terça-feira, 1 de junho de 2010

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O Fairchild C-82A Packet, prefixo PP-CEK, da Cruzeiro do Sul - Serviço de Carga, no Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ), no Rio de Janeiro, em 15 de junho de 1968.

Foto: Vito Cedrini (Airliners.net)

Explosão de bomba da Segunda Guerra Mundial mata 3 na Alemanha

Uma bomba da Segunda Guerra Mundial encontrada no centro da Alemanha explodiu nesta terça-feira matando três pessoas enquanto especialistas se preparavam para desativá-la, disseram autoridades locais.

Acredita-se que os três mortos eram membros do esquadrão antibomba.

A bomba explodiu em Goettingen, marcado no centro do mapa por um ponto vermelho

Seis pessoas ficaram feridas, duas gravemente, quando a bomba lançada por um avião das forças Aliadas sobre a cidade universitária de Goettingen explodiu inesperadamente, afirmou o corpo de bombeiros local.

Acredita-se que a bomba que explodiu pode ter vindo de um bombardeiro Avro Lancaster da RAF

Antes, as autoridades haviam retirado milhares de residentes para que os peritos pudessem desativar a bomba de 500 quilos encontrada a 7 metros de profundidade, disse o porta-voz dos bombeiros. Bombas da Segunda Guerra Mundial são regularmente desativadas na Alemanha e raramente explodem.

Fontes: Ralf Bode (Reuters) via UOL Notícias / Daily Mail - Fotos: Daily Mail / EFE

Divulgadas gravações sobre acidente que matou ex-presidente polonês

O Governo polonês publicou nesta terça-feira a transcrição das gravações das caixas-pretas do avião cuja queda matou o ex-presidente da Polônia Lech Kaczynski, registradas antes do acidente, que incluem gritos da tripulação.

O acidente aconteceu no dia 10 de abril, na cidade russa de Smolensk, e provocou a morte de seus 96 ocupantes, entre eles o ex-presidente Kaczynski e sua esposa Maria.

As gravações tornadas públicas hoje mostram que o chefe de protocolo do Ministério de Exteriores polonês, Mariusz Kazan, era uma das duas pessoas presentes na cabine do Tupolev 154M, como já era especulado, e que quando recebe a notícia dos pilotos sobre as dificuldades para aterrissar responde: "Temos um problema".

A segunda pessoa na cabine era o general da Força Aérea polonesa, Andrzej Blazik, cuja presença no momento do acidente já era conhecida.

As gravações também revelam que durante os dois últimos minutos de voo o sistema de alarme de obstáculos terrestres indicou em repetidas ocasiões a necessidade de elevar o aparelho para evitar a colisão.

A maior parte das gravações é "ininteligível", mas mostra com clareza os últimos instantes, quando a asa do avião bate contra a copa das árvores e é possível ouvir gritos, segundos antes do acidente que matou todos os passageiros.

Os ocupantes do avião iam para Katyn, onde assistiriam a uma cerimônia em memória dos mais de 20 mil oficiais poloneses assassinados no lugar, em 1940, por ordem de Josef Stalin.

Fonte: EFE via EPA - Imagem: Cortesia: Google Earth

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França promete acompanhar investigação sobre acidente com avião da Air France

Um ano depois do acidente, o Governo francês prometeu nesta terça-feira acompanhar as investigações para esclarecer as causas da queda de um avião da Air France que cobria a rota entre Rio de Janeiro e Paris.

"Custe o que custar" é preciso buscar a verdade, afirmou o secretário de Estado de Transportes francês, Dominique Bussereau (foto), na cerimônia em homenagem às 228 vítimas do acidente aéreo.

As três fases de buscas realizadas até agora pela entidade encarregada do caso, o Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), não deram resultado, mas o secretário declarou poder "garantir" que a entidade não abandonará as investigações.

O BEA manterá as investigações destinadas a recuperar os "elementos-chave" para compreender as causa do acidente, como restos do avião e as caixas-pretas.

Além do secretário de Estado e de representantes da BEA e da companhia aérea Air France, assistiram à cerimônia, no Parque Floral de Paris, muitos parentes e amigos das vítimas, procedentes de diferentes lugares de Brasil, França e Alemanha.

O acidente aconteceu há exatamente um ano, quando um Airbus A330 da Air France, que saiu do Rio de Janeiro rumo a Paris, caiu no mar perto do arquipélago de Fernando de Noronha, a 1.296 quilômetros de Recife.

Todos os tripulantes e passageiros, de 32 nacionalidades, morreram.

Fonte: EFE via EPA

Astronautas da ISS registram luzes noturnas da Europa

Imagem obtida em 28 de abril a partir da Estação Espacial Internacional (ISS) mostra a região dos Alpes, na Europa, com o reflexo da Lua cheia sobre o Mar Mediterrâneo. É possível identificar a cidade italiana de Torino (em cima, à esquerda), e as francesas Marselha (à direta, no litoral) e Lyon (embaixo, no centro). A foto foi tirada às 23h55, no horário local.

Fonte: G1 - Foto: Nasa/Divulgação

Tripulação da Estação Espacial será renovada

O trio vai se juntar aos russos Alexander Skvortsov e Mikhail Kornienko e à astronauta americana Tracy Caldwell Dyson

A próxima tripulação formada por russos e americanos que irá a Estação Espacial Internacional disse hoje que já estão preparados para a missão, apesar de terem inicialmente fracassado no primeiro teste.

Os astronautas da NASA Doug Wheelock e Shannon Walker e o comandante russo Fyodor Yurchikhin afirmaram a repórteres que a nave Soyuz os levará ao espaço no dia 16 de junho, partindo do cosmódromo no Cazaquistão.

Yurchikhin disse que foi preciso fazer dois testes com equipamentos após a falha inicial, mas ressaltou que o problema fortaleceu o espírito de equipe da tripulação.

“Estou ciente de que os problemas enfrentados durante o teste foram minha total responsabilidade”, reconheceu, “E posso garantir que ficou claro como somos uma verdadeira equipe”.

O trio vai se juntar aos russos Alexander Skvortsov e Mikhail Kornienko e à astronauta americana Tracy Caldwell Dyson, cujos companheiros retornarão à Terra na quarta-feira.

Fonte: Associated Press via InfoOnline - Foto: Associated Press

NASA caça carrapatos com satélite

Satélites espaciais da NASA estão sendo usados para um fim nada comum: encontrar carrapatos em uma floresta.

A ideia pode parecer bizarra, mas faz parte de uma medida para evitar que pessoas contraiam doenças desses animais.

Nathan Renneboog e Stephen Firsing, da Universidade do Alabama em Birmingham, participaram de um programa da NASA chamado DEVELOP. Com a orientação do Dr. Jeff Luvall, do Centro Espacial Marshall (da NASA), eles aprenderam a ler as imagens via satélite do Terra.

Usando as leituras infravermelhas, eles analisaram a Floresta Nacional Talladega, no Alabama, para encontrar áreas onde carrapatos normalmente cresceriam.


Estes animais se alimentam de sangue – de animais ou humano – e, apesar de pequenos, representam um problema à saúde ao transmitirem doenças em suas picadas.

Os dados do satélite Terra foram usados para analisar a umidade do solo e a vegetação. As imagens eram compradas a regiões estudadas pelo método manual no passado, que serviam como referência. Com 12 locais estudados, foi criado um mapa digital que mostra prováveis habitats que concentram as características ideias para o crescimento dos carrapatos - densa vegetação e grande umidade do solo.

Com isso, a equipe criou áreas onde o contágio de doenças é mais provável – e ajuda a população a evitar estes locais.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imangens: CDC / satélite Terra

TAM lança voo de Congonhas para Cabo Frio em julho

Voos terão capacidade para 144 passageiros, sairão às quintas-feiras e domingos e farão escala no aeroporto Santos Dumont, na capital fluminense

A partir de 1º de julho, a TAM inicia sua primeira frequência entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Cabo Frio, no litoral do Rio de Janeiro. Os voos, operados com aeronaves Airbus A319 com capacidade para 144 passageiros, sairão às quintas-feiras e domingos e farão escala no aeroporto Santos Dumont, na capital fluminense.

O voo JJ 3966 partirá do aeroporto de Congonhas às 16h59, fará escala no aeroporto Santos Dumont às 18h06 e partirá às 18h48 para o aeroporto de Cabo Frio, onde chegará às 19h15. Já o percurso inverso será realizado pelo voo JJ 3967, que decolará de Cabo Frio às 19h45, pousará no aeroporto Santos Dumont às 20h12 e partirá às 20h45 para o aeroporto de Congonhas, chegando às 21h37.

Fonte: Agência Estado

Aeroporto Afonso Pena (PR) está defasado

O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, no Paraná, é um dos locais em que a demanda por pousos e decolagens está maior que a capacidade máxima de operação.

De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado ontem, o terminal paranaense pode suportar até 14 operações por hora.

No entanto, a demanda para a região, em horário de pico, é por 18 voos por hora. A entidade prevê, ainda, que a defasagem pode até piorar: se o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) crescer num ritmo de 3,5% ao ano, o mercado doméstico de transporte aéreo pode aumentar três vezes nos próximos 20 anos.

Nenhum dos dez aeroportos pesquisados pelo Ipea tem capacidade para dar conta dos pedidos de pousos e decolagens nos horários de pico. Todos eles estão localizados em cidades que provavelmente sediarão jogos da Copa do Mundo de 2014.

A situação do Aeroporto de Curitiba é parecida com os terminais de Confins (16 voos por hora, com demanda para 19), em Belo Horizonte, e Santos Dumont (15 operações e demanda para 18), no Rio de Janeiro. No aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, onde a capacidade é idêntica à de Curitiba, a demanda é ainda maior, para 20 operações.

A situação mais crítica é no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, onde a demanda é para 17 voos por hora, mas a capacidade do terminal atende apenas 9 operações.

“Quando a solicitação de pousos e decolagens é maior do que a capacidade máxima de operação dos aeroportos, a solução é deslocar o voo para outros aeroportos ou para outros horários”, disse o coordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea, Carlos Campos, ao lançar o estudo Panorama e Perspectivas para o Transporte Aéreo no Brasil e no Mundo.

O estudo, que faz parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, aponta o Brasil como o país de maior potencial de desenvolvimento na área de transporte aéreo entre os emergentes.

Campos explica que apesar de a América Latina ter pequena expressão neste mercado, a região é a que tem registrado as maiores taxas de crescimento nesse tipo de transporte.

“Os maiores aeroportos já estão operando no limite. Parte disso se deve aos preços mais acessíveis e ao crescimento da economia brasileira. Há também a influência da complexidade industrial, que está promovendo um crescimento recorde do transporte de mercadorias, tanto no âmbito interno como externo”, disse o pesquisador.

Concessão

Consultor do Ipea para a pesquisa, Josef Barat explica que 97% de toda a movimentação de passageiros e cargas passam necessariamente pelos 67 aeroportos administrados pela Infraero.

“Temos de discutir o futuro dessa empresa. Um fator complicador é o de que não há contrato de concessão entre ela e a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil]. E por a empresa não se caracterizar como uma concessionária, a Infraero acaba exercendo o papel de reguladora dela mesma”, argumenta.

“Claro que se não forem feitos investimentos adequados o país corre risco de não dar conta e enfrentar um apagão”, avalia Barat. “Os aeroportos deveriam se preparar para receber mais passageiros e aviões mais modernos com uma antecedência de 40 anos”, acrescenta.

Fonte: Helio Miguel (Paraná Online - com agências)

Voo da Seleção da Nigéria tem problemas e é obrigado a retornar ao aeroporto

O Boeing 767-300ER, prefixo CS-TQI, fretado da Luz Air (foto acima) que levava a delegação da Nigéria para a África do Sul apresentou problemas logo depois da decolagem e teve que retornar ao aeroporto, informou o site africano Kick Off.

O assessor da Federação Nigeriana de Futebol, Idah Peterside, disse que o piloto informou que havia uma luz vermelha acesa no painel de controle, e que não tinha certeza sobre a origem do problema. Dessa forma, o comandante da aeronave optou por retornar ao aeroporto para tentar estabelecer a causa do problema.

Jogadores e comissão tiveram que ser acomodados nas proximidades do aeroporto, e ainda esperam por uma providência da companhia aérea para embarcar rumo ao sul do continente africano.

A Nigéria está no Grupo B da Copa do Mundo, ao lado de Grécia, Coreia do Sul e Argentina, primeiro rival no torneio. A partida será disputada no dia 12, no Estádio Ellis Park, na cidade de Johannesburgo.

Fonte: Terra - Foto: if (JetPhotos)

MAIS

A Luzair é uma companhia aérea portuguesa, criada em 1997, que opera voos charter e ACMI. O código ICAO é LUZ e o seu call-sign é Lisbon Jet.

Acidente no Aeroporto deixa um ferido

Queda de tapume

Um funcionário da TAM ficou ferido após o desabamento de três tapumes que isolavam uma área de reformas do Aeroporto Internacional Pinto Martins, ontem. O acidente aconteceu por volta das 13 horas, em frente aos guichês de check in da empresa de transportes aéreos (foto).

A obra é de responsabilidade da Infraero. Os companheiros de trabalho da vítima foram desautorizados pela chefia da TAM de se pronunciarem sobre o caso. Contudo, O POVO apurou que o impacto foi tão forte que o homem, conhecido como Pinheiro, precisou ser removido numa cadeira de rodas. ``Se você reparar bem, um dos tapumes chegou a trincar``, observou um funcionário.

Segundo testemunhas, Pinheiro recebeu atendimento médico imediato e, em seguida, foi levado para uma unidade hospitalar. No setor de primeiros socorros, outra proibição para comentar o episódio, que poderia ser bem pior. Outro funcionário escapou por pouco de ser atingido pelos tapumes. ``Ele (Pinheiro) saiu com uma lesão nas costas e reclamando de muita dor. Saiu andando. Caxingando, mas andando``, acrescentou mais um funcionário.

Colaboradores do Aeroporto denunciaram que faixas de isolamento da área só foram colocadas no local após o incidente de ontem. De acordo com eles, a obra se arrasta há meses. ``Pelo visto, esses tapumes foram mal instalados. Poderia ter caído em cima de qualquer pessoa! E se fosse um cliente passando? E se fosse uma criança? Aqui tem muita criança correndo pra lá e pra cá``, disse um funcionário.

O POVO procurou pessoalmente a administração da Infraero logo que soube do acidente. Contudo, foi informado de que nenhum representante do órgão poderia comentar o caso. Durante o restante da tarde e parte da noite, quatro ligações foram feitas para a assessoria de imprensa, que não atendeu à reportagem. Mesmo após pedidos de retorno, não houve um posicionamento oficial da Infraero até o fechamento da edição.

Fonte: O Povo Online

Sorriso: readequação de projeto para aeroporto será concluída em 30 dias

O governo do Município de Sorriso, no estado do Mato Grosso, espera finalizar nos próximos 30 dias o projeto de readequação do aeroporto para que seja retomada o processo de construção, paralisada desde o final de 2008. "Contratamos uma empresa para fazer a readequação do projeto. Já licitamos e acredito que deve ficar pronto entre 20 e 30 dias, para encaminhar para aprovação da Anac (Agência Nacional de aviação Civil)", explicou o secretário de Indústria e Comércio, Cláudio Zancanaro, ao Só Notícias.

Entre as causas da paralisação da construção estava um litígio envolvendo a área, o que foi solucionado ainda no final do ano passado, quando o juiz federal Murilo Mendes, da comarca de Sinop, decidiu pela averbação nas matrículas dos imóveis reivindicados, determinando assim que não há mais impedimento para que a construção continue. "O problema fundiário impedia inclusive de fazer o projeto, tão logo resolveu isto, foi dado início ao processo para a readequação do projeto", destacou.

Segundo Zancanaro, o "novo" projeto deve estimar quanto será destinado para a continuação da construção e o que ainda falta ser feito. A empresa que está responsável é de Brasília e, conforme o secretário, é especializada em aeroportos. Após finalizado, o projeto será encaminhado à Anac para análise e aprovação.

As obras no aeroporto, localizado às margens da BR-163, a cerca de 10 quilômetros da cidade, começaram ainda no final de 2006, com a elaboração da pista. Atualmente, a unidade está com a base da pista pronta e tem aproximadamente 800 metros de capa asfáltica executados.

Fonte: Karoline Kuhn/Só Notícias

Taxistas são multados em local de trabalho, no Aeroporto

Motoristas que trabalham no Aeroporto Internacional de Brasília pelo serviço de rádio enfrentam problemas para receber passageiros. O movimento é grande e o espaço, muito disputado

Apesar de a frota da Rádio Táxi no DF ser próxima de mil veículos, apenas três vagas são destinadas aos motoristas do setor para o embarque e desembarque de passageiros no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Diante dessa realidade, os taxistas que trabalham no local vêm colecionando uma série de multas por buscarem passageiros em locais não regulares. Apenas na última semana, 39 condutores foram multados. Ontem, o Correio contabilizou, durante cerca de duas horas, outras cinco notificações pelo mesmo motivo. As infrações registradas nesse mesmo período de tempo foram incontáveis.

De acordo com os motoristas de Radio Táxi (1), nos dias e horários de maior movimento no aeroporto, cerca de 20 carros são solicitados de uma só vez ao serviço. Como eles não têm onde parar para pegar os passageiros, as multas acabam sendo diárias. A fila, que era para ter apenas três carros, reúne mais de 10 motoristas que aguardam os clientes e acabam atrapalhando o trânsito na região. De acordo com policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) que atuam no local, os carros impedem a passagem dos veículos e muitos ficam parados nas vagas por mais tempo do que deveriam. “Não queremos atrapalhar o trabalho de ninguém, mas precisamos manter a ordem. Temos aqui um problema de estrutura: são poucas vagas, mas não podemos deixar que isso atrapalhe a fluidez do trânsito”, explicou o tenente Newton, oficial do BPTran.

Taxista há 11 anos, José Geraldo Ribeiro, 42, recebeu duas multas pelo mesmo motivo nos últimos seis meses. Atualmente, ele acredita que a fiscalização ficou ainda mais rigorosa. “Nós estamos com o chamado do cliente registrado e não conseguimos pegar o passageiro porque, se paramos, eles nos multam. Nós ficamos dentro do carro, ou então passamos bem devagar e mesmo assim somos multados. Faltam vagas, mas também falta compreensão com relação ao nosso serviço”, defende-se o taxista. Galvânio Lúcio Soares, 44, foi multado ontem pela manhã. “Eu preciso pegar o meu passageiro. Para isso tenho que encostar, não estou estacionando. É um absurdo, daqui a uns dias nós vamos trabalhar apenas para pagar multa”, indignou-se o motorista, que trabalha com o transporte de passageiros há 14 anos. A multa é de R$ 86 e em caso de reincidência passa para R$ 126.

Protesto

Para reclamar contra as autuações, os taxistas fizeram um protesto na manhã de ontem em frente à plataforma inferior do Aeroporto. “Os motoristas da Rádio Táxi trabalham devendo diariamente R$ 220 por dia para as empresas. Eles não fazem o transporte por conta própria, e mesmo assim a Infraero, responsável pela demarcação das vagas, não toma uma atitude”, considerou o presidente do Sindicato de Taxistas Locatários do DF, Sandro Heleno Pereira. Segundo Sandro, muitas vezes os taxistas são multados, inclusive com duplicidade. Isso porque, além do BPTran, a Subsecretaria de Infraestrutura e Transporte Público Individual do GDF também é responsável pela fiscalização no Aeroporto e tem o poder de notificar os motoristas. “Desse jeito, a multa muitas vezes vem dos dois lados, e nem adianta recorrer. Além disso, o tratamento dos policiais não é nada amigável, vamos reclamar no Comando da PM”, acrescentou o presidente do sindicato.

Para Lourdes Brito, fiscal do GDF desde 1997, as multas aplicadas aos taxistas no Aeroporto já não são mais capazes de conter o problema no local. “É humanamente impossível multar todo mundo e isso não resolve, porque não tem espaço para que as coisas possam realmente ficar organizadas. Ao mesmo tempo, não podemos deixar os carros pararem onde quiserem”, explicou. Quatro policiais do BPTran são responsáveis pela fiscalização no Aeroporto em cada turno. Os fiscais também trabalham em duplas e por período. “Apoiamos os taxistas no sentido de que as vagas são poucas, mas temos que continuar cumprindo a nossa função de fiscalização”, explicou o tenente Newton, oficial do BPTran. A reportagem entrou em contato com a assessoria da Infraero, que não esclareceu o que fará com relação às vagas, nem a respeito dos pedidos encaminhados pelos taxistas.

O número

1 mil - Frota estimada das 12 cooperativas da Radio Táxi que atuam no DF.

* (1) - Com desconto: o DF conta hoje com 12 cooperativas de Rádio Táxi. Do total de taxistas, cerca de 800 trabalham com 30% de desconto sobre o valor marcado no taxímetro, o que os diferencia dos demais motoristas que têm ponto em uma central fixa no Aeroporto e que contam com 30 vagas para deixar e embarcar passageiros.

Fonte: Noelle Oliveira (Correio Braziliense) - Daniel Ferreira (CB/DAPress)

Avianca aposta em mais voos para Pernambuco

A partir do dia 21, a Avianca passa a oferecer três novas opções de voos diários para Pernambuco. Petrolina ganha mais um voo, que vai atender Recife e Salvador. Já a capital pernambucana terá duas novas frequências da empresa, para Salvador e São Paulo.

Pernambuco tem atualmente cerca de 140 voos diários, ligando 29 destinos, dos quais 26 cidades no Brasil e três internacionais: Lisboa (Tap), Miami (American Airlines) e Buenos Aires (Tam). No ano passado, Pernambuco recebeu 3,9 milhões de visitantes, contra 3,7 milhões em 2008, o que representou uma variação positiva de 4,8%. Foi recorde no fluxo do Estado.

Segundo pesquisa realizada pela Empetur, 93% destes turistas são brasileiros. Os paulistas representaram, no ano passado, 20,8% dos turistas que desembarcaram em Pernambuco. Já os baianos aparecem na segunda posição, com 7,37%.

Em 2009 o aeroporto dos Guararapes/Gilberto Freyre registrou uma movimentação recorde, com mais de cinco milhões de passageiros transportados. A expectativa para este ano é que a capital pernambucana atinja a marca dos 5,5 milhões de usuários. Já o aeroporto Nilo Coelho, em Petrolina, teve um acréscimo de 31% em relação a 2008, firmando-se como um dos principais do interior do Nordeste.

Fonte: Portal Panrotas

Paris: famílias reclamam de apurações do AF 447 em cerimônias

Os familiares e amigos das 228 vítimas da catástrofe aérea com o voo AF 447, que caiu no oceano Atlântico há um ano no trajeto entre Rio de Janeiro e Paris, participaram nesta terça-feira de duas cerimônias ecumênicas na capital francesa. Em meio a momentos de muita emoção e homenagens aos passageiros, os convidados também aproveitaram a oportunidade para reclamar do trabalho realizado pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), responsável por apurar as causas da tragédia.

Pilotos da Air France chegam ao cemitério Père Lachaise para participar de inauguração de monumento em homenagem às vítimas

A primeira cerimônia aconteceu pela manhã no Parque Floral de Paris. Os familiares foram levados em ônibus para local, onde a imprensa era afastada pela polícia e organizadores do evento. Foram lidos poemas e passagens religiosas em 15 línguas diferentes, em um ato que reuniu 1.150 participantes de 29 países, representando 77% das vítimas. A Air France, companhia que operava o voo, arcou com os custos da viagem.

O momento de maior emoção, conforme relatos dos presentes, foi quando foram lidos os nomes de todas as 228 vítimas, sob o som de uma orquestra. "Não tinha como resistir. Nesta hora, os poucos que estavam contendo a emoção foram às lágrimas", afirmou Sylvain Owondo, 28 anos, cujo pai morreu no acidente. "Várias pessoas tiveram que sair da sala para respirar e se recompor. Parece que foi ontem", disse a irmã de Sowondo, Julienne.

Segundo a Air France, 138 brasileiros estavam presentes. O ministro francês dos Transportes, Dominique Bussereau, discursou e reiterou o empenho do país em prestar auxílio e encontrar a verdade sobre o acidente. Bussereau deu a entender que haverá uma nova fase de buscas pelas caixas-pretas, uma reivindicação das famílias. "Eu posso lhes garantir que nós não abandonaremos as buscas. O BEA vai continuar as suas investigações para ter mais uma chance de encontrar a carcaça e as caixas-pretas do avião, que são elementos-chave para compreender as razões deste drama", disse o ministro.

À tarde, as famílias seguiram para o cemitério Père Lachaise, um dos mais tradicionais de Paris, onde foi inaugurado um monumento de lembrança às vítimas. Os familiares puderam depositar flores no local e, os que desejarem, poderão ter o nome do parente falecido gravado no marco. A emoção, no entanto, não substituiu a indignação de algumas famílias diante da demora do BEA em encontrar as caixas-pretas do avião e apontar as causas para o acidente.

O presidente da Associação de Familiares das Vítimas do Voo AF 447, Nelson Marinho, que perdeu o filho, preferiu não participar dos eventos porque considera o trabalho realizado pela França insuficiente. Para ele, a companhia deveria fornecer mais apoio psicológico às famílias ao invés de realizar cerimônias.

Desde que chegou em Paris, Marinho se encontrou com pilotos e sindicatos franceses ligados à aeronáutica, e afirma que os relatos lhe permitem concluir que o acidente poderia ter sido evitado. "Chegamos à conclusão de que a França não quer investigar coisa nenhuma. A aeronave estava com defeito de fabricação e a Air France não estava fornecendo a manutenção adequada", afirmou Marinho. "Se eles tivessem trocado certas peças, toda essa tragédia poderia ter sido evitada."

O brasileiro também reclamou da falta de transparência do BEA e de o escritório não possuir a independência necessária para aprofundar a investigação, devido à íntima ligação que possui com a Air France, a fabricante Airbus e o Estado francês. O representante da associação de famílias alemãs, Wini Schmidt, tem a mesma queixa. "Há muito tempo se sabe que o BEA não é suficientemente independente. Mas se eles não nos trouxerem as respostas que procuramos, vamos acionar a União Europeia", disse Schmidt, que também perdeu uma filha no acidente.

"O governo francês protege descaradamente a Airbus e a Air France e não quer que se encontrem essas caixas-pretas. Com a culpabilidade dessas empresas sendo esclarecida, as indenizações seriam de valores altíssimos", afirma.

Dagmar Hellhammer, mãe de uma das vítimas, acha que as informações acerca das investigações estão sendo manipuladas. "Tudo está sendo filtrado e eles só divulgam o que querem. Tenho certeza de que sabiam delimitar há pelo menos 11 meses a zona onde provavelmente estão as caixas-pretas", disse.

Já os franceses são mais comedidos e parecem confiar no trabalho realizado pelos investigadores. "Sei que existem interesses por trás, como em qualquer lugar do mundo. Mas acho que eles querem, sim, encontrar a verdade, senão não teriam envolvido tantas pessoas e equipamentos nessas buscas", afirma Camille Lacome. Ela perdeu o marido, de quem estava grávida, e hoje cria sozinha o filho do casal, de nove meses. "O que importa para mim são as lembranças que tenho dele e a memória que vou resgatar para o nosso filho."

Fonte: Lúcia Müzell (Terra) - Foto: Lúcia Jardim/Terra

Infraero deixou de investir R$ 3,4 bilhões nos últimos seis anos

Estudo divulgado ontem (31) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que o setor aéreo brasileiro poderá entrar em colapso se não houver investimentos urgentes nos aeroportos.

Segundo o órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o movimento irá triplicar nos próximos 20 anos. Enquanto isso, a Infraero, responsável pela administração dos aeroportos do país, voa lentamente quando o assunto é investimentos (execução de obras e compra de equipamentos). Entre 2004 e 2009, a entidade deixou de investir 60% dos R$ 5,6 bilhões previstos para serem desembolsados na melhoria da infraestrutura aeroportuária, ou seja, R$ 3,4 bilhões do total (veja tabela abaixo).

Neste ano, a situação não é diferente. Até abril, a Infraero aplicou pouco mais de R$ 96 milhões em obras e equipamentos, o equivalente a apenas 7% do montante autorizado para 2010, R$ 1,5 bilhão. Se a média de investimentos continuar nesse ritmo, ao final do ano a empresa terá usado apenas R$ 773 milhões dos recursos, ou 53% do total. Apesar disso, a expectativa da empresa é superar a média atingida nos últimos exercícios e executar entre 80% e 90% do previsto, conforme informado ao Contas Abertas em março.

No ano passado, a Infraero investiu R$ 421 milhões em obras e equipamentos, de um total de R$ 981,6 milhões orçados para o ano, ou seja, 43% da verba. Neste montante estão incluídos R$ 215 milhões aplicados exclusivamente em serviços de engenharia, como a instalação de módulo operacional no aeroporto de Florianópolis (SC), as novas torres de controle dos aeroportos de Fortaleza (CE) e Congonhas (SP), entre outras ações. Em 2008, somente 17% da dotação foi utilizada.

Para os pesquisadores do Ipea, a falta de infraestrutura é um dos principais problemas dos aeroportos brasileiros. “Considerando que nós temos dois eventos importantes em escala mundial [Copa do Mundo e Olimpíadas], eu acho que o tempo já está correndo e temos de apressar essas soluções”, afirma Josef Barat. Já para Carlos Campos, coordenador de infraestrutura econômica do instituto, uma opção para a Infraero é tentar conseguir mais capital principalmente para “planejar melhor de forma a concentrar os recursos escassos onde eles são necessários”.

Vinculada ao Ministério da Defesa, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) administra ao todo 67 aeroportos, 80 unidades de apoio à navegação aérea e 33 terminais de logística de carga. Estes aeroportos concentram aproximadamente 97% do movimento do transporte aéreo regular do Brasil, o que equivale a 2 milhões de pousos e decolagens de aeronaves nacionais e estrangeiras. Cerca de 113 milhões de passageiros são transportados, número que irá aumentar principalmente devido à realização da Copa do Mundo (2014) e dos Jogos Olímpicos (2016) no país.

Segundo informações da empresa, a infraestrutura aeroportuária brasileira “pode ser equiparada aos padrões internacionais” e está sendo modernizada para atender à demanda dos próximos anos. Para isso, a Infraero “pratica um plano de obras arrojado, que abrange praticamente todos os aeroportos administrados e que gera mais de 50 mil empregos em todo o Brasil”.

De acordo com a Infraero, as obras são realizadas com receita própria, gerada principalmente pela armazenagem e capatazia de carga aérea, concessão de espaços comerciais nos aeroportos, tarifas de embarque, pouso e permanência, e prestação de serviços de comunicação e auxílios à navegação aérea.

Sobre o estudo do Ipea, a Infraero informou que só vai se pronunciar depois de analisar as informações.

Intervenções do TCU

A assessoria de imprensa da Infraero justificou ao Contas Abertas, em março deste ano, que grandes obras programadas para 2008 sofreram intervenção por parte do Tribunal de Contas da União. “Para atender às recomendações do tribunal, o cronograma inicial de execução ficou comprometido, ocasionando atrasos que impactaram significativamente na realização prevista para o exercício”, afirmou em nota. Por consequência, de acordo com a empresa, as realizações de 2009 também ficaram comprometidas, “ocasionando um índice aquém do estimado”.

No entanto, a estatal vê como significativo o salto de 17% para 43% o percentual de execução entre 2008 e 2009 e atribui a conquista aos “esforços envidados na busca de soluções dos entraves”. Segundo o relatório da empresa, a gestão financeira, em 2009, esteve concentrada na redução de custos para “minimizar o descompasso entre o crescimento da receita e da despesa operacional e na otimização dos recursos disponíveis, para garantir os investimentos prioritários nas áreas operacionais e de segurança”. Em linhas gerais, segundo avaliação da empresa, 2009 foi um ano em que a Infraero ocupou posição de destaque no desenvolvimento social e econômico do país.

Até 2014, a Infraero promete realizar investimentos nos principais aeroportos do país. Estão previstas obras como a construção do 3º terminal de passageiros no aeroporto de Guarulhos (SP), reformas do terminal 1 e 2 no Galeão (RJ), ampliação do pátio em Salvador (BA), ampliação do terminal sul de passageiros em Brasília (DF), entre outras.

Fonte: Leandro Kleber (Contas Abertas)

Embraer participa da EUR-AVIA Cannes 2010, na França

Empresa mostra o jato executivo Phenom 100, da categoria entry level, no evento.

A Embraer participará da Eur-Avia Cannes 2010 [www.eur-avia.com], na França, de 4 a 6 de junho. Esta é a quarta edição da exposição anual internacional dedicada à aviação geral na Europa. O evento será realizado no Aeroporto Cannes-Mandelieu (CEQ), localizado no prestigiado centro de negócios e importante destino turístico.

O jato executivo Phenom 100, da categoria entry level, é um integrante da família Phenom, lançada em 2005, e estabeleceu novos padrões em sua classe. O agradável interior, projetado em parceria com o Grupo BMW DesignworksUSA, incorpora a seção transversal Oval Lite TM, exclusividade da Embraer, que beneficia os passageiros com mais espaço e conforto, destacados pela abundante luminosidade natural proveniente das maiores janelas da categoria entry level. Além disso, o armário dianteiro e o lavatório traseiro privativo aumentam a conveniência e a sensação de uma viagem inigualável.

Com alcance de 1.178 milhas náuticas (2.182 km) e reservas de combustível NBAA IFR, o Phenom 100 pode voar sem escalas de Londres para Roma, na Europa, de Nova York para Miami, nos EUA, ou ainda de São Paulo (Brasil) para Montevidéu (Uruguai). O jato foi certificado em dezembro de 2008 e provou ser o mais rápido e ter o maior compartimento de bagagem da sua categoria. Atualmente, mais de 110 aviões deste modelo operam em todo o mundo.

O portfólio de jatos executivos da Embraer também inclui o light Phenom 300, o super midsize Legacy 600 e o ultra-large Lineage 1000. Os futuros modelos incluem o midlight Legacy 450 e o midsize Legacy 500, ambos em desenvolvimento, além do large Legacy 650, cuja certificação está prevista para este ano.

Fonte: Portal Fator Brasil

Odebrecht faz acordo com EADS para criar empresa dedicada à área militar

Perspectivas. Com a parceria, cujo valor de investimento não foi divulgado, empresas ganham força para disputar contratos das Forças Armadas, governos e indústrias nacionais; para a Odebrecht, acordo também é oportunidade para crescer no exterior

O projeto da Odebrecht para atuar amplamente no mercado nacional e internacional de equipamentos e serviços militares avançou consideravelmente: ontem, o grupo brasileiro e o europeu EADS DS - Defence & Security, com sede na Alemanha, anunciaram em Munique a criação de uma joint venture destinada a operar com as Forças Armadas, governos e indústrias nacionais, além de contemplar o mercado exportador.

A nova empresa será instalada em São Paulo. É um acordo de gigantes - a Odebrecht é um dos três maiores grupos empresariais do País e a EADS DS é a segunda maior corporação do mundo no campo de defesa, produtos e serviços - a empresa faz parte do grupo EADS, que controla a fabricante de aviões Airbus.

Segundo o superintendente da Odebrecht Industrial, Roberto Simões, "a EADS DS é um parceiro com amplo interesse em transferência de tecnologia avançada". Para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, "o acordo, mostra que a indústria nacional está disposta a ser um ator global - aliás, como preconizamos na Estratégia Nacional de Defesa".

A primeira área de atuação conjunta será no campo da integração de sistemas. Simões destacou as capacidades da Odebrecht em projeção geopolítica, marketing internacional e ações comerciais de grande porte. "De olho no futuro, é também uma plataforma de exportações", disse, lembrando que a EADS pretende ter uma forte atuação fora da Europa até 2020. O valor do investimento e o formato da nova marca serão definidos até 15 de julho.

Compromisso. O presidente da EADS DS, Stefan Zoller, afirmou que o negócio "é a comprovação de nosso compromisso com o Brasil". Os dois parceiros mantêm importantes contratos no Brasil no campo da Defesa. A EADS vai fornecer 51 helicópteros pesados para a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. Quase todos serão produzidos na fábrica da Helibrás, em Itajubá (MG). O contrato é de R$ 1,8 bilhão.

Esse negócio, entretanto, nada tem a ver com a joint venture. Trata-se de ramos diferentes do mesmo conglomerado europeu. O novo acordo empresarial envolve exclusivamente o braço de defesa e segurança - e não o de aeroespaço, todo independente.

A Odebrecht já é a parceira dos armadores franceses DCNS no programa Pro Sub, do qual resultarão um estaleiro, uma base naval, quatro submarinos Scorpéne, de propulsão diesel-elétrica, e um submarino nuclear - um contrato de 6,7 bilhões, cerca de R$ 16,7 bilhões.

O prazo do empreendimento é 2015, na Ilha da Madeira, em Itaguaí, no litoral fluminense. Ao lado das instalações da Nuclep, o braço industrial do complexo nuclear do Brasil, começou a obra da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, UFEM. Depois, virão as instalações industriais e a base de submarinos. O presidente Lula visitará o local em agosto, após dois adiamentos. O pacote completo da infraestrutura vale 1,86 bilhão para a Construtora Norberto Odebrecht, majoritária no CBS (Consórcio Baía de Sepetiba), formado pela DCNS da França e pela Marinha do Brasil, que detém a "golden share" - o direito de veto. As áreas envolvidas somam 980 mil metros quadrados, dos quais 750 mil m² na lâmina de água do mar.

Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S.Paulo)

Expo Aero Brasil 2010

A Expo Aero Brasil acontece de 17 a 20 de junho no DCTA, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial de São José dos Campos, a 80km da cidade de São Paulo.

A última edição, em julho de 2009, contou com 151 expositores, reuniu mais de 350 empresas de 18 países diferentes e contabilizou quase R$ 60 milhões em intenções de compras. Desta vez, a expectativa é maior. É que, para o dia 20, estão agendadas duas atrações: show da Esquadrilha da Fumaça, às 14h, e telões para o jogo do Brasil na Copa, às 15h30.

Além de exposições estáticas, produtos, serviços relacionados e voos performáticos, a Expo Aero Brasil é a única que reúne empresas dos três setores da aeronáutica: o comercial, o civil e o militar. É aberta ao público das 10h às 18h e o ingresso custa R$ 20,00.

História

13 Anos e uma história de sucesso

A Expo Aero Brasil – Feira Internacional de Aeronáutica, surgiu em 1997, na cidade de Sorocaba - São Paulo e, após 10 edições, transferiu-se para o Departamentode Ciência e Tecnologia Aeroespacial - DCTA, na cidade de São José dos Campos, sede das maiores indústrias aeronáuticas e a cerca de 80 quilômetros de distância da cidade de São Paulo.

Em sua última edição, ocorrida entre os dias 02 a 05 de Julho de 2009, a EAB 2009 contou com a participação de 151 empresas expositoras, representando mais de 350 empresas de 18 países, contabilizando mais de US$ 32 milhões de dólares em intenções de compras.

Com um território de 8.5 milhões de quilômetros quadrados e uma população de mais de 180 milhões de habitantes, o Brasil conta com o transporte aéreo como uma das principais ferramentas para a manutenção de seu desenvolvimento, integração e sustentação econômica.

Expo Aero Brasil é hoje uma das dez maiores feiras de aviação civil do mundo e a maior – em Aviação Civil - da América Latina; é a única feira que reúne expositores de todos os segmentos aeronáutico, com a participação das mais importantes empresas nacionais e internacionais do setor.

Fontes: Avião Revue / expoaerobrasil.com.br

Setores aeronáutico e naval precisam de investimentos contínuos, dizem especialistas na CI

Representantes dos setores aeronáutico e naval defenderam, nesta segunda-feira (31), em painel promovido pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), a aplicação constante de recursos públicos a fim de possibilitar o desenvolvimento desses ramos industriais no país. O painel, o 12º da Agenda Desafio 2009-2015 - Recursos Humanos para Inovação e Competitividade, abordou os desafios, necessidades e perspectivas da formação e capacitação de recursos humanos na área aeronáutica e de transportes aquaviários.

Hermann Ponte e Silva, vice-presidente-executivo de Organização e Recursos Humanos da Embraer, destacando a importante posição ocupada pela indústria aeronáutica brasileira em nível mundial, reclamou da falta de mecanismos adequados de apoio ao desenvolvimento de novas tecnologias no Brasil, semelhantes aos existentes em países como Estados Unidos e outros da União Européia.

O vice-chefe do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Coppe/UFRJ, Luiz Felipe Assis, considerou necessário não apenas elevar os investimentos na formação de recursos humanos para o setor naval, mas também manter as aplicações na manutenção dos equipamentos, como tanques oceânicos, já existentes nas escolas de engenharia naval.

- A gente fica com receio, pois o Brasil já conseguiu ter uma frota pujante e uma importante indústria naval, mas decaiu muito rápido. É importante pensar no longo prazo. A gente precisa ter produção com custos e prazos em padrão internacional, a fim de garantir perenidade e competitividade à indústria nacional de navios - disse Luiz Felipe Assis.

Na mesma direção, o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, reclamando da redução de recursos orçamentários para sua entidade, considerou fundamental a priorização da indústria aeroespacial para que o país possa ter um desenvolvimento tecnológico adequado. Ele lembrou que são inúmeras as áreas beneficiadas, por exemplo, com o domínio da tecnologia de produção e lançamento de satélites. De acordo com Carlos Ganem, os gastos do Brasil apenas com o lançamento por um país estrangeiro de um satélite geoestacionário chega a US$ 477 milhões.

Já o tenente-brigadeiro-do-ar, Ramon Borges Cardoso, diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), apresentou uma síntese da política de formação de recursos humanos de seu órgão. Segundo ele, a excelência dos cursos ministrados pelo Decea pode ser atestada pela boa classificação da entidade em auditoria internacional que colocou o Brasil entre os cinco países com melhor sistema de controle de tráfico aéreo.

Participou também da reunião o diretor de Administração da Infraero, Mauro Lima, que apresentou informações os recursos investidos pela estatal na formação de pessoal. Respondendo a crítica do senador Mão Santa (PSC-PI), que presidiu a audiência pública, sobre a falta de vôos diretos entre capitais das Regiões Nordeste e Norte, explicou que o alto número de voos com escala em Brasília, em linhas que ligam capitais do Norte e Nordeste, se deve a falta de demanda de passageiros para vôos diretos.

Fonte: Laércio Franzon / Agência Senado - Foto: CI