Fernando Vicente, proprietário da empresa Abelha Táxi Aéreo, confirmou que a fiscalização é falha na região da fronteira e na maioria das vezes os radores não consegue localizar as aeronaves. “Existe um problema sério na fronteira, onde não consegue-se controlar os aviões que entram e saem do país. Na Bolívia não se proíbe a entrada de aviões roubados, ao contrário do Brasil. Porém, apesar de não aceitar, também não impede que as aeronaves saiam do país”, declarou em entrevista ao Olhar Direto.

Outro lado

A aeronáutica nega que exista fragilidade no controle aéreo do país e informou que todas as aeronaves regulares que voam no espaço aéreo são controladas pelo Decea, porém aviões de pequeno porte voando com a intenção de fugir do radar têm condições de fazê-los.

De acordo com a assessoria de imprensa do departamento, isso não significa que o controle aéreo seja frágil, mas sim que houve uma intenção deliberada ou forçada de um piloto em fugir dos radares.

A assessoria informou que a aeronáutica não fiscaliza aeronave e sim o controle aéreo. Além disso, após registrar-se o desaparecimento do avião, constatar que não foi cumprido o plano de voo e esgotou-se a autonomia de combustível do avião, iniciam-se é feito o chamamento de alerta para saber o ocorrido e iniciam-se as buscas, o que ocorreu no caso do desaparecimento do Seneca, prefixo PT–EZC, na última sexta-feira (2).

Segundo informou a assessoria, o aeroporto de Rondonópolis não é controlado o que facilita a entrada de pessoas armadas nas aeronaves, facilitando os sequestros.

Com relação a lei de abate de aviões que realizam voos baixos, a assessoria informou que só é possível tal prática em aeronaves que transportam armas ou drogas oriundas de uma zona que pode ser produtora ou envolvida com tráfico. As ações são feitas junto com outras instituições e para aeronaves que forem visualizadas no radar, após isso é desconhecida a origem da aeronave.

Fonte: Alline Marques (Olhar Direto)

Aeronaves viram alvo de traficantes; sequestro de avião é o 2º em 60 dias

Aviões de pequeno porte viraram alvo de traficantes e tornou-se um meio de transporte arriscado, principalmente, para os pilotos. O desaparecimento da aeronave Seneca, prefixo PT-EZC (foto) já é o segundo caso em menos de 60 dias e os supostos sequestros vem sendo investigados pela Polícia Federal.

De acordo com as investigações, a primeira tentativa de sequestro ocorreu em maio e acabou frustrada pelos bandidos, que não conseguiram concluir o crime graças a malícia utilizada pelo piloto, que prefere não se identificar. Conforme relato, a aeronave foi buscar algumas pessoas na cidade de Pontes e Lacerda e deveria retornar para Cuiabá, porém o voo foi interceptado no ar.

No entanto, o piloto informou que não havia combustível suficiente e acabou retornando para Pontes e Lacerda. Ao pousar o monomotor, ele saiu correndo e escondeu-se em um matagal. Com muita sorte acabou saindo ileso.

O último caso ocorreu na sexta-feira (2), quando o avião Seneca (PT-EZC), pilotado por Cleymer de Sousa Portela, 60, desapareceu. O comandante só foi encontrado vivo na madrugada desta segunda-feira (5) na Bolívia, porém a aeronave segue desaparecida.

Conforme informações apuradas pelo Olhar Direto, o avião saiu de Cuiabá e seguiu com destino a Rondonópolis para buscar uma pessoa ainda não identificada, depois iria para Cáceres.

O último contato feito pelo comandante Portela teria sido na saída de Rondonópolis. O dispositivo de queda não foi acionado o que reforça a tese de sequestro. Além disso, o avião não pousou em Cáceres. Até o momento, não há informações do paradeiro da aeronave.

Informações dão conta de que os traficantes costumam sequestrar os aviões para irem para Bolívia buscar drogas que depois são jogadas em fazendas na fronteira. Devido à falta de segurança, a prática tem sido recorrente.

Fonte: Alline Marques (Olhar Direto)

Boeing tem 16 pedidos a mais que Airbus no primeiro semestre

Nos primeiros seis meses deste ano, onde já se acentuam os mostradores de recuperação econômica também para o setor da aviação, a Boeing recebeu um total de 133 pedidos de novas aeronaves e 37 cancelamentos, 12% a mais na comparação com o principal rival e fabricante europeu. A Airbus teve 131 novos pedidos e 14 cancelamentos. Os dados foram divulgados pelas duas indústrias que dominam a fabricação de aviões civis e militares no mundo.

Neste ano já foram entregues 429 novos aviões, com vantagem para os da Airbus – foram 250 – enquanto a Boeingh teve 179 entregas.

Entre os novos pedidos, o fabricante americano teve 94 do modelo 737, 24 do 777 e mais 12 do 787, enquanto que a Airbus teve 56 novos pedidos da família A330, A340 e A350, 27 do A320 e 11 do A319, enquanto a grande estrela do mercado, o A380 – maior avião do mundo – obteve 32 novas encomendas.

Entre os pedidos da Boeing, destaque para os números da Virgin Blue Airlines (40), da Turkish Airlines e Air China (20 de cada) e da Ethiopian Airlines (10).

Na Airbus, é prevista neste ano uma redução da cadeia de produção para o A320 e a aceleração das linhas de montagem do superjumbo A380 que deverá ter um mínimo de 20 novas entregas neste ano.

Fonte: Brasilturis

UPS prevê ampliar os investimentos no Brasil

Considerada a maior empresa voltada para a área de remessa expressa no mundo, a companhia norte-americana UPS, que conta atualmente com cerca de 100 mil veículos em sua frota e mais de 425 mil funcionários em todo o mundo, afirma estar de olho em mercados emergentes. Por conta disso, declara que a estratégia é voltar suas atenções com maior ênfase ao mercado sul-americano, em que países que despontam em crescimento, como o Brasil, têm atraído investidores de diversos setores, e, com isso, impulsionado cada vez mais a economia local.

Logo, como o cenário é de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a política monetária demonstra fôlego nos próximos anos, a UPS coloca o Brasil como seu principal foco de crescimento. A companhia é considerada a 9ª maior empresa aérea no mundo, com quase 600 aviões em sua frota.

Fundada em 1907, em Seattle, nos Estados Unidos, a empresa faturou no ano passado US$ 45,3 bilhões, e mantém a média de entrega diária 15,1 milhões de pacotes e documentos. A companhia atua em mais de 200 países e atende a aproximadamente 7,9 milhões de clientes por dia no mundo.

A presidente do grupo no Brasil, Nadir Moreno, acredita que as operações deste setor irão crescer 12% este ano no Brasil. Além disso, ela prevê que o grupo fará um forte investimento no Brasil, principalmente pela força e estabilidade da economia do País.

Segundo a executiva, o Brasil é o segundo mercado da UPS na América Latina, perdendo somente para o México, que conta com uma subsidiária da empresa desde 1980.

Na América Latina, a empresa se instalou em 1980 e hoje atende a mais de 50 territórios, com uma frota de 1.200 veículos e 51 voos entre países da América.

Leia abaixo a entrevista da presidente da UPS no Brasil ao programa "Panorama do Brasil". Participaram os jornalistas Roberto Müller, do "Panorama do Brasil", na companhia de Camila Abud, editora de Serviços, Comércio e Caderno São Paulo do DCI, além de Milton Paes, da rádio Nova Brasil FM.

Roberto Müller: Como está a empresa atualmente? Como a empresa superou a crise econômica global que se instalou no final do quarto trimestre de 2008, e qual o papel do Brasil para a empresa neste cenário mundial?

Nadir Moreno: A UPS na verdade é uma empresa centenária: vai completar 102 anos em agosto deste ano. Somos a maior empresa de remessa expressa no mundo e a líder mundial em cadeia de suprimentos; para dar a dimensão disso, em 2008 o faturamento mundial foi de US$ 51,5 bilhões. A empresa conta atualmente com 425 mil funcionários pelo mundo, dos quais aproximadamente 300 são apenas nos Estados Unidos; afora isso, contamos com quase 100 mil veículos, entre vans, tratores e outros veículos que compõem a nossa frota total. Além de tudo isso, somos a nona companhia aérea no mundo, com aproximadamente 600 aeronaves. Se compararmos com a TAM Linhas Aéreas, que é a maior companhia de aviação do Brasil, e conta com apenas 137 aeronaves, então a dimensão é ainda maior; a diferença é que as da TAM são de passageiros e as da UPS são cargueiros.

Milton Paes: Qual é o panorama da empresa no Brasil?

Nadir Moreno: No Brasil, considerando todo este universo, ainda somos pequenos. Chegamos aqui em 1989, com alguns agentes, e logo depois, em 1995, a UPS estabeleceu uma subsidiária, ou seja, estamos no mercado brasileiro há 15 anos, e ainda consideramos a fase atual um começo, considerando o setor logístico e de indústria como um todo. Atualmente contamos com 600 funcionários diretos no País. Entretanto, temos mais de 3.000 funcionários indiretos, porque temos muitos parceiros para cobrir toda a geografia e toda a capilaridade necessária na entrega e coleta no Brasil.

Milton Paes: Sabemos que para as companhias de logística expressa internacionais o Brasil tem uma importância estratégica muito positiva. Inclusive, no período da crise econômica, o País foi muito importante para muitas matrizes de empresas dos Estados Unidos. No caso da sua empresa essa situação foi diferente?

Nadir Moreno: Não, a história foi praticamente igual à das outras empresas. Com a crise fomos muito afetados, se considerarmos o setor industrial que como um todo foi bastante afetado: a queda foi de 38% na importação e de 32% na exportação. E a UPS teve o mesmo resultado diante desses números negativos, com a crise. O lado positivo de possuir uma subsidiária no Brasil é que o País entrou depois, e saiu antes, da crise, e isso nos deu uma segurança maior e chamou a atenção da corporação, que é americana, tem sede em Atlanta, pois o Brasil demonstrou na prática que está muito forte e estruturado na sua economia.

Camila Abud: O setor tem a expectativa de obter um crescimento na casa dos 25% este ano. O que a empresa acha desse crescimento?

Nadir Moreno: Acredito que a projeção para este ano era crescer em relação a 2008, porque com a crise não se tem um parâmetro justo de comparação de crescimento. Logo, acredito que 12% de crescimento perante 2008 seria muito mais realista, pois o ano retrasado foi afetado no seu último trimestre com a crise, mas, se analisarmos o primeiro trimestre de 2008 contra o primeiro trimestre de 2010, já consta um crescimento em praticamente todas as indústrias. O setor da logística cresce conforme o Produto Interno Bruto (PIB), e nossa expectativa de crescimento este ano é de 6%. O setor cresce acima disso, o que significa que a economia cresceu. As empresas se retraíram de uma forma muito mais agressiva do que deveriam, com a crise, e hoje estão correndo atrás do tempo perdido porque precisam continuar colocando no mercado matéria-prima, e continuar produzindo, por isso fomos surpreendidos positivamente pelo efeito da crise. Todos sabiam que este ano seria um ano melhor, mas não tão rápido quanto foi. A UPS recebeu a visita do presidente internacional, ele esteve no Brasil em março, e visitou inclusive Brasília (DF), com reuniões com o ministro do Desenvolvimento e Comércio, com a Receita Federal, e todos os órgãos que na verdade tiveram os laços fortalecidos para nos dar uma certa visão do que seria investir no País. E com isso o presidente da empresa garantiu que o foco serão Brasil, Índia e Rússia, este ano.

Milton Paes: Como você comentou anteriormente a importância do Brasil para a UPS, eu realmente acredito que isso tudo enfatizou ainda mais que vale a pena investir no País. No ano passado a empresa aumentou a sua atuação no mercado brasileiro?

Nadir Moreno: Sim. Na verdade, no ano passado, em plena crise, é interessante a ousadia de estar sempre inovando, o mercado é muito dinâmico. Tanto é assim que no ano passado a UPS aumentou um pouco o seu portfólio, que já é extenso, em serviços domésticos expressos. Implementamos este serviço para incrementar e oferecer à carteira de clientes, para que eles possam usar essa 'perna' doméstica conosco, não com o concorrente. Era mais para complementar o portfólio, pois atualmente atuamos com a coleta da entrega, a entrega expressa, e transportamos com os nossos próprios aviões, dividindo por características e categoria, dependendo da necessidade do cliente. Se você tem pressa, ou tem tempo, nós encontramos uma solução que seja adequada à sua necessidade, otimizando recursos e preços.

Roberto Müller: Internacionalmente, vocês têm um grupo controlador, ou tem ações na Bolsa? Se têm quando abriram o capital?

Nadir Moreno: A UPS tem as ações na Bolsa de Nova Iorque, nos Estados Unidos; abrimos capital em 1999 porque até então a empresa era totalmente privada, e agora está na Bolsa. Uma parte da UPS está dividida entre 35.800 funcionários, que têm essas ações. Hoje o funcionário detém e administra essas ações através de um programa interno da empresa que lhe dá essa oportunidade, tanto por merecimento, dentro do pacote de compensações, quanto por compra dessas ações, que podem ser vendidas com desconto para fomentar essa participação.

Roberto Müller: Você poderia nos dizer quanto tem de participação na companhia?

Nadir Moreno: Prefiro não comentar, mas aposto muito na empresa, e sou supermarrom, que é a cor da UPS. As ações estão subindo absurdamente: se na crise caíram, agora estão ficando superinteressantes.

Roberto Müller: Quanto representa hoje a UPS no Brasil em relação À rede mundial? E quanto representará o País depois dos investimentos que serão realizados no Brasil, na Índia e na Rússia?

Nadir Moreno: Na verdade o Brasil é hoje nosso segundo mercado na América Latina, o México continua sendo o maior, porque ele tem toda a economia de escala e porque começou muito antes que o Brasil, e o tempo conta muito. O México começou suas operações em 1980, então ele tem um tempo muito maior para conquistar espaço no mercado. Quando eu cheguei já havia os players, que atualmente nós brigamos para ganhar os clientes, teremos de mostrar o nosso diferencial e conquistar espaço. As oportunidades são grandes, o Brasil cresce e gera muitas oportunidades. Mas a representatividade global ainda é muito pequena, se comparada à de países como Canadá, Alemanha, Japão e a própria China, que recebeu nos últimos tempos investimentos fortíssimos da empresa, e os olhos focados como qualquer indústria. E agora a UPS decidiu reduzir um pouco as ações na China e voltar os olhos para outros mercados emergentes que demonstram que têm futuro. Espero que o Brasil seja o número-um contra Índia e Rússia, e, considerando todas as particularidades que tem a última que citei, contamos com essas dificuldades para que o foco da empresa fique entre Brasil e Índia. Farei todo o possível para que o nosso País seja o foco principal. Quanto o Brasil irá representar depois disso vai depender do total de investimentos, dentro da estratégia que está sendo desenhada em relação ao produto e à divisão em que iremos atuar.

Roberto Müller: Qual o valor dos investimentos previstos para o Brasil?

Nadir Moreno: Na verdade, nós ainda não definimos esse valor; com a vinda do presidente mundial, esse grupo todo está analisando e entendendo mais e melhor o mercado para tomar uma decisão, mas acredito que seja um grande investimento. Depois de eles tomarem a decisão seremos avisados aqui, no Brasil. Inicialmente só poderíamos comentar esses planos com acionistas da empresa.

Milton Paes: Parece que a UPS é uma corporação que investe muito no material humano, não só com os seus funcionários, mas com as comunidades em que atua, pois vocês têm uma fundação, não é? Essa questão do funcionário acionista, que nos Estados Unidos é muito comum, mas que no Brasil é uma história ainda diferente, é uma forma de a empresa reconhecer e investir no trabalho daquele funcionário; porque se você tem ações daquela empresa, você é o dono daquela empresa, então a expectativa é de que a empresa consiga bons resultados. Fale um pouco sobre isso.

Nadir Moreno: A UPS tem quatro pilares fortíssimos: as pessoas, os clientes, a comunidade e os acionistas, não necessariamente nesta ordem, ou melhor, não há prioridades entre os quatro, pois sem pessoas não há clientes, e sem clientes não tem por que ter pessoas. Então os quatro são muito importantes para nós. A UPS tem um programa que chama MIP (management incentive plan, que significa plano de incentivo de gerenciamento), que faz parte do pacote de compensações de salário e benefícios, criado em 1950 por Jim Casey com o intuito de dar ações em troca de resultados e performance. E o mais interessante de tudo isso é que ele as deu primeiro aos motoristas, que para ele eram o core business [parte central de um negócio ] deste setor, pois para ele a imagem do motorista com as entregas e coletas era a imagem da empresa -ele era um visionário magnífico-, e com isso ele tinha lealdade e compromisso dos funcionários, que eram os donos da empresa: fosse qual fosse o tamanho da ação, eles eram os donos da empresa. E no Brasil não é diferente, este programa é mundial. Nos recursos humanos, que é a área em que eu atuava, ele utiliza isso para fomentar e motivar esse grupo de funcionários, merecedores dos seus resultados para deter ações e serem também donos da enorme empresa que é a UPS. Quanto à comunidade, a UPS tem um braço filantrópico, a UPS Foundation, fundada em 1951 porque Jim Casey acreditava que deveria devolver à comunidade o que ela lhe trouxera; o seu negócio começou em um delivery, em 1907, quando a empresa foi fundada, pegando pequenos pacotes e cobrando frete pela entrega. Essa é a política: ajudar a comunidade onde vive. Hoje temos diferentes programas, no Brasil investimos em projetos sustentáveis, como criação de creches e construção de escolas.

Camila Abud: Gostaria que você falasse um pouco sobre a sua história na UPS, passando pelo RH e chegando à presidência: você é a primeira presidente feminina, em um País que cada vez mais quebra barreiras neste sentido.

Nadir Moreno: A minha promoção, a decisão da UPS de me colocar nesta posição chamou um pouco a atenção porque quebrou um certo paradigma; pelo fato de ser esta uma empresa de transportes de carga, até então a presidência era uma posição masculina, e, vindo do RH, foi mais interessante ainda. Na minha carreira eu trabalhei, nos últimos 10 anos antes da presidência, na área de recursos humanos; sou formada em Direito, gostava muito de trabalhar com as pessoas, e minha carreira estava desenhada para recursos humanos, porque dentro da UPS tem um projeto muito grande de planejamento de carreira, você é preparado para isso. Em 2007, quando saiu o presidente da empresa no Brasil, que não era brasileiro, mas argentino, eles me convidaram para participar da seleção de candidatos para ocupar esta posição, e me prepararam por seis meses. Fui enviada a diversos países para entender todo o universo de operações da empresa, e quando retornei fui promovida. Para mim isso foi muito bom, mas fiquei surpresa. Hoje existem outras mulheres na linha de frente da empresa, em países como México, Equador, Peru e Bolívia, ou melhor, na América Latina são quatro mulheres já.

Roberto Müller: Eu desconfio de que a sua formação na área de RH é fundamental para o crescimento acelerado que vocês estão almejando para o Brasil, principalmente pela relação com as pessoas, É isso mesmo?

Nadir Moreno: Você tem toda razão, e essa característica de recursos humanos ajudou muito, porque é exatamente isso que se busca na empresa atualmente: recursos existem, tecnologia também, temos de buscar agora a estratégia e a criatividade dos próprios funcionários para que o negócio continue a crescer do jeito como está crescendo.

Fonte: DCI

Alitalia se soma à aliança transatlântica da Air France-KLM e Delta

A companhia aérea italiana Alitalia se somou à aliança transatlântica lançada em abril de 2009 pelo grupo franco-holandês Air France-KLM e a empresa americana Delta Airlines.

Esta aliança oferecerá aproximadamente 26% das operações aéreas transatlânticas totais, com uma receita anual estimada em mais de US$ 10 bilhões e uma oferta diária de quase 250 voos e 55 mil lugares.

A adesão da Alitalia é efetiva desde o dia 1 de abril e entra em vigor até, pelo menos, o dia 31 de março de 2022.

Com esta aliança as companhias oferecem uma rede coordenada de serviços entre um e outro lado do Oceano Atlântico, na qual os grupos membros compartilham, além disso, a renda e os custos.

A gestão da aliança será compartilhada de modo igual pelas três empresas e representantes da Alitalia se somarão imediatamente aos 11 grupos de trabalho que operam para implementar e tramitar as aéreas de negócio conjunto da "joint venture".

Roma se soma assim a Amsterdã, às cidades americanas de Atlanta, Detroit, Mineápolis e Nova York e a Paris como centros de operações desta aliança, que também trabalha desde Cincinnati, Memphis, Salt Lake City (EUA) e Milão (Itália).

Fonte: EFE via EPA

TAM inaugura mais um voo diário entre Rio de Janeiro e Brasília

Rota não terá escalas e será operada com um Airbus A320, cuja capacidade é para 174 passageiros

A TAM Linhas Aéreas inicia no próximo dia 15 mais um voo diário de ida e volta entre a capital do Rio de Janeiro (Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão) e Brasília (DF), sem escalas. A rota será operada com um Airbus A320, cuja capacidade é para 174 passageiros. Com isso, a companhia aérea elevará para 18 seus voos diretos ligando as duas capitais.

Em nota, a empresa destaca que a nova frequência tem o objetivo de ampliar as opções de horário de voos entre o Rio de Janeiro e Brasília, facilitando as conexões da capital federal para outros destinos das regiões Norte e Nordeste do País. O voo JJ 3821 partirá do aeroporto de Brasília às 09h22 e seguirá diretamente para o aeroporto do Galeão, onde chegará às 11h03. Já o percurso inverso será realizado pelo voo JJ 3824, que decolará do Galeão às 12h04 e pousará na capital federal às 13h45.

A TAM já opera, durante os dias úteis da semana, duas frequências que partem do Galeão e outras seis que decolam do aeroporto Santos Dumont, totalizando 16 voos diários de ida e volta entre o Rio de Janeiro e Brasília.

Fonte: Agência Estado