sábado, 10 de abril de 2010

Caixa-preta do avião que caiu na Rússia com 96 a bordo é achada, diz agência

Motivo do acidente é desconhecido, mas suspeita-se de falha humana.



Uma das caixas-pretas do avião que caiu neste sábado (10) no oeste da Rússia, matando o presidente polonês Lech Kaczynski e mais 95 pessoas, foi encontrada no local da tragédia, informou um funcionário do governo regional, citado pela agência Interfax.

O avião Tupolev-154 em que viajava Kaczynski que caiu numa floresta ao tentar um pouso perto de Smolensk, matando todos os seus ocupantes, segundo informações do Ministério russo das Situações de Emergência.

A aterrissagem ocorreu "em condições de névoa espessa", precisou o ministério russo das Relações Exteriores em comunicado.

Suspeita-se de que o acidente tenha sido causado por um erro do piloto, informou a agência RIA Novosti, citando fonte das forças de segurança russas.

Segundo a agência Interfax, as autoridades russas propuseram à tripulação polonesa o pouso em Minsk ou em Moscou, devido à névoa, mas o piloto preferiu fazê-lo perto de Smolensk.

O acidente ocorreu quando o piloto tentava aterrissar pela quarta vez, segundo a Interfax.

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Fotos do acidente na Rússia


Fotos: Sergei Karpukhin (Reuters) / TVP via Reuters / AP

O Tupolev presidencial acidentado na Rússia

Aeronave: Tupolev 154M
Operador: Força Aérea da Polônia
Prefixo: 101
C/n / msn: ?
Primeiro voo: 1990
Motores: 3 Soloviev D-30KU-154-II

Fotos (airplane-pictures.net):

1 - Aeroporto Praga/Ruzyně, República Checa, 08.04.10 - Foto: Oldrich Chmel

2 - Aeroporto Bydgoszcz/Szwederowo, Polônia, 01.10.07 - Foto:
Roman N

Mais sobre o acidente na Rússia

O Tupolev TU-154M, prefixo 101, da Força Aérea da Polônia que transportava o presidente da Polônia Lech Kaczynski e sua esposa, chefiando uma delegação de altos representantes poloneses, partiu de Varsóvia, na Polônia para realizar o voo oficial até o Aeroporto Smolensk (LNX/XUBS), localizado a 4 km ao sul da cidade de Smolensk, em Smolensk Oblast, na Rússia, com 88 passageiros e 8 tripulantes.

Na abordagem para a pista norte do Aeroporto Smolensk (que também é uma base aérea) sob densa neblina, o avião impactou contra árvores cerca de 1.500 a 2.000 metros da cabeceira da pista e caiu, parando cerca de 700 metros antes do início da pista. Todos a bordo morreram e a aronave foi destruída pela força do impacto.

Houve relatos conflitantes sobre os passageiros a bordo: 87 ou 132. A lista de passageiros divulgada pelas autoridades polacas contém 89 nomes, porém, uma das pessoas não chegou a embarcar na aeronave.

Há outros relatos conflitantes, informando que o avião poderia ter feito outras três tentativas de aterrissagem anteriores, assim como a tripulação teria considerando a possibilidade de desviar para Minsk (em Belarus, 170nm a oeste de Smolensk) ou para Moscou (na Rússia, 200nm a leste de Smolensk) antes de tentar a sua abordagem fatal.

O Comitê Interestadual de Aviação da Rússia (MAK), responsável por investigar acidentes aéreos, enviou uma equipe de investigadores liderada pelo presidente da MAK para Smolensk.

Nenhum Metars estão disponíveis, no entanto, a estação meteorológica local relatou:

10:00 Z (1pm) Temp 3 ° C Dew 2 ° C Umidade 94% QNH 1025 hPa Visibilidade 4 km a leste Ventos 14,4 kmh / Mist
07:00 Z (10h) 1 ° C Temp Dew 1 ° C Umidade 98% QNH 1026 hPa Visibilidade 0,5 km Ventos SE 10,8 kmh / Heavy Fog
04:00 Z (das 7) Temp 0 ° C Dew -1 ° C Umidade 89% QNH 1025 hPa Visibilidade 4 km Vento ESE 7,2 kmh / Mist
01:00 Z (4am) Temp 3 ° C Dew -0 ° C Umidade 72% QNH 1025 hPa Visibilidade 10 km Ventos SE 7,2 kmh /
22:00 Z (1am) Temp 6 ° C Dew -0 ° C Umidade 52% QNH 1025 hPa Visibilidade 10 km Ventos SE 7,2 km / h

A pista 09/27 da Base Aérea de Smolensk (norte do aeroporto, nenhum código IATA, ICAO XUBS) tem 2.500 metros de comprimento, enquanto a pista 08/26 do Aeroporto Civil (ao sul de Smolensk) tem 1.600 metros de comprimento.

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Fontes: Site Desastres Aéreos / Aviation Herald - Mapa: Cortesia/Google Earth

Presidente da Polônia e mais 96 pessoas morrem em queda de avião na Rússia

Havia 88 membros de comitiva polonesa a bordo, segundo as autoridades.

Polônia convocará eleições presidenciais para substituir Lech Kaczynski.




O presidente da Polônia, Lech Kaczynski, morreu na queda de um avião neste sábado (10), na região do aeroporto de Smolensk, no oeste da Rússia, informou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Polônia, Piotr Paszkowski. Havia 97 pessoas a bordo, segundo as autoridades russas, e ninguém sobreviveu.

Não há ainda informações precisas sobre as circunstâncias da queda da aeronave, um Tupolev TU-154 (foto), que decolou de Varsóvia. As autoridades locais informam que o avião caiu cerca de 1,5 km do pouso, durante manobra de aproximação ao aeroporto de Smolensk. O acidente ocorreu às 10h50 locais (3h50 de Brasília).

Um porta-voz do governo da Polônia informou que o país terá eleições presidenciais antecipadas, ainda sem data definida. Por enquanto, o governo foi assumido pelo presidente da Câmara Baixa do Parlamento, Bronislaw Komorowski.

O presidente da Polônia, Lech Kaczynski, em foto de janeiro deste ano

Especialistas na Constituição da Polônia afirmam que a data da eleição deve ser anunciada num prazo de duas semanas, e que a votação deve ocorrer dois meses depois do anúncio.

Também estavam a bordo o comandante do Exército, general Franciszek Gagor, o presidente do Banco Nacional, Slawomir Skrzypek, e o vice-chanceler Andrzej Kremer, segundo a chancelaria. A primeira-dama, Maria, também morreu.

O Ministério de Emergência da Rússia disse que, entre os 96 mortos, 88 eram da delegação polonesa. O porta-voz da chancelaria polonesa disse que a comitiva era formada de 89 pessoas, mas uma delas não embarcou.

Kaczynski se dirigia à localidade russa de Katyn, para prestar homenagem aos milhares de oficiais poloneses executados em 1940 pelos serviços secretos soviéticos.

Os corpos das vítimas da tragédia serão levados a Moscou para serem identificados, declarou o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, citado pelas agências russas.

Possível erro

A aterrissagem ocorreu "em condições de névoa espessa", precisou o ministério russo das Relações Exteriores em comunicado.

Suspeita-se de que o acidente tenha sido causado por um erro do piloto, informou a agência RIA Novosti, citando fonte das forças de segurança russas.

Segundo a agência Interfax, as autoridades russas propuseram à tripulação polonesa o pouso em Minsk ou em Moscou, devido à névoa, mas o piloto preferiu fazê-lo perto de Smolensk.

O acidente ocorreu quando o piloto tentava aterrissar pela quarta vez, segundo a Interfax.

Fonte: G1 (com agências internacionais) / BNSA / RT News - Fotos: Reuters / AP - Atualizado o número de mortos às 16:31 hs.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O Airbus A380-861, prefixo A6-EDB, da Emirates, após decolar da pista 16R do Aeroporto Internacional Kingsford Smith (Mascot)(SYD/YSSY), em Sydney, na Austrália, em 4 de abril de 2010, logo atrás de outro Airbus, o A380-388, da Singapore Airlines, que havia partido da mesma pista, já a mil pés de altitude. Uma foto rara, com dois A380 voando no mesmo enquadramento.

Foto: Mark H (Airliners.net)

Mecânico morre em acidente no Aeroporto da Cidade do México

Um mecânico morreu e outro ficou ferido quando o trem de pouso de um avião que passava por manutenção caiu sobre eles, às 10:40 (hora local) da quarta-feira (7), no hangar 5, na zona 6, do Aeroporto Internacional da Cidade do México, informou a companhia aérea Magnicharters.

Álvaro Osorio, 26 anos, morreu no acidente e Gerardo Suarez, 45 anos, foi levado a um hospital para o tratamento de seus ferimentos.

A investigação inicial indica que o acidente foi causado por um defeito no equipamento hidráulico que segurava o trem de pouso do Boeing 737-322, prefixo XA-UNM, da Magnicharters (foto abaixo), que fornece serviços para grupos de excursão.

"O equipamento hidráulico que segurava o trem de pouso da frente do avião entrou em colapso durante uma manutenção de rotina, prendendo os mecânicos. Infelizmente, um deles morreu instantaneamente", informou a empresa Magnicharters.

Como o acidente ocorreu em um hangar, "não afetou as operações de voo", disse o porta-voz do aeroporto, Victor Mejia.

O escritório do Promotor Público da Cidade do México está investigando o acidente.

Fontes: EFE / El Universal / ASN - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Foto: arturoaerodf747's images

Projeto para Congonhas empaca

Em 2008, Prefeitura entregou para o Ministério da Defesa proposta de ampliação das pistas: sem resposta

O projeto apresentado em novembro de 2008 pela Prefeitura de São Paulo para ampliar a pista do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul, não avançou. A proposta surgiu após o acidente com o avião da TAM, que matou 199 pessoas em julho de 2007, para aumentar a segurança no terminal.

Desde que foi apresentado, o projeto está sendo analisado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), vinculado ao Ministério da Defesa. Segundo o ministério, o projeto continua em andamento sob a coordenação da Secretaria de Aviação Civil. Quando concluídos, serão levados ao ministro Nelson Jobim para análise.

O projeto inclui a desapropriação de uma área no Jabaquara, para que a pista possa ser aumentada em cerca de mil metros. As desapropriações de cerca de duas mil casas custariam em torno de R$ 400 milhões.

Dois anos após apresentar a proposta ao ministro Jobim, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) disse ao DIÁRIO que o seu papel é apenas propor soluções ao governo federal, que segundo ele “não tomou nenhuma atitude concreta”.

“Sabemos, e falo isso de uma maneira muito respeitosa, que a responsabilidade em relação aos aeroportos é vinculada ao governo federal. Existe uma demanda da Prefeitura e do governo do estado, assinada por mim e pelo (ex) governador José Serra (PSDB) junto ao governo federal para que, além de diminuir o número de voos, fosse ampliada a pista, para que pudéssemos construir nas pistas áreas de escape, nos dois lados, fazendo com que os voos que restassem tivessem mais segurança. E, infelizmente, vivemos com muita preocupação essa questão, porque nós não tivemos ainda essas medidas analisadas ou anunciadas”, disse, Kassab.

Moradores criticam

Apesar de visar a segurança, a proposta foi alvo de críticas dos moradores do Jabaquara que convivem com o ruído das aeronaves. Para esses moradores, o objetivo é permitir pousos e decolagens de aviões maiores e mais pesados, o que aumentaria ainda mais o barulho.

Atualmente, a pista principal de Congonhas tem 1.640 metros, mais uma área de escape de 300 metros. A mudança foi feita após o acidente da TAM. Na época, o Ministério da Defesa e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac#) também apresentaram uma série de medidas para a segurança. Porém, todas foram suspensas e hoje o aeroporto opera como antes do acidente. A única exceção é com relação ao número de voos: antes eram 48 pousos e decolagens por hora, passou para 33 e agora são 34.

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Fonte: Daniela do Canto e Regiane Soares Von Atingen (Diário de S. Paulo)

Airbus A330-200F é certificado pela EASA

A Airbus recebeu nesta sexta-feira da EASA (European Aviation Safety Agency) o certificado de tipo para o A330-200F, versão cargueira do já consagrado avião no mercado de passageiros.

A certificação, concedida através de uma emenda ao atual certificado de tipo que o A330 já possui desde 1998, foi confirmada após uma campanha de testes que envolveu dois aviões, um equipado com motores Pratt & Whitney PW4000 e outro com motores Rolls-Royce Trent 700, tendo sido acumuladas 200 horas de voo.

“Após uma campanha de testes em voo bastante suave e de sucesso nós atingimos a certificação em linha com nossos planos. Além disso, graças a algumas otimizações no design, a capacidade de carga paga de 70 toneladas para a aeronave acabou ficando uma tonelada acima do que esperávamos incialmente”, disse o engenheiro chefe do A330/340, Christian Favre. “Com o mercado de cargas já mostrando sinais de recuperação, crescendo 20% neste ano até o momento, nós agora temos um ótimo avião para oferecer aos clientes.”

O certificado de tipo da EASA deve ser seguido nos próximos dias pelo da agência norte-americana FAA (Federal Aviation Administration), pavimentando o caminho rumo à primeira entrega, prevista para o mês de Agosto deste ano para a cliente lançadora Etihad Crystal Cargo.

Fonte: Portal CR - Foto: P. Barthe/em company

Suposto arsenal nuclear de Israel teria entre 100 e 300 ogivas

Considerado o sexto Estado do mundo a obter a bomba atômica, Israel possui entre 100 e 300 ogivas nucleares, segundo especialistas.

Nesta sexta-feira, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (foto) cancelou a sua participação na cúpula de Washington sobre energia nuclear.

O Estado hebreu nunca confirmou nem desmentiu esta capacidade, seguindo sua habitual doutrina de ambiguidade deliberada.

Israel também não aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).

A existência do arsenal nuclear israelense é mantida sob grande segredo.

A principal fonte de informação são os detalhes fornecidos em 1986 ao jornal britânico The Sunday Times por Mordehai Vanunu, um técnico da central nuclear de Dimona.

O programa nuclear israelense, lançado nos anos 50 pelo então primeiro-ministro David Ben Gurion, com a ajuda da França, girava em torno do reator de Dimona, no deserto do Neguev (sul).

O atual chefe de Estado israelense, Shimon Peres, foi seu arquiteto no posto de diretor geral do Ministério da Defesa.

Em maio de 1967, na véspera da guerra dos Seis Dias, Israel produziu suas primeiras armas nucleares, de acordo com o livro de Avner Cohen "Israel and the Bomb" (Israel e a bomba).

O Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), sediado em Londres, estima que Israel possua atualmente "até 200 ogivas".

O grupo britânico Jane's, especializado em questões relacionadas ao setor de Defesa, considera que o número se situa entre "200 e 300".

A Iniciativa sobre a Ameaça Nuclear (NTI), uma ONG americana que tem entre seus membros renomados especialistas internacionais, estima uma cifra de entre "100 e 200" ogivas nucleares.

De acordo com a IISS, a força estratégica de Israel é composta por mísseis terra-terra Jericó 1 de curto alcance e Jericó 2 (foto) de médio alcance.

O Jane's calcula que o raio de ação dos Jericó 2 passou de 1.500 km inicialmente para 4.500 km, e que Israel possui também, desde 2005, de Jericó 3 de longo alcance (7.800 km).

O avião de combate F-16 também pode ser equipado com mísseis nucleares, ainda segundo o Jane's.

Israel adquiriu três submarinos do tipo Dolphin no final da década de 90 que, ainda de acordo com o grupo, têm "capacidade para lançar mísseis de cruzeiro Harpoon adaptados com cabeças nucleares".

Alguns especialistas acreditam também que o Estado judeu tem armas nucleares táticas (minas, obuses, etc.).

"Alguns analistas pensam que Israel mantém a maior parte de seu arsenal nuclear, ou até todo, não montado", mas que este poderá estar preparado para funcionar "em alguns dias", ressalta o Jane's.

Fonte: AFP - Fotos: AFP / zionismexplained.org

Fornecedora da NASA quer produzir na Índia e no Brasil

Empresa portuguesa planeja investir 10 milhões de euros em duas novas fábricas.

A Adira, empresa portuguesa especializada na concepção, produção e comercialização de máquinas-ferramentas, quer crescer ainda mais fora do país.

"Vamos investir cinco milhões de euros numa fábrica no Brasil e outros cinco milhões de euros num projeto na Índia", afirmou António Cardoso Pinto, ex-presidente da Efacec e atual responsável e acionista da Adira.

Presente em mais de cem mercados - e tendo como clientes grandes empresas como a agência aeroespacial norte-americana NASA, o fabricante aeronáutico Boeing, a Siemens, a Bombardier, a Efacec, entre outros -, a Adira aposta neste projeto com duas metas no horizonte. "Primeiro, ir para países emergentes onde o crescimento é maior. Segundo, baixar o custo médio de produção", acrescentou o gestor.

Fonte: Elisabete Felismino (Económico - Portugal)

Astronauta usa pé-de-cabra para soltar tanque entalado em ônibus espacial

Astronautas do Discovery realizam com êxito sua primeira saída espacial

Tanque de amônia para a ISS estava preso no compartimento de carga do Discovery


Uma dupla de astronautas em caminhada espacial desconectou um velho tanque vazio de amônia do lado de fora da Estação Espacial Internacional (ISS) e deixou um novo posicionado para substituí-lo.

Na primeira de três caminhadas necessárias para completar o trabalho, Clayton Anderson não teve dificuldade em desconectar os tubos de amônia do tanque antigo. Mas precisou de um pé-de-cabra para retirar o novo tanque do compartimento de carga do ônibus espacial Discovery. O tanque ficou preso a um rebite.

"Vá devagar e com calma", disse o parceiro de caminhada, Rick Mastracchio, enquanto Anderson empurrava e cutucava com a ferramenta. Depois de várias tentativas, o tanque finalmente se soltou. "Conseguimos!", avisou Anderson.

Os dois homens ergueram o tanque de 770 quilos e o penduraram num braço mecânico, que o levou para um ponto de armazenagem temporário.

A troca final dos dois tanques ocorrerá durante a segunda caminhada, no sábado, com o trabalho concluindo-se na terceira, prevista para terça-feira. Será "um grande malabarismo" com os tanques, disse David Coan, o responsável pela caminhada espacial no controle de missão.

Além do trabalho com o tanque, Mastracchio e Anderson recolheram um experimento científico do laboratório japonês da ISS e trocaram uma peça defeituosa da estação.

Então o plano da caminhada mudou. Em vez de se dedicar a um trabalho com baterias, os astronautas passaram a lidar com dutos e grampos.

Mastracchio e Anderson deveriam ter mexido em um banco de baterias na extremidade esquerda da ISS, mas a Nasa decidiu suspender a atividade, por conta do risco de eletrocução dos astronautas. O trabalho ficará para a próxima missão de ônibus espacial, quando os trajes dos astronautas estarão mais bem isolados.

Houve alguns momentos de tensão na caminhada desta sexta, quando Mastracchio informou ter batido em um barra em forma de "V" no compartimento de carga do Discovery, e que a barra havia começado a deslizar. Ele disse que ela não parecia solta.

O controle de missão afirmou, mais tarde, que os engenheiros pareciam "bem convictos" de que era normal a barra se mover um pouco, mas advertiu os astronautas para ficarem longe dela.

O objetivo desta missão de 13 dias é o abastecimento de oito toneladas de provisões e materiais, entre os quais duas liteiras para os seis ocupantes permanentes da ISS, bem como sete aparadores para experiências científicas.

Os dois astronautas, Rick Mastracchio e Clayton Anderson, estiveram no espaço seis horas e 27 minutos, período em que completaram todo as tarefas que tinham designadas.

Depois deste voo só restarão três antes da aposentadoria dos ônibus espaciais da frota, previsto para o fim de 2010.

Quando o programa de ônibus espaciais acabar, os Estados Unidos dependerão exclusivamente das naves russas Soyuz para levar seus astronautas à estação orbital até que um novo veículo de lançamento americano esteja pronto para operar, o que se estima que só vá ocorrer por volta de 2015.

A ISS, um projeto de cem bilhões de dólares, iniciado em 1998 e do qual participam 16 países, é financiado, sobretudo, pelos Estados Unidos.

Fonte: AP via Estadão / AFP - Fotos: AP / AFP / Nasa

Engenheiro da Nasa cria projeto de avião para uso pessoal

Parece que o pessoal da NASA cansou dos projetos espaciais e resolveu partir para algo comercialmente mais palpável. O engenheiro de aeronaves Mark Moore revelou detalhes do veículo voador elétrico de decolagem vertical no qual vem trabalhando.

O Puffin é um aviãozinho que não precisa de muito espaço para decolar, pois pode levantar voo e pousar em pé, como um helicóptero. Movido a eletricidade, é capaz de voar por 80 quilômetros a uma velocidade média de 241 km/h (e sem emissões de poluentes#). Prático, não?

É claro que o projeto ainda está no plano das idéias, mas já esxiste até um vídeo explicativo mostrando como o aviãozinho do Mark funcionaria.

Convenhamos que soltar um veículo desses no mercado à disposição de meros civis como nós seria um perigo. Os avisos nas ruas teriam que mudar para "Olhe para os dois lados e para cima antes de atravessar". Multas? Teriam de ser aplicadas pela Força Aérea.



Fonte: Gizmodo via Terra - Imagens: Gizmodo/Reprodução

Mercado chinês de cargas aéreas pode crescer 9,3% por ano

O mercado interno chinês de transporte aéreo de cargas deve crescer 9,3% por ano até 2028, segundo estimativas da Boeing. Para Kai Heinicke, diretor regional de marketing da companhia, a movimentação do país asiático para comportar a demanda é intensa. "A China está investindo bastante em infra-estrutura, o que é parte fundamental para criar esse mercado. Os investimentos geram demandas importantes para sustentar este crescimento", explicou.

As projeções para a China contemplam o aumento do número de pessoas que chegaram a classe média, observado nos últimos anos. Na opinião de Heinicke, os próprios chineses possuem perspectivas otimistas para o futuro. "Quando apresentamos estes números lá, nos acharam um pouco conservadores. Internamente, os chineses projetam crescimentos muito maiores do que este", pontuou.

A estimativa da Boeing aponta também para elevação nos volumes transportados entre países asiáticos, que deve chegar a 7,5% até 2028. A melhor projeção para a América Latina é a de crescimento de 5,5% nos transportes com nações europeias.

Fonte: Humberto Domiciano (Agência IN)

ABSA Cargo compra dois Boeings por US$ 450 milhões

A ABSA Cargo Airline anunciou hoje a compra de duas aeronaves Boeing pelo valor de US$ 450 milhões. O primeiro modelo, 767-300F, entrará em operação no quarto trimestre de 2010 e reforçará as operações internacionais da companhia.

O segundo modelo, o primeiro 777-200F do país, estará na frota da empresa em meados de 2012. Alexandre Silva, gerente de vendas internacionais da ABSA, afirmou que três fatores motivaram o investimento. "Queremos continuar crescendo no mercado doméstico, onde já fazemos a rota Manaus-Guarulhos.

Além disso, temos a intenção de passar a atender mercados crescentes, como Europa e Ásia. Por fim, queremos acompanhar o crescimento da carga internacional nos países em que já atuamos", explicou.

Silva afirmou também que a empresa espera aumentar o volume interno de tranportes, que hoje é de 33% do total, com o aumento da venda de televisões por conta da Copa do Mundo da África do Sul. "O mercado de importação em Manaus, teve em março maior volume de carga da história, com 7,2 mil toneladas desembarcadas, em sua maioria LCD para montagem de televisões. A carga aérea doméstica que a Copa provoca vai aumentar a quantidade de transporte para outros centros", completou.

O executivo destacou que o volume de cargas aéreas dentro do Brasil só deve retomar os níveis anteriores à crise econômica em 2011. E o preço do frete, só deve chegar ao valor anterior, em 2014.

Fonte: Humberto Domiciano (Agência IN)

Embraer faz entrega à Líbia

A Embraer entregou no final de março dois novos jatos modelo 170 à Petro Air, nova companhia de aviação da Líbia. A operação está avaliada em US$ 66,8 milhões, levando-se em conta o preço de tabela. O negócio também inclui direitos de compra para dois modelos 190.

Caso todos os direitos de compra sejam confirmados, acordo poderá totalizar US$ 146,8 milhões. Os dois jatos 170, configurados com 76 assentos em classe única, se juntarão a outro Embraer 170 entregue à Sirte Oil no primeiro trimestre de 2007 e transportarão empregados da companhia petrolífera da capital da Líbia, Trípoli, para diversas bases no país, além de oferecer serviços de fretamento sob demanda.


Fonte: Monitor Mercantil - Foto: Divulgação/Embraer

TRIP anuncia voo direto Porto Alegre-Belo Horizonte com destino a São Luís

A pauta da reunião da Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores (Anseditur) aberta ontem, dia 8, em São Luís, Maranhão, rendeu uma boa novidade para quatro capitais brasileiras. Ao apresentar o tema “Interligação da malha aérea regional”, o diretor de Marketing e Vendas da Trip Linhas Aéreas, Evaristo de Paula, anunciou que a empresa área irá lançar em maio, nova rota regular que fará a primeira ligação direta entre Porto Alegre e Belo Horizonte, com destino final na capital maranhense depois de pousar em Carajás e Belém, no Pará.

De acordo com o executivo, a novidade atende a uma forte demanda por uma ligação entre as capitais gaúcha e mineira num vôo sem escala ou conexão com Curitiba ou São Paulo, como ocorre hoje, e ao mesmo tempo permitirá várias integrações de São Luís com outras capitais do Nordeste com o Norte do país. A nova rota será operada por aviões Embraer 175, de 86 lugares. A notícia foi saudada pelo secretário de Turismo de Porto Alegre, Luiz Fernando Moraes, vice-presidente da Anseditur, que participa do encontro.

Fonte: Brasilturis

Promessa de preço baixo no ar

Primeira companhia regional do Nordeste prevê bilhetes até 40% mais baratos

Que tal voar entre médias e grandes cidades da região pagando até 40% menos? Essa é a proposta da Noar S/A, primeira empresa área regional do Nordeste com sede no estado. A ideia é fazer voos diários regulares entre as capitais, como Recife, Maceió, Salvador, Natal e Fortaleza, e municípios como Petrolina, Caruaru e Mossoró. A empresa aguarda apenas a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a aprovação das rotas para começar a voar, o que deve acontecer num prazo de até 60 dias.

De início, a Noar colocará à disposição dos passageiros, principalmente executivos e turistas, dois aviões turbohélice LET L-410, de fabricação tcheca. Cada um tem capacidade para transportar 19 passageiros. Em 2011 (até fevereiro ou março) serão mais duas aeronaves, com perspectiva de haver uma nova ampliação da frota no futuro. O terceiro avião, pelo menos, já tem destino certo: os estados do Ceará, Piauí e Maranhão, com foco no turismo.

"Nosso objetivo é complementar a malha aérea do Nordeste. O projeto não se esgota em quatro aeronaves, pois temos estudos que mostram que o potencial desse mercado é grande", afirma o presidente Vicente Jorge. Segundo ele, as passagens serão mais baratas porque o custo da hora-voo do L-410 é baixo nos casos em que as distâncias não ultrapassam os 500 quilômetros.

Brasil possui atualmente 58 empresas operando com voos regulares, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil. Dessas, 12 são regionais

O empreendimento está recebendo um investimento inicial entre R$ 30 milhões e R$ 35 milhões, gerando entre 250 e 300 empregos em todas as praças em que irá atuar. Vicente conta que a loja e o balcão de check in do Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilbero Freyre está quase pronta e já foi inspecionada pela Anac. "Teremos um departamento comercial para atender especialmente ao mercado corporativo e também venderemos passagens pela internet", conta o empresário.

Ontem pela manhã, o governador Eduardo Campos foi conhecer as aeronaves da Noar. Segundo ele, a empresa chega para preencher um antigo déficit do transporte aéreo no Nordeste. "A empresa vai nos ajudar na interligação dos estados. Preencher a malha aérea nordestina é uma tarefa importante para a economia, para o conforto, para o turismo e para nos ajudar a intensificar os negócios aqui", declarou, lembrando que viajar de avião não é mais privilégio de uma pequena fatia da população. "Passou a ser um direito de muito mais cidadãos brasileiros, se comparado com 10 anos atrás".

Autorização

A Anac informou, através de sua assessoria de imprensa, que já concedeu a autorização jurídica para a Noar e a concessão do Certificado de Homologação de Empresa Área (Cheta) está em fase final de análise, devendo sair nas próximas semanas. A terceira e última etapa será a autorização de voo regular (Hotran - Horário de Transporte), com a aprovação das rotas e horários.

O Brasil possui 58 companhias aéreas operando com voos regulares, de acordo com a Anac. Dessas, 41 são internacionais, 12 regionais (entre elas Air Minas, Passaredo e Pantanal) e cinco nacionais (Webjet, TAM, OceanAir, GOL/Varig e Azul). A Noar vem, portanto, preencheruma lacuna importante no Nordeste.

Fonte: Micheline Batista (Diário de Pernambuco) - Foto: Alexandre Gondim/DP/D.A Press (19/7/07)

Petrobrás quer participar da construção de aeroporto na Base Aérea de Santos (SP)

A Petrobrás entrou na conversa - que já vai adiantada - entre a Aeronáutica e a prefeitura do Guarujá. Tratam sobre a construção de um aeroporto na Base Aérea de Santos (foto acima).

A estatal quer compartilhar o projeto e nele incluir uma base logística para helicópteros.

Fonte: Sonia Racy (Direto da Fonte/O Estado de S.Paulo) - Foto: NASA

MAIS

A Base Aérea de Santos - BAST é uma base da Força Aérea Brasileira localizada no distrito de Vicente de Carvalho, município do Guarujá, no litoral do estado de São Paulo.A pista de pousos e decolagens tem cerca de 1.400 metros. (Wikipédia)

UE e EUA querem alcançar em breve novo acordo antiterrorista

A União Europeia (UE) e os Estados Unidos reafirmaram nesta sexta-feira em Madri sua vontade de alcançar em breve um novo acordo que permita o uso de dados financeiros na luta antiterrorista e proteja, como reivindica a Europa, a privacidade dos cidadãos.

As titulares de Justiça e Interior de UE e EUA expressaram essa disposição ao término de uma reunião ministerial mantida no madrileno Palacio de El Pardo, no âmbito da Presidência rotativa da UE que a Espanha exerce neste primeiro semestre de 2010.

Um dos assuntos que centrou a reunião foi a reativação do denominado "Programa Swift" sobre a troca de dados de transações bancárias para lutar contra o terrorismo, bloqueado em fevereiro pelo Parlamento Europeu (Legislativo da UE), por considerar que não respeitava adequadamente os direitos dos europeus.

"Temos o compromisso de trabalhar o mais rapidamente possível para restabelecer o Programa Swift", afirmou o ministro de Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, destacando a "vontade compartilhada" de UE e EUA para relançar esse programa.

O ministro espanhol espera que as titulares de Justiça e Interior da UE aprovem no próximo dia 22, na reunião que farão em Luxemburgo, um mandato à Comissão Europeia (Executivo da UE) para começar a negociar com os EUA.

Rubalcaba admitiu que "há problemas de fundo sobre o equilíbrio sempre difícil entre segurança e liberdade", mas defendeu por um consenso que responda à inquietação do Parlamento e faça com que os cidadãos se sintam "mais seguros" em ambas as margens do Atlântico.

O titular de Interior espanhol não fixou nenhum prazo para fechar o acordo, mas a vice-presidente e comissária de Justiça da Comissão Europeia, Viviane Reding, deixou entrever que esse objetivo poderia ser cumprido "a partir de outono" próximo.

O secretário de Justiça e Procurador-geral dos EUA, Eric Holder, expressou sua confiança em que o "Programa Swift" possa ser retomado em um "período de tempo relativamente curto".

"Achamos que este programa é essencial para a segurança dos Estados Unidos e da Europa", disse Holter, que insistiu em que essa ferramenta antiterrorista tem "salvaguardas" da privacidade.

O Parlamento Europeu bloqueou em fevereiro o acordo de transferência de dados bancários pactuado pela UE com os EUA, e forçou os 27 países do bloco a renegociar o polêmico sistema garantindo uma maior privacidade e proteção da informação.

O parlamento desafiou com seu "não" os Estados-membros e Washington, que pressionavam para permitir a entrada em vigor desse mecanismo, dentro da cooperação transatlântica antiterrorista.

O acordo teria permitido aos EUA continuar tendo acesso à informação financeira de cidadãos europeus através dos servidores do consórcio bancário Swift, como fazia desde os atentados do dia 11 de setembro de 2001 contra esse país.

Em 2006 se conheceu que o Departamento do Tesouro dos EUA obteve da Swift o acesso aos dados de transferências financeiras internacionais em suas investigações sobre o terrorismo, no marco de um plano secreto conhecido como "Programa de Acompanhamento de Financiamento Terrorista" (TFTP, na sigla em inglês).

Após a queixa da UE, os EUA aceitaram usar apenas os dados que necessitasse exclusivamente para investigações antiterroristas, conservar os dados durante um tempo e periodicamente apagar a informação não necessária na luta contra o terrorismo.

À margem dessa questão, os ministros também falaram da "segurança da aviação internacional", confirmou a secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Janet Napolitano.

Janet lembrou que o atentado frustrado do dia 25 de dezembro do ano passado contra um avião em Detroit (EUA) serviu como "catalisador útil" para responder agora a qualquer "lacuna" existente na segurança da aviação.

Além disso, as titulares de Justiça e Interior da UE e EUA trataram a cooperação no âmbito da "cibersegurança", a fim de combater problemas como a pornografia infantil na internet.

Segundo Viviane, a reunião demonstrou que "a aliança transatlântica, que foi forte no passado, será mais forte no futuro".

Fonte: EFE via EPA