quinta-feira, 10 de junho de 2010

Aeroporto de Rio Branco (AC) é liberado para tráfego aéreo Internacional

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 10, a abertura do Aeroporto de Rio Branco ao tráfego aéreo internacional de passageiros e cargas, no horário de 10h às 11h30, de segunda a sexta-feira. Segundo o secretário estadual de Turismo, Cassiano Marques, a restrição dos horários para voos internacionais é em detrimento dos voos domésticos e também em função da escala de equipes dos órgãos de controle.

A Anac considerou o posicionamento favorável das unidades regionais dos órgãos de controle de fronteira - Departamento de Polícia Federal, Pecuária e Abastecimento - para atendimento às operações internacionais. O compromisso da Receita Federal em operar no aeroporto atendendo aos requisitos para operações internacionais também foi determinante para a decisão da Anac.

Voos internacionais para Lima e La Paz A abertura do aeroporto ao tráfego aéreo internacional foi comemorada pelo secretário de Turismo. "Isso é mais um passo importante para que a promoção do turismo internacional no Acre possa se fortalecer", disse Cassiano Marques.

Fonte: Governo do Estado do Acre via jusbrasil.com.br - Foto: Davizão AC

Trip Linhas Aéreas inicia voos diretos para São Luís (MA) na próxima segunda

O secretário municipal de Turismo, Liviomar Macatrão, e o diretor de Marketing e Vendas da Trip Linhas Aéreas, Evaristo Mascarenhas, anunciaram oficialmente a chegada dos voos diretos para São Luís, que serão realizados pela empresa de aviação a partir da próxima segunda-feira (14). A novidade foi comunicada durante uma coletiva de imprensa, na manhã de ontem (9), no Hotel Calhau.

Os voos diretos compreendem a rota Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Belo Horizonte (Minas Gerais) - Rio de Janeiro - Carajás - Belém (Pará) - São Luis (Maranhão). Outra novidade são os preços iniciais das passagens que são bastante acessíveis. Os interessados vão poder comprar bilhetes aéreos a partir de R$ 119,90 com destino a Belém, por exemplo. Mais informações pelo portal www.voetrip.com.br.

"É um imenso prazer estar aqui hoje, pois, desde o começo da nossa gestão, procuramos a Trip a fim de trazê-la para São Luís, e desde então ela já chegou com boas notícias. Em abril, a equipe da empresa área revelou o interesse em operar na cidade", destacou Liviomar.

Segundo o titular da Setur, além de ser mais uma opção de voo para os maranhenses, a chegada de uma nova empresa na cidade vai gerar mais oportunidades de emprego, uma vez que esse é um dos principais focos do setor turístico.

Durante a coletiva, Evaristo Mascarenhas destacou o esforço da Secretaria Municipal de Turismo (Setur) para trazer a empresa a São Luís. "Fomos procurados com esse intuito, e o resultado é o que estamos vendo aqui com a concretização desse trabalho", frisou o diretor da Trip Linha Aéreas.

Graças a uma parceria firmada entre a empresa e a Setur, durante os voos serão exibidos vídeos institucionais mostrando os valores turísticos de São Luís, além da formatação de um fantour envolvendo profissionais do turismo das cidades de Santarém, Altamira, Itaituba e Belém, no Pará, e Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Trip Linhas Aéreas

A Trip Linhas Aéreas foi fundada no ano de 1998; tem sede na cidade de Campinas, São Paulo, possui aviões com 86 assentos e já alcança 79 cidades brasileiras, entre elas, São Luís. Presente em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, a empresa espera transportar dois milhões de passageiros neste ano de 2010.

Atualmente, apenas duas companhias atendem à demanda da cidade. Agora, São Luís passará de 16 para 19 voos regulares. As aeronaves destacadas para servir a rota serão as do tipo Embraer 175, que, como atrativo principal, têm apenas fileiras duplas, ou seja, sem o assento do meio. Com 86 assentos, o modelo é considerado o melhor jato do mundo em operações regionais.

Fonte: Jornal Pequeno

Novas regras sobre tarifas em passagens estão valendo a partir de hoje

Anac obriga que empresas informem de forma mais transparente os serviços extras

As empresas aéreas passam a ser obrigadas a partir desta quinta-feira (10) a apresentar com mais transparência o que o passageiro está pagando ao pagar uma passagem aérea, segundo determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Pela nova regra, os preços de serviços opcionais como cobranças por vendas via telefone, serviço de bordo ou bagagens extras terão de ser informados ao passageiro desde o início. Além disso, poderão ser incluídos nas tarifas ou cobrados à parte do bilhete de passagem, mas não ser classificados como taxa – essa é a denominação exclusiva da tarifa de embarque, que varia em cada aeroporto.

O objetivo é permitir ao passageiro comparar melhor os preços das tarifas que vai pagar ao comprar um bilhete.

Atualmente, ao consultar o preço de uma passagem aérea, o passageiro recebe informação do preço da passagem e, somente ao final da compra, toma conhecimento dos valores desses opcionais, que em geral vêm cobrados no campo reservado para a taxa.
Segundo a Anac, a cobrança desses adicionais, “embora legítima, dificulta a comparação de preço entre as empresas”.

- Isso pode, também, fazer com o que consumidor opte por uma empresa com base em uma tarifa menor e seja surpreendido com o preço final maior do que o da concorrente, em razão de cobranças não padronizadas de adicionais.

Fonte: R7

Museu da TAM reabre após dois anos de reforma

Com um acervo de 96 aeronaves, museu investe também em atrações interativas, como simuladores de voo

Avião Miles Hawk M24, no Museu da TAM: história da aviação em São Carlos

Após dois anos fechado para reforma, o Museu da TAM vai reabrir as portas neste domingo (13/6). Com um acervo de 96 aeronaves - das quais, 72 em exposição -, o espaço foi idealizado em 1993 pelo Comandante Rolim Amaro, fundador da TAM, e por seu irmão, João Francisco Amaro. Inaugurado em novembro de 2006, o museu conta a história da aviação. Entre os espaços mantidos por companhias aéreas, ele se tornou um dos mais importantes do mundo.

Fechado para reformas em junho de 2008, o museu teve sua área útil ampliada de 9.500 para mais de 22.000 metros quadrados. Além de melhorias na infraestrutura, o local ganhou novos espaços, como auditório, lanchonete e o espaço da moda, que conta a evolução dos uniformes das companhias aéreas de todo o mundo. O museu também investiu em atrações interativas. Os destaques são dois simuladores de voo F-18. O Museu da TAM fica na cidade de São Carlos, a 250 quilômetros de São Paulo.

Fonte: Márcio Juliboni (Portal Exame)

Em março, tarifa aérea ainda estava em baixa no País

O valor da tarifa média paga pelos passageiros em 67 ligações domésticas no Brasil foi de R$ 275,44 em março, 20,5% inferior ao mesmo mês de 2009. Já o preço por quilômetro voado – de R$ 0,42 no mês de março – é 15,3% inferior ao de março do ano passado. As informações são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Na comparação com fevereiro de 2010, março registrou aumento de 8% na tarifa média e de 15,3% no quilômetro voado. Mesmo assim, os valores acumulados no primeiro trimestre do ano continuam inferiores ao do acumulado de todo o ano de 2009. Os dados fazem parte do Relatório Yield Tarifa, feito a partir das informações das companhias aéreas sobre as tarifas públicas de passageiros (excluindo as tarifas corporativas, de fretamento e gratuidades ou descontos diferenciados para tripulantes, funcionários, crianças de colo, programas de milhagem e endosso de passagem).

Para permitir a comparação, todos os valores são atualizados pela inflação (IPCA). A partir de julho, a Anac passará a monitorar as tarifas comercializadas em todas as rotas domésticas.

Fonte: Portal Panrotas

OAB pedirá na Justiça posto da Anac no Pará

A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Pará irá ingressar, na manhã de hoje, com uma ação civil pública contra o Estado, a fim de obrigá-lo a manter um posto avançado da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para fiscalizar e resolver os problemas com a prestação de serviços concedidos pelas empresas aéreas aos consumidores.

A decisão foi tomada pela Ordem após alguns diretores da instituição terem sido vítimas de overbooking, prática que consiste na empresa aérea vender mais bilhetes do que o número de assentos disponíveis nos voos. A prática, considerada ilegal, causa uma série de prejuízos para os passageiros que, mesmo com a passagem confirmada, correm o risco de não poderem embarcar.

Segundo a Anac, se o passageiro for impedido de embarcar, devido ao overbooking, a empresa aérea deverá, de imediato, proporcionar facilidades para o cliente como: garantir uma acomodação em outro voo da mesma empresa, oferecer refeições, hospedagem e transporte para um hotel mais próximo e até reembolsar o passageiro, caso desista da viagem.

ONDE DENUNCIAR

www.anac.gov.br/faleanac

Telefone gratuito – 0800 725 4445

Fonte: Diário do Pará

ILA Berlin Air Show 2010 – Airbus prevê demanda de cerca de 1.150 novas aeronaves na Alemanha nos próximos 20 anos

Modernas frotas eco-eficientes lideram demanda

As companhias aéreas da Alemanha irão precisar de aproximadamente 1.150 novas aeronaves para transporte de passageiros, com mais de 100 assentos, e cargueiros dentro dos próximos 20 anos, de acordo com a recente Previsão de Mercado Global (PMG) da Airbus. Essas novas aeronaves incluirão cerca de 780 aeronaves de corredor único de curto alcance, mais de 280 aeronaves de fuselagem larga e corredor duplo de médio a longo alcance e em torno de 90 aeronaves de grande porte, tais como o A380. O valor aproximado dessas aeronaves é de US$ 144 bilhões nos preços listados de hoje. Os principais impulsionadores desse investimento são a crescente demanda por viagens aéreas e os benefícios que podem surgir da operação das frotas mais modernas e ecoeficientes. Como resultado, espera-se que a frota de aeronaves da Alemanha seja mais do que duas vezes maior, aumentando de mais de 500 aeronaves (com mais de 100 assentos) em operação no início de 2009 para mais de 1.200 até 2028.

“Em termos de entregas de novas aeronaves para transporte de passageiros, a Alemanha estará em terceiro na posição internacional," disse John Leahy, Executivo-Chefe de Operações da Airbus, Setor de Atendimento ao Cliente. “Além disso, a liderança da Alemanha como uma central de tráfego internacional para os viajantes aéreos do mundo será ainda mais intensificada, especialmente com a integração dos A380 da Lufthansa à frota.”

As viagens aéreas na Alemanha tiveram um crescimento de 34% de 2000 a 2009 mesmo passando por dois dos piores declínios da história da aviação. Os principais impulsionadores de crescimento têm sido a recuperação do tráfego internacional da Alemanha para o Oriente Médio (+180%), os mercados emergentes da China (+117%) e da Índia (+131%), bem como os mercados mais tradicionais da América do Norte (+28%) e da Ásia (+20%). Além disso, a PMG da Airbus prevê que, dentro dos próximos 20 anos, o Oeste Europeu demonstre uma taxa de crescimento anual média de 4,4%. As rotas para o Oriente Médio (+5,5%), a CEI (+6,0%), a Europa Central (+6,7%) e a Ásia (+4,6%) serão as alavancas de crescimento mais importantes. A forte e crescente demanda por viagens aéreas da Alemanha se baseia em seu contínuo desenvolvimento econômico, no crescimento do turismo, na emergência das operadoras de baixo custo e na posição do país como principal central de tráfego internacional de transporte aéreo.

Atualmente, seis operadoras alemãs (Air Berlin/LTU, Condor, Germanwings, Hamburg International, Lufthansa, além da Força Aérea Alemã) confiam na excelência da moderna gama de produtos da Airbus, operando um total combinado de 306 aeronaves modernas com consumo eficiente de combustível (216 aeronaves da família A320, 10 A300/A310, 79 A330/A340 e agora o primeiro A380 da região). Ao todo, as aeronaves Airbus representam 55% de toda a frota atual na Alemanha. Além disso, outras 79 aeronaves ainda estão na reserva de pedidos em carteira da Airbus para entrega (65 da Família A320 e 14 A380). A Lufthansa é a maior operadora de aeronaves Airbus da Alemanha e a companhia aérea que mais adquiriu aeronaves Airbus no mundo todo.

Hoje em dia, a Alemanha é uma das principais centrais de tráfego internacionais para viajantes do mundo todo, o que só é possível devido às suas companhias aéreas e importantes aeroportos concentradores. Entre todos os 36 países europeus, a Alemanha é o que apresenta o maior tráfego de passageiros para a CEI e a China e o segundo em tráfego para a América do Norte, o Oriente Médio, o subcontinente indiano e a Ásia.

Fonte: Portal Fator Brasil

Mala abandonada paralisa aeroporto de Buenos Aires

Uma mala abandonada, que poderia conter uma bomba, paralisou na noite desta quarta-feira o Aeroporto Internacional de Ezeiza (foto), na região de Buenos Aires, informou a polícia. Um passageiro chamou os agentes da Polícia Aeroportuária e informou sobre a mala abandonada, o que levou à evacuação do local.

Integrantes da brigada de explosivos e pessoal especializado determinaram a suspensão de todos os voos em Ezeiza, mas a mala não escondia qualquer explosivo.

Fonte: AFP via Terra - Foto: momento24.com

Gestora americana AllianceBernstein eleva participação na Gol

A gestora de ativos AllianceBernstein informou ontem à Gol que elevou sua participação acionária no capital da companhia aérea. Diretamente ou por meio de American Depositary Receipts (ADRs), papéis da empresa negociados no exterior, a gestora situada em Nova York adquiriu ações preferenciais de emissão da Gol que somam agora mais de 8,7 milhões, o que corresponde a 6,568% do total destes papéis.

Em comunicado ao mercado, a Gol ressaltou que o negócio não altera a estrutura administrativa ou o controle da empresa. Ainda segundo a empresa, não há uma quantidade de ações preferenciais visadas pela AllianceBernstein ou qualquer afiliada da gestora de ativos possui papéis emitidos pela companhia aérea.

Fonte: Ana Luísa Westphalen (Valor Online) via O Globo

Juiz diz que Infraero não pode ser multada por barulho de aviões no DF

A Justiça Federal Seção Judiciária do Distrito Federal divulgou, nesta quarta-feira (9/6), a decisão do juiz federal substituto José Márcio da Silveira e Silva, que garantiu à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) o direito de não ser penalizada administrativamente pelo Governo do Distrito Federal por causa do barulho dos aviões. A empresa também não será obrigada a suspender as operações de pouso e decolagem das aeronaves.

A Infraero entrou com ação por estar continuamente sendo notificada e multada por causa do ruído causado pelas aeronaves nas manobras de pouso e decolagem no aeroporto, com base em lei distrital que instituiu obrigatoriedade de silêncio no período compreendido entre às 22h e às 7h. Na ação, a empresa pede que mais nenhuma penalidade seja imposta em decorrência desse fato, bem como sejam suspensos todos os procedimentos administrativos já instaurados.

Para o juiz, o transporte aéreo é assunto de interesse nacional, que ultrapassa os interesses locais e caberia à União, por meio da Anac, impor limites ou restrições ao ruído das aeronaves ou aos horários em que os voos podem ser realizados. Interditar a operação de aeronaves, no horário compreendido entre 22h e 7h da manhã, no entender do magistrado, implicaria prejuízo à ordem pública, em razão da descontinuidade do serviço de transporte aéreo.

Da decisão, cabe recurso, mas segundo o Ibram, o órgão ainda não foi notificado oficialmente e só após isso terá uma posição sobre o assunto.

Fonte: Correio Braziliense

Em Natal, presidente Lula assina decreto para concessão de aeroporto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem, em visita a Natal, o decreto de concessão para as obras do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante. O projeto ganhou celeridade e importância a partir da inclusão da capital potiguar entre as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

A realização do mundial no Rio Grande do Norte foi, inclusive, um dos principais assuntos abordados não só pelo presidente Lula, mas também pelo governador Iberê Ferreira de Souza e pela prefeita de Natal, Micarla de Sousa.

Fonte: Copa 2014 via Dez na Rede

R$ 3 milhões são investidos na modernização do aeroporto de Jordão, no Acre

Com investimentos de R$ 3 milhões, a pista do aereoporto do Jordão foi completamente modernizada e está dentro das especificações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero para aeródromos daquele porte. A pista, com asfalto de qualidade, mede 1.000 metros de comprimento por 18 metros de largura.

O Departamento de Estradas de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura Aeroportuária do Acre (Deracre), responsável pelo projeto, construiu também o pátio de estacionamento de aviões, reformou o terminal de passageiros e pavimentou cerca de 150 metros do acesso ao terminal.

"O trabalho ficou muito bom, aprovado por todos", disse o chefe do escritório do Deracre na regional Tarauacá/Envira e Jordão, Jackson Marinheiro, que lembrou também o trabalho desenvolvido no aeroporto de Tarauacá, que está muito mais bonito e moderno.

O projeto recebeu investimentos de R$ 600 mil e agora conta com pista melhorada, sinalização completa e terminal de passageiros climatizado, proporcionando maior conforto para trabalhadores e passageiros. Além de tudo, virou atração e ponto de encontro na cidade.

Os recursos para a modernização do aeródromo de Jordão (localização do município em destaque no mapa acima) são resultado do Pacto Pelo Dsenvolvimento Social dos Municípios, o Pró-Município, ação que começou a ser debatida pelo governador Binho Marques com os prefeitos eleitos.

Posteriormente, secretários municipais e estaduais de educação, saúde e assistência social se reuniram para avaliar as necessidades e as formas para ampliar o acesso a esses serviços.

Com a proposta central de melhorar os índices que medem a qualidade de vida dos acreanos, o pacto visa o fortalecimento e ampliação das ações de educação relacionadas ao acesso e elevação dos indicadores de qualidade da educação.

Em Jordão, uma boa pista de pouso sempre foi tida como fundamental para o desenvolvimento do município. Além de tudo, Jordão conta com o programa Rotas Aéreas, pelo qual o governo subsidia 40% do valor das passagens.

Fonte: Agência Acre via Portal Amazônia - Foto: Sérgio Vale/Secom - Mapa: Wikipédia

Trip Linhas Aéreas recebe mais um Embraer 175

A Trip Linhas Aéreas rcebeu mais um jato Embraer 175, o sexto de sua frota. A nova aeronave entra em operação no dia 14 de junho e inaugura a rota que interliga Porto Alegre, Belo Horizonte, Carajás, Belém e São Luis, antecipada pelo Portal Aviação Brasil.

A aquisição do sexto jato faz parte da meta da empresa de ampliar e modernizar a frota e expandir sua malha aérea. A companhia conta hoje com 35 aeronaves e opera em mais de 70 cidades, o que representa o maior número de rotas de uma companhia aérea no Brasil. Os reflexos dessa movimentação podem ser acompanhados pelos resultados financeiros da companhia, que em 2009 obteve 43% de crescimento. A Trip deve encerrar 2010 com uma frota de 40 aviões.

Fonte: Aviação Brasil - Foto: Divulgação/Embraer

Abetar discute sistema aeroportuário de São Paulo

Na próxima semana, questões como a preparação dos aeroportos paulistas para atender a demanda crescente de passageiros e se as medidas já anunciadas pelo governo e Infraero conseguirão diminuir os gargalos comprovadamente existentes entrarão em debate no Seminário promovido pela Abetar com o painel “Sistema Aeroportuário do Estado de São Paulo”.

O seminário “Transporte Aéreo Regional e Logística Integrada ao Turismo - Asa Sudeste”, será no próximo dia 18, a partir das 8h30, e durante o dia inteiro, no auditório da Expo Aero Brasil 2010, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA, em São José dos Campos, SP, promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (ABETAR), com o apoio do Ministério do Turismo e BR Aviation.

O debate sobre os aeroportos paulistas, contará com as presenças do Superintendente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP), Dr. Sérgio Augusto de Arruda Camargo; do Superintendente Regional SP da Infraero, Dr. Antonio Filipe Bergmann Barcellos e do doutor em Engenharia de Transportes e professor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Anderson Ribeiro Correia.

A qualificação profissional, que também é uma das preocupações do encontro, terá logo em sua abertura a apresentação do “Programa Bem Receber Copa”, iniciativa do Ministério do Turismo para qualificar mais de 300 mil profissionais que atuam na linha de frente de atendimento ao turista, com o apoio das entidades ABETAR, ABLA, ABIH e ABETA.

Em seguida, o painel “Políticas de Incentivo à Expansão da Malha Aérea Regional” apresenta ao público propostas e iniciativas em prol do desenvolvimento do setor. A intermodalidade dos meios de transporte é o pontapé inicial para o debate “O Trem de Alta Velocidade e os seus Impactos no Transporte Aéreo”, tema que vai encerra as atividades do Seminário.

Quem for para o Seminário da Abetar, certamente aproveitará para visitar a Expo Aero Brasil, maior Feira de Aviação Civil da América Latina, que acontece no período de 17 a 20 de junho, pelo terceiro ano consecutivo, em São José dos Campos. Além de expositores de vários segmentos do setor, oferece ao público a oportunidade de assistir aos shows da Esquadrilha da Fumaça e da Esquadrilha da Oi, entre outras atrações.

Confira em www.expoaerobrasil.com.br

Para o seminário da Abetar, inscrições gratuitas e limitadas pelo tel. (12) 3942-6984 ou abetar@abetar.com.br

Informações: www.abetar.com.br

Fonte: Brasilturis

Petrobras mira novos aeroportos para operação offshore

Dos 42 helicópteros contratados pela estatal, 32 voam a partir de Macaé; projeto de expansão é em aeroportos privados

A Petrobras tenta driblar os limites da infraestrutura aeroportuária brasileira com a descentralização da sua operação de transporte aéreo até as plataformas da Bacia de Campos. Hoje, a estatal dispõe de 42 helicópteros para atender a região, 32 deles no aeroporto de Macaé (RJ). Os demais estão em Cabo Frio (4) e em São Tomé (6), heliporto privativo da Petrobras localizado em Campos de Goyatacazes, segundo informações do gerente de transporte de pessoas da Petrobras, Antônio Alves Porciúncula.

Como o aeroporto de Macaé, a principal base de operações aéreas na bacia de Campos, está saturado, a Petrobras busca alternativas na região. Uma delas é a transformação do heliporto de São Tomé em um aeródromo privado da empresa. Segundo Porciúncula, o projeto está em fase final e vai ampliar a capacidade do local.

Outra alternativa é o aeroporto de Cabo Frio, operado por concessão privada. A Petrobras iniciou suas atividades no local em maio, com quatro aeronaves e 12 voos diários. Mesmo com a expansão das operações para outros aeroporto da região, a Petrobras não deve deixar de operar em Macaé.

"Em todos esses aeroportos são necessárias adequações no que se refere a aumento de saguão e pátio, a fim de absorver a crescente demanda de passageiros e consequente aumento da frota de aeronaves", afirma Porciúncula.

Reestruturação do espaço aéreo

O trânsito maior de helicópteros na costa brasileira requer mais cuidado com o controle do tráfego áereo. O primeiro passo do processo de reestruturação do espaço aéreo da Bacia de Campos já começou, com a definição de corredores visuais para tráfego de helicópteros. O sistema de vigilância da região também deve ser aprimorado para aumentar a segurança dos voos.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

Investimento no aeroporto de Macaé supera o de 4 cidades da Copa

Com aporte de R$ 77 milhões até 2012, Infraero quer ampliar pátio de aeronaves e construir novo terminal de passageiros

Helicóptero decola no aeroporto de Macaé

A ampliação do aeroporto de Macaé (RJ) está na relação de projetos da Infraero até 2014. A obra receberá um investimento de R$ 77 milhões até 2012. Segundo a empresa, 64% desses recursos serão usados para a construção de um terminal de passageiros e para a expansão do pátio onde ficam as aeronaves, os principais gargalos da infraestrutura local.

Mesmo sem uma operação significativa de voos comerciais, o aeroporto de Macaé receberá mais investimentos do que quatro dos situados em cidades-sede da Copa do Mundo de 2014: Curitiba (R$ 70 milhões), Recife (R$ 33 milhões), Santos Dumont (R$ 76 milhões) e Salvador (R$ 44 milhões). Ao todo, a Infraero prevê investimentos de R$ 5,5 bilhões nos aeroportos brasileiros de cidades que receberão os jogos da Copa nos próximos quatro anos. Os dados são de levantamento do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

Investimentos previstos em aeroportos

Veja os valores que devem ser aplicados em reformas até 2013 (em R$ milhões)

O investimento em Macaé visa atender a demanda crescente de transporte áereo por empresas que atuam no setor petroquímico. Segundo estimativas da Infraero, 98% do movimento no aeroporto é de helicópteros que transportam pessoas até as plataformas no mar. Com a descoberta de petróleo na camada pré-sal, a expectativa do setor é que as atividades de pesquisa e exploração aumentem ainda mais a demanda por voos no segmento offshore nos municípios próximos às bacias de Campos e Santos.

Passageiros aguardam os voos no terminal da Petrobras

Passageiros aguardam voos em Macaé

Passageiros recebem informações sobre procedimentos de segurança antes de embarcar

Helicópteros no pátio do aeroporto de Macaé

Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Fotos: Helio Motta - Infográfico: Snea

Macaé supera São Paulo e tem o maior movimento de helicóptero

Local concentra operações de transporte de profissionais do setor petroquímico até as plataformas de exploração na Bacia de Campos

O cenário é o mesmo dos maiores aeroportos do Brasil: o terminal está lotado e os passageiros aguardam de pé ou até sentados no chão. Uma voz no alto-falante repassa informações sobre embarques e cancelamentos de voos. Mas na tela do aeroporto de Macaé, no litoral do Rio de Janeiro, as rotas não informam as cidades de destino, mas siglas, como P-12 e P-48, que indicam em qual plataforma de exploração de petróleo os passageiros vão desembarcar.

Todos os dias, a Petrobras encaminha para as empresas de helicóptero uma relação de nomes de funcionários ou trabalhadores de prestadoras de serviço que viajarão até as plataformas de petróleo. Os passageiros se informam sobre a empresa e o horário do voo no mural do próprio aeroporto. Antes de embarcar, seguem para uma sala na qual recebem as instruções de segurança. A lotação máxima é de 18 passageiros por voo. No helicóptero, todos vestem um colete laranja, usado para facilitar a identificação em caso de pouso na água. O trajeto varia conforme a distância entre 30 minutos até 1h30. Assim funciona o transporte da equipe que atua nas plataformas da Petrobras na Bacia de Campos. Em geral, a jornada inclui 14 dias de trabalho e 21 de folga, para os funcionários da Petrobras. A folga é menor para os terceirizados.

Helicópteros no aeroporto de Macaé; maioria dos voos segue em direção às plataformas de petróleo

O aeroporto de Macaé recebe o maior movimento de helicópteros da América Latina, com cerca de 150 pousos ou decolagens por dia. O movimento acompanha a expansão das atividades da Petrobras e de seus fornecedores na Bacia de Campos. No primeiro bimestre deste ano, as operações somaram 9.455 pousos ou decolagens de aeronaves, 6% mais que no mesmo período do ano passado, de acordo com estatísticas da Infraero. Com este resultado, Macaé é o 15º aeroporto do país em movimentos de aeronaves, superando o de capitais como Vitória, Florianópolis e Manaus.

Ao todo, 58 mil passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto de Macaé nos dois primeiros meses do ano. O movimento supera inclusive o do aeroporto Campo de Marte, que somou 54,5 mil passageiros no período, e concentra o maior volume de tráfego de aviação executiva por meio de aviões fretados e helicópteros em São Paulo.

Um dos passageiro que voa a partir de Macaé é o técnico da Petrobras Wandeilde Ferreira da Silva, que trabalha em regime de embarque, ou seja, fica 14 dias seguidos na plataforma e folga 21 dias. Antes de entrar na Petrobras, há dois anos, Silva nunca tinha voado de helicóptero. Agora, embarca em um voo de 45 minutos até a plataforma P-48, na Bacia de Campos, duas vezes por mês.

Gargalos

O crescimento da atividade petrolífera na região aumentou a demanda por voos no aeroporto de Macaé. Mas a expansão do movimento de aeronaves esbarra em deficiências do sítio aeroportuário. Os principais gargalos são as limitações do terminal de embarque de passageiros e do pátio de aeronaves. A Infraero já anunciou um investimento de R$ 77 milhões até 2014 para ampliar o espaço.

O terminal de passageiros foi construído pela Petrobras e está em funcionamento há menos de dois anos, mas já está saturado. A reportagem do iG esteve no local no fim de maio e contabilizou mais de 250 pessoas aguardando embarque no saguão em um dia de sol, além dos passageiros que esperavam no lado de fora do aeroporto. Segundo os passageiros, em dias de chuva, quando o número de atrasos e cancelamentos aumenta, a concentração de pessoas é ainda maior.

“Antes da construção do terminal da Petrobras, a situação era pior. Os passageiros aguardavam em um saguão minúsculo”, afirma Wilton Pinheiro, que trabalha em Macaé no segmento petrolífero desde 2002. Este espaço, com menos de 20 cadeiras, é usado hoje apenas pelos passageiros da Team Linhas Aéreas, única companhia que opera linhas regulares no local.

Passageiros aguardam embarque para plataformas no terminal da Petrobras, no aeroporto de Macaé

O pátio tem apenas 45 posições para estacionar aeronaves - 38 para helicópteros e as demais para aviões. Segundo as companhias que atuam no local, há entre 60 e 70 helicópteros em operação no aeroporto de Macaé. Com o estacionamento lotado, as empresas precisam pousar em outros aeroportos da região ou transferir as aeronaves para os hangares para liberar posições no pátio.

A companhia BHS Helicópteros estima que deixou de operar até três voos por dia pela limitação do pátio no aeroporto de Macaé. “Precisamos mover nossas aeronaves do box para o hangar para outras poderem pousar. Mas muitas vezes não podemos voar porque falta posição em solo”, afirma Venceslau Ribeiro, gerente de operações da BHS. Cada um dos 23 helicópteros da companhia realiza entra quatro e cinco voos diários. Em 2006, a frota da companhia somava apenas nove aeronaves, mas, o aquecimento do setor puxou a ampliação.

A saturação do pátio é mais grave em Macaé do que em outros aeroportos focados em transporte regular justamente porque o movimento é de helicópteros. Diferente dos aviões, os helicópteros possuem tanque de combustível reserva com uma capacidade menor e não podem aguardar no ar a liberação de espaços. “A reserva é de 30 minutos. Não há combustível para girar no ar. O pior momento é o fim de tarde, quando as aeronaves retornam”, afirma Sergio Moura, chefe dos pilotos da Aeróleo Taxi Aéreo, que opera dez helicópteros na região, seis deles em Macaé.

O técnico da Petrobras Carlos Nunes foi para um hotel após ter o voo cancelado

Voos cancelados

Foi o que aconteceu com o voo de , técnico da Petrobras há mais de 20 anos. Residente em Vitória (ES), Nunes foi a Macaé apenas para embarcar em um helicóptero rumo a uma das plataformas. Sem aeronaves disponíveis, Nunes foi encaminhado para um hotel e, a jornada de trabalho, adiada para o dia seguinte.

Uma situação comum no aeroporto de Macaé é o cancelamento de voos. Além dos motivos climáticos, as operações são canceladas por insuficiência de aeronaves para levar todos os funcionários previstos em um dia. “Quando chove, os voos são cancelados e transferidos para o dia seguinte. Mas nem sempre há aeronaves disponíveis para levar todos os passageiros”, afirma Moura.

Fonte: Marina Gazzoni - Fotos: Helio Motta

Azul Linhas Aéreas amplia ligação de Cuiabá com outros destinos brasileiros

Cuiabá é o 21º destino a ser operado pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras, que começou suas atividades em solo mato-grossense nesta semana com uma boa perspectiva de atendimento, principalmente, no quesito pontualidade com a qual a empresa foi apontada satisfatoriamente no ano de 2009 e nos primeiros meses desse ano.

A empresa está operando desde segunda-feira, 7 de junho, com dois voos diários ligando Cuiabá a Campinas, com desembarque no Aeroporto de Viracopos. Nesta quarta-feira (09), o fundador da Azul Linhas Aéreas, David Neeleman apresentou a empresa durante um sobrevôo por Cuiabá a autoridades, empresários do trade turístico e imprensa.

De acordo com o CEO da companhia aérea, a empresa traz um diferencial para o mercado da aviação ao ofertar destinos não operados pelas outras empresas, proporcionar conforto aos passageiros com aeronaves modernas e espaçosas e oferecer um serviço de bordo que respeite a individualidade de cada cliente.

Para Mato Grosso, a empresa estuda a possibilidade de ligar Cuiabá diretamente a outras capitais brasileiras, que não sejam Brasília ou São Paulo. A secretária de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso, Vanice Marques, aponta que a entrada da Azul Linhas Aéreas em no Estado como fortalecimento da aviação regional, ampliando as opções de destinos para turistas e passageiros e demonstra que o Estado ganha projeção no mercado da aviação brasileira. “São investimentos fortes que a empresa traz a Mato Grosso e amplia nossa oferta para vários destinos. É mais um ganho para a população”.

A Azul começou a voar em dezembro de 2008, inicialmente ligando Campinas a Porto Alegre e Campinas a Salvador, em frequências diárias, sem escalas. Hoje a nova companhia aérea conecta 21 destinos: Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Vitória, Salvador, Recife, Maceió, Fortaleza, Natal, Manaus, Goiânia, Porto Seguro, São Paulo e Cuiabá. Com as linhas de ônibus, são 24 as cidades conectadas pela Azul.

A companhia é a única cuja frota é composta exclusivamente por jatos 100% brasileiros, os modernos E-Jets fabricados pela Embraer. Atualmente a Azul conta com uma frota composta por 15 aeronaves Embraer 190 e Embraer 195. Outras seis aeronaves Embraer 195 serão entregues este ano.

Fonte: O Documento

Indenização para modelo gaúcha que ficou cinco dias fora das passarelas

Prejudicada por uma greve da Aerolineas Argentinas, Mariana Coldebella Pereira (foto abaixo) chegou cinco dias atrasada na Semana de Moda de Milão.

A 12ª Câmara Cível do TJRS condenou a Aerolineas Argentinas S.A. ao pagamento de indenização por danos morais e pelo prejuízo financeiro causado a uma modelo e sua mãe que deixaram de retornar a Porto Alegre a tempo de embarcarem para a Itália, onde participariam de seleções para os desfiles da Semana de Moda de Milão. Elas conseguiram embarcar apenas dois dias depois, o que provocou a perda de cinco dias de trabalho da modelo.

Mãe (Lorita Coldebella Pereira) e filha (a modelo Mariana Coldebella Pereira - 22 de idade) tinham passagens de retorno de Buenos Aires a Porto Alegre marcadas para 12 de janeiro de 2008. Mariana tinha confirmado participação em diversos castings – seleções -, como a Semana de Moda de Milão, que se realizou até 18 de janeiro. No dia 13 ela embarcaria para o Rio de Janeiro e, no final da tarde, seguiria para Paris. Na manhã seguinte, voaria para Milão.

Em contestação, a Aerolineas alegou que "não tinha como prever ou impedir a greve dos funcionários da empresa terceirizada encarregada do setor de bagagem, que durou três dias". Sustentou haver tentado acomodar as duas em vôos de outras companhias aéreas, mas que "a tentativa restou inexitosa devido à grande quantidade de cancelamentos de voos".

Segundo a representante da agência de modelos para qual a modelo gaúcha trabalhava, a situação provocou a perda de uma semana de castings importantes em Milão (pré-ensaios nos quais as manequins realizam testes para todas as grifes participantes do evento). A modelo fotografaria um ensaio com um ótimo fotógrafo naquela semana, o que não foi possível ser remarcado, contou a representante. Esse testemunho comprovou que, devido ao atraso, a modelo deixou de auferir ganhos.

Para o juiz Volcir Antonio Casal, da 14ª Vara Cível de Porto Alegre, a causa do atraso do voo não foi demonstrada a contento pela empresa, bem como as alegadas tentativas de acomodação junto a outras companhias. Com relação à greve dos funcionários, o magistrado entendeu ser de responsabilidade da empresa, "pois não se trata de força maior ou ato de terceiro, havendo assim a falha na prestação do serviço".

A sentença condenou a Aerolineas a ressarcir R$ 865,02 para cada autora, referentes aos gastos com novas passagens aéreas, além do pagamento de reparação por danos morais fixada em cinco salários mínimos para a mãe e dez salários mínimos para a manequim. Ainda, foi determinado à companhia aérea o pagamento de R$ 4 mil à modelo a título de lucros cessantes pela perda de cinco dias de trabalho.

Da decisão, as autoras apelaram buscando a fixação de valores que deixaram de receber e também a majoração da reparação pelos danos morais.

O relator da ação na 12ª Câmara Cível, desembargador Orlando Heemann Júnior, considerou que "mãe e filha vivenciaram muitas horas de espera no aeroporto, das 6h30min até as 19h, ante o posterior cancelamento do voo naquela data". Avaliou também que o fato provocou desconforto, apreensão e indignação às mesmas. "O dano moral restou de fato caracterizado, ante o abalo – de alguma forma significativo – de natureza psicológica que as autoras sofreram" - refere o julgado.

O magistrado Heemann admitiu que "a modelo vivenciou momentos de angústia, aflição e estresse e em face do descumprimento daqueles compromissos iniciais, pode ter havido mácula em sua reputação profissional".

O relator majorou o valor fixado a título de lucros cessantes para R$ 7.521,05, referentes aos cinco dias perdidos de trabalho, bem como aumentou as quantias fixadas a título de reparação por danos morais para R$ 10.375,00 (25 salários mínimos à época da sentença) à filha e para R$ 4.150,00 à mãe (dez salários mínimos). Os desembargadores Umberto Guaspari Sudbrack e Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira Rebout acompanharam.

O advogado Rafael Caselli Pereira atua em nome das autoras da ação. (Proc. nº 70029959202)

Sobre a modelo gaúcha

A gaúcha Mariana Coldebella foi um dos rostos da campanha publicitária da Maxfactor, em 2009. Há dois anos e meio ela mora fora do país, e é estrela, ao lado de outras duas tops, do vídeo da marca inglesa de maquiagem.

Natural de Porto Alegre, Mariana já desfilou para quase todos os estilistas do Brasil.

Clique aqui para ler a íntegra do Acórdão.

Fonte: adjorisc.com.br - Foto: UOL

Air France e Cathay Pacific introduzem "airbags" nos aviões

As transportadoras aéreas Air France e Cathay Pacific estão a introduzir “airbags” montados nos cintos de segurança dos seus aviões, nos lugares de classe económica, de forma satisfazer as regulações mais exigentes impostas pelas autoridades, que procuram diminuir o número de mortes em acidentes aéreos.

Todos os aviões construídos nos Estados Unidos desde Outubro têm de ser desenhados de forma a satisfazer a exigência de manter os passageiros conscientes num caso de um impacto provocar a uma desaceleração a um ritmo superior a 16 vezes a força da gravidade. A ideia é que os "airbags" provoquem uma desaceleração mais lenta em caso de acidente, permitindo que os passageiros não percam os sentidos e possam fugir de eventual incêndio.

Apesar de muitos dos assentos existentes satisfazerem a norma denominada por regra dos 16G sem necessitarem do “airbags”, outros necessitam de ser adaptados para satisfazer a regra que também vai entrar em vigor na Europa, no próximo ano, segundo a Agência Europeia de Segurança para a Aviação.

“O problema com os nossos lugares da classe económica é que têm uma estrutura rígida e um impacto da cabeça é mais difícil de controlar”, disse o CEO da Chathay Pacific Tony Miller à Bloomberg. “Por isso necessitamos dos ‘airbags’”.

A Bloomberg avança que é possível sobreviver a cerca de 80% dos acidentes de aviação, sendo que um estudo da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido concluiu que 25 acidentes onde houve um impacto, concluiu que assentos mais forte e melhores dispositivos de segurança poderiam ter evitado 62 mortes.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal) - Foto: AmSafe