segunda-feira, 3 de maio de 2010

Saiba mais: O ranking das cias. aéreas

Entre as 10 maiores companhias das Américas em volume de vendas, segundo segundo dados da consultoria Economática, estão duas brasileiras: Gol e TAM. Confira o ranking abaixo:

Em valor de mercado, a nova aérea resultante da fusão entre a United Airlines e a Continental ainda ficará na terceira colocação, com US$ 6,7 bilhões, segundo a consultoria. Em primeiro está Southwest Airlines com US$ 9,8 bilhões. A Delta tem US$ 9,5 bilhões. Veja o ranking abaixo:

Veja abaixo o ranking das companhias aéreas por total de passageiros transportados mais recente feito em 2008 pela Iata, associação internacional das companhias aéreas. O ranking de 2008 não levou em consideração a aquisição da Northwest Airlines pela Delta, o que deixou a companhia com 284,5 milhões de passageiros e a primeira do ranking. Ainda considerando os dados de 2008, juntas United e Continental têm 306,1 milhões de passageiros - quase 8% mais.


Fonte: G1

United e Continental também serão a maior em vendas, diz consultoria

Em valor de mercado, nova aérea será terceira colocada, diz Economática.



A fusão anunciada nesta segunda-feira (3) entre as companhias aéreas United Airlines e a Continental vai criar a maior empresa do setor nas Américas também em volume de vendas, segundo dados da consultoria Economática.

A fusão criou a maior empresa do mundo em quantidade de passageiros transportados. A união entre as aéreas ainda precisa de aprovação pelos órgãos reguladores norte-americanos.

Segundo a consultoria Economática, as empresas somarão US$ 28,9 bilhões em volume de vendas contra US$ 28 bilhões da Delta Air Lines, segunda maior no quesito a partir da fusão. Entre as 10 maiores companhias das Américas em volume de vendas, segundo a Economática, estão duas brasileiras: Gol e TAM.

Em valor de mercado, a nova aérea ainda ficará na terceira colocação, com US$ 6,7 bilhões, segundo a consultoria. Em primeiro está Southwest Airlines com US$ 9,8 bilhões. A Delta tem US$ 9,5 bilhões.

Desde o último domingo (2), notícias de jornais como o "Wall Street Journal" e agências de notícias internacionais davam conta de que o acordo havia sido aprovado pelos Conselhos de Administração das duas empresas. A nova empresa seria quase 8% maior que a Delta Air Lines e administraria 21% das praças do mercado americano, contra os 20% que a Delta alcançou após a aquisição da Northwest Airlines em 2008. Com a união, a nova companhia passa a servir 370 destinos em todo o mundo.

O ranking das companhias aéreas por total de passageiros transportados mais recente feito em 2008 pela Iata, associação internacional das companhias aéreas, não levou em consideração a aquisição da Northwest Airlines pela Delta, o que deixou a companhia com 284,5 milhões de passageiros e a primeira do ranking. Ainda considerando os dados de 2008, juntas United e Continental têm 306,1 milhões de passageiros - quase 8% mais.

Segundo o anúncio desta segunda, a companhia resultante deve usar o nome da United e ter sede em Chicago. Seu comando será do presidente-executivo da Continental, Jeff Smisek, enquanto seu colega da United, Glenn Tilton, presidiria a junta diretora.

Aviões da Continental e da United Airlines no aeroporto de Houston, nos EUA

As duas empresas já haviam tentado em 2008, sem sucesso, uma operação similar. Essas negociações entre United e Continental não chegaram a se concretizar diante da decisão da Continental de continuar sozinha ao considerar o ambiente econômico muito arriscado.

Atualmente, o setor aéreo vive uma tendência de consolidação para reduzir custos e capacidade, aumentar a competitividade e enfrentar melhor a crescente concorrência e a guerra de preços.

Acordo

O acordo determina que os acionistas da Continental receberão 1,05 ação das ações ordinárias da United para cada ação ordinária da Continental que tiverem.

Os acionistas da United devem ficar com aproximadamente 55% do capital da nova companhia, contra 45% para os acionistas da Continental.

Fonte: G1 - Foto: AP

Confirmado: United e Continental formam maior cia aérea do mundo

As duas empresas anunciaram hoje, nos Estados Unidos, uma fusão de mais de 3 bilhões de dólares

A UAL Corp, controladora da United Airlines, anunciou a compra da Continental Airlines por cerca de 3,17 bilhões de dólares em ações, formando a maior companhia aérea do mundo.

O valor proposto representa um ágio de 1,5 por cento sobre o valor da ação da Continental na sexta-feira.

O nome da companhia aérea combinada será United Airlines e o nome da empresa holding será United Continental Holdings Inc.

O presidente-executivo da Continental, Jeff Smisek, vai comandar a companhia combinada que gera mais de 29 bilhões de dólares anuais em receita, enquanto o presidente-executivo da UAL, Glenn Tilton, será o presidente do conselho.

Se aprovada na lei anti-trust e pelos acionistas, a nova empresa - que deverá manter a marca United Airlines - será a maior do mundo no setor de transporte aéreo, de acordo com a imprensa americana. As empresas esperam completar a transação no quarto trimestre deste ano.

Segundo o site do jornal The New York Times, o novo negócio deverá marcar presença nos maiores mercados domésticos americanos, como Nova York, Chicago e Los Angeles, além de ampliar o número de voos para Ásia, América Latina e Europa.

Ao todo, a nova holding deverá transportar mais de 144 milhões de passageiros por ano, que devem se deslocar entre 370 destinos diferentes, em 59 países.

A fusão é encarada como uma forma das duas companhias enfrentarem a competição das empresas low-cost e de aumentarem suas participações no mercado internacional.

O presidente da Continental, Jeffery A. Smisek, deverá chefiar a nova empresa, e a fusão poderá permitir que a United assuma o posto da Delta Air Lines, antes considerada a maior aérea americana.

De acordo com a empresa, cada 1,05 ação da United será trocada por uma ação da Continental, o que dará aos acionistas da United 55% da nova companhia.

United será o nome da nova empresa, que deverá ser a maior do mundo no setor de transportes aéreos

O acordo marca a primeira fusão importante na indústria aérea dos Estados Unidos desde que a Delta Air Lines comprou a Northwest em 2008 e encerra meses de especulação sobre nova consolidação no setor.

A United e a Continental informaram que a companhia combinada expandirá serviços com uma sobreposição mínima de rotas domésticas e nenhuma internacional. A empresa unida terá 10 hubs, sendo Houston o maior, e uma força de trabalho de quase 90 mil pessoas.

A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores da Indústria Aeroespacial informou em comunicado que está preocupada sobre os efeitos da fusão sobre os benefícios e estabilidade de emprego de seus mais de 26 mil membros em ambas as empresas.

Mau sinal para os consumidores

A fusão poderá prejudicar o bolso dos consumidores. De acordo com especialistas ouvidos pelo The New York Times, a nova empresa deve cortar capacidade, o que diminui o número de assentos no mercado de aviação civil nos EUA. Com isso, a empresa pode ter uma justificativa para aumentar os preços.

Além disso, já que estão juntas, a United e a Continental não devem competir nas mesmas rotas, oferecendo menos opções para os consumidores.

Por enquanto, a nova holding nega que vá elevar suas taxas.

Marca

A nova marca será uma combinação das duas companhias. Os aviões deverão ter os traços da Continental, mas os logos e as cores serão utilizados com o nome da United.

O slogan da campanha da fusão se chama “Let’s Fly Together” ou, em tradução para o português, “Vamos Voar Juntos”. A sede da nova holding será em Chicago, mas deve manter uma presença significativa em Houston.

Fontes: Diogo Max (Portal Exame) / Kyle Peterson (Reuters via O Globo) - Imagem: Divulgação

MAIS

Para mais informações, acesse (em inglês):

http://www.unitedcontinentalmerger.com/

O francês 'misterioso' chega no Rio para a terceira etapa do Mundial de Corrida Aérea

Dispostos um ao lado do outro, os aviões que vão disputar o Air Race, o Mundial de Corrida Aérea, na Praia do Flamengo, no próximo fim de semana, começam a tomar forma em um hangar da Base Aérea do Galeão. Enquanto os mecânicos trabalham, apenas um piloto, o francês Nicolas Ivanoff (foto) observa. Ele diz que gosta de acompanhar a montagem do avião, ver o que pode ser melhorado de uma prova para a outra, como mostra reportagem de Sanny Bertoldo publicada na edição desta segunda-feira do 'Globo'. Nesse início de temporada, Ivanoff conseguiu apenas o nono lugar em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e o sexto em Perth, Austrália. A etapa do Rio, que recebe a prova pela segunda vez, pode marcar o início de sua recuperação.

- Quem sabe eu não ganho aqui? Não comecei muito bem, mas nunca se sabe. Estou voando com o mesmo avião do ano passado, com algumas pequenas modificações. Em uma prova como esta, a diferença de tempo entre o primeiro e o quinto, o sexto, é muito pouca. São os detalhes que fazem a diferença. O desafio é tornar o avião ainda mais rápido - explica o piloto que, em 2007, no Rio, ficou em 11 lugar.

Aos 42 anos, e em sua sexta temporada no Mundial de Corrida Aérea - no ano passado, terminou em quinto no geral, sua melhor colocação até hoje -, Ivanoff é apresentado pelos organizadores do evento como um piloto "misterioso", do tipo que, ao mesmo tempo em que pode ser impecável em uma prova, é capaz de cometer erros primários em uma outra. Mesmo assim, garantem, sua presença é sempre promessa de um belo espetáculo. O francês parece não se incomodar com isso e apenas sorri. A explicação, diz, é simples.

- Se você arrisca, pode acertar ou errar, ganhar ou perder. Se não faz isso, vai perder sempre. Então, eu arrisco - diz ele, que também tem uma boa resposta para um outro elogio, o de que sua maneira de voar parece uma "pintura no céu". - É que eu adoro voar. Adoro fazer acrobacia, ver o mundo por um ângulo que não se vê normalmente. Até quando pego um avião normal, faço questão de sentar na janela.

Fonte: O Globo - Foto: Fernando Maia

Audiência Nacional espanhola julga autores de atentado no aeroporto de Madri-Barajas

A Audiência Nacional espanhola julga desde hoje os supostos terroristas Mattin Sarasola, Mikel San Sebastián e Igor Portu, acusados de perpetrar um atentado no aeroporto de Madri-Barajas no dia 30 de dezembro de 2006, no qual morreram dois cidadãos equatorianos.

O promotor pede 900 anos de prisão para os três supostos membros do bando terrorista ETA, assim como que indenizem os familiares de Carlos Alonso Palate e Diego Armando Estacio com 500 mil euros (cerca de US$ 660 mil) por cada um dos mortos.

Os três supostos membros da ETA são acusados de dois delitos de assassinato terrorista, 41 de tentativa de assassinato e um de estragos terroristas.

Por estes fatos também são processados o ex-chefe militar da ETA Garikoitz Aspiazu, "Txeroki"; e Joseba Aranibar, "Basurde"; que, junto com os três acusados, integrava o "comando Elurra" formado em 2002.

Em 30 de dezembro de 2006 a ETA colocou uma caminhonete-bomba no estacionamento da Terminal 4 do aeroporto de Madri-Barajas.

Estacio e Palate morreram soterrados sob os escombros de um dos módulos do estacionamento desse terminal do aeroporto, onde tinham ido para pegar parentes e amigos que chegavam do Equador.

Sua morte aconteceu após um ano e meio sem atentados fatais da ETA e representou o final de fato da trégua que a organização tinha anunciado nove meses antes.

Fonte: EFE via Terra - Foto: soerenkern.com

Congonhas: deputados querem plebiscito

CPI chega ao fim com proposta de definir futuro do aeroporto em votação popular

Em meio à queda de braço entre Prefeitura e Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre o horário de funcionamento do Aeroporto de Congonhas, zona sul, uma nova proposta deve causar mais polêmica. Após concluírem no mês passado a Comissão Parlamentar de Inquérito do Transporte Aéreo, deputados estaduais paulistas defendem uma consulta pública sobre o tema.

Congonhas funciona das 6 às 23 horas. A Prefeitura quer permitir pousos e decolagens apenas entre 7 e 22 horas de segunda-feira a sábado, e das 9 às 22 horas aos domingos e feriados. A questão foi parar na Justiça Federal, que nos próximos dias deve se manifestar sobre o caso.

O relatório da CPI traz 14 recomendações, propostas e encaminhamentos sobre transporte aéreo no Estado, a maioria relativa à segurança de voo em Congonhas. São definidas, por exemplo, três regras: fim das operações com chuva, uso obrigatório dos reversos (freio aerodinâmico) e proibição para aeronaves com peso superior a 40 toneladas (cerca de cem lugares).

Parte dessas propostas consta do relatório da Aeronáutica sobre a tragédia do voo 3054 da TAM, que causou 199 mortes em 2007. Na Assembleia, das propostas da CPI, nada avançou. Tampouco as discussões sobre a consulta pública chegaram aos mais interessados: os vizinhos.

A presidente da Associação dos Moradores de Moema, Lygia Horta, concorda com a consulta. "A associação sempre brigou sozinha. Um plebiscito é bom para que a população tome conhecimento e ajude na causa", afirma. Para James Akel, vizinho de Congonhas desde 1962, a ideia é absurda. "A maioria esmagadora da população que veio para cá já sabendo da existência do aeroporto é quem vai votar. Essas medidas, se aprovadas, vão afetar a economia da cidade."

Manutenção. A CPI sugere à Agência Nacional de Aviação Civil que coloque na internet relatórios de manutenção de aeronaves. E pede providências do Estado em relação ao "abastecimento econômico", prática das companhias de abastecer jatos nos aeroportos de Estados com menor alíquota de ICMS. Para os deputados, quando o avião carrega mais combustível que o necessário, cresce o risco de destruição e mortes em caso de acidente.

Fonte: Bruno Tavares, Marcelo Godoy e Diana Dantas (O Estado de S.Paulo) - Foto: campobelo.com

Passageiro de balão conta como foi a espera pelo resgate no RS

Voo panorâmico acabou em susto no sábado

Um dos passageiros do balão que caiu no mar em Torres na tarde de sábado contou na noite deste domingo como foram os momentos à espera do resgate. O empresário de Nova Prata Ernesto Minozzo, 28 anos, estava no balão acompanhado de outras sete pessoas, incluindo o piloto e um assistente. Pelo passeio, no qual sofreu uma escoriação na perna, ele pagou R$ 280. A empresa que promoveu o passeio afirma que não houve imprudência do piloto.

- O balão passou um pouco depois da faixa de areia da praia e teve de descer no mar. A iniciativa da organização foi imediatamente acionar os bombeiros e a BM, para realizar o resgate. Alguns passageiros se assustaram e transformaram algo que é previsível e até comum para a gente em um terror - acrescenta a assessora de imprensa da Air Show, Cristina Rispoli d'Azevedo.

A seguir, leia trechos da entrevista concedida pelo empresário.

Pioneiro: De onde partiu o voo?

Ernesto Minozzo: Saímos do Parque do Balonismo. Estávamos em oito pessoas, até questionamos se havia a necessidade de ter boia, mas eles disseram que não havia necessidade porque não sobrevoaríamos o mar.

Pioneiro: Como foi que tudo aconteceu?

Minozzo: Transcorria tudo normalmente até que em um determinado momento o balão começou a entrar em direção ao mar. Vimos que a fisionomia do cara que comandava o balão começou a fechar e a ficar menos seguro.

Pioneiro: Mas o balão foi em direção ao mar de forma autônoma?

Minozzo: Acho que ele foi negligente, houve um briefing e ele sabia o que podia e não podia ser feito. Ele saiu dessa linha e chegou um hora que que ele disse vou ter que chamar um barco. Ele chamou um barco, mas a equipe (que estava promovendo o passeio) não tinha nada. Ele (o piloto) disse "chama um barco, é sério". Todo mundo ficou aterrorizado, mas de uma forma contida, tentando visualizar uma solução.

Pioneiro: Como foi o pouso na água?

Minozzo: Devido à velocidade, um pouco turbulento. A gente estava preparado, mas não sabia o que podíamos encontrar ali (no mar), se ia virar ou não. Chegamos a nos molhar da cintura para baixo, mas ele aquecia o ar e o balão se mantinha no nível. Eu não sei precisar a distância que ficamos da costa, é um chute, mas creio que uns mil metros. Só pensava em sair do cesto e pular na lancha (de pescadores, que acabaram ajudando no resgate).

Pioneiro: E o resgate, como foi?

Minozzo: Cada um percebeu que o outro estava assustado. Acho que entre 10 e 15 minutos depois da queda fomos resgatados pelos pescadores. A Brigada Militar também veio com um helicóptero e com mergulhadores.

Pioneiro: Você voaria de novo?

Minozzo: Em Torres, nunca mais.

Fonte: Pioneiro via Zero Hora - Foto: Divulgação/BM

NOAR vai integrar cidades do Nordeste

A nova empresa aguarda apenas realização dos testes e definição de rotas pela Anac para operar

A companhia irá operar, inicialmente, com quatro aeronaves L-410 originadas da República Tcheca

Falta muito pouco para que a mais nova empresa aérea do Brasil passe a atuar no mercado. A Noar (Nordeste Aviação Regional) Linhas Aéreas S/A investiu cerca de R$ 40 milhões na 1ª fase de implantação e aguarda, apenas, a realização dos testes operacionais e definição das rotas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para tentar suprir uma demanda cada vez mais crescente de passageiros entre as principais cidades nordestinas. A Anac estima que a empresa, que obteve o Certificado de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta), no último dia 12, deva começar a operar entre o fim de maio e início de junho.

Fortaleza, João Pessoa, Natal, Mossoró, Recife, Maceió, Salvador, Aracaju e Caruaru são algumas das cidades que irão ser integradas no roteiro de viagens da nova empresa, mas as rotas ainda não podem ser divulgadas antes da liberação do Hotran (Horário de Trânsito), autorizado pela Anac.

O que pode ser antecipado é que os nove estados do Nordeste serão contemplados com voos regulares de curta duração e distâncias entre 150 e 450 quilômetros, fazendo a ligação de centros urbanos próximos e a ligação de novos destinos, que, atualmente, não são atendidos pela aviação doméstica nacional. "Esta malha inicial deverá se expandir rapidamente. Uma coisa, porém, é certa. Ela será orientada pelo mercado e realizada mediante o mínimo de infraestrutura local", explica o presidente da Noar, Vicente Jorge Rodrigues, que adianta a criação de 200 empregos diretos com carteira assinada nesta primeira etapa.

Viabilidade confirmada

Foram realizados diversos levantamentos e pesquisas em mais de 150 localidades em toda região nos meses que antecederam o pedido de regulação da empresa, que confirmaram, segundo a direção da companhia, a viabilidade do negócio, e identificaram uma demanda potencial de clientes não atendida pelo transporte aéreo regional.

Aeronaves

A companhia irá operar, inicialmente, com quatro aeronaves novas, modelo L-410 (também conhecidas como Let), originadas da República Tcheca. São bi-motores com capacidade máxima para 19 passageiros e 2 tripulantes, com autonomia de aproximadamente 3 horas de voo. Segundo a empresa, a intenção é transportar 70 mil pessoas por ano em cada aeronave.

"O L-410 permite um custo operacional em curtas distâncias muito abaixo dos seus potenciais concorrentes, o que vai implicar em passagens mais baratas. Os Let´s são equipados com a nova suíte de aviônicos da Honeywell e um moderno sistema de piloto automático. Todo este investimento adicional em tecnologia representa maior eficiência operacional, menor custo e principalmente segurança para os passageiros", justifica o presidente da companhia a respeito da escolha do tipo de aeronave mais adequado para atender a demanda do mercado local.

O preço dos aviões não foi divulgado, pois foi negociado diretamente com a fabricante, sob contrato de leasing e garantia de sigilo em relação a esse tipo de informação.

No Ceará

Na Capital cearense, a Noar vai disponibilizar uma loja de atendimento aos clientes, no Aeroporto Internacional Pinto Martins. As passagens também poderão ser adquiridas pela internet no site oficial da empresa e através do call center. Esses equipamentos de venda serão abertos após a publicação da autorização de funcionamento no Diário Oficial da União.

O presidente da Noar afirmou que haverá apresentações da empresa para autoridades e imprensa, com direito a voo inaugural, em algumas capitais nordestinas, mas não adiantou as datas. "No último dia oito de abril, fizemos um voo em Recife. Pretendemos fazer a mesma coisa em outras cidade, inclusive em Fortaleza, mas, por enquanto, não definimos a data. A empresa está pronta para entrar em atividade, mas não depende só de nós, nesse momento. Temos de aguardar as duas últimas etapas da Anac", declarou Rodrigues.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Foto: Divulgação

Fusão de aéreas United e Continental deve movimentar mais de US$ 3 bilhões

Os Conselhos de Administração das companhias aéreas americanas United Airlines e Continental aprovaram neste domingo (2) sua fusão, em uma operação avaliada em mais de US$ 3 bilhões e que criará a maior companhia aérea do mundo. A operação ainda precisa ser aprovada pelas agências reguladoras e o anúncio da fusão, aguardado para esta segunda-feira, ainda não foi confirmado pelas empresas.

Os conselheiros das duas companhias aéreas se reuniram hoje para dar seu sinal verde à fusão, informou neste domingo (2) o jornal "The Wall Street Journal", segundo o qual "o acordo, que foi descrito pelas empresas como uma fusão entre iguais, será baseado em uma troca de ações sem prêmios".

De acordo com a publicação, a companhia resultante "poderia usar o nome da United, seria quase 8% maior que a Delta Airlines" e administraria 21% das praças do mercado americano, contra os 20% que a Delta alcançou após a aquisição da Northwest Airlines em 2008.

Segundo o "WSJ", a maior companhia aérea do mundo deve ter sede em Chicago e pode ser comandada pelo presidente-executivo da Continental, Jeff Smisek, enquanto seu colega da United, Glenn Tilton, presidiria a junta diretora.

Outro assunto importante na operação deve ser a integração dos pilotos das duas companhias.

Em uma mensagem aos pilotos da United, o sindicato da categoria informava neste domingo (2) que "o sindicato permanece engajado no tema, e se uma fusão for anunciada pela United e Continental", os diretores sindicais "estão totalmente preparados para proteger e defender os interesses de todos os pilotos da United".

Espera-se que as companhias aéreas anunciem sua fusão na segunda-feira (3), que ainda precisa ser aprovada pela autoridade reguladora.

Histórico

O conselho da United Airlines se reuniu na sexta-feira passada, enquanto os conselheiros da Continental o fizeram nesse dia e no domingo (2).

As duas empresas já tentaram em 2008, sem sucesso, uma operação similar.

Essas negociações entre United e Continental, respectivamente terceira e quarta companhias aéreas do mundo em número de passageiros, não chegaram a se concretizar diante da decisão da Continental de continuar sozinha ao considerar o ambiente econômico muito arriscado.

Atualmente o setor aéreo vive uma tendência de consolidação para reduzir custos e capacidade, aumentar a competitividade e enfrentar melhor a crescente concorrência e a guerra de preços.

Na semana passada a United apresentou, assim como outras companhias aéreas, seus resultados empresariais do primeiro trimestre do ano, quando conseguiu reduzir perdas e confirmou que o setor começa a se recuperar da recessão econômica e que pode retomar seu processo de integração através de fusões.

No primeiro trimestre de 2010, a United reduziu suas perdas em 78,5%, o que representa até US$ 82 milhões (US$ 0,49 por ação), graças em grande parte à recuperação do transporte de passageiros.

No fechamento do pregão de sexta-feira (30), as ações da United registravam alta de 0,59%, US$ 21,60, enquanto as da Continental caíam 1,54%, até US$ 22,35.

Fontes: EFE / AP via Folha Online

domingo, 2 de maio de 2010

Foto do Dia

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A estranha aeronave Verhees Delta, prefixo F-PDHV, fotografado em 15 de agosto de 2009, decolando do Aeroporto Schaffen-Diest (EBDT), na Bélgica.

Site com informações sobre a aeronave:
Verhees Engineering (em inglês).

Foto: pkaviation (Airliners.net)

Atentados frustrados nos Estados Unidos desde 2001

Desde 11 de setembro de 2001, vários complôs e tentativas de atentado foram registrados nos Estados Unidos, até o da noite desse sábado, com um carro-bomba em plena Times Square, Nova York.

- Dezembro de 2001: detenção do britânico Richard Reid que planejava fazer explodir em pleno voo, uma carga escondida em seus sapatos. O avião era um Boeing da American Airlines que fazia o trajeto entre Paris e Miami.

- Maio de 2002: detenção do americano José Padilla, que pretendia fazer explodir uma "bomba suja", contendo elementos radioativos em edifícios residenciais.

- Meados de 2002 e 2003: dois projetos diferentes e sucessivos de utilizar aviões sequestrados para se chocarem em alvos na costa oeste, e depois no leste dos Estados Unidos foram frustrados pelas autoridades.

- Em 2003, um caminhoneiro americano, Lyman Faris, foi detido por planejar a destruição da ponte de Brooklyn, em Nova York.

- Em junho de 2004, um imigrante somali, Nurredine Abdih, foi acusado de plenejar atentado com bomba contra um centro comercial na região de Columbus (Ohio), em cumplicidade com Lyman Faris.

- Em agosto de 2006, um plano em "fase final" de preparação previa a explosão sobre o Atlântico de dez aviões de carreira que voassem entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.

- Em 27 de julho de 2009, as autoridades anunciaram a detenção, na Carolina do Norte, de seis americanos (entre eles seu chefe, Daniel Patrick Boyd, convertido ao Islã, e seus dois filhos) por planejarem atentados nos Estados Unidos e em Israel.

- 15 de setembro de 2009, um sueco de origem albanesa, Osama Kassir, foi condenado à prisão perpétua por tentiva, junto a outros cúmplices, de criar um campo de treinamento da Al-Qaeda no estado de Oregon.

- 19 de setembro de 2009, três homens de origem afegã foram detidos nos Estados Unidos como parte de uma investigação sobre um plano de atentado no metrô de Nova York.

- 25 de dezembro de 2009, um nigeriano de 23 anos embarcou com uma bomba artesanal destinada a fazer explodir, em pleno voo, no dia de Natal, um avião procedente de Amsterdã com destino a Detroit. O dispositivo não funcionou direito e o homem, com queimaduras graves, foi neutralizado por passageiros.

- 1º de maio de 2010, um carro-bomba que poderia ter provocado "uma grande tragédia", foi descoberto e desativado em plena Times Square, em Nova York.

Fonte: Veja.com (com agência France Presse)

Terror em NY: ataque revela fragilidade dos EUA

Pouco menos de nove anos depois da tragédia do 11 de Setembro, a tentativa frustrada de explodir um carro-bomba em Times Square, no coração de Nova York (foto), mostra que a vulnerabilidade dos Estados Unidos ao terrorismo ainda é uma realidade. De acordo com a Associação para uma América em Segurança, composta por membros da comissão de inquérito sobre os atentados do 11 de Setembro, conselheiros para a segurança nacional e diplomatas de diferentes orientações políticas, os EUA continuam perigosamente vulneráveis a ataques químicos, biológicos e nucleares.

Embora um dos pontos mais sensíveis da segurança americana esteja relacionado às características que fazem de voos comerciais os principais alvos de ataques, o mais recente atentado mostra que estratégias terroristas consideradas mais tradicionais, como o uso de carros e homens-bomba, não foram descartadas pelos extremistas que visam repetir o 11 de Setembro. Estas estratégias ainda representam um grande risco para a segurança dos americanos em todo o território nacional, mas particularmente nos grandes centros urbanos repletos de turistas.

– Quando nos deparamos com um terrorista, ele tem sempre um mapa de Nova York no bolso – declarou domingo o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, pedindo aos moradores que se mantenham vigilantes.

Outros atentados

A mais nova tentativa de ataque em solo americano remonta ao Natal do ano passado, quando um jovem nigeriano tentou explodir um avião comercial entre Amsterdã e Detroit com um artefato escondido na cueca.

Em fevereiro, um imigrante afegão e partidário da Al Qaeda, de 25 anos, Najibullah Zazi, já havia sido acusado de tentativa de atentado contra o metrô de Nova York, em setembro do ano passado.

As autoridades também indiciaram por terrorismo, em março, uma americana de 46 anos, loura de olhos azuis, chamada pela mídia de Jihad Jane, que ofereceu seus serviços para assassinar um chargista sueco.

Estudos recentes mostram que a polícia, bombeiros e os serviços de emergência de praticamente todas as grandes cidades e condados do EUA ainda não dispõem dos equipamentos necessários para enfrentar uma verdadeira ameaça terrorista.

O mais recente episódio, domingo, em Times Square, demonstra que ainda é possível violar sistemas de segurança considerados imbatíveis no passado e que existem motivos para se temer futuros atentados de grandes proporções.

A catástrofe do dia 11 de Setembro marcou o começo de uma nova era em que guerras são travadas em espaços públicos, e civis são alvo frequente de nômades terroristas.

Curiosos veem lado sombrio de Times Square

O incidente com um carro carregado de explosivos que levou ao fechamento de Times Square na madrugada de domingo pôs em alerta milhares de turistas, moradores e celebridades de Nova York que se encontravam na cidade no momento da descoberta do carro-bomba.

Bruno Santa Clara, um carpinteiro brasileiro de 25 anos, perambulava entre a multidão que se formou em frente à mobilização de policiais na Rua 43. Bruno disse ao New York Times que tinha caminhado do seu hotel, na Rua 34.

– Vimos na televisão que havia uma bomba – constatou. – Eu só queria dar uma olhada.

Ao contrário de Bruno, Kulvinder Johal e outros três jovens, todos vindos de Londres, tentavam chegar a seus hotéis do outro lado das barreiras instaladas pela polícia.

– Nunca vi este lugar (Times Square) tão deserto a esta hora – disse Taylor Blankenship, um estudante de biologia de 22 anos que acompanhava Kulvinder. – Recebemos um SMS de Londres perguntando se tudo estava bem. Estou consternado, eu pensava que Londres era pior.

A apresentadora Oprah Winfrey, que tinha ido ao Teatro Eugene O'Neil, na rua 49, ver o musical Fela, a biografia dramatizada do músico Fela Kuti, disse a uma TV local que o espetáculo transcorreu normalmente, sem que a plateia soubesse do que estava acontecendo ao redor. A polícia, entretanto, não autorizou que espectadores entrassem em teatros da Rua 46 até que os explosivos no carro-bomba fossem neutralizados.

Christina Paiva, de Long Island, passou seu aniversário de 17 anos colada às barricadas policiais com um grupo de amigos.

– É perturbador, e intrigante ao mesmo tempo – disse.

Fonte: Joana Duarte (Jornal do Brasil) - Foto: AP

Chefe talibã Mehsud anuncia ataques contra EUA

O chefe talibã paquistanês Hakimullah Mehsud (foto), dado como morto em janeiro, aparece em um vídeo aparentemente gravado em abril anunciando ataques às grandes cidades americanas, revelou nesta segunda-feira o centro de vigilância de sites islâmicos (SITE).

Mehsud promete retaliar os Estados Unidos pela morte de militantes islâmicos, no vídeo supostamente gravado no dia 4 de abril.

"Está próxima a hora em que nossos fedaeen (soldados) atacarão as grandes cidades dos Estados Unidos", diz Mehsud entre dois homens armados e mascarados.

Mehsud era dado como morto em um bombardeio de avião sem piloto (drone) americano no Paquistão em janeiro passado, mas segundo fontes da inteligência paquistanesa, teria escapado com vida do ataque.

O grupo talibã Tehrik-e-Taliban, liderado por Mehsud, reivindicou a tentativa de atentado com carro-bomba realizada na noite de sábado, em Nova York, em outro vídeo monitorado pelo SITE.

Fonte: AFP via Terra

MAIS

Polícia de NY não tem evidências de que carro-bomba era de talibãs.

Correção: Em 2007, A380 pousou no Brasil pela primeira vez

Corrigindo a informação anterior deste post: "Em seu primeiro voo no Brasil, 'avião gigante' decola com 150 passageiros" - reproduzindo notícia antiga do site G1 (também já retirada desse site), seguem os links das matérias publicadas em 10/12/2007 por este Blog, sobre a vinda do Airbus A380 ao Brasil:

- Avião gigante' pousa no Brasil pela primeira vez

- Em seu primeiro vôo no Brasil, 'avião gigante' decola com 150 passageiros

- Veja fotos da chegada do A380 ao Brasil


Agradeço ao leitores pela informação sobre o erro do post.

Aproveitando, segue um vídeo do "gigante" pousando no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 10 de dezembro de 2007:




Vídeo: rochacon2 (YouTube) - Foto: Folha Imagem

As aeronaves usadas no Brasil - Créditos

Matéria especial

As aeronaves usadas no Brasil pelas empresas aéreas brasileiras que operam voos regulares de passageiros.

Dados atualizados em 02/05/2010.

Veja mais fotos do site Terra (com algumas informações incorretas): AQUI.

Lista completa da frota de aeronaves em operação no Brasil (e as encomendadas): AQUI.

Fontes: Lineu Carneiro Saraiva (aeromuseu.com.br) / Terra / sites das cias. aéreas

Pesquisa: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)

As aeronaves usadas no Brasil - Cessna 208 Caravan

Cessna 208 Caravan

01 unidade na Asta - América do Sul Táxi Aéreo
01 unidade na Mega Transportes Aéreos
05 unidades na Sete Linhas Aéreas
04 unidades na TAF Linhas Aéreas


Número de passageiros: 9 a 14
Tipo: Turbo-hélice Pressurizado
Velocidade do cruzeiro: 324 Km/h
Altura: 4,32 m
Comprimento: 12,67 m
Envergadura: 15,88 m

Foto: Jones Cesar Dalazen

As aeronaves usadas no Brasil - Let L-410U

LET L410UVP-E20

06 unidades na NHT Linhas Aéreas
01 unidade na NOAR - Nordeste Linhas Aéreas
01 unidade na Sete Linhas Aéreas
02 unidades na Sol Linhas Aéreas
02 unidades na Team Linhas Aéreas


Número de passageiros: 19
Tipo: Turbo-hélice penta-pá
Velocidade de cruzeiro: 388 km/h
Altura: 5,83 m
Comprimento: 14,42 m
Envergadura: 19,98 m
Alcance Máximo: 1.317km
Teto de Serviço: 14.000 pés (aproximadamente 4.267 m)

Foto: Tsuyoshi Hayasaki - AroundWorldImages (Airliners.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Fokker 100 (28MK100)

Fokker 100 (28MK100)

14 unidades na Avianca (ex-OceanAir)

Número de passageiros: até 119
Peso Máximo de decolagem: 45,8 t
Peso Máximo de pouso: 39,9 t
Velocidade de cruzeiro: 592 Km/h
Motores: Rolls Royce TAY-650
Envergadura: 28 m
Comprimento: 35,5 m
Altura: 8,5 m
Alcance: 2.700 km

Foto: ? via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer 195

Embraer 195

05 unidades na Azul

Número de passageiro: 108 a 122
Motor: GE CF34-10E
Alcance: 4.077 km
Peso máximo de decolagem: 48.790 kg
Peso máximo de pouso: 45.000 kg
Envergadura: 28,72 m
Comprimento: 38,65 m
Altura: 10,55 m
Velocidade máxima de cruzeiro: 870 km/h

Foto: Augusto Santos (airplane-pictures.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer 190

Embraer 190

10 unidades na Azul

Número de passageiros: 98 a 144
Motor: GE CF34-10E
Alcance: 4.448 km
Peso máximo de decolagem: 47.470 kg
Peso máximo de pouso: 43.000 kg
Envergadura: 28,72 m
Comprimento: 36,24 m
Altura: 10,57 m
Velocidade máxima de cruzeiro: 870 km/h

Foto: José Arthur Eidt - AeroEntusiasta.com.brBrazilian Spotters (JetPhotos.net)