segunda-feira, 19 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Antonov An-225 Mriya, prefixo UR-82060, da Antonov Design Bureau, fotografado em 8 de janeiro de 2005, no Aeroporto Internacional Sharjah (SHJ/OMSJ), nos Emirados Árabes Unidos.
Foto: Sven De Bevere (Airliners.net)

Passageiros da Virgin Blue são atendidos com problemas respiratórios

Das 150 pessoas a bordo do voo doméstico DJ-558 da Virgin Blue, de Perth para Sydney (ambas na Austrália), nove foram tratadas em razão de problemas respiratórios, depois de seu avião ter sido desviado para Adelaide, devido a um odor - presumivelmente - tóxico na cabine.

Uma mulher com idade na casa dos 50 anos está em estado estável no Royal Adelaide Hospital, mas ainda com falta de ar.

Os outros oito passageiros - que se queixavam também de náuseas - foram atendidos no aeroporto de Adelaide, onde o Boeing 737-8FE, prefixo VH-VOT, aterrissou às 15:14 (hora local) desta segunda-feira (19) (foto acima via Twitpic: @bronwen).

Equipes de bombeiros e engenheiros de voo liberaram - mais tarde - o Boeing para continuar em seu voo para o aeroporto de Sydney, informou um porta-voz do aeroporto de Adelaide.

Ele não pode dizer o que causou o forte cheiro, nem se era tóxico.

"Eles estão retorno a bordo da aeronave para continuar a sua viagem", disse ele.

"Os engenheiros da Virgin averiguaram o avião e consideraram a aeronave segura para continuar".

"Não houve nenhuma indicação do que causou o odor alegado."

Os 150 passageiros do avião foram avaliados para verificação de que não haviam outros passageiros doentes.

Inicialmente, os paramédicos suspeitaram que a mulher (foto acima por: Michael Marschall) internada pudesse ter sofrido intoxicação por monóxido de carbono. "Os serviços de emergência verificaram a aeronave e não encontraram nada anormal", disse Amanda Bolger, porta-voz da companhia aérea.

O Boeing retomou a viagem para Sydney uma hora mais tarde.

Fontes: Sydney Morning Herald / ABC News / Adelaide Now / Aviation Herald - - Pesquisa: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)

Avião mata duas pessoas sobre motocicleta em aeroporto da Indonésia

Durante a aterrissagem de uma pequena aeronave de treinamento de uma escola de aviação, às 8:30 (hora local) desta segunda-feira (19), em um aeroporto nos arredores da capital da Indonésia, dois motociclistas foram atingidos e morreram na hora. Eles atravessavam a pista como um atalho.

As duas pessoas andavam de moto por toda a pista do Aeroporto Budiarto, em Tangerang, nos arredores de Jacarta e morreram instantaneamente, enquanto os dois ocupantes do avião monomotor Socata TB-10 Tobago, prefixo PK-AGU (foto acima), registrado para Sekolah Tinggi Penerbangan Indonesia (STPI), ficaram feridos e foram levados para um hospital local para tratamento, disse Bambang Ervan, porta-voz do Ministério dos Transportes da Indonésia.

O Ministério está investigando o acidente, mas a pista do pequeno aeroporto é muitas vezes usada como um atalho ilegal por moradores de uma vila próxima, disse Ervan.

"Há cercas de arame e uma zona de restrição em torno do aeroporto, mas as pessoas ainda conseguem encontrar formas de quebrá-la," acrescentou Ervan.

O aeroporto é usado principalmente por pequenos aviões a partir de uma escola de aviação local.

Fontes: The Jakarta Post / ASN - Pesquisa: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Foto: indoflyer.net

SATA recebeu primeiro A310 como novo esquema de pintura

A SATA recebeu na passada sexta-feira (16), o primeiro avião Airbus A310-325/ET com o novo esquema de pintura da companhia, informou a transportadora aérea em comunicado.

O avião, de matricula CS-TKN, é o primeiro de um conjunto de quatro aparelhos A310 com a nova imagem a chegar aos Açores, onde aterrissou na sexta-feira, no aeroporto de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

“O novo símbolo da SATA, a quem simbolicamente se chamou BIA - BLUE ISLANDS AÇOR (imagem acima - Reprodução/BNSA), pretende representar as nove ilhas dos Açores, unidas num desafio comum”, refere a companhia em comunicado, explicando que o novo símbolo foi criado “a partir da raiz histórica da marca SATA e enriquecido por incontornáveis referências simbólicas ao Arquipélago dos Açores”, a que se juntam as palavras “Fly Azores”.

Além dos A310, a nova imagem da SATA está também já patente no novo A320 que a companhia recebeu no último semestre de 2009, bem como nos dois Bombardier Q200 adquiridos recentemente.

“De referir que, para além da oportunidade económica que surgiu por ocasião da renovação integral de frota, os novos esquemas de pintura, por fazerem uso dos avanços técnicos recentemente verificados nas indústrias da aeronáutica e da química industrial, permitem que as aeronaves apresentem um peso optimizado, com inerentes vantagens ao nível do ambiente”, explica ainda a companhia.

Fonte: Turisver (Portugal) - Foto: Tiago Palla - Portugal Spotters (Airliners.net)

Europa retoma voos, mas nova nuvem assusta

Grande parte da Europa deve retomar o tráfego aéreo na terça-feira, conforme um acordo definido pela União Europeia, após quatro dias de transtornos por causa das cinzas expelidas por um vulcão islandês.

Uma nova coluna de cinzas chega à Grã-Bretanha

Mas a nuvem continua se espalhando, e há poucos detalhes sobre como as autoridades irão retalhar o espaço aéreo em áreas onde aviões podem ou não voar, enquanto outros governos adotam posturas mais cautelosas.

"A partir de amanhã cedo poderemos ver mais aviões voando", disse o comissário (ministro) europeu dos Transportes, Siim Kallas, a jornalistas na segunda-feira, após uma teleconferência entre ministros europeus do setor.

As restrições começaram na quinta-feira, afetando milhões de passageiros, e as empresas aéreas estimam que o prejuízo global do setor esteja sendo da ordem de 250 milhões de dólares por dia.

Kallas disse que pelo acordo, que entra em vigor às 3h (hora de Brasília), a região imediatamente em torno do vulcão continuará fechada. Mas os aviões poderão entrar em uma área onde a concentração de cinzas é menor, dependendo de avaliações de segurança e de aconselhamento científico, segundo nota da Eurocontrol (agência europeia de tráfego aéreo).

A agência estimou que 9.000 voos operaram na segunda-feira na Europa, o que equivale a um terço do normal.

As empresas haviam feito vários voos-teste nos últimos dias, declarando que não havia problemas, mas especialistas discordaram a respeito de como medir as cinzas e sobre quem deveria decidir que é seguro voar.

A segunda-feira continuou sendo de transtornos nos aeroportos. "Estou muito feliz", dizia com lágrimas nos olhos, na noite de segunda-feira, um homem que corria para embarcar em um avião com quase 800 passageiros a bordo, em Amsterdã. O aeroporto local de Schiphol teve apenas três voos, para Nova York, Xangai e Dubai.

O ministro holandês dos Transportes, Camiel Eurlings, disse que o governo está empenhado em reabrir seu espaço aéreo, mas pode voltar a restringi-lo se as cinzas se intensificarem.

A vizinha Alemanha manterá praticamente intacta a zona de exclusão aérea até as 9h de terça-feira (hora de Brasília). Na Grã-Bretanha, alguns aeroportos do norte - mas não os principais terminais internacionais londrinos - devem reabrir às 3h (também pela hora de Brasília), embora o Serviço Nacional de Tráfego Aéreo tenha alertado que "a erupção vulcânica na Islândia se fortaleceu e uma nova nuvem de cinzas está se espalhando para o sul e para leste, na direção do Reino Unido".

A França decidiu reabrir alguns aeroportos, criando corredores aéreos até Paris. O espaço aéreo da Itália será reaberto também às 3h (horário brasileiro).

A nuvem original atravessou o Atlântico e se aproximou na segunda-feira da costa leste do Canadá. O governo do país disse, no entanto, que a nuvem por ali é difusa, avança lentamente e não deve afetar o tráfego aéreo.

Fonte: Greg Roumeliotis (Reuters) via O Globo - Foto: AFP

Avião faz pouso de emergência na Noruega

Com apenas um motor em funcionamento aeronave fez um pouso de emergência em Bodø, na Noruega, esta manhã.

"Atravessar a nuvem de cinzas, proveniente da Islândia, foi uma experiência desagradável" experiência ", disse Asbjorn Røiseland (foto: Leif Inge Larssen), um dos 17 passageiros que estavam envolvidos em um pouso de emergência em Bodø, na Noruega, nesta segunda-feira (19).

A aeronave de Havilland Dash 8-100, prefixo LN-WIU, da empresa Wideroe, realizava o voo doméstico WF-702 entre Sandnessjoen e Bodø, quando os pilotos notaram uma baixa na pressão de óleo no motor esquerdo do avião. Os passageiros foram imediatamente informados sobre o problema.

O pouso de emergência em Bodø - Foto: Bjørnflaten, Thomas/Scanpix

A aeronave recebendo atendimento no aeroporto - Foto: Leif Inge Larssen

"Eu entendo que as pessoas estão ansiosas durante estes dias, mas posso garantir-lhes que não houve qualquer risco", disse o chefe do setor de informações da Wideroe, Siw Sandvik.

Baixa pressão de óleo

Sandvik diz que o piloto desligou o motor esquerdo e realizou um pouso de emergência controlado.

"A luz indicadora que mostra a indicação da pressão do óleo começou a piscar durante a abordagem. O procedimento normal é, então, que se desligue o motor e aterrisse com o outro. O pouso ocorreu sem drama", disse Sandvik.

Nenhuma relação com as cinzas vulcânicas

Sandvik não soube explicar o porquê do problema com o avião, mas excluiu que havia relação com a questão de cinzas vulcânicas no motor.

"Isso é algo que acontece com carros e aviões. A fim de não destruir os motores, eles devem ser desligados", disse ele.

O incidente será investigado.

Fontes: Susanne Lysvold (nrk.no) / ab24.no / tv2nyhetene.no / ASN / Aviation Herald - Pesquisa: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)

Quando um vulcão retira aviões do ar

Prejuízo diário de US$ 250 milhões

Seguradores que cobrem passagens de pessoa física terão prejuízos "incalculáveis"

A nuvem de cinza vulcânica na Islândia que cancelou diversos vôos na Europa desde a última quinta-feira (15), deve gerar impacto na indústria aérea maior que os ataques do 11 de setembro nos Estados Unidos. A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) revisou os custos diários em termos de receita perdida de US$ 200 milhões para US$ 250 milhões.

O fechamento do espaço aéreo já começou a levantar preocupações sobre o impacto na economia da região. O temor é de que o caos se prolongue, com prejuízos para o turismo e os negócios. Ainda é difícil calcular qual seria exatamente o efeito dessa paralisação no setor aéreo sobre a economia e ainda não há previsão para a normalização total das operações nos aeroportos.

O presidente da Iata, Giovanni Bisignani, criticou a forma como as autoridades européias estão lidando com a situação, classificando-a como "embaraçosa" para a Europa. Já de acordo com o comissário de Transportes da União Européia, Siim Kallas, "as companhias aéreas não estão prontas hoje para enfrentar essas perdas", mas que a UE não pode comprometer a segurança dos passageiros.

As companhias aéreas insistem que as restrições estabelecidas até o momento, que levaram ao cancelamento de mais de 63 mil vôos, precisam ser reavaliadas depois que diversos vôos de teste bem-sucedidos feitos durante o final de semana indicaram menor risco de danos às aeronaves do que o que se temia antes. "É embaraçoso, porque eles tomaram a decisão sem fatos ou números, apenas usando um modelo matemático teórico, e isso não faz sentido", disse Bisignani, destacando que os governos não tentaram avaliar a quantidade de cinzas vulcânicas corrosivas na nuvem, o que é "inaceitável".

Bisignani pediu que os governos e as autoridades da aviação civil permitam que as aeronaves operem em corredores específicos e implementem procedimentos especiais de pouso e decolagem. Até a nuvem desaparecer, as companhias aéreas podem levar de três a seis dias para que voltem a operar normalmente, o que significa enfrentar pelo menos 10 dias de turbulência.

Previsões

Segundo o Goldman Sachs, a queda das torres gêmeas do World Trade Center significou perda de US$ 1,4 bilhão para as companhias aéreas norte-americanas, que precisaram de um pacote de resgate de US$ 15 bilhões do governo. O economista-chefe para a Europa do Goldman Sachs, Erik Nielsen, calcula que, se a interrupção dos vôos durar até a próxima quarta-feira, quando então completaria uma semana, o impacto sobre a economia será mínimo, até porque a situação acaba compensada pelo aumento de viagens por meios alternativos de transportes.

"Mas se o cancelamento dos vôos se estender por semanas (ou meses), então esperamos ver um impacto muito sério sobre o PIB do segundo trimestre antes que as conferências de negócios e as férias sejam remarcadas para lugares mais próximos de casa", prossegue Nielsen.

Outro problema apontado, desta vez pelo estrategista-chefe do Deutsche Bank, Jim Reid, é o abastecimento de produtos (como remédios e frutas) por vias aéreas. "O efeito do vulcão está certamente começando a se tornar um evento macroeconômico, principalmente se a erupção continuar". A última erupção do Eyjafjallajökull durou de dezembro de 1821 a janeiro de 1823.

Corredores

O ministro de Ecologia da França, Jean-Louis Borloo afirmou que a França pretende abrir corredores de tráfego aéreo na Europa o mais rápido possível, de forma a permitir alguma movimentação. As autoridades francesas decidiram deixar o espaço aéreo aberto no sul do país, medida que está permitindo às companhias repatriarem viajantes que estavam bloqueados no exterior.

Em erupções vulcânicas anteriores nos Estados Unidos, destacou Borloo, a Administração Federal de Aviação enviou diversos aviões para avaliar o risco e desviou os aviões comerciais da nuvem de cinzas provocada pelo vulcão. "Você não fecha toda a Europa sem fazer testes apropriados", criticou o ministro, afirmando que a decisão de fechar o espaço aéreo foi tomada "por provedores de serviços de navegação sem consultar as companhias aéreas e sem uma avaliação de risco, coordenação ou liderança".

Cinzas preocupam seguradoras

A Munich Re e a Allianz afirmaram que a indústria não terá muitos prejuízos, pois as companhias aéreas não contratam seguros de lucros cessantes ("business interruption"). No entanto, aquelas que têm seguros viagem celebrados com pessoas físicas que garantem esse tipo de evento, como a Tokio Marine, terão prejuízos "incalculáveis".

Apenas para efeito de comparação, o professor da Escola Nacional de Seguros (Funenseg) e especialista em aeronáutica, Gustavo Cunha Mello, ao lembrar a recente greve de pilotos da British Airways, disse que para cada dia de greve as perdas chegaram a 13 milhões de libras esterlinas e que, dependendo do que ocorrer com as cinzas — se vão se dissipar na atmosfera ou se depositar sobre plantações e ativos em solo — os prejuízos podem aumentar.

O risco de voar com este tipo de nuvem foi revelado com um caso concreto. No dia 15 de abril, um caça da Força Aérea da Finlândia sobrevoou a nuvem de cinzas, a uma altitude acima de 50 mil pés, teve suas turbinas danificadas e apagadas em vôo. O piloto só conseguiu ligar os motores graças a perícia. Em solo analisaram e perceberam os danos pela selagem das partes internas do motor.

Fonte: Monitor Mercantil Digital - Imagem: blog.campe.com.br

Fotógrafo e cientista italiano registra erupção de vulcão na Islândia

Fumaça expelida pelo Eyjafjallajökull paralisou sistema aéreo da Europa

A bordo de um helicóptero, o fotógrafo e cientista italiano Marco Fulle registrou as imagens que devem ser as mais impressionantes vistas até agora do vulcão islandês Eyjafjallajökull, responsável pelo caos aéreo na Europa nos últimos dias.

A especialidade de Fulle é registrar atividade vulcânica. É próximo do perigo tem sido caçar vulcões em erupção para fotográfa-los. É na proximidade com o perigo que ele diz se sentir em casa.

Clique aqui para conferir as fotos e ver as imagens ampliadas.

Fonte: Diário Catarinense - Imagem: Reprodução/swisseduc.ch

Senadores franceses vêm ao Brasil fazer lobby pelos caças Rafale

Com a iminência do anúncio da decisão do governo brasileiro do vencedor da disputa pela venda de 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira), o presidente do Senado da França, Gérard Larcher, e mais 18 senadores fazem nesta terça-feira uma visita de cortesia ao Congresso Nacional.

A aeronave Rafale, da francesa Dassault, é franca favorita na disputa, segundo declarações públicas do ministro Nelson Jobim (Defesa) e do próprio presidente Lula, que chegou a anunciar a vitória do caça francês no ano passado, mas depois voltou atrás.

O ministro desconsiderou o ranking da Aeronáutica em que o caça sueco Gripen NG ficou em primeiro lugar para renovar a frota da FAB e mandou de volta aos militares um relatório sucinto desqualificando as possibilidades de transferência de tecnologia tanto do caça sueco quanto do norte-americano F-18, afunilando a escolha para o francês Rafale.

A base da justificativa de Jobim, conforme a Folha antecipou em 4 de fevereiro, é que o F-18 é americano e o Gripen NG tem componentes dos EUA, como o motor, e ambos deixariam o Brasil vulnerável.

Os franceses oferecem a melhor política de transferência de tecnologia, de capacitação da indústria nacional e de redução de dependência de fornecedores estrangeiros, segundo avaliação do ministro. O pacote da Dassault deve ficar em cerca de R$ 18 bilhões.

Jobim já entregou seu relatório ao presidente Lula, que deve anunciar o vencedor nos próximos dias.

Fonte: Noeli Menezes (Folha Online)

Delta quer dar quatro frequências do Norte para a American

A disputa entre Delta e American Airlines pelas frequências (ou parte delas) que serão distribuídas pelo governo americano para uso a partir de 1º de outubro entre o Brasil e os Estados Unidos ganha novos rounds. As 14 frequências poderão ser utilizadas em Guarulhos (SP), mas apenas quando a Anac derrubar as restrições de aumento de capacidade para o aeroporto. Mesmo com essa restrição, a concessão é considerada nobre, já que as obras em Guarulhos devem começar em breve.

A American Airlines pediu que o DOT negasse o pedido da Delta, que queria cinco dessas frequências para operar entre São Paulo e Detroit (duas outras ela realocaria de suas rotas já autorizadas).

Em resposta, a Delta sugeriu pegar quatro de suas dez concessões de voos com retrição (Norte/Nordeste do País) e dar para que a American usasse entre Miami e Brasília, que também está na área de restrição. Em contrapartida, ganharia 4 das 14 não restritivas, sabendo que usaria Guarulhos somente quando a ANac autorizasse. Outras sete seriam dadas para a American fazer Rio-Nova York, apesar de achar que a rota está bem servida atualmente, e ainda sobrariam três frequências para outras companhias.

Segundo a argumentação da Delta, a American tem "a parte do leão", ou o filé mignon dos voos no Brasil: 47 voos não restritivos (que incluem Rio e São Paulo) e a Delta apenas 23.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: abcnews.com

Piloto morre em queda de pequeno avião em Indiana, nos EUA

Uma pessoa morreu em um acidente de avião de pequeno porte no sudeste do Indiana nesta segunda-feira (19).

A polícia do estado de Indiana disse que o avião caiu perto de Lancaster, Indiana, nos EUA, pouco antes do meio-dia.

Aos policiais, uma testemunha disse-lhes que o avião parecia estar subindo quando deu um forte solavanco, ficando invertido e, em seguida, caindo direto para o chão.

O avião impactou o solo com tanta força que não foi possível determinar o tipo de aeronave, informaram os serviços de resgate. Não houve incêndio, como resultado do acidente.

O piloto foi identificado como o médico Henry Schirmer Riley, de 81 anos de idade, que era o único ocupante da aeronave.

Mais tarde a aeronave também foi identificada. Era o Piper PA-24-250 Comanche, prefixo N5425P, de propriedade do médico (foto acima). O piloto não foi liberada, mas os policiais disseram que o ocupante foi identificado como um residente na área.

Fontes: wave3.com / wlwt.com / ASN - Fotos (acidente): whas11.com - Foto (avião): abpic.co.uk

Motor de avião pega fogo após colisão com pássaro na Nigéria

Um avião da companhia aérea privada nigeriana Dana Air fez meia volta pouco depois de ter decolado da pista L18 do Aeroporto de Lagos, no sudoeste da Nigéria, devido a um incêndio em um dos seus motores, causado pela ingestão de várias eagrets (foto abaixo - espécie de garça), às 9h20 (hora local) desta segunda-feira (19).

O som incomum do motor da aeronave fez com que as pessoas vizinhas ao aeroporto saíssem de suas casas e escritórios para ver o que acontecia.

Bolas de fogo emanavam do motor esquerdo do McDonnell Douglas MD-83, que levava 97 pessoas a bordo do voo 9J-995 que ia para Abuja, a capital federal da Nigéria.

O dano no motor criou dificuldade em prosseguir a subida, mas o piloto já tinha chegado a um ponto sem retorno. A aeronave prosseguiu até os 5 mil metros e permanceu nessa altitude cerca de 25 minutos.

A apreensão das pessoas a bordo aumentava, já que era esperado um retorno imediato ao aeroporto, uma vez que não seria aconselhável para o piloto continuar o voo para Abuja com apenas um motor.

Exatamente às 9h45, o piloto conseguiu aterrissar o avião na pista 18R, do aeroporto Murtala Mohammed (foto abaixo), utilizada para as operações internacionais, e foi escoltado por uma equipe integrada por bombeiros e membros de outras agências de segurança aeroportuárias até o novo terminal doméstico do aeroporto, o MMA2.

"Todos os 97 passageiros e tripulantes desembarcaram da aeronave em segurança, e o avião foi levado para o hangar. A maioria dos passageiros foram acomodados em voos alternativos da Dana Air para Abuja, enquanto alguns que preferiram a restituição do valor gasto na passagem", informou a companhia aérea.

Fontes: Panapress / All Africa.com / Aviation Herald - Foto (aeronave): Lamidi Bamidele - Foto (Eagret): Munzir Khan

Webcam registra meteoro nos EUA

Uma webcam instalada em um telhado na Universidade de Wisconsin-Madison capturou os segundos finais de uma bola de fogo cruzando o céu.

O flagra aconteceu no dia 14 de Abril, em Wisconsin, quando o meteoro entrou na atmosfera.

Noticiários reportaram que, pouso depois das 22h, os call-centers do telefone de emergência 911 dos Estados Unidos foram inundados de chamados que reportavam o acontecimento.

Segundo a NASA, testemunhas oculares informaram que ele estava se movendo do oeste para leste e se partiu em muitos pedaços. Não se sabe se algum vestígio do corpo celeste sobreviveu ao intenso calor da entrada na atmosfera.

Ainda segundo a NASA, detritos com tamanho suficiente para formar uma bola de fogo entram na atmosfera uma ou duas vezes ao dia.

Dados coletados pelo Centro de Voo Espacial Marshall, no Alabama, indicam que a bola de fogo tinha aproximadamente um metro de comprimento e não estava associada à chuva de meteoros Gamma Virginids, que aconteceu simultaneamente à entrada do meteoro.

Provavelmente, a pequena rocha do espaço surgiu no cinturão de asteróides.

Quando o corpo se desintegrou na atmosfera, liberou energia equivalente à detonação de 20 toneladas de TNT.

A NASA monitora esse tipo de objeto tanto com instrumentos do espaço como com satélites espaciais. O Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra descobre estes corpos e analisa suas órbitas para determinar se algum deles é potencialmente perigoso.

Fonte: Paula Rothman, de INFO Online - Imagem: University of Wisconsin - AOS/SSEC

Balão da NASA regressa a Terra, depois de coletar dados no Espaço

Um balão de 300 metros da NASA regressou a Terra, uma semana depois de ter sido lançado no Espaço, onde esteve a coletar dados sobre o Universo. A "aterrissagem" aconteceu esta segunda-feira (19), em Queensland, na Austrália.

Os cientistas da NASA tinham enviado o aparelho para o Espaço na semana passada, a partir da base da Australian Defence Force Academy (ADFA), no Norte do país. Para já, ficam apenas as poucas fotografias disponibilizadas pela University of North South Wales, porque ainda não foram reveladas informações sobre os dados recolhidos pelo balão.

Fonte: IOL Diário (Portugal) - Foto: EPA/University of North South Wales

Na Base de Porto Velho, FAB recebe primeiros helicópteros russos de ataque

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que a aquisição seguiu os preceitos da Estratégia Nacional de Defesa

A Base Aérea de Porto Velho recebeu na manhã do sábado (17) os três primeiros helicópteros russos MI-35 de ataque que farão parte da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Negociados com a estatal russa Roboronexport, responsável por toda venda de material de defesa daquele País, os 9 helicópteros restantes serão entregues até o final de 2011.

A compra, formalizada em outubro de 2008, envolve um pacote formado por 12 helicópteros mais armamentos e suprimentos para manutenção por cinco anos, ao custo de US$ 363,9 milhões. Mas, como compensação comercial (off-set), os russos investirão metade do valor da compra na instalação de ferramentas, bancadas e treinamentos parta manutenção, que será feita majoritariamente no Brasil, e treinamento de pilotos e mecânicos, além de um simulador de voo. O valor dessa compensação, no entanto, quando multiplicado por pesos aplicados de acordo com a relevância de cada tecnologia transferida, sobre para mais de 100% do valor da compra, segundo parâmetros da FAB, devendo chegar a 160%.

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, comemorou a incorporação do novo equipamento ao seu arsenal. “É uma plataforma guerreira, com capacidade furtiva, armamento de alta precisão e letalidade”. Segundo Saito, as aeronaves estão preparadas para missões de superioridade aérea (domínio aéreo da área de conflito) e de interdição, tanto diurnas quanto noturnas.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que a aquisição seguiu os preceitos da Estratégia Nacional de Defesa, ao prever a capacitação nacional na manutenção dos equipamentos, embora a quantidade comprada tenha sido pequena para a negociação de fabricação local.

“Os nossos pilotos, engenheiros e mecânicos já estão e continuarão treinamento de últimas técnicas de empregos. Este é o Brasil não comprador líquido. É uma quebra de paradigma. Somos internalizadores de tecnologia, conhecimento e treinamento para o desenvolvimento nacional”, afiremou Jobim.

Com o parque de manutenção instalado, o governo poderá repassar o conhecimento a empresas privadas que possam ampliar a clientela, cuidando inclusive da manutenção de aeronaves de outros países da América do Sul - como Peru, Colômbia, e Venezuela - e da África.

Os helicópteros russos foram batizados pela FAB com a denominação AH-2 Sabre. Na cerimônia de batismo, em vez de champanhe, foi utilizado um cálice de cachaça Faysca, lançada pelo ministro Jobim na fuselagem da aeronave. Foi uma homenagem à própria FAB, pois a bebida é produzida na fazenda da FAB em Pirassununga (SP), onde são produzidos alimentos consumidos pelos alunos da academia da Força Aérea, inclusive industrializados (queijos, iogurtes, embutidos, etc.). A Faysca é muito usada como brinde, em encontros oficiais com forças de outros países.

Fonte: Rondônia Dinâmica - Foto: Diário da Amazônia

Veja a lista dos países da Europa onde há restrições ao tráfego aéreo

Veja abaixo a lista dos países onde ainda havia restrições ao tráfego aéreo nesta segunda-feira devido a nuvem de cinzas expelidas por um vulcão na Irlanda.

Alemanha: nenhum pouso ou decolagem está autorizado pelo menos até 0h de terça-feira (21h de segunda-feira no horário de Brasília)

Bélgica: o espaço aéreo permanece fechado pelo menos até as 18h (15h no horário de Brasília)

Bulgária: reabriu o espaço aéreo apenas para voos acima de 26 mil pés (8 mil metros)

Dinamarca: aviões só podem cruzar o país voando a mais de 35.500 pés (10.800 metros), pelo menos até 0h de terça-feira (21h no horário de Brasília) e pousos não estão autorizados

França: os aeroportos de Paris e da maior parte do país continuarão fechados pelo menos até a manhã de terça-feira. No Sul, aeroportos de Nice, Tolouse, Bordeaux e Marselha foram reabertos

Holanda: o espaço aéreo permaneceria fechado pelo menos até as 12h (9h no horário de Brasília). Todos os voos na Europa partindo ou chegado ao aeroporto de Amsterdam estão cancelados até as 18h (15h no horário de Brasília)

Irlanda: o espaço aéreo ficaria fechado pelo menos até as 12h (9h no horário de Brasília)

Itália: espaço aéreo no Norte do país fechado até 6h de terça-feira (3h no horário de Brasília)

Noruega: algumas partes do país ainda estão sob restrições

Polônia: quatro aeroportos, incluindo Varsóvia e Cracóvia, foram reabertos

Reino Unido: espaço aéreo fechado pelo menos até 0h (22h no horário de Brasília)

Suécia: os aeroportos Arlanda, em Estocolmo, e Landvetter, em Gotenburgo, reabriram com tráfego aéreo limitado

Suíça: espaço aéreo aberto apenas para voos a menos de 21 mil pés (6.400 metros)

Fonte: O Globo (com Agências internacionais)

Como as cinzas prejudicam os aviões

Uma nuvem de cinzas vulcânicas que se desloca para leste a partir da Islândia paralisou a aviação comercial por razões de segurança no norte da Europa, causando amplos transtornos.

Vários aviões comerciais têm feito testes voando através da nuvem de fumaça. Embora não tenham sido notados danos às aeronaves, um caça F-16 da Otan sofreu acúmulo de vidro em seu motor, o que é um dos maiores riscos causados pela poeira vulcânica.

A seguir, algumas explicações sobre essas ameaças:

- O que é a cinza vulcânica?

As colunas de poeira cuspidas pelos vulcões habitualmente contêm minúsculas partículas de vidro, rocha pulverizada e silicatos. O resultado é uma nuvem de material potencialmente letal, como uma lixa.

- Qual é o risco à aviação?

O efeito abrasivo da cinza pode arranhar superfícies aerodinâmicas letais e paralisar o motor da aeronave. Sistemas eletrônicos e de navegação também podem ser prejudicados. Há risco também para os tubos de pitot, sensores de velocidade cujo funcionamento sob gelo ou outros detritos passou a despertar suspeitas depois do acidente com um jato da Air France na rota Rio-Paris, em 2009.

A cinza vulcânica também pode deixar o parabrisas da cabine opaco, dificultando a visão, além de gerar nuvens de ácidos sulfúrico e hidroclorídrico.

- O que acontece dentro da turbina?

As incríveis velocidades e temperaturas dentro de uma turbina moderna geram um problema quando o espaço é invadido por poeira vulcânica. "Os fragmentos de cinza vulcânica têm poucos milímetros de largura, são muito duros e muito afiados. Eles podem entrar no motor e em outras partes do avião e desgastar tudo aquilo com que entrarem em contato", disse Jacques Renvier, diretor técnico da fábrica francesa de motores aéreos Snecma.

Primeiro, a cinza abrasiva pode danificar os compressores que "apertam" o ar, preparando-o para a combustão. Isso já os torna menos estáveis do ponto de vista aerodinâmico.

A partir daí, o ar pressurizado é empurrado para a câmara de combustão, que em altitude de cruzeiro fica a uma temperatura de 1.200C a 2.400C - sob tais condições, os fragmentos se derretem, e esta rocha líquida escorre para as partes mais frias e se solidifica como vidro resfriado.

Bocais projetados para jogarem ar nas turbinas, o que aciona as partes móveis do motor, começam a engrossar por causa da lava. Com isso, a ventilação fica bloqueada, e o bocal se superaquece. Finalmente, os pedaços de lava vedam o escape do ar, podendo fazer com que o motor pare de funcionar e cuspa fogo pela traseira. "Você basicamente sufoca o motor", diz Renvier.

- Por que os aviões não podem simplesmente evitar a nuvem de cinzas?

A cinza vulcânica é invisível para os radares dos aviões, e nem sempre é imediatamente notada pelos pilotos, diz Paul Hayes, diretor de segurança aérea da consultoria britânica de aviação Ascend. "O primeiro alerta é um odor sulfúrico e talvez algum fogo de são Elmo (brilho causado por um tipo de descarga elétrica)."

- Já houve acidentes desse tipo?

Dezenas de pequenos casos já foram relatados, mas ao que se saiba nunca um avião caiu por causa das cinzas vulcânicas. Mas houve pelo menos dois salvamentos miraculosos.

Em 24 de junho de 1982, o piloto de um jumbo da British Airways na rota Kuala Lumpur-Perth calmamente avisou os 247 passageiros, a mais de 10 mil metros de altura, que todos os quatro motores haviam parado de funcionar.

Num incidente que entrou para a história da aviação, o capitão Eric Moody conseguiu fazer o avião planar numa descida de mais de 6.000 metros, e a pouco mais de 4.000 metros conseguiu reativar os motores, um após outro, segundo a Fundação da Segurança de Voo (aviation-safety.net).

Posteriormente, descobriu-se que a combinação da falha das turbinas, do estranho brilho visto em torno do avião e da irritante fumaça sentida dentro da cabina havia ocorrido porque o avião atravessara uma nuvem de cinza resultante da erupção do vulcão Galunggung.

O avião conseguiu pousar com três motores, mas o incidente levou a novos procedimentos aéreos e a exercícios internacionais.

Em 15 de dezembro de 1989, todos os quatro motores de um jumbo da KLM procedente de Amsterdã pararam por causa da ação de cinzas vulcânicas durante os preparativos para o pouso em Anchorage, no Alasca. Novamente, o piloto conseguiu reativar as turbinas, e o avião pousou com segurança, mas fortemente danificado. A Fundação da Segurança Aérea diz que os tripulantes não haviam recebido informações adequadas.

- Como os controladores de voo agem nesses casos?

Em parte por causa dos incidentes da década de 1980, a Organização Internacional da Aviação Civil, ligada à ONU, mantém detalhados planos de contingência, que foram ativados na quinta-feira. Mas a Grã-Bretanha diz que a escala da reação foi algo inédito.

Dentro de seis semanas, as autoridades europeias realizariam o primeiro de dois testes em 2010 sobre como o setor aéreo deveria reagir a erupções vulcânicas.

Fonte: Tim Hepher (Reuters) via O Globo - Imagens: BBC / Wikimedia Commons

Ações de empresas de aviação brasileiras caem na Bovespa

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a operar em queda nesta segunda-feira, mais uma vez influenciada pelas acusações de fraude envolvendo o Goldman Sachs, divulgadas na última sexta-feira. No entanto, o ritmo de queda diminuiu no final do pregão.

Segundo a Bloomberg, o humor melhorou devido à divulgação de que a decisão de investigar o banco não teria sido unânime dentro da Securities and Exchange Commission (SEC, órgão equivalente à nossa Comissão de Valores Mobiliários).

Depois de cair na mínima a 68.378 pontos, o Ibovespa, índice de referência da Bolsa, fechou com queda 0,47%, aos 69.098 pontos, com giro financeiro de R$ 11,5 bilhões, inflado pelo vencimento de opções. O dólar comercial operou com volatilidade e fechou com queda de 0,40% a R$ 1,755.

Entre as quedas, destaque para as ações de companhias aéreas, que recuaram devido à suspensão de voos na Europa. TAM PN, que chegou a cair mais de 4%, fechou com queda de 2,82% a R$ 31. A ação PN da Gol, companhia com menor número de voos internacionais, também recuou 2,20% a R$ 22,69. A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) estima que as empresas aéreas têm prejuízo de US$ 200 milhões por dia com caos aéreo.

Fonte: Mariana Schreiber (O Globo - com agências)

Ministros da União Europeia chegam a acordo para reduzir restrições ao tráfego aéreo

Com mais de 63 mil voos cancelados e a previsão de que o tráfego aéreo nesta segunda-feira seria equivalente a 30% dos dias normais, países europeus afetados pelas cinzas vulcânicas que provocaram um caos aéreo no continente começaram a anunciar medidas para tentar conter a crise. sob pressão das companhias aéreas pela reabertura do espaço aéreo, ministros do Transporte de países da União Europeia chegaram a um acordo para reduzir gradualmente as restrições impostas aos voos. Segundo o acordo, em uma área os voos ficariam completamente suspensos, em outra todo o tráfego aéreo seria autorizado e em uma terceira área alguns voos seriam permitidos. Espera-se que até a terça-feira sejam operados entre 8.000 e 9.000 voos na Europa.

- A partir da manhã de amanhã (terça-feira) nós deveremos ver mais aviões voando - disse o comissário europeu de transportes, Siim Kallas, acrescentando que os ministros vão discutir os impactos econômicos da crise, que já causou prejuízo estimado em mais de US$ 1 bilhão para as companhias aéreas.

Como resultado a reunião de ministros do Transporte europeus, o representante da Holanda, Camiel Eurlings, disse que partidas do aeroporto de Amsterdam seriam autorizadas na noite desta segunda. O escritório do primeiro-ministro francês, François Fillon, informou que a França também está entre os países onde o espaço aéreo será aberto para alguns voos, sob rigorosas medidas de segurança, em "zonas de precaução", onde o risco é menor. De acordo com o escritório de Fillon, o país também planeja criar, na terça-feira, corredores aéreos para Paris, onde os aeroportos permanecem fechados.

Do outro lado do Atlântico, a Casa Branca afirmou que está estudando com o Departamento de Estado um plano para retirar cerca de 40 mil americanos em vários pontos do Reino Unido.

Em mais uma tentativa de contornar a situação dos cerca de 6,8 milhões de passageiros que já foram afetados, a Lufthansa conseguiu autorização de autoridades da Alemanha para realizar 50 voos com o objetivo de levar 15 mil passageiros de volta ao país, onde o espaço aéreo deverá ficar fechado pelo menos até 0h de terça-feira. A Finlândia também anunciou que abriria uma exceção, permitindo a retomada das operações no aeroporto de Helsinque por oito horas, aproveitando que um buraco havia se aberto na camada de cinzas expelidas pelo vulcão sob a geleira Eyjafjallajokull, na Islândia.

Air France oferece ônibus e navios de guerra resgatam britânicos

O aeroporto internacional de Budapeste também reabriu parcialmente nesta segunda-feira. O primeiro avião a decolar da pista do Ferihegy One pertence à empresa espanhola Canaria Travel Service. O espaço aéreo húngaro, entretanto, permanecerá com restrições, disseram autoridades locais. Enquanto os voos não são liberados, medidas paliativas foram adotadas. A companhia aérea francesa Air France ofereceria ônibus para transportar passageiros dos aeroportos no Sul do país, já reabertos, para a capital.

O governo do Reino Unido mandou navios de guerra da Marinha para resgatar os cidadãos britânicos que ficaram impedidos de atravessar o Canal da Mancha. Autoridades britânicas também anunciaram que as restrições de voos no espaço aéreo escocês serão suspensas na manhã de terça-feira. Outros aeroportos britânicos também poderão ser reabertos ao longo do dia.

UE estuda pacote de compensação financeira

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) criticou a resposta dos governos europeus à crise. Em entrevista à BBC, o diretor-geral da organização, giovanni bisignani, havia classificado a crise como um "vexame" e uma "bagunça". Segundo Bisignani, o impacto ecônomico da crise atual já supera as perdas sofridas pelas companhias aéreas após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Diversas grandes companhias aéreas fizeram voos de teste no fim de semana, sem levar passageiros. Segundo as empresas, os voos mostraram que as autoridades europeias podem ter exagerado na reação à ameça imposta pelas cinzas vulcânicas. A Comisão Europeia estuda um pacote de compensação financeira às companhias aéreas por suas perdas durante este período.

Fonte: O Globo (com Agências internacionais)

MotoGP: Grande Prêmio do Japão adiado por conta de caos aéreo

Foi oficialmente confirmado que o Grande Prêmio do Japão da temporada 2010 da MotoGP, que aconteceria originalmente neste fim de semana no circuito de Motegi, foi adiado devido à erupção do vulcão na Islândia.

O evento será reprogramado devido às sérias dificuldades de transporte das equipes e equipamentos para o outro lado do mundo, já que a erupção vulcânica provocou grandes nuvens de cinzas pelo céu da Europa, dificultando a visibilidade dos pilotos de avião.

Já que estas nuvens de cinzas que ainda ocupam o céu, as companhias aéreas estão se recusando a voar por razões de segurança, e esta situação levou o Gabinete Permanente de Grandes Prêmios, composto pelo Presidente da FIM, Vitto Ippolito, e o Diretor Executivo da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta, entrar num acordo com o Promotor do GP, a Mobilityland Corporation, a adiar a etapa do Japão.

O acordo diz que a etapa será movida para o dia três de outubro, no intervalo do Grande Prêmio de Aragon, no dia 19 de setembro, e do GP da Malásia, no dia 10 de outubro, em Sepang.

Fonte: Equipe MOTO.com.br