terça-feira, 25 de maio de 2010

Famílias de vítimas do voo AF 447 pedem nova fase de buscas

As famílias das vítimas do acidente do voo AF 447 da Air France (entre o Rio de Janeiro e Paris) pediram a abertura, "o mais rápido possível", de uma nova fase de buscas, apesar do fracasso anunciado nesta terça-feira da terceira tentativa, pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França.

"As famílias das vítimas seguem, um ano depois do acidente, tumultuadas entre os anúncios e os desmentidos. Uma grande confusão reina entre a Marinha nacional e o BEA", disse Jean-Baptiste Audousset, presidente da associação de famílias das vítimas "Ajuda Mútua e Solidariedade".

"Pedimos uma transparência total e o lançamento, o mais rápido possível, de uma nova fase de buscas já que é impressionante que, após um ano, somente tenha sido encontrado 3% ou 4% do avião", afirmou Audousset.

Segundo o francês, as famílias das vítimas pediram no dia 5 de novembro, durante um encontro com o secretário de Transportes, Dominique Bussereau, a presença de um representante das famílias nas buscas.

"Isto nos foi negado com o pretexto de que o BEA é o melhor do mundo, mas para nós segue sendo o fim de gozar da transparência que nos foi prometida pouco depois do acidente", afirmou.

O fim das buscas, segundo Jean-Paul Troadec, presidente do BEA, ocorreu na segunda-feira. "O navio está a caminho do porto de Praia, em Cabo Verde. As equipes e os funcionários serão desmobilizados no dia 27 de maio", disse Troadec nesta terça-feira.

"Decidimos fazer um balanço de todas as operações de busca, que começaram há praticamente um ano. Vamos reunir todos aqueles que se juntaram a nós. Será preciso pelo menos um mês ou dois para sermos capazes de fazer este balanço e eventualmente tomar a decisão de continuar as buscas", afirmou, explicando que essa decisão cabe somente ao BEA.

No dia 1 de junho de 2009, o Airbus A330 da Air France que viajava entre o Rio de Janeiro e Paris caiu no Oceano Atlântico, deixando 228 mortos, por uma razão ainda desconhecida.

Fonte: AFP via Terra

TAM fará em setembro primeiro voo com biocombustível

Provando que a sustentabilidade é uma das iniciativas da Tam, a empresa aérea fará em setembro seu primeiro voo utilizando biocombustível. O anúncio foi dado pelo presidente da companhia, Líbano Barroso, na manhã de hoje, no Rio de Janeiro, durante o seminário de aviação.

Neste voo, ainda sem data confirmada, participarão apenas a tripulação. O avião irá decolar do Galeão e fará uma viagem por 50 minutos: "A ideia é testar a eficácia antes de utilizarmos esse biocombustível em rotas regulares", explicou o dirigente.

Para uma palestra lotada,Líbano falou ainda dos novos voos saindo do Rio de Janeiro em agosto: Londres e Frankfurt.

Fonte: Diego Verticchio (Mercado & Eventos)

Nasa capta imagem das nebulosas Coração e Alma

A nebulosa do Coração (à esquerda) ao lado da nebulosa da Alma. Na parte inferior da imagem estão visíveis também as galáxias Maffei 1 e Maffei 2

A Agência Espacial Americana, Nasa, divulgou a imagem das nebulosas Coração e Alma captada pelo explorador com telescópios em infravermelho Wide (field Infrared Survey Explorer). A imagem cobre uma área do céu 10 vezes maior que a Lua cheia e está localizada a cerca de 6 mil anos-luz da Terra.

As nebulosas Coração e Alma formam um vasto complexo de formação estelar que faz parte do braço espiral da constelação de Perseu, na nossa Via Láctea. A nebulosa à esquerda da imagem é o Coração, catalogado como IC 1805 e batizado por sua semelhança com um coração humano. À direita está a nebulosa da Alma, também conhecida como a nebulosa embrionária, IC 1848 ou W5.

O braço de Perseus fica mais longe do centro da Via Láctea do que o grupo que contém o nosso Sol. O local onde estão as nebulosas Coração e Alma estendem-se por 580 anos-luz de diâmetro, cobrindo uma pequena parcela do diâmetro da Via Láctea, que é cerca de 100 mil anos-luz de diâmetro.

As nebulosas são duas fábricas de grandes estrelas, marcadas por bolhas fundidas na poeira por radiação e ventos das estrelas. A imagem infravermelha proporcionada pelo Wise permite ver as fendas envoltas em nuvens onde o gás e a poeira estão apenas começando a formar novas estrelas. Essas estrelas têm apenas alguns milhões de anos, ou seja, são jovens em comparação com estrelas como o nosso Sol que tem cerca de 5 bilhões de anos.

Também visível na parte inferior da imagem estão duas galáxias, a Maffei 1 e a Maffei 2. Ambas as galáxias contêm bilhões de estrelas e, com cerca de 10 milhões de anos-luz de distância, estão fora da nossa Via Láctea. A Maffei 1 é vista como um objeto azulado elíptico e a Maffei 2 é a galáxia espiral.

Todos os quatro detectores de infravermelho a bordo Wise foram usados para fazer esta imagem. Cada cor representa um comprimento de onda diferente. O azul e o turquesa representam a luz infravermelha em comprimentos de onda de 3,4 e 4,6 mícrons, que é dominado pela luz das estrelas. Verde e vermelho representam a luz aos 12 e 22 mícrons, que é principalmente emitido por poeira quente.

Fonte: Terra - Foto: Nasa/Divulgação

Missão Red Bull Stratos leva piloto a saltar da Estratosfera

A Red Bull associa-se àquele que já é considerado o projecto espacial privado mais ambicioso da história, a Missão Red Bull Stratos, com Félix Baumgartner a pretender ser o primeiro Homem a atingir autonomamente uma velocidade supersónica. Até aos 120 mil pés, a viagem será feita a bordo de um sofisticado balão de hélio e vai demorar três longas horas.

À medida que este grande momento se aproxima, também aumenta a pressão psicológica sobre o austríaco que ganhou fama ao saltar de alguns dos edifícios, monumentos, construções e paisagens mais emblemáticas do Planeta. "Na noite que antecede qualquer salto perigoso, é impossível não pensar que essa poderá ser a última noite da minha vida", explica Baumgartner, actualmente com 41 anos. Desta vez, a dimensão de todo o projecto cria outro tipo de expectativas e responsabilidades: "Por um lado sinto uma enorme pressão por saber que estou no centro de todas as atenções, mas mais do que isso esta é uma questão de vida ou de morte. Ninguém sabe exactamente o que acontece ao corpo humano numa descida à velocidade do som. Algumas partes do corpo serão expostas a velocidades supersônicas, enquanto que outras enfrentarão níveis subsónicos. Este será um momento crítico".

Mobilizando uma vasta equipa de profissionais com larga experiência em missões espaciais, incluindo o Coronel Joe Kitinger - que estabeleceu em 1960 o maior salto da história de uma altitude de 102 800 pés - a Missão Red Bull Stratos baseia-se naturalmente numa complexa teia tecnológica de suporte à vida e aos ambiciosos objectivos apresentados (cinco novos recordes). Numa partilha de experiências e conhecimentos que envolve a própria NASA - não é por acaso que a missão está baseada nos Estados Unidos da América - cada detalhe conta. Neste momento, está validada a total operacionalidade de 95% dos componentes envolvidos - o que implicou um intenso programa de testes dentro e fora de portas.


Para alcançar a Estratosfera e a meta dos 120 mil pés de altitude, será utilizado um enorme balão de hélio com 9 milhões de metros cúbicos de capacidade, 161 metros quadrados e 1.3 toneladas de peso construído com fibras de alta resistência. Baumgartner irá viajar durante cerca de três horas protegido de condições térmicas e de pressão extremas por uma cápsula capaz de suportar forças até 6G. Fato e capacete são o binómio que se segue, dois aspectos desenvolvidos pela mesma empresa que fornece a NASA desde os anos 40 do século passado. Finalmente, uma nota para o inovador conjunto de pára-quedas especificamente desenvolvidos para este salto. O primeiro a abrir será um pequeno pára-quedas destinado a estabilizar o voo e que está dotado de sensores que provocam a sua abertura a partir do momento que o piloto exceda os 3.5G durante mais de seis segundos.

Fonte: autosport.aeiou.pt - Imagens: Divulgação/Red Bull

Nasa abandona tentativas de contactar sonda Phoenix em Marte

A Phoenix operou em Marte durante o verão e parte do outono de 2008

Imagem de 2010 mostra silhueta reduzida da Phoenix na superfície de Marte

A Nasa encerrou as tentativas de retomar contato com a sonda Phoenix, que operou por vários meses na região ártica de Marte. Repetidas tentativas de saudar a sonda se mostraram infrutíferas, e uma nova imagem transmitida pelo satélite Mars Reconnaissance Orbiter mostra danos graves causados pelo gelo aos painéis solares do aparelho.

"A Phoenix foi bem-sucedida em suas investigações e excedeu a expectativa de vida", disse Fuk Li, gerente do programa de exploração de Marte do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em nota. "Embora seu trabalho tenha terminado, a análise dos dados que produziu ainda continuará por algum tempo".

A Phoenix operou em Marte durante o verão e parte do outono de 2008, e obteve as primeiras provas diretas da existência de gelo no subsolo. Ela também fotografou neve, neblina e geada, revelando, pela primeira vez, um ciclo da água em outro planeta.

Na semana passada, o satélite Mars Odissey sobrevoou o local de pouso da Phoenix 61 vezes, numa tentativa final de restabelecer comunicação. Nenhuma transmissão da sonda em terra foi detectada.

A Phoenix não havia sido projetada para sobreviver ao inverno do polo norte marciano, mas havia uma pequena chance de que o aparelho tivesse tido sorte e voltasse a operar assim que o Sol voltasse a brilhar nas altas latitudes.

"As imagens de antes e depois (do inverno) são dramaticamente diferentes", disse Michael Mellon, da Universidade do Colorado em Boulder. "A sonda parece menor, e só uma parte da diferença pode ser explicada pelo acúmulo de poeira, que faz com que as superfícies sejam mais difíceis de distinguir do solo ao redor".

Mudanças aparentes na sombra projetada pela sonda são consistentes com previsões de como a Phoenix poderia ser danificada pelo inverno. Foi antecipado que o acúmulo de gelo de gás carbônico poderia entortar ou quebrar os painéis solares da sonda. Mellon calcula que centenas de quilos de gelo provavelmente revestiram o aparelho no auge do inverno.

Fonte: estadao.com.br - Imagens: NASA

Aeroporto Regional da Serra (RS) sem área definida

Caxias do Sul e outras cidades da região disputam a sede do novo terminal

Ainda deverá se arrastar por meses a disputa pela sede do novo aeroporto regional da Serra. O estudo do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), que vai apontar a área mais adequada para o terminal, não tem data para chegar às mãos da governadora Yeda Crusius.

Os líderes da região têm pontos de vista distintos quando o assunto é o aeroporto. Enquanto Bento Gonçalves, Farroupilha e Flores da Cunha defendem a construção na região de Mato Perso (entre Farroupilha e Flores), Caxias quer a obra no distrito de Vila Oliva, a 35 quilômetros do centro da cidade.

Um relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divulgado em 2007, apontou Vila Oliva como a melhor área, mas segundo o diretor do DAP, Fernando Magalhães Coronel, o estudo não foi conclusivo. Para ter uma resposta definitiva, a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística autorizou a contratação de uma empresa para realizar imagens de satélite das duas áreas. Essas imagens foram entregues ao governo do Estado na primeira semana de maio.

Agora, os técnicos do departamento farão um trabalho de análise e comparação para apresentar um parecer definitivo.

– Não fizemos ainda um estudo como esse, que envolve duas áreas. É o trabalho mais espinhoso que estamos fazendo – comenta Coronel.

Por ter uma equipe pequena, que também é responsável por outras demandas do departamento, o diretor não se compromete com prazos.

– Nós vamos fazer o trabalho da melhor maneira possível – diz.

Enquanto os moradores da Serra aguardam pela definição, o Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias, recebe melhorias. Terminal de passageiros, esteira de bagagem e sala de desembarque estão sendo ampliados.

Fonte: Vagner Benites (Pioneiro) via Zero Hora

TAM resgata sua história com projeto Vintage

Em aeronaves repaginadas, passageiros terão a oportunidade de reviver as décadas de 70 e 90 e experimentar a viagem no tempo que o museu da companhia oferecerá aos visitantes a partir de 13 de junho.

A logomarca da Tam dos anos 1970 na fuselagem de um dos A319 do projeto Vintage

Passageiros da ponte aérea Rio-São Paulo poderão, a partir do dia 24 de maio, reviver momentos que marcaram a história da TAM nas décadas de 70 e 90, em uma iniciativa inédita no setor. Batizado de Vintage, o projeto repaginará duas aeronaves com o objetivo de resgatar a memória e valorizar a cultura da empresa que nasceu no interior de São Paulo e se tornou a maior companhia aérea do País, presente em todos os Estados brasileiros e com forte atuação internacional. O Espírito de Servir e a Paixão por Voar, que fazem parte do DNA da TAM e são alicerces de seus valores, serão reforçados com atitudes, serviços e produtos que remetam ao passado.

O Vintage está inserido num projeto maior: a reforma e ampliação do Museu TAM, em São Carlos, no interior de São Paulo. Sonho dos irmãos Rolim e João Francisco Amaro, o espaço começou a ser concebido em 1993 e foi aberto, em caráter experimental, ao público em 2006 como um dos museus mais significativos do mundo e o maior mantido por uma empresa aérea na América Latina. Dois anos depois, em julho de 2008, veio a decisão reconstruí-lo, expandir sua área útil de 9,5 mil m² para 20 mil m² e torná-lo mais moderno e completo. A reabertura ao público ocorrerá no dia 13 de junho.

“O Museu TAM e o projeto Vintage são uma forma de resgatarmos o passado — não só o da companhia, mas o da aviação — para ajudar a construir e guiar nosso futuro. Nossa memória e nossos valores são o fundamento para a continuidade de uma história de desbravamento”, afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da TAM.

Desde o início, o tapete vermelho, a presença do comandante na porta da aeronave, a bala de boas-vindas a bordo, o sorriso dos funcionários e o respeito ao passageiro construíram a marca da TAM. “A simplicidade do ato de servir está em nossa essência e deve orientar nossa forma de pensar, agir e nos relacionar. Estamos reforçando nossa cultura com o projeto Vintage, e nosso passageiro vai poder experimentar isso. Vamos levar um pouco da experiência de nosso museu para o dia a dia da operação aérea”, diz Manoela.

O estilo vintage aparecerá tanto na pintura externa quanto no interior dos aviões, que será revestido com os mesmos padrões e texturas usados nos anos 70 e 90: carpetes, cortinas e poltronas serão idênticos aos dessas décadas. A tripulação usará uniformes de época, e haverá um serviço de bordo especialmente desenvolvido para o projeto.

“O movimento de resgate do passado deve ser reforçado no dia a dia para que todos continuem a reconhecer o que sempre fomos: apaixonados por servir e por deixar as pessoas mais felizes”, completa a diretora.

Experiências diferenciadas

Duas aeronaves A319 receberão pinturas especiais. A primeira contará com o layout utilizado na década de 70, quando foram iniciadas as operações da companhia aérea regional. A segunda trará o layout da década de 90, momento de grande expansão da TAM e de reconhecimento de seus serviços de qualidade. Ambas vão operar exclusivamente as rotas de ida e volta entre Rio de Janeiro (Santos Dumont) e São Paulo (Congonhas), em todos os dias da semana.

O interior dos aviões será ambientado de acordo com os modelos originais, inclusive com tecidos idênticos aos utilizados no passado. O vídeo de segurança, exibido minutos antes da decolagem, foi produzido especialmente para as duas aeronaves Vintage. Emprega uma linguagem descontraída e elementos de época, como figurino dos atores, animações e locução, mantendo a seriedade que o tema segurança requer.

O serviço de bordo também foi personalizado para o projeto e será exclusivo para as duas aeronaves. As refeições serão servidas na famosa e clássica maleta da década de 70. Os copos exibirão logomarcas de época, e até mesmo o jornal de bordo fará uma viagem no tempo: nas páginas do Primeira Chamada, os passageiros poderão ler anúncios antigos. Comandantes, copilotos e comissários vestirão uniformes desenhados segundo o figurino da época.

O projeto é ainda uma forma de reconhecimento aos funcionários pela qualidade de atendimento que demonstram no dia a dia. A tripulação foi selecionada especialmente para a ocasião, formando uma equipe de elite que também terá como propósito treinar os novatos. “Além de trabalhar nos voos, essa equipe apresentará a nossos funcionários recém-chegados o nível de excelência em serviços que buscamos sempre oferecer a nossos clientes”, explica a diretora de Marketing.

Fonte: Portal Fator Brasil - Fotos: Divulgação (TAM) / BravoAlpha (Airliners) via diretodocockpit.blogspot.com

Anac quer mais frequência para Argentina

A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, fez um pedido na manhã de hoje ao governo argentino: "Por favor, aumentem a freqüência entre os países". Segundo ela, todas as frequências entre os países estão sendo usadas pelo lado brasileiro e há demanda para mais voos. "Hoje Argentina é o segundo país com maior número de freqüências atrás apenas dos Estados Unidos. Ocupamos todas as rotas possíveis e há uma demanda e interesse de empresas aéreas para operar no destino. Quem perde com isso é a própria Argentina", disse durante sua palestra.

Formada em economia, Solange falou que seu principal dilema à frente da entidade é proteger as empresas nacionais sem sacrificar o desenvolvimento econômico do país: "É um dilema que tenho que lidar com sintonia fina. O desenvolvimento econômico do país depende do transporte aéreo eficiente", disse.

Em seu pronunciamento, a presidente afirmou que o Brasil é o nono país em tráfego de passageiros no mundo – dados de 2007 quando foram transportados 120 milhões de pessoas. Deste total, apenas 10% correspondem ao tráfego internacional. "Não é nada, há muito o que crescer no cenário internacional", complementou.

Fonte: Mercado & Eventos

Jobim diz que obras para Copa de 2014 estão sob controle

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta terça-feira que as obras previstas para ampliar a capacidade dos aeroportos brasileiros para a Copa do Mundo de 2014 estão sob controle e que os que dizem o contrário fazem "profecias catastrofistas".

- Ninguém gosta de ouvir profecias sobre o bem, todos gostam de ouvir profecias sobre o mal. As pessoas dificilmente se juntam para amar ou para gostar. O gosto e o amor são individuais, não são coletivos. Isso é uma característica típica desse setor - disse Jobim, ao ser perguntado sobre os gargalos nos aeroportos brasileiros e seu impacto sobre a Copa de 2014.

Nesta terça-feira, o jornal O Globo publicou reportagem que mostra que um estudo do próprio governo aponta gargalos em metade dos 16 aeroportos que serão usados na Copa. Segundo Jobim, as dificuldades existentes dizem respeito a certos limites da lei 8666, a lei de licitações, mas o cronograma está sob controle.

- Toda previsão de crescimento (de passageiros) está sobre controle. Fala-se muito da Copa, mas há que se lembrar que a Copa são apenas dois meses de um total de 12 meses no ano. Ela vai representar apenas 2% dos 10% de crescimento do ano - disse o ministro. - Nossa preocupação não é especificamente com a Copa do Mundo nem com as Olimpíadas. É com o aumento significativo da aviação civil no Brasil.

A garantia de profissionalização dos quadros da aviação civil foi um dos pontos indicados pelo ministro que estão sendo cumpridos. Ele citou ainda as estruturas metálicas que serão colocadas em alguns aeroportos para ampliar a capacidade os terminais, a exemplo do que vem sendo feito em Florianópolis.

- São soluções temporárias para aumentar o conforto (do passageiro).

Joim informou ainda que está estudando deixar a cargo da iniciativa privada a construção de aeroportos destinados a aviação geral, ou seja, táxis aéreos e executivos.

- Não se justifica fazer melhorias nos aerorportos visando à aviação geral. Há uma ideia de chamar as empresas privadas para que se construam aeroportos específicos para aviação geral - disse o ministro, sem dar detalhes sobre o projeto.

Jobim participou na manhã desta terça-feira da Cúpula União Europeia-América Latina da Aviação Civil, no Rio.

Fonte: Danielle Nogueira (O Globo)

Pane em avião provoca cancelamento da Esquadrilha da Fumaça em Jaú (SP)

Uma pane mecânica em uma das aeronaves da Esquadrilha da Fumaça, que se apresentariam no último domingo (23) em Jaú, no interior de São Paulo, em comemoração aos 83 anos da travessia do Atlântico Sul pelo comandante João Ribeiro de Barro, fez com que a exibição fosse cancelada. A prefeitura informa que já entrou com pedido para nova data de exibição no município e aguarda manifestação do comando da esquadrilha.

Em nota enviada ontem o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) informou que no domingo, ao iniciar a demonstração aérea no Parque do Rio Jaú, uma de suas aeronaves foi acometida por uma falha técnica. “Para garantir a segurança do público presente e dos pilotos, o comandante do EDA, tenente coronel aviador José Aguinaldo de Moura, decidiu cancelar a demonstração”, explica.

Ainda segundo o EDA, a aeronave reserva, que atua em situações como essa, estava em Bauru. Como a exibição estava agendada para as 16h, não haveria tempo hábil para que a equipe retornasse à cidade, decolasse com o avião reserva e concluísse a demonstração durante o dia. “A aeronave em pane pousou com segurança e está sendo reparada por uma equipe de mecânicos do Esquadrão de Demonstração Aérea”, diz.

De acordo com o EDA, as agendas de maio e junho da Esquadrilha da Fumaça já estão fechadas. Uma nova apresentação no município só poderá ser agendada para depois de julho.

Acidente

A queda de um avião da Esquadrilha da Fumaça e a morte de um piloto durante apresentação no dia 2 de abril, em Lages, Santa Catarina, podem estar relacionadas a uma maior preocupação do comando do grupo com a segurança de suas equipes.

A aeronave caiu enquanto a esquadrilha fazia exibição para comemorar o aniversário do Aeroporto Federal do município, causando a morte instantânea do piloto. O Comando da Aeronáutica instaurou inquérito para apurar as causas do acidente.

Fonte: Lilian Grasiela (Jornal da Cidade)

Acordo aumentará voos entre Brasil e UE

Brasil passa a reconhecer empresas aéreas europeias como comunitárias

O Brasil e a União Europeia assinaram hoje acordo que reconhece as empresas aéreas dos países membros da aliança continental como europeias e não mais como do país de origem. Com isso, as companhias poderão ampliar suas ofertas de voo para e a partir do Brasil, uma vez que empresas alemãs, por exemplo, poderão iniciar ou encerrar viagens em outros países europeus, como França ou Espanha.

O dia 14 de junho foi a data estabelecida como marco inicial para que os voos entre Brasil e UE (União Européia) aumentem, de acordo com dois tratados assinados por Nelson Jobim, ministro da Defesa, nesta terça-feira.

“Hoje, 20 países da União Européia não contam com ligação direta com o Brasil. O acordo aumenta a possibilidade de voos internacionais e a concorrência, com benefício direto para o passageiro e para as empresas”, declarou Jobim.

O primeiro acordo permitirá que qualquer companhia aérea possa pedir rotas para o País. Com isso, todos os aeroportos europeus poderão tem uma linha direta com o Brasil.

O segundo tratado estipula o reconhecimento dos certificados para voar e de segurança emitidos pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), no Brasil, e Easa (European Aviation SAfety Agency, no bloco europeu. Quando passar a vigorar, as aeronaves terão passe-livre entre Brasil e UN. “Esse acordo impulsionará as exportações brasileiras”, declarou Jobim.

Por meio da aliança, aeronaves certificadas no Brasil não precisarão ser novamente avaliadas na Europa, e vice-versa.

Fontes: Helton Gomes (eBand com Agência Brasil) / Valor Online via O Globo

Entrada de Portugal no projeto do novo avião de carga militar brasileiro é discutida em Portugal

O presidente das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) declarou hoje que a possibilidade de Portugal entrar no projeto do novo avião de transporte militar brasileiro KC-390 foi discutida num encontro com o primeiro-ministro.

Eduardo Bonini, um dos cerca de 20 empresários que hoje de manhã se reuniram com o primeiro-ministro, José Sócrates, no âmbito de uma visita que este vai fazer ao Brasil e à Venezuela, disse que esta é uma possibilidade, mas que tudo depende de estudos em curso.

"Foi discutido como sendo uma possibilidade. Ainda estão a ser feitos estudos pelo lado português para ver a viabilidade do projeto antes da tomada de decisão", referiu Eduardo Bonini.

O projeto do KC-390 é do governo brasileiro, que utiliza a Embraer como ferramenta para o desenvolvimento e produção do avião. "Numa parceria entre o governo brasileiro e português, Portugal poderia pedir partes do projeto a ser desenvolvido, no qual estariam a ser beneficiadas empresas portuguesas no fornecimento e desenvolvimento de segmentos dessa aeronave", explicou Bonini.

O avião de transporte militar KC-390, da Embraer, seria uma alternativa aos C-130 Hercules atualmente usados pela Força Aérea Portuguesa.

Questionado sobre a viabilidade de investimentos na área da defesa numa altura de crise financeira e contenção, o presidente da OGMA disse que essa seria a porta de saída da crise.

"[Investir em material de defesa] é exatamente a saída da crise financeira, pois gera mais oportunidades, não só de emprego como no desenvolvimento de produtos. Estaria a capacitar o país no desenvolvimento de segmentos aeronáuticos que depois poderiam ser fornecidos a outros países", disse o mesmo responsável.

"Investir hoje no desenvolvimento de uma aeronave gera empregos diretos e uma infinidade de empregos indiretos", sublinhou.

Também presente na reunião com José Sócrates, o empresário Francisco Van Zeller disse que é uma possibilidade Portugal avançar para esse projeto.

"É concerteza uma possibilidade o Governo português entrar nesse projeto [do KC-390] e faz parte da estratégia de lançamento do nosso cluster aeronáutico, mas para isso vão ser precisos investimentos que nós já estamos a fazer no Brasil", disse.

"Trata-se de substituição de aviões antigos, tanto lá como cá. E depois há a manutenção. Nós temos grande manutenção que poderá ser transferida para lá porque eles não têm capacidade suficiente. E mesmo a construção [dos aparelhos] pode ser feita cá, portanto tudo isso foi discutido" na reunião, acrescentou Van Zeller.

Fonte: Agência Lusa via i-online - Imagem: Divulgação/Embraer

Passageiros e entidades pressionam TAM a manter voos em Congonhas

Anac também deverá ser acionada; Ciesp encabeça movimento

A TAM recebeu pedido de reunião com representantes do Ciesp de Marília para rever decisão de mudar os desembarques em São Paulo, hoje no aeroporto de Congonhas, para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. A companhia aérea afirmou que a data do encontro ainda não está definida.

De acordo com o diretor regional do Ciesp, Flávio Peres, a medida é equivocada e pode representar um grande prejuízo ao município.

“Não podemos aceitar passivos essa situação. A cidade corre risco de perder muitos negócios pelo aumento no custo operacional que resulta a mudança”.

Ele informa também que uma reunião paralela com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deve ser solicitada em breve. “Com a Pantanal sempre fomos atendidos até Congonhas, agora que a TAM assumiu vai querer mudar sem levar em conta o prejuízo à cidade?”, questiona.

Os usuários do transporte aéreo também se manifestam contra a mudança. Para a arquiteta Daniela Ribeiro, que utiliza a rota com frequência, a mudança representa um retrocesso.

“Quem embarca para São Paulo não tem mais opção, pois as duas empresas que operam na cidade oferecem o mesmo destino. É um passo para trás”, diz.

O assessor de investimentos André Almeida observa que apenas o translado de Guarulhos ao centro de São Paulo, incluindo retorno, custará mais que o preço de uma passagem. “São quase R$ 200 entre ida e volta de táxi, o que torna a viagem de avião, a partir de Marília, ainda menos vantajosa”.

Fonte: diariodemarilia.com.br

Investigadores encontram caixa-preta de avião que caiu na Índia

Acidente no momento do pouso deixou 158 mortos; oito pessoas sobreviveram

Investigador exibe caixa-preta do avião da Air India que caiu no último sábado (22)

Investigadores encontraram nesta terça-feira (25) a caixa preta do avião da Air India que caiu no último sábado (22) ao tentar aterrissar no aeroporto de Mangalore, no sul da Índia, matando 158 pessoas.

De acordo com um porta-voz da Direção Geral de Aviação Civil (DGCA), o equipamento, que grava dados e voo e vozes dentro da cabine, está intacto. O diretor de recursos humanos da Air India, Anup Shrivasta, confirmou que oito pessoas sobreviveram à tragédia.

O acidente ocorreu quando o Boeing 737 da Air India Express, filial da companhia pública Air India, com 160 passageiros e seis tripulantes a bordo, aterrissou e, ao se desviar da pista, caiu em um desfiladeiro pouco profundo, coberto de vegetação, onde pegou fogo.

O acidente aéreo foi o pior da Índia desde 1996. Os dados da caixa-preta são cruciais para determinar as causas da tragédia. A principal hipótese levantada até agora é de falha dos pilotos no momento da aproximação final.

Fonte: AFP via R7

Dirigível está de volta, agora hi-tech

Modelos bem mais tecnológicos de US$ 8 milhões têm 70 metros, turbinas e controlam perda de hélio

Os dirigíveis foram populares até a década de 40, quando se tornou mais barato viajar de avião. Uma série de acidentes famosos acabou diminuindo ainda mais o mercado e pondo fim à era dos dirigíveis. Agora, uma empresa americana aposta que esses veículos podem voltar a fazer sucesso.

A E-Green Technologies está desenvolvendo o Bullet 580, um dirigível 71 metros de comprimento de 20 de altura. O vídeo abaixo mostra ele sendo inflado em um ginásio no Alabama. O processo inteiro demorou seis horas, mas foi condensado em dois minutos no vídeo.

O Bullet é feito de um tipo especial de Kevlar, usado em materiais a prova de bala, e poderá voar a uma altura de até 6.000 metros. O piloto vai poder controlar a quantidade de ar emitida pelas turbinas, aposentando os velhos lemes e tornando a nave totalmente manobrável - ela pode fazer curvas, reverter direções e pode decolar verticalmente a partir do solo.

Tradicionalmente, as turbinas eram montadas no final do corpo dos dirigíveis. No caso do Bullet, elas estão no meio do corpo, permitindo mais estabilidade e fazendo com que o nariz da nave não suba quando sua velocidade aumentar.

Um dos grandes problemas do uso de dirigíveis é o alto custo do hélio. O gás é usado para fazer a nave flutuar, mas, quando ela gasta combustível e fica mais leve, os pilotos precisam jogar um pouco do hélio fora. Os engenheiros da E-Green dizem ter resolvido o problema do desperdício do gás por meio de um Sistema de Água Condensada, mas não entram em maiores detalhes sobre o funcionamento do mecanismo.

O dirigível vai ser vendido por US$ 8 milhões, e a E-Green planeja disponibilizar toda uma frota para ser alugada por valores a partir de US$ 300 mil por mês. O primeiro vôo do Bullet está previsto para acontecer até o final do ano.



Fonte: Revista Galileu

Chefe da Aeronáutica polonês estava na cabine de avião ao cair

O chefe da Aeronáutica da Polônia, o general Andrzej Blasik, estava na cabine durante os últimos minutos de voo do avião presidencial polonês, que caiu em 10 de abril em Smolensk (Rússia), causando a morte de seus 96 ocupantes.

Já o representante polonês do comitê que investiga o acidente em colaboração com as autoridades russas, Edmund Klich, confirmou que uma das duas pessoas alheias à tripulação que estavam na cabine no momento da tragédia era o general Blasik, enquanto a identidade do segundo passageiro segue sem ser revelada.

Meios de comunicação poloneses especulam hoje sobre a identidade dessa outra pessoa, cuja voz ficou registrada na caixa-preta do avião.

Uma hipótese é de que fosse de Mariusz Kazana, o chefe de protocolo do falecido presidente Lech Kaczynski, o que poderia respaldar a teoria de que os pilotos receberam pressões para aterrissar no aeroporto de Smolensk, apesar das más condições climáticas.

No acidente, além do chefe de Estado morreram sua mulher, Maria, e outros representantes de altas instituições nacionais em um total de 96 vítimas.

O acidente de Smolensk, uma catástrofe que deixou órfão o país centro-europeu, provocou a convocação de eleições antecipadas que ocorrerão em 20 de junho.

Fonte: EFE via Terra

Paraquedista cai sobre público durante apresentação no interior de SP

Acidente foi registrado por câmera de celular, no interior de SP.

Ninguém se feriu.




Um paraquedista perdeu o controle do equipamento e caiu em cima do público que assistia a uma apresentação em Pederneiras, na região de Bauru, interior de São Paulo.

O paraquedista se apresentava na Festa da Nações da cidade. Durante o salto, o equipamento balançou e caiu sobre o público. Tudo foi registrado pela câmera de um celular.

Ninguém se feriu. O paraquedista foi levado para o hospital e liberado em seguida.

Fonte: G1

Terrorismo é guerra assimétrica

ARTIGO

Por Dalberto Christofoletti*

Não há dúvidas de que vivemos numa espécie de Era do Terror. Depois de passarmos pelas grandes guerras mundiais, uma nova forma de tensão geopolítica se instala rapidamente e ganha capilaridade mundial. O terror é a violência contra civis com fins políticos e não é exclusividade de grupos fanáticos ou mercenários, já que os Estados Nacionais também utilizam sistematicamente a violência contra populações indefesas (lembrem-se dos ataques atômicos a Hiroxima e Nagasáqui).

O terror tornou-se a arma preferida dos pequenos grupos devido ao especial momento militar que presenciamos: as potências ocidentais, com destaque para os EUA, atingiram um nível bélico de sofisticação e potencial aniquilador que os outros países não conseguem sequer pensar em como se aproximar.

No caso dos EUA, somente esse país possui dez superporta-aviões eletrônicos, milhares de tanques digitais M1 Abrams, o Global Hawk (avião não tripulado que voa a 18.000 metros de altitude), bombas guiadas a laser de 8.000 quilos, caças invisíveis F 117, entre outras armas inimagináveis até a algumas décadas.

Confrontados com isso, as denominações terroristas que se opõem aos EUA tiveram que pensar numa nova estratégia que levasse em conta essa desproporção de forças e lançar um tipo de guerra assimétrica (menor contra maior).

O paradoxal é que todo esse aparato das forças americanas é de pouca valia para enfrentar essa nova ameaça. A partir disso, o terror lança mão de suas armas: homens-bomba (também podem ser usadas mulheres e crianças), gases letais, bactérias e vírus de rápida disseminação, aviões transformados em foguetes, bolsas explosivas deixadas em transportes públicos etc. A grande vantagem desses grupos é a fartura e fragilidade dos alvos, considerando que nenhum país pode defender eficientemente a totalidade de seus habitantes. Os terroristas podem estar dentro do próprio território americano e, nesse caso, de que adiantarão os superporta-aviões e os mísseis teleguiados?

O grande receio dos EUA e da União Européia é a possibilidade dos terroristas tornarem-se detentores de armamentos nucleares.

Os EUA invadiram dois países (Afeganistão e Iraque) com o pretexto de erradicar o terror, pois bem, esse fenômeno não só cresceu, como atualmente conseguiu atingir o coração da Europa e dos EUA e devastar a vida de centenas de famílias.

Quando os EUA lançam foguetes em mesquitas e escolas do Iraque, os islâmicos ficam desesperados a tal ponto como se todas as escolas e mesquitas do mundo muçulmano tivessem sido atingidas, e isso faz a diferença na hora de recrutar voluntários para ataques suicidas. Por isso essas invasões só multiplicam o terrorismo, porque gera nas populações atingidas o desejo de revanche paramilitar que só o terror pode oferecer.

Para enfraquecer o terrorismo e a humanidade iniciar seu “mapa da estrada” em busca da paz é necessário:

1º) Estabelecer um Estado Nacional Palestino na Faixa de Gaza e Cisjordânia.

2º) As tropas americanas devem desocupar o Iraque e o Afeganistão, 3º) Combater a pobreza no mundo, em especial nas áreas islâmicas para frear as vertentes mais radicais dessa religiosidade, cuja militância não obedece mais ao traçado das fronteiras nacionais.

4º) Reforçar o papel das Nações Unidas, dotando-a de ferramentas de ação imediata (que devem incluir tropas especiais altamente treinadas) para prevenção e contenção dos conflitos latentes no planeta.

5º) Integrar os serviços de inteligência dos diversos países, criando um banco de dados centralizado que possa fornecer informações rápidas sobre terroristas, suas estratégias e possíveis alvos.

*O autor é professor de Geografia/Geopolítica e coordenador de projetos socioambientais (e-mail: dalberto@vivax.com.br)

Fonte: JC Rio Claro

Al Qaeda divulga vídeo na internet com pedido de morte a civis americanos

Clérigo diz que mortes de americanos é uma gota no oceano comparada com as de afegãos

Clique aqui para assistir a reportagem sobre o vídeo.

A rede terrorista Al Qaeda divulgou um vídeo na internet no qual o clérigo Anwar al Awlaki pede a morte de civis americanos. Awlaki está na lista de terroristas da CIA, a agência de inteligência americana.

Ele diz que a morte de civis americanos é uma gota no oceano perto dos milhares de civis muçulmanos mortos no Iraque e no Afeganistão pelos soldados dos Estados Unidos.

Awlaki, de nacionalidade americana, se mudou para o Iêmen quando seu nome foi ligado aos assassinatos da base militar no Texas em novembro de 2009 e à tentativa de explosão de um avião que pousava em Detroit, em dezembro do mesmo ano.

Fonte: R7

Saiba mais: Adam Aircraft A-500

O Adam A500 é um avião civil utilitário de seis lugares que foi produzido pela Adam Aircraft Industries.

Foram construídos sete A500 antes de a Adam Aircraft encerrar suas operações em 11 fevereiro de 2008, e pedir falência em 11 de fevereiro de 2008. Em abril do mesmo ano, a empresa foi adquirida pela AAI Acquisition Inc, que desistiu da produção do A500, priorizando a certificação do modelo A700. Porém, em abril de 2009, a AAI desistiu da Adam, saindo sem produzir qualquer aeronave.

A Adam Aircraft era respeitada por seu uso inovador de materiais compostos, a qualidade de sua engenharia e os rápidos processos de prototipação que deram a possibilidade de trazer ao mercado duas novas aeronaves de alto desempenho, o A500 e o A700 de duas turbinas geminadas sobre seu dorso.

Características gerais

Tripulação: um
Capacidade: cinco passageiros
Comprimento: 37 pés 6 in (11,43 m)
Envergadura: 44 pés 0 em (13,41 m)
Altura: 9 pés 7 in (2,92 m)
Aerofólio: NASA LS(1)-0417
Peso vazio: £ 5.350 (2,427 kg)
Peso bruto: £ 7.000 (3,175 kg)
Capacidade de combustível: 230 galões (872 litros)
Motores: 2 × Teledyne Continental TSIO-550E , 350 hp (260 kW) cada
Velocidade máxima: 225 Kn (259 mph, 417 km/h)
Velocidade de cruzeiro: 220 Kn (250 mph, 410 km/h)
Velocidade de estol: 75 Kn (86 mph, 139 km/h) na configuração de pouso com o trem e flaps down
Alcance: 892 milhas náuticas (1.026 mi; 1,652 km) a 75% de energia
Teto de serviço: 25.000 pés (7.600 m)
Teto máximo certificado: 14.900 pés com um motor

O Adam A500 pode ser visto no filme "Miami Vice" (2006). A foto acima foi tirada de uma cena desse filme.

Fontes: Wikipédia / Tech Talk