terça-feira, 4 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Dornier 328-120, prefixo N328MX, da MAX - Mountain Air Express, no Aeroporto Internacional de Denver (DEN/KDEN), no Colorado, nos EUA, em julho de 1997.


Foto: Capt. Todd A. DiCello (Airliners.net)

CBF não quer pagar imposto de jatinho

Com lucro de R$ 72 milhões em 2009, entidade tenta na Justiça evitar gastar R$ 4,173 milhões de IPI na compra de avião

Advogados dizem que confederação, que investiu R$ 42 mi na aeronave, das mais modernas do mundo, não tem fins comerciais


Com um lucro de R$ 72 milhões no ano passado, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tenta na Justiça a liberação do pagamento de imposto pela compra de um dos mais modernos jatinhos do mundo.

Em fevereiro do ano passado, a entidade depositou em favor da Receita Federal, em juízo, aproximadamente R$ 4,173 milhões referentes ao IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) pela importação da aeronave Citation Sovereign.

O avião custou R$ 42 milhões e transporta o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, e funcionários do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 nas viagens pelo país e também ao exterior. Desde o ano passado, Teixeira só viaja para Brasília no jatinho.

Para não pagar o imposto, os advogados da CBF alegam que a confederação é uma associação de direito privado de caráter desportivo, que não tem fins comerciais e industriais.

A aeronave é uma das mais modernas do mundo. Com autonomia de 5.200 km, o jatinho leva nove passageiros na configuração inicial. O caso sobre a liberação do pagamento de IPI está com o juiz Alfredo Franca Neto, da 30ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Os advogados da entidade não se pronunciaram ontem sobre a ação.

Apesar de pedir a isenção fiscal, a CBF duplicou o lucro em 2009 em comparação a 2008.

No balanço publicado na semana passada, a confederação fechou o ano que antecede o Mundial de 2010 com R$ 72,360 milhões de superavit -126% superior a 2008. No exercício anterior, a entidade lucrou R$ 31,989 milhões.

A disputa na Justiça com a Receita Federal consta no balanço financeiro da entidade publicado na semana passada.

A CBF também informou ter depositado em juízo R$ 7,7 milhões referentes ao rompimento do contrato com a Coca-Cola. A parceria terminou em 2001, quando a entidade anunciou o patrocínio da AmBev, que utiliza as marcas Guaraná Antarctica e cerveja Brahma nas ações com a seleção.

Em 2009, a entidade faturou alto com patrocínios -arrecadou R$ 164,923 milhões com as empresas que usam a imagem da seleção brasileira. O principal pagador foi a Nike, que desembolsou R$ 59,1 mi. O banco Itaú ficou em segundo lugar, com R$ 33,6 milhões. A Vivo desembolsou R$ 30,9 milhões.

A seleção de Dunga vai disputar o primeiro Mundial em solo africano com número recorde de anunciantes e faturou mais de R$ 200 milhões em patrocínio apenas neste ano.

Nos últimos quatro anos, a entidade conseguiu multiplicar o número de patrocinadores. Com a chegada da Seara no mês passado, a seleção já tem nove parceiras. E a entidade pode anunciar nos próximos dias o décimo patrocinador.

Em 2006, o time comandado por Carlos Alberto Parreira, que disputou e fracassou na Copa da Alemanha, contava com quatro anunciantes.
Amistosos da seleção também engordaram os cofres da confederação, que arrecadou R$ 29,5 milhões pelos jogos.

Além dos lucros, as despesas subiram na comparação com 2008: de R$ 66 milhões para R$ 84,8 milhões. A CBF declarou ainda que gastou R$ 36,5 milhões com o futebol profissional, além de mais R$ 5 milhões só com o futebol amador.

Fonte: Sérgio Rangel e Ítalo Nogueira (jornal Folha de S.Paulo) - Imagem: Lancenet

Encontro extraordinário em Bruxelas busca saídas para evitar novo caos aéreo

Ministros de Transporte da União Europeia querem apressar implantação do projeto Espaço Aéreo Único Europeu. Desenvolvimento de sistema de medição de cinzas vulcânicas no ar também faz parte de proposta alemã.

O problema em debate no encontro de ministros de Transportes da União Europeia impediu a chegada do representante irlandês: Noel Dempsey cancelou a ida a Bruxelas nesta terça-feira (04/05) porque mais uma vez as cinzas do vulcão Eyjafjalla obrigaram o fechamento do espaço aéreo belga.

Os ministros da UE foram convocados para a reunião extraordinária a fim de discutir propostas para "melhor coordenar e reforçar a reação da União Europeia face aos fenômenos deste tipo", segundo as palavras do ministro espanhol dos Transportes, José Blanco.

As cinzas liberadas nesta terça pelo vulcão islandês perturbaram, novamente, o espaço aéreo europeu: na Irlanda, o tráfego ficou interrompido por seis horas, algumas horas antes da reunião em Bruxelas.

Peter Ramsauer, ministro alemão, defende a adoção de regras coletivas que determinem o fechamento do espaço aéreo em caso de nuvem vulcânica: "Precisamos urgentemente de sistemas para medir a concentração de cinza vulcânica no ar que sejam unificados, claros e consensuais".

Ainda segundo Ramsauer, esse valor-limite deve ser determinado em parceria com a indústria aérea e com os fabricantes de turbinas, para que fiquem estabelecidas em que condições um avião pode levantar vôo o deve ficar no solo. A discussão sobre as chances das companhias aéreas afetadas receberem reembolso pelos danos também consta da pauta do encontro.

Um céu para todos

A reunião extraordinária em Bruxelas também tenta apressar o projeto que cria o Espaço Aéreo Europeu Único, que transformaria os 38 espaços nacionais existentes – com suas próprias regras e regulamentações – em nove espaços regionais.

Kristina Kelek, do Controle Aéreo Alemão (DFS), acredita que o projeto criaria um sistema mais eficiente e dinâmico para as companhias e, consequentemente, para os passageiros: "Isso economizaria tempo, dinheiro, poderíamos ser mais pontuais, eles teriam mais segurança", afirmou.

Aparentemente, todos os países reunidos sob o espaço aéreo comum concordam que a padronização de regras e rotas de voo traria benefícios, da mesma forma que o emprego de um único conjunto de sistemas computacionais. O problema, no entanto, é obter consenso sobre que regras, rotas e sistemas serão esses, e quando aplicá-los.

"Todos consentem com a ideia de harmonizar o sistema, e fazer isso de forma coordenada, contanto que não haja mudanças nos planos de cada um", ressalta Bo Redeborn, diretor de departamento da Eurocontrol, agência internacional que supervisiona a unificação do céu europeu.

"Cinza é cinza"

De fato, nenhuma autoridade europeia quer viver novamente a situação que se instalou em 14 de abril último, quando mais de 100 mil voos foram cancelados e 10 milhões de passageiros ficaram impedidos de seguir viagem.

O Espaço Aéreo Europeu Único simplificaria a tomada de decisões e o alcance das informações. Porém a situação da cinza vulcânica não teria sido diferente com o Espaço Aéreo Europeu Único, afirma Redeborn.

"Cinza é cinza, e cinza nunca foi discutida no contexto do Espaço Único, e isso foi o que dificultou. Não sabíamos quais valores deveriam ser aplicados em termos de concentração de cinza de forma segura."

Fontes: NP/dw/Lusa/dpa/AFP - Revisão: Augusto Valente via Deutsche Welle

Investigadores acham possível encontrar restos de avião da Air France

Os investigadores do caso do avião da Air France, que caiu em junho passado quando fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris, acham que "ainda é possível localizar os restos do avião" para determinar as causas do acidente no qual morreram 228 pessoas, informou nesta terça-feira o Escritório de Investigação de Acidentes (BEA) da França.

Por isso, os responsáveis pelas buscas dos restos do Airbus A330 - entre os quais, as caixas-pretas da aeronave - decidiram prolongar a operação até 25 de maio para "despejar as últimas incertezas", explica o BEA em comunicado.

O novo prolongamento da busca ficará concentrado "em uma área adjacente à área inicial, situada ao noroeste do último ponto conhecido", e na parte norte da área definida pelos investigadores.

Segundo o comunicado, a Air France e a Airbus decidiram contribuir com 1,5 milhão de euros cada uma para financiar a continuação da terceira fase de buscas.

Em 1º de junho do ano passado, o avião partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris e caiu no Oceano Atlântico próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha por razões ainda desconhecidas, causando a morte dos 216 passageiros e dos 12 tripulantes.

Após 11 meses de busca e duras críticas dos familiares das vítimas, a investigação - fechada e reaberta diversas vezes - ainda não conseguiu localizar as caixas-pretas do avião, essenciais para determinar as causas do acidente.

Até o momento, o BEA recomendou apenas mudar os "critérios de certidão" dos sensores que medem a velocidade de voo, denominadas Pitot e fabricadas pela empresa francesa Thales, mas não as apontou como causas diretas do acidente.

Fonte: EFE via EPA

Voo da LAN com destino a SP volta ao aeroporto de origem por falha técnica

Um Boeing 767-300 da companhia aérea Lan que partiu nesta terça-feira (4) de Santiago do Chile com destino a São Paulo teve de retornar à capital chilena devido a uma falha técnica, informou a empresa.

O voo LA-750 da companhia chilena, que deixou o aeroporto de Santiago às 7h15 local (8h15 de Brasília) desta terça, começou a registrar problemas uma hora e meia após sua decolagem, relataram alguns passageiros à imprensa local.

Em comunicado, a Lan explicou que a cauda da aeronave apresentou movimentos incomuns durante o voo e, "por isso, o piloto adotou o procedimento de rigor de acordo com os altos padrões de segurança da companhia e retornou ao aeroporto Arturo Merino Benítez".

O avião teve "perdas de altitude muito grandes", disse à edição eletrônica do jornal chileno "El Mercurio" o passageiro Alejandro Manríquez.

"Dentro do avião, as pessoas estavam bem nervosas, sobretudo as mulheres, mas não em nível de histeria. Os tripulantes também estavam bem nervosos", acrescentou.

A companhia transferiu os passageiros para outro voo, que partiu às 10h45 local (11h45 de Brasília) com destino a São Paulo.

Além disso, a empresa lamentou os inconvenientes aos viajantes, mas ressaltou que "os estritos padrões de segurança da Lan tornam necessário adotar essas medidas preventivas".

Fonte: EFE via EPA / Aviation Herald

Polícia inglesa usa Zepelin para observar tudo e captar imagens

Zepelin da polícia inglesa observa tudo e envia imagens para o centro de operações



O governo pretende usar o dirigível para monitorar fronteiras, portos, parques, florestas, traficantes. Ele pode até levar tiro que não cai, porque o gás dentro dele demora para vazar e, como não é tripulado, não bota em risco a vida de ninguém.

O país mais vigiado por câmeras no mundo quer aumentar ainda mais a segurança. Quem conta é o correspondente Marcos Losekann.

O céu não é mais limite para o ''big-brother'' da polícia inglesa. Já está em fase de testes o dirigível feito para bisbilhotar das nuvens o que acontece na Terra. Uma aeronave não tripulada, que pode ser dirigida a partir de um computador. Ela observa tudo o que acontece no solo e envia as imagens para o centro de operações policiais.

Não é de hoje que os britânicos estão na mira das câmeras. Desde o fim da década de 80, é lei: o monitoramento nas cidades de todo o país é feito com a ajuda de um circuito de TV controlado pela polícia.

São cinco milhões de câmeras, que vigiam cidadãos e visitantes dia e noite. Até agora elas ficavam apenas no alto de postes ou presas às paredes dos prédios. O sistema de monitoramento aéreo vai ampliar a visão dos policiais.

Contra as críticas por invasão de privacidade, a polícia argumenta com estatísticas: depois da vigilância eletrônica, a criminalidade em Londres caiu pela metade.

O governo pretende usar o zepelin também para monitorar fronteiras, portos, parques, florestas, traficantes. O zepelin pode até levar tiro que não cai garante o responsável pelo projeto. O gás dentro dele demora para vazar e como não é tripulado, não bota em risco a vida de ninguém.

A vantagem do dirigível é sobretudo econômica. O pequeno motor pode ser elétrico ou a gasolina. Dependendo dos testes, em dois anos os céus da capital britânica vão ganhar um novo vigia.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Pássaro colide com avião próximo a aeroporto em São Luis

Uma aeronave da TAM linhas áreas que saiu de Brasília, com escala em Fortaleza (CE) e destino final em São Luis (MA) (voo JJ3573), colidiu com um pássaro na madrugada dessa terça-feira (4), segundo informações da assessoria de imprensa.

O incidente ocorreu enquanto o avião se aproximava do Aeroporto Internacional Marechal da Cunha Machado, na capital maranhense.

O voo tinha previsão de saída da capital, em direção a Imperatriz – onde faria uma escala antes do destino final, Brasília -, para as 6h. A aeronave, no entanto, permaneceu retida no aeroporto da capital.

A equipe do aeroporto de São Luís enviou fotos à empresa, que tem sede em São Paulo, e esperou por um posicionamento da TAM para dar continuidade ao voo.

De acordo com a TAM, a aeronave passou por manutenção e seguiu viagem às 8h27.

Segundo um funcionário da TAM, a ave que se chocou com a aeronave foi uma coruja. Contudo, a Infraero em São Luís não confirma a informação, dizendo que foi um urubu.

De acordo com o superintendente da Infraero em São Luís, Hildebrando Correia, esse é o segundo acidente causado por aves no aeroporto de São Luís. Por causa disso, Ministério Público e Ibama continuam o trabalho de vistoria nas áreas próximas ao aeroporto, para tentar achar causas e diminuir a possibilidade de outros acidentes como esse acontecerem.

Fontes: Terra / iMirante / O Globo

Passageiros são retirados de voo de Nova York a Dubai para investigação

Caso ocorreu em voo da Emirates no aeroporto JFK, em Nova York.

Trio poderia ter envolvimento na tentativa de ataque a Times Square.


Três passageiros do voo EK241 da Emirates entre Nova York e Dubai foram obrigados a desembarcar do avião Airbus A380 na segunda-feira (3), às 21:55 (hora local), como parte da investigação sobre o atentado frustrado em Times Square, informou a companhia aérea de Dubai.

As autoridades americanas anunciaram a prisão de um suspeito, um americano de origem paquistanesa que pretendia viajar a Dubai, na noite de segunda-feira no aeroporto J.F. Kennedy de Nova York.

Em um comunicado do qual a AFP obteve uma cópia, a Emirates destaca que as autoridades de Nova York impediram a decolagem do voo em 3 de maio e obrigou o desembarque de três passageiros.

O texto não divulga a identidade nem a nacionalidade dos três passageiros.

O suspeito detido na noite de segunda-feira, que teria estacionado um carro-bomba em Times Square no dia 1º de maio, foi identificado como Faisal Shahzad, nascido no Paquistão e naturalizado americano.

Fontes: AFP via G1 / khaleejtimes.com

França abre inquérito sobre atentado contra avião de ex-Presidente de Ruanda

O juiz de instrução francês Marc Trevidic acaba de abrir "oficialmente" um inquérito sobre o atentado que matou o ex-Presidente ruandês, Juvénal Habyarimana, e o seu homólogo burundês, Cyprien Ntaryamira, a 6 de Abril de 1994, soube a PANA segunda-feira de fonte judicial em Kigali.

O avião presidencial que foi abatido no atentado fotografado no Aeroporto de Bruxelas, na Bélgica, em abril de 1991 - Foto: Luc Barry (planepictures.net)

Este inquérito a ser levado a cabo pela Justiça francesa é o segundo do género depois do precedente cujas conclusões que incriminam nove personalidades ruandesas conduziram, em Novembro de 2006, à ruptura das relações diplomáticas entre França e o Ruanda.

O lançamento duma nova investigação pela Justiça francesa sobre o atentado contra o avião de Habyarimana acontece quatro meses depois da retomada das relações diplomáticas entre os dois países.

Segundo fonte judicial em Kigali, o juiz Marc Trevidic já nomeou uma equipa de cinco peritos em balística que deverá visitar o Ruanda para apurar as causas e os autores do atentado tido como o elemento instigador do genocídio dos Tutsis naquele mesmo ano.

"Acolhemos esta decisão (da Justiça francesa) com satisfação", comentou à PANA o ministro ruandês da Justiça, Tharcisse Karugarama.

Os destroços do avião no local da queda - Foto: Jean Marc Boujou/AP

Segundo o ministro, que não precisou a data de chegada dos investigadores franceses, o Ruanda sempre desejou que uma missão do género se deslocasse ao terreno para se inteirar da realidade (sobre o atentado).

No primeiro inquérito judicial francês, o então juiz de instrução, Jean Louis Bruguière, emitiu mandados de captura controversos contra nove personalidades ruandesas suspeitas de participar no atentado.

Segundo as Nações Unidas, o genocídio que se seguiu fez cerca de 800 mil mortos, essencialmente entre a comunidade tutsi.

As actuais autoridades ruandesas (Tutsis pela maioria), que sempre negaram ter participado neste atentado, abriram, por seu turno, um outro inquérito que acabou por designar extremistas hutus próximos do antigo Presidente ruandês como os autores deste atentado.

Desde que a polêmica foi levantada sobre os autores deste atentado, as caixas negras do aparelho presidencial em causa, que terá registado todos os parâmetros de voo, não foram até agora encontradas.

Fonte: Panapress

MAIS

França acusada de esconder caixa-preta do avião abatido em atentado que matou ex-Presidente da Ruanda.

Irã diz planejar jogos de guerra e fotografou navio dos EUA

O Irã anunciou nesta terça-feira que sua Marinha realizará novos exercícios de guerra e que um de seus aviões militares fotografou um porta-aviões norte-americano, um dia depois de Washington dizer que Teerã estava desafiando seu poder naval no Oriente Médio.

O avião Fokker F-27-400M, de patrulha marítima (foto acima), da Marinha do Irã, sobrevoou o porta-aviões norte-americano USS Eisenhower (foto mais abaixo) no Mar de Omã e tirou fotos dele, disse o comandante da Marinha iraniana, Habibollah Sayari, que não disse quando o incidente ocorreu, mas sugeriu que a tripulação do navio dos EUA teria sido contra a ação.

O Irã também anunciou que iniciaria oito dias de exercícios de guerra no Golfo e no Mar de Omã nesta quarta-feira.

As manobras navais ocorrem em um momento de crescente tensão entre o Irã e o Ocidente, que afirma que o programa nuclear de Teerã visa a produção de bombas. O Irã nega.

Sayari se pronunciou um dia depois de o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, afirmar que o Irã estava desafiando o poder naval norte-americano no Oriente Médio com uma série de armas de ataque e defesa.

Segundo a agência semioficial de notícias iraniana Fars, Sayari disse que o avião F-27 iraniano fotografou o navio dos EUA e que era "dever e direito" da Marinha identificar embarcações estrangeiras na região.

Fonte: Ramin Mostafavi e Parisa Hafezi (Reuters) via O Globo - Fotos (na sequência): Shary - Iranian Spotters (Airliners.net) / AFP

Marisa usa avião da FAB para encontrar Dilma em MG

Primeira-dama viaja em aeronave reserva da Presidência para participar de feira com a candidata

A primeira-dama, Marisa Letícia, usou um Embraer 190, um dos aviões reservas da Presidência da República, para participar de um encontro promovido pela Associação das Mulheres Rurais de Uberaba (Amur), numa das barracas da 76 ExpoZebu, ao lado da ex-ministra e presidenciável petista Dilma Rousseff.

O encontro, no qual Dilma fez discurso de candidata, se transformou num ato de apoio à pré-candidata petista. Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se confundiram no momento de justificar a viagem da primeira-dama, acompanhada apenas de alguns seguranças, num avião de alto custo.

Primeiro surgiu a explicação de que dona Marisa Letícia viajou de São Paulo a Uberaba apenas para receber uma homenagem da Amur.

Em seguida, assessores do Palácio do Planalto divulgaram que a primeira-dama estava em Uberaba como representante do presidente Lula. Ela iria entregar uma carta do presidente aos dirigentes da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), patrocinadora da exposição.

Mas, logo depois da explicação, o vice-presidente José Alencar fez um discurso no palco central da exposição para dizer que ele estava ali como representante do presidente.

— Esta questão do uso do avião está definida desde os tempos de dona Ruth Cardoso. O uso do avião faz parte dos critérios de segurança e transporte do presidente e de seus familiares — disse um dos auxiliares da Presidência.

Fonte: O Globo

Ambientalistas querem proibir 'heli-esqui' na Suíça



Ao invés de chegar ao topo dos alpes com ajuda de bondinhos, alguns esquiadores preferem pegar uma carona de helicóptero. A modalidade permite também que os esquiadores desçam montanhas que ainda não foram exploradas.Mas nem todos gostam da modalidade, que foi proibida na França e na Alemanha.

Fonte: UOL Notícias

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Foto do Dia

Dois fotógrafos, um mesmo flagrante.

Foto: Alan Tsui

Foto: Serge Bailleul - AirTeamImages

Sobre um mesmo telhado em um prédio em Hong Kong, em 14 de junho de 1998, os fotografos Alan Tsui e Serge Bailleul, flagraram o Boeing 747-412, prefixo 9V-SMC, da Singapore Airlines, na aproximação final, tentando corrigir a posição para alinhar a pista do - hoje desativado - Aeroporto Internacional Kai Tak.

Veja, abaixo, a sequência de quatro fotos de Alan Tsui (a foto acima foi o terceiro disparo do fotógrafo):

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Fonte: Airliners.net

Reforma do Aeroporto de Manaus começa em fevereiro de 2011

O presidente da Infraero, Murilo Barbosa, afirmou que as obras de reforma e ampliação previstas para o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, estarão concluídas até a Copa do Mundo de 2014. De acordo com Barbosa, serão aplicados R$ 326,4 milhões de reais em reforma e ampliação do terminal de passageiros , tendo a capacidade dobrada de recebimento de passageiros.

A previsão é de que as obras sejam iniciadas em fevereiro de 2011 e concluídas em fevereiro de 2014.

Dez das doze cidades eleitas para sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014 terão seus aeroportos ampliados e modernizados. A Infraero planeja investir R$ 6 bilhões de reais nos próximos quatro anos principalmente na melhoria dos terminais de passageiros e das pistas de pousos e decolagens dos aeroportos brasileiros.

Fonte: Portal Amazônia (com informações da TV Amazonas)

Aviões usados derrubam encomendas de novos

Crise global colocou no mercado milhares de aviões de segunda mão, afetando o desempenho das fabricantes

Vende-se avião seminovo. Ótimo estado. Pouca quilometragem. Se existisse um classificados de aviões, a constatação é de que faltaria espaço para tantos anúncios. Diante da crise mundial, a explosão do mercado de aviões de segunda mão foi impressionante em 2009 e 2010. Milionários endividados e empresas com problemas de caixa tentam se desfazer de seus aviões para cortar custos, enquanto companhias obrigam executivos a tomar voos comerciais.

O resultado foi uma queda vertiginosa nas novas encomendas de empresas como Embraer, Airbus, Bombardier e outras. Para os fabricantes mundiais de aviões, 2010 e 2011 serão anos ainda piores. Elas não apenas terão de competir entre si, mas agora também contra o mercado de segunda mão.

As conclusões foram apresentadas na segunda-feira, 3, pela Embraer no primeiro dia da principal exposição de jatos executivos da Europa, em Genebra. Em 2009, mais de 3 mil aviões usados estavam sendo colocados à venda pelos proprietários.

Em meados do ano passado, 24% de toda a frota mundial de jatos estava à venda por seus donos. Hoje, esse volume está em 2,5 mil, o que significa que 16% da frota mundial de jatos está à venda. Historicamente, o mercado de segunda mão de aviões não representava nem 6% da frota mundial.

Menos bilionários

O vice-presidente da Embraer, Claudio Camelier, lembra que tanto o PIB mundial quanto o número de bilionários caiu em 2009. "A venda de aviões tem uma relação direta com isso." Entre 2008 e 2009, o número de bilionários no mundo passou de 1.100 para 973.

Em 2008, as vendas de jatos executivos chegaram a US$ 22 bilhões no mundo, segundo dados da Embraer. Em 2009, esse volume caiu para US$ 17 bilhões. A expectativa da Embraer é de que as vendas ficarão em US$ 14 bilhões neste ano e em 2011.

Uma retomada mais pronunciada ocorreria a partir de 2012. Mas a volta das vendas aos mesmos níveis de 2008 ocorreria apenas em 2018, segundo as projeções da Embraer para o mercado mundial. "Não acreditamos que, quando o mercado voltar a se recuperar, o céu será tão azul como em 2008", diz Camelier.

No caso da Embraer, o vice-presidente da empresa para a divisão de jatos executivos, Luis Carlos Affonso, admite que 2009 não foi um período positivo. "Tivemos muitos cancelamentos e as vendas foram devagar." Ele reconhece que o que está aliviando a empresa é o fato de o número de encomendas feitas antes de 2008 ter sido substancial.

Enquanto o mercado mundial de jatos encolheu 20% em 2009, a receita da Embraer subiu 20% graças a esses pedidos anteriores à crise. Em 2010, a empresa representa 6,4% das vendas do segmento no mundo, contra 4,1% do mercado em 2009. Em 2009, a receita chegou a US$ 900 milhões, contra US$ 1,1 bilhão estimado para 2010. Para este ano, a meta da Embraer é de entregar 137 jatos. Mas a empresa não fala em novos pedidos.

Mesmo assim, a empresa brasileira estima que consumidores de todo o mundo comprarão 10 mil novos jatos nos próximos dez anos, em um mercado avaliado em US$ 190 bilhões. A América Latina representaria 6% desse mercado, ante 12% da Ásia.

Mas Affonso reconhece que, enquanto os mercados de Estados Unidos e Europa não voltarem a se expandir, a recuperação do setor não ocorrerá. Os dois mercados representam 70% das vendas do setor hoje.

Fonte: Jamil Chade (O Estado de S. Paulo)

TAM vai iniciar operação no Aeroporto Internacional de Cabo Frio (RJ)

O Aeroporto Internacional de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, vai receber o incremento de voos de passageiros com o início da operação da empresa aérea TAM. A companhia já tem autorização da Anac para operar na cidade e começou a se instalar no aeroporto. A previsão é de três voos semanais: às quintas-feiras, sábados e domingos.

As rotas ainda não foram definidas e o início das operações da empresa ainda não tem data. A Webjet também sinalizou o interesse em atuar em Cabo Frio, segundo a assessoria do aeroporto, mas ainda espera autorização da Anac.

Nesta segunda-feira, a Petrobras também começou a atuar no Aeroporto Internacional de Cabo Frio (foto), com quatro aeronaves de médio porte que vão levar os funcionários para as plataformas localizadas na Bacia de Campos.

Fonte: O Globo - Foto: Infraero

Petrobras promove ações com foco no Red Bull Air Race

Empresa é a apresentadora oficial da etapa brasileira da corrida de aviões

A Petrobras está realizando uma série de iniciativas com foco no Red Bull Air Race, competição considerada a "Fórmula 1" dos ares que será realizada no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, nos dias 8 e 9 de maio. Entre as ações está a promoção "O Desafio Está no Ar", que dará ao público a oportunidade de acompanhar de perto a competição na área VIP e visitar o hangar dos aviões da competição.

Para concorrer aos ingressos, os participantes devem enviar uma foto que comprove merecem estes prêmios. A imagem deve ser enviada até o dia 5 de maio pelo site http://www.odesafioestanoar.com.br. Serão premiados dez participantes com direito à entrada na área VIP do evento. Também serão entregues 100 passes para visitar o hangar e conhecer os aviões. A promoção envolve ainda a distribuição de kits oficiais com boné e camisas do evento.

Para divulgar o concurso, a Petrobras colocou um simulador de vôo na estação de metrô Carioca, no Rio de Janeiro. Nele, é possível experimentar a sensação de pilotar como no evento, sobre paisagens como o Pão de Açúcar e o Corcovado. Outras estações de metrô da cidade contarão com projeção de mídia interativa sobre o Air Race. Os postos Petrobras, próximos ao local de realização do evento receberão uma cenografia temática relacionada à corrida.

Como patrocinadora oficial do evento no Brasil, a Petrobras terá direito a várias contrapartidas, entre elas a exibição da marca no avião pilotado pelo norte-americano Michael Goulian, que no ano passado venceu a etapa de Budapeste. Goulian vai substituir o brasileiro Adilson Kindlemann, que sofreu um acidente durante a etapa da Austrália e voltará a competir daqui a três meses.

Na etapa carioca, a marca da Petrobras também estará nos dois Air Gates (obstáculos infláveis que demarcam o trajeto dos aviões), no pórtico de largada, no painel de fundo do pódio de premiação, na estrutura de telões e em todo o material de comunicação do evento.

O Red Bull Air Race é disputado por quinze competidores. Criado em 2003, é o único campeonato mundial de corrida de aviões reconhecido pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI). A corrida aérea já visitou mais de 15 países desde a sua criação, incluindo o Brasil, em 2007. Este ano, a competição contará com oito etapas.

Fonte: Portal Exame

PF apreende aeronaves utilizadas de maneira inadequada em Minas Gerais

A Polícia Federal (PF) apreendeu duas aeronaves no aeroporto de Governador Valadares, em Minas Gerais, neste sábado. De acordo com a PF, os aviões estavam sendo utilizados de maneira inadequada, para realização de manobras arriscadas que colocavam em risco não só a população de Governador Valadares, mas também os vôos regulares realizados por empresas aéreas.

Investigações realizadas nos últimos dias indicaram que os pilotos destas aeronaves desobedeciam com freqüência as regras de navegação aérea, realizando vôos e pousos de maneira temerária. Há relatos, inclusive, de consumo de bebidas alcoólicas antes da realização dos vôos. A conduta dos responsáveis chegou a ocasionar risco de colisão com um vôo comercial que aterrissava no aeroporto da cidade, cujo piloto foi obrigado a arremeter e realizar novo procedimento de descida.

Foram realizadas diligência de busca e apreensão em hangar do aeroporto e na residência de dois dos suspeitos, com apreensão das aeronaves e de materiais relacionados à investigação.

Fonte: O Globo

A História da TAP Manutenção e Engenharia Brasil S.A.

Por trás de milhões de horas de voo que várias companhias aéreas fizeram há mais de 80 anos, está a excelência das operações da TAP Manutenção e Engenharia Brasil S.A.

O hidroavião "Atlântico" em manutenção

Em janeiro de 2009 nasce a subsidiária brasileira da TAP Manutenção e Engenharia. Controlada pelo Grupo TAP Portugal desde novembro de 2005, a empresa tornou-se uma MRO independente em 2001, mas possui mais de 80 anos de reconhecimento internacional herdados de sua controladora anterior. Conheça um pouco mais dessa longa e bonita história.

Em meados de 1927, quatro meses antes de a VARIG ser constituída, no primeiro vôo de testes do hidroavião Atlântico, os pilotos e mecânicos já procuravam “um local apropriado para a instalação da primeira oficina de conservação, revisões e consertos, montagem e depósito de material”.

Primeira oficina, em Porto Alegre

Poucos meses depois, quando a empresa já estava instalada na Ilha dos Marinheiros, em Porto Alegre, começaram a ser treinados os primeiros mecânicos de aviação formados no Brasil.

Os instrutores eram o mecânico Otto Bochert e alguns técnicos alemães, que haviam sido cedidos pelo Syndicato Condor, para que fizessem a manutenção de aeronaves aqui.

Era o primeiro contrato de serviços de MRO da empresa.

No final dos anos 20, a era dos hidroaviões estava acabando, e vieram os aeroplanos Junkers – uma tecnologia totalmente nova para a equipe de cinco mecânicos absorver e colocar em prática. Na década seguinte, a frota cresceu com um Messerschmitt M20B e um Junkers trimotor.

A aviônica surge nessa época, com o rádio tornando-se essencial para a aeronavegabilidade. Foram criadas várias estações de rádio ao longo das rotas daquela empresa, para orientar seus pilotos, e seus técnicos tiveram que aprender a consertar os equipamentos.

O Junkers trimotor e o Messerschmidt ainda voavam nos anos 50

Até então predominara a tecnologia alemã, mas na Segunda Guerra ficou difícil importar peças daquele país. Por isso, os mecânicos tiveram que criar meios de estender a vida útil de cada componente, até mesmo fabricando o material que faltasse. Tais dificuldades proporcionaram o desenvolvimento de oficinas especializadas – motores, rádio, estruturas – e um incremento do conhecimento da tecnologia aeronáutica.

Essa capacidade de adaptação da equipe de engenheiros e mecânicos foi essencial nos anos seguintes, quando a empresa incorporou um De Havilland Dragon Rapide (inglês) e um Fiat G2 (italiano) e manteve os vôos com a regularidade esperada.

Nessa época a companhia já ditava os padrões de MRO no Brasil, com um moderno e bem instalado Centro de Manutenção em Porto Alegre. No final de 1941, o fundador da empresa, Otto Meyer, ressaltava a excelência das operações:

“Em 15 anos de árduas atividades, submetidos a primitivas condições técnicas das comunicações e da meteorologia, a empresa foi a única que nunca teve que chorar pela morte ou por ferimentos sérios de algum dos seus passageiros."

O "Electrinha" em manutenção

A guerra colocou os Estados Unidos na liderança da indústria aeronáutica. A frota da empresa começou a ser modernizada com os Lockheed L10E Electra, que traziam evoluções tecnológicas: hélices de passo constante, trem de pouso retrátil, rádio de última geração, equipamento para vôo por instrumentos e um sistema elétrico complexo.

Em 1945, a empresa adquiriu vários Douglas DC3 do exército americano e, no final da década, alguns Curtiss C46 "Commander".

Com este avião, a equipe de mecânicos teve que usar da criatividade para atender a uma norma do governo argentino, que determinava que somente quadrimotores poderiam trafegar em seu território. A solução foi adaptar jatos de propulsão auxiliar nas asas dos Curtiss Commander, que eram usados apenas em decolagens ou nas aterrissagens em que havia chance de arremeter.

A experiência da propulsão a jato no C46 antecipava as novidades da década seguinte.

Um jato auxiliar é acoplado ao C46

Mas ainda houve um último grande representante dos motores a explosão: os quadrimotores Constellation.

Eram luxuosos e confortáveis, porém seus motores Wright apresentavam problemas com freqüência, tanto que os mecânicos da época o apelidaram de “o maior trimotor do mundo”.

O luxuoso Constellation: estrela nos anos 50

Estas dificuldades também foram vencidas e a aeronave alcançou níveis adequados de confiabilidade.

Ao longo do tempo, o Centro de Manutenção de Porto Alegre ia ficando cada vez mais completo e melhor, com novos laboratórios e, na década de 50, já era o melhor da América do Sul. No início da década seguinte, com a absorção da Real Aerovias, a companhia incorporou as instalações de mais um Centro de Manutenção em São Paulo.

A vinda do Caravelle estabeleceu o Rio de Janeiro como novo centro de operações para a empresa, de onde partiam seus voos para Nova York. Nessa época, já havia instalações para manutenção e reparo na antiga capital federal, e as três bases tiveram que ser ampliadas para entrar na era do jato. Mecânicos e engenheiros foram fazer cursos nos Estados Unidos e na França, antes mesmo das aeronaves terem chegado.

Pouco depois outra grande empresa, a Panair, e suas linhas para a Europa foram absorvidas. Com ela, vieram os turbo-hélices e jatos Douglas DC6 e DC8, os Convair 240 e Coronado e o Lockheed Electra II – sucesso na ponte aérea Rio-São Paulo, que a equipe do Centro de Manutenção de São Paulo manteve em operação durante 29 anos, com grande confiabilidade

O Caravelle sendo montado na França

Esta nova onda de tecnologias variadas chegou num momento diferente para o setor de engenharia e manutenção. Com um forte investimento em equipamentos e na capacitação do seu pessoal, a empresa se colocou à frente das inovações. Isso permitiu a ampliação dos serviços prestados a outras companhias aéreas – o que já fazia desde os tempos do Atlântico. Graças ao incremento da eficiência, o que era um serviço interno virou um negócio.

O hangar do Rio de Janeiro em construção

Durante a década de 70, a empresa fez um grande investimento no Centro de Manutenção do Rio de Janeiro, construindo diversas oficinas e o maior hangar da América Latina, inaugurado em 1980, com espaço para quatro aeronaves widebody, simultaneamente.

Nos anos seguintes, promoveu o contínuo aprimoramento de equipamentos e das instalações no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, para obter homologação de uma gama cada vez maior de aeronaves. O Centro de Manutenção de São Paulo passou a concentrar o atendimento à aviação regional e corporativa.

Em Congonhas se concentra o atendimento à aviação corporativa

Em 2001, o que era uma unidade de negócios se transformou em uma empresa independente – a VEM Manutenção e Engenharia S.A. – com a tarefa de prover soluções eficientes em engenharia e manutenção aeronáutica, de acordo com as exigências das autoridades do transporte aéreo, elevado nível de qualidade e pontualidade, prazos e preços de mercado competitivos, buscando sempre exceder as expectativas de clientes e acionistas.

Essa atitude na operação e condução dos negócios levou à conquista de clientes importantes – como a Thai Airways, que trouxe aviões do outro lado do mundo para passarem por um Check D no Rio de Janeiro, realizado em tempo recorde: 26 e 28 dias cada aeronave

Check D num MD11 da Thai: tempo recorde

Em novembro de 2005 o controle acionário da empresa passou para a TAP Portugal e muitas certificações foram obtidas desde então, além de outras conquistas.

Em janeiro de 2009 a empresa foi transformada em subsidiária e agora é chamada também TAP Manutenção e Engenharia, como em Portugal..

A TAP M&E Brasil se destaca entre as maiores empresas globais de MRO, que pode oferecer ao cliente a opção do conceito nose-to-tail.

Futuro: manutenção de motores P&W

Mas a história da TAP M&E Brasil não pára por aqui. Para se manter como uma das dez maiores empresas do mundo no setor, a empresa investe na capacitação e reciclagem de sua equipe. A qualidade do seu Treinamento & Desenvolvimento ainda abriu espaço para mais um segmento de negócios: o treinamento de profissionais das empresas clientes.

Ceman de POA: convertendo aviões

É assim que, com investimentos constantes em tecnologia, estrutura e capacitação profissional, a TAP Manutenção e Engenharia Brasil S.A. continua a escrever, dia após dia, sua história.

Fonte: Site da Empresa

Embraer certifica oficina da TAP em Porto Alegre (RS) para manutenção de aeronaves da companhia

Redução de cerca de 50% dos custos de revisão deve diminuir tarifas para os consumidores

A fabricante de aviões Embraer anunciou na tarde desta segunda-feira a certificação da oficina da TAP Brasil em Porto Alegre para operar como uma prestadora de serviços de manutenção para as aeronaves da companhia. A operação será a primeira da América Latina autorizada a realizar inspeções de rotina nos aviões da Embraer que tenham capacidade superior a 30 lugares.

Sem opções no mercado local, as aeronaves fabricadas pela Embraer são revisadas apenas na unidade de manutenção mantida pela empresa nos Estados Unidos. A oficina que passa a atender os aviões da empresa em Porto Alegre vai reduzir os custos de revisão em mais de 50%, segundo o presidente da TAP Engenharia e Manutenção Brasil, Nestor Mauro Koch.

- Só o custo de levar uma aeronave para os Estados Unidos justifica a utilização dos serviços da TAP em Porto Alegre - disse o executivo.

A economia das empresas aéreas, segundo Koch, deve resultar em tarifas menores para os consumidores, já que a concorrência entre as grandes empresas de aviação se acirrou depois da crise mundial de 2008. Os cinco hangares da companhia portuguesa podem atender a seis jatos simultaneamente em Porto Alegre.

Fonte: Flávio Ilha (Zero Hora) - Foto: Tadeu Vilani