quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Uma pedra no caminho da TAM

Há anos as famílias Amaro, controladora da TAM, e Cueto, acionista da Lan Chile, ensaiam uma troca de ações com a intenção de diversificar seus investimentos. As tentativas começaram com o comandante Rolim Amaro, fundador da TAM, e continuaram com seu filho, Mauricio.

Agora que o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, decidiu vender sua participação na Lan, a oportunidade perfeita parece ter batido à porta da TAM - mas há um entrave.

O valor de mercado da Lan é o dobro do da TAM, o que deixa a brasileira em condições bastante desfavoráveis numa eventual troca de ações.

Fonte: Agência Estado via iG

Compra de passagens aéreas online cresce fora dos EUA

O crescimento nas vendas de passagens aéreas na Internet está rapidamente se transferindo para mercados fora dos Estados Unidos, levando a uma corrida para impulsionar operações na Ásia e na América Latina, disseram os presidentes de duas importantes companhias de viagens online.

Dara Khosrowshahi, da Expedia, e Jeffery Boyd, da Priceline.com, concordaram, durante entrevistas no Reuters Travel and Leisure Summit no começo desta semana, que o crescimento além dos EUA é fundamental para suas estratégias de negócios.

Khosrowshahi, que aos 40 anos é chefe da maior agência de viagens online dos EUA, afirmou que espera que operações fora do país representem pelo menos metade dos negócios da Expedia daqui a cinco anos, ante os 37 por cento de hoje.

"A Europa é um grande mercado para nós. E, para nós, os mercados da Ásia-Pacífico e da América Latina são novos mercados emergentes", disse ele.

O valor das reservas feitas pela empresa subiu 26 por cento em 2009. Seus negócios internacionais aumentaram 38 por cento, enquanto que nos EUA houve crescimento de 19 por cento.

A Ásia-Pacíficoe a América Latina representam cerca de 5 por cento do valor total dos negócios da Expedia, mas a empresa espera dobrar essa participação nos próximos anos, segundo Khosrowshahi.

"Estamos investindo agressivamente na China e na Austrália, na Índia e no Brasil", afirmou.

Já seu rival, Boyd, de 53 anos, disse que cerca de dois terços dos negócios da Priceline estão fora dos EUA.

A Priceline, que ficou famosa com seu sistema de leilões, viu um crescimento de 52,9 por cento em suas reservas no quarto trimestre de 2009 ante igual período do ano anterior.

No mercado internacional, a empresa registrou um crescimento de 81 por cento, enquanto no norte-americano cresceu 29,6 por cento.

"Os mercados internacionais são menos maduros. O mercado online é menos desenvolvido. A concorrência não está tão à frente quanto aqui nos EUA", disse Boyd.

Ele também apontou que o setor hoteleiro é mais fragmentado em mercados fora dos EUA.

"Esperamos um maior crescimento nos mercados internacionais, de novos mercados como a Ásia, que têm menos penetração e um melhor crescimento econômico atualmente", disse Boyd.

Fonte: Kyle Peterson (Reuters) via G1 - Imagem: portalradar.com.br

Entenda o sistema de distribuição dos slots

A Anac realizou um sorteio para definir a ordem de distribuição dos slots entre as empresas que já operam e as que querem entrar em Congonhas. As três companhias que já voam em Congonhas poderão escolher quatro pares de slots cada uma _Oceanair, Gol e TAM, nesta ordem. Em seguida, a NHT define seus slots e a rodada recomeça com as empresas que já estão no aeroporto, seguidas da Webjet, e, após nova distribuição a Oceanair, Gol e TAM, a Azul pode solicitar seu espaço.

Esse sistema de distribuição de slots dificulta a entrada de novas empresas em Congonhas e favorece o duopólio de TAM e Gol no aeroporto, afirma Sampaio. A Gol detém 41,7% dos slots em Congonhas, enquanto a TAM possui 40,4%, segundo dados da Anac.

A agência diz que as normas de concessão de slots foram criadas na primeira gestão da Anac e seguem os padrões internacionais, mas admite revisar o sistema após a distribuição de Congonhas para “evitar que os aeroportos fiquem concentrados em poucas empresas e melhorar os mecanismos de aumento da concorrência”.

O brigadeiro Allemander Pereira defende a manutenção das regras para evitar distorções com o mercado internacional e favorecer empresas pioneiras nos aeroportos. “As empresas que já estão no aeroporto investiram para estar ali. É correto elas terem prioridade para obter slots nas redistribuições.”

A NHT e a Webjet disseram que só concederão entrevistas sobre seus interesses em Congonhas após a distribuição dos slots.

Fonte: iG - Foto: Arquivo/Diário de São Paulo

"Dificilmente vamos entrar em Congonhas", diz Azul

As empresas aéreas que querem entrar no aeroporto de Congonhas não devem obter os melhores slots (autorizações de pouso e decolagem) ofertados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e podem desistir de iniciar as atividades no aeroporto. O motivo é que as regras da Anac para concessão de slots permitem que as empresas aéreas em operação no aeroporto obtenham maior número de slots e tenham prioridade na escolha dos horários. A disputa pelos 355 slots que devem ser distribuídos pela Anac na segunda-feira inclui três companhias que ainda não voam em Congonhas, Azul, Webjet e NHT, e outras três que já operam no local, TAM, Gol e Oceanair.

Cerca de 80% dos slots disponíveis serão ofertados a empresas que já operam em Congonhas. O restante será distribuído entre NHT, Webjet e Azul, nesta ordem, que foi definida em sorteio. Como será a última companhia a escolher slots, a Azul dificilmente vai obter horários competitivos para oferecer voos regulares, afirma o diretor de relações institucionais da Azul, Adalberto Febeliano. Segundo ele, o custo de manter a operação no aeroporto será inviabilizado se a companhia tiver poucos slots ou horários não competitivos para a oferta de voos. “Nossa chance de operar em Congonhas é quase nula”, diz Febeliano.

Os slots mais atraentes ofertados são para dias de semana, mas há apenas 40 disponíveis, que devem ser ocupadas antes de a Azul escolher seus horários. Os demais slots são para o fim de semana e, segundo as companhias aéreas, não possibilitam a oferta de voos competitivos. “Quem vai querer voar no sábado à noite em Congonhas para voltar no domingo pela manhã?”, questiona Febeliano.

Congonhas é o aeroporto mais rentável do Brasil. Sua localização no centro de São Paulo o torna acessível para pessoas que fazem viagens de negócios, passageiros que pagam tarifas maiores para voar.

Restrição a voos

A única forma de uma companhia aérea iniciar as atividades em Congonhas é pela redistribuição de slots perdidos pelas empresas que já operam. Desde o acidente aéreo da TAM, em 2007, o limite de slots por hora em Congonhas foi reduzido de 54 para 30.

Para o consultor em aviação Paulo Bittencourt Sampaio, a redução no volume de pousos e decolagens foi uma decisão tomada num momento de comoção, motivada mais “pela emoção do que pela razão”.

O brigadeiro Allemander Pereira, ex-diretor da Anac e consultor em aviação, concorda. Para ele, investimentos em Congonhas poderiam permitir a ampliação da capacidade de voos do aeroporto. “É preciso ampliar a capacidade de Congonhas antes de oferecer os slots. O que não dá é distribuir ‘mixaria’”, afirma.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

Decisão sobre slots da Pantanal em Congonhas é adiada pelo STJ

A distribuição de slots da Pantanal Linhas Aéreas em Congonhas foi postergada novamente. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) interrompeu nesta quinta-feira o julgamento que definirá se a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pode oferecer os slots (horários de pousos e decolagens) ocupados pela empresa a outras companhias aéreas. A Pantanal perdeu esses espaços por cancelar mais de 20% dos voos agendados para estes horários, mas argumenta que está em recuperação judicial e precisa desses slots para se reestruturar. A companhia está em processo de aquisição pela TAM desde dezembro de 2009.

A suspensão do julgamento levou a Anac a adiar o processo de distribuição de 355 slots em Congonhas, previsto para a próxima segunda-feira. Dos 355 slots que a Anac quer oferecer no aeroporto, 61 são da Pantanal. Entre eles, estão 40 slots que a companhia aérea operava durante a semana, rotas consideradas mais rentáveis neste aeroporto. “Não é justo para o mercado distribuir os slots restantes porque criaria uma distorção na concorrência, já que os slots mais cobiçados pelo mercado são justamente os de segunda a sexta-feira, que estão sendo mal utilizados pela Pantanal”, afirma a Anac, que vai remarcar a distribuição somente após a decisão do STJ.

Cerca de 80% dos slots de Congonhas são ocupados hoje pela Gol e pela TAM. O mesmo cenário se repete nos dez aeroportos mais movimentados do país, que concentram mais da metade do transporte de passageiros no Brasil, segundo levantamento feito pelo iG com base em dados da Anac.

Disputa judicial

O julgamento sobre os slots da Pantanal foi adiado depois que a ministra Nancy Andrigui pediu vistas do processo. Antes disso, o presidente do STJ e relator da ação, Cesar Asfor Rocha, apresentou parecer favorável a Anac. Em seu relatório, Rocha afirmou que o cancelamento trouxe prejuízo para o consumidor, para a administração do aeroporto e que a distribuição não vai inviabilizar a manutenção da empresa, informou o STJ. A próxima reunião do órgão será realizada no dia 3 de março, mas ainda não está definido se esse processo será discutido nesta data.

A Anac afirma que os slots não são ativos da companhia aérea, mas concessões públicas, que podem ser redistribuídas caso as empresas que as detenham descumpram as regras de uso. A Anac também afirmou que a Pantanal não pode transferir seus slots a TAM, nova controladora da empresa.

Já o juiz Caio Mendes de Oliveira, da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo, que está à frente do processo de recuperação judicial da Pantanal, tem outro entendimento. “O slot é uma concessão, mas o seu direito de uso é um ativo da empresa”, afirmou Oliveira. Para ele, a Anac deve aguardar o fim do processo de recuperação da empresa antes de distribuir os slots.

Não é a primeira vez que as companhias aéreas e juízes usam este argumento para defender a manutenção dos slots com empresas em recuperação judicial. Essa foi a interpretação do juiz Luiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que julgou a recuperação judicial da Varig em 2006 e defendeu a manutenção dos slots pela companhia aérea. A Varig foi comprada pela Gol, que hoje opera esses slots.

A mesma situação se repete agora com a venda da Pantanal para a TAM. Comenta-se no mercado de aviação que a TAM comprou a empresa para evitar que os slots da companhia em Congonhas fossem distribuídos para concorrentes que ainda não operam no aeroporto. A TAM conseguiu condições favoráveis para realizar o negócio, por ser a maior credora da companhia, depois do fisco. A TAM ofereceu R$ 13 milhões pela totalidade ações da Pantanal, além de assumir sua dívida, que soma 73 milhões. Outras companhias aéreas também estavam interessadas na aquisição da Pantanal, mas não conseguiriam comprar a empresa nas mesmas condições, segundo especialistas do setor. Procurada pelo iG, a TAM não quis se pronunciar sobre a questão.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

MAIS

Clique e veja a distribuição dos slots por companhia aérea nos principais aeroportos

Brasil conta 933 voos internacionais diretos por semana

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o Brasil tem agora, semanalmente, 933 voos diretos para outros países. Estes voos saem de 16 aeroportos brasileiros. No ano passado, conforme a Anac, foram incluídas na malha internacional brasileira as seguintes operações regulares: Guarulhos-Tel-Aviv (Israel) pela empresa aérea El Al; Brasília-Atlanta (EUA) pela Delta Airlines e Galeão-Charlotte (EUA) pela US Airways.

Já a Air China, que no ano passado realizou voos não regulares na rota Guarulhos-Madri-Pequim, foi autorizada neste ano pela Anac para iniciar essa mesma rota em março como voos regulares.

Atualmente, segundo a Anac, o Brasil opera 91 rotas de 42 companhias aéreas para 45 destinos internacionais, incluindo as principais nações da Europa (Alemanha, Espanha, França, Grã-Bretanha, Holanda, Itália, Portugal e Suíça), América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), América do Sul (com exceção do Equador) e ainda voos diretos para os Emirados Árabes Unidos, África e China.

Fonte: Agência Estado

TAM e Gol detêm 80% dos espaços nos dez aeroportos mais movimentados do país

Cerca de 80% dos slots para voos regulares de transporte de passageiros estão ocupados por TAM e Gol nos dez aeroportos mais movimentados do país. As informações são de levantamento feito pelo iG com base em dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O Brasil possui 17 companhias que oferecem o serviço em fevereiro, mas a maioria delas é de atuação regional e possui menos de 1% dos slots (horários para pousos ou decolagens) nos principais aeroportos do país.

A Anac informa que há slots disponíveis para voos regulares em todos os aeroportos do Brasil, com exceção de Congonhas. A ocupação destes espaços, no entanto, depende do interesse das companhias aéreas. Os dez aeroportos mais movimentados do Brasil são, respectivamente, Guarulhos, Congonhas, Brasília, Galeão, Salvador, Porto Alegre, Confins, Recife, Santos Dumont e Curitiba, segundo dados da Infraero.

Apesar de existirem espaços disponíveis, os horários mais atraentes já estão ocupados, afirma o consultor em aviação Paulo Bittencourt Sampaio. Segundo ele, Gol e TAM concentram estes slots porque iniciaram sua atuação nacional antes das concorrentes. “Elas ocupam esses espaços porque chegaram primeiro", diz Sampaio. "Sobreviveram a um período de crise na aviação, quando Varig, Vasp e Transbrasil faliram. Quando as outras companhias começaram a disputar o mercado de aviação nacional, esses espaços já estavam ocupados.”

A ocupação dos slots nos principais aeroportos do país acompanha a divisão do mercado de aviação comercial (veja gráfico abaixo). A TAM liderou este mercado em 2009, com 45,6% do volume de transporte de passageiros, seguida da Gol (41,4%), de acordo com dados da Anac. Esses aeroportos movimentaram 128 milhões de passageiros em 2009, 56% do volume transportado em todos os 67 aeroportos administrados pela Infraero.

A Azul é uma exceção neste caso. A empresa ficou em quarto lugar no ranking de transporte de passageiros em 2009, mas é a sexta em número de slots nos aeroportos mais movimentados do país. Para o diretor de relações institucionais da Azul, Adalberto Febeliano, a maior taxa de ocupação dos voos da companhia justificam esse resultado. “Em janeiro, essa taxa ficou cerca de 15% acima da média do mercado”, diz ele.

O tamanho das aeronaves também permitiu que a Azul transportasse mais passageiros em 2009 que Oceanair e Trip, mesmo com menos slots do que elas, afirma Sampaio. Segundo o levantamento, a média de acentos por voo da Azul é de 109, ante 100 e 55 da Oceanair e Trip, respectivamente.

Concorrência

Quem perde pela concentração de slots nos principais aeroportos do País é o consumidor, diz Sampaio. Ele cita o exemplo da rota Rio-São Paulo, feita pelos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, que oferece tarifas reduzidas na Gol e na TAM nos horários praticados pela Oceanair. “As tarifas cairiam se Webjet, Azul e Oceanair ganhassem espaço nos principais aeroportos”, diz.

As companhias menores, como Passaredo, Air Minas e NHT, não possuem presença significativa nesses espaços porque operam outro segmento de mercado, a aviação regional, que explora rotas de baixa densidade. “Elas não têm condições de competir com as grandes nesses aeroportos”, diz Sampaio.

Uma mudança na legislação brasileira pode reduzir a concentração, segundo a Anac. A agência defende um aumento na participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas permitida pela lei, hoje de 20%. “Se o Congresso aprovar a mudança, o setor pode receber mais investimentos, fortalecer outras companhias e ajudar na desconcentração de mercado."

Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Arte: iG

África do Sul renova aeroportos para a Copa do Mundo

Faltando apenas os últimos retoques no aeroporto de Durban, que ficará pronto poucos dias antes da Copa do Mundo, a África do Sul já terminou as obras de melhorias em seus principais terminais aéreos para receber torcedores e delegações que chegarão para o Mundial.

"Tudo está funcionando como previsto", disse o ministro de Avaliação e Controle, Collins Chabane, responsável pela supervisão dos preparativos para a Copa.

Segundo um comunicado enviado pelo Ministério, os aeroportos de Johanesburgo, Cidade do Cabo e Bloemfontein, três cidades-sedes do Mundial, são agora do mais alto nível internacional.

Chabane também afirmou, por meio de nota, que 570 ônibus entrarão em serviço em breve para reforçar o sistema de transporte público do país.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Renato Pazikas/Terra

Aeroporto de Dourados (MS) está sendo preparado para elevar categoria a nível II

Tendo como objetivo principal manter um voo diário para São Paulo e elevar a categoria do aeroporto Municipal de Dourados “Francisco de Matos Pereira” a nível II, a prefeitura vem desenvolvendo uma série de serviços no local, dentro das exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Entre as melhorias estão o estacionamento e a reforma completa do prédio, com adequações para sala de rádio, área de embarque e desembarque e guichês para as operadoras. O nível II permite pouso e decolagem de aviões maiores.

Para realizar esse trabalho a prefeitura conta com a parceria do governo do Estado, através do vice-governador Murilo Zauith, que liberou recursos em torno de R$ 350 mil para essa etapa do serviço. No entanto a maior parte do investimento é por conta do próprio município que, segundo o secretário de Agricultura, Indústria, Comércio e Turismo, Maurício Peralta, quer dotar o aeroporto de toda a estrutura que dispõem os maiores aeroportos do país.

Peralta adiantou que Dourados poderá ser um dos primeiros do interior a dispor de um sistema de controle operado por instrumentos, de dentro da própria aeronave que for pousar em Dourados. Já está em processo de licitação a aquisição dos equipamentos necessários, que custam em torno de R$ 100 mil, para que esse serviço seja colocado em prática. Além disso, o aeroporto terá também uma estação meteorológica que irá dispor de todas as informações climatológicas para serem repassadas a pilotos.

Nova viatura

No setor de segurança, a Guarda Municipal já tem uma equipe fixa no local e o Corpo de Bombeiros já recebeu uma nova viatura, específica para atendimentos em aeroportos e dentro das exigências da Anac. A viatura está adequada ao padrão da aeronave que opera na cidade. Em relação à pista e à área de taxiamento, as alterações estão concluídas e a expectativa é de liberar essas obras em breve para que o aeroporto de Dourados possa ser incluído entre os mais bem equipados do Estado.

Fonte: AgoraMS - Foto: A.Frota

Azul prepara-se para nova guerra tarifária

A Azul Linhas Aéreas, que alçou o posto de quarta maior companhia aérea brasileira em menos de um ano, em 30 dias vai lançar um produto voltado para a nova classe média e em até cinco anos quer iniciar operações na América do Sul. Quem revela os planos da empresa é o fundador e presidente do conselho de administração da Azul, David Neeleman, que já separou 25% da receita prevista para este ano para enfrentar uma nova guerra tarifária.

Na terça-feira, durante reunião com diretores da Azul, Neeleman deu mais um sinal de como pretende incomodar a concorrência. Decidiu ampliar de 30 para 60 dias o prazo de validade de um produto, que nasceu na americana JeBlue, fundada por ele há 10 anos. Por R$ 899, o passageiro pode viajar em dois meses quantas vezes quiser entre os 17 destinos atendidos pela Azul a partir de Campinas, a cidades como Rio e Salvador.

"Eu falei ontem (terça-feira) na nossa reunião: o que aconteceria se a gente colocasse esse preço para 60 dias?", contou Neeleman. Em sua primeira versão, em outubro, o "passaporte" custava R$ 499 e permitia viagens por um mês. Em poucos dias, a cota total do produto, de 3 mil unidades, foi vendida.

O executivo nasceu no Brasil em 16 de outubro de 1959, quando seu pai era correspondente de uma agência de notícias em São Paulo. Voltou aos Estados Unidos com cinco anos de idade. Retornou ao Brasil, 13 anos depois, para ser missionário mórmon. Agora, Neeleman voa toda semana entre São Paulo e Connecticut, onde mora com esposa e 9 filhos.

Na sede da companhia, em Alphaville, região metropolitana de São Paulo, Neeleman disse ontem ao Valor que a Azul está preparada para uma nova guerra tarifária em 2010 e que "não precisa de dinheiro". Disse que a Azul vai lucrar em 2010 e que terá o equivalente a mais de 25% da receita no caixa.

O executivo disse que recentemente investiu US$ 15 milhões na compra de um simulador de voo dos modelos Embraer 190 e 195, que fazem parte da frota da companhia. A meta é comprar o segundo equipamento quando a Azul tiver 40 aviões. Ontem, a empresa recebeu a 15ª aeronave. Até o fim de 2010 serão 21 unidades, num investimento de US$ 250 milhões. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Valor: A aviação foi marcada no ano passado por uma guerra tarifária, que reduziu a lucratividade das empresas. Como será 2010?

David Neeleman: Nós temos uma maneira de fazer nossas tarifas que a gente pode ganhar bastante lucro e encher nossos aviões. É a nossa maneira de fazer a segmentação para criar uma tarifa para a pessoa que pode comprar com mais antecedência. O que aconteceu durante essa guerra tarifária é que a segmentação desapareceu. Foi a coisa mais incrível que eu já vi, em 30 anos de aviação, o que TAM e Gol fizeram. Elas realmente sofreram bastante por causa disso.

Valor: Teremos nova guerra tarifária em 2010?

Neeleman: Sim! E a gente está preparado para isso. Agora estamos tendo lucro. Estamos felizes com isso. Mas se eles querem fazer [guerra tarifária], o prejuízo que eles vão sofrer com isso será muito maior que o nosso, pois são muito maiores que a gente. Espero que eles tenham aprendido alguma coisa com o que aconteceu durante esse tempo.

Valor: Quanto a Azul tem em caixa?

Neeleman: Tem bastante. Uma coisa muito boa para nós é que somos privados e temos o capital fechado. Então, não temos que dizer nada sobre o nosso resultado.

Valor: E como esse dinheiro será usado?

Neeleman: Para nos preparar para a guerra tarifária e preservar nossa posição no mercado. Se você é uma empresa de aviação, tem que ter pelo menos 25% da receita do ano no caixa. Nós teremos muito mais do que isso este ano.

Valor: Desde quando a Azul tem lucro?

Neeleman: A Azul não teve lucro no primeiro ano, mas temos previsto, se tudo acontecer como está acontecendo agora, que vamos ter lucro este ano.

Valor: O senhor falou em preservar posição de mercado. Isso pode significar aquisições?

Neeleman: Nunca falo nunca porque se eu falo nunca você pode dizer que sou mentiroso. Mas o nosso plano é crescer com o nosso produto, com as nossas aeronaves.

Valor: A Webjet poderia ser um alvo?

Neeleman: Acho que não. Tem reportagem dizendo que eles têm dívida de R$ 200 milhões. Não queremos essa dívida, não seria interessante para nós. Nunca digo nunca, mas acho difícil.

Valor: A Azul vai entrar na corrida pela classe C?

Neeleman: A gente vai entrar, mas uma coisa que vai ser bem diferente é que vai ser bem fácil e a gente não vai cobrar juros de 6% por mês.

Valor: Vai ser uma parceria com bancos?

Neeleman: Podemos fazer internamente, podemos fazer com bancos. Estamos estudando. Estou dando bronca no pessoal para fazer logo. Espero que daqui a 30 dias a gente lance alguma coisa.

Valor: E como será o produto, pode ter 36 parcelas ou mais?

Neeleman: Pode ser, mas a nossa tarifa média é de R$ 200 aí você vai pagar R$ 10 por mês, isso não faz sentido. Quando o responsável pelo crédito é a gente, talvez o passageiro possa pagar metade antes de viajar e o resto em 90 dias.

Valor: Recentemente o fundo TPG comprou uma fatia na Azul. Como foi a negociação?

Neeleman: Quando o TPG comprou, nossos acionistas tinham o direito de preferência. Mas eu pedi: deixa a TPG comprar a parte que eles querem porque eu os quero como acionistas.

Valor: Qual foi o investimento?

Neeleman: Eles compraram uns US$ 30 milhões, mas queriam comprar mais.

Valor: Há negociações com outros investidores?

Neeleman: Não precisamos mais. Já temos bastante dinheiro, estamos gerando caixa. Temos mais margem do que os concorrentes, considerando-se o nosso tamanho.

Valor: A Azul pode voar ao exterior?

Neeleman: Os aviões da Embraer são muito bons para operar voos na América do Sul. A gente pode fazer frequências a cidades que não voamos hoje. Mas tudo o que temos para fazer no Brasil tem prioridade sobre as coisas que a gente faria fora do país.

Valor: Em quanto tempo a empresa pode voar para a América do Sul?

Neeleman: Em três ou cinco anos. Talvez um 'voozinho' para Punta del Este durante uns três meses do ano.

Valor: Planos de lançar ações em bolsa?

Neeleman: Nós não precisamos de dinheiro. Quando se está na bolsa as coisas são muito mais complicadas.

Fonte: Alberto Komatsu (Valor Online) via Fórum Contato Radar

Eurocopter quer desenvolver helicóptero com motor movido a diesel

A Eurocoper anunciou esta semana durante a Heli-Expo – feira realizada entre os dias 20 e 23 deste mês em Houston, nos EUA – que pretende desenvolver um helicóptero que utilize motor a pistão movido a diesel, informou o site Wired.com.

Segundo a maior fabricante mundial do mercado de asas rotativas, a intenção seria substituir os motores a turbina dos helicópteros leves que fabrica.

Os pontos que pesariam a favor de tal motor, comparado com os atuais a turbina (todos os helicóteros por ela fabricados utilizam este tipo de motor) seriam o desempenho em maiores altitudes e, principalmente, a redução no consumo de combustível que poderia chegar a 40%.

A Eurocopter ressaltou ainda que os motores a diesel, que se destacaram na indústria automotiva européia nas últimas décadas, atingiram um grau de evolução que torna possível a transferência da tecnologia para os helicópteros nos dias atuais.

Entretanto, um ponto que ainda precisa ser trabalhado é a relação peso/potência, que mesmo no caso dos motores de alto desempenho usados em competições automotivas (os mais leves e potentes que existem) ainda não se enquadra nos padrões exigidos pela aviação.

Mas este parece ser um detalhe menor, e a Eurocopter informou que apesar de ainda não ter estipulado um tipo específico de motor a diesel para ser utilizado já vem mantendo conversas com diversos fabricantes, inclusive da indústria automotiva devido à sua larga experiência.

A intenção é desenvolver um motor equipado com turbocharger (para melhorar a performance em maiores altitudes) que possa no futuro ser adaptado em um de seus helicópteros para teste.

Fonte: Portal CR

Música no Aeroporto

Projeto pretende disseminar a música instrumental brasileira no saguão de Congonhas

Às sextas-feiras, o aeroporto de Congonhas é palco do projeto cultural Música no Aeroporto, que pretende disseminar um pouco da música brasileira instrumental às pessoas que circulam nos saguões do aeroporto.

O projeto termina em 21 de maio, e ao total irá fazer 34 apresentações, sendo duas semanais, em dois horários: das 7h às 8h e 18h às 19h.

Entre outros nomes que mostram seu talento, estão o do Grupo Zarabatana (foto), Coração Quilátera, Dabus Brothers, Saxomania, etc.

Fonte: Guia da Semana - Foto: Grupo Zarabatana/Myspace

Recife fica sem voo direto para São Paulo

A Webjet Linhas Aéreas acrescentará 16 novas frequências à sua malha aérea a partir de 1º de março. As cidades de Brasília, São Paulo e Belo Horizonte serão contempladas com a mudança, que fará dez voos desse montante serem diários. Ganham eles, perde o Nordeste, em específico o Recife. É que com a reformulação, a companhia fecha a conexão direta que a capital pernambucana tinha com São Paulo. Agora, ir à cidade da garoa só com escala em Salvador ou Brasília, nas quais os recifenses continuam podendo desembarcar sem paradas.

O último voo do trecho parte às 18h30 da capital paulista com destino ao Recife. Segundo a assessoria de comunicaçao da empresa, o corte não é definitivo, e ocorreu devido ao momento de baixa temporada do turismo de lazer (forte da companhia pertencente ao grupo CVC), e da alta do turismo de negócios. Esse último, curiosamente, bastante em alta no Estado.

No entanto, a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) não encara o fato como um descrédito à capacidade do Estado no segmento do turismo de negócios. “Temos que respeitar a estratégia de cada empresa. A da Webjet, nesse momento, é descentralizar os pontos para concentrar esforços no hub de Brasília e nas cidades que considerem mais fortes para eles. Enquanto uma sai, outra entra”, afirma o presidente da Empetur, Gilberto Pimentel, citando a abertura do voo Recife-Ribeirão Preto, da Passaredo, programado para operar a partir do dia 29 de março.

“Agora é trabalhar uma campanha mais agressiva no estado de São Paulo que, sem dúvidas, é um mercado importante para nós”, conclui Pimentel. Apesar do fechamento da conexão direta entre as capitais, a Webjet aproxima mais o Recife a Porto Alegre. Agora, os voos partindo daqui com direção à capital gaúcha só farão uma escala em Brasília. Antes, era preciso parar também em São Paulo.

A reformulação na malha aérea acontece depois de pouco mais de uma semana do afastamento de Wagner Ferreira, antigo presidente da Webjet e responsável pelo rosto e corpo da empresa que, neste mês, ultrapassou a marca de cinco milhões de passageiros.

Fonte: Jornal do Commercio

China pede cautela aos EUA em relação à venda de armas a Taiwan

A China pediu aos Estados Unidos para falarem e agirem com cautela a respeito da venda de armas a Taiwan, em uma tentativa de evitar um "maior dano" nas relações entre Pequim e Washington, informou a agência oficial de notícias "Xinhua".

As declarações foram resposta a um relatório de inteligência militar americano que afirma que as Forças Aéreas da ilha não estão equipadas para resistir a um eventual ataque chinês.

Segundo a imprensa local, os especialistas militares chineses consideram que o fato de os EUA minimizarem a capacidade de combate aéreo de Taipé é uma fachada para a venda de armas à ilha.

"Qualquer outra venda de armas, especialmente se os EUA vender aviões de combate F-16 a Taiwan, aumentará as já tensas relações com a China", disse Tan Kaijia, professor da Universidade de Defesa Nacional do Exército de Libertação Popular da China.

Na terça-feira passada, o primeiro-ministro taiuanês, Wu Deem-yih assegurou que Taipé "não abandona seu pedido de 66 aviões de combate F-16" e acrescentou: "não retrocederemos até que a venda seja aprovada".

Por outro lado, um porta-voz militar chinês ressaltou nesta quinta que a posição de Pequim de suspender seus intercâmbios militares com os EUA em resposta ao plano de Washington de vender armas a Taiwan "não mudou".

A China decidiu no mês passado suspender os intercâmbios militares com Washington depois que o Governo dos EUA notificou perante o Congresso que planejava vender a Taiwan equipamentos bélicos avaliados em US$ 6,4 bilhões, mas não incluía os aviões F-16 pedidos pela ilha.

Após o anúncio de venda de armas por Washington a Taipé, os líderes chineses consideram que o Governo americano rompeu sua promessa.

Em Taiwan, o anúncio foi interpretado como uma reafirmação do compromisso dos EUA com a defesa da ilha, alinhado com a Ata de Relações de Taiwan de 1979, contra o poderio militar chinês.

Taipé é um dos maiores motivos de conflito entre EUA e China, já que Pequim considera a ilha como parte de seu território (apesar de ela estar autogovernada desde 1949) e exige que Washington pare de fornecer apoio militar.

O encontro recente do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com o Dalai Lama; o conflito da censura do Google na China; os direitos humanos e a valorização do iuane são outros dos assuntos que dificultam as relações bilaterais.

Fonte: EFE via EPA

Senadores dos EUA cobram destinação final para a Nasa

Adminstrador disse que destino de astronautas é Marte, mas apenas dentro de mais de uma década

Senadores dos Estados Unidos estão dizendo ao chefe da Nasa que a agência espacial precisa de uma meta e de um destino.

No início do mês, a casa Branca cancelou o plano da administração anterior de levar astronautas de volta à Lua. Os ônibus espaciais deixarão de voar em breve.

O administrador Charles Bolden disse que sua agência tem uma meta final: Marte. Mas afirmou que ela está a mais de uma década no futuro, e que a Nasa precisa atualizar suas tecnologias antes que astronautas possam chegar ao planeta vermelho.

Bolden disse que, no caminho para Marte, os astronautas provavelmente irão primeiro à Lua, a asteroides e a outros destinos, mas sem uma ordem predefinida.

Três senadores e um ex-astronauta disseram que, sem uma meta específica, a Nasa não irá a lugar nenhum, desperdiçando tempo e dinheiro.

Leia também: Nova diretriz deixa Nasa sem destino na exploração do espaço

Fonte: Associated Press via Estadão

Nasa já prepara ônibus espacial Endeavour para sua última missão

Nave voltou segunda-feira de madrugada de seu 24º voo.

Discovery parte para ISS em abril; Endeavour se despede em julho.


Sem descanso - Endeavour foi posicionada no Orbiter Processing Facility-2 para manutenção e preparativos para sua última missão, em julho - Foto: Kim Shiflett/Nasa

O ônibus espacial Endeavour já está no hangar sendo preparado para sua última viagem, em 29 de julho. A nave, que retornou da estação espacial internacional (ISS) na segunda-feira (21) de madrugada, instalou um novo módulo, o Tranquility, e um mirante de observação panorâmica. Agora, está cercada de andaimes no Orbiter Processing Facility-2 do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. O trabalho da derradeira viagem será levar o Express Logistics Carrier 3, um espectrômetro e uma série de peças sobressalentes, como antenas, um tanque e escudos contra micrometeoritos.

Antes do lançamento de 29 de julho, a Discovery faz sua penúltima jornada, em 5 de abril, e a Atlantis se despede em maio.

A último missão da frota será em setembro, da Discovery. Depois disso, a “ponte aérea” tripulada para a ISS vai depender das naves russas Soyuz.

Soyuz se aproxima da estação espacial internacional, nas vésperas do Natal de 2009 - Foto: Nasa

Nave Soyuz acoplada à ISS - Foto: Nasa

O envio de equipamentos (sem astronautas a bordo) também será feito com cargueiros europeus e japoneses.

Fonte: G1

Distribuição de slots do aeroporto de Congonhas tem julgamento previsto para hoje

Os ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) devem definir, nesta quinta-feira, dia 25, se a distribuição pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) dos slots (espaços no aeroporto usado pelas companhias aéreas para estacionar/parquear aviões) do Aeroporto de Congonhas (SP) contará ou não com os espaços da Pantanal Linhas Aéreas S.A.

A ANAC remarcou para o dia 1º de março, às 14h, em Brasília, a sessão pública para distribuição dos 355 slots (horários de pouso e decolagem) que não estão sendo utilizados naquele aeroporto. A expectativa da agência reguladora é incluir na redistribuição os 61 slots que a Pantanal operava em Congonhas e que são de interesse direto da TAM, em processo de aquisição da companhia, A sessão estava agendada para 10 de fevereiro, depois do adiamento da distribuição marcada, inicialmente, para 1º de fevereiro.

A discussão no STJ

Em dezembro passado, o presidente do STJ, ministro Cesar Rocha, garantiu à ANAC realizar a distribuição, suspendendo decisão da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais. Aquela decisão permitia a realização de leilão judicial para alienação da Unidade Produtiva Isolada (IPI) da Pantanal, cujo plano de recuperação judicial prevê a integração dos slots como bens incorpóreos da empresa.

A distribuição estava programada para dia 1º de fevereiro, mas foi adiada após o ministro, em razão do recurso da empresa - um agravo regimental - ter determinado que a agência reguladora se abstivesse de distribuir os slots da Pantanal.

De um lado, a ANAC alega lesão à ordem e à economia públicas, pois a alienação da UPI interfere na competência legal da ANAC. Por sua vez, para a Pantanal, é a pretensão da ANAC que interfere na competência legal do juízo da recuperação judicial. Segundo a empresa, o direito dos usuários do aeroporto de Congonhas ficará mais bem preservado com a alienação à TAM, e, não, o contrário. Para ela, não há subaproveitamento dos espaços para pousos e decolagens nem risco de aumento do preço de passagens.

No agravo regimental, a Pantanal apresentou novos fatos, como a venda da integralidade das ações da Pantanal Linhas Aéreas S.A. para a TAM, afastando "de vez qualquer risco de danos à organização do aeroporto e lesão à ordem e economia públicas, além de se manterem íntegros os direitos dos usuários do transporte aéreo, até mesmo com a intenção, já oficialmente manifestada à ANAC, de que os slots sub judice - designados pela Agência Reguladora como ociosos - voltassem a ser imediatamente utilizados pela companhia aérea.

A Pantanal requereu ao STJ a reforma da decisão para que a ANAC se abstivesse de distribuir única e exclusivamente os slots da Pantanal que se encontram albergados em seu processo de recuperação judicial, mantida a distribuição prevista dos demais slots.

O presidente do STJ atendeu ao pedido da empresa aérea. Requereu à ANAC que se manifestasse acerca da questão e que, se abstivesse de distribuir os slots atinentes à Pantanal Linhas Aéreas S.A. no certame de distribuição que estava marcado para o dia 1º de fevereiro de 2010.

A agência reguladora prestou as informações solicitadas pelo tribunal no último dia dia 8. Dois dias depois, a ANAC também interpôs agravo regimental, dessa vez contestando a decisão benéfica à Pantanal. O ministro Cesar Asfor Rocha vai levar seu voto em ambos os recursos a julgamento na sessão da Corte Especial do próximo dia 25.

Na expectativa da decisão do STJ acerca do direito da ANAC de incluir na redistribuição 61 slots que a Pantanal operava em Congonhas e que são de interesse direto da TAM, em processo de aquisição da companhia, a agência remarcou para o dia 1º de março, às 14h, em Brasília, a sessão pública para distribuição dos 355 slots (horários de pouso e decolagem) que não estão sendo utilizados no Aeroporto de Congonhas.

Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa - STJ via Midiacon News

Greve de controladores volta a causar cancelamentos de voos na França

O terceiro dia de greve dos controladores de voo franceses, convocada até as 0h de sábado pelo horário local (20h de sexta de Brasília) causou o mesmo nível de cancelamentos de voos registrados nos dois dias anteriores, indicou a Direção Geral da Aviação Civil (DGAC).

Metade dos voos programados para o aeroporto de Orly e um quarto dos de Charles de Gaulle, os dois aeroportos que atendem a capital francesa, tiveram que ser suspensos, afirmou a DGAC em comunicado.

No resto do país, como ocorreu desde terça-feira, a atividade aérea volta a depender do volume das anulações de conexões com Paris.

Os quatro sindicatos organizadores da greve decidiram quarta à noite manter o protesto, após terem realizado uma reunião à tarde com o Governo, pois consideraram que não receberam garantias suficientes, principalmente sobre a manutenção de seus estatutos de funcionários públicos.

As centrais sindicais temem pelas consequências do projeto da DGAC para fundir o controle aéreo de seis países da Europa central: França, Alemanha, Suíça, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O projeto tem previsão de entrada em vigor em 2012.

Fonte: EFE via EPA

Itália começa a testar scanners corporais daqui a uma semana

Os passageiros que embarcarem para os Estados Unidos dos aeroportos italianos de Malpensa, a poucos quilômetro de Milão, e Fiumicino, em Roma, terão que passar por scanners corporais a partir da próxima quinta-feira, confirmaram hoje à Agência Efe fontes da Agência Nacional de Aviação Civil.

Os aparelhos, já instalados em outros aeroportos europeus, serão usados em caráter experimental por até seis semanas (Roma).

Concluída a fase de testes, a utilização dos scanners talvez seja estendida a outros 15 aeroportos internacionais de grande movimento a partir de junho.

Tanto em Malpensa como em Fiumicino, serão usados scanners de ondas eletromagnéticas milimétricas, inócuos à saúde dos passageiros, e não aparelhos que funcionam à base de raios X, afirmou o presidente da Agência de Aviação Civil, Vito Riggio.

Para garantir a privacidade dos passageiros, o rosto dos viajantes será escurecido na imagem feita pelo dispositivo. Imediatamente após o controle, todos os registros serão apagados.

Polêmicos, já que constrangeriam os passageiros, os scanners já foram instalados em vários países europeus, como Holanda, Inglaterra e França.

Fonte: EFE via G1 - Foto: AFP

Compra da Pantanal pela TAM ainda não tem aval da Anac

Agência informou que ainda analisa a operação

A compra da Pantanal Linhas Aéreas pela TAM ainda não está aprovada pelo órgão regulamentador. A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), responsável pela autorização da operação, informou que a compra ainda está sob análise e não há data definida para aval final.

A compra da Pantanal pela TAM foi anunciada no final do ano passado, em negócio de R$ 13 milhões. Pantanal estava prestes a ir à leilão e, caso não houvesse interessados, poderia decretar a falência.

TAM adquiriu a totalidade das ações da concorrente e atua com controladora da Pantanal, que segue normalmente o processo de recuperação judicial que vem enfrentando desde o início de 2009.

Segundo informações divulgadas à época do negócio – a TAM não fala sobre a Pantanal até que a compra esteja efetuada oficialmente – Pantanal continua operando em Marília com o mesmo nome e quadro de funcionários até que sua recuperação judicial esteja concluída.

Diário tentou contato com o advogado responsável pela recuperação da Pantanal, Thomas Müller, mas ele não foi localizado até o fechamento desta edição.

Fonte: Jornal Diário