segunda-feira, 26 de abril de 2010

EUA e Israel aprovam política de céus abertos

Os governos dos Estados Unidos e de Israel assinam em breve um acordo de céus abertos para suas companhias aéreas. As empresas de ambos os países poderão escolher rotas e destinos sem limites, baseando-se na demanda dos consumidores.

A quantidade de voos também será liberada, assim como as possibilidades de code-share entre as companhias.

Fonte: Portal Panrotas

Londres recebe primeiro voo comercial iraquiano após 20 anos

O primeiro voo comercial entre Bagdá, no Iraque, e Londres, Reino Unido, desde 1990 pousou na noite deste domingo no Aeroporto de Gatwick.



Os voos entre os dois países estavam proibidos desde a imposição de um embargo ao Iraque pela ONU (Organização das Nações Unidas).

O voo IA237 pousou às 23h08, após uma viagem de dez horas, com escala em Malmoe, na Suécia.

O Boeing 737-400 pertence à companhia Iraqi Airways. A partir de agora serão dois voos semanais, que passarão por Malmoe na ida e farão uma viagem direta na volta.

O voo inaugural estava previsto para 16 de Abril, mas foi adiado pela nuvem de cinzas vulcânicas procedente da Islândia que forçou o encerramento de boa parte do espaço aéreo europeu na semana passada.

Fonte: Angola Press - Vídeo: ITN News via YouTube

O perigo volta a rondar Congonhas

Redução de voos, logo após o acidente da TAM, fez número de passageiros cair 27,5%. De lá para cá, as medidas afrouxaram e índice mal chega a 20%

A morte das 199 pessoas do voo 3054 da TAM, que não conseguiu pousar no Aeroporto de Congonhas em julho de 2007 e acabou se chocando contra um prédio da empresa, foi apontada como uma tragédia anunciada. À época, problemas nas ranhuras da pista, falta de área de escape, chuva, proximidade de casas e prédios, e movimentação longe de parâmetros seguros foram alguns dos problemas apontados. Logo após o acidente, medidas duras de restrição de voos culminaram em redução de 27,5% de passageiros no terminal - caindo de 7,6 milhões para 5,5 milhões nos cinco primeiros meses de 2008, em relação a 2007. Aos poucos, as companhias conseguiram voltar a operar em Congonhas. Hoje, em comparação com antes do desastre, a redução de decolagens e pousos no terminal não chega a 20%.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil mostram que a frequência semanal de slots (pousos e decolagens), em 2007, no Aeroporto de Congonhas, era 3.848. Atualmente, com três novas empresas que obtiveram licença recente para operar no terminal (Webjet, NHT e Azul), é de 3.178, uma queda de 17,4%, patamar adequado pelas autoridades do setor. O Ministério da Defesa informou que o movimento atende "as condições normais de operação do aeroporto" nos quesitos de segurança e conforto. A Anac ressaltou que limitar em 30 por hora os slots da aviação regular - que antes chegavam a pouco mais de 40 - e em quatro os de aeronaves particulares fez a diferença.

Especialistas, porém, não têm tanta certeza assim. O comandante Carlos Camacho, diretor de Segurança de Voo do Sindicato dos Aeronautas, destaca que o terminal continua de forma "crítica". "O fato de ser construído em morro, de não ter área de segurança, ter uma cidade ao redor, são características que agravam a situação. Sabe quantos mortos teriam, no acidente da TAM, caso o aeroporto fosse outro? Provavelmente nenhum, porque as condições em Congonhas não dão chance para o piloto reverter uma falha na aeronave", diz. Segundo ele, os passageiros também têmsua parcela de culpa.

A Defesa informou que, além da redução de slots, foram demarcadas áreas de escape nas duas pistas de Congonhas - 150 metros em cada cabeceira. Camacho classifica a medida de "virtual". "Para efeito de cálculo, isso pode ser considerado. Mas na realidade não há área nova caso uma aeronave tenha problemas. Hoje os aviões são muito modernos. Porém, é errado desprezar problemas de frenagem, hidráulica, motor, que em outras condições são contornáveis".

Fonte: Renata Mariz (Diário de Pernambuco) - Foto: Danilo Verpa/Folha Imagem (25/7/07)

RS: Taquara e Parobé estão no páreo para sediar novo aeroporto regional

Projeto que está sendo gestado, principalmente por lideranças do Vale do Sinos, poderá contemplar o Vale do Paranhana com a construção de um novo aeroporto, que surgiria como alternativa à saturação do Salgado Filho de Porto Alegre. Segundo as informações do jornal Panorama, pelo menos duas cidades da região se encontram no páreo para receber o empreendimento. São elas Taquara e Parobé, que dispõem de áreas, em suas zonas de divisa com o Vale do Sinos, consideradas adequadas à instalação de uma pista de aterrissagem e decolagem para aviões de transporte de carga e de passageiros.

Um dos envolvidos na iniciativa é o comandante de aviação civil Régis Brito, que possui residência em Taquara. Ele relatou que o projeto começou a tomar corpo a partir do envolvimento recente de um empresário de Novo Hamburgo e ganhou de representantes do Aeroclube e da Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo, além da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUCRS. Conforme Brito, vários encontros já aconteceram com prefeitos de toda a região, buscando o local ideal e a disposição municipal para receber o aeroporto.

Terminal teria pista inicial de quase dois quilômetros

Em linhas gerais, o projeto do novo aeroporto prevê a construção de um terminal com pista de um quilômetro e oitocentos metros, cuja extensão poderá ser ampliada para até três quilômetros numa etapa seguinte. Régis Brito informou ao Panorama que Taquara dispõe de uma área muito interessante para o empreendimento, embora um pouco distante do Vale do Sinos. Ele acrescenta que Parobé também possui uma aérea considerada adequada em todos os sentidos, aparentemente melhor que a de Taquara, mas a questão passará pelo crivo de empresas especializadas no assunto, que se basearão em critérios técnicos.

Brito confirmou que os prefeitos das duas cidades se mostraram muito receptivos ao projeto e que locais situados em outros municípios também estão sendo estudados. Comentou, por fim, que um ponto muito importante será a disposição das autoridades locais e da própria comunidade em geral no apoio à iniciativa.

Fonte: Jornal Panorama - Imagem: explorevale.com.br

Aeroporto Internacional da Islândia é reaberto nesta segunda-feira

O Aeroporto Internacional de Keflavik, o principal da Islândia, foi reaberto nesta segunda-feira, após três dias de fechamento por conta das nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão Eyjafjallajokull. O fenômeno causou um caos aéreo no norte da Europa durante a semana passada, com milhares de voos sendo cancelados.

Os pousos e decolagens em Keflavik foram suspensos na última sexta, quando as cinzas vulcânicas começaram a atingir a capital da ilha, Reykjavik. Os procedimentos aéreos não foram cancelados antes porque o vento estava empurrando a nuvem para o continente.

As últimas informações dão conta de que o vulcão ainda expelindo lava e formando cinzas, nas numa altura insuficiente para atrapalhar o funcionamento dos aeroportos.

Fonte: SRZD - Foto: bsia.co.uk

Homem que queria se encontrar com Obama é detido armado em aeroporto dos EUA

Um homem foi detido em um aeroporto da Carolina do Norte ao qual havia chegado armado com a intenção de se encontrar com o presidente dos EUA, Barack Obama. O líder americano havia partido horas antes do terminal.

Joseph Sean McVey, de 23 anos e morador de Coshocton (estado de Ohio), será apresentado nesta segunda-feira em um tribunal de Asheville. Ele foi preso no domingo, depois de espalhar o terror entre as pessoas, segundo informou a polícia.

De acordo com autoridades, McVey comentou com funcionários do aeroporto que queria ver o presidente americano. A Casa Branca afirmou que a segurança de Obama não sofreu risco.

Não ficou esclarecido o que McVey desejava tratar com o presidente dos EUA.

Fonte: AP via O Globo

Vulcão causa perda de R$ 4 bi a turismo europeu

As nuvens de cinza vulcânica que geraram o caos aéreo em grande parte da Europa ainda geram milhões de prejuízo ao continente; o setor turístico contabilizou perdas na ordem de R$ 4 bilhões segundo estimativas secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai.

Rifai assinalou que as perdas potenciais para o setor do turismo no Velho Continente durante a última semana giraram em torno de US$ 400 milhões, o que representa R$ 705 milhões por dia.

O secretário também concordou com os cálculos divulgados pela Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata), que estimou as perdas diárias do setor aéreo em US$ 220 milhões [R$ 387 milhões] ao dia, o que representa US$ 1,7 bilhão [R$ 2,9 bilhões] desde que as autoridades aeronáuticas impuseram restrições aéreas em 15 de abril.

A presidência espanhola da União Europeia convocou uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros de Transportes na qual irá propor a aceleração do calendário de adoção do céu único europeu.

Este projeto implica uma reorganização territorial e funcional do espaço aéreo europeu, no sentido de reduzir à metade os custos inerentes aos voos, triplicar a capacidade de tráfego aéreo e reduzir em 10% o impacto ambiental.

Fonte: DCI

Medidas para evitar novo caos aéreo

A nuvem de cinzas da Islândia pode estar se dissipando, mas os seus efeitos serão sentidos por muito tempo. Empresários e cientistas estão avaliando os danos e questionando por que tudo deu tão errado. Como é que a Europa poderia se preparar melhor para a próxima erupção?

A revista alemã Der Spiegel fez um levantamento do que está sendo preparado para evitar situações semelhantes no futuro. Confira:

Perigo iminente

Erupções vulcânicas podem ocorrer a qualquer momento. Por isso, as agências de controle de tráfego aéreo, companhias aéreas, aeroportos e passageiros deveriam estar preparados para o pior. Nos últimos séculos, por exemplo, as erupções do Eyjafjallajokull foram geralmente seguidas de erupções do Katla, o vulcão vizinho.

O risco das cinzas

Organizações de tráfego aéreo bateram cabeça sobre o real risco das cinzas vulcânicas para as aeronaves. Ninguém sabe com certeza qual é a concentração mínima de cinzas que obrigaria o fechamento do espaço aéreo. É preciso que meteorologistas tenham o conhecimento necessário e o equipamento apropriado para o estudo da nuvem de cinzas.

Novo seguro

As companhias aéreas têm seguros contra danos a aeronaves ou ferimentos e mortes de passageiros, mas não para protegê-las contra o tipo de cancelamento que a Europa experimentou nos últimos dias. As seguradoras estão considerando a criação de um seguro que cobrisse esses acontecimentos.

Assistência estatal

Certas companhias aéreas temem que sejam incapazes de arcar com os prejuízos do caos aéreo, e algumas delas estão até advertindo que poderão falir. Em vez de exigirem indenizações do governo, elas estão solicitando injeções financeiras governamentais.

Melhoria nas turbinas

A maioria dos especialistas acredita que existe um risco das cinzas vulcânicas danificarem as turbinas dos aviões, pelo menos teoricamente. O aperfeiçoamento dessa tecnologia é difícil, mas existem possibilidades. Uma opção seria filtrar o ar que adere às turbinas e expelir as impurezas do motor usando um efeito de centrífuga antes que as partículas entrassem na câmara de combustão ou tivessem contato com as lâminas das turbinas, onde elas poderiam provocar danos.

Tubulações entupidas

Aperfeiçoamentos das lâminas das turbinas, que possuem numerosos orifícios, também seriam possíveis. Dependendo da sua composição química, a cinza vulcânica pode derreter-se ao entrar na turbina. Esse efeito cria uma película fina de vidro derretido que é capaz de entupir o sistema de arrefecimento da turbina.

Controle único

Na Europa, cada país toma suas próprias decisões de como, quanto e onde os aviões podem voar. Os ministros dos Transportes da União Europeia só chegaram a um acordo quanto a um relaxamento das proibições de voos na segunda-feira. Por isso, ressurgiu a discussão sobre a criação do Single European Sky (SES, sigla em inglês para Céu Europeu Único), que organizaria o espaço aéreo e a navegação aérea em um nível europeu, em vez de nacional.

Os prejuízos

- Segundo a Associação de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), as companhias aéreas perderam um total de 1,3 bilhão de euros (R$ 3,1 bilhões) como resultado da nuvem de cinzas vulcânicas que encobriu a Europa.

- O Conselho de Aeroportos Internacionais (ACI) da Europa diz que os aeroportos tiveram o mesmo prejuízo por terem ficado fechados durante dias.

- Enquanto isso, agências do governo e companhias envolvidas com o controle do tráfego aéreo tiveram um prejuízo diário de 25 milhões de euros (R$ 59 milhões).

Fonte: Zero Hora

domingo, 25 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 777-31H, prefixo A6-EMP, da Emirates, acompanhado dos caças do Esquadrão Red Arrows da RAF, em voo de demostração, realizando uma passagem baixa (rasante) sobre o Aeroporto Internacional de Dubai (DXB/OMDB), nos Emirados Árabes Unidos, em novembro de 2007, no Dubai Airshow.

Foto: Sharpshot
(Airliners.com)

Avião da Air Arabia faz pouso de emergência no Paquistão

Um Airbus A320-200 da Air Arabia, com 155 passageiros e tripulantes a bordo fez um pouso de emergência na cidade portuária paquistanesa de Karachi, sul, neste domingo (25) depois que o piloto detectou fumaça no compartimento de carga.

O voo G9-521 havia partido do Aeroporto Sharjah (SHJ/OMSJ) e estava a caminho do Aeroporto Internacional Chittagong-Shah Amanat (CGP/VGEG), em Bangladesh, quando o comandante pediu permissão para um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Karachi-Jinnah (KHI/OPKC), no Paquistão, segundo informações de funcionários da Autoridade de Aviação Civil.

Depois que o avião pousou, os passageiros foram imediatamente evacuados e alojados no aeroporto, enquanto os engenheiros e técnicos da CAA verificovam o avião.

Um porta-voz da CAA disse que o voo sairia somente após ter sido dada autorização pelas autoridades.

Segundo relatos, o fogo irrompeu em algum lugar na seção de carga do dos passageiros, obrigando o piloto a fazer imediatamente um pouso de emergência no aeroporto de Karachi.

Fontes: GEO-TV / ptinews.com / ASN

Buscas aos destroços de helicóptero que caiu em Mangaratiba (RJ) sem previsão de recomeçar

A Aeronáutica informou hoje (25) que ainda não há uma previsão para a retomada das buscas ao helicóptero modelo Robinson R 44, prefixo PR-KIM, que caiu no mar de Mangaratiba, na Costa Verde, quarta-feira passada. O piloto foi resgatado por um barco de pesca, e se encontra em sua casa no Rio. Ele deverá prestar novo depoimento está semana ao 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, que está apurando a causa da queda da aeronave.

A Aeronáutica já sabe que o helicóptero pertenceria a uma empresa privada, que não teve o nome divulgado. Foi confirmado apenas, que o piloto realizou uma manobra de emergência, devido a problemas técnicos no helicóptero.

As testemunhas que viram a aeronave cair na Baía de Angra dos Reis também já depuseram. Foram dois dias de buscas, desde a queda da aeronave. A última foi quinta-feira.

As buscas foram suspensas porque não havia expectativa de vítimas, já que o piloto estava sozinho. O helicóptero, embora, não tem sido ainda localizado, a Aeronáutica sabe que ele está em local de difícil acesso e preservada da ação de curiosos.

Fonte: Diário do Vale

Helicóptero cai e mata 3 militares na Nova Zelândia

A queda de um helicóptero Bell UH-1H Iroquois da Royal New Zealand Air Force (3 Sqn) causou a morte de 3 militares na baía de baía de Pukerua, em Wellington, neste domingo (25).


O helicóptero tentava chegar no local onde estavam sendo lembrados os mortos na operação de militares neozelandeses e australianos, na Primeira Guerra Mundial, em 1915, naquele que é chamado Anzac Day.

Uma quarta pessoa com ferimentos graves foi encaminhada para um hospital local. Equipes de resgate passaram boa parte do dia no local, que fica em uma área de fazenda no subúrbio de Wellington, a cerca de 30 km da área urbana.

Fontes: Terra / ASN - Fotos: AFP / NZPA / NZDF

Fusão entre Continental e United pode criar maior aérea dos EUA

O anúncio pela US Airways, na quinta-feira, de que estava encerrando suas negociações de fusão com a United Airlines abre caminho para o avanço das conversas da United com a rival Continental Airlines. Mas também deixa em abeto questões sobre a capacidade da US Airways para concorrer em longo prazo como companhia independente, e gera especulações de que ela poderia se fundir com a American Airlines.

Uma fusão entre Continental e United criaria a maior companhia de aviação dos Estados Unidos, deixando para trás a Delta Air Lines, que subiu ao primeiro posto quando adquiriu a Northwest Airlines dois anos atrás. E a nova companhia teria uma rede mundial, além de seus polos regionais de operação americanos, em San Francisco, Nova York, Chicago e Houston.

O setor de aviação vem em crise nos últimos anos com a disparada nos custos do combustível e a crise econômica, resultando em alta de custos e queda no número de passageiros. Com a recuperação econômica, as empresas começaram a reportar melhoras nos negócios, o que renovou o interesse nas negociações entre as companhias do setor.

Continental e United chegaram perto de uma fusão em 2008, mas a Continental desistiu na última hora, devido a preocupações quanto à saúde financeira da potencial parceira. Desde então, a United tomou medidas agressivas para melhorar sua posição de caixa, reduzir sua frota, aumentar os preços das passagens e as taxas, segundo analistas, o que diminuiu a preocupação quanto ao seu vigor financeiro.

Embora a fusão possa não sair, as duas empresas recentemente trocaram informações financeiras e estão discutindo uma transação paga em ações, de acordo com fontes informadas. O comando da empresa combinada também foi decidido, disseram as fontes, que pediram anonimato porque a transação não está fechada ainda. Glenn Tilton, da United, seria o presidente do conselho, e Jeff Smisek, da Continental, seria o presidente-executivo.

"É altamente provável que a United tenha iniciado negociações com a US Airways para estimular a Continental a negociar", diz Jeff Straebler, estrategista da RBS Securities. Agora, "a United fará tudo que pode para forçar um acordo".

Jean Medina, porta-voz da United, disse que a empresa considera "cuidadosamente" as oportunidades, "e cada vez mais de uma posição de força, porque o desempenho da United continua a melhorar dramaticamente".

O anúncio da US Airways surgiu enquanto os executivos da Continental participavam de uma entrevista telefônica com analistas para discutir os resultados trimestrais da empresa.

"Como seria de esperar da parte de executivos responsáveis, estamos estudando as possibilidades para a Continental", disse Smisek, que não quis acrescentar detalhes. Poucas semanas atrás, ele afirmou que sua empresa estava estudando uma fusão "defensiva", para não ser deixada em desvantagem.

Isso causa problemas à US Airways, vista como a mais fraca das grandes companhias aéreas americanas; ela vem perdendo terreno em um setor no qual escala é essencial. A companhia opera menos rotas internacionais do que suas rivais, e concorre diretamente com a Southwest Airlines em muitos mercados nacionais.

W. Douglas Parker, o presidente-executivo do grupo, disse que defende há muito uma consolidação setorial como forma de reduzir capacidade. Embora continue a defender essa posição, afirmou em carta aos funcionários na quinta-feira que "não é necessário que participemos diretamente de uma fusão porque todo o setor se beneficia quando ocorre uma consolidação".

Ele também defendeu a capacidade da empresa de sobreviver sozinha, dizendo que os "especialistas setoriais" estariam errados ao sugerir que uma companhia como a US Airways não é capaz de competir sem ajuda. A companhia tem alguns ativos altamente lucrativos, de acordo com alguns analistas, entre as quais suas rotas ao longo da costa leste.

A fusão entre Delta e Northwest abriu caminho para uma nova rodada de negociações de consolidação, porque foi amplamente definida como sucesso, e resultou em um gigante no setor.

A possível união entre Continental e United também deixaria a American, líder do setor até ser superada pela Delta, em desvantagem, ainda maior. Os executivos da American declararam repetidamente que não veem necessidade de entrar no jogo das fusões, mas os analistas expressaram frustração diante da lentidão da empresa quanto a medidas de corte de custos e ampliação dos lucros.

A US Airways e a American se recusaram a comentar sobre os boatos quanto a uma possível fusão. Enquanto isso, algumas companhias do setor de transporte aéreo anunciaram na quinta-feira os seus resultados trimestrais. A Southwest anunciou lucro de US$ 11 milhões para o primeiro trimestre, ante prejuízo de US$ 91 milhões no período em 29.

A Alaska Airlines anunciou lucro de US$ 5,3 milhões no período, depois do prejuízo de US$ 19,2 milhões sofrido no primeiro trimestre de 2009. A Continental, de sua parte, teve prejuízo de US$ 146 milhões no primeiro trimestre, ante prejuízo de US$ 136 milhões no período um ano atrás.

Fonte: Jad Mouawad (Invertia/Terra)

Guarda Revolucionária do Irã lança 5 mísseis simultâneos, diz TV estatal

A Guarda Revolucionària iraniana lançou hoje cinco mísseis terra-mar e terra-terra dentro das manobras militares que des de quinta-feira realitza em águas do Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz, anunciou hoje a televisão oficial.

Sem fornecer detalhes, os militares se limitaram a ressaltar que os projéteis foram lançados "com sucesso" e de forma simultânea.

O almirante do corpo de elite das Forças Armades iranianes, Morteza Saffari, explicou ontem que os mísseis são uma "versão melhorada" da chamada classe "Naser".

d'acordo com suas palavras, trata-se de um míssil de cruzeiro de curto alcance capaç de ser lançado a partir de bases em terra e também de embarcação bélica.

"Especialistes em defesa (iranianos) melhoraram o poderio e o grau de alcance destes mísseis, e seremos testemunhas de sua efetividade durante a pròxima fase das manobras", ressaltou Saffari, citado pela agência de notícies local "Fars".

Forças navais, terrestres e aéreas da Guarda Revolucionària iniciaram na quinta-feira uma sèrie de manobras militares no Estreito de Ormuz, uma das principais vies de passagem de petróleo e gás do mundo.

Conforme o general Hussein Salami, o objetivo dos exercícios é demonstrar a influência regional do país na área em qual transita por ano um quinto do comércio mundial d'energies fósseis.

Estes são as quartes manobras militares realizadas pela Guarda Revolucionària nos últimos novè meses em meio à escalada da tensão entre a comunidade internacional e o Irã por causa de seu controvertido programa d'energia nuclear.

A Guarda atua como força ideològica e financiadora do regime iraniano.

Os Estados Unidos e as principais potências da União Europeia, além de outros países, acusam o regime dos aiatolás de esconder, sob seu programa civil, outro de natureza clandestina e ambições bélicas, com objetivo d'adquirir um arsenal atômico, alegação que Teerã nega.

Fonte: EFE via EPA

Policial alagoano teria caído durante socorro áereo

O soldado da Polícia Militar (PM) Abinoão Soares de Oliveira morreu na manhã deste sábado (24) enquanto após não resistir ao intenso treinamento de Tripulante Operacional Multimissão, ocorrido na cidade de Cuiabá, em Mato Grosso. Pelo menos foi esta a primeira versão divulgada logo após a confirmação da morte. Ele pertencia ao quadro da PM de Alagoas, mas estava à disposição da Força Nacional desde 2007.

Familiares, amigos pessoais e policiais militares velam o corpo do soldado na Central de Velório, no Prado, desde as primeiras horas deste domingo. Segundo os parentes informaram, o sepultamento está marcado para as 15 horas, no Cemitério de São José.

O treinamento era de mergulho e estava sendo executado na lagoa do condomínio Terra Selvagem Golfe, que fica no município de Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.

Informações de testemunhas dão conta que o militar passou mal e foi socorrido às pressas por paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e por integrantes do Corpo de Bombeiros. No entanto, o quadro de hipotermia foi se agravando e Abinoão não resistiu e morreu enquanto era transportado de helicóptero para o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá.

No entanto, pessoas que estavam no local no momento em que o helicóptero pousou ao lado do Pronto Socorro afirmam que o policial caiu quando era retirado da aeronave. Em vídeo feito por uma testemunha, que presenciou a queda, fica visível que Abinoão foi colocado em uma maca improvisada, sem ataduras, o que teria provocado a queda.

Aproximadamente uma hora após a coletiva, o corpo do rapaz já havia sido liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). Segundo o laudo assinado pelo médico legista, Antônio Preza, a morte teria sido causada por asfixia mecânica.

O soldado aprendia, nesta capacitação, a atuar em operações de salvamento aquático.

Fonte: O Jornal Web - Foto: Divulgação

Irã deve fabricar aviões espiões em série

O Exército iraniano decidiu fabricar aviões espiões teleguiados (UAV, na sigla em inglês), anunciou hoje o comandante das Forças do Ar da Guarda Revolucionária, Amir Ali Hajizadeh.

Segundo o oficial, a decisão foi tomada após provar com sucesso um protótipo de fabricação nacional batizado "Pahapad" durante as manobras que corpo de elite realiza no Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz desde quinta-feira.

"Além de voos de reconhecimento sobre o campo de batalha, estes aviões podem entrar em combate e ser muito úteis na hora de transferir informação em tempo real", afirmou.

Hajizadeh, citado pela agência de notícias local "Fars", explicou que durante os exercícios bélicos, a Força Aérea da Guarda Revolucionária interveio em operações de apoio e de logística.

Forças navais, terrestres e aéreas da Guarda Revolucionária iniciaram na quinta-feira uma série de manobras militares no Estreito de Ormuz, uma das principais vias de passagem de petróleo e gás do mundo.

De acordo com o general Hussein Salami, o objetivo dos exercícios é demonstrar a influência regional que seu país tem em uma zona pela que transita a cada ano um quinto do comércio mundial de energias fósseis.

Os Estados Unidos e as principais potências da União Europeia, além de outros países, acusam ao regime dos aiatolás de ocultar, sob seu programa civil, outro de natureza clandestina e ambições bélicas cujo objetivo seria adquirir um arsenal atômico, alegação que Teerã nega.

Há vários meses, a Administração americana tenta pactuar uma nova bateria de sanções internacionais para tratar de frear o controvertido programa nuclear iraniano, mas até o momento topou com a resistência de países como a China.

Apesar de estar submetido a um embargo armamentístico desde a década de 1980, o Irã desenvolveu um programa bélico que lhe permitiu modernizar seu Exército e dotá-lo de armas como mísseis de médio alcance.

Os analistas advertem, no entanto, que é muito difícil saber o grau de precisão e desenvolvimento do arsenal que o Irã diz ter criado com sua indústria nacional.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Reuters

Para empresas aéreas, drama de 100 mil turistas acaba na segunda

Quantidade de cinzas expelidas pelo vulcão islandês está diminuindo, de acordo com cientistas

Cinzas do vulcão Eyjafjallajokull se espalham pelo céu da Islândia em 23 de abril

A maioria dos turistas prejudicada pelo caos aéreo provocado pelas cinzas vulcânicas na Europa estará em casa até esta segunda-feira, 26, embora milhares ainda possam ficar sem viajar por mais uma semana, informaram companhias aéreas e autoridades de governo.

O diretor executivo da empresa britânica ABTA, Mark Tanzer, que representa agentes de viagem e operadores de turismo, disse que cerca de 100 mil viajantes deverão retornar até amanhã de manhã. Outros 35 mil permanecerão retidos até sexta-feira.

"Embora a maioria dos voos tenha voltado ao normal, ainda haverá um alto nível de interrupção nas viagens para alguns destinos", disse.

Companhias aéreas informaram que cerca de 2 mil belgas estão retidos, principalmente no Egito e na Tunísia, enquanto 3 mil franceses estão dispersos em vários destinos.

A Austrian Airlines informou que os passageiros austríacos presos na Tailândia devem voltar para casa no próximo domingo. Alemães e suíços têm poucos problemas nesse sentido.

A interrupção das viagens foi provocada há uma semana por cinzas emitidas no ar pelo vulcão Eyjafjallajokull, localizado na Islândia. Cerca de 100 mil voos da Europa foram cancelados e a aviação civil local atingiu sua pior situação desde a Segunda Guerra Mundial.

Muitos aeroportos na Islândia ainda estão fechados e embora autoridades afirmem que o Eyjafjallajokull está produzindo bem menos cinzas, elas confirmaram que não há sinais de que a erupção irá acabar.

Mais de cem pessoas se juntaram à Cruz Vermelha islandesa e outras agências durante o fim de semana para ajudar a retirar as cinzas de fazendas e casas próximas ao vulcão, de acordo com a Agência de Proteção Civil do país.

A agência afirmou que cientistas fizeram voos sobre o local da erupção no sábado como parte de um trabalho para monitorar a atividade do Eyjafjallajokull.

"A quantidade de cinzas está reduzindo lentamente", disse a entidade por meio de um comunicado, mas acrescentou que "não há indicações de que a erupção irá acabar".

Especialistas afirmaram neste fim de semana que é improvável que o vulcão cause mais interrupções de voos no espaço aéreo europeu no presente momento, já que a quantidade de cinzas é muito pequena para atingir os motores dos aviões, e porque os ventos mudaram de direção.

Fonte: Agência Estado e Associated Press

Al-Qaeda usa web e “franquias” para novos ataques

Julgamento de americana na próxima semana expõe uso de internet para recrutar terroristas e manter poder de fogo

Apesar de a Al-Qaeda não ter conseguido lançar nenhum grande ataque em território ocidental desde 7 de julho de 2005, quando deixou 56 mortos e 700 feridos no sistema de transporte de Londres, a rede terrorista do saudita Osama Bin Laden ainda é uma grande preocupação para as agências de inteligência do Ocidente.

O motivo nem é mais só o temor de que terroristas estrangeiros consigam repetir a sofisticação do 11 de Setembro de 2001, quando aviões lançados contra as Torres Gêmeas, em Nova York, e contra o Pentágono, em Washington, deixaram quase 3 mil mortos nos EUA. O temor agora é de que terroristas com base nos EUA ou na Europa – alguns deles com nacionalidades locais – planejem e lancem atentados.

A americana "Jihad Jane" em foto de 2007 - Foto: Getty Images

Exemplos recentes não faltam. Na próxima semana, começa nos EUA o julgamento de uma aparente típica americana da Pensilvânia, cuja prisão, em outubro, voltou a acender o sinal de alerta para o risco de terrorismo doméstico em território americano.

Usando o pseudônimo de “Jihad Jane” (Jane Guerra Santa, em tradução livre), Colleen R. LaRose, de 46 anos, declarou-se em março inocente das acusações de recrutar terroristas via online e de conspirar com radicais islâmicos para matar um dos 12 cartunistas dinamarqueses que, em 2006, desataram a fúria de alguns países muçulmanos por desenhar charges ironizando o Profeta Maomé.

Mas suas declarações cibernéticas contradisseram sua alegação de inocência. Cobrindo os cabelos loiros com um véu islâmico, Jihad Jane postou um vídeo no YouTube declarando que pretendia fazer algo para atenuar o sofrimento dos muçulmanos. Além disso, segundo seu indiciamento, ela viajou à Europa em agosto onde planejava treinar "jihadistas".

Tudo interconectado via web

O caso de LaRose é o exemplo de como americanos “desequilibrados” podem estar suscetíveis às investidas de grupos radicais e engrossar o coro dos que usam a internet como ferramenta terrorista.

O potencial desses contatos se comprovarem letais foi exposto em 5 de novembro, quando o psiquiatra militar americano Nidal Malik Hasan, de 39 anos, deixou 13 mortos e 30 feridos ao abrir fogo contra seus companheiros dentro da Base de Fort Hood, no Texas.

Investigações sobre a motivação do ataque indicaram que Hasan visitava regularmente sites radicais e, em 2001, teve o imã americano Anwar al-Aulaqi como seu “mentor espiritual” quando freqüentava uma mesquita na Virgínia. Nos anos seguintes, os dois mantiveram contato por e-mail, segundo informações da inteligência americana.

Atualmente com paradeiro incerto no Iêmen, Aulaqi também teria influenciado o nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab, de 23 anos, suspeito de tentar explodir um avião que fazia a rota Amsterdã-Detroit em 25 de dezembro.

Segundo as investigações, Abdulmutallab teria entrado em contato por e-mail com Aulaqi e depois o encontrado pessoalmente no Iêmen, onde atua a Al-Qaeda da Península Arábica. O grupo teria fornecido ao nigeriano os explosivos que escondeu em suas roupas íntimas e não conseguiu detonar no avião com mais de 300 pessoas a bordo.

“Apesar dos vários golpes que a organização sofreu, a tentativa de ataque do Natal mostrou que a Al-Qaeda continua muito perigosa”, afirmou ao iG o ex-agente da CIA Bruce Riedel, especialista em terrorismo e política externa da Brookings Institution.

Para sorte do presidente dos EUA, Barack Obama, o nigeriano fracassou no atentado, afirmou Riedel. “Se o ataque tivesse sido bem-sucedido, teria transformado a presidência de Obama assim como a de George W. Bush (2001-2009)”, disse. “Se o nigeriano tivesse tido êxito, o presidente americano seria muito criticado pela oposição republicana, que o acusaria de ser fraco nas questões de segurança nacional”, completou.

Fonte: Leda Balbino (iG)

Passageiros enfrentam tumulto no embarque no Aeroporto Salgado Filho

Segundo balcão de informações da Infraero, problema ocorre na TAM desde a manhã de hoje

No Twitter, o internauta rafael_arena postou foto da confusão

Os passageiros que tentam embarcar no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, neste domingo enfrentam transtornos. Segundo informações passadas no balcão da Infraero, overbooking (venda de passagens maior do que o número de assentos do avião) na TAM desde o primeiro voo de hoje provoca a insatisfação de passageiros. A companhia, no entanto, diz que a informação não procede.

Internautas relataram pelo Twitter discussões e falta de orientação por parte dos funcionários do aeroporto.

Fonte: Zero Hora - Foto: Reprodução/Twitpic.com

Forte turbulência em avião com destino à Índia deixa 20 feridos

Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas neste domingo (25) devido a uma forte turbulência que atingiu um avião se aproximava ao aeroporto de Cochin, no estado indiano de Kerala, informaram fontes oficiais.

O Boeing 777-200 da companhia Emirates Airlines que fazia o voo EK-530 rota entre Dubai e Cochin com 350 passageiros, desceu bruscamente 1,5 mil metros, a partir dos 6,1 mil metros em que voava no momento da turbulência, conforme fontes citadas pelas agências "Ians" e "PTI".

No momento do incidente, o avião sobrevoava o Mar Arábico e estava a 100 quilômetros de seu destino, o aeroporto de Cochin, onde o piloto efetuou logo em seguida uma aterrissagem de emergência.

Uma porta-voz do Ministério de Aviação Civil indiano explicou à "Ians" que o avião está passando por uma inspeção do Diretório Geral de Aviação Civil (DGCA, na sigla em inglês) e que só vai decolar novamente depois da certeza de que tem condições de voo.

Uma equipe de médicos atendeu aos passageiros, feridos com contusões e cortes e em estado de choque.

"Alguns passageiros choravam e pediam ajuda aos gritos. Durante três minutos, ninguém sabia o que estava acontecendo. Muitos foram jogados para fora dos assentos, outros bateram a cabeça contra o teto do avião. Uma criança foi lançada longe. Parecia que tudo estava acabando", relatou um dos passageiros à "Ians".




Fontes: EFE / NDTV / Aviation Herald / ASN