segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ensaio de acrobacias aéreas causa susto e correria nas imediações do Soccer City, na África do Sul

Eram cerca 15 horas (horário local, 10 horas de Brasília), quando um barulho assustador chamou a atenção de todos nas imediações do Soccer City, na África do Sul. Nos restaurantes do IBC, onde ficam os estúdios de rádio e TV, houve quem derrubasse o copo de bebida. Uma repórter espanhola soltou um grito agudo. Dois voluntários colocaram as mãos na cabeça.

O barulho repetiu-se por uma, duas, cinco, dez vezes. Menos assustados, os presentes nas imediçoes do principal estádio da Copa do Mundo enfim entenderam do que se tratava: era o ensaio de acrobacias aéreas que serão feitas na cerimônia de abertura do Mundial.

Cinco aviões da força aérea sul-africana cruzaram os céus de Johanesburgo em voo rasante, fazendo o chão tremer. Depois do susto inicial, eles viraram alvo de uma multidão empunhando máquinas fotográficas.

Pelo que se pode ver, o público presente ao Soccer City e os milhões de expectadores que assistirão à cerimônia de abertura do Mundial verão um show memorável.

Fonte: ESPN.com.br - Fotos: César Juarez Caudillo (Terra México) / AP via Globoesporte

Paraguai uma nova aérea de bandeira e outras pretendentes

A PAL Airlines, empresa chilena, está em aceleradas negociações para se constituir como nova companhia aérea do Paraguai, identificada sob bandeira nacional. De caráter familiar, constituída em 2003 com suas unidades de negócios (voos charter e regulares na região andina), a empresa presidida por Carlos Musiel Harenke esteve em Assunção neste final de semana para conhecer as exigências e providências do Dinac – organismo controlador das atividades aéreas no país.

Além da necessidade que o pais tem em contar com uma empresa de bandeira, o que não acontece desde a saída da LAP (Líneas Aéreas Paraguaias), pesou intensamente no interesse chileno o crescente movimento de passageiros. São cerca de 600 mil passageiros por ano com destinoa São Paulo e Buenos Aires que deverão ser as rotas prioritárias para os primeiros voos..

A instalação da Paraguay Línea Aérea S/A, com capital próprio integral já está assegurada, faltando somente detalhes de instalação. Serão investidos cerca de US$ 10 milhões para a presença da PAL Airlines até o final deste ano. A frota da companhia, no Chile, é integrada por unidades Boeing 737, modelos 400, 800 e 200, além do Airbus A 340, entre outros.

Além da nova companhia já assegurada, outras cinco aerolineas estão interessadas em operar no Paraguai, segundo a ministra do turismo, Liz Kramer, que participa em Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu, da reunião da OMT. A expectativa é que pelo menos duas se estabeleçam até o ano que vem.

Entre elas estão a Sol del Paraguay, já em fase de certificação, a Ibéria, Lan Peru, Copa Airlines (Panamá) e a colombiana Aire. Também se noticiou neste fim de semana o interesse da Buquebus (BQB), a nova empresa uruguaia que está realizando primeiras incursões no mercado e começou a operar em maio . Ela deverá solicitar autorização para a rota Punta del Este-Assunção.

Para Liz, ‘esta decolagem que se prenuncia, abrirá o potencial do turismo e dará oportunidade de trabalho para muitos paraguaios’.

Uma outra aerolinea formada por capital paraguaio e brasileiro, a Valle Del Sol, que também se encontra em processo de certificação, e que deverá ser a Air Guarai, pretende operar voos com o Brasil - Rio de Janeiro, Campo Grande e São Paulo – além de cidades da Argentina, La Paz na Bolívia, Santiago do Chile, Santa Cruz e Cochabamba, na Bolívia já no inicio de 2011, utilizando jatos Embraer E195. No plano apresentado, em 2015 teria 10 aviões entre os modelos Embraer de maior porte (190 e 195).

Atualmente, os voos internacionais desde o Aeropuerto Internacional Silvio Pettirossi, são da TAM Airlines, Pluna, Aerosur Bolivia, Aerolíneas Argentinas, Gol e Taca. A AeroRegional, que estava operando, teve sua licença suspensa em abril por 90 dias, para regularização de condições técnicas, financeiras e de segurança.

Fonte: Brasilturis

Russos acusados de roubar bens de vítimas de desastre aéreo

As autoridades polacas acusaram agentes da polícia e soldados do exército russo de roubar bens de vítimas mortais do desastre aéreo de Smolensk, em que morreu o Presidente polaco Lech Kaczynski. Moscou rejeita as alegações.

A acusação foi feita esta segunda-feira pela porta-voz da equipa de investigação polaca que está a conduzir um inquérito ao desastre aéreo de 10 de Abril.

De acordo com Monika Lewandowska, foram registados movimentos bancários com cartões de um dos ocupantes do aparelho, o historiador Andrzej Przewoznik, duas horas após a queda da aeronave, em caixas multibanco da cidade russa de Smolensk.

As alegações já foram rejeitadas pelas autoridades russas, que desmentiram que tivesse sido detido quaisquer militar ou agente da polícia, como tinha informado Varsóvia.

A queda do avião presidencial polaco vitimou o chefe de Estado daquele país bem como grande parte da elite política, militar e cultural que se dirigia a Katyn, perto de Smolensk, na Rússia, para participar numa cerimónia de homenagem às vítimas polacas das atrocidades do Exército Vermelho.

Até ao momento, a tese previlegiada por investigadores e pela imprensa dos dois países é a de que a tripulação do voo ignorou ordens dos controladores aéreos russos na aproximação ao aeroporto, num momento em que um intenso nevoeiro dificultava as operações aéreas na região.

Após o desastre, as relações historicamente tensas entre a Polónia e a Rússia registaram uma melhoria graças à colaboração no inquérito ao incidente. As acusações dos investigadores polacos voltam a revelar desconfiança entre Varsóvia e Moscou.

Fonte: SOL (com agências)

Boeing trabalha em acordos para vendas de modelos 777 e 787

A Boeing está trabalhando em acordos para vender os modelos 777 e 787 a uma série de companhias aéreas pelo mundo, mas não vê uma recuperação decisiva na demanda por aeronaves grandes até 2012, afirmou o diretor da aérea de transporte de passageiros.

Os comentários ocorrem quando a indústria avalia uma possível retomada na demanda por parte de companhias áreas do Golfo Pérsico e um repentino aumento no otimismo por parte da associação que representa as empresas aéreas, Iata, que reviu nesta segunda-feira previsão de prejuízo anual do setor para lucro anual.

"Espero que a Iata esteja certa, mas eu não estou tão otimista", disse Jim Albaugh, presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, à Reuters.

"Continuo achando que as companhias aéreas voltarão ao lucro em 2011 e 2012 será o ano em que veremos elas aumentando os pedidos de aeronaves maiores", disse Albaugh.

A rival europeia Airbus informou no final de semana que vai anunciar encomendas durante a feira de aviação de Berlim.

Executivos da indústria afirmam que há crescente especulação de que pesos-pesados do Golfo Pérsico, como a Emirates, podem anunciar encomendas de jatos da Airbus e da Boeing, em breve.

A Boeing, que recentemente informou que vai impulsionar a produção do popular 737 para 34 unidades por mês, está avaliando se ampliará mais o fluxo de montagem, disse Albaugh.

O executivo afirmou ainda que a Boeing defenderá a posição da companhia no mercado de aviões com cerca de 150 lugares.

"Não abandonaremos o mercado de aviões pequenos", disse ele.

Airbus e Boeing estão competindo entre si por clientes enquanto tentam se defender do desafio da família de aviões CSeries da Bombardier, com capacidade para 100 a 145 passageiros, e as perspectivas de competição vinda da China mais no longo prazo.

Fonte: Tim Hepher (Reuters) via O Globo - Imagens: Divulgação/Boeing

Bastidores: ...e assim, naquela manhã de junho, o F-5 interceptou o Vulcan

Tem história o caça mais importante da FAB. Abateu Mirages franceses e ameaçou os F-16 americanos em jogos de guerra. Quando ainda era o F-5E Tiger II, foi protagonista de uma história emocionante, durante a guerra entre Argentina e Grã-Bretanha pelas Ilhas Falklands/Malvinas. No dia 3 de junho de 1982, dois caças do 1.º Grupo de Aviação da base aérea de Santa Cruz, no Rio, foram acionados para interceptar um bombardeiro Vulcan, britânico (foto abaixo).

O enorme jato, projetado para lançar mísseis nucleares, voltava de um longo ataque contra radares da defesa aérea argentina. Com autonomia de apenas 2,7 mil km, o percurso de 18 mil km, com margem de segurança, ida e volta à ilha de Ascensão, na linha superior do Atlântico, exigia vários reabastecimentos no ar por meio de uma frota de aviões-tanque Victor.

O Vulcan teve dois problemas: um de seus mísseis Shrike, antirradar, não se soltou do cabide no momento do disparo ? e a sonda de transferência de combustível quebrou. Temendo a ação dos caças inimigos, o comandante inglês decidiu tomar a direção do Rio em silêncio de rádio. O que ele não sabia é que os serviços de inteligência relatavam a possibilidade de um ataque de advertência contra o Brasil, que apoiava claramente a posição da Argentina.

Sob esse foco, os F-5E decolaram às 10h50. Romperam a barreira do som quando ultrapassaram a velocidade de 34o metros por segundo. O estrondo foi ouvido em vários pontos da cidade. Vidraças quebraram. Prontos para o fogo de abate, os caças se aproximaram do grande bombardeiro, que reagiu rápido, às 11h04, declarando emergência e pedindo socorro.

Guiado pelos brasileiros até a base aérea do Galeão, o impressionante Vulcan, com sua asa delta que mede 368 m² de área, pousou às 11h17. O míssil que trazia foi removido e minuciosamente examinado por especialistas do CTA. Ninguém confirma, mas a versão corrente é de que a arma nunca foi devolvida e teria servido de base para o desenvolvimento da versão nacional do mesmo tipo de equipamento.

26 anos depois. Em novembro de 2008, aconteceu de novo. O caça já era o F-5EM do 1.º Grupo de Aviação de Caça, da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio. Interceptou um DC-8 comercial ao largo do litoral, na altura de Cabo Frio. A aeronave, um cargueiro com 20 toneladas a bordo, era fretada pelo governo britânico. O jato estava armado com mísseis e um canhão de 30 milímetros e, mais uma vez, seguia do arquipélago das Falklands/Malvinas rumo à Ascensão.

O piloto do cargueiro pretendia pousar em Cabo Frio para reabastecer. Por uma falha na documentação, ou erro na comunicação, o jato foi classificado como invasor. Passava das 15 horas. O DC-8 foi interceptado em sete minutos. A tripulação não resistiu à ordem de acompanhar o caça. O DC-8 foi comboiado para o terminal militar do Aeroporto do Galeão.

Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S.Paulo) - Fotos: aereo.jor.br / mod.uk

Tigre renovado é o principal caça da FAB

Embraer completa a modernização de 46 jatos F-5E na unidade de Gavião Peixoto, a fábrica de aviões de combate

Os dias andam agitados na linha de produção de máquinas de guerra, a 300 quilômetros de São Paulo. A fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto, está abrigando uma frota de combate: oito supersônicos F-5E, três caças bombardeiros AMX, e três A-4 Skyhawk, da Marinha, todos passando por um amplo programa de modernização tecnológica.

Novos, há dez turboélices de ataque leve, Super Tucanos. Um deles, do lote de 12 unidades vendido para o Chile, foi entregue na quinta-feira. Outro, com a camuflagem em padrão digital da Força Aérea do Equador, outro país cliente, aguardava liberação da equipe técnica para o dia seguinte.

Ao lado desse hangar, onde câmeras fotográficas não são bem recebidas e é conveniente que as pessoas vestindo farda não tenham nome nem rosto, o clima é outro. Dali saem os sofisticados jatos Phenom executivos. O preço começa em US$ 3 milhões. Quem tiver todo esse dinheiro e puder pagar agora, só vai conseguir com isso garantir um lugar na fila ? para receber o avião apenas em 2013.

Há voos o dia todo, decolando e pousando na pista de cinco quilômetros de extensão, repleta de sensores e recursos de teste. Nesse ambiente, pouca coisa é capaz de atrair a atenção dos 2,2 mil técnicos que trabalham na área. Uma delas, talvez a única, rugia as cinco toneladas de força das turbinas duplas às 10 horas de sexta-feira ? o caça F-5EM, a versão modernizada do modelo II/E da Northrop americana, comprado em sucessivos lotes desde 1974 pela aviação militar, tira o pessoal de dentro dos pavilhões.

"Há torcedores aqui como em clubes de futebol", conta o engenheiro Juliano Castilho. Em sua equipe há um funcionário que guarda anotados detalhes de todos os voos, desde o primeiro, em 2003, dos 38 supersônicos que já passaram por Gavião Peixoto. O caça renovado pela Embraer, associado à israelense Elbit, superou expectativas e vai voar até 2021, afirma um ex-gestor do programa, avaliado em US$ 420 milhões.

Para o atual vice-presidente de Mercado de Defesa, Orlando Ferreira Neto, "o principal benefício para a empresa foi, sem dúvida, desenvolver a capacitação no aperfeiçoamento eletrônico das aeronaves e a integração de sistemas".

Não, esse não será um novo ramo de negócios para a Embraer, "a menos que surja um cliente com necessidade bem específica". Na mesma linha, a companhia cuida da revitalização de 53 AMX, da FAB, e de 12 A-4 Skyhawk, da ala aérea do porta-aviões São Paulo. Significa um faturamento anual da ordem de US$ 100 milhões até 2016, afirma o vice-presidente.

Em consequência do bom desempenho, o Comando da Aeronáutica mantém o F-5EM, senão em sigilo, ao menos sob intensa discrição. O principal avião de combate da Força é uma evolução do tipo original do qual, desde 1964, foram fabricadas 3.806 unidades. Recebeu um novo painel com telas digitais coloridas de cristal líquido, comando unificado, computadores de última geração, capacidade para uso de capacete com visualização de sistemas e de lançamento de bombas guiadas por laser, de mísseis de alcance além do horizonte, armas antirradar e recursos para elevar o índice de acerto no emprego de bombas "burras".

O principal diferencial incorporado, entretanto, é o novo radar Grifo, multimodo, com alcance de 80 quilômetros. Pode detectar até quatro diferentes alvos ao mesmo tempo, priorizando cada um deles pelo grau de ameaça.

Na sexta-feira, o piloto de ensaios Carlos Moreira Chester, um ex-caçador militar de 41 anos, levou o 4827 para os 13 mil metros. O voo, o terceiro antes da entrega para a FAB, só revelou problemas de rotina. Uma diferença de empuxo entre as duas turbinas e a dificuldade de leitura dos cartões de dados de navegação. O lado direito do canopy, cobertura transparente da cabine, está embaçado.

"Em combate é que se avalia como isso pode ser importante", comenta Chester. Raro profissional, seu treinamento, no Comando de Tecnologia Aeroespacial, o CTA, de São José dos Campos, durou 45 semanas e custou US$ 1 milhão. A avaliação do piloto é a ponta do longo processo de recebimento pela FAB. Dele participam 15 técnicos da Força e 30 da Embraer.

O caça perdeu um de seus dois canhões de 20 mm originais, abrindo espaço para o radar. As outras medidas continuam iguais. O F-5EM Tigre, o nome completo, é esguio e mede 14,5 metros. Asas curtas, de 4 metros. Velocidade máxima de 1.900 km/hora ? a operacional não passa de 1.770 km/h. O alcance fica em 2,5 mil km, mas o caça pode ser reabastecido no ar. O armamento, além do canhão, é composto por dois mísseis ar-ar. Leva 3,2 toneladas de cargas de ataque.

Fonte: Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo - Foto: Divulgação/FAB

FAB increve para 164 vagas até o dia 17

Segue aberto o prazo de inscrições para participar do exame de admissão aos cursos de formação de oficiais aviadores, intendentes e de infantaria da Aeronáutica para o ano de 2011. São oferecidas 164 vagas em todo o país.

É necessário ter completado o ensino médio para se candidatar aos cargos de oficial de aviação (90), oficial intendente (49) e oficial de infantaria (25). Para este último cargo, as ofertas são destinadas apenas a candidatos do sexo masculino.

Os aprovados em todas as fases do processo de seleção se tornarão cadetes e frequentarão cursos de formação específicos para os cargos pretendidos. Para oficiais de aviação, o conjunto de aulas consiste em instrução de voo, com o objetivo de preparar o cadete aviador à pilotagem militar. Já o curso para oficial intendente visa prover formação administrativa ao cadete intendente. Os cadetes de infantaria serão preparados para combates em terra.

É possível se candidatar apenas no site www.fab.mil.br até o dia 17 de junho. No ato da inscrição, o candidato deve optar pela organização militar de apoio (Omap) de sua preferência. A taxa de participação custa R$ 60.

Para estarem habilitados a frequentar os respectivos cursos de formação, os candidatos passarão por quatro etapas. A primeira delas, prevista para ocorrer no dia 15 de agosto, será uma prova escrita. Depois disso, serão submetidos a prova de aptidão psicológica, avaliação médica e teste de condicionamento físico.

Fonte: JC Concursos via Diário do Pará

TAP diz que não vai refletir no preço dos bilhetes os prejuizos da nuvem de cinzas

O vice-presidente executivo da TAP declarou que a companhia não vai refletir nos preços dos bilhetes os prejuízos resultantes da nuvem de cinzas que, em finais de abril, parou os voos durante quase uma semana.

"Por causa especificamente do problema da cinza vulcânica não haverá passagem desse fenómeno para o preço [dos bilhetes], porque o preço decorre de uma concorrência. Existe uma oferta imensa no quadro mundial e europeu e uma guerra tarifária bastante grande e os preços já são bastante comprimidos", disse Luiz Gama Mór em entrevista à agência Lusa.

A TAP estima em mais de 12 milhões de euros os prejuízos que sofreu devido à crise da nuvem de cinzas lançadas por um vulcão islandês. Após o fim da crise, ou seja, quando os voos foram retomados, a imprensa económica europeia deu conta de que algumas companhias estavam a aumentar os preços das tarifas entre a Europa e os Estados Unidos em cerca de 20 por cento.

Fonte: Agência Lusa via RTP (Portugal)

Regras da Anac: mais direitos e riscos a passageiros de aéreas

Assegurar o direito à informação e à reparação material em caso de problemas com voos. Esses são os principais objetivos da resolução 141/2010, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que passa a valer a partir de 15 de junho, bem às vésperas das férias escolares de julho - um dos picos de movimentação nos aeroportos. Como mostra reportagem de Luciana Casemiro, publicada na edição deste domingo do Globo, a resolução, que, de maneira geral, representa um avanço à assistência aos passageiros, é veementemente criticada pelas entidades de defesa do consumidor por criar regras para casos de preterição. Ou seja, casos em que as empresas deixam de embarcar passageiros com passagem comprada ou reserva confirmada.

É que, para os especialistas, isso é o mesmo que overbooking, como é chamada a sobrevenda de bilhetes, prática considerada ilegal.

- Overbooking é uma prática ilegal. Criar regras sobre como as empresas devem agir nesses casos é legalizar a prática. É reconhecer que o overbooking pode acontecer, quando nós temos brigado para que isso não ocorra. Se preterição não é overbooking, isso deveria estar claro na resolução, assim como o fato de que é vedada tal prática - argumenta Maíra Feltrin Alves, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Roberto Pfeiffer, diretor-executivo da Fundação Procon-SP, lembra que a resolução foi motivada pela ação civil pública movida pela entidade em parceria com o Idec, em 2006, depois do caos aéreo que prejudicou milhares de brasileiros. Apesar de avaliar positivamente a resolução, Pfeiffer destaca que faltou clareza em alguns pontos.

O diretor-executivo da Fundação Procon-SP diz se preocupar ainda com o escalonamento da assistência material aos passageiros, que estabelece, por exemplo, fornecimento de alimentação apenas após duas horas de atraso.

A Anac nega que a resolução discipline o overbooking. A norma, argumenta a agência, "trata da conseqüência nos casos de sobrevendas/reservas ou preterição de embarque (quando a empresa deixa de transportar algum passageiro com bilhete já emitido para determinado voo)".

Fonte: O Globo

Grupo Águia quer nova aérea operando até o fim do ano

O Grupo Águia, que atua em diversos segmentos do turismo, e já foi dono da Webjet, tenta nova incursão no ramo da aviação, desta vez, com uma nova empresa, ainda sem nome, para atender especificamente o mercado executivo. Segundo o presidente da nova empresa, Paulo Enrique Coco, que já foi presidente da Webjet e da Transbrasil, além de ter dirigido a Rio Sul, do Grupo Varig, a intenção é que a empresa já esteja operando até o fim do ano.

A frota da empresa, ainda em formação, será composta por helicópteros e jatos. O lançamento deve ocorrer já no segundo semestre. Coco trouxe para sua equipe executivos que participaram da criação da Webjet. Geraldo Souza Pinto, que era diretor de Operações e mantém a mesma função, e José Carlos Martins, diretor administrativo e financeiro. Pedro Mattos, diretor de TI do Grupo Águia, participa do processo de implementação da nova empresa como diretor da área comercial.

Fonte: Portal Panrotas

domingo, 6 de junho de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 787-8 Dreamliner, prefixo N7874, o 4º da série, em voo teste no Boeing Field / Aeroporto Internacional King County (BFI/KBFI), em Seattle, Washington, nos EUA, em março de 2010.


Foto: Kevin Scott - Jetwash Images (Airliners.net)

Pane obriga avião do governador do Tocantins fazer pouso improvisado

O avião em que viajava o governador do Tocantins, Carlos Henrique Gaguim (PMDB), teve de arremeter o pouso após um incidente ocorrido na noite de ontem (4), em Gurupi (230 km de Palmas - em destaque no mapa), no sul do Estado. A aeronave teve de abortar a descida logo após o início do procedimento por causa de pane na iluminação da pista.

Segundo um integrante da segurança do governador que estava no avião, e pediu para não se identificar, ao se aproximar da pista o piloto foi surpreendido pelo fato de as luzes terem sido apagadas. Ao menos 50 policiais civis e militares foram chamados pela segurança do Palácio Araguaia e chegaram ao aeroporto. Outro assessor de Gaguim disse que a funcionária responsável pelo aeroporto só foi localizada momentos depois do incidente. Enquanto isso, à espera da solução do problema, o piloto, por alguns minutos, teve de sobrevoar a área do aeroporto.

A aeronave pousou apenas após a improvisação de dois carros com faróis acesos na cabeceira da pista. Ninguém ficou ferido. Ainda conforme o membro da segurança do governador, duas horas antes do pouso outra equipe foi até o aeroporto e constatou que não havia nenhum problema com os equipamentos. A Secretaria de Comunicação informou que vai solicitar às polícias Civil e Federal investigação do caso.

A administração do aeroporto informou que houve um problema no sistema de energia e balizamento da pista, que foi solucionado em seguida, e o avião pousou com segurança.

Fonte: Cristiano Machado (Folha Online) - Mapa: Darlan P. de Campos (Wikipédia)

Companhia de aviação muda de nome

O presidente da transportadora aérea nigeriana “Virgin Nigeria Airways” anunciou, na quarta-feira, em conferência de imprensa, em Lagos, que a companhia vai mudar de nome, passando a chamar-se “Air Nigeria”.

Jimoh Ibrahim afirmou que a nova designação já registada na Comissão de Negócios em Abuja.

“A mudança de denominação era necessária para dar à empresa um cariz inteiramente local”, disse, adiantando:

“Tudo nesta companhia vai reflectir fielmente a cultura nigeriana para mostrar que a nação pode fazer a diferença”, afirmou.

Jimoh Ibrahim indicou que o primeiro avião ostentando a nova designação chega à Nigéria no final desta semana proveniente de França.

“Até 1 de Outubro, um mínimo, dez aviões entram em circulação. Os bons dias estão de regresso”, declarou.

Fonte: Jornal de Angola - Foto: Reuters

Detidos em NY são acusados de terrorismo

A polícia dos Estados Unidos acusou de terrorismo dois suspeitos detidos no sábado à noite no aeroporto JFK, de Nova York, quando tentavam embarcar para a Somália em voos separados.

Segundo as autoridades americanas, Mohamed Mahmood Alessa, de 20 anos, e Carlos Eduardo Almonte, de 24 anos, pretendiam se unir a um grupo militante na Somália com o objetivo de matar soldados americanos atuando no país africano.

Os Estados Unidos apoiam um governo de transição no país e, há algum tempo, o Pentágono suspeita de que seus soldados na Somália poderiam ser alvo de grupos militantes.

Os suspeitos, ambos de Nova Jérsei e, aparentemente, com cidadania americana, vinham sendo investigados há quatro anos e devem comparecer a um tribunal federal em Newark na segunda-feira.

Eles são acusados de conspiração para matar, mutilar e sequestrar pessoas fora dos Estados Unidos, quando se juntassem ao grupo al-Shabab, baseado na Somália e ligado à rede al-Qaeda. O grupo foi designado pelo governo americano como uma organização terrorista em 2008.

Um agente disfarçado do Departamento de Polícia de Nova York teria gravado conversas entre os dois em que eles teriam falado sobre matar americanos.

Preparação

Alega-se que Alessa e Almonte teriam assistido a imagens de ataques contra soldados americanos e atentados suicidas na internet e ouvido gravações de mensagens de Anwar al-Awlaki - um clérigo radical americano de ascendência iemenita ligado a uma série de atentados e complôs ao redor do mundo - em que ele promovia a guerra santa violenta e justificava a morte de civis.

A polícia acredita que os dois suspeitos planejaram a viagem para a Somália por vários meses, juntando milhares de dólares, praticando táticas de combate em campos de paintball e em jogos de realidade virtual e adquirindo equipamento e roupas para serem usados depois que eles se unissem ao al-Shabab.

O comissário de polícia de Nova York Raymond Kelly disse em um comunicado: "Também ficamos preocupados com o fato de que se eles não tivessem sido detectados e não tivessem alcançado suas aspirações internacionais, eles poderiam atacar em território doméstico, o que foi discutido como uma possibilidade neste caso".

O comentário, aparentemente, se refere a uma suposta conversa em que Alessa teria dito: "Vamos começar a matar por aqui se não conseguirmos fazê-lo por lá".

Os suspeitos foram detidos em Nova York depois de duas tentativas fracassadas de atentados contra os Estados Unidos nos últimos meses: a de explodir um carro bomba em Times Square, no mês passado, e a de explodir uma bomba no dia de Natal a bordo de um avião que seguia para Detroit.

Assista a reportagem (em inglês):



Fonte: BBC Brasil via O Globo

Avião da GOL aborta decolagem após choque com ave em Fernando de Noronha

O Boeing 737-300 da GOL que ia decolar do aeroporto de Fernando de Noronha, em Pernambuco, às 18h35 deste domingo (6), com destino a São Paulo (voo 1709), com escala no Recife, teve que abortar o procedimento de decolagem após uma ave se chocar em uma das turbinas do aparelho.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da companhia aérea, o choque aconteceu pouco antes da decolagem. Apesar do susto, ninguém se feriu. Após o choque, o avião foi encaminhado para manutenção e, em seguida, liberado para o voo.

Ao todo, 83 passageiros embarcaram às 20h e, de acordo com a assessoria da GOL, já chegaram a seus destinos. As 37 pessoas que desistiram do embarque terão que remarcar o voo. A empresa realiza voos diários para o arquipélago de Fernando de Noronha.

O choque com aves, ou bird strike como é conhecido tecnicamente, é bastante comum na aviação. Em geral, causa pequenos incidentes, mas algumas situações mais graves, como a amaragem no Rio Hudson, em Nova Iorque, em janeiro de 2009, também são registradas.

Fonte: JC Online

Africano que ingeriu cocaína morre durante voo e avião para no Recife

Segundo Polícia Federal, foram encontradas 104 cápsulas da droga.

Suspeita é que uma delas se rompeu.

Um africano de 32 anos morreu durante um voo entre a Argentina e a Alemanha. Ele passou mal e, por isso, o avião teve que fazer um pouso de emergência no Recife, na madrugada deste domingo (6). Dois médicos tentaram socorrê-lo no aeroporto da capital pernambucana, mas ele já estava sem vida.

Cápsulas de cocaína encontradas pela Polícia Federal

Segundo a Polícia Federal, durante perícia, foi constatado que o sul-africano havia ingerido 104 cápsulas de cocaína. Uma delas teria apresentado sinais de rompimento e isso pode ter causado a morte do passageiro. O resultado da análise que vai apontar a causa da morte deve ser encaminhado à PF, que deve investigar o envolvimento do estrangeiro com tráfico internacional de drogas.

A polícia informa que essa foi a quinta apreensão de entorpecentes feita pela corporação, neste ano, no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes-Gilberto Freyre. Cinco estrangeiros foram presos.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/PF

Chávez anuncia pagamento por lote de aviões chineses K-8

Chávez informou que aprovou uma conta de US$ 82 milhões para pagar os aviões

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, informou hoje que aprovou uma conta de US$ 82 milhões para pagar parte dos 18 aviões K-8 para treino de pilotos que comprou da China.

O governo da Venezuela anunciou em 2008 a compra dos 18 aviões K-8 da China para utilizar no treino dos pilotos da Força Aérea nacional. "Trata-se de um avião de treino básico com capacidade para entrega de armamento, com bombas leves, foguetes e disparo de metralhadoras que cumpre com todos os requerimentos para a formação dos pilotos venezuelanos", disse em outubro de 2008 o general de aviação Luis Berroterán Acosta.

Em fevereiro, Chávez assinalou que além dos aviões de treino, comprará da um sistema de radares da China, no marco da política de modernização da Força Armada Nacional Bolivariana.

Nos últimos anos, o governo venezuelano comprou 24 aviões caça Suhoi-30, 50 helicópteros e 100 mil fuzis AK-103 da Rússia, por US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.

Fonte: EFE via Terra - Foto: EFE

Pequeno avião bate em prédio de escritórios em Long Island

Um pequeno avião pegou fogo depois de se chocar, na tarde de sábado, com um prédio de escritórios, em Long Island, nos Estados Unidos, segundo a CNN. O piloto, que estava fazendo exercícios de pouso no Aeroporto de Islip MacArthur, foi levado para um hospital com graves queimaduras. Um passageiro também ficou ferido.

O avião Beechcraft B19 Sport 150, prefixo N1958W, só tinha lugar para duas pessoas. Há relatos de que uma pessoa que estava em terra foi atingida, mas a polícia local só confirmou que as duas que estavam a bordo da aeronave sofreram ferimentos. Dois escritórios do prédio atingido foram danificados. Segundo Richard Sottosanti, dono de um escritório próximo, o avião tocou uma rede de energia antes de cair. Ainda não se sabe as causas do acidente.

Fontes: O Globo / ASN - Fotos: Reprodução/CNN

Astronautas passarão um ano e meio trancados para simular ida a Marte

Voluntários ficarão isolados por 520 dias.

Operação russa quer testar tolerância da equipe em voo a outro planeta.




Uma equipe de pesquisadores vai passar quase um ano e meio trancada em uma cápsula sem janelas para simular uma expedição a Marte.

Clique aqui e veja imagens do lugar onde os astronautas ficarão isolados

A simulação, que começou nesta quinta-feira (3) em Moscou, na Rússia, manterá seis voluntários isolados do mundo durante 520 dias e servirá para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos membros de uma tripulação durante um voo interplanetário.

O experimento simula uma viagem de 250 dias a Marte, com 30 dias de explorações na superfície e outros 240 dias de viagem de volta.

Os nomes que comporiam a tripulação que faria parte do experimento de 520 dias foram divulgados em maio. São eles: o francês Romain Charles, 31; os russos Sukhrob Rustamovich Kamolov, 37, Alexey Sergevich Sitev, 38 e Alexandr Egorovich Smoleevskiy, 32; o ítalo-colombiano Diego Urbina, 27 e o chinês Yue Wang, 27.

Durante o experimento, eles não vão enfrentar a falta de gravidade, mas terão rotina dura: viverão e trabalharão como astronautas em uma viagem interplanetária. Praticarão exercícios diariamente e terão duas folgas por semana, exceto quando houver simulações de situações de emergência.

Além disso, uma das atribuições dos astronautas será a prática de video games regularmente, com um propósito sério: os resultados dos jogos ajudarão a desenvolver "parceiros eletrônicos" computadorizados para apoiar equipes em futuras missões espaciais de longa duração.

Clique sobre a imagem para acessar o infográfico

A saúde e o estado psicológico dos voluntários serão monitoradas o tempo inteiro.

"Comecem o experimento", ordenou Igor Ushakov, diretor do Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia nesta quinta, local em que se encontra o simulador de nave espacial.

"Às ordens", respondeu entusiasticamente o comandante dos "viajantes interplanetários", o russo Alexey Sitev. Em seguida, os seis voluntários entraram no simulador, cujas portas foram fechadas.

A tripulação foi autorizada a levar para o simulador alguns itens pessoais e serem abastecidos com livros, filmes e laptops.

Participantes do experimento posam para foto antes de entrar no simulador em que ficarão trancados por mais de um ano

Outras experiências

Em novembro de 2007, foi realizado um primeiro experimento preparatório no qual seis voluntários russos permaneceram isolados do exterior durante duas semanas, enquanto em julho do ano passado eles terminaram uma simulação de voo ao Planeta Vermelho de 105 dias.

Todos eles compartilharão durante um ano e pouco mais de cinco meses os 550 metros cúbicos que somam os quatro módulos cilíndricos, que constituem o simulador.

Na fase "marciana" do experimento, será usado um simulador da superfície do Planeta Vermelho, de 1,2 mil metros cúbicos, ao qual sairão devidamente vestidos os participantes do experimento.

A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 este ambicioso projeto, ao qual se uniu posteriormente a China e no qual também colaboram outros países, como os Estados Unidos.

Fonte: G1 (com informações da EFE, da BBC e do Globo Notícia) - Foto: Reuters

sábado, 5 de junho de 2010

C-130 Hercules faz pouso de emergência em Adelaide, na Austrália

Pela segunda vez em dois dias, um avião Lockheed C-130 Hercules da Força Aérea Australiana (RAAF - Royal Australian Air Force) foi obrigado a fazer um pouso de emergência por causa da fumaça e gases no interior da aeronave.

Na tarde desta sexta-feira (4), o avião C-130 (similar ao da foto) fez um pouso de emergência na Base da Força Aérea Edinburgh, Adelaide, na Austrália, após a presença de fumaça e gases serem relatados no cockpit.

A aeronave pousou em segurança e nenhum dos tripulantes ficou ferido, mas foram levados para um hospital por precaução.

As Forças de Defesa disseram que o incidente não está relacionado com o pouso de emergência de um Hercules na base da Força Aérea de Richmond, em Sydney, na noite de quinta-feira (3), quando um dos motores do avião - aparentemente - pegou fogo.

Ele diz que a frota de Hércules não ficará em solo como resultado dos incidentes.

Ontem também foi o segundo pouso de emergência em Adelaide, em menos de três meses. Em abril, um helicóptero MRH-90 teve uma falha de motor logo após decolar de Adelaide, forçando-o a aterrissar em Edimburgo.

Fontes: Adelaide Now / ABC News / ASN - Foto: defence.gov.au