quinta-feira, 22 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Airbus A340-313X, prefixo HB-JME, da Swiss International Air Lines, fotografado em 13 de abril de 2010, após decolagem do Aeroporto Internacional de Zurique (ZRH/LSZH), na Suiça, em direção a Cairo, no Egito, em uma manhã de céu nublado.

Foto: Sandro Mederle - JetlinerImages
(Airliners.net)

Portugal no Farnborough Airshow 2010

A AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) vai levar a Londres diversas empresas, universidades e associações ligadas à indústria aeronáutica.

Pela primeira vez, Portugal vai dispor de um pavilhão próprio num dos maiores salões mundiais de aviação. A AICEP, em colaboração com as associações Pemas, Pool.net, Danotec e Proespaço vai levar, em Julho, ao Farnborough Airshow 2010, um total de 42 entidades (entre empresas, universidades e outras instituições) que constituem o Cluster Aeroespacial Nacional. A iniciativa será repetida em Junho de 2011, no Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Le Bourget, em Paris.

Entre as empresas convidadas pela AICEP, figuram algumas das candidatas ao fornecimento de componentes para as novas fábricas da Embraer, em Évora. Desde Abril de 2009, que o construtor brasileiro está a seleccionar potenciais fornecedores em Poprtugal, tendo já realizado dois workshops com 16 empresas, o último dos quais decorre até ao fim do mês.

Paralelamente, a AICEP está a promover o desenvolvimento de competências para o sector aeronáutico deste grupo de empresas portuguesas, na sua maioria fornecedoras do sector automóvel. Amorim, Almadesign, Caetano Componentes, Couro Azul, Iberomoldes, Incompol, LN Moldes, Olesa e Tekever, são algumas das seleccionadas para apresentarem as suas competências no salão aeronáutico de Farnborough.

Active Space Technologies, Critical Materials, Critical Software, Edisoft, EID, Envolve Space Solutions e UA Vision, destacam-se entre as empresas de base tecnológica; enquanto o sector académico será representado pelos institutos de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial da Universidade do Porto e de Soldadura e Qualidade, e pelas universidades Técnica de Lisboa e da Beira Interior

Fonte: Alexandre Coutinho (Expresso - Portugal)

Aeronave Xavante participa pela última vez da Reunião da Aviação de Caça

Gerações de caçadores se despediram do AT-26, Xavante, na 65ª edição da Reunião da Aviação de Caça, encerrada nesta quinta-feira, 22, na Base Aérea de Santa Cruz. Após quase 40 anos, foi a última participação da aeronave na RAC. “Depois de uma longa convivência vai ser difícil não sentir saudade”, lamenta o Capitão Kildare Sena.

Primeiro avião a jato a ser produzido no Brasil em larga escala, o Xavante operado pelo 1º/4º Grupo de Aviação, em Natal, deve ser desativado no fim do ano. Desenvolvido para treinamento, ataque e reconhecimento, o Xavante foi responsável pela formação de várias gerações de pilotos de caça na FAB.

Em 1970, a EMBRAER obteve os direitos de fabricação do jato italiano. Em setembro de 1971, o primeiro avião realizava o voo inaugural em São José dos Campos. Até 1981, foram produzidos 182 aviões, alguns exportados para Argentina, Paraguai e Togo.

Fonte: FAB - Fotos: Divulgação/FAB

Em nota, Marinha confirma queda de helicóptero em Angra dos Reis

A Marinha confirmou, nesta quinta-feira, em nota oficial, que a Força Aérea Brasileira admitiu a queda de um helicóptero em Angra dos reis, no Rio de Janeiro, na última quarta. A Mainha informou que o piloto resgatado encontrou em contato com a instituição relatando o fato. Ele contou que saiu de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, em direção à Costa Verde e, quando realizava o percurso de volta, teve problemas que causaram a queda da aeronave.

De acordo com o piloto, não havia mais ninguém no helicóptero, mas equipes da Marinha, do Corpo de Bombeiros e da Força Aérea Brasileira estão no local para localizar os destroços da aeronave. Até o momento, nenhuma parte do helicóptero ou pertences do piloto foram encontrados.

Fonte: JB Online

ANAC aprova elevação de categoria do Aeroporto de Alta Floresta (MT)

Técnicos da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) estiveram em Alta Floresta, em Mato Grosso, realizando vistoria no Aeroporto Municipal Osvaldo Marques Dias (foto). Alta Floresta pleiteia elevação de categoria 2 para 5, o que possibilita pousos de aeronaves de grande porte. Este que é um desejo da sociedade altaflorestense.

Várias foram às ações desenvolvidas pela Administração Municipal, para que alcançasse este objetivo, dentre elas, a conquista do caminhão tipo AP-2.

A secretária de Indústria, Comércio e Turismo de Alta Floresta, Célia Castro comenta. “Estamos felicíssimos com esta notícia. Trabalhamos por vários dias para tornar este momento realidade”. Para que Alta Floresta possa receber aeronaves maiores, basta aguardar relatório oficializando esta elevação de nível.

Após os técnicos terem sinalizado positivamente para a liberação, a Secretária comenta as providências já tomadas. “Já entramos em contato com a Trip, para que a empresa possa disponibilizar uma nova aeronave. Também vamos entrar em contato com outras empresas para que nossos usuários do transporte aéreo tenham mais opções de voo”.

Célia destaca que mesmo após esta aprovação, a Administração Municipal irá fazer uma manutenção de toda uma estrutura. “Após esta aprovação, vamos manter os trabalhos, por exemplo, os bombeiros precisam continuar fazendo os treinamentos. Será necessário realizar um trabalho de manutenção constante”.

O secretário de Administração Rodrigo Arpini pontua o esforço da Administração Municipal. “Acompanhamos todos os trabalhos que foram realizados. Conseguimos executar várias ações que foram apontadas pela agência”. Quanto ao projeto de ampliação da seção contra incêndio, a ANAC solicitou algumas alterações, sendo que as mesmas já estão sendo realizadas pelo departamento de engenharia da prefeitura. “Assim que todo este processo estiver concluído, vamos licitar a obra”.

Também durante a vistoria, os oficiais de Alta Floresta concluíram com êxito os testes. “Conseguimos atingir os tempos mínimos estabelecidos pela ANAC e devemos receber na próxima semana os documentos oficializando esta conquista”.

Fonte: 24 Horas News - Foto: cdlaf.com.br

África do Sul verifica segurança de seu espaço aéreo

As Forças Aéreas Sul-africanas e outras corporações das forças de segurança iniciam sexta-feira exercícios de proteção do espaço aéreo do país em previsão do Mundial de 2010.

A polícia sul-africana, a Autoridade da Aviação Civil Sul-africana, o Comité de Coordenação dos Serviços de Informação, os Serviços da Navegação Aérea participam nas manobras que vão durar quatro dias.

Denominadas "Exercice Shield VI", as manobras têm como objectivo testar e verificar o plano de segurança do espaço aéreo a ser criado durante o Mundial cujo pontapé de partida está previsto para Junho próximo.

A Autoridade da Aviação Civil já publicou uma ordem de restrição de voos num raio de 50 mil náuticos de algumas zonas, cujos estádios vão albergar a competição.

As manobras serão levadas a cabo simultaneamente com a Operação Prosper, uma patrulha no litoral do mar, incumbida à Marinha para verificar o plano de segurança marítima.

As operações Prosper e Shield VI são levadas a cabo sob a supervisão da Estrutura Nacional Conjunta das Operações e Informação (NATJOINTS) que depende da Polícia Sul-africana.

Fonte: Panapress

Boeing propõe parceria em biocombustíveis em troca da venda de caças à FAB

Fabricante americana concorre com franceses e suecos para renovar frota brasileira

Em campanha para ser escolhida a fornecedora de caças de combate à FAB (Força Aérea Brasileira), a fabricante de aviões americana Boeing declarou nesta quinta-feira (22) que pretende fazer uma parceria com o Brasil para utilizar biocombustível em caças militares caso o seu F/A-18 Super Hornet seja o vencedor do projeto FX-2, que tem como objetivo renovar a frota de caças do Brasil. Além da empresa americana, a sueca Saab e a francesa Rafale concorrem para vender 36 caças ao Brasil.

O gerente da campanha de venda do F/A-18 Super Hornet da Boeing no Brasil, Michael Coggins, afirmou que como líder mundial em biocombustíveis, o Brasil poderia ser a primeira Força Aérea da América do Sul a voar com um caça usando combustível bioderivado e o primeiro país sul-americano a qualificar biocombustíveis dentro dos padrões militares.

O governo brasileiro, no entanto, já demonstrou disposição de fechar acordo com a francesa Rafale. Para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a compra dos novos caças trata-se de uma decisão política. Outra questão também tratada como crucial para o governo é a transferência de tecnologia, o que a Boeing não se comprometeu de forma efetiva.

A decisão sobre o vencedor da licitação deve ser anunciada pelo governo em breve. Em setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a dizer que os franceses levariam, mas voltou atrás e agora aguarda relatório final do Ministério da Defesa para fazer o anúncio.

Fonte: R7 - Imagem: Ag. IstoÉ

22 de abril, Dia da Aviação de Caça

Há exatos 65 anos, durante a Segunda Guerra Mundial, oficiais, sargentos e praças do 1º Grupo de Aviação de Caça da FAB (Força Aérea Brasileira) interditavam pontes, destruíam bases e arrasavam suprimentos nazistas na Itália, a bordo de P-47. Quatro morreram, mas, depois de 44 investidas e 11 missões em apenas 24h, o Eixo estava prestes a ruir.

É em homenagem a essa façanha que a FAB comemorou, nesta quinta-feira (22/04), o 65º Dia da Aviação de Caça. Hoje, gritos de “presente”, salvas de tiros e voos rasantes lembraram, nas bases aéreas de todo o país, cada segundo desse verdadeiro “Dia D”, tão histórico para a nossa aviação.

História

No dia 18 de dezembro de 1943 foi criado o 1º Grupo de Aviação de Caça, unidade que reunia a elite de combate formada por jovens pilotos da Força Aérea Brasileira.

Durante a segunda grande guerra, o jovem grupo de pilotos e suas aeronaves tiveram o seu batismo de fogo, altura em que faziam parte do 350th Fighter Group da USAAF.

As operações aéreas levadas a cabo contra forças do Eixo na Itália durante a II Guerra Mundial valeram-lhes honrarias.

A unidade realizou 2 546 surtidas ao longo de 450 missões durante o conflito.

Por seus serviços prestados a nação e ao mundo, no dia 22 de abril de 1986,o 1º G.Av.Ca. recebera a comenda President Unit Citation dos Estados Unidos, honraria até então somente concedida à apenas duas outras unidades de combate estrangeiras, sendo elas à RAF e à Royal Australian Air Force.

O dia 22 de abril foi escolhido como o Dia da Aviação de Caça da FAB por ter marcado a mais intensiva campanha de ataques realizados pela unidade na Itália num único dia. Foram executadas 44 missões individuais cujo resultado foi destruição de mais de 100 alvos, entre eles dezenas de veículos terrestres inimigos…

Fontes: 360graus.terra.com.br / pbrasil.wordpress.com

Prêmio Avião Revue 2010

Revista Avião Revue premia 15 empresas do mercado aeronáutico no maior concurso brasileiro do setor

Como já esperávamos, o Prêmio Avião Revue 2010 terminou em alto estilo. Convidados muito especiais das mais diversas áreas da aviação marcaram presença e ajudaram a abrilhantar a festa de um evento que, logo em seu primeiro ano, já mostrou que veio para ficar.

Reconhecida pelo trade como a publicação mais completa nesse segmento, a revista Avião Revue, editada pela Motorpress Brasil, lançou o Prêmio Avião Revue para congratular as melhores empresas do ano em suas respectivas categorias. De cara, gerou um impacto extremamente positivo no mercado e recebeu inúmeros elogios.

A eleição foi realizada com base na opinião de 19 jurados que atuam na aérea aeronáutica e pelos apaixonados em aviação que, por meio do site da revista Avião Revue, também puderam votar. No final, o voto que decidiu o campeão de cada categoria ficou por conta dos internautas.

No total, concorreram 49 companhias aéreas que operam regularmente no Brasil, 15 empresas aéreas cargueiras, 17 indústrias aeronáuticas, seis empresas de serviços auxiliares, três de manutenção e 16 aeroportos. Todas elas foram divididas em suas respectivas categorias.

Clique aqui para acessar a galeria de fotos do evento e confira abaixo a lista completa com os campeões por categoria no Prêmio Avião Revue 2010.

Companhia aérea da América do Norte (EUA e Canadá):

1º American Airlines
2º Air Canada
3º Continental Airlines

Companhia aérea da Europa:

1º Lufthansa
2º Air France
3º British Airways

Companhia aérea da América Latina:

1º LAN Airlines
2º Aeroméxico
3º Avianca

Companhia aérea da Ásia, África e Oceania:

1º Emirates Airlines
2º Japan Airlines
3º South African Airways

Companhia aérea nacional:

1º Azul
2º TAM
3º Gol/Varig

Companhia aérea regional sul e sudeste:

1º Trip
2º NHT
3º Passaredo

Companhia aérea regional norte, nordeste e centro-oeste:

1º Sete
2º Rico
3º Meta

Companhia aérea de carga:

1º Fedex
2º Absa Cargo
3º Lufthansa Cargo

Companhia aérea mais querida:

1º TAM
2º Azul
3º Gol/Varig

Indústria de aviação comercial:

1º Embraer
2º Boeing
3º Airbus

Indústria de aviação executiva:

1º Embraer
2º Gulfstream
3º Cessna

Indústria de helicópteros:

1º Eurocopter/Helibras
2º Bell
3º AgustaWestland

Empresa de manutenção:

1º TAP ME
2º TAM
3º Digex

Empresa de serviços auxiliares:

1º Swissport
2º LSG
3º RA

Aeroporto:

1º Recife
2º São Paulo-Guarulhos
3º Porto Alegre

Fonte: Fernando Fischer / Tiago Dupim - Imagem: Caio Mattos (Avião Revue)

Chefe e piloto da Red Bull enfrentam maratona de cinco voos para voltar à Europa após GP da China

Equipe pegou quatro aviões e um helicóptero saindo de Xangai rumo à Inglaterra

O chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, relatou que ele e o australiano Mark Webber (na foto com Horner) enfrentaram uma maratona de quatro voos de avião e um de helicóptero, em dois dias, para deixar a cidade de Xangai após o GP da China de Fórmula 1, rumo à Europa.

A dificuldade no tráfego aéreo ocorre por causa da nuvem de cinzas expelida pelo vulcão Eyjafjallajokull (Islândia), que entrou em erupção neste mês e levou ao fechamento total ou parcial do espaço aéreo em mais de 20 países. A Inglaterra foi uma das mais afetadas.

Segundo Horner, a maratona começou logo depois do GP chinês. E Mark Webber ainda esqueceu o passaporte durante as viagens.

- Tivemos uma estratégia de cinco paradas. Mark Webber e eu deixamos o hotel em Xangai às 16h30 do domingo [18], e à noite pegamos um vôo para Dubai [Emirados Árabes], que pousou na segunda-feira [19]. Depois, fomos de Dubai para Roma, desembarcando às 20h30 no horário local. Em seguida, trocamos de aeroporto na capital italiana e pegamos outra ponte aérea para Nice [França]. Dormimos lá, e no início da tarde de terça-feira [20] fomos para Glasgow [na Escócia].

- Acho que fomos o primeiro avião a entrar no espaço aéreo britânico. Desembarcamos 12h05 em Glasgow, e logo descobrimos que Mark perdeu seu passaporte. Depois de termos sido bem recebidos, voamos de helicóptero para Oxfordshire [Inglaterra], chegando às 16h, no horário local.

Horner explicou que o resto da equipe teve uma trajetória bem menos complicada que ele e o piloto australiano.

- Sebastian [Vettel] teve sorte, pegou uma carona com Bernie Ecclestone. Depois, voou para Nice e foi para casa sozinho. A maior parte da equipe, no entanto, permaneceu junta e pegará um vôo direto para Oxfordshire nesta quinta [22]. Os carros e equipamentos deverão vir juntos, e os integrantes do time deverão chegar em casa em uma hora ou duas, no máximo.

Para o chefe da Red Bull, a situação do espaço aéreo europeu não deverá causar tantos problemas para as equipes, ao menos para a escuderia austríaca.

- O calendário nos ajudou. Ainda temos uma semana para modificar os carros para a próxima corrida em nossa sede, que não foi afetada. Com essa semana a mais, acredito que não teremos maiores problemas.

O restante do material das equipes de F-1 que ainda está preso na China deve chegar à Europa ainda nesta quinta-feira.

Fonte: R7 (Gazeta Press)

Portugal pode perder fábrica do Pilatus para a Polônia

A OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) pode ver fugir a fabricação do avião Pilatus PC-12 para a Polônia.

Mais de 1000 Pilatus PC-12 já foram construídos em Portugal

Na sequência de um contrato de contrapartidas pela venda de 17 aeronaves PC-12 à Força Aérea da Polônia, a Pilatus Aircraft firmou uma parceria com a PZL Swidnik (recentemente adquirida pela AgustaWestland) para a montagem de fuselagens e asas destes aviões. O contrato com a empresa polonesa tem uma duração de 10 anos e prevê a entrega das primeiras estruturas a partir da segunda metade de 2011.

O construtor suíço justifica o estabelecimento de uma segunda parceria com as perspectivas de futura expansão dos níveis de produção do PC-12, mas garante a manutenção do atual contrato de fabricação com a OGMA, pelo menos, até 2012.

Assinado no final de 2007, por um período de cinco anos, o contrato de produção do Pilatus PC-12 foi avaliado em 80 milhões de euros e assegura o emprego direto a 300 trabalhadores.

O PC-12 é um avião que pode assumir várias configurações, do transporte executivo com capacidade para nove passageiros à vigilância aérea e ao serviço de ambulância, passando pelo transporte de carga. Dado tratar-se de um turboprop monomotor, o seu custo de operação é significativamente inferior ao de um avião a jato com as mesmas dimensões. Até á data, cerca de 1000 aeronaves PC-12 já foram produzidas em Alverca.

Fonte: Alexandre Coutinho (Expresso - Portugal) - Foto: aerospace-technology.com

Microsoft freta avião para 'resgatar' funcionários presos por vulcão

Voo fretado levou 81 pessoas para Madri. Avião retornou aos EUA com outros 31 passageiros que trabalham na empresa e na Amazon.com.

A Microsoft fretou um avião para levar na terça-feira (20) funcionários presos em sua sede nos Estados Unidos de volta para a Europa. O mesmo avião está sendo usado para levar alguns empregados norte-americanos de volta aos EUA, afirmou a companhia.

Mais de 100 funcionários baseados na Europa estavam no campus da Microsoft em Redmond, nos Estados Unidos, na semana passada durante reuniões anuais de negócios, mas não puderam retornar por causa das cinzas expelidas por um vulcão da Islândia.

De acordo com um porta-voz da Microsoft, 81 funcionários foram colocados em um voo fretado para Madri na terça-feira.

Na volta, o avião trouxe 31 passageiros, a maioria da Microsoft, mas também da Amazon.com.

O tráfego aéreo na Europa começou a se normalizar na quarta-feira (21), mas com muitos aviões em terra desde a semana passada, pode levar dias ou mesmo semanas para que o fluxo de passageiros seja normalizado.

Fonte: Reuters via G1

Passageiro pertencente à lista de risco é preso em voo com destino a NY

Agentes não divulgaram identidade do homem que representava 'sério risco de segurança'

Agentes federais dos Estados Unidos prenderam nesta quinta-feira, 22, um homem em um voo que decolou da África com destino a Nova York (voo 205), após o comandante do avião ter dito aos passageiros que o homem estava em uma lista que o impedia de fazer viagens internacionais por razões de segurança não reveladas.

Oficiais do Serviço de Alfândega e Proteção Fronteiriça dos Estados Unidos prenderam o homem quando o Boeing 757 da Delta Air Lines fazia uma escala para ser reabastecido em San Juan, Porto Rico.

O voo decolou da Nigéria, país de origem de um jovem acusado de tentar explodir um voo de Amsterdã com destino a Detroit no Natal, com um artefato explosivo escondido em sua roupa. Antes da escala em Porto Rico, a aeronave também fez uma escala no Senegal.

Não foi esclarecido se o homem preso embarcou na Nigéria ou no Senegal, e as autoridades não informaram seu nome, nem sua nacionalidade. Ele também não foi inicialmente acusado por nenhum crime, e o escritório do Serviço de Alfândega e Proteção Fronteiriça emitiu um comunicado o identificando somente como "uma pessoa de interesse potencial" que foi retirada do voo para ser interrogada.

Funcionários do órgão se recusaram a fornecer mais detalhes. Passageiros do voo disseram à Associated Press que o comandante os avisou que um passageiro havia sido identificado como registrado em uma lista de pessoas com proibição de viagens aéreas enquanto o avião cruzava o Atlântico.

O piloto descreveu o passageiro como um "sério risco de segurança", disse Joan Mower, uma passageira de Washington. O voo continuou com destino ao aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York.

Fonte: Associated Press via Estadão

TAP prevê faturar 25% no Brasil com Forças Armadas

Manutenção brasileira está a conquistar novos clientes e a aumentar a ocupação dos hangares.

Foram precisos cinco anos para que Jorge Sobral pudesse olhar para a actividade que coordena no Brasil sem sobressaltos. O presidente da TAP Manutenção e Engenharia (M&E) diz que pela primeira vez tem assegurada uma carteira de encomendas para os próximos meses e acredita que 2010 será o ano do ‘break even' para as oficinas brasileiras. E ainda antes dos números que permitam confirmar o sucesso da operação, a antiga VEM recebeu esta quarta-feira a distinção de melhor empresa de manutenção aeronáutica do Brasil, atribuida pela revista Avião Revue.

"A ocupação hoje é praticamente plena, quer em Porto Alegre, quer no Rio de Janeiro", assegura Jorge Sobral em relação aos dois centros de manutenção que a TAP M&E controla no Brasil. O presidente da empresa diz que, no primeiro caso, as oficinas estão ocupadas até final de Julho, enquanto que no Rio de Janeiro a ocupação está assegurada até ao final do primeiro semestre.

Fonte: Hermínia Saraiva (Económico - Portugal)

Vulcão: tráfego aéreo começa a se normalizar; polêmica sobre custos

Após uma semana de caos devido à erupção do vulcão islandês Eyjafjöll, o tráfego aéreo voltava ao normal nesta quinta-feira na Europa, mas inflava a polêmica sobre o custo da paralisação para as companhias e os passageiros; dezenas de milhares de viajantes ainda estão bloqueados em terra.

"A Europa registra entre 28.000 e 29.000 voos", nesta quinta-feira, segundo a organização europeia de navegação aérea, Eurocontrol.

Num momento, no entanto, em que dezenas de milhares de passageiros estão ainda longe de seus destinos, por falta de voos em número suficiente e de imediato, surge uma controvérsia sobre o pagamento ou não de indenizações e a eventual responsabilidade das autoridades no caos aéreo.

A Comissão europeia lembrou nesta quinta-feira que todas as companhias aéreas que usam aeroportos da UE são obrigadas a respeitar os direitos dos passageiros.

Com isto, visava principalmente a companhia de baixo custo Ryanair, cujo proprietário, Michael O'Leary, havia anunciado na quarta-feira que o rembolso dos passageiros "seria limitado ao preço inicial do bilhete pago".

A Ryanair, visivelmente pressionada, voltou atrás nesta quinta-feira, anunciando que devolveria aos passageiros um montante "razoável" superior ao preço da passagem de avião.

O'Leary acrescentou, no entanto, que contava ir com outras companhias aéreas aos tribunais "contra a Comissão europeia ou contra o Parlamento europeu, para explicar que (o) regulamento (em vigor) não estipula um fechamento de sete dias do espaço aéreo porque um vulcão expeliu cinzas na Islândia".

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) estima as perdas já sofridas em 1,7 bilhão de dólares e criticou a "confusão" causada pela reação europeia.

No pior período, os governos europeus invocaram o princípio de precaução - as cinzas vulcânicas poderiam, em alguns casos, vitrificar nos motores do avião, impedindo a sequência do voo.

O tráfego está ainda um pouco tumultuado na Finlândia e na Suécia.

A "volta à normalidade" foi confirmada no aeroporto parisiense Roissy-Charles de Gaulle, mas em Heathrow, em Londres, principal plataforma mundial em número de passageiros, será preciso "mais algum tempo" para funcionar 100%.

A erupção do Eyjafjöll prosseguiu na manhã desta quinta-feira com um "leve aumento" da atividade vulcânica, mas sem sinal visível, declarou à AFP Steinunn Jakobsdottir da Universidade de Reykjavik.

Em Varsóvia, os poloneses continuavam a se aglomerar em torno dos ônibus com percurso internacional, único meio nos últimos dias de chegar às capitais europeias. Kris Michalik, um operário de 40 anos que teve o voo para Londres cancelado no dia 15 de abril, embarcou nesta quinta-feira para um périplo de 27 horas de ônibus em direção à capital inglesa, onde trabalha. "Uma viagem assim longa é uma tortura, é uma escravidão", comentou.

Fonte: AFP

Boeing 787 Dreamliner passa por teste a -43ºC

Um avião Boeing 787 Dreamliner foi submetido nesta quinta-feira a testes climáticos em Valparaiso, na Flórida (Estados Unidos). O teste feito no laboratório climático da base aérea de Eglin e testou a resistência do avião a baixas temperaturas. Segundo a Boeing, o 787 foi exposto a -43ºC.

O projeto do Dreamliner é baseado em materiais compostos, que perfazem até 50% da estrutura primária do avião. Os materiais são muito mais leves que o alumínio, que compõe a fuselagem de aviões comerciais tradicionais.

A estrutura mais leve permite que o avião consuma 20% menos combustível em relação a uma aeronave do mesmo padrão. A eficiência no consumo de combustível tem grande apelo entre companhias aéreas, que nos últimos anos têm enfrentado dificuldades com a volatilidade de preços.

Além disso, a Boeing afirma que os materiais compostos não entram em fadiga e por isso precisam de menos checagens de manutenção. A companhia afirma que os custos de um 787 são 30% menores do que uma aeronave comum.

O avião tem preços de lista entre US$ 105 milhões e US$ 205,5 milhões e terá inicialmente três variantes (787-3, 787-8 e 787-9).



Fonte: Terra - Foto e vídeo: Divulgação/Boeing

Irã começa jogos de guerra no Estreito de Ormuz

A televisão estatal iraniana disse nesta quinta-feira que a Guarda Revolucionária começou jogos de guerra em larga escala no estratégico Estreito de Ormuz. Unidades navais, aéreas e de terra da Guarda Revolucionária participarão de três dias de jogos chamados de "O grande profeta".

O Irã realiza anualmente manobras militares no Golfo Pérsico e no Estreito de Hormuz, um canal pode onde passam 40% do petróleo do mundo, para mostrar suas capacidades militares.

Fonte: AP via O Globo - Fotos: Ebrahim Norouzi (AFP) / Press TV - Mapa: Wikipédia

ESA reage à crise aérea causada pelo vulcão da Islândia

Danos aos aviões

Segundo os registros das autoridades internacionais, mais de 90 aeronaves já ficaram danificadas até hoje depois de terem passado por nuvens de cinzas vulcânicas. Os custos associados a este problema, entre 1982 e 2000, data do último levantamento, foram estimados em 200 milhões de euros.

Para evitar aumentos nessa estatística, milhares de aviões ficaram em terra nos últimos dias, em toda a Europa, devido à propagação das cinzas emitidas pela erupção de um vulcão no glaciar islandês Eyjafjallajoekull - mais conhecido como E15, devido ao nome virtualmente impronunciável pelos não-islandeses.

Nuvens de cinzas vulcânicas

As erupções vulcânicas arremessam para a atmosfera grandes quantidades de cinzas e gases, como o dióxido de enxofre, que atingem a altitude dos voos comerciais.

Quando um avião passa por uma nuvem de cinzas vulcânicas, as partículas entram nos motores a jato, o que pode provocar uma falha no motor.

As cinzas podem ainda danificar gravemente os materiais das aeronaves, bloquear os sensores, limitar a visão dos pilotos e estragar as janelas da cabine, as luzes de aterrissagem e partes das asas e da cauda.

Turbina de um avião 747 da British Airways, que carregava 248 passageiros e que ficou danificada ao passar por uma nuvem de cinzas vulcânicas em 1982. Os motores travaram e só voltaram a funcionar quando o avião alcançou o ar limpo abaixo da nuvem de cinzas vulcânicas.[Imagem: British Airways/Captain Eric Moody]

Monitoramento dos vulcões

Todos os anos há cerca de 60 erupções vulcânicas em todo o mundo. O monitoramento em terra é feito em um número limitado de vulcões. De fato, a maior parte dos vulcões, principalmente aqueles em localidades mais remotas, não são monitorados com regularidade.

Por isso, as medições por satélite, em tempo real, de dióxido de enxofre (SO2) e aerossóis, são essenciais para avaliar, em nível global, o impacto das erupções vulcânicas tanto sobre o controle do tráfego aéreo como para a segurança do público em geral.

De forma a assegurar que os riscos vulcânicos cheguem ao conhecimento dos controladores de voo, a Europa criou os Centros de Aconselhamento em Cinzas Vulcânicas (VAACs), estabelecidos em 1995 para reunir informações relativas às nuvens de cinzas vulcânicas, avaliando o eventual risco para a aviação.

Como forma de auxiliar os VAACs nas suas tarefas, a Agência Espacial Europeia (ESA) criou o Serviço de Suporte ao Controle da Aviação (SACS), enviando emails com alertas, em tempo real, relativos aos níveis de SO2 na atmosfera. Para cada alerta, é gerado um mapa em torno do pico de SO2 que desencadeou o alerta.

Além de ser enviada para os VAACs, esta informação - obtida a partir do instrumento SCIAMACHY, no Envisat, da ESA, GOME-2 e IASI, no MetOp, OMI no EOS-Aura e AIRS, no Aqua - é enviada também para unidades de observação vulcanológica, organizações de cuidados de saúde, cientistas, etc.

Perigos dos vulcões para os aviões

O atual episódio do vulcão da Islândia mostrou que as autoridades precisam de dados mais precisos acerca da altitude alcançada pelas colunas de cinzas vulcânicas.

Além disso, a previsão do movimento dessas nuvens é essencial para determinar se os aviões podem passar em segurança por cima ou por baixo delas.

Por isso, a ESA anunciou a criação de um novo serviço, o Suporte à Aviação para o Escape às Cinzas Vulcânicas (SAVAA), que visa montar um sistema de monitoramento capaz de integrar dados de satélites e de medições meteorológicas de forma a calcular a altura das emissões, usando a trajetória das nuvens e a chamada modelação inversa.

Além disso, o projeto SAVAA fornecerá dados complementares aos alertas de SO2 dos SACS, através de avisos da ocorrência de cinzas vulcânicas para os VAACs baseados em medições de satélites na faixa do infravermelho.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Problema técnico assusta passageiros em voo da Gol

Passageiros de um voo da Gol, com destino a São Paulo, viveram momentos de tensão dentro da aeronave, nesta quarta-feira (21). Um dos equipamentos do avião quebrou e a aeronave teve que retornar ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, na capital do Ceará.

O voo estava marcado para sair de Fortaleza às 21h45. Com 20 minutos de atraso, a aeronave decolou, mas 30 minutos depois, o comandante do avião percebeu problemas.

De acordo com passageiros, a aeronave ficou sobrevoando a cidade por cerca de duas horas, a pedido do comandante. Ele teria explicado que houve um pequeno problema nos flaps e, com isso, a autonomia do voo seria mais curta, não permitindo manter uma reserva de combustível.

Ainda segundo passageiros, o comandante explicou que o sobrevoo de duas horas foi necessário para dispensar o combustível do avião e, assim, fazer o pouso em segurança.

Os clientes do voo cancelado foram recolocados em outra aeronave da empresa e seguiram viagem.

Fonte: verdesmares.globo.com

Suécia e Noruega voltam a ter restrições ao tráfego aéreo

Fechamento afeta aeroportos do interior sueco e área oeste norueguesa.

Agência europeia informou que quase 100% dos voos voltarão a operar.



As autoridades aéreas norueguesas e suecas voltaram a ordenar nesta quinta-feira (22) restrições ao tráfego aéreo, devido à nuvem de cinza vulcânica provocada pela erupção do vulcão islandês.

A Agência de Administração da Aviação Civil da Suécia (LFV, na sigla em sueco) fechou aeroportos do interior. Três da área de Estocolmo permanecem abertos.

Já a Avinor, agência estatal que controla o tráfego aéreo e os aeroportos noruegueses, fechou novamente nesta madrugada o espaço aéreo em uma faixa do oeste do país, afetando seis aeroportos.

Nesta quarta, a Eurocontrol, agência de controle de tráfego aéreo europeia anunciou que quase 100% dos voos vão operar nesta quinta na Europa.

Vista aérea do vulcao da geleira Eyjafiallajokul nesta quarta-feira (21)

Os voos intercontinentais voltaram ao normal, com 338 deles chegando à Europa nesta quarta, segundo a agência.

A erupção do vulcão islandês perdeu intensidade e está estável, informou um porta-voz da Defesa Civil da Islândia. “Segundo nossas últimas informações, a potência da erupção é de 20% do que era sábado (17)”, disse Ingveldur Thordardottir à agência de notícias France Presse.

O presidente da Organização Internacional de Aviação Civil, Roberto Kobeh Gonzalez, disse na terça-feira (20) que é seguro voar sobre a Europa.

As perdas do setor chegam a US$ 1,7 bilhões, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Ilyushin Il-87 Aimak (Il-80/Il-86VKP), prefixo RA-86146, da Força Aérea da Rússia, fotografado em maio de 2009, sobre o céu da Rússia. O VKP se destina a ser usado como um centro de comando para oficiais russos, como o Presidente, na eventualidade de uma guerra nuclear, por exemplo. É equipado com avançados equipamentos de comunicação via satélite. Seu equivalente americano é o Boeing E-4, o "Nightwatch".

Foto: Max Bryansky - Russian AviaPhoto Team (Airliners.net)

Dois feridos em queda de helicóptero nos EUA

Helicóptero fazia instalação de cabos de energia elétrica

Um helicóptero de pequeno porte caiu nesta quarta-feira (21) em uma encosta Brookline, Vermont, nos EUA, ferindo o piloto e o passageiro que estava do lado de fora da aeronave trabalhando em linhas de serviço público, de acordo com um oficial da polícia.

Ambas as vítimas de acidente são funcionários da AIR 2 de Maryland e estavam fazendo o trabalho sob contrato para a Vermont Electric Power Company (VELCO).

Eles foram levados para o Centro Médico Dartmouth-Hitchcock, em Lebanon, New Hampshire, após o acidente. Suas identidades e suas condições médicas não foram divulgadas.

O helicóptero McDonnell Douglas Helicopter MD-500E (369E), prefixo N400MB, de propriedade da Air 2 LLC, estava sendo usado para instalar linhas de transmissão ao lado da rodovia Grassy Brook, em Brookline, Vermont, às 11:20 (hora local) quando uma linha - ou corda - usada para pendurar os cabos de energia, enrolou-se no rotor da aeronave, de acordo com Shana M. Duval, o porta-voz da VELCO.

O passageiro do helicóptero estava fora da aeronave sobre o patim ou barra de desembarque, quando o MD-500 caiu de uma altura de 60 metros em uma encosta, sob as linhas elétricas, de acordo com o Capitão Ray Keefe, da Polícia do Estado de Vermont.

A FAA (Federal Aviation Administration) já está investigando o acidente.

Fontes: reformer.com / wmur.com / ASN - Fotos: Zachary P. Stephens (Reformer) / misschwy (u-local)

Brasília 50 anos: Já existia um aeroporto antes da inauguração da Capital Federal

Brasília era apenas um projeto quando o presidente Juscelino Kubitschek pousou pela primeira vez no Planalto Central, no ano de 1956. Mas o aeroporto já existia e se chamava Vera Cruz.

Construído em 1955 pelo então vice-governador de Goiás, Bernardo Sayão, a pedido do presidente da Comissão de Localização da Nova Capital Federal, Marechal José Pessoa, o aeroporto recebeu no dia 02 de outubro daquele ano a primeira comitiva para construção da nova capital.

O Aeroporto de Vera Cruz localizava-se onde está situada, atualmente, a Estação Rodoferroviária de Brasília. Possuía uma pista de terra batida com 2,7 mil metros de comprimento e uma estação de passageiros improvisada em um barracão de pau-a-pique coberto com folhas de buriti. O nome Vera Cruz foi sugestão de José Pessoa, cuja expectativa era batizar com este mesmo nome a cidade de Brasília.

As instalações do Aeroporto Vera Cruz, no entanto, eram provisórias. A mudança para um aeroporto definitivo já estava definida como prioridade, juntamente com as obras de construção do Núcleo Residencial Pioneiro da Fazenda do Gama, onde foram erguidos o Catetinho, as instalações para o Batalhão de Guarda, e o segundo aeroporto provisório, que atendeu ao presidente e aos pioneiros na construção da nova capital.

Quando o Catetinho ficou pronto, em novembro de 1956, já havia sido iniciado o desmatamento para a construção do aeroporto definitivo, que possuiria uma pista de 3,3 mil metros de comprimento. Em 02 de abril de 1957, o aeroporto recebeu o primeiro pouso da aeronave presidencial, um Viscount turbo-hélice de fabricação inglesa.

Foto: bsb.hd1.com.br

A inauguração oficial do aeroporto comercial foi em 03 de maio de 1957. Neste ano, também foram inauguradas as instalações do destacamento Base Aérea, que funcionou em parceria com o aeroporto.

O trabalho de construção do aeroporto, iniciado em 6 de novembro de 1956, durou pouco mais de seis meses e demandou o desmatamento de uma área de 1.334.000 m², terraplanagem de 178.500 m², base estabilizada de 40.900 m², revestimento de 73.500 m², serviços topográficos, de localização e nivelamento. A pista estava projetada para 3.300m, mas a primeira etapa possuía apenas 2.400m de extensão e 45m de largura. O terminal de passageiros foi construído em madeira e serviu à cidade até 1971.

Em 1990 o Aeroporto Internacional de Brasília começou a ganhar a forma atual. Um corpo central e dois satélites para embarque e desembarque de passageiros. A primeira etapa foi inaugurada em 1992. Incluiu a construção do viaduto de acesso ao terminal de passageiros e a cobertura metálica, num total de 11.726m². O satélite, edifício circular para áreas de embarque e desembarque, foi inaugurado em 1994, na segunda etapa, quando foram entregues também uma parte reformada no corpo central do terminal de passageiros e nove pontes de embarque.

Nesta época, entrou em operação no aeroporto o Sistema Integrado de Tratamento de Informação Aeroportuária (SITIA), que possibilitou a automação no controle de diversas atividades. Brasília foi o primeiro aeroporto da América Latina a receber este sistema. A conclusão da terceira etapa das obras ofereceu aos usuários uma nova área de embarque e desembarque internacional, um terraço panorâmico, um finger e uma praça de alimentação 24 horas. A reforma alcançou uma área de 17.285m², com a instalação de uma galeria com fontes, jardinagem e espaço para exposições.

O projeto atual é de autoria do arquiteto Sérgio Parada, que deu ao aeroporto uma concepção moderna, dinâmica e alinhada com os traços da cidade.

Fonte: Infraero

MAIS

Porque o local chamava-se Vera Cruz

No ano de 1891 foi nomeada a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, liderada pelo astrônomo Luís Cruls e integrada por médicos, geólogos e botânicos, que fizeram um levantamento sobre topografia, o clima, a geologia, a flora, a fauna e os recursos materiais da região do Planalto Central.

A área ficou conhecida como Quadrilátero Cruls e foi apresentada em 1894 ao Governo Republicano. A comissão designava Brasília com o nome de "Vera Cruz".

Fonte: Wikipédia - Imagem (Esboço de Vera Cruz - Comissão de Localização da Nova Capital Federal): Wikipédia

Helicóptero cai no mar em Mangaratiba, Rio

Capitania dos Portos e Bombeiros fez buscas por helicóptero que teria caído em Mangaratiba

Um helicóptero caiu no mar na tarde desta quarta-feira (21), a 3 km da costa do município de Mangaratiba, no litoral sul fluminense, no Rio de Janeiro.

Segundo o Corpo de Bombeiros, uma vítima foi encontrada pela equipe de busca e resgatada com vida.

Segundo os bombeiros e hóspedes do resort Club Med de Mangaratiba, a vítima seria o piloto e afirmou que estava sozinha no helicóptero na hora do acidente.

As buscas, suspensas por volta das 19h, serão retomadas na manhã desta quinta-feira. Nenhum destroço ou mancha de óleo foi encontrado no local onde os hóspedes disseram ter visto o helicóptero perder altura e cair no mar, a cerca de dois quilômetro da costa.

De acordo com o comandante do quartel dos Bombeiros de Angra dos Reis, município vizinho a Mangaratiba, Jerry Pires, não há informações oficiais a respeito do acidente.

- Os frequentadores do resort disseram que, assim que viram a aeronave cair, pegaram um barco e foram até o local. Encontraram um rapaz vestido de calça jeans e camisa pólo, que contou a ele que não havia mais ninguém dentro da aeronave. Ele teria sido levado por pescadores para o continnete, mas não há registro em nenhum hospital. Vamos continuar as buscas com mergulhadores amanhã - informou o comandante.

Fontes: Agência Brasil via Terra / O Globo - Mapa: apremerj.org.br

Caos aéreo prejudica comércio internacional

As companhias aéreas não estão sozinhas no prejuízo contabilizado por causa do vulcão Eyjafjallahjokull, na Islândia. Muitas outras empresas de vários setores da economia mundial sofrem os impactos do fechamento temporário dos aeroportos na Europa. Companhias estão com dificuldades para embarcar seus produtos, tanto matérias–primas utilizadas na produção, quanto produtos industrializados e alimentos.

Grande parte dos aeroportos na Europa já voltou a funcionar no começo desta semana, e a situação tende a se normalizar nos próximos dias, mas nenhum executivo dessas grandes empresas sabe responder com precisão quando seus produtos chegarão aos destinos determinados, ou quando a produção estará totalmente normalizada.

A Nissan, por exemplo, anunciou que está suspendendo de forma temporária a produção de carros em suas fábricas no Japão por falta de peças que viriam da Europa. Segundo a empresa, estão em falta sensores de pressão de ar, importados da Irlanda. Essas peças são usadas para alertar os motoristas que os pneus estão sem ar.

No total, 2.000 carros deixarão de ser produzidos até quinta-feira, quando a empresa espera receber as peças. Por enquanto, a Nissan não sabe quanto perderá com a suspensão da produção. A BMW, também apresenta problemas na produção. Como a importação de peças está suspensa, a montadora resolveu paralisar a produção durante três dias.

No Aeroporto de Bangladesh, produtos ficam parados à espera de liberação para a Europa

Do outro lado do mundo, a Fujitsu também informou que seus laptops estão parados nos aeroportos do Japão. Na Coreia do Sul, a Samsung e a LG não conseguiram embarcar 200.000 celulares para seus destinos, deixando de ganhar 30 milhões de dólares.

Vilarejo global

"Esse vulcão nos faz lembrar que, de fato, vivemos em um vilarejo global. Nem a crise mundial gerada pelo Lehman Brothers em 2008, nem a proliferação do vírus H1N1 tiveram um impacto tão veloz em tantos setores e famílias como essa nuvem de cinzas", afirmou Herbert Puempel, meteorologista chefe da Organização Meteorológica Mundial, ligada à ONU.

Os efeitos chegaram também ao setor alimentício. A maior produtora de peixe do mundo, a norueguesa Marine Harvest, anunciou que reduzirá a produção de salmão nesta semana, já que não tem como exportar o peixe. Redes de supermercados e restaurantes começam a substituir fornecedores europeus por asiáticos e até neozelandeses. A Venos, fornecedora de alimentos para restaurantes na Alemanha, informou aos clientes que não tem como oferecer atum da Índia, pêssegos da África e manjericão do Chipre.

Em Dubai, os supermercados em pleno deserto informam que não haverá frutas da Europa disponíveis nos próximos dias. Alguns países africanos interromperam as exportações de flores e vegetais para o continente europeu.

Eventos adiados

O caos também obriga empresas a mudar suas programações de eventos e encontros. A grife Hugo Boss adiou a apresentação de sua coleção de primavera para algumas das maiores lojas do mundo. Já a Rio Tinto – uma das maiores mineradoras do planeta - foi obrigada a adiar por um mês sua assembleia-geral. Na ONU, a conferência que negociaria em Genebra um novo acordo sobre o comércio de cacau foi adiada para maio. Delegados africanos dos países produtores não conseguiram chegar.

O caos aéreo

Os problemas na Europa começaram na quinta-feira passada, quando uma nuvem de cinzas provocada pelo vulcão Eyjafjallahjokull interrompeu o transporte aéreo nos céus da Europa. No balanço do caos, ao menos 10 milhões de passageiros foram afetados. No pior momento da crise, domingo passado, 313 aeroportos foram fechados.

Fonte: Veja.com - Foto: AFP

Brasileira sofre com caos aéreo, voo remarcado e assalto no trem em Paris

Jornalista foi assaltada um dia após chegar à capital e teve voo remarcado.

Ela nunca imaginou que seria vítima de um vulcão 'de nome impronunciável'.

A jornalista brasileira Daniele Frederico (foto) foi surpreendida na França pelo caos aéreo provocado pelas cinzas do vulcão islandês. E, além de ter seu voo de volta ao Brasil adiado por cinco dias, ela foi vítima de um assalto em Paris.

Daniele chegou em Paris na quinta-feira passada (15), vinda de Nice, depois de ter trabalhado durante cinco dias em Cannes. A situação no aeroporto de Nice já era "uma bagunça", com dezenas de pessoas em filas para remarcar voos e poucos funcionários para atender a todos os passageiros.

Ela planejava passar o fim de semana em Paris e tinha passagem de volta ao Brasil marcada para a noite do domingo, dia 18.

Na sexta-feira, já em Paris, ela foi assaltada no trem e perdeu a carteira com cartão de crédito, dinheiro e documentos.

"Fiquei bem preocupada, mas tinha algum dinheiro no hotel, dinheiro que a empresa me adiantou para a viagem, e sabia que poderia me manter aqui até domingo tranquilamente com esse dinheiro", disse ela em entrevista por e-mail ao G1.

Mas, com os atrasos provocados pelo fechamento do espaço aéreo europeu, ela ficou sabendo no sábado à noite que o aeroporto Charles de Gaulle ficaria inativo até segunda-feira de manhã.

"Comecei a me desesperar, já que, além de não ter a menor ideia de quando conseguiria sair da Europa, também não sabia por quanto tempo o dinheiro duraria", contou.

Como as lojas da Air France já estavam fechadas, ela decidiu ir ao aeroporto no domingo de manhã para tentar remarcar a passagem.

Ela acabou tendo sua passagem remarcada para a próxima sexta (23). "Quando perguntei à atendente como faria para me manter em Paris nesses cinco dias e cinco noites extras, especialmente tendo tido a carteira roubada, a resposta que recebi foi aquela típica francesa: "désolée" (sinto muito)", disse.

Ela ainda tentou argumentar com a atendente, mas não adiantou. A resposta era que apenas os passageiros em conexão teriam suas despesas pagas pela companhia.

No dia seguinte, Daniele ainda pensou em tentar remarcar sua passagem de novo. "Mas a verdade é que, neste ponto, ninguém sabia se algum voo sairia ou não da Europa naquela semana. Todos os dias eles anunciavam 'amanhã os aeroportos abrirão', e isso não aconteceu até esta terça-feira à noite", disse.

Ela acabou se conformando, e agora está torcendo para que não ocorra um novo adiamento, já que está "no limite" de suas economias.

"Tive que mobilizar minha família no Brasil, para que eles me mandassem dinheiro via correio e pagassem minhas diárias extras do hotel com o cartão de crédito deles", disse.

"Fiquei meio chateada com a história toda, mas acho que já aceitei a situação", disse. "Nunca imaginei que um vulcão de nome impronunciável, localizado em um país inexpressivo, pudesse cavar um buraco tão fundo nas minhas economias..."

Fonte: G1 - Foto: Arquivo pessoal

Denúncia leva polícia até fábrica de balões em Niterói

Em uma casa, foram encontrados dez balões prontos para serem soltos.

Operação vai continuar até domingo (25).




Nesta quarta-feira (21), a polícia conseguiu por meio de denúncias chegar a um local de fabricação de balões, em Niterói, na Região Metropolitana. Em uma casa, foram encontrados dez balões prontos para serem soltos.

O morador, Marcio Pimenta Campos, foi preso. Segundo a polícia, ele fabricava os balões atrás da casa, que fica no Morro do Céu. A operação vai continuar até domingo (25).

Alem de soltar, fabricar, vender e transportar balões também são crimes, com penas de até três anos de cadeia. Nos três primeiros meses de 2010, o Batalhão Florestal apreendeu 19 balões. Onze pessoas foram presas.

O Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 300 a R$ 1 mil para quem der informacões sobre balões. O número é 2253-1177.

Nesta quarta-feira (21), balões foram flagrados na Baía de Guanabara. Um deles passou perto do aeroporto. Outro voou rente aos prédios e caiu sobre a laje de uma casa, em Niterói, na Região Metropolitana. No bairro do Caramujo, um homem viu o momento em que o balão caiu no meio do asfalto.

Também nesta quarta, ao investigar uma denúncia, no Morro do Viradouro, no bairro Santa Rosa, policiais do Batalhão Florestal se depararam com outro crime: a venda de animal silvestre. Um mico foi recolhido, mas acabou fugindo.

Fonte: RJTV (TV Globo)

Air France é condenada no Brasil pelo acidente do voo 447

A Air France foi condenada a pagar uma tutela antecipada de 100 Mil Euros (R$ 302.675,00) à Maria das Graças Alves da Cruz Thill, residente no Brasil, por conta da morte de seu marido, Guy Gustave Thill, no acidente com o Airbus A330 do voo 447, que caiu depois de decolar do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, Brasil, com destino ao aeroporto Charles De Gaulle, em Paris, França.

O voo 447 da Air France decolou do Rio de Janeiro no dia 31 de maio de 2009, com 216 passageiros e 12 tripulantes, e caiu em águas internacionais, três após passar sobre a Ilha de Fernando de Noronha, no Brasil. Das 228 pessoas a bordo do voo 447, apenas 50 eram de nacionalidade brasileira, sendo as demais de várias outras nacionalidades.

Apesar da Air France ter um seguro com a Axa Corporate Solutions Assurange de 758 milhões de dólares, para indenização de passageiros e tripulantes, em caso de acidentes, além de mais 100 milhões por perda total de aeronave, a empresa está propondo acordos indenizatórios coletivos às famílias das vítimas com valor total de apenas 260 Mil Reais, baseados nos códigos de Defesa do Consumidor e Civil Brasileiros.

Devido à repercussão da tragédia, foi formada no Rio de Janeiro uma comissão encarregada de tratar, coletivamente, dos interesses e direitos das famílias das vítimas do voo 447 da Air France, na qual, o Ministério Público do Rio de Janeiro tem representante.

Pelo fato do acidente ter ocorrido em águas internacionais, Luiz da Silva Muzi, advogado de defesa de Maria das Graças Alves da Cruz Thill, decidiu não ingressar na Justiça para pleitear uma indenização fundamentada nos códigos de Defesa do Consumidor e Civil Brasileiros.

Luiz Muzi fundamentou a ação indenizatória em favor de Maria das Graças Alves da Cruz Thill na Convenção de Montreal, da qual o Brasil é signatário, e que trata exatamente dos casos de responsabilidade civil em acidentes aéreos em voos internacionais.

Segundo o advogado, os códigos de Defesa do Consumidor e Civil Brasileiros determinam indenizações injustas e absolutamente destoantes das normas internacionais, o que não ocorre, se uma indenização for pleiteada na Justiça com base na Convenção de Montreal, que estipula valores indenizatórios ilimitados às vítimas.

Vitorioso em um primeiro momento na sua batalha judicial, Luiz da Silva Muzi disse que, ao final da ação que move contra a Air France, o valor total da indenização a ser paga a Maria das Graças Alves da Cruz Thill, pela morte de seu marido, deverá ser ordem de R$ 2 milhões, segundo a Convenção de Montreal.

Enquanto isso, as famílias das demais vítimas, cujas ações estão sendo fundamentadas com base nos códigos de Defesa do Consumidor e Civil Brasileiros, devem receber um total de apenas R$260 Mil, caso aceitem a proposta da Air France, que tem um seguro de 758 Milhões de Dólares para cobrir acidentes pessoais.

O Pravda Ru Brasil tentou estabelecer contato com a Air France, mas não teve sucesso.

Fonte: Antonio Carlos Lacerda (Pravda.ru)

Infraero registra atrasos em 16,8% dos voos com destino internacional

Foram canceladas 4,4% das decolagens para o exterior.

Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, teve 13 partidas com atraso.


O último boletim divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informa que, entre 0h e 20h desta quarta-feira (21), 23 de um total de 137 voos programados com destino internacional partiram com atraso, o que representa 16,8%. Outras seis decolagens foram suspensas, o que equivale a 4,4% do total.

Pelo menos 13 voos com destino internacional que deveriam sair do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, partiram com atraso, segundo a Infraero. O número equivale a 17,6% de um total de 74 decolagens. Outros quatro voos foram cancelados, o que representa (5,4%).

Segundo a Infraero, outros cinco de um total de 28 voos internacionais decolaram com atraso do Rio de Janeiro, o que equivale a 17,9% do total. Um voo foi cancelado, o que representa 3,6% do total.

No aeroporto do Recife, uma decolagem com destino internacional foi cancelada.

Fonte: G1

Empresas aéreas europeias reclamam de direitos 'excessivos' de passageiros

As companhias aéreas europeias afetadas pelo fechamento de vários aeroportos na região durante os últimos seis dias afirmam que a proteção oferecida aos consumidores pela legislação da União Europeia "está transformando a crise em uma catástrofe econômica".

A crítica foi feita em um comunicado conjunto emitido nesta quarta-feira pela Associação Internacional de Companhias Aéreas (IACA), a Associação de Linhas Aéreas das Regiões Europeias (ERA) e a Associação de Linhas Aéreas Europeias de Baixo Custo (ELFAA), que juntas representam mais de cem empresas.

Para as três associações, a legislação europeia sobre o setor impõe "obrigações ilimitadas" em relação a direitos dos passageiros, mesmo no caso de eventos que "estão totalmente fora de seu controle".

De acordo com as regras europeias, os clientes de empresas do bloco prejudicados pelo fechamento dos aeroportos têm direito ao reembolso do valor integral da passagem cancelada ou a receber hospedagem e alimentação pagos pela companhia, durante todo o tempo em que tiverem de esperar por um novo voo ou um transporte alternativo até seu destino final.

"O cumprimento dessas regras está transformando a crise em uma catástrofe econômica. A prolongação dessa situação, na qual as companhias estão arcando com esses custos adicionais, mas não estão gerando ingressos, ameaça inevitavelmente a viabilidade de seus negócios, com sérios riscos sobre o emprego", reclamam as associações.

Perdas

Em um comunicado paralelo, a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) defende a mesma posição.

"Esta crise é um ato de Deus, completamente fora do controle das companhias aéreas. Mas as regras europeias sobre direitos de passageiros aéreos não levam isso em consideração", afirma.

Por isso, as companhias querem receber compensações financeiras da Comissão Europeia (órgão Executivo da União Europeia) e dos governos europeus para cobrir esses gastos adicionais.

"É muito cedo para começar a calcular os custos exatos da crise. Mas as primeiras indicações que temos é de que são significativos", disse Amy Spenlove-Brown, porta-voz da IACA, à BBC Brasil.

Segundo as associações, o prejuízo total poderia levar algumas companhias ao risco de falir.

A Iata calcula que as companhias afetadas deixaram de ganhar mais de US$ 1,7 bilhão desde o início da crise só com o cancelamento de voos, sem contar os gastos adicionais com os cuidados obrigatórios aos passageiros.

"Para uma indústria que perdeu US$ 9,4 bilhões no ano passado e estimava perder outros US$ 2,8 bilhões em 2010, esta crise é devastadora", afirma o diretor da Iata, Giovanni Bisignani.

Desde quinta-feira passada, quando os aeroportos europeus começaram a suspender suas atividades, mais de cem mil voos foram cancelados em todo o continente, de acordo com estimativas da Eurocontrol, agência de aviação europeia.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Grupos pedem fim de escâner corporal nos EUA

Argumento é que máquina não garante segurança e fere crenças religiosas das pessoas

Mais de 30 grupos de privacidade e de liberdades civis estão pedindo ao departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos para suspender o uso do escâner corporal nos aeroportos do país.

O argumento é que há evidências de que esse tipo de medida não funciona e que os equipamentos não são efetivos, informa a rede de TV americana CNN.

Em um documento divulgado nesta quarta-feira (21), os grupos afirmam que as máquinas, que são capazes de ver através das roupas dos passageiros – violam profundamente “as crenças religiosas das pessoas”.

A Administração de Segurança Pública adotou os escâneres corporais depois que um estudante nigeriano com explosivos dentro da cueca tentou explodir um avião que ia de Amsterdã para Detroit no dia de Natal.

Cerca de 46 máquinas estão operando em 23 aeroportos. A expectativa é que esse número chegue a mil até o final de 2011.

Fonte: R7 - Foto: Brian Branch-Price/AP Photo

Engenharia aviônica das cias. aéreas terá um português no comando

Sabe quantos computadores tem um avião da Airbus, por exemplo o modelo A340 ainda usado pela TAP?

"Tem 150, alguns dos quais custam mais de 300 mil euros, e servem para gerir o voo e falam uns com os outros".

A resposta é dada por Mário Araújo, diretor de engenharia da TAP Manutenção e Engenharia (TAP M&E), que acaba de ser nomeado para o cargo de 'chairman' da AEEC (Comitê de Engenharia Eletrônica das Companhias Aéreas) um lugar que ocupará a partir de 2011.

Até lá, Mário Araújo exercerá funções de vice-presidente deste organismo, que reúne a nata de engenheiros de avição de todo o mundo.

Fonte: Celso Filipe (Jornal de Negócios - Portugal)

Avião de carga cai nas Filipinas. Três mortos e três feridos

Um avião de carga de fabricação russa caiu e explodiu em chamas num campo de arroz no norte da capital filipina nesta quarta-feira (21) quando tentava aterrissar.

Três tripulantes morreram e três foram retirados com vida dos destroços em chamas.


O Antonov AN-12BP, prefixo UP-AN216, da empresa da ATMA Atyra Airport and Transport, voando alugado para a Pacific East Asia Cargo Airlines - PEAC, que realizava o voo Q8-7815 para a empresa de transportes UPS, oriundo de Mactan para Angeles, nas Filipinas, caiu cerca de 22 milhas (35 km) ao sul do Aeroporto Internacional Diosdado Macapagal (CRK/RPLC), antiga Base Aérea Americana Clark, perto de Manila, informou Alfonso Cusi, diretor-geral da Autoridade de Aviação Civil das Filipinas.

Testemunhas observaram que o avião voava muito baixo sobre a vila do México, na Província de Pampanga, antes de o avião impactar contra um campo perto da vila.

Os bombeiros lutaram para apagar as chamas que engoliram a aeronave que explodiu após o impacto. O avião partiu-se em duas seções, disse o chefe de polícia Carlito Fabro.

Os moradores, próximos do local da queda, conseguiram salvar três membros da tripulação - dois russos e um usbeque - que sofreram escoriações e foram levados para uma delegacia de polícia para descansar, disse a polícia.

Os outros três tripulantes (2 russos e um búlgaro) foram encontrados mortos perto do cockpit, informou Cusi, acrescentando que investigadores estavam tentando identificar os corpos que ficaram severamente queimados.

O avião Antonov 12 foi alugado por uma companhia aérea com sede em Manila para uso doméstico, disse Cusi. A Torre de Clark perdeu a comunicação com a aeronave às 8:50 (hora local - 12:50 GMT).

A Autoridade de Aviação Civil das Filipinas informou que a tripulação relatou um incêndio a bordo, alguns minutos antes do impacto.

"Seu sinal de comunicação de repente começou truncado e, em seguida, o avião desapareceu do radar", informou Cusi a Associated Press.

O avião UP-AN216, Msn 402001, juntou-se a frota de ATMA em setembro de 2009, provenientes da Lao Air.

Fontes: The New York Times / ABS-CBN News / ASN / Aviation Herald - Pesquisa: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Mapa: Cortesia/Google Earth

Nave russa vai buscar amostra da lua de Marte

Se tudo correr como planejado, por volta de 2014 os cientistas terão em mãos a primeira amostra da lua Fobos, de Marte, que, conforme descoberta recente, parece ser tão porosa quanto um queijo suíço.

O projeto é fazer com que a sonda pouse em Fobos, recolha amostras e traga-as de volta à Terra. Depois de coletada, a amostra será depositada em um contêiner que deverá descer em 2014, no Cazaquistão. [Imagem: NPO Lavochkin]

Amostra da lua de Marte

Muito antes de a NASA desistir do projeto Constelação, para enviar novamente astronautas à Lua, os cientistas já afirmavam que as luas de Marte são um objetivo melhor do que a nossa Lua ou o próprio planeta Marte.

A Rússia está na frente nessa corrida, já estando na fase final de preparação de uma sonda robótica a ser enviada a Fobos, conhecida oficialmente como Phobos Sample Return (PSR), retorno de amostra de Fobos, em tradução livre. O projeto também é conhecido como Fobos-Grunt.

O projeto é fazer com que a sonda pouse em Fobos, recolha amostras e traga-as de volta à Terra. Depois de coletada, a amostra será depositada em um contêiner que deverá descer em 2014, no Cazaquistão.

A baixa gravidade torna Fobos um alvo muito atraente para missões espaciais. A velocidade de escape, apenas de 11 m/s não é muito maior do que a de um atleta velocista. Com isto, as manobras de pouso e decolagem são relativamente fáceis de executar e gastam muito pouco combustível.

Perfuratriz espacial

Nesta semana foi apresentada a perfuratriz responsável por fazer um furo na superfície de Fobos, capturando em seu interior aquilo que é conhecido pelos geólogos como "testemunho de sondagem", o material que é retirado por uma sonda de perfuração.

Batizada de Chomik, a palavra polonesa para hamster, a perfuratriz geológica será fabricada pelo Centro de Pesquisas Espaciais, em Varsóvia, na Polônia.

Mas, se a baixa gravidade é uma vantagem para pilotar uma nave, é um problema muito sério para quem deseja fazer um furo na superfície da lua.

Como toda ação tem uma reação, qualquer tentativa de inserir a sonda na superfície de Fobos exercerá um efeito de repulsão que tenderá a expulsar a nave em direção ao espaço.

A solução foi projetar a Chomik de forma a depender muito pouco do apoio da sonda, sendo capaz de agarrar-se à superfície e fazer o furo de forma autônoma.

Cientistas apresentaram a perfuratriz que irá fazer um furo na superfície da lua Fobos, de Marte, trazendo as amostras de volta à Terra. A sonda deverá ser lançada no ano que vem. [Imagem: CBK PAN]

Fobos, de Marte

Fobos é a maior e a mais interna das duas luas de Marte. Trata-se de um corpo celeste pequeno e irregular - 27 × 22 × 18 km de dimensão e de baixa densidade (1,9 g/cm3).

Fobos orbita Marte a uma distância de apenas 9.400 km, cerca de 40 vezes mais perto do que a Lua da Terra.

Sua baixa densidade e sua órbita incomum levaram até mesmo à formulação de uma teoria, em meados do século XX, que sustentava que a lua poderia ser de fato um objeto artificial - hipoteticamente construído por alguma civilização marciana.

Hoje já se sabe que Phobos é um objeto natural, muito provavelmente de estrutura sólida e porosa.

Alguns cientistas acreditam que a lua se originou do cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter. Outra teoria sugere que Fobos não teria sido capturada por Marte, mas nasceu em órbita após o planeta ter-se formado, o que o colocaria na categoria de objeto celeste de segunda geração.

Os resultados da análise da amostra recolhida pela perfuratriz polonesa serão cruciais para resolver o mistério das origens de Fobos.

Missão a Fobos

De acordo com o plano em vigor, a missão Phobos Sample Return será lançada em novembro de 2011, a bordo de um foguete Zenit. A sonda atingirá a órbita de Marte cerca de um ano depois (11 meses).

O pouso em Fobos somente ocorrerá no início de 2013, tempo necessário para o correto ajuste de órbitas.

A decolagem de volta ocorrerá um mês depois, quando o módulo de reentrada contendo a cápsula com a amostra de solo começará seu retorno para a Terra.

A cápsula de reentrada, pesando 11 kg, deverá aterrissar no Cazaquistão em meados de 2014.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Saiba mais: Como as cinzas se espalham


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Fonte: Zero Hora

Saiba mais: Tire suas dúvidas sobre o vulcão da Islândia

P - Nós deveríamos nos preocupar que as nuvens mudem e sejam sopradas a outros lugares, como a América do Norte?

R - “ Neste momento,não esperamos isso”, disse Jeff Osiensky, diretor do programa de cinzas vulcânicas do Serviço Meteorológico Nacional dos EUA. “A probabilidade das cinzas chegarem a locais como o Canadá é muito remota”.

P - Com os ventos soprando de oeste a leste, porque as nuvens não circularam o globo e ameaçaram os voos em outros locais?

R - ”Dar a volta ao mundo demoraria semanas”, diz Osiensky. Também são necessárias erupções gigantescas para enviar cinzas ao redor do mundo, bem como jatos fortes de vapor com ventos que concentrassem as cinzas, e não as dispersassem.

P - Como se sabe que esta nuvem é perigosa a aviões?

R - Um avião NATO F-16 sofreu danos no motor após voar através da nuvem, declarou um diplomata na quarta.

P - Os aviões não podem simplesmente voar acima dela?

R - Com a tecnologia atual, não há como dizer exatamente onde está o topo da nuvem, diz Osiensky. Aviões terão que passar por ela de qualquer forma, na subida ou descida. Eles também não podem voar abaixo da nuvem porque a poeira cai dela.

P - Quanto tempo uma nuvem pode ficar no ar e ameaçar as aeronaves?

R - As cinzas estão sendo levadas da Islândia por ventos na direção sudeste – rumo à Inglaterra e Europa. Meteorologistas ingleses e holandeses dizem que a dispersão depende de o vulcão continuar ou não a liberar cinzas ao invés de lava, e a força e direção dos ventos europeus.

P - As cinzas são um risco para quem está em terra?

R - Mesmo que uma quantidade tenha caído na Inglaterra, o Dr. Peter Baxter, da Universidade Cambridge, disse que a quantidade foi muito pequena para causar problemas. Monitoramento aéreo não mostrou nenhum aumento em partículas inaláveis, somente uma “camada de partículas inócuas que se acumularam nos carros”, disse ele segunda via e-mail. A Organização Mundial de Saúde disse que pessoas com problemas respiratório crônicos, como asma, enfisema e bronquite, podem ter irritação súbita.

P - As cinzas irão causar um resfriamento da Europa, produzindo uma camada que bloqueia o sol?

R - Não se as coisas continuarem como estão, disse Alan Robock, da Universidade Rutgers em Brunswick..Ele está emitindo muito pouco dióxido sulfúrico, e o depositando em locais muito baixos da atmosfera para produzir um efeito significativo. “Eu acho que não seria possível nem medir esses efeito”.

P - Por quanto tempo o vulcão estará em erupção?

R - Especialistas dizem que prever o comportamento é quase impossível, ele poderia durar semanas ou meses. A última vez que este vulcão entrou em ação, ele teve erupções que começavam e paravam durante 13 meses, começando em 1821.

P - Existe algum risco que esta erupção poderia causar a erupção de outro vulcão da Islândia, o Katla?

R - No passado, o Katla entrou em erupção alternada ao atual, Eyjafjallajokull. A última erupção do Katla foi em 1918, e outra é esperada desde 1960, disse Reynir Bodvarsson, geólogo da Islândia para a Universidade Uppsala, na Suécia.

P - No mundo todo, vulcões entram em erupção com freqüência. Porque este causou tantos danos ao tráfego aéreo?

R - É uma questão de localização. A nuvem de cinzas soprou em corredores de ar muito movimentados. A erupção, em si, não é muito grande.

Fonte: AP via INFO Online - Foto: AP